Alter-ego escreveu:Direita não é nacionalista. É, no máximo, patriota.
Claro, claro...os Eua são o exemplo claro disso.

Alter-ego escreveu:Direita não é nacionalista. É, no máximo, patriota.
Samael escreveu:Alter-ego escreveu:Direita não é nacionalista. É, no máximo, patriota.
Claro, claro...os Eua são o exemplo claro disso.
Apáte escreveu:Já o soci*lismo vulgar e a extrema direita...
Alter-ego escreveu:Samael escreveu:Alter-ego escreveu:Direita não é nacionalista. É, no máximo, patriota.
Claro, claro...os Eua são o exemplo claro disso.
Sim.
Alter-ego escreveu:Samael escreveu:Alter-ego escreveu:Direita não é nacionalista. É, no máximo, patriota.
Claro, claro...os Eua são o exemplo claro disso.
Sim.
Samael escreveu:ou mesmo a xenofobia absurda de boa parte contra não americanos.
Samael escreveu:Apáte escreveu:Já o soci*lismo vulgar e a extrema direita...
O esquerdismo é internacionalista. A noção de fortalecimento estatal só tem um propósito: a melhoria das condições de vida da população daquela nação.
Um bom exemplo foi a própria atitude de Lula em relação à Bolívia: "são um povo muito pobre que temos a obrigação de ajudar." A atitude passa longe de qualquer "noção nacionalista".
RicardoVitor escreveu:Justamente pelo fato dos anarquistas serem extremamente individualistas, os classifico como extrema-direita. Como ser individualista e ser de esquerda? Impossível.
Alter-ego escreveu:Samael escreveu:Apáte escreveu:Já o soci*lismo vulgar e a extrema direita...
O esquerdismo é internacionalista. A noção de fortalecimento estatal só tem um propósito: a melhoria das condições de vida da população daquela nação.
Um bom exemplo foi a própria atitude de Lula em relação à Bolívia: "são um povo muito pobre que temos a obrigação de ajudar." A atitude passa longe de qualquer "noção nacionalista".
Pois...
Todo esquerdismo começa se apresentando como nacionalista. Até chegar ao internacionalismo crônico.
Alter-ego escreveu:Só abrindo um parentese, vocês considerariam anarco-capitalistas como esquerda ou direita?
Samael escreveu:Alter-ego escreveu:Samael escreveu:Apáte escreveu:Já o soci*lismo vulgar e a extrema direita...
O esquerdismo é internacionalista. A noção de fortalecimento estatal só tem um propósito: a melhoria das condições de vida da população daquela nação.
Um bom exemplo foi a própria atitude de Lula em relação à Bolívia: "são um povo muito pobre que temos a obrigação de ajudar." A atitude passa longe de qualquer "noção nacionalista".
Pois...
Todo esquerdismo começa se apresentando como nacionalista. Até chegar ao internacionalismo crônico.
Não sei de onde você tirou isso, Igor. A noção primária do socialismo seria o homem, o bem estar geral. Mesmo as idéias centrais dos socialismos utópicos se pautavam nisso e não em consideração nacional alguma.
Perseus escreveu:Não adianta porra nenhuma classificar a turma toda apenas com base no que dizem em propaganda.
Tem que fazer a classificação (esquerda, direita, centro, cima, baixo, transversal e o caralho a quatro) com base no que fazem.
Não é dificil perceber que são todos, rigorosamente iguais.
Cada um rouba a seu jeito, é fato, mas todos roubam.
Alter-ego escreveu:Samael escreveu:Alter-ego escreveu:Samael escreveu:Apáte escreveu:Já o soci*lismo vulgar e a extrema direita...
O esquerdismo é internacionalista. A noção de fortalecimento estatal só tem um propósito: a melhoria das condições de vida da população daquela nação.
Um bom exemplo foi a própria atitude de Lula em relação à Bolívia: "são um povo muito pobre que temos a obrigação de ajudar." A atitude passa longe de qualquer "noção nacionalista".
Pois...
Todo esquerdismo começa se apresentando como nacionalista. Até chegar ao internacionalismo crônico.
Não sei de onde você tirou isso, Igor. A noção primária do socialismo seria o homem, o bem estar geral. Mesmo as idéias centrais dos socialismos utópicos se pautavam nisso e não em consideração nacional alguma.
Elementar, meu caro Sama...
Veja o exemplo dos russos. O comunismo se consolidou naquela região utilizando-se da identidade nacional como elemento de coesão. A vitória militar da russia comunista, comparada ao fracasso da russia czarista, serviu como mola propulsora para a legitimação do PC no poder. Logo depois, a onda nacionalista russa, deu lugar ao internacionalismo comunista, que impeliu o país a manter um raio de influência, até mesmo com perdas capitais, por conta da causa comunista.
Movimentos análogos se verificaram nas demais nações que viveram a Revolução comunista. Por isso,digo que a esquerda começa pelo nacionalismo, até chegar ao internacionalismo.
Abraços
The New York Times escreveu:20/09/2006
Nas eleições para governador, muitos republicanos estão pendendo para a esquerda
Jennifer Steinhauer
em Los Angeles
Estas são as coisas das quais o governador Arnold Schwarzenegger se gabará em suas paradas de campanha: uma iniciativa para reduzir os gases responsáveis pelo efeito estufa com o ônus sobre as grandes empresas, um aumento de US$ 1 no salário mínimo (por hora) do Estado e um programa para aumentar o acesso a medicamentos prescritos.
Schwarzenegger, que há seis meses se apresentou como um republicano reformista disposto a deter instituições democratas entrincheiradas, não está apenas tolerando posições associadas a candidatos liberais. Ele as está usando como elementos centrais de sua campanha para reeleição, marcando a primeira vez em uma geração que um governador republicano daqui se inclina para a esquerda em uma disputa pela reeleição.
A estratégia não se restringe à campanha de Schwarzenegger. Por todo o país, candidatos republicanos aos governos de Estados com muitos eleitores moderados ou democratas estão acentuando suas posições liberais em questões que incluem pesquisa de células-tronco, aborto e meio ambiente, ao mesmo tempo em que permanecem fiéis à plataforma de seu partido em relação a impostos e enxugamento do governo.
Em Massachusetts, a vice-governadora Kerry Healy -buscando ocupar a cadeira do governador Mitt Romney- rompeu abertamente com Romney em direitos de aborto e pesquisa de células-tronco; tais posições são compartilhadas pela candidata republicana ao governo de Illinois, Judy Baar Topinka, que também apóia a união civil de casais do mesmo sexo.
Em Maryland, o governador republicano Robert L. Ehrlich Jr. está defendendo um aumento da ajuda estadual para programas para inválidos e a imposição de restrições mais severas às usinas elétrica a carvão; a governadora republicana do Havaí, Linda Lingle, abomina a pena de morte. O candidato à reeleição em Connecticut, M. Jodi Rell, também rompeu com o Partido Republicano em uniões civis e financiamento de pesquisa de células-tronco.
Governar de forma republicana e fazer campanha de forma democrata não é uma técnica nova; George E. Pataki, o governador de Nova York, fez carreira em vencer eleições como republicano em um Estado de maioria democrata. Mas analistas políticos dizem que a estratégica está particularmente predominante neste ano, à medida que os republicanos buscam se distanciar de um presidente impopular e responder ao que é amplamente reconhecido como uma fadiga de polarização entre muitos eleitores.
"O lado conservador do Partido Republicano tem predominado tanto nos últimos anos que não vimos muito deste fenômeno em ação até este ano", disse Bruce E. Cain, o diretor do Instituto de Estudos Governamentais da Universidade da Califórnia, em Berkeley. Agora, disse Cain, a forma mais fácil para os republicanos "permanecerem competitivos é se desviar das posições-padrão do Partido Republicano".
De muitas formas, a estratégia reflete a dinâmica das disputas locais, nas quais eleitores estão dispostos a desconsiderar a afiliação partidária do candidato caso acreditem que ele apóie uma ou duas questões importantes para eles, ou defenda políticas que são inerentemente não-partidárias e que melhorarão seu dia-a-dia.
"A ideologia que liga os governadores republicanos é fazer as coisas desejadas por seus eleitores", disse Philip A. Musser, o diretor executivo da Associação dos Governadores Republicanos. "De uma perspectiva mais ampla, os eleitores nestas disputas vão à urna menos interessados em se o governador é pró ou contra o aborto e mais se ele reduzirá seus impostos sobre propriedades ou tornará a vida deles mais fácil no departamento de trânsito."
Diferente de outros períodos de campanha, quando um presidente popular era um ativo para os políticos locais, muitos candidatos neste ano estão tentando se distanciar do presidente Bush, adotando posições diferentes das do presidente ou, como é o caso de Schwarzenegger, tratando a presidência como uma doença transmissível.
A reação dos candidatos democratas por todo o país tem sido lembrar constantemente aos eleitores sobre a inclinação conservadora de seus oponentes, onde quer que existam, e tentando associá-los o máximo possível à Casa Branca.
Nos últimos meses, Schwarzenegger não mediu esforços para destacar onde diverge do presidente -pesquisa de células-tronco e o papel das grandes empresas na emissão dos gases responsáveis pelo efeito estufa- e criticando abertamente a ordem da Casa Branca de policiamento da fronteira com tropas da Guarda Nacional.
Quando Bush visitou a Califórnia no segundo trimestre, o governador cuidou para que raramente fossem vistos juntos, apesar de Schwarzenegger ter sido um dos principais oradores da Convenção Nacional Republicana de 2004.
Na frente legislativa, após a derrota humilhante vários meses atrás de suas iniciativas que visavam reduzir o poder de enfermeiros e professores, Schwarzenegger saltou na direção oposta nos últimos meses.
Juntamente com o Legislativo, ele sancionou leis impondo os controles mais amplos e severos do país à emissões de dióxido de carbono, aumentando o salário mínimo (por hora) em US$ 1 -após vetar duas vezes antes uma medida semelhante- e ajudando os beneficiários de baixa renda do Medicare, o atendimento público de saúde para idosos e inválidos, a pagar por medicamentos prescritos.
Seu ônibus de campanha está pintado de verde, com uma frase vagamente preservacionista "Protegendo o Sonho da Califórnia" como slogan.
Seu diretor de campanha, Steve Schmidt, sugeriu que isto é comum para Schwarzenegger, que segundo ele "não descarta idéias só porque vieram de alguém de outro partido. Em pesquisas por todo o país, o que os eleitores dizem desejar é que os políticos de ambos os partidos parem de brigar. A única pessoa no país que está fazendo isto é o governador Schwarzenegger".
O democrata que está tentando remover o governador, Phil Angelides, passou a maior parte dos últimos meses tentando lembrar aos eleitores que Schwarzenegger é um republicano completo, que apoiou a guerra no Iraque, o presidente que a ordenou e muitas políticas de centro-direita.
"Dois meses fingindo ser um democrata não o tornam um democrata", disse Amanda Crumley, a diretora de comunicação da campanha de Angelides, com uma certa dose de fúria em sua voz. "Assim como ele fez nos últimos três anos, se ele for reeleito, o que não será, ele continuará governando como o republicano de Bush que ele é."
Apesar do comportamento de Schwarzenegger poder parecer como pura tática de sobrevivência na mata profunda de um dos Estados mais democratas do país, outros governadores republicanos daqui no passado recente buscaram acentuar suas inclinações conservadoras.
Pete Wilson, que foi governador da Califórnia durante grande parte dos anos 90, apoiou uma proibição dos serviços do Estado para imigrantes ilegais, explorando a revolta do Estado com a imigração ilegal para conquistar a reeleição, e seu antecessor, George Deukmejian, conquistou a paixão dos eleitores suburbanos ao se apresentar como severo no combate ao crime.
Cada disputa estadual tem suas próprias características e circunstâncias, mas a música é a mesma em muitas delas. Na eleição primária republicana em Illinois, Baar Topinka, a tesoureira do Estado, foi atacada pelos adversários por seu apoio a uniões de mesmo sexo. Mesmo assim ele venceu a disputa.
Mas em alguns Estados é uma questão de sobrevivência. Ehrlich, de Maryland, não teve muito sucesso com seu Legislativo e continua a falar abertamente sobre suas posições mais liberais. "Ele é um candidato republicano centrista em um Estado com imensa maioria de democratas", disse James G. Gimpel, um professor da Universidade de Maryland. "Assim, a realidade da reeleição sugere que ele precisa fazer isto. Não há republicanos suficientes neste Estado para elegê-lo mesmo se todos comparecessem para votar."