Servidores públicos fazem campanha contra Alckmin

[Res Cogitans]

PT fala na ameaça de privatizar; PSDB em "terrorismo eleitoral"

Brasília, 10 (AE) - O PT vai enfrentar a candidatura do tucano Geraldo Alckmin, no segundo turno, com a estratégia de reafirmar que ele deve privatizar estatais, demitir funcionários públicos, reduzir o valor das aposentadorias e pôr fim ao programa Bolsa-Família. A ação repete táticas adotadas contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na eleição de 2002, por Fernando Henrique Cardoso e o PSDB. Mas agora os tucanos acusam o PT de "terrorismo eleitoral".

O candidato do PSDB desmente a intenção de privatizar estatais como o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, os Correios e a Petrobrás. Garante que isso não faz parte de seu programa de governo. Mas as declarações dos petistas entranharam no imaginário dos servidores públicos e hoje há um movimento muito grande em todas as estatais contra a candidatura de Alckmin. Representantes delas já se reuniram com coordenadores da campanha tucana para fazer cobranças.

PREVIDÊNCIA

O líder do partido na Câmara, Henrique Fontana (RS), insistiu que, se vencer a eleição, Alckmin não só venderá as estatais, como comprometerá a Previdência Social e todos os investimentos sociais que têm conseguido reduzir a pobreza. "Não adianta eles dizerem que não vão vender. Não acreditamos", disse Fontana. "No programa de Fernando Henrique não havia a proposta de venda da Vale do Rio Doce; no entanto, ela foi vendida."

Ainda de acordo com Fontana, Fernando Henrique vendeu 32% das ações da Petrobrás na Bolsa de Nova York. "Quem pode garantir que não venderá o restante'", insistiu ele.

A estratégia petista foi reforçada pelo coordenador da campanha de Lula, Marco Aurélio Garcia. Em nota, ele criticou a proposta de ajuste fiscal feita pelo assessor econômico de Alckmin, Yoshiaki Nakano. Segundo Garcia, o sentido da proposta do tucano quer levar o País à recessão e o governo federal à inoperância.

CORTES

Segundo Garcia, Nakano - apresentado como "potencial ministro da Fazenda" de um eventual governo Alckmin - quer fazer um corte anual de R$ 60 bilhões no Orçamento da União. Se efetuado, este corte seria equivalente a 13% do total das receitas líquidas do orçamento, afirma o coordenador da campanha petista.

Garcia sustenta que, sem uma reforma constitucional, só haveria um lugar onde efetuar essa redução: as chamadas despesas discricionárias, ou seja, custeio e investimentos dos ministérios. Assim, acusa Nakano de propor a paralisia da máquina administrativa.

Agência Estado

[Flavio Costa]

FUD.

[Flavio Costa]

Só burros votam baseados nisso.

[Res Cogitans]

Só burros votam baseados nisso.

FHC se reelegeu usando esta tática. Só que o "terrorismo eleitoral" era com a inflação. Cesar Maia usou com o "favela bairro". É uma estratégia política das mais universais.

[o anátema]

FUD.

[infame]
hum, e então o termo foi transformado em verbo, para quando se faz decisões ruins baseadas dem FUD, se diz que FUDeu.
[/infame]

[rapha...]

(...)

O PT vai enfrentar a candidatura do tucano Geraldo Alckmin, no segundo turno, com a estratégia de reafirmar que ele deve privatizar estatais, demitir funcionários públicos, reduzir o valor das aposentadorias e pôr fim ao programa Bolsa-Família. A ação repete táticas adotadas contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na eleição de 2002, por Fernando Henrique Cardoso e o PSDB.

(...)

Isso é uma enorme desonestidade.

[Botanico]

(...)

O PT vai enfrentar a candidatura do tucano Geraldo Alckmin, no segundo turno, com a estratégia de reafirmar que ele deve privatizar estatais, demitir funcionários públicos, reduzir o valor das aposentadorias e pôr fim ao programa Bolsa-Família. A ação repete táticas adotadas contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na eleição de 2002, por Fernando Henrique Cardoso e o PSDB.

(...)

Isso é uma enorme desonestidade.

Pena que o Alckmin não foi muito esperto no debate para lembrar, fazendo ironia, de que agora ele estaria fazendo um curso de candidato Luis Ignorácio Lula da Silva contra Collor...
Lembra-me um boato, na época, de que lá em Porto Alegre, uns caras vestindo camisetas do PT, estariam circulando pelas ruas, levando supostas plantas de casas e quando perguntados pelos moradores o que faziam, a resposta era essa:
_ Estamos verificando as casas que têm três ou mais dormitórios. O partido vai ganhar a presidência e o nosso programa é determinar que casas assim terão de ceder um cômodo para que uma família de pobres possa morar com dignidade (dizer mais curto e grosso era: vamos botar uma família de baianos para morar junto com a sua...).

E lembra-me que Lula desmentia isso: não ia por família de baianos para morar com ninguém, nem ia distribuir televisores de gente que tivesse mais de um, nem carros, nada... Mas advinhem: o estrago estava feito. Na época eu era assinante da revista Visão e após o Collor ter deixado eu e o Antônio Ermírio só com 50.000 cruzados na conta, li uma carta de leitor indignado dizendo que votara no Collor pois diziam que Lula ia por baiano para morar na casa dele e veja só o que lhe fizeram, etc e tal.

É. Terrorismo político em eleições não é coisa que fica só em bombas ou tiroteios.

[vukodlak]

(...)

O PT vai enfrentar a candidatura do tucano Geraldo Alckmin, no segundo turno, com a estratégia de reafirmar que ele deve privatizar estatais, demitir funcionários públicos, reduzir o valor das aposentadorias e pôr fim ao programa Bolsa-Família. A ação repete táticas adotadas contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na eleição de 2002, por Fernando Henrique Cardoso e o PSDB.

(...)

Isso é uma enorme desonestidade.

Pena que o Alckmin não foi muito esperto no debate para lembrar, fazendo ironia, de que agora ele estaria fazendo um curso de candidato Luis Ignorácio Lula da Silva contra Collor...
Lembra-me um boato, na época, de que lá em Porto Alegre, uns caras vestindo camisetas do PT, estariam circulando pelas ruas, levando supostas plantas de casas e quando perguntados pelos moradores o que faziam, a resposta era essa:
_ Estamos verificando as casas que têm três ou mais dormitórios. O partido vai ganhar a presidência e o nosso programa é determinar que casas assim terão de ceder um cômodo para que uma família de pobres possa morar com dignidade (dizer mais curto e grosso era: vamos botar uma família de baianos para morar junto com a sua...).

E lembra-me que Lula desmentia isso: não ia por família de baianos para morar com ninguém, nem ia distribuir televisores de gente que tivesse mais de um, nem carros, nada... Mas advinhem: o estrago estava feito. Na época eu era assinante da revista Visão e após o Collor ter deixado eu e o Antônio Ermírio só com 50.000 cruzados na conta, li uma carta de leitor indignado dizendo que votara no Collor pois diziam que Lula ia por baiano para morar na casa dele e veja só o que lhe fizeram, etc e tal.

É. Terrorismo político em eleições não é coisa que fica só em bombas ou tiroteios.

Não sei dizer como a informação chegou até meus pais, mas na cidade em que eu morava no ABC na mesma época, diziam que quem tinha duas casas ia ter que dar uma para outra família, em caso de vitória do Lula. Não houve maneira de convencer meus pais do contrário.

Como você mesmo disse

É. Terrorismo político em eleições não é coisa que fica só em bombas ou tiroteios.

[Fernando Silva]

Terrorismo ou não, eu sou a favor de demitir todos os servidores públicos que não sejam estritamente necessários.
Cargo público não é vantagem, é mal necessário. Quem paga o salário dessa gente somos nós, que trabalhamos na iniciativa privada (e eu não acho que estejam fazendo um bom trabalho, pelo contrário).

Estado tem que ser mínimo.

Aliás, o povão vai votar em Lula pelas esmolas que recebe, só que somos nós também que estamos pagando por elas.

[Fernando Silva]

Lembra-me um boato, na época, de que lá em Porto Alegre, uns caras vestindo camisetas do PT, estariam circulando pelas ruas, levando supostas plantas de casas e quando perguntados pelos moradores o que faziam, a resposta era essa:
_ Estamos verificando as casas que têm três ou mais dormitórios. O partido vai ganhar a presidência e o nosso programa é determinar que casas assim terão de ceder um cômodo para que uma família de pobres possa morar com dignidade (dizer mais curto e grosso era: vamos botar uma família de baianos para morar junto com a sua...).

O MST está fazendo pior: está tomando a terra dos outros, simplesmente.
Invadir ou tomar a casa dos outros é só mais uma etapa.

[Res Cogitans]

Só burros votam baseados nisso.

E falando em burrice... Meu setor trabalha direta e indiretamente com vários programas do governo Lulla, em virtude disso, está recebendo um investimento nunca dantes visto, a facilidade de ascender profissionalmente onde estou nunca foi tão grande. As pessoas demoravam de 5 a 10 anos para ganharem o cargo que estou para receber. Fora isso, só COMIGO foram gastos 15mil reais de treinamento e especialização. Em mais 4 anos, seguindo neste ritmo, posso subir mais 2 cargos (além deste iminente) sem muitos problemas. Isso significa ganhar cerca 5 vezes oq ganho. Se isso é burrice, não sei oq é ser esperto.

[Tranca]

Quando Alckmin fala de desaparelhar das entranhas do Estado a corja inútil instalada pelo PT, é normal que conduzam sua estratégia para este lado.

[Fernando Silva]

Só burros votam baseados nisso.

E falando em burrice... Meu setor trabalha direta e indiretamente com vários programas do governo Lulla, em virtude disso, está recebendo um investimento nunca dantes visto, a facilidade de ascender profissionalmente onde estou nunca foi tão grande. As pessoas demoravam de 5 a 10 anos para ganharem o cargo que estou para receber. Fora isso, só COMIGO foram gastos 15mil reais de treinamento e especialização. Em mais 4 anos, seguindo neste ritmo, posso subir mais 2 cargos (além deste iminente) sem muitos problemas. Isso significa ganhar cerca 5 vezes oq ganho. Se isso é burrice, não sei oq é ser esperto.

Seria ótimo se o governo só investisse onde é necessário, como universidades, instituições de pesquisa, hospitais, escolas e segurança, mas o seu caso é apenas um detalhe positivo num mar de desperdício.

É uma decisão difícil: defender um governo corrupto que, por acaso, lhe favorece ou defender um governo que poderia (só por hipótese) moralizar os gastos públicos, mas que iria lhe prejudicar.

Levando a coisa a um extremo: você defenderia um governo que fosse lhe demitir para criar 10 empregos?

Claro que na vida real as coisas são bem mais nebulosas e tomar partido fica muito mais complicado...

[Hrrr]

super esperado que os servidores publicos se levantassem contra alckminho

[Res Cogitans]

Seria ótimo se o governo só investisse onde é necessário, como universidades, instituições de pesquisa, hospitais, escolas e segurança, mas o seu caso é apenas um detalhe positivo num mar de desperdício.

Meu caso não é argumento pros outros, é argumento pra mim. Todos votam de acordo com seus interesses e os meus foram explicitados. Empresários, importadores, servidores públicos, doleiros... todos apoiam os candidatos que melhor servem aos seus interesses. Os próprio candidatos apoiam-se e desapoiam-se uns aos outros seguindo este princípio. O PDT ficou com quem ofereceu mais. O Garotinho, não se esqueça, está com Alckmin e alguma coisa ele receberá em troca no caso de vitória.
Os membros de uma sociedade têm interesses conflitantes e diversas vezes mutuamente exclusivos, tendo consciência disso, votamos nos que se aproximam dos nossos interesses.

Quanto ao investimento em saúde e universidades, perguntes quantos trabalhadores destes locais sentem saudades dos oito anos de FHC.
Meu pai trabalha na saúde, foram oitos num decréscimo de padrão de vida por causa da INEXISTÊNCIA de aumento salarial.

É uma decisão difícil: defender um governo corrupto que, por acaso, lhe favorece ou defender um governo que poderia (só por hipótese) moralizar os gastos públicos, mas que iria lhe prejudicar.

Moralizar? Tá de sarro. Governo corrupto pra mim é um axioma. Dê uma busca rápida e veja as denúncias associadas ao Alckmin.
E não estou defendendo um governo corrupto, estou votando num governo corrupto ao invés de outro governo corrupto.

Levando a coisa a um extremo: você defenderia um governo que fosse lhe demitir para criar 10 empregos?

Minha preocupação não é com demissão e sim com ascensão, estou num cenário ótimo para ascender. Uma mudança de governo agora travaria uma série de políticas internas que estão em andamento. Troca-troca de diretoria, toda aquela merda que sempre acontece em troca de governo.
Cada um pensa em si. O pessoal do nordeste votou maciçamente no Lulla pq suas políticas sociais estão fazendo efetivamente diferença lá, elas estão pensando nelas, já você, provavelmente, não.

[Lúcifer]

O senhor Alckimerda estava com um projeto de acabar com o funcionalismo público aqui de São Paulo. Primeiro ele acabaria com os funcionários contratados pelo regime CLT que foram admitidos em concurso público. Depois, as vítimas seriam os funcionários admitidos como Lei 500/74 e, no final, os próprios funcionários admitidos como Efetivos. Todos eles admitidos em Concurso Público. A notícia vazou e ele voltou atrás. Mas não quer dizer que o Serra não faça isso. Se isso realmente acontecer, ele não irá demitir os funcionários que ganham acima de mil ou dois mil reais. Ele atacará justamente os funcionários que recebem um pouco mais de dois salários mínimos. Isso é justo, Fernando?

Quando do primeiro mandato do Mario Covas, eles quiseram enxugar e economizar o seu lindo dinheirinho pois achavam que tinha funcionário público demais nas secretarias mas, como não podia demitir o número que queriam, apelou para o PDV - Programa de Demissão Voluntária. Foi essa forma que o governo PSDB achou para demitir pessoas legalmente. E, o prêmio que eles estavam pagando para quem se demitisse era uma quantia irrisória.

Fernando, cuidado quando você fala sobre os funcionários públicos. Sim, com certeza eu concordo com você quando cita que tem muitos filhos da puta recebendo muito fazendo pouco mas, devo lembrá-lo que existem um número muito maior de funcionários que recebem pouco, não somos motivados e ainda sofremos com essas ameaças.

Um exemplo: Um hospital da zonal leste de São Paulo foi meio que privatizada. Tem um hospital particular que administra esse hospital público. Os funcionários públicos que trabalham nesse hospital, fazendo o mesmo serviço que os funcionários particulares e mesma carga horária, recebem quase 800 reais a menos que eles. Você acha isso justo? A nossa única vantagem é a estabilidade e ISSO está ameaçado pelo governo PSDB se Alckimin ganhar. Pense bem nisso, por favor. Não quer votar no Lula, tudo bem. Então vote nulo mas não dê voto para aquele desgraçado do Alckimin.

[Fernando Silva]

Um exemplo: Um hospital da zonal leste de São Paulo foi meio que privatizada. Tem um hospital particular que administra esse hospital público. Os funcionários públicos que trabalham nesse hospital, fazendo o mesmo serviço que os funcionários particulares e mesma carga horária, recebem quase 800 reais a menos que eles.

São patrões diferentes. Pagam diferente. O patrão dos funcionários públicos sou eu. Sou eu que pago o salário deles.
Qual seria o valor justo? Não sei.

Entretanto, e de certa forma lhe dando razão, os governos sempre cortam onde não devem, ou seja, na saúde, educação e segurança, destinando todas as verbas para sustentar os parasitas que recebem sem trabalhar.

Houve época aqui no Rio que havia um prédio de um órgão público que tinha uns 50 porteiros para uma única porta e outro tanto de motoristas para um único carro oficial.

A prefeitura de um município no Grande Rio tinha tantos funcionários que, se todos fossem trabalhar, haveria mais de 10 pessoas por mesa. Uma colega de trabalho largou a firma para ir para lá. Ela disse que iria receber muito mais e sem nem precisar aparecer na repartição.

[Res Cogitans]

Entretanto, e de certa forma lhe dando razão, os governos sempre cortam onde não devem, ou seja, na saúde, educação e segurança, destinando todas as verbas para sustentar os parasitas que recebem sem trabalhar.

Houve época aqui no Rio que havia um prédio de um órgão público que tinha uns 50 porteiros para uma única porta e outro tanto de motoristas para um único carro oficial.

A prefeitura de um município no Grande Rio tinha tantos funcionários que, se todos fossem trabalhar, haveria mais de 10 pessoas por mesa. Uma colega de trabalho largou a firma para ir para lá. Ela disse que iria receber muito mais e sem nem precisar aparecer na repartição.

Onde não é necessário concurso público é uma festa.
Salários de pessoas que trabalham em tribunais, ministérios e outros lugares onde há um contato mais direto com pessoas mais "poderosas", o salário está muito acima do de mercado.
Saiu um concurso do TRF da 1 região onde um auxiliar de servições gerais (primeiro grau) ganha R$1.440. Num concurso pra trabalhar na câmara em Brasília, ser recepcionista do acervo ou o cara encarregado do data show, te renderia 5mil. Isso é reflexo dos tempos onde quem era conhecido de juízes, deputados, vereadores etc. ganhava um emprego público. Isso sim deve ser cortado. Mas...advinha...nesses lugares ninguém mete a mão.

[Res Cogitans]

Acho engraçado, fala-se tanto em enxugar o funcionalimos público e quando se dá aumento sequer cobre a inflação do período...mas, é claro, há uma proposta de DUPLICAR o salário dos parlamentares. http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0 ... 01,00.html
É claro, isso será votado depois das eleições.
E tem gente que consegue pelar saco de político, colocar no avatar...

[Hrrr]

¿dónde estuvo los 7.800.000 trabajos de FHC?

[user f.k.a. Cabeção]

O Res Cogitans está apenas mostrando o mesmo pensamento que o Abmael havia confessado há mais tempo. O primeiro, como servidor, e o segundo, como funcionário de estatal, preferem Lula pois este não fala em "corte de gastos" e pode ser mais cordial com o funcionalismo público, e por tabela com os empregados de estatais.

Não recrimino nenhum dos dois, acho que no lugar deles talvez fizesse a mesma coisa. Apenas lembro que os aumentos de Lula foram todos de boca de urna, com o número de concursos públicos aumentando exponencialmente nesse ano, numa clara manobra eleitoral. No resto do mandato ele não fez nada pelo servidor, e no início deste, inclusive, propôs uma reforma da previdência que afetava diretamente servidores públicos, num dos raros e breves lampejos de lucidez desse governo.

É óbvio que o que ele fez esse ano não é sustentável. Subtrair força produtiva do mercado de trabalho para ser sustentada pelo próprio, em serviços burocráticos na sua maioria inúteis ou pouco eficientes (levando-se em consideração os salários e benefícios). Quem pagará essa conta somos nós. O Brasil se encontra em expressivo déficit nominal, e não há ninguém que tenha conseguido reverter isso de forma democrática sem cortar gastos.

Se os servidores votam pensando só em si, isso é direito deles. Também o fazem os que recebem o bolsa esmola e outras caridades que o governo faz com o chapéu alheio. Resta a parcela da população que sai prejudicada nessa estória votar pensando só em si.

[Flavio Costa]

E falando em burrice... Meu setor trabalha direta e indiretamente com vários programas do governo Lulla, em virtude disso, está recebendo um investimento nunca dantes visto, a facilidade de ascender profissionalmente onde estou nunca foi tão grande. As pessoas demoravam de 5 a 10 anos para ganharem o cargo que estou para receber. Fora isso, só COMIGO foram gastos 15mil reais de treinamento e especialização. Em mais 4 anos, seguindo neste ritmo, posso subir mais 2 cargos (além deste iminente) sem muitos problemas. Isso significa ganhar cerca 5 vezes oq ganho. Se isso é burrice, não sei oq é ser esperto.

Burrice é votar influenciado pela "estratégia de reafirmar que ele (Alckmin) deve privatizar estatais, demitir funcionários públicos, reduzir o valor das aposentadorias e pôr fim ao programa Bolsa-Família". Deveria ser crime um partido ficar dizendo o que o outro vai fazer ou deixar de fazer.

Já quanto a favorecer o candidato que lhe dá mais privilégios, é o que praticamente todos fazem, desde juízes até os esfomeados de Cabrobó.

[Aranha]

No resto do mandato ele não fez nada pelo servidor, e no início deste, inclusive, propôs uma reforma da previdência que afetava diretamente servidores públicos, num dos raros e breves lampejos de lucidez desse governo.

- Vc posta isso sem conhecimento de causa cabeça, os anos FHC foram de penúria completa para o funcionalismo público, pergunte isso a qualquer um aqui em Brasília, com Lula tivemos ganhos reais de salário, a terceirização foi travada e as privatizações pararam.

- Acho que posso voltar a discutir essa questão, se não houver apelos emocionais idiotas como houve no outro tôpico, de início posso adiantar que o Res está coberto de razão, burrice é votar contra seus interesses, não que eu considere que o Lula esteja prejudicando alguém, muito pelo contrário.

Abraços,

[rapha...]

É uma questão controversa, realmente.

Enquanto você associa "fim de terceirização e privatização" como pontos negativos, o "outro lado" vê isso como uma etapa natural e necessária no processo de diminuição do tamanho da máquina estatal.

[RicardoVitor]

Nada mais saudável do que acabar com a festa dos cabides de emprego e parasitismo que é a máquina pública brasileira. Basta de sermos obrigados a pagar pelo péssimo serviço prestado pelos incompetentes funcionários públicos.