Amauri Xavier Pena

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Vitor Moura
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Re: Re.: Amauri Xavier Pena

Mensagem por Vitor Moura »

Mr.Hammond escreveu:Você considera a hipótese das supostas materializações serem fraudes, Vitor?

Abraços


Lógico que eu considero! Eu TENHO que considerar, afinal, já HOUVE fraude! Mas seriam TODAS fraudes? Em alguns experimentos acho muito improvável, mas é o máximo que posso dizer.

Um abraço,
Vitor

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Aurelio Moraes
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Re.: Amauri Xavier Pena

Mensagem por Aurelio Moraes »

Parabéns por sua postura, Vitor.
Abraços

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Botanico
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Mensagem por Botanico »

Luiz Roberto Turatti escreveu:BOTANICO ESCREVEU: Basta para você, mas não para mim. Ainda não entendi como é que sete repórteres do Cruzeiro, famoso por sua cruzada anti-espírita e sensacionalismo barato, não conseguiram achar fraude alguma durante a sessão. Suponho que você vai apelar para a infeliz descoincidência. Típico do pessoal cético.

Só porque "sete repórteres do Cruzeiro" nem de nenhum órgão de imprensa, mesmo que sejam cinqüenta, cem, mil repórteres, não entendem nada absolutamente de Parapsicologia, simplesmente, porque não são especialistas!

Vai estudar, de todos os pontos de vista, com coragem, vai ingênuo Botanico/Marcos Arduin & Cia. LIMITADA.


Escuta aqui seu adorador de santos de barro:
Para se descobrir uma fraude não são necessários nenhuns conhecimentos, mesmos superficiais, de Parapsicologia Católica. Porque nem você, nem o seu amado Quevedo demonstraram que é através de recursos do fabuloso iiiiiincosciente que os médiuns farsantes produzem materializações como aquela.
Tudo o que os repórteres precisavam fazer foi o que fizeram: examinaram tudo quanto foi armário, ralo, vitrô, ventilador, roupas, sapatos, cantos, chão, teto, etc e NÃO ENCONTRARAM: nem roupa de freira, nem turbante, nem barbicha, nem cruxifixo, NADA do que foi visto nas formas fantasmagóricas, Ô MEU!
Se quer debater (opa! Esqueci que você não tem capacidade para isso) então trate de melhorar sua argumentação.

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Botanico
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Mensagem por Botanico »

Em qualquer ocorrência espiritista há: ora falcatruas, ora artimanhas, ora trapaças, ora fraudes, etc., Vitor Moura. Para se "analisar as condições de controle do experimento", seria necessário que qualquer médium se submetesse, CORAJOSAMENTE, a rigor científico SÉRIO, IMPARCIAL, mas, até hoje, 27/11/2005, nenhum quis ser analisado. Por que será, Vitor Moura?!?! Eles temem a VERDADE?!?!

Se EM QUALQUER OCORRÊNCIA ESPIRITISTA há só canalhice, que falta fazem os parcos, falhos, incongruentes e absurdos conhecimentos da Parapsicologia Católica a repórteres, cientistas, investigadores quando vão investigar fenômenos espiritistas?
Já notou que você não peca nem pela coerência?
Já rezou pro seu santo de barro hoje?
Já achou os 50 livros de Amauri Pena?

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Botanico
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Mensagem por Botanico »

Moisés escreveu:
Botanico escreveu:Por mim tudo bem. Se me trouxer algo de novo e bem fundamentado, coisa rara em tudo que tenho visto, melhor ainda.

É aquela sobre discos voadores que deram as caras no norte do Brasil e foi investigada pela aeronáutica e o comando resolveu deixar pra lá? Se é esta eu vi sim.[/color]


Continuando, Botanico...

Nesse projeto da Operação Prato, envolveu até a Aeronáutica para investigá-lo, e quem assistiu viu que:

- discos voadores apareciam em toda a cidade, tanto é que pessoas viram o mesmo objeto mesmo estando a uma distância considerável;

- um oficial da Aeronáutica, se não me engano, chegou a deixar a carreira para investigar o caso, visto que para ele chegar a fazer isso, algo deve ter mexido e muito com ele;

- pessoas apareciam com queimaduras, supostamente raios que saiam dos objetos;

- etc.

O que eu quero passar aqui é que assim como você debate com os céticos e quando os argumentos dos mesmos acabam começam as gracinhas, do mesmo modo quando eu estava debatendo com eles sobre a Operação Prato. Eu rebati, se não me engano, todos os argumentos deles para refutar o que aconteceu e sobre a vinda de ETs à Terra, mas quando começaram a perder, vieram as gracinhas.

Afinal, o que aconteceu naquela cidade, onde todos dizem terem visto os objetos e muitos apareceram com as queimaduras, o que dizer? Uma grande farsa, ou tudo foi real? Seria meio que uma Teoria da Conspiração achar que tudo aquilo foi uma farsa envolvendo toda uma cidade e seus moradores, Aeronáutica, etc.


Para coisas assim, sempre há a INFELIZ DESCOINCIDÊNCIA: Quando aparecem os médiuns bons e ocorrências estranhas, os céticos sábios, cultos, racionais e inteligentes, OS ÚNICOS QUE SE CONSIDERAM CAPACITADOS A INVESTIGAR ESSE TIPO DE COISA, simplesmente DESAPARECEM. Nunca estão no lugar certo e na hora certa. Mas quando os médiuns morrem e os fenômenos não são mais observados, AÍ OS TAIS CÉTICOS COMPETENTES APARECEM. E como o que deveriam investigar NÃO APARECE, isso se torna a PROVA PROVADA de que os médiuns e os fenômenos NUNCA EXISTIRAM.

É a impressão que esse pessoal cético tem me passado.

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Botanico
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Mensagem por Botanico »

Vamos lá, botanico: Como eu disse você é apenas desonesto. Não burro.
Ainda estou esperando que me apresente as situações onde identificou minha desonestidade, meu caro.

Sobre a inversão do onus da prova: preciso lembrá-lo sempre que a maioria dos mortais (incluindo até mesmo religiosos) não tem contato com espiritos que se materializam em forma de lençol.
Acho melhor ler direito o que escrevi. Isso dos fantasmas já estou careca de saber e o que podemos apresentar como prova, mas que para vocês não são provas, são os estudos e situações onde ocorreram materializações e houve controles para evitar fraudes. Se a fraude é a ÚNICA explicação aceitável para os céticos, então me acho no direito de saber de que forma a fraude teria sido possível, com os controles estabelecidos.
AGORA: O que estou querendo é que VOCÊ arque com o ônus da prova que LHE CABE: Você disse que Chico era farsante. Pois bem, farsas são conhecidas, seus mecanismos podem ser verificados, deixam pistas e sinais que se tratam de farsas e assim então estou querendo é que você me apresente esses indícios, provas, evidências que comprovam que Chico era farsante. NÃO TEM NADA A VER COM FANTASMAS, SACOU AGORA?


Eu mesmo, apesar de ter alguns espiritas malucos na minha familia, tenho como prova da existencia de vida pós morte somente os famosos testemunhos (que você adora colecionar).
NÃO É POSSÍVEL OBTER OUTRA COISA COM RELAÇÃO A ESTUDOS COM HUMANOS, MEU CARO! O Víper estava todo ufano e chiava horrores comigo quando eu lhe dizia que filmar uma materialização AUTÊNTICA seria considerado uma piada pela comunidade cética. NINGUÉM ENTRE OS CÉTICOS LEVARIA ISSO A SÉRIO. Ele teria de dizer todas as condições controladas que fez, MAS ISSO É UM RELATO! E se relatos não valem... Vai lá: chame os seus colegas céticos daqui e digam em mensagem particular ao Viper o que prova uma filmagem de uma MATERIALIZAÇÃO AUTÊNTICA. Quem sabe aí ele se convence.

Logo, quem deve provar qualquer coisa são as pessoas que alegam a existencia de tais coisas.

Continuando: O Amauri Xavier Pena declara que Chico Xavier é um charlatão.
E só isso para você já constitui prova de que Chico era um charlatão? Deixe-me ver se entendi sua posição: quando eu cito Chico Xavier dizendo que o sobrinho dele era um bêbado desequilibrado, você alega que estou sendo desonesto. A afirmação do Chico não vale nada, não prova nada (e a do delegado de Sabará dizendo a mesma coisa também não?). MAS A DECLARAÇÃO DO AMAURI PROVA TUDO?
Se é assim que pensa, então vou começar a pensar que temos outro Turatti por aqui. Um Turatti cornudo.


Fraudes semelhantes como o Chico são facilmente encontrados na história. Preciso citar algum exemplo de quadro falsificado, onde acreditava-se que o autor era algum pintor famoso?
Como eu disse, estou fazendo uma recalchutagem no meu texto em que refuto aquele do Quevedo sobre Chico Xavier, o qual ATÉ AGORA NINGUÉM ACEITOU O REPTO. Mas já vou lhe adiantando umas coisas.

Chico escreveu livros, poemas, etc e tal, ATRIBUINDO A ELES A AUTORIA DE LITERATOS FALECIDOS. Bem, só os "fanatizados" espíritas ACREDITAM NISSO. Você e o resto acho que não. Mas uma coisa você sabe, tudo mundo sabe, ATÉ O TURATTI, apesar de sua cabeça vazia sabe: ESSES ESCRITOS SAÍRAM DAS MÃOS DO CHICO. Ou seja, tecnicamente SÃO PASTICHES.

O que é um pastiche? É quando um escritor redige um texto, romance, poema, etc e tal, IMITANDO O ESTILO DE OUTRO. Mas ISSO NÃO É FARSA, NEM FALSIFICAÇÃO, NEM CANALHICE, desde que o autor do texto imitado assuma a autoria. Não há nada demais nisso.
PORTANTO, NESTE ASPECTO, CHICO NÃO ERA NENHUM FARSANTE, uma vez que aparece lá na capa do livro: psicografado por Francisco Cândido Xavier. Psicografado para os espíritas; pastichado para os céticos.
Ele seria um farsante se fizesse que nem o quadro falsificado que você falou. Se Chico fizesse pastiches e viesse a público querendo que seus escritos fossem reconhecidos como TEXTOS INÉDITOS dos autores falecidos (quer dizer, que foram escritos quando eles ainda estavam vivos), aí a farsa seria indiscutível. Mas acho que é esperto o bastante para saber que não foi isso o que Chico fez.

Ele fez, tecnicamente, pastiches; se lhes quis atribuir a confecção deles a uma influência espiritual aí já é outra estória que os espíritas podem levar a sério e os céticos entendem ser conversa maçantemente empolada e cansativa, com o propósito de levar bovídeo a um ressonamento profundo.

É isso[/
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Botanico
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Re: Re.: Amauri Xavier Pena

Mensagem por Botanico »

Mr.Hammond escreveu:E as com o Chico Xavier? Foram tiradas com condições controladas pelo método científico? O que possui de científico nas fotos das "materializações "da irmã Josefa? Por que não existem fotos atuais de supostas materializações?
Hammond, me faça um favor: o que faltaria para ser científico naquele evento com a Josefa, Chico, etc? Os repórteres revistaram TUDO, roupas, armários, pessoas, chão, teto, paredes, trancaram tudo, ficaram dois vigiando do lado de fora, algemaram a médium, que já estava dentro de uma jaula e ainda assim a materialização aconteceu e NADA DE FRAUDE FOI ENCONTRADA NA OCASIÃO. Faltou qual controle?

Ao meu ver, tais materializações são "provas" do espiritismo assim como fotos de discos voadores são "provas" de ets na Terra, fotos de santas chorando são "provas" do catolicismo etc. Afinal, seguindo o argumento do Botânico, algumas das fotos dos supostos fenômenos que eu mencionei não podem ser provadas falsas, ainda mais levando em conta que várias agências de notícias idôneas muitas vezes fotografam supostos "discos voadores", logo " não pode ser mentira".
Você falou em condições cientificamente controladas. Bem, vários cientistas adotaram esses controles, mas os céticos os derrubam com a simples alegação de que... são relatos. Se nada os contenta, fazer o que?
Abraços,
Aurelio

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O ENCOSTO
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Re.: Amauri Xavier Pena

Mensagem por O ENCOSTO »

Hammond, me faça um favor: o que faltaria para ser científico naquele evento com a Josefa, Chico, etc?


A sua formação permite saber que, para ser cientifico, isso devia ser possivel e tranquilamente repetido nos dias de hoje.

Não há imagens de materializações nos dias de hoje. É incrivel como acabou a vontade dos espiritas de realizarem essas coisas nos dias de hoje. E é notório a falta de vontade dos espiritos de se materializarem em forma de lençol nos anos 2000.

Com todo o fanatismo que encontramos na comunidade espirita, duvido muito que um site como o espirito.org já não tivesse atualizado o seu banco de imagens.

Só para citar um exemplo.

Isso não ocorre porque não há mais materializações em centros espiritas.
O ENCOSTO


http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.

"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”

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Aurelio Moraes
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Re.: Amauri Xavier Pena

Mensagem por Aurelio Moraes »

são relatos. Se nada os contenta, fazer o que?


Relatos provam algo? E fotos de discos voadores? E fotos de estátuas que choram?
E essa foto do Sai Baba?
Imagem
E não é porque supostamente não foi achada fraude que necessariamente não foi.
Por que os médiuns que alegam fazerem materializações não se submetem ao método científico ou à um experimento controlado atualmente?
Ah, já sei..aquele papo do "eles aparecem quando querem". Fantástico.

Botanico, para você acreditar que as materializações SÓ PODEM SER VEDADEIRAS parece mais um ato de fé.Acreditar que são espíritos e ponto, fim de papo.
Repito a pergunta que fiz ao Vito:Você considera a hipótese das materializações serem fraudes?

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Jack Torrance
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Mensagem por Jack Torrance »

Botanico escreveu:
Moisés escreveu:
Botanico escreveu:Por mim tudo bem. Se me trouxer algo de novo e bem fundamentado, coisa rara em tudo que tenho visto, melhor ainda.

É aquela sobre discos voadores que deram as caras no norte do Brasil e foi investigada pela aeronáutica e o comando resolveu deixar pra lá? Se é esta eu vi sim.[/color]


Continuando, Botanico...

Nesse projeto da Operação Prato, envolveu até a Aeronáutica para investigá-lo, e quem assistiu viu que:

- discos voadores apareciam em toda a cidade, tanto é que pessoas viram o mesmo objeto mesmo estando a uma distância considerável;

- um oficial da Aeronáutica, se não me engano, chegou a deixar a carreira para investigar o caso, visto que para ele chegar a fazer isso, algo deve ter mexido e muito com ele;

- pessoas apareciam com queimaduras, supostamente raios que saiam dos objetos;

- etc.

O que eu quero passar aqui é que assim como você debate com os céticos e quando os argumentos dos mesmos acabam começam as gracinhas, do mesmo modo quando eu estava debatendo com eles sobre a Operação Prato. Eu rebati, se não me engano, todos os argumentos deles para refutar o que aconteceu e sobre a vinda de ETs à Terra, mas quando começaram a perder, vieram as gracinhas.

Afinal, o que aconteceu naquela cidade, onde todos dizem terem visto os objetos e muitos apareceram com as queimaduras, o que dizer? Uma grande farsa, ou tudo foi real? Seria meio que uma Teoria da Conspiração achar que tudo aquilo foi uma farsa envolvendo toda uma cidade e seus moradores, Aeronáutica, etc.


Para coisas assim, sempre há a INFELIZ DESCOINCIDÊNCIA: Quando aparecem os médiuns bons e ocorrências estranhas, os céticos sábios, cultos, racionais e inteligentes, OS ÚNICOS QUE SE CONSIDERAM CAPACITADOS A INVESTIGAR ESSE TIPO DE COISA, simplesmente DESAPARECEM. Nunca estão no lugar certo e na hora certa. Mas quando os médiuns morrem e os fenômenos não são mais observados, AÍ OS TAIS CÉTICOS COMPETENTES APARECEM. E como o que deveriam investigar NÃO APARECE, isso se torna a PROVA PROVADA de que os médiuns e os fenômenos NUNCA EXISTIRAM.

É a impressão que esse pessoal cético tem me passado.


Entendi! :emoticon13:

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Botanico
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Re: Re.: Amauri Xavier Pena

Mensagem por Botanico »

O ENCOSTO escreveu:
Hammond, me faça um favor: o que faltaria para ser científico naquele evento com a Josefa, Chico, etc?


A sua formação permite saber que, para ser cientifico, isso devia ser possivel e tranquilamente repetido nos dias de hoje.
Encostado, em se tratando de fenômenos NATURAIS, ou seja, aqueles cuja causa é independente da vontade humana, nada mais lógico do que se esperar isso mesmo. Entretanto, a causa das materializações é HUMANA, e portanto, essa predizibilidade deixa de ser absoluta. Às vezes acontece, mas outras vezes não. Sendo a causa humana, algumas pessoas podem produzir o fenômeno, mas a maioria não (mil pessoas podem ser ensinadas a pintar quadros, mas só umas 10 se tornam boas artistas).

Não há imagens de materializações nos dias de hoje. É incrivel como acabou a vontade dos espiritas de realizarem essas coisas nos dias de hoje. E é notório a falta de vontade dos espiritos de se materializarem em forma de lençol nos anos 2000.
Bem, já que tudo o que se realizou de experimentação física não produziu nada além de mais incredulidade, para que investir nisso? As materializações ainda ocorrem, mas agora não há mais interesse algum em convencer aqueles que se recusam a ficar convencidos. Assim como gente evangélica se recusa a aceitar o Espiritismo porque a Bíblia o proíbe; os céticos também se recusam a aceitar as evidências espíritas de fenômenos pois contrariam os postulados científicos que aprenderam. ESPÍRITOS NÃO PODEM EXISTIR e de qualquer forma, NÃO PODEM SER PROVADOS INEXISTENTES, o que de acordo com o tal de Pompéia, elimina o caráter científico do Espiritismo. Então se o Espiritismo não é mais científico, não há porque lidarmos com cientistas. Deixem que fiquem na deles.

Com todo o fanatismo que encontramos na comunidade espirita, duvido muito que um site como o espirito.org já não tivesse atualizado o seu banco de imagens.

Só para citar um exemplo.

Isso não ocorre porque não há mais materializações em centros espiritas.
Do jeito que você fala, parece que antes essas materializações eram rotina... Melhor se informar a respeito.

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Botanico
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Re: Re.: Amauri Xavier Pena

Mensagem por Botanico »

Mr.Hammond escreveu:
são relatos. Se nada os contenta, fazer o que?


Relatos provam algo? E fotos de discos voadores? E fotos de estátuas que choram?
E essa foto do Sai Baba?
Imagem
E não é porque supostamente não foi achada fraude que necessariamente não foi.
Bom, um relato não prova nada, segundo você. E o fato de se terem tomado tudo quando foi precaução possível para se evitar fraude... não é garantia de que não houve fraude.
Bem, para mim fica a tristeza de ver que essa gente tão sábia não sabe me dizer como aconteceu a fraude com tantas precauções...


Por que os médiuns que alegam fazerem materializações não se submetem ao método científico ou à um experimento controlado atualmente?
Já se submeteram, os cientistas divulgaram os seus resultados, comprovando o fenômeno... e por isso mesmo a comunidade cética considera esses cientistas como "burros", babacas, trouxas, imbecis, canalhas, pilantras, incompetentes... e os médiuns sempre eram canalhas, malandros, fdps... E você ainda quer que os médiuns continuem a se submeter a estudos sob o método científico apenas para tudo isso se repetir novamente? Quantas vezes você aguenta ver o mesmo filme com o mesmo gosto da primeira vez?

Ah, já sei..aquele papo do "eles aparecem quando querem". Fantástico.

Botanico, para você acreditar que as materializações SÓ PODEM SER VEDADEIRAS parece mais um ato de fé.Acreditar que são espíritos e ponto, fim de papo.
Repito a pergunta que fiz ao Vito:Você considera a hipótese das materializações serem fraudes?
Sabe, Hammond, um relato de materialização, sem indicação de controles, sem cuidados, sem precauções, aparições que só dizem picuinhas habituais, que qualquer um diria, etc e tal, têm uma boa probabilidade de serem fraudes. Sim, considero que podem ser fraudulentas sim senhor.

Agora, uma materialização que ocorreu num ambiente que foi severamente fiscalizado e revistado, com médium manietado, e com todos os controles para se evitar fraudes, etc e tal, EXIGIR QUE EU CREIA QUE HOUVE FRAUDE, SEM PROVAS ALGUMAS, aí eu considero que os céticos estão exigindo que eu TENHA FÉ NA FRAUDE. Mas neste caso, de acordo com a comunidade cética, aí sim a fé é permitida.
Sabe o que isso me lembra? Havia um político economista, lá da época do Sarney, que protestava contra as afirmações do Funaro de que o aumento das aposentadorias gerava inflação. Como o Sarney trocava de ministros como se troca de cuecas, aconteceu deste tal político vir a ser ministro também. E ele a certas alturas afirmou que não podia dar aumento de aposentadoria, pois geraria inflação. Aí o repórter perguntou:
_ Mas ministro, o senhor antes dizia que as aposentadorias não eram inflacionarias.
Resposta do ministro:
_ Mas agora é...

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Vá estudar!
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Mensagem por Vá estudar! »

Botanico escreveu:
Luiz Roberto Turatti escreveu:BOTANICO ESCREVEU: Basta para você, mas não para mim. Ainda não entendi como é que sete repórteres do Cruzeiro, famoso por sua cruzada anti-espírita e sensacionalismo barato, não conseguiram achar fraude alguma durante a sessão. Suponho que você vai apelar para a infeliz descoincidência. Típico do pessoal cético.

Só porque "sete repórteres do Cruzeiro" nem de nenhum órgão de imprensa, mesmo que sejam cinqüenta, cem, mil repórteres, não entendem nada absolutamente de Parapsicologia, simplesmente, porque não são especialistas!

Vai estudar, de todos os pontos de vista, com coragem, vai ingênuo Botanico/Marcos Arduin & Cia. LIMITADA.


Escuta aqui seu adorador de santos de barro:

Ao menos santo de barro é visível, palpável, concreto, não é mesmo, ingênuo Arduin? O que pensar de um "espírito"? Eheheh!!!

Para se descobrir uma fraude não são necessários nenhuns conhecimentos, mesmos superficiais, de Parapsicologia Católica.

Eu não quis dizer isso, não, tendencioso Arduin. A propósito, já que você é tão sabidinho, saberia nos informar como é que um mágico consegue fazer aqueles maravilhosos truques, sem que eu ou você consiga identificar quando foi que ele nos iludiu?

Porque nem você, nem o seu amado Quevedo demonstraram que é através de recursos do fabuloso iiiiiincosciente que os médiuns farsantes produzem materializações como aquela.

Isso é o que você e sua Cia. LIMITADA acham, por simples achismo, não é mesmo, Arduin? Nenhum fenômeno dito espírita resiste uma análise crítica SÉRIA.

Tudo o que os repórteres precisavam fazer foi o que fizeram: examinaram tudo quanto foi armário, ralo, vitrô, ventilador, roupas, sapatos, cantos, chão, teto, etc e NÃO ENCONTRARAM: nem roupa de freira, nem turbante, nem barbicha, nem cruxifixo, NADA do que foi visto nas formas fantasmagóricas, Ô MEU!

Isso que para você é pesquisa, Marcos Arduin? Lembro que para um mágico isso é facílimo, e nós, platéia, sabemos perfeitamente disso e o aplaudimos. Agora, na penumbra de um "centro espírita", você vai querer me enganar que nada disso acontece, Arduin, isto é, fraudes, cambalachos, enganações? Quanta ingenuidade, ofensiva até para seus interlocutores, pensantes... Ademais, Arduin, raciocine comigo: quem pode garantir que tais jornalistas não estavam "comprados" para mentir? É sabido que isso já ocorreu infinitas vezes...

Se quer debater (opa! Esqueci que você não tem capacidade para isso) então trate de melhorar sua argumentação.

Eheheh!!! :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

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Vá estudar!
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Mensagem por Vá estudar! »

Luiz Roberto Turatti escreveu:VITOR MOURA ESCREVEU: É preciso, antes de tudo, analisar as condições de controle do experimento, para saber se houve a chance de fraude. Depois disso, caso tenha havido a chance de fraude, saber se de fato houve fraude. E se houve, saber se o Chico teve alguma participação nisso. Isso requer muita pesquisa, o que não pode ser feito apenas analisando-se fotos. Um abraço, Vitor.

Em qualquer ocorrência espiritista há: ora falcatruas, ora artimanhas, ora trapaças, ora fraudes, etc., Vitor Moura. Para se "analisar as condições de controle do experimento", seria necessário que qualquer médium se submetesse, CORAJOSAMENTE, a rigor científico SÉRIO, IMPARCIAL, mas, até hoje, 27/11/2005, nenhum quis ser analisado. Por que será, Vitor Moura?!?! Eles temem a VERDADE?!?!


Vitor Moura, já reparou que no Brasil corre corrupção por todos os lados, sendo que muitos corruptos, ou não, morreram e nenhum "médium espírita" até hoje conseguiu "conversar" ou "psicografar" NENHUM deles, para ao menos dar uma equilibrada no Lula?

Você saberia dizer por que eles, os "médiuns espíritas", só exploram pessoas fragilizadas pela morte de um ente querido, muitas vezes de família bem humilde (os quais acabam, por ignorância, fazendo propaganda de graça para eles)?

Lembra daquela absolvição, em Goiás, se não me engano, em que o Juiz (espírita) absolveu um réu, através de uma "psicografia" de Chico Xavier?

Como é isso, Vitor, os espiritistas só "baixam" espíritos quando lhes convém, então?

VAMOS FAZER UMA "SESSÃO ESPÍRITA" PARA SALVAR O BRASIL, GENTE...

Toninho do PT (prefeito de Campinas); Celso Daniel (o prefeito de Santo André + os 6 que também morreram por causa dele, além do legista Carlos Delmonte Printes, achado morto recentemente); o Ralf Barquete Santos, que foi secretário do Palocci em Ribeirão Preto; Getúlio; Jânio; Jango; JK...

Pobre Brasil, até quando será ridicularizado mundo afora pela charlatanice espírita?

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Vitor Moura
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Mensagem por Vitor Moura »

Vitor Moura, já reparou que no Brasil corre corrupção por todos os lados, sendo que muitos corruptos, ou não, morreram e nenhum "médium espírita" até hoje conseguiu "conversar" ou "psicografar" NENHUM deles, para ao menos dar uma equilibrada no Lula?

Que eu saiba o Lula nunca pediu ou participou de uma sessão espírita.E depois, você realmente acha que o Lula ouvindo um 'morto' vai mudar de atitude?

Você saberia dizer por que eles, os "médiuns espíritas", só exploram pessoas fragilizadas pela morte de um ente querido,

Então para você todos os médiuns são exploradores? E todos aqueles que se submeteram por décadas a estudos científicos, como Piper e Gladys Osborne Leonard, sem exigir nada em troca?

muitas vezes de família bem humilde (os quais acabam, por ignorância, fazendo propaganda de graça para eles)?

E daí que sejam de família humilde? Se fossem ricos, vc diria 'os médiuns só atendem os ricos, não praticam a caridade....'

Lembra daquela absolvição, em Goiás, se não me engano, em que o Juiz (espírita) absolveu um réu, através de uma "psicografia" de Chico Xavier?

O juiz na época não era espírita, que eu lembre.

Como é isso, Vitor, os espiritistas só "baixam" espíritos quando lhes convém, então?

Francamente, não entendi lhufas do seu raciocínio.

VAMOS FAZER UMA "SESSÃO ESPÍRITA" PARA SALVAR O BRASIL, GENTE...

Toninho do PT (prefeito de Campinas); Celso Daniel (o prefeito de Santo André + os 6 que também morreram por causa dele, além do legista Carlos Delmonte Printes, achado morto recentemente); o Ralf Barquete Santos, que foi secretário do Palocci em Ribeirão Preto; Getúlio; Jânio; Jango; JK...

Se tais pessoas não consertaram o Brasil quando vivas, como quer que consertem depois de mortas? E no que isso invalida a comunicação com os mortos?

Pobre Brasil, até quando será ridicularizado mundo afora pela charlatanice espírita?

Até quando vc e o Quevedo vão ficar fugindo com o rabinho entre as pernas para não responder às perguntas que lhe fazem?

Um abraço,
Vitor

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Botanico
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Mensagem por Botanico »

Luiz Roberto Turatti escreveu:
Botanico escreveu:
Luiz Roberto Turatti escreveu:BOTANICO ESCREVEU: Basta para você, mas não para mim. Ainda não entendi como é que sete repórteres do Cruzeiro, famoso por sua cruzada anti-espírita e sensacionalismo barato, não conseguiram achar fraude alguma durante a sessão. Suponho que você vai apelar para a infeliz descoincidência. Típico do pessoal cético.

Só porque "sete repórteres do Cruzeiro" nem de nenhum órgão de imprensa, mesmo que sejam cinqüenta, cem, mil repórteres, não entendem nada absolutamente de Parapsicologia, simplesmente, porque não são especialistas!

Vai estudar, de todos os pontos de vista, com coragem, vai ingênuo Botanico/Marcos Arduin & Cia. LIMITADA.


Escuta aqui seu adorador de santos de barro:

Ao menos santo de barro é visível, palpável, concreto, não é mesmo, ingênuo Arduin? O que pensar de um "espírito"? Eheheh!!!
É, mas não me consta que faça o que vocês católicos acreditam que fazem... Já vi nos vidros dos carros supostas imagens da Nossa Senhora (qual é mesmo a cara dela?) com um escrito ao lado: _ Ela tem poder!
Mas um protestante chutou a dita imagem em frente à TV e ela não se defendeu... Cadê o poder dela?


Para se descobrir uma fraude não são necessários nenhuns conhecimentos, mesmos superficiais, de Parapsicologia Católica.

Eu não quis dizer isso, não, tendencioso Arduin. A propósito, já que você é tão sabidinho, saberia nos informar como é que um mágico consegue fazer aqueles maravilhosos truques, sem que eu ou você consiga identificar quando foi que ele nos iludiu?
Quis dizer o que então quando falou que os repórteres nada sabiam de Parapsicologia Católica? Alguns truques mágicos eu conheço, cara, e lhe garanto:
O mágico e SUA EQUIPE têm de preparar tudo antecipadamente antes da coisa começar. Com esse bom preparo, o público À DISTÂNCIA E VENDO SÓ PELOS ÂNGULOS CERTOS, faz todos aqueles truques num palco bem iluminado.
É assim que a coisa acontece com os mágicos, tanto que o Dickson, quando disse que fazia mais e melhor do que o médium Guzik, foi desafiado a fazer as mesmas coisas que ele lá no Instituto de Metapsíquica. Nem deu as caras e se você estudasse, saberia que vários outros mágicos ou perderam apostas e recuaram dos desafios quando confrontados a fazer os mesmos truques dos médiuns e nas mesmas condições.


Porque nem você, nem o seu amado Quevedo demonstraram que é através de recursos do fabuloso iiiiiincosciente que os médiuns farsantes produzem materializações como aquela.

Isso é o que você e sua Cia. LIMITADA acham, por simples achismo, não é mesmo, Arduin? Nenhum fenômeno dito espírita resiste uma análise crítica SÉRIA.
Sempre o mesmo chavão e frase feita... Provas?

Tudo o que os repórteres precisavam fazer foi o que fizeram: examinaram tudo quanto foi armário, ralo, vitrô, ventilador, roupas, sapatos, cantos, chão, teto, etc e NÃO ENCONTRARAM: nem roupa de freira, nem turbante, nem barbicha, nem cruxifixo, NADA do que foi visto nas formas fantasmagóricas, Ô MEU!

Isso que para você é pesquisa, Marcos Arduin? Lembro que para um mágico isso é facílimo, e nós, platéia, sabemos perfeitamente disso e o aplaudimos. Agora, na penumbra de um "centro espírita", você vai querer me enganar que nada disso acontece, Arduin, isto é, fraudes, cambalachos, enganações? Quanta ingenuidade, ofensiva até para seus interlocutores, pensantes... Ademais, Arduin, raciocine comigo: quem pode garantir que tais jornalistas não estavam "comprados" para mentir? É sabido que isso já ocorreu infinitas vezes...
Só que até agora não apareceu nenhum mágico que me explicasse COMO faria esse truque nessas mesmas condições... Mágico também tem limites, cara! Pergunte ao seu amado Quevedo COMO ele faria esse truque.
Os repórteres, agressivos e dispostos a tudo, rasgaram a roupa do Chico e da médium, NADA ACHARAM DE TRUQUE E DEIXARAM DECLARAÇÕES ESCRITAS E GRAVADAS DISSO.
Mas aí fizeram uma série de reportagens DENUNCIANDO FRAUDE. Mas que estranho: esqueceram de mencionar o suborno que você alega!
Teria tudo acabado bem para eles se todos os líderes espíritas tivessem ficado quietinhos, murchos, como de fato ficaram várias lideranças espíritas na ocasião Mas para azar dos repórteres, Jorge Rizzini e Luciano dos Anjos pegaram a luva e mostraram que A FRAUDE ERA DOS REPÓRTERES.
Pode esquecer o suborno, portanto.
Aliás, não esqueça não: os repórteres subornaram uma pobre coitada e suas filhas para se apresentarem como mãe e irmãs da médium. Diziam os repórteres que, com BASE EM DOCUMENTOS OFICIAIS, ela se chamava "Maria Luísa Barbosa, hoje Maria Luísa Rodrigues"; para azar dos ditos repórteres, em entrevista a filha dessa fulana disse a mãe se chamava Maria Luísa da Costa... Quem mentiu? Os repórteres ou a própria filha?


Se quer debater (opa! Esqueci que você não tem capacidade para isso) então trate de melhorar sua argumentação.

Eheheh!!! :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

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Vitor Moura
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Mensagem por Vitor Moura »

Isso é o que você e sua Cia. LIMITADA acham, por simples achismo, não é mesmo, Arduin? Nenhum fenômeno dito espírita resiste uma análise crítica SÉRIA.

Turatti, vc ignorou completamente as referencias postadas sobre Piper e Gladys Osborne Leonard, que foram investigadas por décadas tendo pssado nos testes rigorosos a que foram submetidas.


Isso que para você é pesquisa, Marcos Arduin? Lembro que para um mágico isso é facílimo, e nós, platéia, sabemos perfeitamente disso e o aplaudimos. ...


Ignorou novamente a referencia sobre Dom Luisito, na qual o mágico e padre Herédia aceitou a realidade da materialização


Ademais, Arduin, raciocine comigo: quem pode garantir que tais jornalistas não estavam "comprados" para mentir? É sabido que isso já ocorreu infinitas vezes...

Os médicos também foram comprados? Puxa, devem ter gasto uma nota preta...

Um abraço,
Vitor

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Botanico
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Mensagem por Botanico »

Luiz Roberto Turatti escreveu:
Luiz Roberto Turatti escreveu:VITOR MOURA ESCREVEU: É preciso, antes de tudo, analisar as condições de controle do experimento, para saber se houve a chance de fraude. Depois disso, caso tenha havido a chance de fraude, saber se de fato houve fraude. E se houve, saber se o Chico teve alguma participação nisso. Isso requer muita pesquisa, o que não pode ser feito apenas analisando-se fotos. Um abraço, Vitor.

Em qualquer ocorrência espiritista há: ora falcatruas, ora artimanhas, ora trapaças, ora fraudes, etc., Vitor Moura. Para se "analisar as condições de controle do experimento", seria necessário que qualquer médium se submetesse, CORAJOSAMENTE, a rigor científico SÉRIO, IMPARCIAL, mas, até hoje, 27/11/2005, nenhum quis ser analisado. Por que será, Vitor Moura?!?! Eles temem a VERDADE?!?!


Vitor Moura, já reparou que no Brasil corre corrupção por todos os lados, sendo que muitos corruptos, ou não, morreram e nenhum "médium espírita" até hoje conseguiu "conversar" ou "psicografar" NENHUM deles, para ao menos dar uma equilibrada no Lula?

Você saberia dizer por que eles, os "médiuns espíritas", só exploram pessoas fragilizadas pela morte de um ente querido, muitas vezes de família bem humilde (os quais acabam, por ignorância, fazendo propaganda de graça para eles)?

Lembra daquela absolvição, em Goiás, se não me engano, em que o Juiz (espírita) absolveu um réu, através de uma "psicografia" de Chico Xavier?

Como é isso, Vitor, os espiritistas só "baixam" espíritos quando lhes convém, então?

VAMOS FAZER UMA "SESSÃO ESPÍRITA" PARA SALVAR O BRASIL, GENTE...

Toninho do PT (prefeito de Campinas); Celso Daniel (o prefeito de Santo André + os 6 que também morreram por causa dele, além do legista Carlos Delmonte Printes, achado morto recentemente); o Ralf Barquete Santos, que foi secretário do Palocci em Ribeirão Preto; Getúlio; Jânio; Jango; JK...

Pobre Brasil, até quando será ridicularizado mundo afora pela charlatanice espírita?


Turatti, o Brasil é o maior pais espírita do mundo, mas somos fichinha por aqui. NA VERDADE, O BRASIL É O MAIOR PAÍS CATÓLICO DO MUNDO... (vejamos quando os evangélicos vão mudar isso). E veja só o fracasso da fé católica: ela não é capaz de produzir pessoas boas e honestas. Temos lá vários políticos que participam de missas, que têm quadros de santos e cruxifixos nas paredes de seus gabinetes... mas são corruptos e desonestos.
Por que uma fé que alcança tanta gente NÃO É CAPAZ de ensinar aqueles que chegam aos cargos de mandam a serem honestos?
Talvez isso explique uma coisa interessante: O maior país católico do Mundo NÃO TEM SEQUER UM SANTO NACIONAL. O católico brasileiro tem de rezar para santo multinacional... Nâo é irônico isso? Que fé mais fracassada é essa fé católica.

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O ENCOSTO
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Re: Re.: Amauri Xavier Pena

Mensagem por O ENCOSTO »

Botanico escreveu:
O ENCOSTO escreveu:
Hammond, me faça um favor: o que faltaria para ser científico naquele evento com a Josefa, Chico, etc?


A sua formação permite saber que, para ser cientifico, isso devia ser possivel e tranquilamente repetido nos dias de hoje.
Encostado, em se tratando de fenômenos NATURAIS, ou seja, aqueles cuja causa é independente da vontade humana, nada mais lógico do que se esperar isso mesmo. Entretanto, a causa das materializações é HUMANA, e portanto, essa predizibilidade deixa de ser absoluta. Às vezes acontece, mas outras vezes não. Sendo a causa humana, algumas pessoas podem produzir o fenômeno, mas a maioria não (mil pessoas podem ser ensinadas a pintar quadros, mas só umas 10 se tornam boas artistas).

Não há imagens de materializações nos dias de hoje. É incrivel como acabou a vontade dos espiritas de realizarem essas coisas nos dias de hoje. E é notório a falta de vontade dos espiritos de se materializarem em forma de lençol nos anos 2000.
Bem, já que tudo o que se realizou de experimentação física não produziu nada além de mais incredulidade, para que investir nisso? As materializações ainda ocorrem, mas agora não há mais interesse algum em convencer aqueles que se recusam a ficar convencidos. Assim como gente evangélica se recusa a aceitar o Espiritismo porque a Bíblia o proíbe; os céticos também se recusam a aceitar as evidências espíritas de fenômenos pois contrariam os postulados científicos que aprenderam. ESPÍRITOS NÃO PODEM EXISTIR e de qualquer forma, NÃO PODEM SER PROVADOS INEXISTENTES, o que de acordo com o tal de Pompéia, elimina o caráter científico do Espiritismo. Então se o Espiritismo não é mais científico, não há porque lidarmos com cientistas. Deixem que fiquem na deles.

Com todo o fanatismo que encontramos na comunidade espirita, duvido muito que um site como o espirito.org já não tivesse atualizado o seu banco de imagens.

Só para citar um exemplo.

Isso não ocorre porque não há mais materializações em centros espiritas.
Do jeito que você fala, parece que antes essas materializações eram rotina... Melhor se informar a respeito.


Botanico, lembre-se que você está com a "verdade". Não precisa ficar se fazendo de vitima e culpar os céticos pela sua "falta de vontade de encarar a realidade que seria a existencia de espiritos".

E esse papinho de que trata-se de um fenomeno raro, também não cola. É fato que materializações ocorriam com mais frequencia no passado.

Pode ser que hoje não exista mais pessoas (céticos) com vontade de estudar esses fenomenos, mas é curioso notar que materializações não ocorrem nem mesmo entre os espiritas. Conversei com alguns frequentadores de centros espiritas e eles me confirmaram isso.

Você poderia argumentar que os espiritos não estão mais com vontade de se materializarem porque isso iria prejudicar a imagem do espiritismo, que ninguém iria acreditar e blablabla.

Mas, eu duvido muito que nenhum espirito sacana iria ficar pentelhando a humanidade dia e noite, assombrando as casas dos céticos (se algum espirito estiver lendo a minha mensagem, deixo a minha casa a disposição) etc.

Se realmente isso existir, depois que eu morrer serei o espirito mais chato que o umbral já conheceu. Pode estar certo disso. Vou passar dia e noite saindo pelos narizes e orelhas do pessoal só para encher o saco de todo mundo.
O ENCOSTO


http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.

"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”

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Aurelio Moraes
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Mensagem por Aurelio Moraes »

Não percam tempo com o Turatti. Ele é um calhorda, desonesto, desmascarado pelo Encosto.
Ele falou que o clap tinha alguns livros, mas não tem. Ele é um fujão, um mentiroso, um mal-caráter. Foge sistematicamente do Zangari e de mim e tenta debater com os espíritas. Turatti não tem moral para nada neste fórum, pois é um desonesto que tenta trocar a religião espírita pela católica. E pior ainda, tenta usar a parapsicologia para corrobar sua crença.

Responda, Turatti, não seja calhorda. Não percebe o papel de imbecil que faz fugindo e como você fica totalmente sem moral?

" Senhor Turatti,

Já que o senhor não se dignou a responder NENHUMA de minhas mensagens (e não foram poucas), nem em PVT, nem neste fórum, nem em qualquer outro fórum onde tais mensagens lhe foram enviadas, resolvi tentar uma vez mais, agora, em público.

Será que agora terei a honra de que respondas de maneira objetiva e sem rodeios a alguma questão que lhe farei?

Vamos começar tudo de novo. Começo por apenas duas perguntinhas (das várias que já lhe dirigi), tão simples que não terás a menor dificuldade em responder. Afinal, é o senhor mesmo que tem apresentado tais informações pela internet e nada mais correto que fazer a apresentação da respectiva documentação soliticada. Não é o senhor que afirma ser a Parapsicologia uma ciência? Então, vamos agir como cientistas? Eu solicito as informações e o senhor responde! Da mesma forma, basta perguntar e eu lhe responderei o que quiser. Só não omita respostas, única atitude indigna de alguém que pretende dialogar e ser representante de alguém que se afirma um cientista. Vamos lá!


1: Demonstre que os livros do Pe. Quevedo foram considerados os melhores livros de Parapsicologia do mundo pela SPR e pela PF. Apresente as referências, por gentileza. Pode pedir auxílio ao CLAP, solicitando à Sra. Márcia Regina Cobero (gerente-geral) tais informações. Pode solicitar ao Sr. Coelho (uma espécie de secretário-geral). Peça também ao próprio Pe. Quevedo. Quem sabe você terá melhor sorte que eu, que jamais consegui tais informações deles!

2: O que o senhor tem a dizer das recentes pesquisas que apontam a imagem da Virgem de Guadalupe como tendo sido produzidas provavelmente por um conhecido pintor? Quais são seus argumentos científicos para contrapor as recentes evidências de que o tecido que serviu para a "impressão" não seja o ayate, como Quevedo afirma, mas cânhamo, material muito mais resistente que o primeiro, explicando que nada haveria de milagroso no tempo de duração do mesmo? Quais as pesquisas que o senhor apresenta para mostrar que a evidência da presença de conhecidos pigmentos (nada sobrenaturais) que teriam servido para a pintura da imagem? Apresente, por gentileza, a referência da publicação de estudo pretensamente realizado pela NASA demontrando que a imagem não teria sido realizada por meios convencionais, ou que no olho da virgem haveria a imagem de outras pessoas.

Acho que basta para começarmos um interessante debate, não é mesmo, senhor Turatti? Não crê o senhor que é um dever seu a apresentação da documentação solicitada, que demonstraria de maneira clara e objetiva que sua "causa" tem uma base em evidências? Não crê o senhor que seria importante para a própria "causa" que o senhor demonstre aquilo que retoricamente vive a apresentar? Eu mesmo estou disposto a mudar de opinião a respeito de seu trabalho e do trabalho do Pe. Quevedo se o senhor apresentar a documentação solicitada. Mais do que isso: farei publicar em meu site as respectivas informações elas me cheguem conforme solicitado.

Um fraternal abraço,
Wellington Zangari"


http://antigo.religiaoeveneno.com.br/viewtopic.php?t=137



De uma carta aberta do Dr.Wellington Zangari à Turatti:


Mas, a questão fundamental é: por que deixei o CLAP? Por que tornei-me um de seus opositores? A resposta é muito simples: porque sou autônomo, um "indivíduo pensante", e... continuei a estudar. Nesse percurso tornei-me, agora sim, "eterno aluno" de algumas das maiores autoridades da comunidade científica internacional, dentre as quais alguns pesquisadores de psi de renome internacional. Mas, como já afirmei a Quevedo, e em público, em várias oportunidades, sou grato ao Pe. Quevedo por ter me auxiliado no começo de minha trajetória. Mas, meu afastamento de sua perspectiva é absolutamente radical. Minha postura atual em praticamente nada se aproxima das opiniões quevedianas. Continuo a respeitar a pessoa Quevedo, a encontrá-lo vez ou outra nos camarins de programas que participamos conjuntamente e mesmo em atividades comuns que acabam por nor reunir. A última delas por fazermos parte da comissão de estudo da "Santa da Vidraça" de Ferraz de Vasconcelos, que demonstrou que a imagem nada tinha de sobrenatural. Apesar desses encontros acidentais, continuo sem ter recebido de Quevedo qualquer resposta a respeito da questão que tenho feito a ele publicamente. Uma das quais, a dos "melhores livros de Parapsicologia do mundo". Como fez APODman, em público solicitei a Quevedo que escolhesse um dos seus alegados milagres e me enviasse os estudos científicos realizados. Comprometi-me a ler o material e a dar um parecer a respeito. Ele aceitou o desafio, em público, na TV, mas nunca recebi sequer uma linha da parte dele.






A que conclusões cheguei a respeito de Quevedo nessa minha trajetória? Quevedo não é um cientista. Ser um cientista supõe muitas coisas, mas fundamentalmente, realizar estudos empíricos na área abraçada e fazer parte de uma comunidade. Quevedo não realiza estudos empíricos, apenas e tão somente fez a revisão da literatura publicada (até a década de 1960). Os livros recentes de Quevedo mostram profunda desatualização do campo. Quevedo não faz parte da mais importante organização da área que ele diz ser especialista, a Parapsychological Association - PA (organização membro da American Association for Advancement of Science desde 1969). Não participa das convenções anuais dessa organização. Quevedo só é conhecido por membros da PA, fundamentalmente, por causa de conferências em que Fátima Regina Machado e eu apresentamos um panorama da pesquisa psi no Brasil, inclusive durante as convenções da PA. Apesar de ser um extraordinário opositor de parte da pseudo-ciência, Quevedo jamais poderia ser considerado um cético! Ao mesmo tempo que enfrenta malucos e/ou aproveitadores que afirmam ter feito pacto com o Diabo, afirma a "existência de milagres confirmados pela ciência". Além dos milagres, Quevedo afirma que os fenômenos parapsicológicos estão demonstrados pela ciência ou, como gosta de dizer "cientificamente provados", ou ainda "provadíssimos". Eis uma falácia! O que a comunidade psi internacional têm de demonstrado? No máximo: efeitos estatísticos anômalos em testes experimentais! O que significa isso? Que encontramos um resultado não previstos e... ponto final. Quevedo rapidamente interpreta tais aparentes anomalias (aparentes sim, porque podem, de fato, não ser nada mais do que o resultado de falhas metodológicas, de erros estatísticos, de fraude... ação de variáveis não-avaliadas...) com reais fenômenos parapsicológicos. Para quê? Ao mesmo tempo, para dizer que os fenômenos alegados por seguidores de outras religiões que não a dele não teriam uma fonte sobrenatural, mas humana (parapsicológica), e para afirmar a sobrenaturalidade de certos eventos que ocorreriam exclusivamente na Igreja Católica Apostólica Romana, apresentando-a como "a" única religião correta, já que deus só se manifestaria nela e em nenhuma outra. Milagres seriam assinaturas de deus. Não tenho nenhum compromisso com qualquer religião. Assim, posso ver claramente os usos e abusos feitos por Quevedo ao fazer uso do que ele chama de "parapsicologia" como instrumento de ataque e legitimação religiosa. Nesse sentido, Quevedo foi profundamente pernicioso para o desenvolvimento da Parapsicologia como ciência uma vez que por décadas tem difundido uma pseudo-parapsicologia, uma tentativa esdrúxula de submeter a ciência à fé.

Eu até que aceitaria sem maiores problemas certas atitudes viscerais de Quevedo, como religioso que é. O que realmente não é admissível é que ele se afirme cientista e, como boa parte de seus seguidores ignorantes, simplesmente não responda às inquirições que lhe são dirigidas. Silencia ao ser questionado. O tal Turatti, por exemplo, não comenta os documentos que apresentei contra a alegação dos "melhores livros de Parapsicologia do mundo". Poderia, ao menos, afirmar que eu menti, que Alvarado mentiu, que a SPR mentiu e.... mostrar nova documentação "provando cientificamente" que estou errado. Mas, ao invés disso, continua a propalar uma informação sem a apresentação de qualquer base. Outras perguntas não respondidas?

a. Qual o órgão ou pessoa que concluíu que a biblioteca de mágica do CLAP é a maior do mundo? Qual órgão ou pessoa concluíu que a biblioteca de Parapsicologia do CLAP é a maior do mundo (acabo de ouvir Quevedo dizer isso em um dos vídeos divulgados no site do CLAP: Acordo entre CLAP e CatolicaNet para promoção da fé racional? Ora, eu mesmo estive, só nos Estados Unidos, em duas bibliotecas (da Parapsychology Foundation e da American Society for Psychical Research) MUITO maiores que a do CLAP, em quantidade e em qualidade!

b. Apenas para tomar um milagre como exemplo: Onde estão os estudos (referências de estudos empíricos, publicados em revistas científicas especializadas, como peer-review...) que demonstram que a NASA concluiu que os olhos da virgem de Guadalupe estão vivos? Ou que dentro dos olhos da imagem haveria a impressão do momento em que Juan Diego teria levado o poncho com flores ao Bispo? Onde estão os estudos (referências científicas, Turatti, não textos escritos por crédulos, publicados em revistinhas paroquianas!) que demonstram que entre a impressão da imagem e o ayate (tecido) há um espaço, como se a imagem estivesse flutuando? Quevedo afirmou isso, por exemplo, em sua última participação no programa Tribuna Independente, que tenho gravado. Quem sabe o tal do Turatti nos apresente tais referências científicas. Por fim: por que Quevedo não aceita as recentes evidências de existência da assinatura de um conhecido pintor medieval, encontrada por meio de análises feitas com infra-vermelho na imagem? (Para maiores informações: http://listas.pucsp.br/pipermail/pesqui ... 02982.html e demais mensagens da thread)

c. Porque Quevedo não se desculpa por ter colocado na boca do psicólogo norte-americano, Dr. Charles Tart, que pessoas que participam de testes psi têm seus cérebros irremediavelmente afetados? Tart desmentiu Quevedo: http://www.pucsp.br/pos/cos/cepe/interc ... a/tart.htm O texto foi antes enviado a Quevedo, solicitando a ele que enviasse algum comentário. Não respondeu!

Eu poderia continuar a apresentar uma série de outras perguntas não-respondidas pelos "clapianos". Quem sabe o tal Turatti nos brinde com um rompante de racionalidade, de respeito à verdade e de respeito à comunidade psi, e nos informe, detalhamente, mais e melhor a respeito de cada ponto apresentado. Mas duvido que o faça. Como das outras vezes, acovardar-se-á frente à impossibilidade de argumentação racional e simplesmente desaparecerá ou, no máximo, falará de algo que em nada informará a respeito do que foi perguntado.

http://paginas.terra.com.br/arte/aureli ... angari.htm



Vai continuar mostrando sua incapacidade mental Turatti? Não cansa de ser desmascarado como um desonesto?

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Aurelio Moraes
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Re.: Amauri Xavier Pena

Mensagem por Aurelio Moraes »

OTuratti é nojento. Ele lê isso que eu postei, SABE QUE NÃO TEM CAPACIDADE PARA RESPONDER E FINGE QUE NÃO LEU. TAMANHO DESONESTO DEVIA SER EXPULSO DA INTERNET.
Ele não tem moral para questionar o espiritismo. Ele acredita em coisas que são igualmente atos de fé. Turatti acredita em "milagres católicos", virgens que concebem crianças, além de toda a mitologia bíblica. Aonde está a neutralidade dele? Não existe! Religiosos só são céticos com a religião dos outros, menos com as próprias.

O Brasil é ridículo com a charlatanice católica, aonde milhares de ingênuos e ignorantes vão de joelhos até aparecida, caem na histeria coletiva da rcc da igreja católica, pagam dízimo, vão à procissões idiotas e retardadas passando as mãos em estátuas...esse é o catolicismo com sua charlatanice. Isso sem mencionar que a igreja católica permite os pregadores da rcc à prometerem curas, puro charlatanismo e curandeirismo. Sobre isso, o calhorda do Turatti não fala nada.



Botânico:

Já se submeteram, os cientistas divulgaram os seus resultados, comprovando o fenômeno...


Sendo que os supostos experimentos em sua maioria foram no início do século passado .Eu acho impressionante não existirem pesquisas novas e atualizadas evidenciando espíritos. Qualquer área da física por exemplo sempre está atualiadíssima. Premissas se confirmam ou são derrubadas, novos fatos descobertos etc. Já o suposto fenômeno espírita sempre depende de fotos em preto-e-branco ou simplesmente antigas, ou alegados postulados científicos de metodologia altamente duvidosa, que não são levadas à sério pela com. científica internacional.Daí os espíritas vão dizer que é má vontade, etc etc.

Para começar, ciência não "prova "nada. No máximo evidencia. E pode estar errada . Qualquer experimento científico que demonstre algo pode e deve ser reproduzido, e não está livre de críticas. Os tais cientistas que você diz comprovarem o espiritismo, se evidenciassem, não estariam livres das críticas. Por que a comunidade científica internacional não deu respaldo à eles? Por que não deram um nobel de física para quem "descobriu" interações de seres não-corpóreos com a matéria?

Daí sempre entra a teoria conspiratória, iguais às dos ufólogos, ou dos que falem em "arqueologia oculta", etc.

; os céticos também se recusam a aceitar as evidências espíritas de fenômenos pois contrariam os postulados científicos que aprenderam. ESPÍRITOS NÃO PODEM EXISTIR e de qualquer forma, NÃO PODEM SER PROVADOS INEXISTENTES,


Primeiramente, o ceticismo científico NÃO NEGA NEM AFIRMA que espíritos possam existir. Negar a priori ou afirmar a priori que existem é pseudo-ceticismo. Essa é a postura do Zangari (não negar nem afirmar) e a minha. Por hora descartar por falta de evidências confiáveis. Você já viu por exemplo Zangari falar que não existe e pronto?
A ciência sempre está em transformação, Botanico. Receio que saiba disso. Ela vive de "verdades temporárias", que explicam melhor os fatos por hora. Se aparecer uma teoria melhor, tudo pode ser alterado. Assumir inquestionavelmente que espiritos existem e pronto, acabou, sem papo , é anti-científico. Assim como o contrário.
O mais curioso é que talvez os alegados espíritos não assombrem céticos porque eles não TEM FÉ o suficiente para acreditar neles.
Da mesma forma que ateus e céticos não têm visões místicas, não tem suas casas "assombradas" etc.

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Botanico
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Re: Re.: Amauri Xavier Pena

Mensagem por Botanico »

Botanico, lembre-se que você está com a "verdade". Não precisa ficar se fazendo de vitima e culpar os céticos pela sua "falta de vontade de encarar a realidade que seria a existencia de espiritos".

Encostado, não estou nem aí se os céticos querem ou não querem encarar a coisa. A existência de espíritos, já desde os tempos de Kardec, é algo que se percebe INDIVIDUALMENTE. É no mano a mano que alguém, ao se deparar com uma forma materializada ou simplesmente dialogar com um médium que recebe o espírito do parente falecido, pode acabar convencido da realidade do fenômeno e da existência de espíritos.
Fora isso, a História tem mostrado que os experimentos, mesmo bem sucedidos, bem controlados, etc e tal, NÃO CONVENCE A COMUNIDADE CÉTICA pelo simples motivo de que a augusta presença dos céticos não aconteceu durante os experimentos. Daí então os cientistas que investigaram a coisa serem chamados de cretinos, imbecis, despreparados e daí para baixo. Acho que não preciso demonstrar isso.


E esse papinho de que trata-se de um fenomeno raro, também não cola. É fato que materializações ocorriam com mais frequencia no passado.
As materializações eram MAIS DIVULGADAS E INVESTIGADAS NO PASSADO, pois tanto os médiuns como os cientistas interessados em investigar a coisa levaram tudo adiante. Mas o resultado foi que os céticos NÃO QUISERAM NEM INVESTIGAR, NEM SE CONVENCER E, tendo a força dos números, FIZERAM VALER OS SEUS ARGUMENTOS. Como se está lidando com gente, essa gente entendeu que a Ciência não quer nada com eles, então os cientistas que se entendam. Lembre-se de que se inventou a tal de Parapsicologia e não se quis continuar a Metapsíquica, pois se alegava que esta última estava impregnada de Espiritismo. Sacou que no geral QUER SE EXORCIZAR OS ESPÍRITOS e fazer valer coisas como dupla ou múltipla personalidade, forças psis, manifestação de inconsciente, etc e tal, MAS ESPÍRITOS NÃO! Ora, se não querem os espíritos, eles têm mais é que ficarem de fora mesmo. E os céticos então que tentem conseguir materializações sem espíritos.

Pode ser que hoje não exista mais pessoas (céticos) com vontade de estudar esses fenomenos, mas é curioso notar que materializações não ocorrem nem mesmo entre os espiritas. Conversei com alguns frequentadores de centros espiritas e eles me confirmaram isso.
Se você estudasse melhor o Espiritismo, saberia que ele começou errado no Brasil, especialmente neste aspecto científico. A Federação Espírita Brasileira entendeu, erroneamente, que Kardec valorizava os fenômenos subjetivos em detrimento dos objetivos, em vista das fraudes denunciadas nestes últimos. Daí então, pasme, médiuns de efeitos físicos SÃO DESENCORAJADOS a atuar, pois isso é considerado "MEDIUNIDADE PRIMITIVA", COISA DE ESPÍRITOS ATRASADOS! Que postura mais lamentável. Lembra-me que um espírita bem culto, que conheci pessoalmente, o Roque Jacintho, dizia isso, que em geral nas materializações quem se manifestavam eram espíritos atrasados.
Jorge Rizzini mesmo nesta revista onde se comenta o "racismo" do Kardec condena essa posição, pois se quer fazer do Espiritismo uma doutrina sem fenômenos mediúnicos. Ora, se é assim ele vira só mais uma doutrina de teoria e saliva, como as centenas de outras que existem por aí.


Você poderia argumentar que os espiritos não estão mais com vontade de se materializarem porque isso iria prejudicar a imagem do espiritismo, que ninguém iria acreditar e blablabla.
Materializações ainda existem, mas é trabalho para os espíritas e estes tendem a ver os cientistas hoje com desconfiança. Já disse ao Viper que ele tem que ser esperto na abordagem. Tem que fazer amizade, se integrar ao grupo, caso queria fazer suas pesquisas. Apenas dizer: quero estudar cientificamente o fenômeno de materialização. Ele não me mostrou muito conhecimento dos fenômenos e dos experimentos já feitos. Bastará uma pergunta que ele não sabia responder sobre o caso para que não haja interesse em lhe permitir o acesso.

Mas, eu duvido muito que nenhum espirito sacana iria ficar pentelhando a humanidade dia e noite, assombrando as casas dos céticos (se algum espirito estiver lendo a minha mensagem, deixo a minha casa a disposição) etc.

Se realmente isso existir, depois que eu morrer serei o espirito mais chato que o umbral já conheceu. Pode estar certo disso. Vou passar dia e noite saindo pelos narizes e orelhas do pessoal só para encher o saco de todo mundo.
Talvez descubra que para atravessar dimensões entre este mundo e o espiritual não bastará só a sua vontade...
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Botanico
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Re: Re.: Amauri Xavier Pena

Mensagem por Botanico »

Botânico:

Já se submeteram, os cientistas divulgaram os seus resultados, comprovando o fenômeno...


Sendo que os supostos experimentos em sua maioria foram no início do século passado .Eu acho impressionante não existirem pesquisas novas e atualizadas evidenciando espíritos. Qualquer área da física por exemplo sempre está atualiadíssima. Premissas se confirmam ou são derrubadas, novos fatos descobertos etc. Já o suposto fenômeno espírita sempre depende de fotos em preto-e-branco ou simplesmente antigas, ou alegados postulados científicos de metodologia altamente duvidosa, que não são levadas à sério pela com. científica internacional.Daí os espíritas vão dizer que é má vontade, etc etc.
Hammond, durante muito tempo a Ciência foi escrava da Religião; qualquer cientista que não estivesse a fim de fazer curso de churrasco com sua própria carne deveria ser esperto o bastante para fazer coincidir os resultados de seus trabalhos com os infalíveis dogmas da fé cristã. Mas no século XIX chutaram o pau da barraca, a Igreja perdeu seu poder temporal, Darwin deu um pé no traseiro do Divino, e virou charme ser materialista ateu. Agora o que um cientista mais queria, além de fazer obviamente trabalhos científicos bons, é que nestes trabalhos se enterrasse mais um santo, mais um dogma, mais um postulado de fé.
Com tal mentalidade, quer coisa mais absurda do que se usar a ciência para se provar (ou talvez fosse melhor dizer EVIDENCIAR) os espíritos? Mas houve quem fez e você vem me falar de fotos em p&b, etc e tal para dizer que não valeu... Olha, quando os médiuns estavam atuantes, os cientistas que se dedicaram a investigar a coisa OBTIVERAM RESULTADOS... Mas foram desconsiderados pelos que NUNCA INVESTIGARAM NADA. E para piorar, quem ficou com a razão foram justamente esses últimos. Os investigadores tiveram de levar a pecha de incompetentes, burros, panacas ou sacanas. É mole? É a INFELIZ DESCOINCIDÊNCIA.
Por conta disso tudo, os médiuns perderam o interesse na investigação científica. Coisas novas existem, mas já não há mais interesse em chamar Randi & Cia Bela, pois já vimos esse filme.


Para começar, ciência não "prova "nada. No máximo evidencia. E pode estar errada . Qualquer experimento científico que demonstre algo pode e deve ser reproduzido, e não está livre de críticas. Os tais cientistas que você diz comprovarem o espiritismo, se evidenciassem, não estariam livres das críticas. Por que a comunidade científica internacional não deu respaldo à eles? Por que não deram um nobel de física para quem "descobriu" interações de seres não-corpóreos com a matéria?
Já disse: porque a comunidade científica considerou indigno dela se meter com esse tipo de coisa.

Daí sempre entra a teoria conspiratória, iguais às dos ufólogos, ou dos que falem em "arqueologia oculta", etc.

; os céticos também se recusam a aceitar as evidências espíritas de fenômenos pois contrariam os postulados científicos que aprenderam. ESPÍRITOS NÃO PODEM EXISTIR e de qualquer forma, NÃO PODEM SER PROVADOS INEXISTENTES,


Primeiramente, o ceticismo científico NÃO NEGA NEM AFIRMA que espíritos possam existir. Negar a priori ou afirmar a priori que existem é pseudo-ceticismo. Essa é a postura do Zangari (não negar nem afirmar) e a minha. Por hora descartar por falta de evidências confiáveis. Você já viu por exemplo Zangari falar que não existe e pronto?
A ciência sempre está em transformação, Botanico. Receio que saiba disso. Ela vive de "verdades temporárias", que explicam melhor os fatos por hora. Se aparecer uma teoria melhor, tudo pode ser alterado. Assumir inquestionavelmente que espiritos existem e pronto, acabou, sem papo , é anti-científico. Assim como o contrário.
Sabe o que acho engraçado por aqui? É esse pessoal ficar com imagem romântica de ciência.
Ficar em cima do muro é antipático, Hammond. Acha que é bem visto um cientista que fica dizendo que não sabe, que não tem certeza, que não concluiu nada com seus estudos? Alguma posição o cara tem que ter, senão também não faz ciência. O que podemos é confrontar hipóteses e ver como se sustentam diante dos experimentos.
É aí que noto algo de interessante na posição científica. Acho que já dei esse exemplo por aqui, mas não custa repetir. Veja como se propõe hipóteses e se experimenta a coisa:
Chega um camarada com um frasco contendo uma solução vermelha no meu laboratório e pede para que eu a analise e diga o que é. Dentre as inúmeras possibilidades, vou ficar com três hipóteses: 1) pode ser uma solução de safranina; 2) pode ser uma solução de fucsina; 3) pode ser uma solução alcalina com indicador fenoftaleína. Bem, tiro uma amostra da solução e já de cara DESCARTO A PRIMEIRA HIPÓTESE, pois a cor da solução é vermelho azulado, enquanto que uma solução de safranina seria vermelho vivo.
Mas quanto ao quesito cor, tanto as hipóteses 2 e 3 se equivalem. Então acrescento algumas gotas de ácido clorídrico na amostra e em dado momento ela fica incolor. Com isso eu DESCARTO A HIPÓTESE 2, pois a fucsina não se comporta dessa maneira. Já a solução alcalina com o indicador fenoftaleína sim se comportaria dessa maneira.
Então a hipótese mais provável é a 3. Ela não é ACEITA, apenas não há motivos para rejeitá-la. Antigamente era assim que se trabalhava em Ciência. Hoje já nem sei mais... falam tanto desse tal de Pompéia.

Quando vejo o Quevedo e outros falando, eles parecem trabalhar cientificamente desta maneira, aproveitando o exemplo acima: Tiram a amostra, vêem que é de cor vermelho azulado e tascam que é uma solução de fucsina. Aí faz-se o teste do ácido, que invalidaria a hipótese, mas não se acanham:
_ É que a fucsina também pode ter algumas reações semelhantes conforme o lote...
A fucsina é um corante que se usa em estudos histológicos e aí, neste teste, vê-se que essa "fucsina" não cora nada.
_ Mas pode acontecer de não haver compatibilidade em certos casos de coloração...

Não vou esticar muito mais, pois acho que você deve ter percebido onde quero chegar: aqui o que se pretende é sustentar uma hipótese de qualquer maneira e o que se faz é "adaptar" a dita cuja aos resultados observados. Isso, portanto, não é TESTAR uma hipótese, mas sim forjá-la à medida que os resultados aparecem.

Na nossa hipótese de haver manifestação espiritual, o que se espera é que o médium diga o que o espírito do falecido diria. Se isso acontece, então NÃO HAVERIA RAZÃO CIENTÍFICA (ANTIGAMENTE, BEM ENTENDIDO) PARA SE REJEITAR ESSA HIPÓTESE. Mas o que vejo é que a hipótese dos espíritos é ALTAMENTE IMPOPULAR no meio científico. Melhor é chutar força Psi, inconsciente quevediano, dupla personalidade, etc e tal. Não interessam se explicam ou não os fenômenos observados. O importante é que os espíritos fiquem de fora.


O mais curioso é que talvez os alegados espíritos não assombrem céticos porque eles não TEM FÉ o suficiente para acreditar neles.
Da mesma forma que ateus e céticos não têm visões místicas, não tem suas casas "assombradas" etc.
Tem alguém que disse que a verdade chega àquele que está preparado. Eu acho estranho, por exemplo, dizer que isso é produto de fé. Os drs Carpenter e Hartman defendiam a hipótese de alucinação para explicar o que Crookes e outros cientistas viam em seus laboratórios quando experimentavam os médiuns. Seria uma alucinação produzida pela fé no fenômeno. Que engraçado, não? Eles fotografavam os fenômenos e a foto mostrava a mesma coisa que viam. Estariam os filmes e as máquinas alucinados e cheios de fé também? Que coisa mais doida ainda: quando trabalhavam com coisas profanas, não tinham qualquer problema de alucinação, mas era só começar a estudar um médium e os ataques começavam. Que evento mais mórbido e seletivo...
Esse tipo de assombração eu também não entendo...

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Vitor Moura
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Re: Re.: Amauri Xavier Pena

Mensagem por Vitor Moura »

O ENCOSTO escreveu:
E esse papinho de que trata-se de um fenomeno raro, também não cola. É fato que materializações ocorriam com mais frequencia no passado.

Pode ser que hoje não exista mais pessoas (céticos) com vontade de estudar esses fenomenos, mas é curioso notar que materializações não ocorrem nem mesmo entre os espiritas. Conversei com alguns frequentadores de centros espiritas e eles me confirmaram isso.

Você poderia argumentar que os espiritos não estão mais com vontade de se materializarem porque isso iria prejudicar a imagem do espiritismo, que ninguém iria acreditar e blablabla.

Mas, eu duvido muito que nenhum espirito sacana iria ficar pentelhando a humanidade dia e noite, assombrando as casas dos céticos (se algum espirito estiver lendo a minha mensagem, deixo a minha casa a disposição) etc.

Se realmente isso existir, depois que eu morrer serei o espirito mais chato que o umbral já conheceu. Pode estar certo disso. Vou passar dia e noite saindo pelos narizes e orelhas do pessoal só para encher o saco de todo mundo.


Olá, Encosto

este texto de John Beloff , o qual traduzi, dá motivos plausíveis do porque das materializações não ocorrerem mais hoje:

John Beloff *
Implicações filosóficas dos estudos parapsicológicos (1)

Anos atrás, fui convidado por um editor londrino a escrever uma breve história da parapsicologia (Beloff, 1993). Neste livro, tentei delinear a evolução de nossa disciplina desde a época do mesmerismo e inclusive ainda antes, até a atualidade. Sempre tive presente que isto não seria uma tarefa fácil, mas essa dificuldade não foi somente quanto a seu aspecto prático, tratando de condensar um grande número de fatos numa narração que pudesse ser compreensível, senão que, o verdadeiro desafio, foi como manter o interesse dos leitores sobre uma história que não pode ser apresentada como uma sucessão de fatos históricos exitosos como quem tentaria fazer se fora a escrever a história de qualquer das ciências convencionais.

No entanto, dizendo isto, não estou minimizando os esforços dos pesquisadores, pelo contrário, sua dedicação à ciência enfrentando toda classe de obstáculos pode ser descrita como heróica. Mas em relação aos três principais critérios de sucesso na ciência convencional: conhecimento teórico, aplicação prática e prestígio intelectual, não se pode pretender que a parapsicologia (ou investigação psíquica; utilizarei estes termos de maneira recíproca) tenha-os comprovado até agora por si mesma. Deste modo, deveríamos considerá-los como nossa primeira lição de história: essa lição é a humildade. A dura verdade que temos que enfrentar é que a crua realidade do fenômeno psi não foi verificada à satisfação de todos.

A RELEVÂNCIA DA HISTÓRIA

No entanto, para sermos honestos a nós mesmos deveríamos dizer que só esse avanço espetacular chegou a ser uma regra nas ciências físicas ou naturais. Pensemos simplesmente o que sucedeu em áreas como a investigação na medicina, a informação tecnológica, a física das partículas ou a cosmologia, por nomear só uns poucos exemplos sobressalentes e para dar-se conta o que significam estes progressos. No caso das ciências humanas ou sociais, pelo contrário, já seja em economia, sociologia, antropologia, ou, em especialmente em psicologia. Primeiro, descobrimos que não há muitos achados revolucionários ou permanentes progressos como uma sucessão de pontos de vista, ou escolas de pensamento, emparelhadas a uma progressiva sofisticação quanto a técnica e metodologia. Por exemplo, a aplicação de análises computadorizadas nas ciências sociais aumentou consideravelmente o poder destas ciências. A parapsicologia não se compara desfavoravelmente com essas outras ciências humanas quando introduz uma estatística depurada ou a inovação instrumental.

Não obstante, as vicissitudes na área da parapsicologia são bem mais dramáticas do que nestas outras ciências, especialmente no que diz respeito aos "fenômenos intensos", pois para falar de história da parapsicologia, é necessário distinguir entre um fenômeno que, levado ao valor nominal é de por si, evidentemente de caráter paranormal, isto é, um fenômeno intenso; daqueles nos que se avalia a paranormalidade por uma análise estatística, isto é, um fenômeno pouco ostensível. Isto último, ainda que conhecido desde o século XIX, não chega ser importante até a "Revolução Rhineana" (como me agrada denominá-la). Quanto à história dos fenômenos intensos concerne, o que encontramos é algo que tem muitas mais reminiscências na história da arte que na história das ciências, sejam estas naturais ou sociais. Por isso, na história da arte, e isto é legítimo em literatura e em música, bem como em artes visuais, não existem progressos sistemáticos. O que você encontrará em lugar disso, é o breve surgimento de alguma nova escola ou movimento, normalmente centrada ao redor de certos gênios, copiados por seguidores não inspirados, e imitando sua obra até que esta finalmente se dissolve ou eclipsa, depois do qual uma nova escola ou movimento surge em qualquer outro lugar, dedicada inteiramente a ideais diferentes, até que esta a sua vez, também se extingue e é substituída.

Do mesmo modo, encontramos na história da parapsicologia, numerosos exemplos de progressos promissores, normalmente centrados ao redor de certos indivíduos dotados que asseguram possuir poderes sobrenaturais e que por um tempo, fazem supor como se fora iminente uma nova era. Mas, que sucede? O fenômeno declina, estes sujeitos perdem seu poder ou são desacreditados, e o que começou com boas perspectivas, converte-se num falso amanhecer. Talvez, o exemplo mais recente do que dizemos seja o dos dobradores de metais, que começou com a chegada de Uri Geller a princípios da década de 70.

Por suposto, uma diferença crítica entre a história da arte e a história da parapsicologia é que a obra artística normalmente parece viva, e por isso não há porque diferir frente ao juízo dos historiadores. No caso da parapsicologia, pelo contrário, o fenômeno em questão não está tão estendido como para um exame crítico, de modo que nós dependemos absolutamente dos relatórios e registros. Se poderia dizer, por suposto, que não há diferença alguma com respeito à história dos políticos, onde estamos tratando igualmente sobre acontecimentos passados dos que só os documentos históricos podem dar depoimento. Na natureza do caso, é isto precisamente, o porquê os fenômenos paranormais estão sob suspeita de uma forma que não o estão os fatos históricos convencionais. Talvez, se os grandes expoentes destes fenômenos do passado se tivessem dedicado a produzir fatos paranormais (por exemplo, os Objetos Paranormais Permanentes), em lugar de materializações espúreas ou levitações de mesas, estaríamos mais próximos da posição do historiador de arte, coisa que em realidade não sucedeu. O que neste ponto quero assinalar é que como aparecem aqueles reflexos de criatividade que geralmente associamos com a atividade artística, a manifestação do fenômeno paranormal aparece também de maneira ciclotímica. Isto deveria ser assim, se o consideramos a seu devido momento. Enquanto, estou-o propondo como nossa segunda lição de história.

Uma conseqüência de todas estas flutuações é que muitos fenômenos intensos não se observam com freqüência hoje em dia, e tendem a ser considerados como fraudulentos ainda por quem são muito cientes de fatos históricos. Por outra parte, não só os críticos da parapsicologia duvidam da importância da evidência histórica, senão também muitos experimentados parapsicólogos. A posição que eles adotam é que, se um fenômeno dado não pode ser elucidado com propósitos experimentais, poderia ser prudente simplesmente ignorá-lo. A parapsicologia de acordo a esta escola de pensamento deveria interessar-se exclusivamente em questões que todos nós podemos esperar resolver. Devo dissentir neste aspecto. Se aspiramos a ser algo mais do que só técnicos, é necessário manter uma perspectiva. Limitar nosso atendimento no aqui e agora é, creio, um sinal de provincialismo. Prefiro pensar do estudo do paranormal como o despregue de uma vasta paisagem repleto de toda classe de flora e fauna fantástica e exótica, e que são demasiado importantes como para ignorá-las, estando ainda atualmente inacessíveis. Em síntese, escrevendo a história da parapsicologia me convenci que essa história tem ensinos e que o passado não é irrelevante para os problemas e inquietudes atuais.

O EFEITO DE DECLINAÇÃO

Um aspecto desse curso irregular que nossa ciência tomou foi a contínua diminuição da intensidade dos fenômenos paranormais que tratamos de estudar. Isto se pode perceber mais visivelmente no caso do fenômeno parafísico. Na atualidade, a mediunidade física é só uma coisa do passado, do que resulta que só os casos de poltergeist são os fenômenos de macro-PK mais acessíveis para estudar. Curiosamente, estes casos constituem a exceção, e ainda que eles mudaram muito pouco desde faz séculos não mostram ainda sinais de desaparecer. Desgraçadamente, estes fenômenos são fatos de curta duração e ainda quando são estudados seriamente, apresentam grandes dificuldades práticas para efetuar uma investigação sistemática e categórica.

Seja como for, se na atualidade você quer realizar um estudo sobre PK, o melhor método é conseguir que o sujeito trate de influir um sistema binário eletrônico do Gerador de Números Aleatórios (Random Number Generator, ou RNG). Em realidade, o uso desta técnica foi posta em dúvida por alguns parapsicólogos contemporâneos ao ponto em que muitos duvidam a respeito de se esta seja a forma de demonstrar convincentemente a macro-PK. Mas com tudo, nesta era computadorizada, agora estamos recém capacitados para desenvolver milhões de provas num breve lapso, de maneira que até um efeito PK de um só minuto nos poderia proporcionar uma interessante média integral, só que neste caso a direção da pontuação permanecerá constante. Desafortunadamente, muito poucos sujeitos estão dotados desta regularidade durante um lapso bastante intenso como para proporcionar médias que sejam bem mais significativos que quando devíamos recorrer ao árduo processo do lançamento de dados em épocas passadas. Em verdade, um recente meta-análise levada a cabo por Radin e Ferrari (1991) demonstrou que o valor total do efeito dos experimentos com dados é levemente superior aos dos experimentos com o RNG, ainda que ambos são em extremo marginalmente significativos.

O breve termo do efeito de declinação foi, efetivamente, uma característica familiar no laboratório de parapsicologia onde a investigação de J.B. Rhine teve seu maior auge. Em realidade, nos primeiros trabalhos de PK, a declinação intra-sesional proporcionou provavelmente o indício mais evidente de do que algo fora do comum estava ocorrendo. Desafortunadamente, desde cedo transpareceu que um efeito de declinação para a ESP não é menor do que para a PK, e que este poderia continuar através e ao longo de todas as sessões. Pelo geral, todos os sujeitos com altas pontuações de ESP perderam finalmente sua faculdade. Inclusive, Pavel Stepanek cujos dez anos de carreira como sujeito ESP lhe mereceram uma menção no Livro Guiness dos Records, também perdeu sua capacidade. Quando, depois de algum tempo, Stepanek foi testado novamente pelo doutor Kappers em Amsterdam faz pouco tempo, só pôde produzir médias próximas ao acaso (Kappers et ao., 1990). Não creio que isto tenha sido por uma falta de motivação ou cansaço se for o caso, como algumas vezes se expôs como uma explicação para o efeito de declinação, pois foi conhecida a grande resistência de Stepanek, a quem nunca se viu cansado fisicamente. Nem sequer podemos tomar em sério a tentativa de Martin Gardner de explicar como Stepanek poderia tê-lo levado a cabo em forma fraudulenta (Gardner, 1989). Se realmente fora um enganador devia ter aperfeiçoado a técnica à medida que adquiriu mais prática. Qualquer que seja a explicação desse longo período de declinação de suas faculdades, deve ser seguramente uma explicação mais profunda e verdadeira.

DOIS FALSOS AMANHECERES

Uma conseqüência dessas vicissitudes históricas é que, mais de uma vez, parece-nos estar parados no umbral de uma nova era em que a parapsicologia poderia chegar a ser maior de idade e finalmente, ganhar o reconhecimento universal. Em particular, impressionaram-me dois exemplos enquanto escrevia esta história. O primeiro se refere à fundação da Society for Psychical Research (SPR) de Londres em 1882; o segundo, à criação do Laboratório dirigido por Rhine na Universidade de Duke. O começo da SPR foi bastante modesto. Seu início se deveu ao generoso apoio financeiro dos espiritistas, os quais inicialmente se incorporaram como membros para que isto pudesse funcionar. Mesmo assim, rapidamente começaram a atrair a eminentes professores e científicos e a muitos outros notáveis da Inglaterra victoriana, e durante uma década pôde orgulhar-se por incluir em seu Conselho não menos de oito membros da Royal Society [de Ciências]. Mas o mais importante em suas relações públicas naqueles dias foi a grande produtibilidade, e o elevado nível de erudição mantido como o testemunham os antigos Proceedings (Atas) da SPR. Isto se deveu graças a uns poucos mais infatigáveis entusiastas entre quem se encontravam Myers, Gurney, Hodgson e Eleanor Sidgwick, que são as figuras mais destacáveis. Seus trabalhos incluem uma vasta coleção de casos espontâneos, teste com médiuns e psíquicos, experimentos de laboratório empregando hipnose, e bem mais. Particularmente Myers, desfrutou de uma reputação internacional e foi figura proeminente no primeiro congresso europeu de psicologia, pois, nos finais do século XIX, existia especialmente em França grande interesse pelo tema da dissociação, exemplificado pelos diversos automatismos inconscientes. Isto foi uma característica distintiva do trabalho de Myers com as médiuns sobre a que desenvolveu sua teoria do eu subliminal.

Em que se equivocou? Que fez que esta promissora iniciativa se frustrasse? Porquê os membros da sociedade não se incrementaram desde aqueles primeiros dias? Poderíamos ter uma resposta se recorremos a um artigo de William James (19091960). Posso dizer que James, inquestionavelmente, foi a figura mais brilhante que chegou a ser presidente da SPR (durante o período 1894-95), ainda que seu maior aporte neste campo, a meu parecer, foi o de ter descoberto a incomparável Leonora Piper, a quem agradava chamar sua "white crow" [corvo branco], quem fora de toda dúvida, convenceu-o da realidade do fenômeno psíquico. Num artigo escrito em 1909, recorda um encontro com Henry Sidgwick, o primeiro presidente da Sociedade, que morreu em 1900:

"Como todos os fundadores, Sidgwick esperava sucessos assegurados nos resultados; e lhe escutei dizer, um ano antes de sua morte, que se alguém lhe tivesse manifestado em seu começo, que vinte anos depois teria tantas perguntas como ao princípio, poderia julgar à profecia como incrível. Parecia impossível que toda esta evidência pudesse apresentar resultados finais tão pobres." (James, 1909, p.310)

James então procedeu a discutir suas próprias experiências das que, diz-nos, foram similares às de Sidgwick:

"Durante 25 anos estive ao tanto da literatura da investigação psíquica e tive contato com numerosos pesquisadores. Também dediquei bastante horas... a presenciar os fenômenos. Não estou teoricamente além do que estava quando comecei e estou disposto a crer que o Criador teve eternamente em mira esta parte da natureza como uma perfeita pergunta permanentemente, incitando nossa curiosidade e nossas expectativas e suspeitas, todas em sua justa medida; assim que, ainda que fantasmas, clarividências, raps, e mensagens dos espíritos estejam sempre existindo, e nunca possam ser explicados no todo, não poderão ser em si mesmos susceptíveis de uma corroboração total (James, 19091960, p.310).

James não foi pessimista ou derrotista por natureza, e penso que suas palavras refletem o que muitos devem ter sentido em seu tempo. Ainda que comparado com o nosso, não parece ter tido uma ausência de fenômenos para estudar. A SPR esteve por então preocupada no famoso caso das "correspondências cruzadas". Mas foi possível só pela disponibilidade de um sem número de dotados automatistas, a maioria dos quais não eram médiuns profissionais em absoluto, senão pessoas cultas e inclusive mulheres universitárias, como Margaret Verral e sua filha Helen, a respeito de quem não vimos a ninguém que se lhes pareça.

Prossigamos e consideremos o caso da "Revolução Rhine". Em 1933, J.B.Rhine produzia uma monografia titulada Extra-Sensory Perception [Percepção Extrasensorial], a qual incluía as investigações parapsicológicas levadas a cabo durante vários anos. Rhine lhe enviou a monografia a W.F.Prince, presidente por então da Boston Society for Psychical Research e um de seus principais mentores. No entanto, Prince talvez não teve idéia da importância deste relatório, já que em 1934 se a editou numa tiragem de tão só 900 cópias. Ao ano seguinte, Bruce Humphries de Boston, um editor comercial, tomou o livro e o lançou ao mercado literário. Penso que se pode dizer que nenhuma outra publicação na história da parapsicologia ou a investigação psíquica conseguiu tantos elogios e gozar de tão ampla circulação. Os jornalistas de ciência em América escreveram entusiastas artigos a respeito de Rhine na imprensa nacional e os Departamentos de Psicologia em todos os Estados Unidos, solicitaram estes inovadores testes de adivinhação de naipes que, vá casualidade, tinham o estilo que a psicologia americana estava adotando naquele tempo em todos lados. De seguro, se teve um avanço sensacional em parapsicologia isto pode sê-lo. Mas, que sucedeu? qual foi o erro?

Uma breve resposta seria que o fenômeno não era facilmente acessível. Rhine considerava quase como um artigo de fé à ESP como um dom universal -todos nós a temos num pequeno grau pois por onde se veja, deveria classificar-se como um efeito estatístico. Ademais, suas experiências iniciais com estudantes voluntários na Universidade de Duke pareciam confirmar esta suposição. Não cabe dúvida que seus primeiros resultados poderiam ser desatendidos devido às condições pouco rigorosas de observação que então prevaleciam, mas em sua monografia há citados não menos de oito indivíduos que foram capazes de manter-se à margem da casualidade, sob condições seguras de observação, durante um período bastante extenso, e conseguir totalizar pontuações significativamente superiores ao nível da casualidade. Esses resultados não podem deixar-se facilmente de lado. Dos sujeitos mencionados, o mais sobressalente foi Hubert Pearce, um estudante de teologia de Duke. Eu creio que ninguém fez mais para confirmar a legitimidade da atuação de Pearce do que o argumento ridículo do que Marck Hansel esteve impulsionado a inventar para desacreditá-lo (Hansel, 1966). Mas, porquê teve tão poucos "Hubert Pearces" e inclusive resultados similares em outras universidades? e porquê foi Rhine incapaz de descobrir outro "Hubert Pearce"? Não tenho a resposta a ambas perguntas, mas duvido que possamos aperfeiçoar muito a explicação oferecida por Rhine no prólogo que escreveu para a edição de 1964 de Extrasensory Perception. Rhine afirma que existia, nesse tempo e lugar, um excepcional fervor e um espírito de equipe como não os teve em outros momentos que o igualasse, seja ali ou em qualquer outro lado. Se Rhine foi exato, talvez poderia proporcionar-nos um dos indícios aos reiterados "falsos amanheceres" da parapsicologia nos que pus um cuidadoso atendimento. Qualquer seja a razão, podemos voltar com posterioridade a isto. Ao que parece, as manifestações psi são situações dependentes num nível que tem poucos paralelos em psicologia. Em realidade, poderia ir muito mais longe ao ponto de dizer que esta conclusão poderia ser a maior lição de todas.

Esta Revolução Rhineana teve dois principais objetivos. O primeiro foi demonstrar, a satisfação de toda a comunidade científica, a existência da ESP -uma realidade para o mesmo Rhine que nunca vacilou em negar. O segundo objetivo foi fazer à parapsicologia academicamente respeitável. Rhine confiou em isto e o conseguiu levando o paranormal fora do escuro quarto de sessões (sua desafortunada briga com a médium Margery lhe deixou uma impressão indelével) e na clareza de um laboratório, se poderia dizer que Rhine rendeu culto à ciência. Esta ocupou o lugar de Deus depois que teve perdido a fé religiosa de sua juventude, ainda que sua mãe confiou em que poderia chegar a ser um sacerdote. Inclusive, quando Rhine morreu em fevereiro de 1980, estes dois originários objetivos estiveram muito próximos a cumprir-se. Por um lado, o golpe baixo dos céticos juntou forças momentaneamente e muitos eminentes cientistas estiveram prestando seu apoio à nova organização cética, CSICOP (Committee for the Investigation of Claims of the Paranormal [Comitê para a Investigação dos Supostos Fenômenos Paranormais]), fundada em 1976. Por outro lado, o ocultismo popular e a moda "New Age" [Nova Era] não jogaram luz a estes estudos para o público em geral, fazendo ainda mais difícil à parapsicologia poder oferecer uma informação responsável.

O PROBLEMA DA FRAUDE

Os científicos delinqüentes não são nada novo na história, e não creio, apesar dos casos de W.J.Levy no Laboratório de Rhine e de S.G.Soal em Inglaterra, que obtiveram ampla publicidade, que a parapsicologia tenha chamado a atenção porque estes renegados tenham tido participação. O indiscutível é que a parapsicologia é, por razões óbvias, bem mais vulnerável do que as ciências convencionais, aos nefastos efeitos de tais escândalos. Em ambos casos, a única graça salvadora é que os próprios parapsicólogos foram quem denunciaram aos delinqüentes. Com o tempo, no entanto, o que causou mais dano à imagem da parapsicologia foi a confusão criada pelos falsos dotados, aqueles pseudo-psíquicos que deliberadamente pretenderam enganar aos pesquisadores e algumas vezes conseguiram seu intento. Como devemos atuar para evitar estes abusos?

Sustentaram-se diferentes conclusões de parte de diferentes figuras de prestígio com respeito a esta particular lição de história. Alguns parapsicólogos que conheço são arredios a tomar qualquer aparente psíquico conhecido, preferindo trabalhar com voluntários anônimos que não têm caprichos nem grandes pretensões, não exigem um tratamento especial e em quem se pode confiar e se submeterão humildemente a qualquer condição que se lhes imponha. Ainda se, ao final do dia, suas médias poderiam não ser muito significativas. No entanto, eu o prefiro de uma maneira diferente. Crendo -como o faço- que a capacidade psi é tão rara como valiosa, penso que nos arriscamos a perder fazendo caso omisso a isto, já que poderia ser difícil de enfrentar.

Sem dúvida, se alguém pudesse dizer com certeza que um indivíduo determinado é autêntico ou uma fraude, a situação poderia bem mais simples. Mas a história sugere que alguns dos mais talentosos atores são os que aprendemos em chamar "casos mistos". Com freqüência, Eusapia Palladino é mencionada como um clássico exemplo desta categoria (Beloff, 1991) mas em realidade, mais ou menos todas as médiuns físicas, desde a irmãs Fox em adiante, foram detectados em fraude e, do mesmo modo, Eva Carriere ou Margery também deram motivos de sobra para a suspeita. Uma conseqüência disto é que a SPR, promovida por Hodgson e Podmore, determinaram que a mediunidade física era mais incômoda que meritória. Daqui por diante, algumas promissoras médiuns como Mrs.Leonard foram dissuadidos a comprometer-se em isto. Como resultado desta política, a maioria dos melhores trabalhos com as médiuns físicas neste século foi os realizados no Instituto Metapsíquico de Paris.

A MATERIALIZAÇÃO

A risco de comover a alguns dos parapsicólogos mais ortodoxos, me agradaria dizer algo sobre a controvertida questão da materialização. Penso que todos podemos estar de acordo no fato de que existiu certa forma de materialização completa, e este fenômeno poderia ultrapassar qualquer outra classe de fenômeno paranormal conhecido em toda a investigação psíquica. Depois de tudo, nada poderia ser mais incrível do que a existência de um ser que durante uma sessão pode falar, caminhar, e aparecer (completamente vestido) como se fosse uma pessoa viva. Em conseqüência, não poderia culpar a ninguém por considerar que em realidade não existe um só caso genuíno de materialização como isto. No entanto, ninguém poderia negar que existe na literatura, alguns relatos um pouco enigmáticos que pudessem sugerir o contrário.

Um ano depois das famosas sessões de Nápoles, em outubro de 1909, Hereward Carrington publicou um artigo no jornal americano McClure’s Magazine titulado "Eusápia Palladino: O Desespero da Ciência". Hoje em dia, Palladino não é considerada como antes, uma médium de materialização. Se ela foi capaz de fazer levitar uma pequena mesa sem utilizar seus pés ou suas mãos, ou pôde fazer que as cortinas ou sua saia ondulassem num quarto fechado, os pesquisadores ficaram satisfeitos. Todas estas materializações, que ela gerou em certas ocasiões foram de muito pouco valor, em sua maior parte. Não obstante, não sempre parece ter sido assim. Neste artigo, Carrington relata este curioso episódio a respeito de um membro do Institut Geral Psychologique [Instituto Geral de Psicologia], M. Yourievitch que desde 1905 até 1908, levou a cabo extensas sessões inconclusas com Eusápia. Algumas das luminárias da cena intelectual francesa, tais como Pierre e Marie Curie e Henri Bergson participaram nas sessões. Com respeito a Yourievitch, Carrington escreve:

"Seu pai tinha morrido faz alguns anos. Numa das sessões de Eusapia um corpo sólido ainda que invisível, tangível através da cortina se lhe acercou dizendo-lhe ser seu pai. Agora bem, seu pai tinha a peculiaridade de ter um dedo deformado: afiado em ponta e com uma unha deformada para adaptar-se ao dedo. M.Yourievitch perguntou a seu "pai" em russo -uma linguagem totalmente desconhecida para Eusápia- se podia pôr sua mão na argila úmida que se achava no gabinete, por trás da cortina. Depois de certo tempo, sendo a médium cuidadosamente sujeita e vigiada, enquanto, os pesquisadores pediram que se acendessem as luzes. Então, examinaram a argila no gabinete e encontraram a impressão de uma mão: o primeiro dedo mostrava marcas idênticas de deformidade como as que tinha seu pai morto." (Carrington, 1909, p.662)."

Que se pode pensar de semelhante história? Está Carrington tratando de pôr-nos uma corda ao pescoço? Ou está correndo o risco de ser exposto ante o mundo como um mentiroso podendo alguém acusá-lo? Ou quiçá Yurievitch inventou todo o incidente só para ver como Carrington mordia o anzol? E se assim fora, que podemos dizer do eminente psiquiatra e criminalista italiano Lombroso? Em seu livro a respeito de Palladino, Lombroso descreve a materialização completa de sua própria mãe (Lombroso, 19091988). Também informa que Morselli, o Diretor de uma clínica psiquiátrica de Génova, que levou a cabo o que foi, creio, a mais extensa série de teste com Eusapia nunca antes realizada, que fora publicada em dois volumes, teve igualmente um encontro com sua mãe durante uma sessão -muito a seu pesar, já que, segundo Lombroso, Morselli não era precisamente um espiritista. Inclusive, Lombroso relata que Bozzano, outro pioneiro da investigação psíquica italiana, teve uma vez um encontro com sua longínqua mulher numa sessão. Ao longo de sua vida, Bozzano tinha tido um longo litígio com ela, e era a última pessoa a quem ele tivesse querido encontrar! Ainda falando-lhe num dialeto genovês que Eusapia, uma napolitana, não pôde ter conhecido. Por suposto, tudo isto é um rumor. Honestamente, não estamos obrigados a acreditar em todas estas histórias, mas deveríamos perguntar-nos porquê tantos acadêmicos disseram a mesma mentira sem razão aparente!

Voltarei a uma evidência mais interessante de materialização completa. Em 1924, certo F.W. Pawlowski, um americano de descendência polaca que era por então professor de Engenharia Aeronáutica na Universidade de Michigan, foi um fim de semana a Europa e participou numa sessão em Varsóvia oferecida pelo médium Franek Kluski. Pawlowski escreve suas observações num artigo que publicou no Journal of the American Society for Psychical Research (Pawlowski, 1925). ("Franek Kluski", agora sabemos [ver Weaver, 1992] foi o pseudônimo de Teofil Modrzejewski, um banqueiro, foi também escritor, jornalista e um poeta de certa fama). Quase acidentalmente, depois de assistir a umas sessões da médium Jan Guzik, descobriu que possuía o dom da mediunidade como seu pai. Ainda que nunca fez uso destes dons com fins mercantilistas, inclusive sabendo que era talvez, o mais notável médium de materialização de todos os tempos. Uma das mais extraordinárias características de suas sessões foi o grande número de diversas aparições que invadiam permanentemente o quarto onde se realizava a sessão, fazendo estas muitas vezes travessuras e falando diferentes idiomas. Ocasionalmente, observaram-se estranhas aparições de pássaros e mamíferos. Por suposto, tudo isto sucedeu com uma iluminação muito tênue, ainda que a maioria dos fantasmas são descritos como seres com luminosidade própria. Mas o mais estranho, é que apareciam de um tamanho menor do que tiveram em vida, atingindo o tamanho de um adulto normal à medida que decorria a sessão, ganhando o médium em energia.

Pôde ter sido uma alucinação de Pawlowski tudo isto? De fato não é admitido como uma possível explicação pois cabe a possibilidade que o médium empregasse engenhosas estratagemas. Durante as sessões de Kluski era comum pedir às aparições que submergissem suas mãos em cera de parafina líquida. Então quando a cera se esfriava, podia tomar forma numa luva de não mais de um milímetro de espessura. Um ser humano não pode livrar-se de uma luva sem deformá-la, mas como um fantasma pode desmaterializar-se, poderia ser capaz de abandonar um molde vazio e avariado quando se desmaterializa. E isto é o que os fantasmas de Kluski tiveram a gentileza de fazer. Depois, pode-se verter sulfato de cal na luva vazia e assim obter-se um molde de gesso. Estes moldes mostram uma minuciosa textura e as marcas de pele de uma mão humana. E para certificarem-se precisamente de que não pudesse substituir-se alguma outra luva em nenhum momento das sessões, adicionavam-se certos produtos químicos à parafina líquida como a colestrina, sem que o médium ou os assistentes o soubessem, especialmente nas sessões dirigidas por Geley em Paris.

Felizmente, alguns desses moldes de gesso foram conservados até hoje. A maioria deles estão no Institut Metapsychique International de Paris, mas vi algumas mostras na SPR de Londres, e há muitas ilustrações no livro de Geley (19271975). Alguns dos moldes de Kluski são muito complexos, mostrando as duas mãos entrelaçadas. Outra curiosa característica de alguns moldes é que, ainda que têm as dimensões da mão de uma pessoa adulta, têm o tamanho das mãos de um menino -o qual coincide com as observações de Pawlowsky de que os fantasmas só se desenvolvem em seu tamanho normal durante o curso de uma sessão. Há uma passagem para o final do artigo de Pawlowski que é insuportavelmente sutil à luz de tudo o que se divulgou, ali o declara:

"Estou perfeitamente convicto que estamos no umbral de uma nova ciência e provavelmente de uma nova era. Para qualquer um, é impossível descartar ou negar estes fenômenos e é impossível também explicá-los por hábeis truques. Dou-me conta perfeitamente que é difícil para qualquer pessoa aceitá-los."

E umas poucas linhas mais abaixo agrega: "Aceitá-los significaria mudar completamente nossa atitude para a vida e a morte, forçando-nos a revisar todas nossas ciências e nossa filosofia" (Pawlowski, 1925, p.503).

Bem, até aqui conhecemos demasiado bem o que atualmente se divulgou. Kluski ofereceu sua última sessão em 1926, depois de só sete anos de atividade mediúnica, morreu em 1942, aos 70 anos. Não se viu nem remotamente nada parecido outra vez (senão, ver Beloff & Playfair, 1993). Hoje nossas esperanças estão centradas, não em indivíduos excepcionais como Kluski, senão na excelente criatividade metodológica de nossos principais pesquisadores, quem, apesar de sua falta de fundos, se esforçam para conseguir progressos, conquanto não espetaculares, se bastante seguros. Com tudo, não creio que se possam minimizar as investigações de hoje em dia, se dissesse que qualquer engenhosa iniciativa fora capaz de render dividendos indefinidamente. Porquanto, se há uma lição que a história deveria ter-nos ensinado, é que o centro da questão é a inovação, e que a rotina pode resultar fatal para conseguir sucesso.

CONCLUSÕES

Se nós aceitarmos a interpretação cética e enfocarmos a história da parapsicologia como nada mais que uma sucessão de sucessos e de fracassos, então assim poderiam explicar-se o paulatino desaparecimento dos fenômenos. De tanto em tanto, os pesquisadores responsáveis que chegam a topar-se com algum conjunto especial de fenômenos paranormais, costumam ser desacreditados, e a comoção se dilui até que um novo conjunto de impostores, com um novo repertório de fraudes chega a primeiro plano e o ciclo se repete.

Uma imperfeita interpretação cética fracassou por não oferecer nada preciso e plausível, nem uma contra-hipótese normal aos diferentes casos como os que mencionei, e que são os que compõem nossa história. Isso faz que devamos considerar outras possibilidades, não obstante algo trazido dos cabelos, para explicar este efeito de paulatino desaparecimento nesta história sobre a que tenho um cuidado especial. Me agradaria, para finalizar, propor a seguinte idéia.

Poderíamos dizer que um fenômeno paranormal representa uma violação à ordem natural, conquanto a natureza parece reagir ante tais violências da mesma maneira que nossos corpos reagem ante uma infecção. Portanto, inclusive se nós pudéramos por um momento conseguir ser mais astutos, a natureza se vingaria e teríamos que começar um novo rumo. Não há dúvida que isto soa muito antropomórfico -algo bem como dizer que a natureza abomina o vácuo- mas prossigamos com o tema. Imaginemos a importância desta violação ou infecção, a natureza vigorosamente se esforçará por reacomodar o status quo.

Portanto, podem-se deduzir dois envolvimentos deste modelo. Primeiro, poderíamos predizer que cada novo fenômeno ou cada nova investigação em parapsicologia provavelmente prosperará, se de algum modo, a natureza teve a possibilidade de reunir seus defesas. Em tal caso desaparecerá gradualmente, deixando só um rastro de dúvida, de confusão e de suspeita.

Segundo, poderíamos deduzir quanto tempo perdurará a debilidade do fenômeno em questão, através do mínimo desvio da norma que isto representa. Nesta analogia com a imunologia sabemos que os organismos estranhos, bacilos, ou o que sejam, podem sobreviver indefinidamente nos tecidos de um corpo são, informando-nos que se disseminaram o suficiente como para enganar ao sistema imunológico e fingir que não existe uma ameaça para o sujeito que os leva. Portanto, poderíamos predizer uma longa vida para o fenômeno psi no laboratório, ainda quando existem muitas inovações que devessem ser consideradas.

Intuitivamente, teria que tratar de ordenar a diversidade de fenômenos paranormais dentro de uma hierarquia de acordo ao grau em que alteram o status quo. Deste modo, numa escala de valores, as materializações completas poderiam assinalar o ponto mais alto, enquanto a micro-PK de um RNG, poderiam representar o ponto mais baixo. As respostas livres de ESP adequadas poderiam ocupar uma posição entre ambos extremos, e o ponto central que procuro assinalar aqui é que não importa com que fenômeno em particular nós estamos enfrentando. É em vão esperar que possamos chegar à fórmula perfeita que, se nos aderimos sinceramente, poderia garantir-nos um resultado exitoso. A repetibilidade em nosso campo nunca pode ser absoluta. Em mudança, devemos reconhecer que estamos imersos numa batalha de talento contra as conservadoras forças da natureza, e o sucesso sempre dependerá em que durante nossa existência sejamos capazes de estar um passo mais adiante.

Em todo caso, estas são as lições que depois de uma cuidadosa análise, tenho de minha leitura de nossa história. Ofereço-a a consideração de meus leitores.

REFERENCIAS

Beloff, J. (1991) Once a cheat always a cheat? Eusapia Palladino revisited. Proceedings of the Presented Papers: The 34th.Annual Convention of the Parapsychological Association.

Beloff, J. (1993) Parapsychology: A Concise History. New York: St.Martin’s Press.

Beloff, J. & Playfair, G.L. (1993) Peixotinho: A Latter-Day Brazilian Klusky? Journal of the Society for Psychical Research 59, Pp.204-206.-

Carrington, H. (1909) Eusapia Palladino: The Despair of Science. McClure’s Magazine 33, Pp.660-675.-

Gardner, M. (1989). How Not to Test a Psychic. Buffalo, NY: Prometheus.

Geley, G. (19271975) Clairvoyance and Materialization: A Record of Experiments. New York: Arno.

Hansel, C.E.M. (1966) ESP a Scientific Evaluation. New York: Scribner’s.

James, W. (19091960) The final impressions of a psychical researcher. En G.Murphy & R.D.Ballou (Eds.) William James on Psychical Research (pp.309-325). New York: Viking.

Kappers, J. Akkerman, A.E. van der Sidje, P.C. & Bierman, D.J. (1990) Resuming work with Pavel Stepanek. Journal of the Society for Psychical Research 56, Pp.138-147.-

Lombroso, C. (19091988) After Death -What? (con una Introduccion de Colin Wilson). Wellingborough, Northants: Aquarian Press. Pp.68-69.-

Pawlowski, F.W. (1925) The mediumship of Franek Kluski of Warsaw. Journal of the American Society for Psychical Research 19, Pp.481-504.-

Radin, D.I. & Ferrari, D.C. (1991) Effects of consciousness in the fall of dice: A meta-analysis. Journal of Scientific Exploration 5, Pp.61-83.-

Weaver, Z. (1992). The enigma of Franek Kluski. Journal of the Society for Psychical Research 58, Pp.289-301.-

(1) Traduzido do inglês por Jorge Villanueva.

*Doutor em Psicologia. Editor do Journal of the Society for Psychical Research. Professor adjunto de parapsicologia na Universidade de Edinburgo (Escócia).

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Re: Re.: Amauri Xavier Pena

Mensagem por Botanico »

Ei Turatti

Disse o seu querido Quevedo que um boletim espiritista Síntese, de Belo Horizonte, fazia a divulgação dos escritos do Amauri Pena. Só que não consegui achar nada sobre esse boletim em lugar nenhum. Na Internet só achei o que o seu Quevedo escreveu.
Daria para me dizer em que anos e volumes e onde posso achar esse tal boletim?
Diz logo, pois vou dar uma passada na Mário de Andrade e, se existir o tal boletim, quem sabe eu o ache por lá...

Trancado