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E busquei no seu site recordar o pouco que conhecí sobre ele, mas que corresponde com o que me identifico muito.
Eis um pedacinho que me parece, também, se assemelhar ao que alguns pensam, aquí.
[Em 1985, escreveu no programa da peça Madame Blavatsky, a respeito de seu interesse por temas místicos:]
“Sou um homem à procura da religiosidade".
Dispensa-me dos rótulos, por favor, e eu te explico que a religiosidade nada tem a ver com seitas, igrejas, grupelhos carolas, fanáticos acorrentados a dogmas e superstições.
A religiosidade nada tem de alienação, conformismo ou adaptação a um sistema político-social-econômico injusto.
Aliás, a religiosidade é altamente subversiva.
A religiosidade leva o homem ao autoconhecimento.
E o autoconhecimento leva o homem à subversão.
Eu mudei no sentido de que sempre acreditei que o homem desperto tem o dever de ser mutante.
Como espero continuar sempre mudando.
Mas, os valores que dignificam o homem e que eu preservava, esses permanecem.
Continuo, com a graça de Deus, com a coragem de dizer o que penso, sem fazer nenhum esforço para agradar aos poderosos, aos grupos políticos ou religiosos.
“Tento chocar... Com muito vigor.
Não faço isso por política.
Faço isso por religiosidade".
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