Eu só vi um pedacinho onde ele cita Sagan sobre a possibilidade de vida extra-terrestre (uma vez que ele não poderia dar sua própria opnião, pois não era especialista da área (?)).
Alguém tem o link?
Entrevista com cosmólogo no Roda Viva.
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Entrevista com cosmólogo no Roda Viva.
"Da sempre conduco una attività ininterrotta di lavoro, se qualche volta mi succede di guardare in faccia qualche bella ragazza... meglio essere appassionati di belle ragazze che gay" by: Silvio Berlusconi
Encontrei um texto dele na net onde pode-se ver um pouco do seu pensamento.
Fonte
Mário Novello*
A prática científica persiste e se consolida, ao passar de geração a geração, através da experiência pessoal, graças ao contato com os grandes mestres.
No início de minha carreira tive a oportunidade de ser orientado por grandes cientistas (Jayme Tiomno, José Leite Lopes) e trabalhar em estreito contato com outros (Cesar Lattes, Mário Schoemberg, Colber de Oliveira, Carlos Márcio do Amaral..). Eles me levaram a concluir que o jovem cientista não deve se guiar por modismos que a comunidade científica – como qualquer outro grupo social – produz, incentiva e prestigia.
Embora seja uma atividade coletiva e abrangente, podendo envolver dezenas de cientistas em uma só experiência, a prática científica deve ser vivida individualmente. A pesquisa científica parte de um monólogo para transformar-se em um diálogo que deve ser feito, única e exclusivamente, com a Natureza.
Quando Tiomno reconheceu, nos anos 50, a importância dos esquemas de violação de simetria para compreender processos de interação responsáveis pela desintegração da matéria; quando Lattes exibiu os traços do méson Pi, dando uma nova orientação à Física dos constituintes elementares da matéria; - e outros inúmeros exemplos poderiam ser citados - eles não estavam ouvindo seus pares, não estavam dialogando com eles, mas sim com a natureza.
Se isso não lhes deu a honraria ( que alguns acreditam estar ligada à concessão de prêmios, como o Nobel) lhes trouxe algo que ninguém, nenhuma instituição poderia ter-lhes dado: a experiência encantadora de ter tido um momento mágico, face a face com as propriedades íntimas do universo que eles ajudaram a criar.
A pesquisa científica, entendida assim como este diálogo, é uma atividade lúdica. Como se, ao construirmos suas leis, estivéssemos inventando as regras do jogo que jogamos com a natureza.
E o que dizer da atividade a que me dediquei nestes últimos 30 anos, a Cosmologia? De um modo simples ela pode ser caracterizada como a ciência da Totalidade, pois estuda tudo que existe: matéria, energia, espaço e tempo.
Nos anos 70, quando voltei ao Brasil depois de ter defendido minha tese de doutorado na Universidade de Genève (Suíça), a Cosmologia era uma atividade inexistente, não havia pesquisa sistemática nesta área em nosso país. Ademais, a comunidade científica nacional produzira a ilusão de que ela não deveria fazer parte integrante e completa da atividade normal da ciência. Fazer pesquisa em Cosmologia, àquela época, era considerado pela imensa maioria dos físicos brasileiros como atividade colateral, limítrofe e sem futuro. Para mostrar um argumento capaz de sustentar esta opinião dizia-se da dificuldade na caracterização do próprio objeto de estudo da Cosmologia.
Argumentava-se que o universo, não pode ser matéria de observação – isto é, que é impossível experimentar um processo que tenha característica global, que seja esta totalidade. Todo procedimento científico, dizia-se, é finito: experimenta-se somente processos localizados no espaço e no tempo. Essa é uma limitação imposta pela própria condição humana. Observamos e experimentamos, seja em laboratórios terrestres ou no espaço, processos limitados no espaço e no tempo. Assim, como poderíamos fazer desta atividade – a Cosmologia – uma ciência convencional, se nem mesmo seu objeto de trabalho pode ser experimentado?
Curiosamente, experiências realizadas em 1929 e 1964 haviam já revelado e confirmado que o universo é um processo em expansão. Aquelas observações feitas por Hubble, Penzias e Wilson, haviam posto em evidência propriedades globais do universo. Não mediram quantidades associadas a processos localizados, mas sim traziam informações desta totalidade que chamamos universo.
Entretanto, durante longo tempo, e por razões que não importam aqui, não se identificou estas maravilhosas experiências da Cosmologia, com a atividade convencional da ciência, a saber: teoria e observação, formulação de hipóteses, desenvolvimento formal e uma vez mais o testemunho da observação.
Foram tempos difíceis para a prática da Cosmologia, posto que ela era associada a processos especulativos. Hoje, passados mais de vinte anos, aquelas restrições à Cosmologia foram totalmente ultrapassadas. Mais ainda: ela passou a ter, na comunidade científica, uma importância que nem o mais otimista de nós poderia imaginar. Não somente graças aos resultados obtidos em descobertas teóricas e observacionais, mas reconhece-se hoje que uma verdadeira invasão por parte de um pensamento global se impôs a todas as grandes áreas da Física.
Mesmo atividades como a física das partículas elementares associada aos grandes laboratórios terrestres, tratam aspectos cosmológicos em seu cotidiano. Mais: vão até mesmo procurar no universo, em suas propriedades globais, as mais profundas razões na tentativa de compreender suas observações, suas questões básicas, tal como, por exemplo, a razão pela qual, em nosso mundo, não há uma completa simetria entre a matéria e a anti-matéria, isto é, por que vivemos em um universo no qual a quantidade de matéria é sensivelmente maior do que a de anti-matéria. Assim como estas, inúmeras outras questões estão sendo re-examinadas à luz de conceitos não locais, dependentes das propriedades globais do universo.
Eu gostaria agora de voltar à questão do modismo de que falei acima para comentar uma dificuldade que tive de ultrapassar em minha carreira. Durante os anos 70 e 80, por razões que comentei em meus livros Cosmos e Contexto e O Círculo do tempo, a identificação do Big Bang com o começo do mundo, havia tomado conta da mídia nacional e internacional. Ela representava a ideologia associada à caracterização da existência de uma fase extremamente condensada do universo que ocorreu há alguns bilhões de anos.
Essa situação era extremamente desagradável posto que, como não podemos extrair informação da singularidade inicial do Big Bang, não poderíamos construir uma história racional completa do universo. Assim, o universo se constituiria em uma totalidade irracional. Felizmente, havia argumentos formais sólidos a sustentar que essa identificação era precipitada.
Pondo-me então contra esta posição majoritária à época, eu, meus alunos e colaboradores analisamos através de uma seqüência grande de artigos publicados em revistas científicas internacionais essa questão.
Em 1983 fui entrevistado por Gardênia Garcia do Jornal do Brasil sobre a situação na cosmologia referente ao Big Bang. O título da reportagem – O universo é eterno – sintetiza perfeitamente bem minha posição. Havíamos examinado modelos teóricos que sustentavam a idéia de que seria possível construir, entender e explicar cenários onde aquele momento de condensação máxima do universo teria sido conseqüência de processos anteriores. Sofri então diversos tipos de pressão da comunidade para que abandonasse essa posição alternativa.
Hoje, passadas quase duas décadas vemos que aquela idéia – a proposta de que podemos analisar processos físicos que deram origem ao Big Bang - teve sucesso, é aceita por boa parte da comunidade internacional e é tratada com destaque em grandes conferências internacionais.
É agora chegado o momento de responder à pergunta: e o que restou daquele começo difícil? Daquelas lutas com meus colegas cientistas para que a Cosmologia fosse reconhecida como importante área científica?
Uma simples análise do grupo de cosmologia do CBPF, bem como suas ramificações em outros Institutos e Universidades, leva-nos a constatar que fomos bem sucedidos.
No website do grupo http://www.cosmologia.cbpf.br podemos acompanhar as realizações do grupo que criamos, seu reconhecimento internacional através dos trabalhos científicos e dos livros publicados, dos 25 anos que a Escola Brasileira de Cosmologia e Gravitação completou em 2002, colocando à disposição da comunidade nacional e internacional mais de 5000 páginas de cursos e seminários que realizamos, dados pelos mais competentes cosmólogos do mundo.
E, por fim, para encerrar este breve resumo desta caminhada como cientista, eu gostaria de lembrar um fato recente que me encheu de orgulho. No ano passado, 2002, meus antigos alunos e atuais colegas, meus antigos orientados - com os quais hoje aprecio e aprendo as maravilhosas descobertas que fazem - meus colaboradores e participantes das Escolas de Cosmologia, concederam-me um momento de intensa emoção ao reunirem-se no CBPF na data de meus 60 anos, no dia 24 de Agosto para, por dois dias seguidos, prestarem-me uma homenagem produzindo uma seqüência de seminários e de suas teorias sobre o universo.
Eles foram em seguida reunidos e publicados por uma editora científica francesa. O título que lhe deram não poderia ter sido melhor escolhido: Inquiring the Universe. Neste momento, com toda a alegria em meu coração, posso sem nenhuma hesitação afirmar que a atividade de cientista que escolhi tem sido uma maravilhosa experiência. Pode alguém esperar mais de uma profissão?
*Mario Novello - Pesquisador Titular e Coordenador do Grupo de Cosmologia e Gravitação do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF -MCT). Doutorou-se em 1972, em Física, pela Universidade de Genebra ( Suíça). (Artigo Especial para o C&T JOVEM/08/07/2003).
Fonte
Mário Novello*
A prática científica persiste e se consolida, ao passar de geração a geração, através da experiência pessoal, graças ao contato com os grandes mestres.
No início de minha carreira tive a oportunidade de ser orientado por grandes cientistas (Jayme Tiomno, José Leite Lopes) e trabalhar em estreito contato com outros (Cesar Lattes, Mário Schoemberg, Colber de Oliveira, Carlos Márcio do Amaral..). Eles me levaram a concluir que o jovem cientista não deve se guiar por modismos que a comunidade científica – como qualquer outro grupo social – produz, incentiva e prestigia.
Embora seja uma atividade coletiva e abrangente, podendo envolver dezenas de cientistas em uma só experiência, a prática científica deve ser vivida individualmente. A pesquisa científica parte de um monólogo para transformar-se em um diálogo que deve ser feito, única e exclusivamente, com a Natureza.
Quando Tiomno reconheceu, nos anos 50, a importância dos esquemas de violação de simetria para compreender processos de interação responsáveis pela desintegração da matéria; quando Lattes exibiu os traços do méson Pi, dando uma nova orientação à Física dos constituintes elementares da matéria; - e outros inúmeros exemplos poderiam ser citados - eles não estavam ouvindo seus pares, não estavam dialogando com eles, mas sim com a natureza.
Se isso não lhes deu a honraria ( que alguns acreditam estar ligada à concessão de prêmios, como o Nobel) lhes trouxe algo que ninguém, nenhuma instituição poderia ter-lhes dado: a experiência encantadora de ter tido um momento mágico, face a face com as propriedades íntimas do universo que eles ajudaram a criar.
A pesquisa científica, entendida assim como este diálogo, é uma atividade lúdica. Como se, ao construirmos suas leis, estivéssemos inventando as regras do jogo que jogamos com a natureza.
E o que dizer da atividade a que me dediquei nestes últimos 30 anos, a Cosmologia? De um modo simples ela pode ser caracterizada como a ciência da Totalidade, pois estuda tudo que existe: matéria, energia, espaço e tempo.
Nos anos 70, quando voltei ao Brasil depois de ter defendido minha tese de doutorado na Universidade de Genève (Suíça), a Cosmologia era uma atividade inexistente, não havia pesquisa sistemática nesta área em nosso país. Ademais, a comunidade científica nacional produzira a ilusão de que ela não deveria fazer parte integrante e completa da atividade normal da ciência. Fazer pesquisa em Cosmologia, àquela época, era considerado pela imensa maioria dos físicos brasileiros como atividade colateral, limítrofe e sem futuro. Para mostrar um argumento capaz de sustentar esta opinião dizia-se da dificuldade na caracterização do próprio objeto de estudo da Cosmologia.
Argumentava-se que o universo, não pode ser matéria de observação – isto é, que é impossível experimentar um processo que tenha característica global, que seja esta totalidade. Todo procedimento científico, dizia-se, é finito: experimenta-se somente processos localizados no espaço e no tempo. Essa é uma limitação imposta pela própria condição humana. Observamos e experimentamos, seja em laboratórios terrestres ou no espaço, processos limitados no espaço e no tempo. Assim, como poderíamos fazer desta atividade – a Cosmologia – uma ciência convencional, se nem mesmo seu objeto de trabalho pode ser experimentado?
Curiosamente, experiências realizadas em 1929 e 1964 haviam já revelado e confirmado que o universo é um processo em expansão. Aquelas observações feitas por Hubble, Penzias e Wilson, haviam posto em evidência propriedades globais do universo. Não mediram quantidades associadas a processos localizados, mas sim traziam informações desta totalidade que chamamos universo.
Entretanto, durante longo tempo, e por razões que não importam aqui, não se identificou estas maravilhosas experiências da Cosmologia, com a atividade convencional da ciência, a saber: teoria e observação, formulação de hipóteses, desenvolvimento formal e uma vez mais o testemunho da observação.
Foram tempos difíceis para a prática da Cosmologia, posto que ela era associada a processos especulativos. Hoje, passados mais de vinte anos, aquelas restrições à Cosmologia foram totalmente ultrapassadas. Mais ainda: ela passou a ter, na comunidade científica, uma importância que nem o mais otimista de nós poderia imaginar. Não somente graças aos resultados obtidos em descobertas teóricas e observacionais, mas reconhece-se hoje que uma verdadeira invasão por parte de um pensamento global se impôs a todas as grandes áreas da Física.
Mesmo atividades como a física das partículas elementares associada aos grandes laboratórios terrestres, tratam aspectos cosmológicos em seu cotidiano. Mais: vão até mesmo procurar no universo, em suas propriedades globais, as mais profundas razões na tentativa de compreender suas observações, suas questões básicas, tal como, por exemplo, a razão pela qual, em nosso mundo, não há uma completa simetria entre a matéria e a anti-matéria, isto é, por que vivemos em um universo no qual a quantidade de matéria é sensivelmente maior do que a de anti-matéria. Assim como estas, inúmeras outras questões estão sendo re-examinadas à luz de conceitos não locais, dependentes das propriedades globais do universo.
Eu gostaria agora de voltar à questão do modismo de que falei acima para comentar uma dificuldade que tive de ultrapassar em minha carreira. Durante os anos 70 e 80, por razões que comentei em meus livros Cosmos e Contexto e O Círculo do tempo, a identificação do Big Bang com o começo do mundo, havia tomado conta da mídia nacional e internacional. Ela representava a ideologia associada à caracterização da existência de uma fase extremamente condensada do universo que ocorreu há alguns bilhões de anos.
Essa situação era extremamente desagradável posto que, como não podemos extrair informação da singularidade inicial do Big Bang, não poderíamos construir uma história racional completa do universo. Assim, o universo se constituiria em uma totalidade irracional. Felizmente, havia argumentos formais sólidos a sustentar que essa identificação era precipitada.
Pondo-me então contra esta posição majoritária à época, eu, meus alunos e colaboradores analisamos através de uma seqüência grande de artigos publicados em revistas científicas internacionais essa questão.
Em 1983 fui entrevistado por Gardênia Garcia do Jornal do Brasil sobre a situação na cosmologia referente ao Big Bang. O título da reportagem – O universo é eterno – sintetiza perfeitamente bem minha posição. Havíamos examinado modelos teóricos que sustentavam a idéia de que seria possível construir, entender e explicar cenários onde aquele momento de condensação máxima do universo teria sido conseqüência de processos anteriores. Sofri então diversos tipos de pressão da comunidade para que abandonasse essa posição alternativa.
Hoje, passadas quase duas décadas vemos que aquela idéia – a proposta de que podemos analisar processos físicos que deram origem ao Big Bang - teve sucesso, é aceita por boa parte da comunidade internacional e é tratada com destaque em grandes conferências internacionais.
É agora chegado o momento de responder à pergunta: e o que restou daquele começo difícil? Daquelas lutas com meus colegas cientistas para que a Cosmologia fosse reconhecida como importante área científica?
Uma simples análise do grupo de cosmologia do CBPF, bem como suas ramificações em outros Institutos e Universidades, leva-nos a constatar que fomos bem sucedidos.
No website do grupo http://www.cosmologia.cbpf.br podemos acompanhar as realizações do grupo que criamos, seu reconhecimento internacional através dos trabalhos científicos e dos livros publicados, dos 25 anos que a Escola Brasileira de Cosmologia e Gravitação completou em 2002, colocando à disposição da comunidade nacional e internacional mais de 5000 páginas de cursos e seminários que realizamos, dados pelos mais competentes cosmólogos do mundo.
E, por fim, para encerrar este breve resumo desta caminhada como cientista, eu gostaria de lembrar um fato recente que me encheu de orgulho. No ano passado, 2002, meus antigos alunos e atuais colegas, meus antigos orientados - com os quais hoje aprecio e aprendo as maravilhosas descobertas que fazem - meus colaboradores e participantes das Escolas de Cosmologia, concederam-me um momento de intensa emoção ao reunirem-se no CBPF na data de meus 60 anos, no dia 24 de Agosto para, por dois dias seguidos, prestarem-me uma homenagem produzindo uma seqüência de seminários e de suas teorias sobre o universo.
Eles foram em seguida reunidos e publicados por uma editora científica francesa. O título que lhe deram não poderia ter sido melhor escolhido: Inquiring the Universe. Neste momento, com toda a alegria em meu coração, posso sem nenhuma hesitação afirmar que a atividade de cientista que escolhi tem sido uma maravilhosa experiência. Pode alguém esperar mais de uma profissão?
*Mario Novello - Pesquisador Titular e Coordenador do Grupo de Cosmologia e Gravitação do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF -MCT). Doutorou-se em 1972, em Física, pela Universidade de Genebra ( Suíça). (Artigo Especial para o C&T JOVEM/08/07/2003).
"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma." (Joseph Pulitzer).
[url=http://ctjovem.mct.gov.br/index.php?action=/content/view&cod_objeto=17676]O físico brasileiro Mário Novello recebeu ontem o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Claude Bernard, de Lyon, na França, por sua teoria sobre o começo do Universo. A última pessoa a ser agraciada com o prêmio havia sido o físico Andrei Sacarov, o dissidente soviético vencedor do Prêmio Nobel e idealizador da bomba de hidrogênio.
Novello contesta a teoria do Big Bang, de acordo com a qual o Universo teria começado após uma explosão. Toda matéria existente estaria condensada em um único ponto, e essa grande explosão marcaria o início dos tempos.
O brasileiro ao contrário defende a tese do Universo Eterno, que não questiona o Big Bang, mas afirma que a física pode analisar o que aconteceu antes.[/url]
Novello contesta a teoria do Big Bang, de acordo com a qual o Universo teria começado após uma explosão. Toda matéria existente estaria condensada em um único ponto, e essa grande explosão marcaria o início dos tempos.
O brasileiro ao contrário defende a tese do Universo Eterno, que não questiona o Big Bang, mas afirma que a física pode analisar o que aconteceu antes.[/url]
"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma." (Joseph Pulitzer).
Re.: Entrevista com cosmólogo no Roda Viva.
Se tivessem avisado antes, eu teria visto.
Quidquid latine dictum sit, altum viditur.