Jogo

[Mr. Crowley]

quantas esquisitices... abaixa tudo!

The Beatles - Back In The U.S.S.R.

[Hugo]

Comun*smo.

[Azathoth]

Abaixa.



Fullmoon - United Aryan Evil

[user f.k.a. Cabeção]

Aumenta. Nunca ouvi isso aí, mas pelo menos o nome da banda não é o de um marechal-de-campo nazista, nem se refere a alguma prática pervertida com cadáveres, logo, pode significar que você vem progredindo.






Sinfonia no. 9 em Ré menor Op.125

some of the old Ludwig van...

[user f.k.a. Cabeção]

Só agora consegui ver a foto. É, a bandeira parece contradizer o que eu havia dito...


Se bem que o nome do disco parece indicar que eles seriam contra. Ou talvez não...

[Azathoth]

Aumenta. Irei também ouvir um pouco do good ol' Beethoven.



Ludwig Van Beethoven - Symphony No.3 - Von Karajan - Preussische Staatskapelle

[Hugo]

Se bem que o nome do disco parece indicar que eles seriam contra. Ou talvez não...

Não mesmo. A banda é nazi.

http://www.metal-archives.com/band.php?id=4803

[Azathoth]

Se bem que o nome do disco parece indicar que eles seriam contra. Ou talvez não...

É, infelizmente uma jóia chamada United Aryan Evil que conta com a participação de músicos de tendências políticas extremistas de conjuntos como Graveland e Thor's Hammer, exclamando um símbolo de movimentos supremacistas brancos na capa e com uma faixa introdutória intitulada Aryans Ride Over Falling Israel defende ideologias deveras questionáveis.

[user f.k.a. Cabeção]

Você não acha estranho que bandas que se intitulam nacionalistas, que resgatam elementos culturais ancestrais (como o paganismo nórdico e germânico), e que falam tão mal do sionismo, usem para veicular suas mensagens uma língua que nem é deles, uma língua dos inimigos sionistas da Inglaterra e dos EUA?

Dizer que é para abranger um mercado maior não faz muito sentido, primeiro porque aparentemente essas bandas não tem intenção de serem populares, segundo porque isso é capitalismo, e capitalismo é coisa de sionista, terceiro, porque em inglês ou islandês, ninguém entende o que eles cantam mesmo. Estranha concessão, não?

[Hugo]

O Victor questionou algo interessante...

[Azathoth]

Você não acha estranho que bandas que se intitulam nacionalistas, que resgatam elementos culturais ancestrais (como o paganismo nórdico e germânico), e que falam tão mal do sionismo, usem para veicular suas mensagens uma língua que nem é deles, uma língua dos inimigos sionistas da Inglaterra e dos EUA?

Dizer que é para abranger um mercado maior não faz muito sentido, primeiro porque aparentemente essas bandas não tem intenção de serem populares, segundo porque isso é capitalismo, e capitalismo é coisa de sionista, terceiro, porque em inglês ou islandês, ninguém entende o que eles cantam mesmo. Estranha concessão, não?

É interessante essa concessão, mas eu acho que é fundamentalmente explicada por razões históricas, o mero fato da "second wave" de black metal ter majoritariamente escrito letras em inglês, então é algo que se carregaria por inércia.

Outro possível motivo é que muitos desses artistas possuem afiliações com movimentos supremacistas organizados ao redor do mundo, e o inglês é a língua universal para comunicar a mensagem.

Existe uma outra possível razão mas que é meio anedótica, a de que o inglês de alguma forma levaria alguma vantagem ou facilidade na composição de letras para música popular por conta de particularidades próprias, mas não sei até que ponto isso consta.

Entretanto, nota-se que em artistas interessados em bravejar nacionalismo, herança cultural ou orgulho étnico, a tendência em se utilizar a língua local é bem maior. Graveland re-gravou um álbum inteiramente em polonês, Temnozor compõe exclusivamente em russo e o próprio Burzum possui letras em norueguês e alemão, para dar alguns exemplos mais conhecidos.

Eu acho que uma concessão ainda mais oportuna é questionar qual a razão de existirem tantos artistas nazistas dos países eslavos idolatrando a imagem terceiro reich quando o mesmo considerava os eslavos sub-humanos.

[user f.k.a. Cabeção]

Existe uma outra possível razão mas que é meio anedótica, a de que o inglês de alguma forma levaria alguma vantagem ou facilidade na composição de letras para música popular por conta de particularidades próprias, mas não sei até que ponto isso consta.

Será que essas potenciais facilidades compensariam o fato de se estar compondo numa língua estrangeira? Creio que não, embora possa estar enganado.

Imagino que talvez seja em função da música heavy metal, por questões tradicionais, estar bastante atrelada ao idioma inglês. Não sou um profundo conhecedor do gênero, até por não apreciar mais do que algumas bandas precursoras, mas já ouvi algumas bandas cantando em castelhano e português, e definitivamente muito se perde em termos de sonoridade. Mas acredito que o efeito seja menor em relação ao alemão e (provavelmente) também em relação a línguas nórdicas e eslavas.

[user f.k.a. Cabeção]

Eu acho que uma concessão ainda mais oportuna é questionar qual a razão de existirem tantos artistas nazistas dos países eslavos idolatrando a imagem terceiro reich quando o mesmo considerava os eslavos sub-humanos.

Podem ser os "arianos" locais.

Mas, se o próprio arianismo original tinha suas contradições latentes, porque não sua versão revisitada metaleira.

[Mr. Crowley]

chega de blá blá blá

Yardbirds - A Certain Girl

[Nospheratu]

Mantém.

Metallica - S&M

[Azathoth]

Será que essas potenciais facilidades compensariam o fato de se estar compondo numa língua estrangeira? Creio que não, embora possa estar enganado.

Eu também não sei, é que já ouvi várias vezes que compor em inglês seria mais fácil por conta do vocabulário, métrica das sentenças ou algo do gênero, mas não tenho certeza disso. Pode simplesmente ser cômodo.

Imagino que talvez seja em função da música heavy metal, por questões tradicionais, estar bastante atrelada ao idioma inglês.

Também acho o mais provável, que seja inércia histórica. Que mesmo assim é rompida por movimentos mais isolados como o black metal francês de meados dos anos 90 ou o eslavo que exalta grande identidade nacional.

Não sou um profundo conhecedor do gênero, até por não apreciar mais do que algumas bandas precursoras, mas já ouvi algumas bandas cantando em castelhano e português, e definitivamente muito se perde em termos de sonoridade. Mas acredito que o efeito seja menor em relação ao alemão e (provavelmente) também em relação a línguas nórdicas e eslavas.

No black metal especificamente, por normalmente não se cantar de forma tradicional e alguns dos temas mais reverenciados serem as virtudes do guerreiro e a oposição por meio de combate, a adoção de línguas nórdicas e eslavas tornam o interlocutor ainda mais barbárico e autêntico.

[Azathoth]

Podem ser os "arianos" locais.

Mas, se o próprio arianismo original tinha suas contradições latentes, porque não sua versão revisitada metaleira.

Movimentos nacional socialistas em tese podem aparecer em qualquer nação em nome de qualquer grupo étnico, a grande incoerência de bandas ucranianas e russas é sua reverência à símbolos do partido nazista e à figura de Adolf Hitler, um regime que há seis décadas causou muito estrago aos seus países e antepassados, taxados de sub-humanos.

Atualmente pelo que eu saiba nenhum movimento "white power" faz mais a associação "ariano=germânico" e procura extender ariano a indo-europeu, os "arya" ou "nobres" originais. Apesar deles serem obcecados com antropologia comparada, eles ficam encurralados ao tentar chamar populações que hoje vivem na Turquia e Índia por exemplo, e que são inegavelmente indo-européias, de "arianas".

É uma ideologia que do proto-nazismo ao neonazismo carrega os mesmos problemas conceituais, como você acusou.

[user f.k.a. Cabeção]

Aumenta o Yardbirds, abaixa o Metallica.

Richard Wagner - Parcival - Ato 1 - Recht so! - Habt Dank! -Ein Wenig Rast

[user f.k.a. Cabeção]

No black metal especificamente, por normalmente não se cantar de forma tradicional e alguns dos temas mais reverenciados serem as virtudes do guerreiro e a oposição por meio de combate, a adoção de línguas nórdicas e eslavas tornam o interlocutor ainda mais barbárico e autêntico.

Autenticidade questionável, pois apesar de não ser perito na História e cultura escandinava, imagino que um viking muito provavelmente detestaria todas essas músicas atuais que se baseariam vagamente na sua cultura.

[rapha...]

Aumenta o Vagner.

[user f.k.a. Cabeção]

Isso não é hora para essas músicas.

Tirei a ópera chata do Wagner, coloquei 1812 Overture do Tchaikovsky

[Samael]

Só agora consegui ver a foto. É, a bandeira parece contradizer o que eu havia dito...


Se bem que o nome do disco parece indicar que eles seriam contra. Ou talvez não...

Ah, Vitor, vcoê desconhece a "filosofia da força" na qual se baseiam metade das bandas nazis.

O argumento não é mais "somos as vítimas da História", mas sim "o uso da força pode legitimar qualquer coisa".

[rapha...]

Aumenta o De Facto.





Vai tocar no Tim Festival deste ano.

[Samael]

Bastidores aqui.

[Storydor]

Tirei a ópera chata do Wagner, coloquei 1812 Overture do Tchaikovsky

Ótima música!!