O popularesco domina o Brasil
O popularesco domina o Brasil
Alexandre Figueiredo (*)
Salvador está vivendo o ápice, ou melhor, o fundo do poço do processo de mediocrização da cultura. Antigo pólo cultural de excelência, a capital baiana vem sendo ridicularizada com uma sucessão de modismos popularescos, da axé-music ao pagode.
A capital baiana já viveu tempos prósperos na cultura. Falar de Jorge Amado e Dorival Caymmi virou lugar-comum mas, de fato, ambos se tornaram expressão máxima da cultura baiana. Depois, vieram muitos nomes de diversas modalidades artísticas: o Teatro dos Novos, cujo reduto foi o Vila Velha, nos anos 50, e de onde saiu o ator Othon Bastos, de grande destaque nacional. A Tropicália teve pelo menos cinco personagens baianos: Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Maria Bethania e Tom Zé, nomes de vanguarda e do mainstream. Teve o rock peculiaríssimo de Raul Seixas, surgido num tempo em que era raro haver roqueiros no Brasil. O Cinema Novo viu seu cineasta mais audacioso, Glauber Rocha, surgir na Bahia. Há o historiador Cid Teixeira e houve o crítico de cinema Walter da Silveira, nomes comprometidos com a memória cultural baiana. Houve uma infinidade de grandes nomes.
Salvador, até 1964, era uma potência cultural brasileira. Depois do golpe militar, Salvador foi ferida aos poucos, e parece ter sido torturada, embora o projeto urbanístico de ACM, com todo o caráter duvidoso do atual senador, tenha sido ponto positivo em mar revolto e perigoso da época ditatorial. Golpeada, Salvador tentou resistir com a Tropicália e com a pós-Tropicália dos Novos Baianos, de Armandinho, Dodô & Osmar e o grupo A Cor do Som, que reuniu músicos de diversos estados e até um estrangeiro (Victor Biglione, argentino radicado no Brasil há muitos anos).
Mas as travessuras políticas e a alienação imposta ao povo levaram a capital baiana a sucumbir à mediocrização, tendo seu último suspiro no samba-reggae dos blocos afro, que nos anos 90 deu lugar a um pop-afro pasteurizado para turista ouvir, dos quais o Araketu é o exemplo mais vergonhoso, reduzido a um grupo de axé-brega altamente meloso e tolo. E isso com a ascensão de raposas-velhas da vida política local. É vergonhoso que um dos "radialistas" mais populares de Salvador seja um ex-prefeito acusado de corrupção, que roubou não só o dinheiro do povo mas sua boa-fé.
Embuste constrangedor
E não pára aí. O que parece ser uma "renovação cultural", a axé-music, na verdade é um movimento meramente comercial. Que valor musical têm Chiclete com Banana, Asa de Águia, Banda Beijo, Pimenta Nativa, Banda Mel, entre outros? Nenhum. Mas o pior nem está neles, que parecem se destinar a fazer música para adolescentes riquinhos e turistas alcoolizados a cambalear em carnavais e micaretas mil. O pior está em outros gêneros, baianos ou não-baianos, consumidos passivamente por um povo pobre que acredita que toda essa porcaria preparada artificialmente pela indústria fonográfica é "música popular por excelência". Sob as bênçãos da mídia cultural.
Bênção dada ao breganejo de Chitãozinho & Xororó, Zezé Di Camargo & Luciano, Daniel (com e sem João Paulo) e Leonardo (com e sem Leandro) etc.. À lambada requentada em forró eletrônico de Mastruz com Leite, Magníficoss e na "nova sensação" Calcinha Preta (nome de muito mau gosto para um grupo musical; e já tem outro, Cueca Branca) etc. Ao "batidão" que muitos pensam ser funk, como MC Serginho, Bonde do Tigrão, Latino etc. Ao romantismo tosco de Layrton dos Teclados e Asas Livres, ou ao pedantismo pseudo-MPB de Alexandre Pires. E ao pagode paulista de Só Pra Contrariar, Negritude Júnior, Belo etc.
Mas, o pior disso tudo é o pagode baiano, dotado de altas doses de pornografia, grosseria e brutalidade sonora, com ritmos monocórdicos e, por isso mesmo, mais pobres em acordes e melodias do que o punk rock.
O pagode baiano é visto com piedade pela grande mídia. "Desprovidos" (ou superprovidos?) de preconceitos, alguns modernosos justificam a grosseria como se o povo fosse grosseiro por natureza. Alguns "misericordiosos" de plantão chegam a falar em "pagode de qualidade", "samba de raiz" (só porque se usa o cavaquinho) e "ritmo gostoso". Quem não se lembra do constrangedor embuste chamado É o Tchan, que desmoraliza o gênero tão bem trabalhado no passado por Pixinguinha, Cartola, Noel Rosa, Nelson Cavaquinho etc.? Picaretagem de fazer o Milli Vanilli (aquela armação germano-americana) parecer um primor de sinceridade, o É O Tchan foi um grande hype, que a mídia "cultural" consagrou. Carla Perez, a dançarina do grupo, foi promovida como uma Leila Diniz às avessas, um ícone "moderno" do feminismo – só que pelos estereótipos machistas, da mulher-objeto. Neste caso, é lamentável que digam que a Kelly Key é uma neofeminista. Mas isso é assunto para outro texto.
Patrimônio condenado
É O Tchan teve tudo: demagogia, falta de talento, mentira, fraude. A letra de Segura o tchan, empurrada até ao consumo infantil, impune e explicitamente, faz alusões ambíguas: "Tudo que é perfeito/A gente pega pelo braço/Joga lá no meio/Mete em cima/Mete em baixo/Depois de nove meses/Você vê o resultado." Enquanto isso, as pessoas se enganam com os sorrisos ingênuos de Carla Perez e, mais recentemente, das sheilas, bumbum na Playboy sob os olhares aprovadores das famílias.
Narcotização desse tipo nem o Planet Hemp consegue fazer. A sexualidade precoce das meninas, para alegria dos abomináveis adeptos da pedofilia, acaba fortemente estimulada pelo "espetáculo". Apologia geral da pornografia, estímulo à prostituição a partir do "ingênuo rebolado".
Depois, veio uma infinidade de grupos, até o pagode baiano, no qual os próprios vocalistas rebolam. O negro, que no pagode em geral já é tratado como pateta lascivo, principalmente num estado como a Bahia, que viu nascer o exemplo altamente digno do geógrafo Milton Santos, agora faz o papel de "mulata assanhada", rebolando de forma abjeta e vulgar. Seria a tradução baiana para Village People, aquele grupo de machistas que dança como drag-queens?
É humilhante ver que a juventude gosta dessa música ruim. Não se pode comparar isso ao blues e ao jazz dos EUA do início do século 20, porque naquela época, em que pese a dança e o poder lascivo dessas músicas, havia a preocupação artística, melódica, havia mais dignidade musical. Hoje, o que ocorre são estilos musicais pobres, artificiais, altamente mercantilistas, que não representam dignidade alguma para o povo brasileiro, que não estimulam a auto-estima, e põem os brasileiros numa eterna contemplação do ridículo, que pode criar até transtornos psicológicos, como a própria imbecilização, a alienação crônica e o desejo sexual descontrolado.
O popularesco está acabando com o país, com a Bahia, com os outros estados. Falta moralidade, falta dignidade, falta esperança. Sim, porque se iludir com a pretensa simpatia dos popularescos, verdadeiros lobos com pele de cordeiro, não é acreditar na esperança nem fortalecer a auto-estima. Sua música de qualidade duvidosa, por si só, contraria severamente a tão rica, versátil e peculiar música brasileira autêntica, cujo patrimônio está condenado ao esquecimento popular.
Salvador está vivendo o ápice, ou melhor, o fundo do poço do processo de mediocrização da cultura. Antigo pólo cultural de excelência, a capital baiana vem sendo ridicularizada com uma sucessão de modismos popularescos, da axé-music ao pagode.
A capital baiana já viveu tempos prósperos na cultura. Falar de Jorge Amado e Dorival Caymmi virou lugar-comum mas, de fato, ambos se tornaram expressão máxima da cultura baiana. Depois, vieram muitos nomes de diversas modalidades artísticas: o Teatro dos Novos, cujo reduto foi o Vila Velha, nos anos 50, e de onde saiu o ator Othon Bastos, de grande destaque nacional. A Tropicália teve pelo menos cinco personagens baianos: Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Maria Bethania e Tom Zé, nomes de vanguarda e do mainstream. Teve o rock peculiaríssimo de Raul Seixas, surgido num tempo em que era raro haver roqueiros no Brasil. O Cinema Novo viu seu cineasta mais audacioso, Glauber Rocha, surgir na Bahia. Há o historiador Cid Teixeira e houve o crítico de cinema Walter da Silveira, nomes comprometidos com a memória cultural baiana. Houve uma infinidade de grandes nomes.
Salvador, até 1964, era uma potência cultural brasileira. Depois do golpe militar, Salvador foi ferida aos poucos, e parece ter sido torturada, embora o projeto urbanístico de ACM, com todo o caráter duvidoso do atual senador, tenha sido ponto positivo em mar revolto e perigoso da época ditatorial. Golpeada, Salvador tentou resistir com a Tropicália e com a pós-Tropicália dos Novos Baianos, de Armandinho, Dodô & Osmar e o grupo A Cor do Som, que reuniu músicos de diversos estados e até um estrangeiro (Victor Biglione, argentino radicado no Brasil há muitos anos).
Mas as travessuras políticas e a alienação imposta ao povo levaram a capital baiana a sucumbir à mediocrização, tendo seu último suspiro no samba-reggae dos blocos afro, que nos anos 90 deu lugar a um pop-afro pasteurizado para turista ouvir, dos quais o Araketu é o exemplo mais vergonhoso, reduzido a um grupo de axé-brega altamente meloso e tolo. E isso com a ascensão de raposas-velhas da vida política local. É vergonhoso que um dos "radialistas" mais populares de Salvador seja um ex-prefeito acusado de corrupção, que roubou não só o dinheiro do povo mas sua boa-fé.
Embuste constrangedor
E não pára aí. O que parece ser uma "renovação cultural", a axé-music, na verdade é um movimento meramente comercial. Que valor musical têm Chiclete com Banana, Asa de Águia, Banda Beijo, Pimenta Nativa, Banda Mel, entre outros? Nenhum. Mas o pior nem está neles, que parecem se destinar a fazer música para adolescentes riquinhos e turistas alcoolizados a cambalear em carnavais e micaretas mil. O pior está em outros gêneros, baianos ou não-baianos, consumidos passivamente por um povo pobre que acredita que toda essa porcaria preparada artificialmente pela indústria fonográfica é "música popular por excelência". Sob as bênçãos da mídia cultural.
Bênção dada ao breganejo de Chitãozinho & Xororó, Zezé Di Camargo & Luciano, Daniel (com e sem João Paulo) e Leonardo (com e sem Leandro) etc.. À lambada requentada em forró eletrônico de Mastruz com Leite, Magníficoss e na "nova sensação" Calcinha Preta (nome de muito mau gosto para um grupo musical; e já tem outro, Cueca Branca) etc. Ao "batidão" que muitos pensam ser funk, como MC Serginho, Bonde do Tigrão, Latino etc. Ao romantismo tosco de Layrton dos Teclados e Asas Livres, ou ao pedantismo pseudo-MPB de Alexandre Pires. E ao pagode paulista de Só Pra Contrariar, Negritude Júnior, Belo etc.
Mas, o pior disso tudo é o pagode baiano, dotado de altas doses de pornografia, grosseria e brutalidade sonora, com ritmos monocórdicos e, por isso mesmo, mais pobres em acordes e melodias do que o punk rock.
O pagode baiano é visto com piedade pela grande mídia. "Desprovidos" (ou superprovidos?) de preconceitos, alguns modernosos justificam a grosseria como se o povo fosse grosseiro por natureza. Alguns "misericordiosos" de plantão chegam a falar em "pagode de qualidade", "samba de raiz" (só porque se usa o cavaquinho) e "ritmo gostoso". Quem não se lembra do constrangedor embuste chamado É o Tchan, que desmoraliza o gênero tão bem trabalhado no passado por Pixinguinha, Cartola, Noel Rosa, Nelson Cavaquinho etc.? Picaretagem de fazer o Milli Vanilli (aquela armação germano-americana) parecer um primor de sinceridade, o É O Tchan foi um grande hype, que a mídia "cultural" consagrou. Carla Perez, a dançarina do grupo, foi promovida como uma Leila Diniz às avessas, um ícone "moderno" do feminismo – só que pelos estereótipos machistas, da mulher-objeto. Neste caso, é lamentável que digam que a Kelly Key é uma neofeminista. Mas isso é assunto para outro texto.
Patrimônio condenado
É O Tchan teve tudo: demagogia, falta de talento, mentira, fraude. A letra de Segura o tchan, empurrada até ao consumo infantil, impune e explicitamente, faz alusões ambíguas: "Tudo que é perfeito/A gente pega pelo braço/Joga lá no meio/Mete em cima/Mete em baixo/Depois de nove meses/Você vê o resultado." Enquanto isso, as pessoas se enganam com os sorrisos ingênuos de Carla Perez e, mais recentemente, das sheilas, bumbum na Playboy sob os olhares aprovadores das famílias.
Narcotização desse tipo nem o Planet Hemp consegue fazer. A sexualidade precoce das meninas, para alegria dos abomináveis adeptos da pedofilia, acaba fortemente estimulada pelo "espetáculo". Apologia geral da pornografia, estímulo à prostituição a partir do "ingênuo rebolado".
Depois, veio uma infinidade de grupos, até o pagode baiano, no qual os próprios vocalistas rebolam. O negro, que no pagode em geral já é tratado como pateta lascivo, principalmente num estado como a Bahia, que viu nascer o exemplo altamente digno do geógrafo Milton Santos, agora faz o papel de "mulata assanhada", rebolando de forma abjeta e vulgar. Seria a tradução baiana para Village People, aquele grupo de machistas que dança como drag-queens?
É humilhante ver que a juventude gosta dessa música ruim. Não se pode comparar isso ao blues e ao jazz dos EUA do início do século 20, porque naquela época, em que pese a dança e o poder lascivo dessas músicas, havia a preocupação artística, melódica, havia mais dignidade musical. Hoje, o que ocorre são estilos musicais pobres, artificiais, altamente mercantilistas, que não representam dignidade alguma para o povo brasileiro, que não estimulam a auto-estima, e põem os brasileiros numa eterna contemplação do ridículo, que pode criar até transtornos psicológicos, como a própria imbecilização, a alienação crônica e o desejo sexual descontrolado.
O popularesco está acabando com o país, com a Bahia, com os outros estados. Falta moralidade, falta dignidade, falta esperança. Sim, porque se iludir com a pretensa simpatia dos popularescos, verdadeiros lobos com pele de cordeiro, não é acreditar na esperança nem fortalecer a auto-estima. Sua música de qualidade duvidosa, por si só, contraria severamente a tão rica, versátil e peculiar música brasileira autêntica, cujo patrimônio está condenado ao esquecimento popular.
Editado pela última vez por Johnny em 26 Set 2006, 10:20, em um total de 1 vez.
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."


Re.: O popularesco domina Salvador
Por ter achado interessante a crítica postei aqui e enviei à alguns amigos. As respostas variaram muito mas, uma parcela significativa me respondeu dizendo que o jornalista é um imbecil pois não entende nada de música brasileira (Milton e Djavan que o diga, claro...) ou até que se não fosse boa, o povo não aclamaria (claro que não, afinal vivemos num país civilizado onde a corrupção existe apenas como terapia ocupacional). Muitas vezes me pego pensando nas coisas que o Encosto ou outros colocam como a produção do Brasil Afinal, o BRasil produz realmente o quê? Tirando uma ou outra tecnologia melhorada de outras, o que realmente produzimos de bom? O samba? O futebol? Nem isso mais a gente consegue...
...como diria o ultrage, a gente não sabemos escolher presidente, a gente joga bola e não consegue ganhar e por aí vai.
Bem mais que um desabafo, gostaria de deixar claro aqui que, mesmo com meu gosto "especial" por determinados gêneros musicais, nunca me vi ouvindo ou permitindo absurdos como É o tchan e Funks cariocas chegando sequer próximo de mim, seja por rádio ou por gosto de amigos. Churrasco com um sambinha decente é legal (Martinho, Luiz Airão, Paulinho, Alcione e outros mais antiguinhos) pois não consigo comer picanha com Iron. Tive a oportunidade de ir à um churrasco no ano passado (de final de ano) e tinha caraoque. Tudo ia bem, o pessoal se divertia. Daí um grupo de jovens (umas 4 meninas, filhas de pessoas de classe média) colocara o funk Atoladinha. Acho que a mente dos mais velhos, que tiveram oportunidade de conhecer músicas mais leves e inteligentes, devem ter algum dispositivo automático de repulsa. Foi colocar essa COISA que praticamente todas as pessoas deixaram o salão e foram andar, como se o cérebro dissesse "ME tire daqui senão eu me mato".
Como o monopólio das patricinhas burras era de menor poder de persuação, acabaram por retirar e voltar às suas aptidões naturais que era de mandar mensagens SMS para as outras patricinhas da tribo.
Final feliz ou não, fui embora perplexo pelo nível ao qual nossos jovens são expostos. Imaginem o que acontece na mente de pessoas de classe baixa, onde o acesso à cultura inexiste.
Tenho pena do Brasil, não vejo nada que possa mudar isso, sinceramente. Não acredito mesmo.
Bom, já chorei as pitangas...
...como diria o ultrage, a gente não sabemos escolher presidente, a gente joga bola e não consegue ganhar e por aí vai.
Bem mais que um desabafo, gostaria de deixar claro aqui que, mesmo com meu gosto "especial" por determinados gêneros musicais, nunca me vi ouvindo ou permitindo absurdos como É o tchan e Funks cariocas chegando sequer próximo de mim, seja por rádio ou por gosto de amigos. Churrasco com um sambinha decente é legal (Martinho, Luiz Airão, Paulinho, Alcione e outros mais antiguinhos) pois não consigo comer picanha com Iron. Tive a oportunidade de ir à um churrasco no ano passado (de final de ano) e tinha caraoque. Tudo ia bem, o pessoal se divertia. Daí um grupo de jovens (umas 4 meninas, filhas de pessoas de classe média) colocara o funk Atoladinha. Acho que a mente dos mais velhos, que tiveram oportunidade de conhecer músicas mais leves e inteligentes, devem ter algum dispositivo automático de repulsa. Foi colocar essa COISA que praticamente todas as pessoas deixaram o salão e foram andar, como se o cérebro dissesse "ME tire daqui senão eu me mato".
Como o monopólio das patricinhas burras era de menor poder de persuação, acabaram por retirar e voltar às suas aptidões naturais que era de mandar mensagens SMS para as outras patricinhas da tribo.
Final feliz ou não, fui embora perplexo pelo nível ao qual nossos jovens são expostos. Imaginem o que acontece na mente de pessoas de classe baixa, onde o acesso à cultura inexiste.
Tenho pena do Brasil, não vejo nada que possa mudar isso, sinceramente. Não acredito mesmo.
Bom, já chorei as pitangas...
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- Poindexter
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Re: O popularesco domina Salvador
Re: O popularesco domina Salvador
OOOOHHHHHH! NÃO ME DIGA!!!!! QUE REVELAÇÃO!!!!!
A capital baiana já viveu tempos prósperos na cultura. Falar de Jorge Amado e Dorival Caymmi virou lugar-comum mas, de fato, ambos se tornaram expressão máxima da cultura baiana.
Jorge Amado não passa de um escritor pornô.
A Tropicália teve pelo menos cinco personagens baianos: Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Maria Bethania e Tom Zé, nomes de vanguarda e do mainstream.
Topicália = Lixo.
Teve o rock peculiaríssimo de Raul Seixas, surgido num tempo em que era raro haver roqueiros no Brasil.
Esse era razoável.
O Cinema Novo viu seu cineasta mais audacioso, Glauber Rocha, surgir na Bahia. Há o historiador Cid Teixeira e houve o crítico de cinema Walter da Silveira, nomes comprometidos com a memória cultural baiana.
Depois dessa, vou parar... se os exemplos do que "havia de boa cultura" na Bahia SÃO ESSES AÍ, concluo que o autor do texto tá mais interessado em antiguidade, e não em qualidade.
Si Pelé es rey, Maradona es D10S.
Ciertas cosas no tienen precio.
¿Dónde está el Hexa?
Retrato não romantizado sobre o Comun*smo no século XX.
A child, not a choice.
Quem Henry por último Henry melhor.
O grito liberalista em favor da prostituição já chegou à este fórum.
Lamentável...
O que vem de baixo, além de não me atingir, reforça ainda mais as minhas idéias.
The Only Difference Between Suicide And Martyrdom Is Press Coverage
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- Poindexter
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- Registrado em: 18 Nov 2005, 12:59
Re.: O popularesco domina o Brasil
Johnny escreveu:Final feliz ou não, fui embora perplexo pelo nível ao qual nossos jovens são expostos.
Prepare-se para ser chamado de nazista, faCHista, elitista, xenófobo, racista, skinhead, filho da... , desgraçado y otras cositas más se é que já não o é por causa dessas tuas opiniões.
Eu já cansei de ficar perplexo, Johnny. Tô adquirinho um escudo invisível anti-perplexidade. A cultura brasileira é quase toda lixo, está cada vez pior e os comun*stas continuam defendendo essa decadência.
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Re: Re.: O popularesco domina o Brasil
Poindexter escreveu:Johnny escreveu:Final feliz ou não, fui embora perplexo pelo nível ao qual nossos jovens são expostos.
Prepare-se para ser chamado de nazista, faCHista, elitista, xenófobo, racista, skinhead, filho da... , desgraçado y otras cositas más se é que já não o é por causa dessas tuas opiniões.
Eu já cansei de ficar perplexo, Johnny. Tô adquirinho um escudo invisível anti-perplexidade. A cultura brasileira é quase toda lixo, está cada vez pior e os comun*stas continuam defendendo essa decadência.
Poindexter: Eu era feliz e não sabia. Agora moro no nordeste e o nível de alienação ultrapassa centésima potência. Não estou suceptível à isso, mas aos efeitos, todos estamos. Fiquei comovido no tópico de Lula (um desses aí) com a colocação de Marta. E vejo que as lágrimas dela foram choradas em vão. Mas fazer o que, não posso sequer dizer que o militarismo tinha algumas coisas de bom que já me acham tudo o que você colocou. Censura musical? Sim, porque não? Devemos promover a arte e não o lixo, por mais que tentem colocar em nossa cabeça que nasce arte do lixo. Mas agora é tarde. A única sensura que se tem é sobre o que pode ou não pode ser mostrado de podre à midia pela sugeira política. O resto é manipulável e plenamente aceitável. Depois vem um bando de maricas espiritas, catolicos, evangelicos e outras merdélicas mais querer que o homem se modifique, que busque à jesus e isso e mais aquilo. Eu iria dizer vão a ...mas, fazer o que se nem temos o direito de expressão. Mas eu posso dizer ironicamente que eu quero sinceramente que eles tenham a oportunidade de serem assassinados e estuprados em seus lares e nos seus mais profundos tesouros mentais. É isso.
Viva o Brasil. Viva o povo brasileiro e nossa cultura afro, resultado da imbecilidade do próprio homem brando e fútil.
Editado pela última vez por Johnny em 26 Set 2006, 12:34, em um total de 1 vez.
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."


O motivo para porcarias como Araketu, Cheiro de Amor,Art Popular , etc. fazerem sucesso é simples.Brasileiro é povo festeiro.Quem nunca ouviu alguém falar,"ah, essa música jamais ouviria em casa sozinho, mas numa festa ou numa micareta com certeza ela teria vez".Isso se juntando aqueles que o cérebro já está acostumado a ouvir tantas porcarias que basta uma música ser boa para dançar para ela seja considerada um musicão.
Para o supra-sumo do lixo, como É tchan, Axé Blond, etc. a explicação adicional é mais simples.As meninas querem imitar as coreografias com perfeição porque é divertido.E todos os homens que vão ao show do É o tchan, sequer olham para os vocalistas ou se concentram na música ouvida: o fator bunda é o que importa.
Para o supra-sumo do lixo, como É tchan, Axé Blond, etc. a explicação adicional é mais simples.As meninas querem imitar as coreografias com perfeição porque é divertido.E todos os homens que vão ao show do É o tchan, sequer olham para os vocalistas ou se concentram na música ouvida: o fator bunda é o que importa.
“A boa sociedade é aquela em que o número de oportunidades de qualquer pessoa aleatoriamente escolhida tenha probabilidade de ser a maior possível”
Friedrich Hayek. “Direito, legislação e liberdade” (volume II, p.156, 1985, Editora Visão)
"Os homens práticos, que se julgam tão independentes em seu pensar, são todos na verdade escravos das idéias de algum economista morto."
John Maynard Keynes
Friedrich Hayek. “Direito, legislação e liberdade” (volume II, p.156, 1985, Editora Visão)
"Os homens práticos, que se julgam tão independentes em seu pensar, são todos na verdade escravos das idéias de algum economista morto."
John Maynard Keynes
- videomaker
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Huxley escreveu:O motivo para porcarias como Araketu, Cheiro de Amor,Art Popular , etc. fazerem sucesso é simples.Brasileiro é povo festeiro.Quem nunca ouviu alguém falar,"ah, essa música jamais ouviria em casa sozinho, mas numa festa ou numa micareta com certeza ela teria vez".Isso se juntando aqueles que o cérebro já está acostumado a ouvir tantas porcarias que basta uma música ser boa para dançar para ela seja considerada um musicão.
Para o supra-sumo do lixo, como É tchan, Axé Blond, etc. a explicação adicional é mais simples.As meninas querem imitar as coreografias com perfeição porque é divertido.E todos os homens que vão ao show do É o tchan, sequer olham para os vocalistas ou se concentram na música ouvida: o fator bunda é o que importa.
Como vc é um cara que vive no nordeste , o que vc acha dessa cultura da Cachaça , rapariga , chifre e cabaré , que virou mania nas musicas de forró ?
Se não tiver , a rapaziada acha ruim ! e ai ? :emoticon5:
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)
Re.: O popularesco domina o Brasil
faltou citar no texto as baixarias daqui.. esses forrós malditos estilos "saia rodada" e similares, esses bregas pornôs, a cultura da exaltaçao do alcool..
JINGOL BEL, JINGOL BEL DENNY NO COTEL...
i am gonna score... h-hah-hah-hah-hah-hah...
plante uma arvore por dia com um clic

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- Poindexter
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Re: Re.: O popularesco domina o Brasil
Johnny escreveu:Poindexter: Eu era feliz e não sabia. Agora moro no nordeste e o nível de alienação ultrapassa centésima potência. Não estou suceptível à isso, mas aos efeitos, todos estamos. Fiquei comovido no tópico de Lula (um desses aí) com a colocação de Marta. E vejo que as lágrimas dela foram choradas em vão. Mas fazer o que, não posso sequer dizer que o militarismo tinha algumas coisas de bom que já me acham tudo o que você colocou. Censura musical? Sim, porque não? Devemos promover a arte e não o lixo, por mais que tentem colocar em nossa cabeça que nasce arte do lixo. Mas agora é tarde. A única sensura que se tem é sobre o que pode ou não pode ser mostrado de podre à midia pela sugeira política. O resto é manipulável e plenamente aceitável. Depois vem um bando de maricas espiritas, catolicos, evangelicos e outras merdélicas mais querer que o homem se modifique, que busque à jesus e isso e mais aquilo. Eu iria dizer vão a ...mas, fazer o que se nem temos o direito de expressão. Mas eu posso dizer ironicamente que eu quero sinceramente que eles tenham a oportunidade de serem assassinados e estuprados em seus lares e nos seus mais profundos tesouros mentais. É isso.
Viva o Brasil. Viva o povo brasileiro e nossa cultura afro, resultado da imbecilidade do próprio homem brando e fútil.
Palavras de uma pessoa bem esclarecida. Falou bem, Johnny! Só acho que não precisas desejar isso de forma geral às pessoas que professam religiões.
Si Pelé es rey, Maradona es D10S.
Ciertas cosas no tienen precio.
¿Dónde está el Hexa?
Retrato não romantizado sobre o Comun*smo no século XX.
A child, not a choice.
Quem Henry por último Henry melhor.
O grito liberalista em favor da prostituição já chegou à este fórum.
Lamentável...
O que vem de baixo, além de não me atingir, reforça ainda mais as minhas idéias.
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Ciertas cosas no tienen precio.
¿Dónde está el Hexa?
Retrato não romantizado sobre o Comun*smo no século XX.
A child, not a choice.
Quem Henry por último Henry melhor.
O grito liberalista em favor da prostituição já chegou à este fórum.
Lamentável...
O que vem de baixo, além de não me atingir, reforça ainda mais as minhas idéias.
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- betossantana
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Re.: O popularesco domina o Brasil
Tem razão, Hrrr. Prefiro gêneros musicais típicos de pessoas centradas, sérias e abstêmias, seja de álcool, seja de drogas ilícitas, como o bom e velho rock and roll. Viva o rock e diga não às drogas.
Mas falando sério, tsc, tsc. O artigo é só pastiche conservador. Não digo isso pra desqualificar, ele poderia ser conservador e digno de nota, mas é muito simplório. É mais a visão pessoal dele do que seria uma cultura musical ideal do que uma crítica séria à qualidade da mídia musical atual. Até porquê música não se gosta por ser efetivamente boa ou ruim, nem se gosta mais de uma por ser realmente melhor que a outra. Tem a ver com identificação e gosto, e muita gente sabe que curte muito uma coisa que não é tão boa assim mas que lhe dá prazer ouvir.
O problema real é quando a mídia SÓ dá espaço a poucos gêneros musicais pra capitalizar. Uma sociedade idealmente cultural devia ter espaços culturais correspondentes às demandas, não cultura artificial manufaturada esmagando todas as outras.
O cara não oferece nenhuma alternativa pro que deveria ser tocado no Carnaval, já que ele acha Chiclete, Ivete e Ara Ketu, etc, vomitantes. Entendo que ele pense assim, mas finalmente que tipo de som ele espera que trios elétricos toquem? Sim, porque ele deve saber que, apesar do grosso da grana do Carnaval ficar com os blocos "não-lucrativos" (haha!), o Carnaval é o maior evento arrecadatório de Salvador. Não tem pra onde correr. E o Huxley está muito certo ao dizer que música de festa é música de festa, e como música de festa deve ser interpretada. É eficaz para divertir as grandes massas? Se sim, cumpre seu objetivo, por mais merda que seja, infelizmente.
Além disso ele é conservador demais no quesito sexo. "Desejo sexual descontrolado"? N'A Liga Extraordinária 2, Hyde diz sobre Jekyll: "Jekyll é apenas um solteirão presbiteriano débil e perturbado, apavorado com a própria ereção". Não sei porque me lembrei disso com certas passagens do texto. Eu concordo que a explicitude de algumas letras é demais pra não ter censura etária, mas aparentemente ele não pensa em censura etária, né, Johnny, assim como você. Pensam mais em erradicação e banimento. Se fosse assim, deveríamos defender a erradicação e o banimento da própria pornografia também, e isso não faz sentido. Realmente os veículos de comunicação dão destaque demais pra vulgaridades em horários impróprios, ainda mais se é TV aberta, e se não se passam filmes pornôs nesses horários, certas músicas e cantores também deviam ter a exibição mais restrita.
O que ele fala de blues e jazz do início do século XX é só o que ele enxergar neles. Como chama isso mesmo? Pensamento seletivo? Porque o blues negro americano de raízes pôde tão pornográfico quanto a Tati Quebra-Barraco. Só me lembro daquela música do Robert Johnson, hahaha! "Pode apertar meu limão, baby, até o suco escorrer pela minha perna", haha, é ótima! E esse cara é um tipo arquétipo musical, e blá, blá.
Poindexter, você não gosta de pornografia? Digo, DE NADA de pornografia? Você é contra a própria existência da pornografia?
E também falta é senso de humor nesse pessoal. Qualquer coisa que remeta à vaginas ou pênis eles acham de uma brutalidade paralizante. Que frescura. Como se só os pagodeiros e funkeiros fosse tarados. Não acho que tenha nenhum pagodeiro nem funkeiro no tópico dos sites de relacionamento do Hrrr.
"DAKO é bom, DAKO é bom, DAKO é bom! Calma, minha gente, é só a marca do fogão!"




Mas falando sério, tsc, tsc. O artigo é só pastiche conservador. Não digo isso pra desqualificar, ele poderia ser conservador e digno de nota, mas é muito simplório. É mais a visão pessoal dele do que seria uma cultura musical ideal do que uma crítica séria à qualidade da mídia musical atual. Até porquê música não se gosta por ser efetivamente boa ou ruim, nem se gosta mais de uma por ser realmente melhor que a outra. Tem a ver com identificação e gosto, e muita gente sabe que curte muito uma coisa que não é tão boa assim mas que lhe dá prazer ouvir.
O problema real é quando a mídia SÓ dá espaço a poucos gêneros musicais pra capitalizar. Uma sociedade idealmente cultural devia ter espaços culturais correspondentes às demandas, não cultura artificial manufaturada esmagando todas as outras.
O cara não oferece nenhuma alternativa pro que deveria ser tocado no Carnaval, já que ele acha Chiclete, Ivete e Ara Ketu, etc, vomitantes. Entendo que ele pense assim, mas finalmente que tipo de som ele espera que trios elétricos toquem? Sim, porque ele deve saber que, apesar do grosso da grana do Carnaval ficar com os blocos "não-lucrativos" (haha!), o Carnaval é o maior evento arrecadatório de Salvador. Não tem pra onde correr. E o Huxley está muito certo ao dizer que música de festa é música de festa, e como música de festa deve ser interpretada. É eficaz para divertir as grandes massas? Se sim, cumpre seu objetivo, por mais merda que seja, infelizmente.
Além disso ele é conservador demais no quesito sexo. "Desejo sexual descontrolado"? N'A Liga Extraordinária 2, Hyde diz sobre Jekyll: "Jekyll é apenas um solteirão presbiteriano débil e perturbado, apavorado com a própria ereção". Não sei porque me lembrei disso com certas passagens do texto. Eu concordo que a explicitude de algumas letras é demais pra não ter censura etária, mas aparentemente ele não pensa em censura etária, né, Johnny, assim como você. Pensam mais em erradicação e banimento. Se fosse assim, deveríamos defender a erradicação e o banimento da própria pornografia também, e isso não faz sentido. Realmente os veículos de comunicação dão destaque demais pra vulgaridades em horários impróprios, ainda mais se é TV aberta, e se não se passam filmes pornôs nesses horários, certas músicas e cantores também deviam ter a exibição mais restrita.
O que ele fala de blues e jazz do início do século XX é só o que ele enxergar neles. Como chama isso mesmo? Pensamento seletivo? Porque o blues negro americano de raízes pôde tão pornográfico quanto a Tati Quebra-Barraco. Só me lembro daquela música do Robert Johnson, hahaha! "Pode apertar meu limão, baby, até o suco escorrer pela minha perna", haha, é ótima! E esse cara é um tipo arquétipo musical, e blá, blá.
Poindexter, você não gosta de pornografia? Digo, DE NADA de pornografia? Você é contra a própria existência da pornografia?
E também falta é senso de humor nesse pessoal. Qualquer coisa que remeta à vaginas ou pênis eles acham de uma brutalidade paralizante. Que frescura. Como se só os pagodeiros e funkeiros fosse tarados. Não acho que tenha nenhum pagodeiro nem funkeiro no tópico dos sites de relacionamento do Hrrr.

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Re: Re.: O popularesco domina o Brasil
betossantana escreveu:
O cara não oferece nenhuma alternativa pro que deveria ser tocado no Carnaval, já que ele acha Chiclete, Ivete e Ara Ketu, etc, vomitantes.
Para quê Carn*val?
betossantana escreveu: Entendo que ele pense assim, mas finalmente que tipo de som ele espera que trios elétricos toquem? Sim, porque ele deve saber que, apesar do grosso da grana do Carnaval ficar com os blocos "não-lucrativos" (haha!), o Carnaval é o maior evento arrecadatório de Salvador. Não tem pra onde correr.
E a Máfia era um dos maiores empregadores na Sicília. Não tinha para onde correr.
betossantana escreveu: É eficaz para divertir as grandes massas? Se sim, cumpre seu objetivo, por mais merda que seja, infelizmente.
Ela exacerba seu objetivo, ao proibir quem dela não goste de assistir TV por mais de cinco minutos sem ter que mudar de canal, a menos que tenha TV a cabo ou esteja assistindo uma partida de futebol, de utilizar vans como meio de transporte, de se sentar um pouco em um banco de praça...
betossantana escreveu:Além disso ele é conservador demais no quesito sexo.
Não. A sexualidade passada pela "música" popularesca é que é libertina demais.
betossantana escreveu:... erradicação e banimento.
Seria bom, mas se fosse restrito a locais privados e isolados (tipo o funkeiro ter que chamar os outros funkeiros para funkar em uma chácara alugada no km5 da rodovia) eu já me daria por satisfeito.
betossantana escreveu: Se fosse assim, deveríamos defender a erradicação e o banimento da própria pornografia também, e isso não faz sentido.
As leis já prevêem que outdoors não podem ser ofensivos à Moral e aos Bons Costumes. Deveriam também acabar com essa palhaçada de "auto-regulamentação" nas emissoras de TV. As revistas pornográficas deveriam ser vendidas somente em lojas especializadas, para poderem ficar "à mostra" sem surpreender crianças, e, na Internet, a responsabilidade é dos pais ou responsáveis (em casa) e dos professores (na escola).
Editado pela última vez por Poindexter em 26 Set 2006, 15:36, em um total de 2 vezes.
Si Pelé es rey, Maradona es D10S.
Ciertas cosas no tienen precio.
¿Dónde está el Hexa?
Retrato não romantizado sobre o Comun*smo no século XX.
A child, not a choice.
Quem Henry por último Henry melhor.
O grito liberalista em favor da prostituição já chegou à este fórum.
Lamentável...
O que vem de baixo, além de não me atingir, reforça ainda mais as minhas idéias.
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Re: Re.: O popularesco domina o Brasil
Poindexter escreveu:betossantana escreveu: Entendo que ele pense assim, mas finalmente que tipo de som ele espera que trios elétricos toquem? Sim, porque ele deve saber que, apesar do grosso da grana do Carnaval ficar com os blocos "não-lucrativos" (haha!), o Carnaval é o maior evento arrecadatório de Salvador. Não tem pra onde correr.
E a Máfia era um dos maiores empregadores na Sicília. Não rinha para onde correr.
assim como a vaquejada e o rodeio tambem empregam gente
JINGOL BEL, JINGOL BEL DENNY NO COTEL...
i am gonna score... h-hah-hah-hah-hah-hah...
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Re: Re.: O popularesco domina o Brasil
Hrrr escreveu:assim como a vaquejada e o rodeio tambem empregam gente
E o tráfico de drogas.
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- betossantana
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Re: Re.: O popularesco domina o Brasil
Poindexter escreveu:Para quê Carn*val?
E a Máfia era um dos maiores empregadores na Sicília. Não rinha para onde correr.
Ela exacerba seu objetivo, ao proibir quem dela não goste de assistir TV por mais de cinco minutos sem ter que mudar de canal, a menos que tenha TV a cabo ou esteja assistindo uma partida de futebol, de utilizar vans como meio de transporte, de se sentar um pouco em um banco de praça...
Não. A sexualidade passada pela "música" popularesca é que é libertina demais.
Seria bom, mas se fosse restrito a locais privados e isolados (tipo o funkeiro ter que chamar os outros funkeiros para funkar em uma chácara alugada no km5 da rodovia) eu já me daria por satisfeito.
O Carnaval serve pras pessoas encherem a cara, vomitarem na rua, perderem a noção do ridículo, travestir-se com roupas do outro sexo e manter relações sexuais no espaço público, não necessariamente nessa mesma ordem.




Não existe analogia entre Máfia e Carnaval, engraçadinho. São coisas tão diferentes que quase nem chega a ser uma analogia falsa, que dirá analogia.
http://skepdic.com/brazil/analogiafalsa.html
"Analogia falsa é uma inferência injustificada, obtida com base nas semelhanças entre dois itens ou tipos de itens. Uma inferência baseada em raciocínio por analogia justifica-se em função do número e da força das semelhanças e dissemelhanças conhecidas entre os itens comparados. Se houver muito poucas semelhanças ou se houver algumas poucas dissemelhanças muito grandes conhecidas, é injustificado obter-se inferências baseadas na comparação. O resultado é uma analogia falsa."
Que exagero esse da TV e dos bancos de praça, hein. Se bem que tudo depende do ponto-de-vista, algumas pessoas diriam que acrescenta mais a elas ver a Lacraia do que assistir o Casal Global todo dia às 20hs desfiar um monte de lorotas prum público debilóide. Pelo menos a Lacraia não finge que é séria. Ou sério.
Não existe sexualidade "libertina demais", pelo menos pra gente adulta. A sexualidade adequada a cada um é aquela que o satisfaz. Tem gente que precisa de surubas pra se realizar sexualmente, e embora eu mesmo ache o conceito de suruba bonito, participar de uma não me atrai. Mais ou menos como o conceito da pena de morte e sua aplicação prática. (Será que isso é uma analogia falsa?). De qualquer jeito, eu disse que concordo que sexo não deve ser EXPLICITADO indiscriminadamente, o público é que deve ter meios e locais específicos pra acessar mídias sexuais explícitas, visuais ou fonográficas.
E tanto quanto existem normas pra moral dos outdoors, existem normas sobre nível máximo de ruído em áreas residenciais, o povo não liga porque é cara-de-pau mesmo.
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Re.: O popularesco domina o Brasil
betossantana escreveu: Realmente os veículos de comunicação dão destaque demais pra vulgaridades em horários impróprios, ainda mais se é TV aberta, e se não se passam filmes pornôs nesses horários, certas músicas e cantores também deviam ter a exibição mais restrita.
Exato.
betossantana escreveu:E também falta é senso de humor nesse pessoal. Qualquer coisa que remeta à vaginas ou pênis eles acham de uma brutalidade paralizante. Que frescura. Como se só os pagodeiros e funkeiros fosse tarados. Não acho que tenha nenhum pagodeiro nem funkeiro no tópico dos sites de relacionamento do Hrrr.![]()
E também falta senso de abrangência nesse pessoal. Qualquer coisa que falam necessariamente tem que reMETER a uma vagina e um pênis... reMETER, entenderam? METER! METER!

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Re.: O popularesco domina o Brasil
Um dia ainda aprovarão o dia da putaria instituída, com praças públicas e becos escuros regados à muito sexo e crimes "à la vontè". Mas o Brasil está evoluindo e chegaremos lá...
Sério gente, se realmente alguém acha absolutamente normal e moral o modo FUNK como o é hoje, bem, acho que o que ironizei acima está mais próximo do que se imagina...
Abraços
Sério gente, se realmente alguém acha absolutamente normal e moral o modo FUNK como o é hoje, bem, acho que o que ironizei acima está mais próximo do que se imagina...
Abraços
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."


- Poindexter
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- Registrado em: 18 Nov 2005, 12:59
Re: Re.: O popularesco domina o Brasil
Johnny escreveu:Um dia ainda aprovarão o dia da putaria instituída, com praças públicas e becos escuros regados à muito sexo e crimes "à la vontè". Mas o Brasil está evoluindo e chegaremos lá...
Sério gente, se realmente alguém acha absolutamente normal e moral o modo FUNK como o é hoje, bem, acho que o que ironizei acima está mais próximo do que se imagina...
Abraços
Esta tua mensagem lembrou-me de algo que escrevi no dia 28 de abril:
Poindexter escreveu:Podem me acusar de "Declive Escorregadio", mas não me surpreenderia ver, daqui a uns 20 anos, gente fazendo sexo grupal no meio da rua sem cobertor nem nada e com orgulho durante o dia, com transeuntes ou ignorando a cena ou assistindo, sendo alguns destes grupos profissionais dessa profissão "bonita", que ficariam em determinadas posições de acordo com a demanda da "freguesia" por dinheiro, inclusive fazendo menage com os clientes que pagarem mais, para delírio do resto do público, em frente à crianças mesmo, ensinadas já desde a escola à apreciar a prostituição, tudo isso sob a guarda da "Liberdade de Expressão".
Fonte: http://rv.cnt.br/viewtopic.php?t=3854
Editado pela última vez por Poindexter em 26 Set 2006, 16:37, em um total de 1 vez.
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- Nospheratu
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- Localização: Recife , Pernambuco
Re.: O popularesco domina o Brasil
Aqui em Recife a situação também é triste.
O forró eletrônico e seus temas imbecis tomou conta da maior parte dos jovens, 80% do pessoal da minha sala vive cantando as porcarias daquelas bandas cujos nomes não quero citar.
Os inúmeros festivais de "axé baiano" que ocorrem aqui são simplesmente deprimentes... bandas e mais bandas pregando um pseudo-romantismo barato em suas letras (visto que a pornografia gratuita parece ter saído um pouco de moda no axé , dando lugar à esse clima de "Carnaval Eterno" ), e, enquanto isso, as já mencionadas bandas de forró eletrônico tomam conta do clima pornográfico e infestam as rádios e os festivais com músicas intragáveis sobre as mais diversas putarias.
A "febre" atual é uma música cujo refrão repete incessantemente "é rapariga, é cabaré, é bagaceira...", quando a música começa eu saio de perto na hora, tal é minha indignação com esse lixo que impregna minha cidade.
O forró eletrônico e seus temas imbecis tomou conta da maior parte dos jovens, 80% do pessoal da minha sala vive cantando as porcarias daquelas bandas cujos nomes não quero citar.
Os inúmeros festivais de "axé baiano" que ocorrem aqui são simplesmente deprimentes... bandas e mais bandas pregando um pseudo-romantismo barato em suas letras (visto que a pornografia gratuita parece ter saído um pouco de moda no axé , dando lugar à esse clima de "Carnaval Eterno" ), e, enquanto isso, as já mencionadas bandas de forró eletrônico tomam conta do clima pornográfico e infestam as rádios e os festivais com músicas intragáveis sobre as mais diversas putarias.
A "febre" atual é uma música cujo refrão repete incessantemente "é rapariga, é cabaré, é bagaceira...", quando a música começa eu saio de perto na hora, tal é minha indignação com esse lixo que impregna minha cidade.
Re.: O popularesco domina o Brasil
E ouvindo tudo isso ainda cabe citar as rádios evangélicas que tocam músicas que só fazem sentido para eles. Pra falar a verdade nem sei mais o que eu detesto mais. Ainda bem que não sou um cara pleno em virtudes e uso o emule para resolver problemas de fornecimento de cultura pop/rock. Mais por falta de opção de venda do que outra coisa pois, afinal, eu pago TV. Ultimamente é a única coisa que tem me deixado sóbrio. Mas que polishop também é um assédio, ah isso é...
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- betossantana
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Re.: O popularesco domina o Brasil
Já vi que o que vocês todos detestam mesmo é a pornografia, com ou sem controle. Aí fica difícil, porque qualquer coisa que envolva sexo explícito vocês vão achar lixo, até a pornografia criada como tal para ser consumida como tal.
É um problema espiritual, chupe pau!
Re: Re.: O popularesco domina o Brasil
Nospheratu escreveu:Aqui em Recife a situação também é triste.
O forró eletrônico e seus temas imbecis tomou conta da maior parte dos jovens, 80% do pessoal da minha sala vive cantando as porcarias daquelas bandas cujos nomes não quero citar.
Os inúmeros festivais de "axé baiano" que ocorrem aqui são simplesmente deprimentes... bandas e mais bandas pregando um pseudo-romantismo barato em suas letras (visto que a pornografia gratuita parece ter saído um pouco de moda no axé , dando lugar à esse clima de "Carnaval Eterno" ), e, enquanto isso, as já mencionadas bandas de forró eletrônico tomam conta do clima pornográfico e infestam as rádios e os festivais com músicas intragáveis sobre as mais diversas putarias.
A "febre" atual é uma música cujo refrão repete incessantemente "é rapariga, é cabaré, é bagaceira...", quando a música começa eu saio de perto na hora, tal é minha indignação com esse lixo que impregna minha cidade.
endosso e deixo registrado meu sofrimento quanto a isso

e depois perguntam pq eu me recuso a sair pra esses lugares de forró de "saia rodada e similares"
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Re.: O popularesco domina o Brasil
Vocês são uns elitistas do carvalho.... talco no salão para vocês.
Agora vocês me dêem licença que vou escutar o primeiro punk do mundo.... Genival Lacerda.

Agora vocês me dêem licença que vou escutar o primeiro punk do mundo.... Genival Lacerda.


Re: Re.: O popularesco domina o Brasil
Spitfire escreveu:Vocês são uns elitistas do carvalho.... talco no salão para vocês.
Agora vocês me dêem licença que vou escutar o primeiro punk do mundo.... Genival Lacerda.![]()
heresia!
Seu Madruga foi o primeiro punk!
MORRRRRRRA EREJE!!!!!11!
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- Nospheratu
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Re: Re.: O popularesco domina o Brasil
Spitfire escreveu:Vocês são uns elitistas do carvalho.... talco no salão para vocês.
Agora vocês me dêem licença que vou escutar o primeiro punk do mundo.... Genival Lacerda.![]()
Sou elitista por não gostar de ver a maioria dos representantes da minha geração crescer de forma ignorante enquanto podia estar enchendo a cabeça de cultura ao invés de perder TANTO tempo com putaria explícita?
- betossantana
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Re: Re.: O popularesco domina o Brasil
Nospheratu escreveu:Sou elitista por não gostar de ver a maioria dos representantes da minha geração crescer de forma ignorante enquanto podia estar enchendo a cabeça de cultura ao invés de perder TANTO tempo com putaria explícita?
Depende da cultura que é acessível pra eles. Livros e cinema custam o olho da cara, Internet e TV paga não é todo mundo que tem e o sexo ainda é um dos poucos lazeres gratuitos.
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