Tranca-Ruas escreveu:
Não é só isso, Benetton.
Para mim, um documento como este - carta psicografada - jamais poderia ter validade como prova jurídica, a não ser que a ciência avançasse a ponto de comprovar a hipótese de existência da mente fora do corpo e a possibilidade desta mente assumir o controle das funções motoras em substituiçcão à mente de um ser humano, o que, convenhamos, é algo muito difícil.
Um psicografia realmente não pode ser considerada, isoladamente, prova jurídica pura e simples, nisso Eu também concordo. Mas possibilita admitir-se como uma evidência corroborativa que, JUNTO com as demais peças do processo, aponta um caminho para o Juiz. Assim temos uma significativa diferença entre uma prova cabal e uma, dentre outras, evidência que colima na direção de um veredicto. Tanto que isso faz eco nas diretrizes de alguns juristas, como é o caso do advogado criminalista Roberto Podval que concorda que a psicografia não pode ser utilizada como única prova objetiva no Direito.
“Materialmente falando, isoladamente não é prova válida. Mas pode ter um caráter subjetivo e indicar ao juiz algum caminho.” Tranca-Ruas escreveu:Não possuímos evidências concretas de que a mente sobreviva além do corpo. Não há qualquer sustentação dentro do meio científico de que esta hipótese seja possível.
Não há qualquer sustentação nos meios científicos ? Bem vou repetir aqui algo que poucos foristas se dispuseram a contestar, embora faça parte de outro tópico por mim lançado aqui no RV :
Uma parte da ciência médica, independente das religiões, trilha caminhos heterodoxos e que buscam evidências de que a consciência pode sobrexistir ao corpo físico.
É o caso dos pesquisadores, o Dr. Peter Fenwick, consultor de Neuropsiquiatria da Universidade de Oxford, e o Dr. Sam Parnia, do Hospital Geral de Southampton, no sul da Inglaterra, os quais são Médicos respeitados mundialmente.
Nem Fenwick nem os outros cientistas envolvidos nesse tipo de pesquisa postulam a vida após a morte propriamente dita. Eles falam apenas de consciência após a morte. Mesmo assim, as implicações são enormes.
Se as experiências próximas da morte e fora do corpo não vêm do cérebro, então, em que se baseia a consciência ?
"Existem duas maneiras de se ver o universo, o modelo aceito atualmente diz que tudo é matéria", diz Fenwick. Em outras palavras, tudo o que a ciência considera "real" possui uma forma física que pode ser percebida por nossos sentidos.
Mas este modelo, que os filósofos chamam de "materialismo radical", não pode explicar a existência da consciência, que não possui uma essência física. Então, como faremos para explicá-la ?
"Um pequeno fato inexplicado acontece, e então surge a consciência", diz Fenwick a respeito do atual paradigma. No entanto, outra teoria propõe que a constituição básica do universo seja não a matéria, mas a própria consciência.
É a abordagem transcendental, uma perspectiva compartilhada por muitas religiões.
"Esta segunda forma de ver o universo faz com que seja muito mais fácil compreender estas experiências", diz Fenwick, que acredita que um dia a Ciência vai adotar a visão transcendental do universo.
Agora, Fenwick e Parnia esperam realizar novas pesquisas.
Se eles conseguirem arrecadar o dinheiro de que precisam, irão estudar cem vítimas reanimadas de ataques cardíacos que tiveram experiências próximas da morte.
De acordo com as pesquisas 30 delas podem ter tido experiências fora do corpo.
A dupla pretende ainda colocar cartas acima da cabeça dos pacientes, que só poderão ser identificadas se vistas de cima - exatamente de onde as pessoas alegam ver seu próprio corpo na UTI.
Mas será que isso vai convencer os céticos ?
"Não, nada vai. Mas tudo bem", diz Fenwick, rindo.
"É assim que a ciência progride. Qualquer pesquisa que proponha grandes mudanças na forma como as pessoas vêem o mundo é rejeitada. Mas vamos provar que a consciência não está no cérebro".
Adianto ainda que, os Médicos europeus não estão preocupados com a Doutrina Espírita. Suas pesquisas em nada se relacionam ao que Kardec disse ou deixou de dizer. Porém, e indiretamente, há colaboração para que a comunidade acadêmica reflita quanto à possibilidade da consciência poder existir fora do corpo. É só isso.
OUTRO FATO QUE SURPREENDEU A CIÊNCIA MÉDICA E A COMUNIDADE ACADÊMICA
Transcrição do site :
http://www.near-death.com/experiences/evidence01.html
O Dr. Michael Sabom é um Cardiologista, cujo o Livro mais recente, “Luz e morte”, inclui uma análise médica e científica detalhada de uma experiência surpreendente próximo-da-morte, de uma mulher chamada Pam Reynolds. Ela se submeteu a uma operação rara para remover um aneurisma gigante da artéria basilar em seu cérebro, que ameaçava sua vida.
O tamanho e a posição do aneurisma, entretanto, impossibilitaram sua remoção segura usando as técnicas neurocirúrgicas padrões. Foi consultado um outro Médico que abrisse caminho a um procedimento cirúrgico audaz, conhecido como “apreensão hipotérmica cardíaca”. Isso permitiu que o aneurisma de Pam Reynolds fosse eliminado com uma possibilidade de sucesso razoável. Esta operação, nomeada de "paralisação" pelos doutores que a executaram, exigia que a temperatura de corpo de Pam estivesse abaixo de 60 graus, seu batimento cardíaco e respiração pararam, suas ondas de cérebro se mantiveram aplainadas, e o sangue foi drenado de sua cabeça. Em termos atuais, foi posta à “morte” aparente.
Após ter removido o aneurisma, a paciente foi restaurada à vida. Durante o tempo que Pam estava em paralisação temporária, experimentou uma NDE ou EQM ( Experiência Quase-Morte ). Suas observações verídicas, notavelmente detalhadas, enquanto se encontrava “out-of-body” durante sua cirurgia, foram verificadas mais tarde e constatadas exatas. Este caso é considerado um dos exemplos os mais fortes da evidência veridica na pesquisa de NDE por causa da habilidade de Pam ao descrever os instrumentos e os procedimentos cirúrgicos originais usados e sua habilidade ao descrever em detalhe estes eventos quando estava clínicamente “morta” e com o cérebro inoperante.
Uma espécie de escova de dentes elétrica ou “socket wrench case” – “ Chave inglesa de encaixe ”, vista na mão do Cirurgião. Esta foi a ferramenta que Pam viu enquanto estava fora de seu corpo.
Quando todos os sinais vitais do Pam foram paralizados, o Doutor manipulando uma serra cirúrgica, começou a cortar completamente o crânio de Pam. Quando este procedimento estava em execução, Pam relatou que se sentiu "estalar" fora de seu corpo e pairar acima da mesa de operação.
Então, ela prestou atenção aos doutores trabalhando em seu corpo sem vida, por algum tempo. De sua posição out-of-body, observou o doutor verificando seu crânio através de uma espécie de escova de dentes elétrica. Pam ouviu e relatou mais tarde o que as enfermeiras tinham dito e exatamente o que estava acontecendo durante a operação na sala de cirurgia. Neste período, cada monitor ligado ao corpo do Pam não registrou "nenhum sinal de vida" qualquer.
Em algum momento, a “consciência” de Pam flutuou para fora do quarto, e viajou em um túnel que tinha uma luz em sua extremidade, onde seus parentes e amigos falecidos estavam esperando incluíndo sua avó a longo tempo falecida. A NDE de Pam terminou quando seu tio falecido lhe conduziu para trás de seu corpo para que ela o retomasse. Pam comparou o sentimento de reentrada em seu corpo inerte como "mergulhar em uma piscina gelada”.
Fontes :
http://www.datadiwan.de/SciMedNet/libra ... ia_nde.htm
http://www.soton.ac.uk/~pubaffrs/0128.htm
http://skepdic.com/nde.html
http://www.damaris.org/dcscs/readingroo ... iences.htm
E também :
https://antigo.religiaoeveneno.com.br/viewtopic.php?t=21 ... sc&start=0
Oposição sempre haverá, não vejo nada demais. Mas pelo o que tenho conhecimento, não houve críticas niveladas ao ponto de abaterem os postulados defendidos por Michael Sabom, Peter Fenwick, San Parnia e sua Equipe, formada por neurocirurgiões e outros especialistas, os quais pesquisam, especifica e comparativamente, o estado de coma e as reações posteriores dos pacientes, os quais apresentam reações diversas. Porém, um significativo percentual foi destacado, como está na mensagem que deu origem ao tópico.
Porém, para aqueles que não se conformam com essas experiências realizadas em
PAÍSES DE 1º MUNDO, poderão acessar o site da Horizon Research Foundation (
http://www.horizon-research.co.uk/ ), cujo Presidente é o Dr. Sam Parnia ( Chairman & Trustee ) ou então enviar suas dúvidas diretamente a :
Dr Sam Parnia, Senior Research Fellow, University of Southampton, England - U.K. Tel: 023 8079 5026. E-mail : parnis@soton.ac.uk
Kim d'Arcy, External Relations, University of Southampton, England - U.K. Tel: 023 8059 4993. E-mail : kimda@soton.ac.uk
Note for Editors :
· The Horizon Research Foundation can be contacted by phone on 0870 3333722 or by writing to Mailpoint 888, Southampton General Hospital, Tremona Road, Southampton SO16 6YD.
Veja : Não estou dizendo com isso que, as provas foram conclusivas e o assunto está encerrado, não, definitivamente não é isso. Mas até hoje, reitero, não houve críticas niveladas ao ponto de abaterem os postulados defendidos por San Parnia e sua Equipe, formada por neurocirurgiões e outros especialistas.
Aberta essa posibilidade, ( ela é falseável, portanto científica ) e enquanto não se refutá-la concretamente, talvez isso resulte na admissão, mesmo que tênue, da hipótese da sobrevivência, o que implica a sua influência nos meios jurídicos.