A inutilidade da reencarnação revisitada em poucas linhas

Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico. Combate ao fanatismo e ao fundamentalismo religioso.
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DarkWings
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A inutilidade da reencarnação revisitada em poucas linhas

Mensagem por DarkWings »

O acidende do vôo da Gol no fim de semana passado consternou muita gente. Um dos 155 passageiros era um bebê de 11 meses.
Pergunto aos teóricos da reencarnação: que tipo de carma pode quitar um bebê de 11 meses que certamente não teve consciência de que ia morrer?
O segundo turno das eleições é dia 31/10, Halloween.
Não perca a chance de enfiar uma estaca no vampiro!

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Azathoth
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Re.: A inutilidade da reencarnação revisitada em poucas linh

Mensagem por Azathoth »

O karma é indiferente se a pessoa teve aprendizado ou não, vide fetos abortados, deficientes mentais, etc.
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Hugo
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Re.: A inutilidade da reencarnação revisitada em poucas linh

Mensagem por Hugo »

[espírita]Vocês não entendem nada da DE! Há casos em que não se trata de carma, mas de escolha do próprio espírito![/espírita]

o pensador
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Mensagem por o pensador »

O engraçado é que o espírito escolheu morrer sem nem ter ainda adquirido a habilidade de raciocinar.

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Hugo
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Re.: A inutilidade da reencarnação revisitada em poucas linh

Mensagem por Hugo »

[espírita]Outro que não sabe nada da DE! O espírito escolhe seu destino antes de nascer![/espírita]

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o anátema
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Mensagem por o anátema »

É possível que a pessoa tenha sido um infanticida na vida passada. Mesmo que o bebê e seu cérebro físico não compreendam por não ter ainda tido tempo de haver o desenvolvimento de toda a coordenação cérebro-alma, a alma tem capacidades de percepção extra-sensorial e esse evento certamente terá repercussão espiritual, ou não ocorreria, por definição.

É uma lei, essa pergunta é tão mal fundamentada quanto se perguntar porque o planeta (ou "ex-planeta", subplaneta ou semi-planeta, já que a tão confiável ciência agora se deu conta do erro) Plutão tem tão pouca gravidade, que sentido há em haver um planeta com tão pouca gravidade? A sua gravidade é proporcional à sua massa, e essa morte é proporcional ao seu karma, simplesmente. Mesmo que não se saiba exatamente a origem de Plutão, o que até mesmo a toda-poderosa e magnânima Filosofia Natural também apelidada de Ciência admite não ainda saber, o fato é que ele está lá, e que tem pouca gravidade.


Se não fosse lei, seria puro AZAR, ou seriam todos pesquisadores da DE uns palhaços, imbecis, calhordas, canalhas, corruptos e/ou antas idiotas.
Sem tempo nem paciência para isso.

Site com explicações para 99,9999% de todas as mentiras, desinformações e deturpações criacionistas:

www.talkorigins.org
Todos os tipos de criacionismos, Terra jovem, velha, de fundamentalistas cristãos, islâmicos e outros.

Série de textos sugerida: 29+ evicences for macroevolution

Índice com praticamente todas as asneiras que os criacionistas sempre repetem e breves correções

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heilel ben-shachar
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Re.: A inutilidade da reencarnação revisitada em poucas linh

Mensagem por heilel ben-shachar »

Para um espírita explicar os mecanismos da reencarnação é preciso sempre que ele recorra a um ad hoc, porque a imposição de uma expiação por deus, que via de regra, segundo a DE, implica na dor e no sofrimento, com a finalidade de alcançar a perfeição, constitue um mecanismo maquiavélico, que contradiz a idéia de um deus soberanamente bom e justo.

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Min Jesus e Trombetas
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Mensagem por Min Jesus e Trombetas »

Assunto irrelevante para mim!!! Não estou querendo me convecer de nada !!! E nem preciso !!!! Se eu quizesse ouvir estórias da Carochinha eu leria um livro ficcionário!
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videomaker
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Re: A inutilidade da reencarnação revisitada em poucas linha

Mensagem por videomaker »

DarkWings escreveu:O acidende do vôo da Gol no fim de semana passado consternou muita gente. Um dos 155 passageiros era um bebê de 11 meses.
Pergunto aos teóricos da reencarnação: que tipo de carma pode quitar um bebê de 11 meses que certamente não teve consciência de que ia morrer?


Somos mais antigos do que vc pensa , a morte prematura do ser pode ter varias interpretações , ficar divagando nessas possibilidades , sem ter o minimo de conhecimeto sobre o assunto só vai resultar nisso que se vê ai em cima !
Procure sites especializado no assunto e evite questões que beiram ao ridiculo !
:emoticon1:
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)

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videomaker
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Mensagem por videomaker »

o pensador escreveu:O engraçado é que o espírito escolheu morrer sem nem ter ainda adquirido a habilidade de raciocinar.



O engraçado mesmo é ir para eternidade sem raciocinar e viver pra sempre assim ! Contemplando o Senhor ...
:emoticon17:
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)

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Hugo
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Re: A inutilidade da reencarnação revisitada em poucas linha

Mensagem por Hugo »

videomaker escreveu:
DarkWings escreveu:O acidende do vôo da Gol no fim de semana passado consternou muita gente. Um dos 155 passageiros era um bebê de 11 meses.
Pergunto aos teóricos da reencarnação: que tipo de carma pode quitar um bebê de 11 meses que certamente não teve consciência de que ia morrer?


Somos mais antigos do que vc pensa , a morte prematura do ser pode ter varias interpretações , ficar divagando nessas possibilidades , sem ter o minimo de conhecimeto sobre o assunto só vai resultar nisso que se vê ai em cima !
Procure sites especializado no assunto e evite questões que beiram ao ridiculo !
:emoticon1:


Em outras palavras: "eu não sei responder".

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Lúcifer
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Re.: A inutilidade da reencarnação revisitada em poucas linh

Mensagem por Lúcifer »

Uma resposta rápida e curta: Era a última missão do espírito antes de ascender ao paraíso, nirvana, ou seja para sei lá onde que o espírito vai.
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videomaker
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Re: A inutilidade da reencarnação revisitada em poucas linha

Mensagem por videomaker »

Kramer escreveu:
videomaker escreveu:
DarkWings escreveu:O acidende do vôo da Gol no fim de semana passado consternou muita gente. Um dos 155 passageiros era um bebê de 11 meses.
Pergunto aos teóricos da reencarnação: que tipo de carma pode quitar um bebê de 11 meses que certamente não teve consciência de que ia morrer?


Somos mais antigos do que vc pensa , a morte prematura do ser pode ter varias interpretações , ficar divagando nessas possibilidades , sem ter o minimo de conhecimeto sobre o assunto só vai resultar nisso que se vê ai em cima !
Procure sites especializado no assunto e evite questões que beiram ao ridiculo !
:emoticon1:


Em outras palavras: "eu não sei responder".



Negativo ! toda a dica já foi dada , tudo já foi dito , repetir pra que ? sabe Kramersauro isso dá no saco... :emoticon1:
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)

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Re: Re.: A inutilidade da reencarnação revisitada em poucas

Mensagem por videomaker »

Lúcifer escreveu:Uma resposta rápida e curta: Era a última missão do espírito antes de ascender ao paraíso, nirvana, ou seja para sei lá onde que o espírito vai.



Fala Cramunhãooooo , vc bateu na trave , olha só :

a) "O Espirito de uma crianca que morreu em tenra idade pode ser tao adiantado quanto o de um adulto e ate' muito mais, porquanto pode dar- se ja' tenha vivido muito mais e adquirido maior soma de experiencia, sobretudo se progrediu."

b) "Se a crianca que morreu em tenra idade nao praticou o mal, igualmente nao praticou o bem. Deus nao a isenta das provas que tenha que padecer. Porem, se for um Espirito puro, nao o e' pelo fato de ter animado apenas uma crianca mas porque progrediu ate' 'a pureza."

c) "A curta duracao da vida de uma crianca pode representar, para o Espirito que a animava, o complemento de existencia precedente interrompida antes do momento em que deveria terminar, e sua morte, tambem nao raro, constitui provacao ou expiacao para os pais."
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)

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videomaker
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Re: Re.: A inutilidade da reencarnação revisitada em poucas

Mensagem por videomaker »

Kramer escreveu:"Não sei mesmo".



Só porque sou um cara legal :

a) "O Espirito de uma crianca que morreu em tenra idade pode ser tao adiantado quanto o de um adulto e ate' muito mais, porquanto pode dar- se ja' tenha vivido muito mais e adquirido maior soma de experiencia, sobretudo se progrediu."

b) "Se a crianca que morreu em tenra idade nao praticou o mal, igualmente nao praticou o bem. Deus nao a isenta das provas que tenha que padecer. Porem, se for um Espirito puro, nao o e' pelo fato de ter animado apenas uma crianca mas porque progrediu ate' 'a pureza."

c) "A curta duracao da vida de uma crianca pode representar, para o Espirito que a animava, o complemento de existencia precedente interrompida antes do momento em que deveria terminar, e sua morte, tambem nao raro, constitui provacao ou expiacao para os pais."
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)

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Hugo
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Re.: A inutilidade da reencarnação revisitada em poucas linh

Mensagem por Hugo »

Faço minhas as palavras de heilel ben-shachar.

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Re: Re.: A inutilidade da reencarnação revisitada em poucas

Mensagem por videomaker »

Kramer escreveu:Faço minhas as palavras de heilel ben-shachar.



Claro , pagar pelo que se deve realmente é muito injusto !

Ps . Deus não impoe coisa alguma a ninguem .
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)

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Hugo
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Re.: A inutilidade da reencarnação revisitada em poucas linh

Mensagem por Hugo »

É claro! No espiritismo temos "meio" livre-arbítrio! :emoticon14:

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videomaker
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Re: Re.: A inutilidade da reencarnação revisitada em poucas

Mensagem por videomaker »

Kramer escreveu:É claro! No espiritismo temos "meio" livre-arbítrio! :emoticon14:


Tu dizes ... :emoticon16:
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)

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Re: Re.: A inutilidade da reencarnação revisitada em poucas

Mensagem por videomaker »

Kramer escreveu:É claro! No espiritismo temos "meio" livre-arbítrio! :emoticon14:



Só porque sou um cara Muito gente boa :emoticon16: :

Carlos Toledo Rizzini

Determinismo é a doutrina que afirma serem todos os acontecimentos - inclusive vontades e escolhas humanas causados por acontecimentos anteriores. Segue-se que o ser humano seria destituído de liberdade de decidir e de influir nos fenômenos em que toma parte. O indivíduo faz exatamente aquilo que tinha de fazer e não poderia fazer outra coisa; a determinação de seus ates pertence à força de certas causas, externas e internas. É a principal base do conhecimento científico da Natureza, porque afirma a existência de relações fixas e necessárias entre os seres e fenômenos naturais: o que acontece não poderia deixar de acontecer porque está ligado a causas anteriores. A chuva e o raio não surgem por acaso; a semente não germina sem razão, etc.; há sempre acontecimentos prévios que preparam outros: chove porque houve primeiro evaporação, depois resfriamento e condensação do vapor; e assim por diante. Os mundos físico e biológico são, pois, regidos pelo determinismo - no nível macroscópico. Em o nível mental, também vigora o mesmo princípio, pois, os pensamentos têm uma causa, assim como as nossas ações, deles decorrentes; pensamentos e aros estão relacionados aos impulsos, traços de caráter e experiências caracterizam a personalidade.

A doutrina aposta é a do livre-arbítrio, que declara a vontade humana livre pira tomar decisões e determinar suas ações. Diante de várias opções oferecidas por uma situação real, o homem poderia escolher uma racionalmente e agir livremente de acordo com a escolha feita (ou não agir se o quisesse). Exige, portanto, capacidade de discernir e liberdade interior. O animal e o selvagem vêem as coisas em função da sua utilidade imediata na satisfação de instintos e impulsos primários; um pedaço de carne desperta interesse havendo fome para acalmar e só para esse fim. O civilizado, porém, percebe as coisas sob múltiplos aspectos; a carne poderia servir para alimentar a criação, ser examinada ao microscópio, fabricar ácidos aminados para a medicina usar, inspirar um drama ou poema, etc. Tem ele, conseqüentemente, de tornar urna decisão sobre a escolha a fazer. Podemos supô-lo livre para tanto, reconhecendo, contudo, que freqüentemente a condição mental do sujeito impõe restrições ao livre-arbítrio: irreflexão (impulsividade), hábitos fixos, inércia, imitação, moda, etc. Todavia, essas limitações não chegam a cassar a liberdade por completo nem eliminam a responsabilidade dos atos. Por ter de dormir três horas todas as tardes ou beber, ele sofrerá diminuição da liberdade de decisão e ação, mas é o dono desses hábitos e, daí, o responsável pelas conseqüências do que fizer.

O aspecto essencial da questão consiste em saber se o sujeito, ao praticar a ação, era livre ou não para praticá-la se há liberdade de escolha diante de várias possibilidades oferecidas por uma situação - ou se ele só poderia ter feito precisamente o que fez. ser livre não significa agir ao acaso, desordenadamente; vimos acima que as nossas ações têm uma causa, que não elimina nosso poder de determinação. Para abordar tal questão, faremos, primeiro, observar que ninguém parece se conduzir como autômato e as atividades usuais desempenhadas pelas pessoas levam a pressupor a existência de vontade própria. Elas estudam, compram, discutem, vão à igreja, respeitam a lei ou a desrespeitam, constroem pontes, etc. Alguém pode tomar uma decisão semanas antes e mantê-la até o fim ou mudar a direção dela. Depois, perguntaremos: 1) no mundo físico infra-atômico e no reino vivo infracelular vigoram as mesmas relações, absolutamente constantes, da escala macroscópica? 2) o determinismo psíquico está sujeito à mesma rigidez do determinismo físico mencionado?

A Ciência responde fornecendo elementos sugestivos. Na verdade, o determinismo férreo do mundo inanimado vigora para os grandes corpos considerados em pequeno número; daí o sucesso das leis de Newton na previsão do movimento dos corpos celestes, da trajetória de um projétil, etc. É diferente em se tratando de corpos mínimos e em grande número, tal é o caso das partículas elementares da matéria; entra em jogo a probabilidade, isto é, leis estatísticas. De fato, as partículas subatômicas, como os elétrons, não admitem previsão exata como aceitam os planetas e cometas, e.g. Corpos muitíssimo pequenos têm um comportamento diverso do de corpos visíveis. Não é possível estabelecer, ao mesmo tempo, a velocidade e a posição de uma daquelas partículas - e sem conhecer os dois valores não há previsão de movimento. Logo, existe neste nível indeterminação, como se cada corpúsculo material pudesse realizar uma escolha entre várias possibilidades. Também a radioatividade ou desintegração espontânea do rádio (metal) mostra isso. Uma quantidade qualquer do rádio leva 1.590 anos para reduzir-se à metade sozinha; é a vida média. Isto é calculável com exatidão, mas quando um átomo se desintegrará ninguém consegue determinar; tanto ele fragmentar-se-á no próximo segundo, daqui a uma hora ou dentro de 1.000 anos... Tudo acontece como se ele tivesse liberdade para decidir acerca do momento de desintegrar-se, sem que nenhuma força externa possa alterar isso.

Entre os seres ,vivos, os genes exibem um comportamento semelhante. Genes são grandes moléculas de ácido nucléico encarregadas da transmissão das características de um organismo para os que descendam dele. De suas combinações e alterações surgem as modificações observadas nos animais e nas plantas. O fato importante aqui é que essas alterações, ditas mutações, não se podem antecipar; elas surgem de modo descontínuo.

Estes dados experimentais dão novo aspecto ao problema do livre-arbítrio- A matéria, viva ou inanimada, rege-se pelo determinismo completo no conjunto, considerando o que é grande e visível. Na intimidade, porém, considerando o que é infinitamente pequeno, vigora o indeterminismo que só admite o cálculo de probabilidade. são dois níveis distintos de estrutura e comportamento, regulados por leis diferentes.

No mundo mental, emerge um novo fator, cujo desempenho é bastante imprevisível, chamado consciência ou faculdade de conhecer a si mesmo. Pelo visto, não é demais supor que o ser humano seja dotado, igualmente, de vontade livre em maior ou menor escala.

Em 8 e 14, determinismo e livre-arbítrio foram explicados sumariamente. O que ali foi dito concorda com os aspectos fundamentais da questão segundo O Livro dos Espíritos e O Problema do Ser, da Destino e da Dor, questão que Ubaldi e Monteiro de Barros explanam sabiamente. Vamos agora distender um pouco mais as noções referentes a esse assunto relevante.

Percebemos que, no homem, existem os dois princípios de ação. Como entender isso? Apelando para um princípio superior a eles.

Ora, vimos que o princípio central da Lei de Deus é a evolução. Nos reinos animal e humano inferior prevalece o determinismo; o instinto dá o melhor sem o perigo da escolha malfeita e o selvagem age movido por impulsos semelhantes. O livre-arbítrio é progressivo e relativo, evoluindo do determinismo físico à medida que a consciência (razão) se desenvolve. Crescendo a razão, aumenta a liberdade de decidir; os padrões fixos de comportamento cedem lugar à opção inteligente. Em suma, o livre-arbítrio é uma conquista evolutiva. E, com ele, desponta um novo fator moral - responsabilidade ou necessidade de enfrentar as conseqüências dos atos praticados, que a Lei impõe a todos. Vimos acima que há restrições internas ao desempenho da liberdade. Convém observar que há também restrições externas no campo da atuação; o determinismo do mundo material interfere com a liberdade dos atos; ninguém pode impedir a neve de cair ou o vento de soprar, prendendo-o em casa e alterando programas traçados. Além disso, o apego às coisas materiais reduz a independência da ação do espírito.

Mas, em que sentido é livre o espírito humano? Percebemos nitidamente que, sob vários aspectos, não o é; que há inúmeros acontecimentos inevitáveis, razão do conceito de fatalidade, que devemos reformar.

A liberdade de decidir e agir existe antes da ação ser executada. Posta em movimento o agente prende-se aos efeitos das causas que gerou. Entra em cena a lei de causa e efeito ou de ação e reação, estudada a seguir, e da qual não é possível separar nitidamente as questões em pauta. Segue-se daí que a liberdade é condicionada, conforme conceitua Bozzano e que o livre-arbítrio é relativo - pois dependem do que se fez antes.

Todos gozamos, em graus diversos, de livre vontade e estamos presos ao determinismo. A liberdade reside no presente; podemos agir com independência por meio da faixa de consciente atual, que atende às necessidades da vida presente. A determinação promana do passado culposo. As causas que geramos no passado pelas próprias ações constituem a área de determinismo, conservada em estado inconsciente. Temos de reabsorver as conseqüências das más ações, o que a liberdade do presente garante porque, com ela, podemos emitir novos impulsos que venham corrigir os precedentes. Originando novas causas com o bem, hoje, é possível neutralizar as causas pretéritas do mal e reconquistar o equilíbrio. Muitas situações são armadas contra a nossa vontade:

as ações passadas constituem a faixa determinada do destino, da qual não há fuga. Mesmo nas piores condições, esclarece André Luiz (Ação e Reação), como uma prisão em cela, ainda vigora certa dose de liberdade de decidir, que poderá ser empregada para melhorar ou piorar a própria situação conforme o comportamento adotado; podemos sempre, na expiação, agravar ou atenuar nossa posição perante a Lei.

O livre-arbítrio do próximo não pode ser violado mediante a imposição de atitudes que ele deve assumir espontaneamente, por convicção própria. Onde há duas pessoas, há direitos a respeitar. A liberdade de um termina onde começa a de outro. semelhante violação significa débito a pagar.

Funciona melhor o livre-arbítrio no Espaço. O espírito tem conhecimento do que lhe cumpre passar e realizar na Terra e concordou com isso. A chamada "fatalidade" é a escolha feita, antes da encarnação, de uma expiação ou prova. Foi exercida a liberdade nessa ocasião. Depois, é como se o espírito houvesse traçado para si mesmo uma sorte de destino infalível. É uma escolha ou ajuste de interesse para a evolução moral e terá de cumprir-se inexoravelmente. Mas, nem tudo o que nos acontece deriva do passado. Queimar a mão poderá ser simplesmente imprudência; ter uma indigestão é sinal de excesso praticado.

A seguir, no tratamento da lei de causa e efeito, haverá forçosamente alguma repetição em vista das íntimas relações dela com o problema da liberdade de decisão e ação.

Evolução para o Terceiro Milênio - Edicel
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heilel ben-shachar
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Re: Re.: A inutilidade da reencarnação revisitada em poucas

Mensagem por heilel ben-shachar »

videomaker escreveu:
Kramer escreveu:Faço minhas as palavras de heilel ben-shachar.



Claro , pagar pelo que se deve realmente é muito injusto !

Ps . Deus não impoe coisa alguma a ninguem .


132 _ Qual é o objetivo da encarnação dos Espíritos?

- Deus lhes impõe a encarnação com o objetivo de fazê-los chegar à perfeição. Para alguns é uma expiação, para outros é uma missão. Todavia, para alcançarem essa perfeição, devem suportar todas as vicissitudesda existência corporal; nisso é que está a expiação. A encarnação tem também outro objetivo que é o de colocar o Espírito em condições de cumprir sua parte na obra da criação. Para realizá-la é que, em cada mundo, ele toma um aparelho em harmonia com a matéria essencial desse mundo, cumprindo aí, daquele ponto de vista, as ordens de Deus, de tal sorte que, concorrendo para a obra geral, ele próprio se adianta.
Livro dos Espíritos, pág. 89, Capítulo II.


Você precisa estudar mais, Shitmaker.

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videomaker
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Re: A inutilidade da reencarnação revisitada em poucas linha

Mensagem por videomaker »

Vamos lá , deixando a ignorancia de lado !
:emoticon13:


Os Fundamentos da Justiça na Reencarnação/Necessidade da Reencarnação

A Reencarnação é a mais excelente demonstração da Justiça Divina, em relação aos infratores das Leis, na trajetória humana, facultando-lhes a oportunidade de ressarcirem numa os erros cometidos nas existências transatas.

A lei dos renascimentos explica e completa o princípio da imortalidade. A evolução do ser indica um plano e um fim. Esse fim, é a perfeição, não pode realizar-se em uma existência só, por mais longa que seja. Devemos ver na pluralidade das existências da alma, a condição necessária de sua educação e de seus progressos. É a custa dos próprios esforços, de suas lutas, de seus sofrimentos, que ela se redime de seu estado de ignorância e de inferioridade e se eleva, de degrau a degrau, na Terra primeiramente, e, depois, através de inumeráveis estâncias do céu estrelado.

A reencarnação, afirmada pelas vozes de além-túmulo é a única forma racional pela qual se pode admitir a reparação de faltas cometidas e a evolução gradual dos seres. Sem ela, não se vê sanção moral satisfatória e completa; não há possibilidade de conceber a existência de um Ser que governe o Universo com justiça.

Porque para uns a fortuna, a felicidade constante e para outros a miséria, a desgraça inevitável? Para estes a força, a saúde, a beleza; para aqueles a fraqueza, a doença, a fealdade? Porque a inteligência, a gênio, aqui; e, acolá, a imbecilidade? Como se encontram tantas qualidades morais admiráveis, a para outros tantos vícios e defeitos? Porque há raças tão diversas? Umas inferiores a tal ponto que parece confinar com a animalidade, e outras favorecidas com todos os dons que lhes asseguram a supremacia? E as enfermidades inatas, a cegueira, a idiotia, as deformidades, todos os infortúnios que enchem os Hospitais, os albergues noturnos, as Casas de Correção? A hereditariedade não explica tudo; na maior parte dos casos, essas aflições não podem ser consideradas como um resultado de causas atuais. Sucede o mesmo com os favores da sorte. Muitíssimas vezes, os justos parecem esmagados pelo peso da prova, ao passo que os egoístas e os maus prosperam!

Cada um leva para a outra vida e traz, ao nascer, a semente do passado. Essa semente há de espalhar os seus frutos, conforme a natureza, ou para nossa felicidade ou para nossa desgraça, na nova vida que começa é até sobre as seguintes; uma só existência não basta para desfazer as conseqüências más de nossas vidas passadas. Ao mesmo tempo, os nossos atos cotidianos, ponte de nossos efeitos, vem juntar-se às causas antigas, atenuando-as ou agravando-as, e formam com elas um encadeamento de bens ou males que, no seu conjunto, urdirão a teia do nosso destino.

O homem constrói o seu próprio futuro.

Reencarnação nem sempre é sucesso expiatório, como nem toda luta no campo físico expressa punição.

Suor na oficina é excesso à competência.

Esforços na escola é aquisição de cultura.

À vista disso, não te habitues a medir as dores alheias pelo critério de expiação, porque, quase sempre, almas heróicas que suportam o fogo constante das grandes dores morais, no sacrifício do lar ou nas lutas do povo, apenas obedecem aos impulsos do bem excelso, afim de que a negação do homem seja bafejada pela esperança em Deus.

O aspecto moral da reencarnação deve merecer sempre uma consideração muita lúcida, justamente porque esse aspecto se reflete na vida familiar, nas relações profissionais, na vida social, enfim. Quem deve, seja onde for, terá que pagar cedo ou tarde. É a Lei. A noção de uma única existência não nos daria uma visão real de justiça no tempo e no espaço. A reencarnação não é portanto, simples questão de crença, mas um princípio lógico, assim nós o entendemos, pois abre à inteligência inquiridora, uma perspectiva de justiça muito mais ampla, através de existências diversas.

Todos os Espíritos tendem para a perfeição e Deus lhes faculta os meios de alcançá-la, proporcionando-lhes as provações da vida corporal. Sua justiça, porém, lhes concede realizar, em novas existências, o que não puderam fazer ou concluir numa primeira prova.

Não obraria Deus com igualdade, nem de acordo com a sua bondade, se condenasse para sempre os que talvez haja encontrado, oriundos do próprio meio onde foram colocados e alheios à vontade que os animava, obstáculos ao seu melhoramento.

A doutrina da reencarnação, isto é, a que consiste em admitir para o espírita muitas existências sucessivas, é a única que corresponde a idéia que formamos da justiça de Deus para com os homens que se acham em condição moral inferior; a única que pode explicar o futuro e firmar as nossas esperanças, pois nos oferece os meios de resgatarmos nossos erros por novas provações. A razão a indica e os Espíritos a ensinam.

O homem, que tem consciência da sua inferioridade, tem consoladora esperança na doutrina da reencarnação. Se crê na justiça de Deus, não pode contar que venha a achar-se, para sempre, em pé de igualdade com os que mais fizeram do que ele.

O que reanima o homem e lhe dá coragem é a idéia de que aquela inferioridade não o deserda eternamente do supremo bem e que, mediante novos esforços, vai conquistá-lo. Quantos no final de sua existência reclamam de ter uma experiência que já não pode mais tirar proveito. Entretanto, esta experiência tardia não fica perdida; o Espírito a utilizará em nova existência.
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)

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videomaker
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Re: Re.: A inutilidade da reencarnação revisitada em poucas

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heilel ben-shachar escreveu:
videomaker escreveu:
Kramer escreveu:Faço minhas as palavras de heilel ben-shachar.



Claro , pagar pelo que se deve realmente é muito injusto !

Ps . Deus não impoe coisa alguma a ninguem .


132 _ Qual é o objetivo da encarnação dos Espíritos?

- Deus lhes impõe a encarnação com o objetivo de fazê-los chegar à perfeição. Para alguns é uma expiação, para outros é uma missão. Todavia, para alcançarem essa perfeição, devem suportar todas as vicissitudesda existência corporal; nisso é que está a expiação. A encarnação tem também outro objetivo que é o de colocar o Espírito em condições de cumprir sua parte na obra da criação. Para realizá-la é que, em cada mundo, ele toma um aparelho em harmonia com a matéria essencial desse mundo, cumprindo aí, daquele ponto de vista, as ordens de Deus, de tal sorte que, concorrendo para a obra geral, ele próprio se adianta.
Livro dos Espíritos, pág. 89, Capítulo II.


Você precisa estudar mais, Shitmaker.



Quando se Impõe algo que vai te tornar melhor , qual o mal nisso?
Olha a intimidade em mané !!!!
:emoticon2:
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)

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heilel ben-shachar
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Re.: A inutilidade da reencarnação revisitada em poucas linh

Mensagem por heilel ben-shachar »

A questão aqui não é qualquer julgamento de valor sobre o que é imposto ou não, mas sim a contradição em que você entrou.

E sobre a questão moral que você levantou, isso só confirma o que eu disse no primeiro post: Vocês sempre apelam a um ad hoc para explicar a sua doutrina.

Tããããão previsível...

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DarkWings
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Mensagem por DarkWings »

Min Jesus e Trombetas escreveu:Assunto irrelevante para mim!!! Não estou querendo me convecer de nada !!! E nem preciso !!!! Se eu quizesse ouvir estórias da Carochinha eu leria um livro ficcionário!


Hum então você nunca leu a bíblia?
O segundo turno das eleições é dia 31/10, Halloween.
Não perca a chance de enfiar uma estaca no vampiro!

Trancado