Numa tarde de calor infernal, o presidente Lula estava suado, abraçando e beijando admiradores numa cidadezinha da Bahia, e pediu uma toalha, com urgência. O ajudante de ordens ouviu e saiu meio desajeitado, lento, e Lula, irritado, comentou: "Olha o bundão, lá vai o bundão pegar a minha toalha". Ninguém estranhou. O governo mal começava, mas o descaso com as boas maneiras já era rotina no Planalto.
Apesar do assistente ter tido uma postura pouco prestativa, acho que foi uma atitude muito desrespeitosa vindo do presidente, além de menosprezar o sujeito na frente de todos.
Cadê as cartilhas, porra? Esbraveja o Presidente da República. O ajudante de ordens tenta se desculpar. O Presidente está uma fera, elevando o tom da voz na frente de todos. Vermelho de raiva, Lula grita ao funcionário:
- Como é que não trouxe as cartilhas, seu incompetente!
Novamente. Haha, isso soa meio engraçado e inacreditável. O cara parece que tá falando com um escravo. Caso o empregado realmente seja incopetente, simplesmente demita-o, contrate um melhor. E acho que ainda tem mais: Muito pior e incopetente é presidente que dá cargo pra canalha do mensalão.

Tem que mandar esse cara aqui tomar no cu.A gente aumenta o número de contratos da agricultura familiar, faz uma reforma agrária de qualidade e investe no agronegócio e ainda tem que ler isso aqui?
Ao notar o silêncio dos assessores, Lula prossegue o ataque:
- Num caso como esse não tem jeito, meus caros, não tem jeito. Tem que mandar tomar no cu mesmo, não tem outro jeito.
Acho que não é assim que uma pessoa, principalmente de cargo tão importante, deve se postar diante de uma situação tão séria como a política de um país. Aliás, acho que qualquer um que tenha bom equilíbrio e não seja tão grotesco assim jamais tomaria uma atitude destas! Sem mais comentários, né.
Na suíte presidencial de um hotel de Georgetown ao receber de um assessor o texto do discurso que fará sobre o combate mundial à fome. Diante do Ministro Celso Amorim e de funcionários do Palácio do Planalto e do Itamaraty, o presidente folheia rapidamente a papelada e a arremessa a metros de distância:
- Enfiem no cu esse discurso, caralho. Não é isso que eu quero, porra. Eu não vou ler essa merda. Vai todo mundo tomar no cu. Mudem isso, rápido.
Putz, precisa falar alguma coisa?