A solução é separar

[Jack Torrance]

[rapha...]

Que levem o Rio de Janeiro, também.

[Hrrr]

AUKIMIM PRA PREZIDENTI DU SU!!!!!11

U SU EH MEU PAIZ!!!!!1

[rapha...]

Geraldo cresceu muito nos últimos dias em Minas Gerais, impulsionado pela vitória de Aécio.

É provável que vire o jogo por lá e vença no segundo turno nesse estado.

[Vito Álvaro]

Pobre Bahia...

[Storydor]

Isso é a destruição do Brasil.

[Karsus]

Pobre Bahia...

Como Gregório Matos escreveu, 4 séculos antes:

Triste Bahia! ó quão dessemelhante
Estás e estou do nosso antigo estado!
Pobre te vejo a ti, tu a mi empenhado,
Rica te vi eu já, tu a mi abundante.

A ti trocou-te a máquina mercante,
Que em tua larga barra tem entrado,
A mim foi-me trocando, e tem trocado,
Tanto negócio e tanto negociante.

Deste em dar tanto açúcar excelente,
Pelas drogas inúteis, que abelhuda,
Simples aceitas do sagaz Brichote.

Oh se quisera Deus, que de repente,
Um dia amanheceras tão sisuda
Que fôra de algodão o teu capote.

[rapha...]

Isso é a destruição do Brasil.

A divisão eleitoral criada pelos dois candidatos é inédita na política brasileira, e é possível se fazer inferências muito óbvias partindo dela.

[Ayyavazhi]

Não que seja importante, mas em nome da exatidão, em Roraima:

Alckmin .......... 59,73%
Lula ............... 26,15%
Outros ........... 14,12%

Em números absolutos faz pouca (praticamente nenhuma) diferença, pois minha terrinha adotiva possui o menor colégio eleitoral do Brasil.

[Fernando Silva]

É a separação dos que recebem esmolas e dos que contribuem com o dinheiro das esmolas.
Mas ... quem iria dar as esmolas a partir daí?

[Sharuelmonfs]

Nossa pelo tom que vcs atacam o "bolsa familia", até da impressão que vocês querem que os beneficiados pelo programa se danem !

Deve ser uma coisa desumana, ajudar pessoas extremamente pobres que muitas vezes passam fome !
Como o Presidente mesmo disse "Quem tem fome não pode esperar"

Mas os nossos companheiros do "Religião é veneno" não precisam se preocupar, ta todo mundo gordo, bem nutrido na frente do Computador !

[Fernando Silva]

Como disse o poeta:
"A solução é azulejar o sertão"

[Fernando Silva]

Nossa pelo tom que vcs atacam o "bolsa familia", até da impressão que vocês querem que os beneficiados pelo programa se danem !

O problema do Bolsa Família é que deveria funcionar como solução de emergência e não se eternizar.
Outro problema é que o governo Lula parou de fiscalizar a aplicação do dinheiro. As famílias, no governo FHC, tinham que botar os filhos na escola, senão perdiam o benefício.
No governo Lula, por falta de fiscalização, o índice de crianças trabalhando e fora da escola bateu recordes (e o Lula já admitiu isto).

Virou apenas esmola para ganhar votos.

[rapha...]

É a separação dos que recebem esmolas e dos que contribuem com o dinheiro das esmolas.
Mas ... quem iria dar as esmolas a partir daí?

Não creio que os programas socias do PT sejam somente "esmolas". Ficou muito claro nos votos desse primeiro turno que Lula usou a "indústria da fome" no Norte como um instrumento político durante todo o seu governo. Muito mais que simples caridade e preocupação com as classes mais pobres, que a esquerda sempre disse ter, esses programas representam, mais uma vez, a influência que a falta de discernimento faz, onde pessoas trocam o seu sufrágio universal por um prato de comida. O PT sempre criticou isso, apontando os coronéis como os maiores agentes desse tipo de situação.

É sabido que esses programas não levam à mobilidade social, criando verdadeiros reféns do Estado e desse tipo de ideologia. E também acontece com outros programas, como o ProUni, que é uma aberração no sistema educacional, contribuindo, da forma mais negativa possível, para o aumento forçoso do nível de cidadãos com acesso ao ensino superior, pondo pessoas sem capacitação alguma em universidades que já estão saturadas de porem milhares de desqualificados no mercado de trabalho.

E para não dizerem que somente critico, vou apresentar uma possível solução, que é quase a mesma que Alckmin propõe: Investir pesado no ensino básico. Criar jovens capacitados, com qualidades para seguirem no ensino superior. Ao invés de pôr pessoas na universidade por simples distinção social, incentivar fiscalmente as universidades particulares mais bem cotadas a darem bolsas de estudo aos melhores alunos.

Enfim, projetos como este, incentivados pelo Estado, mas executados pela iniciativa privada, são o melhor caminho para a distribuição de renda correta e possível mobilidade social. O Estado não pode fazer esse tipo de coisa, há muita ideologia e interesse político envolvido.

[Spitfire]

Da minha parte dividiria em Torres.

[Sharuelmonfs]

Tudo é uma faca de Dois gumes

O Bolsa escola ao mesmo tempo que ajuda, milhoes de pessoas a se alimentarem, cria uma massa de "apolitizados" refens das ideologias dominantes !

O ProUni ao mesmo tempo que dá a chance de pessoas de baixa renda entrarem na universidade, esta contribuindo para que milhares de alunos incapazes entrem em faculdades e universidade, o programa tambem não está perfeito pois instituições que recebem grande contingente de jovens "bolsistas" tendem a baixar a grade de ensino, muitas mediocres intituições de ensino superior estão abocanhando verbas e beneficios do ProUni, e formando contingentes de "despreparados"

[Huxley]

Não acho que Bolsa Família seja uma indústria da fome.Acho que as políticas compensatórias devem existir porque as políticas estruturais só dão resultado no longo prazo.Por exemplo, o investimento em ensino básico não será responsável por uma queda da miséria no curto prazo.

Interessante o problema que notaram aqui sobre a política educacional de Lula.De nada adianta construir 9 novas universidades, se os pobres não terão acesso a ela.

[rapha...]

Não acho que Bolsa Família seja uma indústria da fome.Acho que as políticas compensatórias devem existir porque as políticas estruturais só dão resultado no longo prazo.Por exemplo, o investimento em ensino básico não será responsável por uma queda da miséria no curto prazo.

Sou extremamente favorável a políticas sociais como esta, mas feitas de forma diferente. Na mão do Estado isso tende, invariavelmente, à questões "eleitoreiras".

Interessante o problema que notaram aqui sobre a política educacional de Lula.De nada adianta construir 9 novas universidades, se os pobres não terão acesso a ela.

Esse papo das universidades que Lula está pregando ter "criado" é bem questionável. A UTFPR, segunda universidade federal do Paraná e primeira tecnológica do país, é nada mais que uma Escola Técnica Federal que ganhou status de universidade, o que é uma vantagem, mas, na prática, não muda muita coisa.

[Hrrr]

a UTFPR so virou universidade tecnologica pq os cursos tecnicos que tinham la foram extintos

passou na TV, se eu num me engano

[Jeanioz]

boa...

[Johnny]

Só o que o norte e nordeste ganharia com uma separação à curto prazo seria fantástico, levando em conta que a maior reserva de água do mundo está nesta região. Fora os produtos da "zona franga" de manaus.

[Ben Carson]

Que puta injustiça e preconceito! Troféu "cérebro de ameba" para o autor da charge! Ou está desinformado por puro descaso, ou então agiu de má fé mesmo (o mais provável).

É imediata e óbvia a constatação do preconceito do engraçadinho. Por que ele quis ficar com o Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais se nesses estados Lula ganhou? Só porque fazem parte do Sudeste maravilha? Fraude pura.

E por que ele não quis Rondônia, Acre e Roraima, se nesses estados Alckmin venceu? Novamente fica patente o espírito discriminador do idiota que fez a charge. Roraima, inclusive, foi onde Alckmin obteve sua maior votação em termos proporcionais. Foi o estado mais alckmista do Brasil nesta eleição.

E ali, bem ao lado, está o Amazonas, onde Lula obteve sua maior votação em termos proporcionais. Por que a diferença? Simples. Para desgosto dos apressadinhos e simplistas que se apressam em fazer deduções acerca do nível educacional, cultural e de politização da população dos brasis lulista e alckmista, a real resposta não bate com os seus preconceitos. A explicação para os resultados regionais nesta eleição é tradicionalíssima: o eleitor votou com o bolso.

No geral, os estados que votaram em Alckmin possuem em comum uma base agrícola para sua economia. Sem excluir São Paulo, que também possui uma agricultura de peso, mas constitui um caso à parte nesta análise. A agricultura brasileira foi duramente castigada na gestão Lula, em parte devido a problemas climáticos, mas também em grande parte devido ao câmbio desfavorável. Câmbio este resultado da política de juros do Governo, onde Henrique Meirelles errou a mão em seu conservadorismo. A agricultura brasileira está em crise. Por tabela, os estados que dela dependem fortemente também estão.

Já os estados lulistas possuem perfis mais variados. No Norte e no Nordeste, a ampliação do Bolsa-Família no governo Lula e o crédito consignado em folha resultaram em expressiva injeção de recursos nas economias locais. Essa injeção inegavelmente deu força a um ciclo de crescimento econômico que já estava em curso, disparado por outros fatores.

Mas há de se levar em conta também a situação dos estados industriais no Brasil lulista. Que são Minas Gerais, Rio de Janeiro e Amazonas. Não é de surpreender que o Amazonas tenha votado tão maciçamente em Lula. Há quatro anos o estado vem liderando as estatísticas nacionais de crescimento industrial. E não é coisa pouca não. Todo ano é a mesma toada: o Amazonas em primeiro lugar com índices em torno de 16%, seguido de algum estado qualquer em segundo lugar, com índices em torno de 5%, jamais superando 8%. Ou seja, o Amazonas é claramente um caso à parte na economia nacional.

De maneira que dá para resumir de forma bem simples o que ocorreu nesta eleição. O Governo ganhou em todos os estados onde a economia está crescendo. E a oposição ganhou em todos os estados em que a economia vai mal. É como disse alguém no jornal O Estado de São Paulo: "no Brasil que votou em Lula a percepção do eleitor é que ele vive num país em crescimento, no Brasil que votou em Alckmin a percepção do eleitor é que ele vive num país em crise." E ambos estão com a razão, acrescento.

A única exceção a esse padrão foi o estado de São Paulo. Porque a economia paulista também vem crescendo acima da média brasileira. Mas aí nem precisa explicar, né! Alckmin terminou sua gestão à frente do governo de São Paulo com ótimos índices de aprovação. Ou seja, em São Paulo o eleitor atribui o bom momento econômico a Alckmin, diferentemente dos eleitores de todos os outros estados, que atribuem eventuais bons ventos a Lula.

Concluo reiterando que a manifestação do "desenhista" no início do tópico foi lamentável.

[Ben Carson]

Só pra esclarecer: no primeiro turno votei no Cristóvam Buarque e no segundo turno votarei no Alckmin.