A arte da acusação invertida
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A arte da acusação invertida
A arte da acusação invertida
Olavo de Carvalho
Diário do Comércio, 2 de outubro de 2006
Comunista, quando quer caluniar alguém, não precisa inventar crimes: atribui-lhe um dos seus, e pronto. Resolve dois problemas de uma vez: queima a reputação do infeliz e ainda esconde as suas próprias culpas sob as cinzas do cadáver. Isso é assim desde os tempos de Lênin. O método é simples, prático, brutal e descarado. Tão descarado que a platéia, recusando-se instintivamente a acreditar que alguém seja mau o bastante para usá-lo, cai no engodo de novo e de novo e de novo.
O exemplo mais espetacular, em escala nacional, foi aquele que citei aqui no artigo anterior: o hiperbolismo retórico dos Dirceus e Mercadantes, na CPI de 1993, transformando os Anões do Orçamento em gigantes do crime e acusando-os de montar “um Estado dentro do Estado”, coisa que ia muito além das possibilidades e até da imaginação daquelas diminutas criaturas, tudo para camuflar a montagem de um genuíno “Estado acima do Estado”, obra-prima de maquiavelismo, que o próprio PT já ia construindo com a ajuda das mais ricas e temíveis organizações criminais do continente, e cuja potência continua e continuará produzindo efeitos devastadores, pouco influindo nisso o resultado das eleições de ontem.
No plano internacional, exemplos ainda mais edificantes brotam em profusão cornucópica. O caso mais célebre talvez tenha sido a matança de 20 mil oficiais poloneses num campo de prisioneiros da II Guerra, executados por nada, por frescura, por divertimento. Os soviéticos levantaram a denúncia no Tribunal de Nuremberg. O mundo ficou chocado ante as fotos de cadáveres que não paravam de surgir do fundo da floresta de Katyn. Anos depois, vieram provas concludentes de que os autores do massacre tinham sido os próprios acusadores. Notem bem o detalhe: haveria escassez de crimes praticados pelos nazistas, para que os soviéticos tivessem de lhes emprestar um? Não, é claro. Mas a coisa parece que está no sangue: é uma comichão, uma volúpia irresistível, uma compulsão avassaladora. O gostinho da dupla mentira leva esses sujeitos ao orgasmo. Não é delicioso, por exemplo, xingar os judeus em todos os jornais do mundo e depois sair choramingando que eles são os donos da mídia? É melhor que sexo. O sujeito fez isso uma vez, não quer parar nunca mais.
Pos isso mesmo, essa conduta não se limita aos comunistas professos. Ela espalhou-se na esquerda em geral ao ponto de constituir um reflexo condicionado, um estilo de vida, um modo de ser, um traço permanente da cultura “progressista”. Mais recentemente, veio a onda de denúncias contra os padres pedófilos. Foi uma tempestade mundial, uma epidemia planetária. Por toda parte, os homens comprometidos com o voto de castidade pareciam não ter outra ocupação na vida senão bolinar meninos. Mas havia na acusação alguns detalhes estranhos. Desde logo, embora na quase totalidade dos casos as vítimas fossem do sexo masculino, as palavras “homossexual”, gay ou mesmo “pederasta”, que era o termo técnico exato para descrever a conduta dos criminosos, não aparecia nunca no noticiário. Nunca mesmo. A uniformidade global da omissão sugeria que os pedófilos eram pedófilos não por serem homossexuais, mas por serem padres. A idéia subjacente era persuadir o público de que a culpa de tudo estava no cristianismo, não numa cultura anticristã intoxicada de estímulos a toda sorte de sacanagem lícita ou ilícita, cultura da qual a própria mídia internacional era a expressão mais vasta e permanente.
A intenção canalha tornava-se ainda mais evidente porque o número de pedófilos entre os padres era muito menor do que entre os assistentes sociais da ONU, uma classe politicamente correta que havia devastado duas gerações de meninos na África e na Ásia, com o agravante cruel de aproveitar-se da situação local de miséria e dependência, própria a induzir as vítimas a que se submetessem a qualquer exigência despótica em troca de comida e abrigo. Ora, estes casos eram divulgados apenas em livros, em sites de organizações filantrópicas e em pesquisas acadêmicas: nem uma palavra sobre os campeões mundiais do abuso de menores aparecia naqueles mesmos jornais e noticiários de TV que ostentavam tanta indignação contra os padres. A seletividade deformante era tão óbvia, que tinha de haver alguma perversão maior por trás de tudo. Só entendi o fenômeno quando li o livro do repórter Michael S. Rose, Goodbye, Good Men: How Liberals Brought Corruption into the Catholic Church (Washington DC, Regnery, 2002). Era a história de como organizações ligadas ao movimento gay haviam infiltrado psicólogos nos seminários, durante duas décadas, para que vetassem o ingresso de homens vocacionalmente dotados para o sacerdócio e, em contrapartida, dessem preferência a candidatos homossexuais. Fontes citadas pelo autor: os próprios psicólogos, muitos deles arrependidos de haver colaborado com essa maldade descomunal. A operação havia mudado radicalmente a composição do clero americano, produzindo artificialmente a situação que depois seria imputada à Igreja Católica pelos próprios autores do crime. É claro que esse efeito não depende de um acordo prévio, de uma conspiração entre os planejadores originais e a mídia que anos depois completa a operação. Nesses casos, pode-se contar sempre com aquilo que Willi Munzenberg, o gênio comunista da desinformação midiática, chamava “criação de coelhos”. Basta dar o empurrão inicial, e o resto vem pelo automatismo imitativo – o processo mental mais característico do “proletariado intelectual” que espalha as modas culturais. Hoje em dia qualquer engenheiro social de quinta categoria domina a técnica de gerar esses efeitos. O mundo cultural está agora repleto não somente de coelhos, mas de milhões de pequenos Willis Munzenbergs com orelhas de coelho. Por meio deles a arte de usar os próprios crimes como instrumento de difamação dos inimigos deixou de ser privilégio da elite comunista para tornar-se patrimônio geral da esquerda.
E não venham com a bobagem de que estou contando isso por “preconceito”, “homofobia” ou coisas assim. Jamais abri minha boca para criticar as preferências sexuais de quem quer que seja. Apenas não sou idiota o suficiente para confundir preferência sexual com crime. Muito menos crime comum com uma operação de calúnia em larga escala, montada como camuflagem perversa de uma trama ainda mais perversa voltada contra a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo.
A desvantagem do ardil é que, pela sua própria tendência de reproduzir-se mecanicamente ad infinitum, ele só serve para ludibriar ignorantes. Quem conheça a história do movimento comunista logo acaba apreendendo a fórmula do truque e reagindo ao automatismo com outro automatismo: onde quer que ouça um comunista acusando alguém de qualquer coisa, já sabe que alguma o comunista fez. O outro pode também ter feito, mas não é por isso que o comunista o acusa. É porque ele próprio fez, e quase com certeza fez pior. Posso testemunhar que, no meu caso, esse reflexo imunizante jamais falhou: todas as vezes que busquei algum crime por trás do discurso de acusação esquerdista, encontrei. E em geral encontrei mais de um.
O sr. Marco Aurélio Garcia acaba de me fornecer mais um exemplo, ao chamar de “violação da Justiça e da vontade popular” a divulgação das imagens do dinheiro usado na compra do dossiê anti-PSDB, comparando o episódio ao seqüestro do empresário Abílio Diniz em 1989, quando, diz ele, os malvados direitistas “tentaram identificar seqüestradores com o PT” por meio de uma foto dos delinqüentes com camisetas do partido.
A inversão é patente, para quem se lembra do caso. Quem “identificou o PT com os seqüestradores” não foi a foto. Não foram os direitistas. Foi o próprio PT, com a desavergonhada campanha que moveu para proteger e libertar os bandidos. Essa campanha mobilizou rapidamente todo o beautiful people paulista, a tropa inteira das garotas-propaganda do comunismo local, mostrando a extraordinária importância política que a causa tinha para o partido, tradicional amigo do MIR chileno, a quadrilha dos seqüestradores. Maior prova de cumplicidade não poderia haver. Cumplicidade não quer dizer necessariamente ajuda material na execução do delito, nem participação nos seus lucros financeiros. Dar suporte político ao crime é crime, e o suporte dado pelo PT aos seqüestradores de Abílio Diniz repetiu-se igualzinho no seqüestro de Washington Olivetto, praticado pela mesma gangue. No ano seguinte ao do primeiro seqüestro, a aliança do PT com o MIR, com as Farc e com outras organizações criminosas foi formalizada com a fundação do Foro de São Paulo, que articula ações políticas com a prática de delitos para a vantagem mútua dos dois braços da revolução comunista, o “legal” e o “ilegal”. Quando veio o caso Olivetto, a mobilização do suporte político foi mais rápida e eficiente, porque já estava tudo pré-arranjado no Foro. O PT estava tão profundamente comprometido com os autores do seqüestro, que além de socorrê-los na mídia e na Justiça ainda tratou de livrar a cara do MIR, dizendo que os bandidos eram “ex-membros” da organização, mentira que uma vez passado o perigo foi desmascarada por um dentre eles mesmos, Mauricio Norambuena, ostentando num jornal chileno uma bandeira do MIR e afirmando que era, sim, membro da quadrilha e não um extraviado free lancer como o rotulavam seus protetores petistas para descaracterizar a origem comunista do crime. Mais impressionante ainda foi a operação montada para livrar da justiça brasileira o falso padre Olivério Medina, para que não esclarecesse em público o que havia revelado a amigos numa festa petista: que havia trazido dinheiro das Farc para a campanha do PT em 2002. O PT está, sim, envolvido com narcotráfico e seqüestros, está envolvido com as Farc, com o MIR, com tudo quanto é bandido esquerdista no continente. Se ganha ou não dinheiro com isso, é indiferente. Ganha politicamente, e sabe que ganha. Isto já basta para qualificá-lo, acima de qualquer possibilidade de dúvida, como beneficiário de uma série interminável de crimes hediondos, como o partido mais criminoso que já existiu neste país. O sr. Garcia sabe de tudo isso, e se ele vier com desconversa esfrego-lhe no nariz os documentos do Foro de São Paulo que provam a unidade estratégica das ações empreendidas em escala continental por partidos legais de esquerda e organizações criminosas, tudo sob o comando direto do delinqüente-mor, fundador e mentor da porcaria toda, Luís Inácio Lula da Silva.
Um detalhe especialmente elegante da fala do sr. Garcia é a singela cara de pau com que ele sugere que a “vontade popular” é não saber nada sobre o dinheiro do dossiê antitucano. Informar os eleitores é insultá-los. Mentir para eles, mantê-los na ignorância como menores de idade, isto sim é que é respeitá-los. Cabeça de comunista é assim. Não se contenta com a perversão. Parte logo para a inversão. E não estou falando de inversão sexual, que é um fenômeno corriqueiro na sociedade. Comunista não se satisfaz com tão pouco: quer praticar veadagem é com o traseiro dos outros. O traseiro da pátria. O traseiro da humanidade.
Mas, no caso de agora, a inversão da ordem dos fatores não começou com o sr. Garcia, nem se limitou à esfera verbal. Investigar o delegado que divulgou o crime, em vez dos delinqüentes que o praticaram, não foi invenção do sr. Garcia, mas de outro ainda mais farsante e malicioso do que ele. Outros ainda piores fizeram o mesmo no caso Celso Daniel. Como é possível que, com tantas testemunhas assassinadas e tantas provas da operação-abafa arranjada pelo PT, a relação entre uma coisa e outra ainda não tenha sido esclarecida? Se foi o partido queridinho de Fidel Castro que mandou matar o boquirroto Daniel e deu sumiço nas testemunhas, que é que poderia haver de estranho nisso, sendo esse partido tão repleto de terroristas e assassinos treinados pelo serviço secreto mais homicida do continente, que já matou mais de cem mil pessoas em Cuba sob os aplausos – se não com a colaboração pessoal – desses mesmos indivíduos? Para gente como Fidel Castro, dar cabo dos inconvenientes é simples questão de rotina. Por que não o seria também para seus discípulos?
http://www.olavodecarvalho.org/semana/061002dc.html
Olavo de Carvalho
Diário do Comércio, 2 de outubro de 2006
Comunista, quando quer caluniar alguém, não precisa inventar crimes: atribui-lhe um dos seus, e pronto. Resolve dois problemas de uma vez: queima a reputação do infeliz e ainda esconde as suas próprias culpas sob as cinzas do cadáver. Isso é assim desde os tempos de Lênin. O método é simples, prático, brutal e descarado. Tão descarado que a platéia, recusando-se instintivamente a acreditar que alguém seja mau o bastante para usá-lo, cai no engodo de novo e de novo e de novo.
O exemplo mais espetacular, em escala nacional, foi aquele que citei aqui no artigo anterior: o hiperbolismo retórico dos Dirceus e Mercadantes, na CPI de 1993, transformando os Anões do Orçamento em gigantes do crime e acusando-os de montar “um Estado dentro do Estado”, coisa que ia muito além das possibilidades e até da imaginação daquelas diminutas criaturas, tudo para camuflar a montagem de um genuíno “Estado acima do Estado”, obra-prima de maquiavelismo, que o próprio PT já ia construindo com a ajuda das mais ricas e temíveis organizações criminais do continente, e cuja potência continua e continuará produzindo efeitos devastadores, pouco influindo nisso o resultado das eleições de ontem.
No plano internacional, exemplos ainda mais edificantes brotam em profusão cornucópica. O caso mais célebre talvez tenha sido a matança de 20 mil oficiais poloneses num campo de prisioneiros da II Guerra, executados por nada, por frescura, por divertimento. Os soviéticos levantaram a denúncia no Tribunal de Nuremberg. O mundo ficou chocado ante as fotos de cadáveres que não paravam de surgir do fundo da floresta de Katyn. Anos depois, vieram provas concludentes de que os autores do massacre tinham sido os próprios acusadores. Notem bem o detalhe: haveria escassez de crimes praticados pelos nazistas, para que os soviéticos tivessem de lhes emprestar um? Não, é claro. Mas a coisa parece que está no sangue: é uma comichão, uma volúpia irresistível, uma compulsão avassaladora. O gostinho da dupla mentira leva esses sujeitos ao orgasmo. Não é delicioso, por exemplo, xingar os judeus em todos os jornais do mundo e depois sair choramingando que eles são os donos da mídia? É melhor que sexo. O sujeito fez isso uma vez, não quer parar nunca mais.
Pos isso mesmo, essa conduta não se limita aos comunistas professos. Ela espalhou-se na esquerda em geral ao ponto de constituir um reflexo condicionado, um estilo de vida, um modo de ser, um traço permanente da cultura “progressista”. Mais recentemente, veio a onda de denúncias contra os padres pedófilos. Foi uma tempestade mundial, uma epidemia planetária. Por toda parte, os homens comprometidos com o voto de castidade pareciam não ter outra ocupação na vida senão bolinar meninos. Mas havia na acusação alguns detalhes estranhos. Desde logo, embora na quase totalidade dos casos as vítimas fossem do sexo masculino, as palavras “homossexual”, gay ou mesmo “pederasta”, que era o termo técnico exato para descrever a conduta dos criminosos, não aparecia nunca no noticiário. Nunca mesmo. A uniformidade global da omissão sugeria que os pedófilos eram pedófilos não por serem homossexuais, mas por serem padres. A idéia subjacente era persuadir o público de que a culpa de tudo estava no cristianismo, não numa cultura anticristã intoxicada de estímulos a toda sorte de sacanagem lícita ou ilícita, cultura da qual a própria mídia internacional era a expressão mais vasta e permanente.
A intenção canalha tornava-se ainda mais evidente porque o número de pedófilos entre os padres era muito menor do que entre os assistentes sociais da ONU, uma classe politicamente correta que havia devastado duas gerações de meninos na África e na Ásia, com o agravante cruel de aproveitar-se da situação local de miséria e dependência, própria a induzir as vítimas a que se submetessem a qualquer exigência despótica em troca de comida e abrigo. Ora, estes casos eram divulgados apenas em livros, em sites de organizações filantrópicas e em pesquisas acadêmicas: nem uma palavra sobre os campeões mundiais do abuso de menores aparecia naqueles mesmos jornais e noticiários de TV que ostentavam tanta indignação contra os padres. A seletividade deformante era tão óbvia, que tinha de haver alguma perversão maior por trás de tudo. Só entendi o fenômeno quando li o livro do repórter Michael S. Rose, Goodbye, Good Men: How Liberals Brought Corruption into the Catholic Church (Washington DC, Regnery, 2002). Era a história de como organizações ligadas ao movimento gay haviam infiltrado psicólogos nos seminários, durante duas décadas, para que vetassem o ingresso de homens vocacionalmente dotados para o sacerdócio e, em contrapartida, dessem preferência a candidatos homossexuais. Fontes citadas pelo autor: os próprios psicólogos, muitos deles arrependidos de haver colaborado com essa maldade descomunal. A operação havia mudado radicalmente a composição do clero americano, produzindo artificialmente a situação que depois seria imputada à Igreja Católica pelos próprios autores do crime. É claro que esse efeito não depende de um acordo prévio, de uma conspiração entre os planejadores originais e a mídia que anos depois completa a operação. Nesses casos, pode-se contar sempre com aquilo que Willi Munzenberg, o gênio comunista da desinformação midiática, chamava “criação de coelhos”. Basta dar o empurrão inicial, e o resto vem pelo automatismo imitativo – o processo mental mais característico do “proletariado intelectual” que espalha as modas culturais. Hoje em dia qualquer engenheiro social de quinta categoria domina a técnica de gerar esses efeitos. O mundo cultural está agora repleto não somente de coelhos, mas de milhões de pequenos Willis Munzenbergs com orelhas de coelho. Por meio deles a arte de usar os próprios crimes como instrumento de difamação dos inimigos deixou de ser privilégio da elite comunista para tornar-se patrimônio geral da esquerda.
E não venham com a bobagem de que estou contando isso por “preconceito”, “homofobia” ou coisas assim. Jamais abri minha boca para criticar as preferências sexuais de quem quer que seja. Apenas não sou idiota o suficiente para confundir preferência sexual com crime. Muito menos crime comum com uma operação de calúnia em larga escala, montada como camuflagem perversa de uma trama ainda mais perversa voltada contra a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo.
A desvantagem do ardil é que, pela sua própria tendência de reproduzir-se mecanicamente ad infinitum, ele só serve para ludibriar ignorantes. Quem conheça a história do movimento comunista logo acaba apreendendo a fórmula do truque e reagindo ao automatismo com outro automatismo: onde quer que ouça um comunista acusando alguém de qualquer coisa, já sabe que alguma o comunista fez. O outro pode também ter feito, mas não é por isso que o comunista o acusa. É porque ele próprio fez, e quase com certeza fez pior. Posso testemunhar que, no meu caso, esse reflexo imunizante jamais falhou: todas as vezes que busquei algum crime por trás do discurso de acusação esquerdista, encontrei. E em geral encontrei mais de um.
O sr. Marco Aurélio Garcia acaba de me fornecer mais um exemplo, ao chamar de “violação da Justiça e da vontade popular” a divulgação das imagens do dinheiro usado na compra do dossiê anti-PSDB, comparando o episódio ao seqüestro do empresário Abílio Diniz em 1989, quando, diz ele, os malvados direitistas “tentaram identificar seqüestradores com o PT” por meio de uma foto dos delinqüentes com camisetas do partido.
A inversão é patente, para quem se lembra do caso. Quem “identificou o PT com os seqüestradores” não foi a foto. Não foram os direitistas. Foi o próprio PT, com a desavergonhada campanha que moveu para proteger e libertar os bandidos. Essa campanha mobilizou rapidamente todo o beautiful people paulista, a tropa inteira das garotas-propaganda do comunismo local, mostrando a extraordinária importância política que a causa tinha para o partido, tradicional amigo do MIR chileno, a quadrilha dos seqüestradores. Maior prova de cumplicidade não poderia haver. Cumplicidade não quer dizer necessariamente ajuda material na execução do delito, nem participação nos seus lucros financeiros. Dar suporte político ao crime é crime, e o suporte dado pelo PT aos seqüestradores de Abílio Diniz repetiu-se igualzinho no seqüestro de Washington Olivetto, praticado pela mesma gangue. No ano seguinte ao do primeiro seqüestro, a aliança do PT com o MIR, com as Farc e com outras organizações criminosas foi formalizada com a fundação do Foro de São Paulo, que articula ações políticas com a prática de delitos para a vantagem mútua dos dois braços da revolução comunista, o “legal” e o “ilegal”. Quando veio o caso Olivetto, a mobilização do suporte político foi mais rápida e eficiente, porque já estava tudo pré-arranjado no Foro. O PT estava tão profundamente comprometido com os autores do seqüestro, que além de socorrê-los na mídia e na Justiça ainda tratou de livrar a cara do MIR, dizendo que os bandidos eram “ex-membros” da organização, mentira que uma vez passado o perigo foi desmascarada por um dentre eles mesmos, Mauricio Norambuena, ostentando num jornal chileno uma bandeira do MIR e afirmando que era, sim, membro da quadrilha e não um extraviado free lancer como o rotulavam seus protetores petistas para descaracterizar a origem comunista do crime. Mais impressionante ainda foi a operação montada para livrar da justiça brasileira o falso padre Olivério Medina, para que não esclarecesse em público o que havia revelado a amigos numa festa petista: que havia trazido dinheiro das Farc para a campanha do PT em 2002. O PT está, sim, envolvido com narcotráfico e seqüestros, está envolvido com as Farc, com o MIR, com tudo quanto é bandido esquerdista no continente. Se ganha ou não dinheiro com isso, é indiferente. Ganha politicamente, e sabe que ganha. Isto já basta para qualificá-lo, acima de qualquer possibilidade de dúvida, como beneficiário de uma série interminável de crimes hediondos, como o partido mais criminoso que já existiu neste país. O sr. Garcia sabe de tudo isso, e se ele vier com desconversa esfrego-lhe no nariz os documentos do Foro de São Paulo que provam a unidade estratégica das ações empreendidas em escala continental por partidos legais de esquerda e organizações criminosas, tudo sob o comando direto do delinqüente-mor, fundador e mentor da porcaria toda, Luís Inácio Lula da Silva.
Um detalhe especialmente elegante da fala do sr. Garcia é a singela cara de pau com que ele sugere que a “vontade popular” é não saber nada sobre o dinheiro do dossiê antitucano. Informar os eleitores é insultá-los. Mentir para eles, mantê-los na ignorância como menores de idade, isto sim é que é respeitá-los. Cabeça de comunista é assim. Não se contenta com a perversão. Parte logo para a inversão. E não estou falando de inversão sexual, que é um fenômeno corriqueiro na sociedade. Comunista não se satisfaz com tão pouco: quer praticar veadagem é com o traseiro dos outros. O traseiro da pátria. O traseiro da humanidade.
Mas, no caso de agora, a inversão da ordem dos fatores não começou com o sr. Garcia, nem se limitou à esfera verbal. Investigar o delegado que divulgou o crime, em vez dos delinqüentes que o praticaram, não foi invenção do sr. Garcia, mas de outro ainda mais farsante e malicioso do que ele. Outros ainda piores fizeram o mesmo no caso Celso Daniel. Como é possível que, com tantas testemunhas assassinadas e tantas provas da operação-abafa arranjada pelo PT, a relação entre uma coisa e outra ainda não tenha sido esclarecida? Se foi o partido queridinho de Fidel Castro que mandou matar o boquirroto Daniel e deu sumiço nas testemunhas, que é que poderia haver de estranho nisso, sendo esse partido tão repleto de terroristas e assassinos treinados pelo serviço secreto mais homicida do continente, que já matou mais de cem mil pessoas em Cuba sob os aplausos – se não com a colaboração pessoal – desses mesmos indivíduos? Para gente como Fidel Castro, dar cabo dos inconvenientes é simples questão de rotina. Por que não o seria também para seus discípulos?
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- betossantana
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Re.: A arte da acusação invertida
Essa do movimento gay querendo destruir a Igreja foi de lascar, hein. Aparentemente Olavito equipara a relação sexual adulto-adulto com a relação sexual adulto-criança, a segunda sendo mera exteriorização da vontade da primeira. Assim, um homem molesta um menino PORQUE é homossexual; um homem molesta uma menina PORQUE é heterossexual; uma mulher molesta um menino PORQUE é heterossexual; uma mulher molesta uma menina PORQUE é homossexual. Assim, a palavra correta para o pai ou o padrasto que molesta uma filha ou enteada ou para a empregada doméstica ou babá que molesta o filho da patroa é "heterossexual", óbvio. Dã.
O que intriga mesmo é esse Foro de São Paulo. Isso é invenção dele mesmo ou extraiu de outras cabeças pensantes, como aquele camarada, esqueci o nome, que traçou as origens do Comando Vermelho ao vermelho do comunismo russo?
O que intriga mesmo é esse Foro de São Paulo. Isso é invenção dele mesmo ou extraiu de outras cabeças pensantes, como aquele camarada, esqueci o nome, que traçou as origens do Comando Vermelho ao vermelho do comunismo russo?
É um problema espiritual, chupe pau!
Re.: A arte da acusação invertida
Parei de ler o texto quando o Olavo chamou o Dirceu de comunista.
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Re.: A arte da acusação invertida
Assim como não devemos comparar Lula à Vargas, não devemos comparar Dirceu à Stalin.
"Da sempre conduco una attività ininterrotta di lavoro, se qualche volta mi succede di guardare in faccia qualche bella ragazza... meglio essere appassionati di belle ragazze che gay" by: Silvio Berlusconi
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Re.: A arte da acusação invertida
Segundo a visão do Olavo, a direta recebeu um tratamento e foi recoberta de T-Fal... nada adere.
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Re.: A arte da acusação invertida
acho que não-comuno-esquerdistas que vissem algo de bom em algum texto do the OC fariam um favor melhor à sua causa/opinião pública sobre sua posição se escrevessem algo eles mesmos, algo que capturasse apenas a idéia essencial e eliminasse as especulações mais ousadas, idiossincráticas, do OC.
Sem tempo nem paciência para isso.
Site com explicações para 99,9999% de todas as mentiras, desinformações e deturpações criacionistas:
www.talkorigins.org
Todos os tipos de criacionismos, Terra jovem, velha, de fundamentalistas cristãos, islâmicos e outros.
Série de textos sugerida: 29+ evicences for macroevolution
Índice com praticamente todas as asneiras que os criacionistas sempre repetem e breves correções
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Re: Re.: A arte da acusação invertida
Novamente, os petralhas demonizando quem fala coisas que não lhes convém.
Que coisa feia!!! Nem lêem o artigo.
Quem é que não sabe que este patrulhamento será sempre em benefício da QUADRILHA, condenando quem quer que se levante contra a sua sanha criminosa ?
Lembre-se que quem defende ou se omite sobre um criminoso, é no mínimo conivente com ele.
Que coisa feia!!! Nem lêem o artigo.
Quem é que não sabe que este patrulhamento será sempre em benefício da QUADRILHA, condenando quem quer que se levante contra a sua sanha criminosa ?
Lembre-se que quem defende ou se omite sobre um criminoso, é no mínimo conivente com ele.
- user f.k.a. Cabeção
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Esse texto do Olavo está muito bom. São pouquíssimas as ressalvas da minha parte a serem feitas, por isso eu o escolhi para postar aqui.
Mas já que a esquerda prefere continuar nesse comportamento autômato, ao invés de ler o que foi escrito no texto, eu começo apontando uma conivência ideológica de O de C.
Na questão dos padres, ele realmente tem toda razão em afirmar que a mídia opta por não associá-los ao homossexualismo (ou pederastia), mas sim tenta insinuar que as suas perversões sexuais seriam resultado do claustro e da abstinência a que são submetidos pela Igreja Católica.
Contudo, sua afirmação de que se trata de um estratagema gayista (ou comportamento autômato, inconsciente coletivo, tanto faz) é, além de controversa, no mínimo incompleta. Antes de qualquer ONG liberalista existir, esse fenômeno de padres pervertidos já existia.
Então a versão da mídia de que a Igreja os perverte é verdadeira?
Óbvio que não. Eles já entravam pervertidos na Igreja, pois as famílias conservadoras, ao perceberem que os filhos tinham tendências a se tornarem sodomitas e efeminados, os matriculavam rapidamente em seminários. Eles já entravam homossexuais lá, e lá encontravam outros em iguais condições. Talvez saciassem suas volúpias orgiásticas no próprio seminário, mas quando eram enviados para as suas paróquias, perdiam contato com seus parceiros de pecado. Daí, a síndrome de abstinência deveria se encarregar de transformar, na cabeça desse sacerdote, as crianças de quem se encarregava em potenciais alvos para as suas sanhas demoníacas.
Não há como negar que existe essa relação entre famílias conservadoras e a existência de padres gays. O fato de ONGs liberais também terem algo a ver com isso é a teoria do autor do livro que ele cita, que não sei até que ponto se sustenta sobre fatos.
"Let 'em all go to hell, except cave 76" ~ Cave 76's national anthem
Re.: A arte da acusação invertida
"O PT está, sim, envolvido com narcotráfico e seqüestros, está envolvido com as Farc, com o MIR, com tudo quanto é bandido esquerdista no continente. Se ganha ou não dinheiro com isso, é indiferente. Ganha politicamente, e sabe que ganha. Isto já basta para qualificá-lo, acima de qualquer possibilidade de dúvida, como beneficiário de uma série interminável de crimes hediondos, como o partido mais criminoso que já existiu neste país." - Olavo de Carvalho.
Se você deseja levar essa maluquice a sério, Vitor, problema é teu. Agora, chamar alguém de autômato por achar (quase) tudo o que esse indivíduo escreve uma merda sem tamanho, é mera besteira sua.
Se você deseja levar essa maluquice a sério, Vitor, problema é teu. Agora, chamar alguém de autômato por achar (quase) tudo o que esse indivíduo escreve uma merda sem tamanho, é mera besteira sua.
Re: Re.: A arte da acusação invertida
Samael escreveu:"O PT está, sim, envolvido com narcotráfico e seqüestros, está envolvido com as Farc, com o MIR, com tudo quanto é bandido esquerdista no continente. Se ganha ou não dinheiro com isso, é indiferente. Ganha politicamente, e sabe que ganha. Isto já basta para qualificá-lo, acima de qualquer possibilidade de dúvida, como beneficiário de uma série interminável de crimes hediondos, como o partido mais criminoso que já existiu neste país." - Olavo de Carvalho.
Se você deseja levar essa maluquice a sério, Vitor, problema é teu. Agora, chamar alguém de autômato por achar (quase) tudo o que esse indivíduo escreve uma merda sem tamanho, é mera besteira sua.
O engraçado Sama, não são as afirmações propriamente ditas.
É o nariz empinado do sujeito. O mestre supremo da verdade, o deus da perfeição, o único com capacidade de julgar quem quer que seja, doutrinando as ovelhinhas de plantão.
E não importa o que for:
- Compra de votos de deputados: comunismo.
- Loteamento da máquina pública para amiguinhos: comunismo.
- Pagar juros da divida: comunismo.
- Não pagar juros da divida: comunismo.
- Pagar o FMI: comunismo.
- Não pagar o FMI: comunismo.
- Bolsa Familia: comunismo.
- Aumentar impostos: comunismo.
- Abaixar impostos: comunismo.
Enfim, não importa os atos ou as idéias das pessoas. Se o Olavo não vai com a cara do sujeito, ele é comunista.
Como alguém disse muito bem ai em cima: 001100100110101.
"Uau! O Brasil é grande"
Reação de Bush, quando Lula mostrou um mapa do Brasil. Essa frase foi finalista em 2006 do site StupidityAwards.com, na categoria "Afirmação mais estúpida de Bush".
Reação de Bush, quando Lula mostrou um mapa do Brasil. Essa frase foi finalista em 2006 do site StupidityAwards.com, na categoria "Afirmação mais estúpida de Bush".
Re.: A arte da acusação invertida
O Olavo, ao que me parece, Perseus, tem uma leitura muito fraca no que diz respeito ao socialismo e ao comunismo.
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Re: Re.: A arte da acusação invertida
Samael escreveu:O Olavo, ao que me parece, Perseus, tem uma leitura muito fraca no que diz respeito ao socialismo e ao comunismo.
Eu já diria que nem filósofo ele é. Ele pode acertar uma ou outra vez (eu ao menos nunca vi ele falar algo com nexo, mas…) mas o que ele fala de asneira, perdoem o trocadilho, não está escrito!
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betossantana escreveu:O que intriga mesmo é esse Foro de São Paulo. Isso é invenção dele mesmo ou extraiu de outras cabeças pensantes, como aquele camarada, esqueci o nome, que traçou as origens do Comando Vermelho ao vermelho do comunismo russo?
O Foro existe sim. Artigo em inglês na wikipedia
Se a Wikipedia não for suficientemente confiável, e realmente não é, tente as referências no fim do artigo.
De qualquer forma, isso apenas atesta a existência dessa instituição e parte de sua composição.
Já as alegações de Olavo de Carvalho e outros articulistas do MSM, além de alguns comentaristas americanos conservadores, de que o Foro de São Paulo articularia uma estratégia continental de dominação, apesar de ser condizente com o perfil totalitário e criminoso de seus membros, não encontra respaldo na grande mídia. Olavo alega que isso se dá em virtude dessa mídia ser formada em grande parte pela esquerda gramscista (o que também não é nenhuma mentira), e que ele estaria de posse de provas desses vínculos que alega existirem.
O regime cubano é assassino, patrocinou levantes terroristas no continente e fora dele também, como a guerra civil de Angola, além de ter oferecido treinamento de guerrilha (a facção petista que "lutou" no Araguaia, e que compõem boa parte dos ministérios), guerra ideológica e subversão para alguns de nossos atuais governantes, e até aqui tudo é História. Esse é o mesmo partido que dialoga com o PT, e que envia sua figura mais emblemática, o déspota assassino Fidel Castro, para a cerimônia de posse e para fotos amigáveis com o nosso então recém eleito chefe do executivo, Luiz Inácio Lula da Silva.
Isso aí, além da existência do Foro e de seus objetivos, são inegáveis. Para mim, já é o bastante. Independente de Olavo ter ou não razão em dizer que Lula é o presidente e comandante do Foro e de sua estratégia continental, o que para mim é pouco provável, trata-se apenas de um mero detalhe o fato dele ser um assecla ou de se tratar do líder desse bando de carniceiros vermelhos.
Já o Comando Vermelho foi criado em no final da década de sessenta, pelos prisioneiros da Ilha Grande. Numa das muitas decisões estúpidas dos militares, eles fizeram com que presos comuns se misturassem a revolucionários subversivos, que os ensinaram as técnicas de guerrilha urbana e organização criminal aprendidas por sua vez em Cuba, pensando em fazer uso dessa organização criminosa e dos lucros do tráfico para patrocinar a sua luta armada. Idéias similares foram usadas na Colômbia, com mais sucesso, na criação das FARC (outra organização vinculada ao Foro de São Paulo).
Editado pela última vez por user f.k.a. Cabeção em 07 Out 2006, 12:44, em um total de 1 vez.
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Re: Re.: A arte da acusação invertida
Samael escreveu:O Olavo, ao que me parece, Perseus, tem uma leitura muito fraca no que diz respeito ao socialismo e ao comunismo.
[Deise Garcia]Assim como vocês não entendem nada de espiritismo, ele não entende nada de socialismo[/Deise Garcia]
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user f.k.a. Cabeção escreveu:Óbvio que não. Eles já entravam pervertidos na Igreja, pois as famílias conservadoras, ao perceberem que os filhos tinham tendências a se tornarem sodomitas e efeminados, os matriculavam rapidamente em seminários.
E isto não é de hoje Cabeça.
Certa vez comentei sobre a tradição de famílias nobres medievais e renascentistas destinarem entre seus filhos pelo menos um para as armas, um para as letras e um para a fé.
Qual deles você acha que eles mandavam para a Igreja?
O mais macho é que não era...
user f.k.a. Cabeção escreveu:Eles já entravam homossexuais lá, e lá encontravam outros em iguais condições. Talvez saciassem suas volúpias orgiásticas no próprio seminário, mas quando eram enviados para as suas paróquias, perdiam contato com seus parceiros de pecado. Daí, a síndrome de abstinência deveria se encarregar de transformar, na cabeça desse sacerdote, as crianças de quem se encarregava em potenciais alvos para as suas sanhas demoníacas.
É preciso muita cautela nesta associação direta entre pederastia e pedofilia, mesmo que evidenciada a predominância homossexual nesta perversão repugnante.
Há que se considerar que o estupro é uma perversão predominantemente heterossexual, com a qual não queremos a mais mínima asssociação.
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Re.: A arte da acusação invertida
Mas a pederastia é a pedofilia homossexual masculina. Na verdade, o nome vem da relação dos gregos jovens com seus tutores velhos, na antiguidade.
Mas é verdade que nem todo homossexual é um pederasta em potencial, mas para um transviado, que provavelmente sofreu pela não aceitação do seu "modo de vida" por sua família conservadora, e soterrado pelas instituições severas da Igreja Católica de uma vida privada de "prazeres", descambar para esse tipo de crime não seria um passo muito longo.
Isso, obviamente, não tira nenhuma culpa deles, nem justifica nada. Apenas atesta que, ao contrário do que Olavo faz querer parecer, não é uma estratégia das esquerdas minar a ICAR com pedófilos, mas sim um efeito colateral da própria mentalidade conservadora de algumas famílias tradicionalistas.
Mas é verdade que nem todo homossexual é um pederasta em potencial, mas para um transviado, que provavelmente sofreu pela não aceitação do seu "modo de vida" por sua família conservadora, e soterrado pelas instituições severas da Igreja Católica de uma vida privada de "prazeres", descambar para esse tipo de crime não seria um passo muito longo.
Isso, obviamente, não tira nenhuma culpa deles, nem justifica nada. Apenas atesta que, ao contrário do que Olavo faz querer parecer, não é uma estratégia das esquerdas minar a ICAR com pedófilos, mas sim um efeito colateral da própria mentalidade conservadora de algumas famílias tradicionalistas.
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Re: Re.: A arte da acusação invertida
user f.k.a. Cabeção escreveu: Mas a pederastia é a pedofilia homossexual masculina. Na verdade, o nome vem da relação dos gregos jovens com seus tutores velhos, na antiguidade.
Não na acepção moderna e mais usada da palavra, que o Houaiss define apenas como homossexualidade masculina ou prática sexual com rapaz mais jovem, o que é muito diferente da acepção de pedofilia.
user f.k.a. Cabeção escreveu: Mas é verdade que nem todo homossexual é um pederasta em potencial, mas para um transviado, que provavelmente sofreu pela não aceitação do seu "modo de vida" por sua família conservadora, e soterrado pelas instituições severas da Igreja Católica de uma vida privada de "prazeres", descambar para esse tipo de crime não seria um passo muito longo.
A questão é que a natureza das atrações sexuais são muito diferentes. Um homem heterossexual normal que sente atração por mulheres adultas não tem o mais mínimo motivo para sentir atração por garotinhas, a menos que não seja normal.
Me arrisco a acreditar que entre os homossexuais isto também valha e só os homossexuais particularmente pervertidos desenvolvam tendências pedófilas.
user f.k.a. Cabeção escreveu: Isso, obviamente, não tira nenhuma culpa deles, nem justifica nada. Apenas atesta que, ao contrário do que Olavo faz querer parecer, não é uma estratégia das esquerdas minar a ICAR com pedófilos, mas sim um efeito colateral da própria mentalidade conservadora de algumas famílias tradicionalistas.
O que Olavo de Carvalho omite na maior cara-de-pau é que a questão da pedofilia dos padres não se restringe apenas a ação de alguns pervertidos, mas também e principalmente ao acobertamento que estes receberam de seus superiores, que abafaram os casos e simplesmente transferiram os criminosos para outras paróquias, onde poderiam continuar abusando de outras crianças.
O que O. de C. teria a dizer sobre isto?
Que os bispos e cardeais que trataram pessoalmente do caso também foram infiltrados na Igreja por uma conspiração gay?
E o que dizer da Santa Sé?
Que o Vaticano nunca soube de nada sobre estes casos?
Se nunca aceitamos que o presidente do Brasil se escondesse atrás desta desculpa esfarrapada, porque admiti-la quando vinda daqueles que comandam a maior Igreja Cristã?
O fato inegável é que a Igreja Católica Romana como instituição foi cúmplice e conivente com a pedofilia dos padres e desta cumplicidade e conivência resultou que os criminosos tiveram muito mais tempo e liberdade para agir, molestando muito mais crianças, levando desgraça a elas e suas famílias.
E só para constar, o filho da puta do cardeal americano que tentou abafar o caso tava lá, livre, leve e solto na posse do Bento.
Isto o Olavão não fala.
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Re.: A arte da acusação invertida
sobre a questão dos padres gays e pedofilia. Ao mesmo tempo que gosto da explicação do Cabeção em vez dessa conspiração liberalista de infiltrar gays na igreja, ainda não vejo muita relação com gays especificamente e pedofilia, pelo motivo que pedofilia não é necessariamente gay, tanto quanto sei.
Também não sei se o celibato causaria pedofilia ou homossexualismo; o mais parecido que já ouvi falar foi algo li numa revista, acho que ciência ilustrada, da década de 80; um comentário breve sobre que presidiários antes heterossexuais, por falta de mulher começam prestar mais atenção em atributos "femininos" dos seus companheiros de cela.
Também não sei se o celibato causaria pedofilia ou homossexualismo; o mais parecido que já ouvi falar foi algo li numa revista, acho que ciência ilustrada, da década de 80; um comentário breve sobre que presidiários antes heterossexuais, por falta de mulher começam prestar mais atenção em atributos "femininos" dos seus companheiros de cela.
Sem tempo nem paciência para isso.
Site com explicações para 99,9999% de todas as mentiras, desinformações e deturpações criacionistas:
www.talkorigins.org
Todos os tipos de criacionismos, Terra jovem, velha, de fundamentalistas cristãos, islâmicos e outros.
Série de textos sugerida: 29+ evicences for macroevolution
Índice com praticamente todas as asneiras que os criacionistas sempre repetem e breves correções
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A questão é a natureza das atrações sexuais são muito diferentes. Um homem heterossexual normal que sente atração por mulheres adultas não tem o mais mínimo motivo para sentir atração por garotinhas, a menos que não seja normal.
Me arrisco a acreditar que entre os homossexuais isto também valha e só os homossexuais particularmente pervertidos desenvolvam tendências pedófilas.
Exato. Mas a ressalva que você fez que eu grifei no seu texto não pode ser estendida aos homossexuais, pois eles não são normais e sabem disso.
Não estou dizendo que o homossexualismo implique nesse tipo de conduta, mas é um desvio de conduta, que pode ser estimulado a se transformar num comportamento doentio e criminoso em alguns ambientes.
Não que isso dirima a culpa desses pervertidos, mas apenas explicaria sua incidência maior nos níveis eclesiásticos.
O que Olavo de Carvalho omite na maior cara-de-pau é que a questão da pedofilia dos padres não se restringe apenas a ação de alguns pervertidos, mas também e principalmente ao acobertamento que estes receberam de seus superiores, que abafaram os casos e simplesmente transferiram os criminosos para outras paróquias, onde poderiam continuar abusando de outras crianças.
Realmente, a Igreja tentou se preservar de escândalos, aplicando punições brandas ou realizando transferências, quando deveria ter posto esses bandidos na cadeia.
Talvez ela estivesse seguindo uma espécie de procedimento padrão, que teria funcionado em épocas passadas mas mostrou-se ineficaz na Era da Informação.
O que O. de C. teria a dizer sobre isto?
Que os bispos e cardeais que trataram pessoalmente do caso também foram infiltrados na Igreja por uma conspiração gay.
E o que dizer da Santa Sé?
Que o Vaticano nunca soube de nada sobre estes casos.
Se nunca aceitamos que o presidente do Brasil se escondesse atrás desta desculpa esfarrapada, porque admiti-la quando vinda daqueles que comandam a maior Igreja Cristã?
O fato inegável é que a Igreja Católica Romana como instituição foi cúmplice e conivente com a pedofilia dos padres e desta cumplicidade e conivência resultou que os criminosos tiveram muito mais tempo e liberdade para agir, molestando muito mais crianças, levando desgraça a elas e suas famílias.
E só para constar, o filho da puta do cardeal americano que tentou abafar o caso tava lá, livre, leve e solto na posse do Bento.
Isto o Olavão não fala.
Daí a minha ressalva inicial. O Olavo tem uma forte tendência a expor apenas aquilo que for extremamente conveniente a ele, mesmo que seja apenas uma pequena fração da verdade.
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Re.: A arte da acusação invertida
Cabeção, "forte tendência"? Isso é o que ele faz sempre!
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Re.: A arte da acusação invertida
ímpio escreveu:sobre a questão dos padres gays e pedofilia. Ao mesmo tempo que gosto da explicação do Cabeção em vez dessa conspiração liberalista de infiltrar gays na igreja, ainda não vejo muita relação com gays especificamente e pedofilia, pelo motivo que pedofilia não é necessariamente gay, tanto quanto sei.
A maior parte dos casos de crianças molestadas ocorreu com meninos. Isso poderia ser explicado pela maior proximidade que os padres pervertidos teriam com garotos que fariam serviços na Igreja, como coroinhas, por exemplo.
Mas ainda assim, não deixa de atestar que esses padres teriam motivações homossexuais ou bissexuais, caso contrário jamais chegariam perto de meninos.
Logo, a correlação com o homossexualismo é inegável. Não tenho autoridade nenhuma para afirmar que o homossexualismo prévio induziria a tal depravação. Pode muito bem ser mais comum o fato dessa grave degeneração ocorresse acompanhada de uma orientação sexual dúbia, e antes de ser causada pelo homossexualismo, este seria apenas um dos efeitos colaterais da desordem mais profunda e grave da pedofilia.
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