22/09/2006
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Líder do Hizbollah fala a multidão e diz ter 20 mil foguetes
Uma multidão calculada em 500 mil pessoas se reúne nesta sexta-feira em Beirute (Líbano) para comemorar a "vitória" do grupo xiita Hizbollah contra Israel [nos conflitos travados durante 34 dias] e escutar as palavras do líder do grupo, xeque Hassan Nasrallah, 46, que foi ovacionado ao aparecer em público.
Nasrallah disse que o Hizbollah só entregará suas armas quando Israel não representar mais uma ameaça e quando o Exército do Líbano tiver força real para defender o país.
Em mais uma demonstração de força --além da exibida com o lançamento de 4.000 foguetes contra o norte de Israel durante os conflitos que duraram 34 dias--, Nasrallah disse à multidão presente que o grupo possui 20 mil foguetes e que as forças de paz da ONU (Organização das Nações Unidas) não abalarão seu arsenal.
"A resistência hoje, preste atenção (...), tem mais de 20 mil foguetes. Dentro de dias, e [apesar de] emergindo de uma guerra feroz, [o Hizbollah] recuperou todos seu funcionamento organizacional e sua capacidade de exército. É mais forte [agora] do que era antes de 12 de julho [quando teve início o conflito com Israel]."
Nasrallah também pediu um governo novo no Líbano, alegando que a atual coalizão anti-Síria que governa o país não pode seguir no poder após a guerra com Israel.
Comboio
Centenas de ônibus, automóveis e intermináveis procissões de pessoas com bandeiras amarelas do Hizbollah se dirigiam para os bairros da periferia sul de Beirute, devastados pela ofensiva israelense ocorrido entre 12 de julho e 14 de agosto, quando foi iniciado um cessar-fogo.
Nasrallah --que não aparecia em público desde o início dos confrontos com Israel e vive escondido-- foi ameaçado de morte publicamente por Israel. O recado foi enviado pelo premiê Ehud Olmert, que disse que ele está na "mira de Israel". Por esta razão, a
presença dele no evento não foi confirmada.
O Hizbollah respeita o cessar-fogo que entrou em vigor no dia 14 de agosto, assim como Israel, mas se nega a entregar suas armas, como pede a resolução 1.701 da ONU, que fixou as bases da trégua e estipula que as únicas presenças armadas no sul do Líbano sejam o Exército libanês e as forças de paz das Nações Unidas.
O Hizbollah considera que o Exército libanês não tem condições de garantir a segurança na fronteira com Israel porque suas forças são mal-equipadas.
A enorme popularidade de Nasrallah contrasta com a queda na popularidade de Olmert, apesar disso, o premiê israelense afirma que se pudesse voltar no tempo ordenaria a mesma ofensiva contra o Líbano --que deixou cerca de 1.400 mortos [1.200 civis]. Em Israel, cerca de 200 pessoas morreram, a maioria militares, vitimas de confrontos e foguetes lançados contra o norte do país pelo Hizbollah.
O estopim da crise foi o seqüestro de dois soldados israelenses levado a cabo pelo Hizbollah. Os dois ainda são mantidos reféns.
Segundo a ONU, após a chegada dos contingentes espanhol, francês e italiano nos últimos dias, já foi alcançado o número de 5.000 capacetes azuis no Líbano. Com isso, a saída das tropas israelenses deve ser acelerada e pode ocorrer hoje.
Com agências internacionais
Fonte: Folha On-Line
Hezbollah comemora vitória ante Israel
Hezbollah comemora vitória ante Israel
Palavras de um visionário:
"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."
Roberto Campos
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- Vito Álvaro
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Re.: Hezbollah comemora vitória ante Israel
20 mil?


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Re.: Hezbollah comemora vitória ante Israel
Claro. Ele tem 20 mil foguetes e eu sou o Pato Donald.
"Uau! O Brasil é grande"
Reação de Bush, quando Lula mostrou um mapa do Brasil. Essa frase foi finalista em 2006 do site StupidityAwards.com, na categoria "Afirmação mais estúpida de Bush".
Reação de Bush, quando Lula mostrou um mapa do Brasil. Essa frase foi finalista em 2006 do site StupidityAwards.com, na categoria "Afirmação mais estúpida de Bush".
- Min Jesus e Trombetas
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Re: Re.: Hezbollah comemora vitória ante Israel
Perseus escreveu:Claro. Ele tem 20 mil foguetes e eu sou o Pato Donald.
Muçulmano, por lei, não pode mentir!!!

A pergunta é: De que tipo são esses foguetes? Foguetes de festa de São João?
- Storydor
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Re.: Hezbollah comemora vitória ante Israel
Heads will blow!
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Re.: Hezbollah comemora vitória ante Israel
sao os foguetes britanicos de Age of Empires 3
JINGOL BEL, JINGOL BEL DENNY NO COTEL...
i am gonna score... h-hah-hah-hah-hah-hah...
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- Apáte
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Re.: Hezbollah comemora vitória ante Israel
Se eles mesmo estão dizendo isso, é melhor se precavir. Qualquer reação de Israel, diante deste prununciamento, não poderá ser tida como desproporcional.
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[center]Médio Oriente
Guerra do Líbano destruiu a reputação de Olmert[/center]
A Comissão israelita de inquérito sobre a guerra do Líbano teceu críticas contundentes ao primeiro-minsitro Ehud Olmer num relatório divulgado que lançou dúvidas sobre o futuro político do líder
De acordo com um excerto do relatório divulgado na televisão israelita, a Comissão Winograd, criada pelo governo, concluiu que Olmert não tinha um «plano bem organizado» quando lançou a campanha aérea, terrestre e marítima de Julho passado, após o sequestro de guerrilheiros do Hezbollah durante uma incursão em território israelita.
A comissão criticou falhas graves de julgamento de Olmert ao partir para a guerra. Quando o presidente da comissão fez uma declaração sobre o relatório durante uma conferência de imprensa, não ficou imediatamente claro se o relatório inclui uma recomendação de renúncia de Olmert.
Em comentário, Olmert disse: «vamos estudar o material ... e assegurar que, em qualquer cenário futuro de ameaça contra Israel, as dificuldades e falhas citadas sejam corrigidas».
Olmert disse ainda que o conflito, que durou 34 dias, melhorou a segurança de Israel por afastar o Hezbollah, apoiado pelo Irão e pela Síria, e fortaleceu uma força de manutenção de paz da ONU no sul do Líbano.
Assessores de Olmert afirmaram, antes da divulgação do relatório , que o primeiro-ministro não tem intenção de renunciar e vai lutar pela sua sobrevivência política.
Sondagens indicam que o índice de aprovação do PM caiu para menos de 10% depois da guerra e o diálogo lançado pelos EUA entre Olmert e Mahmoud Abbas tem vindo a apresentar poucos resultados.
O Hezbollah disparou 4.000 foguetes contra Israel durante os combates, obrigando 1 milhão de israelitas a refugiar-se em abrigos. Israel enviou aviões de guerra para bombardear o sul de Beirute, uma região que é reduto do Hezbollah.
Formada por dois juristas, dois generais da reserva e um especialista em política pública, a comissão não pediu a renúncia de Olmert ou seu ministro da Defesa, Amir Peretz, que também foi fortemente criticado.
Mas parece provável que aumente a pressão pública exercida sobre Olmert, líder do partido centrista Kadima, e Peretz, líder do Partido Trabalhista de centro-esquerda, para que renunciem.
Em Tel Aviv, está a ser planeada uma manifestação a pedir a renúncia de Olmert e do seu governo.
Reuters/SOL:http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Internacional/Interior.aspx?content_id=31929
Guerra do Líbano destruiu a reputação de Olmert[/center]
A Comissão israelita de inquérito sobre a guerra do Líbano teceu críticas contundentes ao primeiro-minsitro Ehud Olmer num relatório divulgado que lançou dúvidas sobre o futuro político do líder
De acordo com um excerto do relatório divulgado na televisão israelita, a Comissão Winograd, criada pelo governo, concluiu que Olmert não tinha um «plano bem organizado» quando lançou a campanha aérea, terrestre e marítima de Julho passado, após o sequestro de guerrilheiros do Hezbollah durante uma incursão em território israelita.
A comissão criticou falhas graves de julgamento de Olmert ao partir para a guerra. Quando o presidente da comissão fez uma declaração sobre o relatório durante uma conferência de imprensa, não ficou imediatamente claro se o relatório inclui uma recomendação de renúncia de Olmert.
Em comentário, Olmert disse: «vamos estudar o material ... e assegurar que, em qualquer cenário futuro de ameaça contra Israel, as dificuldades e falhas citadas sejam corrigidas».
Olmert disse ainda que o conflito, que durou 34 dias, melhorou a segurança de Israel por afastar o Hezbollah, apoiado pelo Irão e pela Síria, e fortaleceu uma força de manutenção de paz da ONU no sul do Líbano.
Assessores de Olmert afirmaram, antes da divulgação do relatório , que o primeiro-ministro não tem intenção de renunciar e vai lutar pela sua sobrevivência política.
Sondagens indicam que o índice de aprovação do PM caiu para menos de 10% depois da guerra e o diálogo lançado pelos EUA entre Olmert e Mahmoud Abbas tem vindo a apresentar poucos resultados.
O Hezbollah disparou 4.000 foguetes contra Israel durante os combates, obrigando 1 milhão de israelitas a refugiar-se em abrigos. Israel enviou aviões de guerra para bombardear o sul de Beirute, uma região que é reduto do Hezbollah.
Formada por dois juristas, dois generais da reserva e um especialista em política pública, a comissão não pediu a renúncia de Olmert ou seu ministro da Defesa, Amir Peretz, que também foi fortemente criticado.
Mas parece provável que aumente a pressão pública exercida sobre Olmert, líder do partido centrista Kadima, e Peretz, líder do Partido Trabalhista de centro-esquerda, para que renunciem.
Em Tel Aviv, está a ser planeada uma manifestação a pedir a renúncia de Olmert e do seu governo.
Reuters/SOL:http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Internacional/Interior.aspx?content_id=31929
Só por existir, só por duvidar, tenho duas almas em guerra e sei que nenhuma vai ganhar... (J.P.)
- Fernando Silva
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Re.: Hezbollah comemora vitória ante Israel
Pode ser que tenham mesmo 20 mil mísseis, fornecidos pelos mesmo radicais que forneceram os 4 mil que eles lançaram antes.
Naturalmente que vão dispará-los de bases em regiões densamente povoadas para depois acusar israel de matar inocentes, ao retaliar.
Se eu não simpatizasse com Israel, eu diria: eles que são brancos que se entendam.
Naturalmente que vão dispará-los de bases em regiões densamente povoadas para depois acusar israel de matar inocentes, ao retaliar.
Se eu não simpatizasse com Israel, eu diria: eles que são brancos que se entendam.
- RicardoVitor
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