PEÇONHA VIRTUAL
- Carlos Castelo
- Mensagens: 747
- Registrado em: 31 Out 2005, 15:59
PEÇONHA VIRTUAL
PEÇONHA VIRTUAL
Helena Sthephanowitz
Artur Virgílio é uma abominação. Um idiota, criado no seio de uma ridícula
família burguesa, que se acha aristocrata só porque tem a falta de
imaginação de repetir o mesmo nome há quatro gerações.
É um cafajeste metido a refinado, que grita com mulher em público e acha
aceitável ameaçar dar uma surra no Presidente da República..
ACM Neto também é um boçalzinho, que nunca precisou trabalhar duro na vida,
se elegeu deputado às custas do avô coronel. E que avô, hein? Fraudador de
painel de votação do Congresso que, quando se viu prestes a perder o
mandato, não honrou as calças que vestia e renunciou. Não vale um traque de
José Dirceu. Pois é o netinho deste sujeito asqueroso quem se acha no
direito de ameaçar publicamente o Presidente da República do Brasil, eleito
com a maior votação da história. Queria ver ser macho pra ameaçar um dos
generais ditadores que seu vovô tanto apoiava. Bravateiro, inconseqüente,
arrogante, sem um pingo de compostura e decoro para exercer o cargo que
exerce.
A louca da Heloísa Helena, que acha que ser de esquerda é fazer esse triste
papel de lavadora das privadas da direita, o qual vem exercendo há tempos,
também achou bonito ameaçar de pancada o mandatário maior da nação. É claro
que não foi levada a sério, pois além de mal poder com um gato morto pelo
rabo, sempre teve fama de histérica e mal-amada, que faz da agressividade
verbal exibicionista uma espécie de sexualidade alternativa. É uma piada
ambulante, até naquele Congresso de bufões.
O Brasil tem hoje a pior bancada na Câmara Federal de todos os tempos.Com
raras e honrosas exceções, que só confirmam a regra.
E também, salvo as raras e honrosas exceções confirmadoras, o Brasil tem
hoje a pior imprensa que já teve desde que vendidos e golpistas como Carlos
Lacerda e David Nasser bateram as botas.
A começar pelas "estrelas" dos noticiários e programas de entrevistas.
Arnaldo Jabor é um cineasta fracassado, que cometeu três filmecos
pornográficos, metidos a cult. Desistiu, felizmente, e quando pensávamos
estar livres de sua falta de talento, eis que o monstro ressurge e resolve
torrar nossa paciência de outro jeito: fingindo que está com encosto do
Paulo Francis. Paulo Francis era um direitista doente. Mas, pelo menos era
ele mesmo. Uma bosta de ele mesmo, vale lembrar. Agora, imagine um pastiche
desta bosta? Acertou, é Arnaldo Jabor.
Jô Soares é o filho único de um casal de grã-finos, criado no Copacabana
Palace, e que nunca conseguiu superar a idade mental de doze anos. Tanto
que não consegue fechar a boca e comer do jeito que um homem de sessenta
anos deveria. Com barbas brancas na cara, continua se comportando como o
garoto gordo que faz o papel de bobo da classe. Acha que é engraçado,
quando está sendo apenas ridículo. Acha que é mais inteligente que todo
mundo, quando só é arrogante. Assistiu um programinha mambembe de um
entrevistador estadunidense, imitou em tudo, até no cenário, e com isso se
sente no direito de humilhar seus entrevistados, seus músicos, sua equipe
técnica e até sua platéia. Ou claque, melhor dizendo.
Agora, decidiu que seu papel de deformador de opinião é fazer campanha
declarada contra um governo que foi democraticamente eleito.
Nas quartas-feiras, reúne no seu picadeiro um grupelho de peruas, todas na
menopausa e se achando o máximo por serem debochadamente chamadas de
"meninas".
Cristiane Lobo ri com cara de idiota e concorda com tudo que o Gordo diz.
Talvez com medo de perder o empreguinho global e ter de cobrir defunto de
periferia na Record.
A pobre professora da USP , que deve estar por lá atrás de um mensalinho
pra engordar seus honorários, tenta falar, mas, é sempre atropelada por
Lúcia Hipólito. Aí sorri amarelo e deixa pra lá, com aquela cara de "tia"
que entende a ignorância das criancinhas.
Ana Paula, aquela mistura de loura do Tchan com foca de jornal de bairro, é
tão competente que só conseguiu emprego mesmo no falido JB. Diz um monte de
besteiras, sacode as bijuterias e faz caras e bocas pra câmera, talvez
sonhando com um convite tardio para posar na Playboy.
E tem a Lúcia Hipólito, a pior figura que já apareceu na telinha nos
últimos tempos. É feia, é brega, é antipática, é arrogante, é mal educada,
interrompe a fala das outras e ainda se acha a última coca-cola gelada do
sertão. Parece a bruxa malvada das antigas histórias da Disney. É o
estereótipo da perua de família rica que quer se afirmar como "intelectual"
pra esnobar as amigas no chá das cinco. Apresenta-se como "cientista
política". Como assim, "cientista"? Alguém já leu algum artigo científico
desta senhora? Já discutiu seus livros em algum congresso? Já viu o
currículo Lattes dela? Ela realiza suas pesquisas científicas em qual
instituição?
O que se sabe é que exerce função de jornalista e pelo que se intitula, sem
ter a devida formação na área. Mas, acha que pode ditar regras sobre tudo.
Solta batatas imperdoáveis até na boca de um estudante de primeiro período
de sociologia. Como a da última quarta-feira, dia dois de novembro, quando
disse que não poderíamos ter escolhido Lula para "gerenciar" o Brasil,
"pois ele nunca gerenciou nem mesmo um carrinho de pipocas".
Claro que todo mundo que estudou "ciências políticas" sabe o quanto é
importante a experiência gerencial de carrinhos de pipocas na carreira de
um presidente da república, não é mesmo?
Alguém precisa avisar à "cientista" que o cargo de Presidente da República
é representativo e não gerencial. E que o Estado não é uma empresa. Tem
relações sociais, econômicas e humanas bem mais complexas que uma padaria
ou uma fábrica de automóveis. Não pressupõe a hierarquia existente em uma
empresa. Não visa o lucro e não tem dono. Se a gente fosse escolher
Presidente, como se escolhe gerente, era melhor fazer concurso público em
vez de eleição.
A única das "meninas" que dizia coisa com coisa, a veterana jornalista
Teresa Cruivinel, foi posta pra fora do programa, ou saiu de lá correndo
para não pagar mais mico naquele festim idiota, que mais parece um fim de
tarde na Daslu.
E o que temos na mídia impressa? A revista VEJA.
A revista VEJA merece um capítulo à parte, pois já deixou de ser uma
publicação jornalística, pra embarcar no gênero ficcional com narrativa de
literatura fantástica. Traz em suas páginas seres que só poderiam existir
mesmo na ficção fantástica, como o Diogo Mainard.
Eu até acredito em fadas, saci, duendes e fantasmas. Mas, não acredito que
alguém como o Diogo Mainard possa existir de verdade.
O pior é que, ao embarcar na literatura de ficção fantástica, a VEJA devia
ter, pelo menos, treinado seus repórteres, distribuindo um exemplar de "Os
Cavalinhos de Platiplanto", clássico do gênero, escrito por J.J.Veiga. A
boa referência literária faria com que as criaturas, pelo menos,
conseguissem imaginar uma historieta melhor do que esta de Fidel mandando
ao Brasil dinheiro para financiar a campanha de Lula. E ainda escondido em
caixas de uísque. Por que não caixas de charutos, que seria mais
verossímil? Ou será que Fidel invadiu o Paraguai desde 2002 e a gente ainda
não sabe?
As outras publicações chafurdam num mar de jabaculês, sensacionalismo e
ignorância.
Nem escrever corretamente em português conseguem mais.
Mas, é essa imprensa sem preparo e totalmente comprometida com as forças
conservadoras que forma a opinião da classe média brasileira.
A classe média brasileira que é tonta, idiota e tem péssima formação
educacional. Quem chega a fazer faculdade, nunca mais lê um livro, depois
que se forma. Quando lê, é auto-ajuda, escrita pelo Lair Ribeiro.
Mesmo assim, essa turma acha que é bem informada às custas de VEJAS,
ÉPOCAS, FOLHAS, GLOBOS e se sente elite, adotando as idéias e
comportamentos da gentalha da mídia, que forma sua opinião.
Já a elite de verdade é hipócrita, canalha, egoísta e cruel. Tem ódio de
Lula, por ser mestiço, nordestino e pobre. Acha um insulto ser governada
por ele e se pudesse já o teria tirado do poder na ponta da baioneta, como
fez com João Goulart, que nem pobre, nem nordestino era, apenas um moderado
socialista.
É uma elite pobre de cultura e formação, composta por quatrocentões
decadentes, descendentes de degredados, que se julgam nobres e por
emergentes ridículos, que se sentem quatrocentões.
Uma elite ignara, que compra livros como de fossem azulejos, para decorar
paredes.
E é uma elite burra, que nunca leu Gilberto Freyre nem Adam Smith e não
aprendeu que, até para poder continuar a habitar a casa grande, precisa
deixar a senzala comer um pouco melhor.
Não, Poeta Cazuza, eu não vou "pedir piedade para esta gente careta e
covarde!" "Pelo menos esta noite, não." Estou mais é querendo que todos
eles vão pro diabo que os carregue.
Estou de saco cheio de tanta baixaria, mediocridade, autoritarismo,
maucaratismo e violência real e simbólica.
Estou de saco cheio de ver esses cretinos mentindo, enganando e manipulando
pra não deixar que o sonho do povo se realize.
Estou de saco cheio de ver a desfaçatez com que tentam convencer o povo de
que ele sempre toma a decisão errada e que, por isso, é melhor não decidir
mais e entregar o país pra que eles, os iluminados, governem.
Estou de saco cheio de ver esse mesmo filme se repetindo nos últimos
quarenta anos, desde que me entendo por gente: a elite canalha governando,
mesmo que à força. A classe média pusilânime aplaudindo, e se sentindo
representada, como se tivesse algum poder. E o povo, sofrido e conformado,
"levando pedras como penitente" e sonhando com um Messias, que o virá
salvar.
Estou de saco cheio de ver o país dar um passo adiante e dez para trás, por
que o progresso democrático contraria os interesses de meia dúzia de
poderosos, cuja ganância é maior que o tempo que eles terão de vida para
aproveitar o produto de sua perversidade.
Estou de saco cheio de ver o único Governo em muitos anos que nos livrou do
FMI, voltou a financiar moradias, criou um programa de segurança alimentar
para atender os famintos, assumiu a liderança da América Latina e impôs
respeito no mundo todo, ser execrado diariamente nos jornais, como se
tivesse inventado a corrupção, a violência e todos os problemas que o país
arrasta há quinhentos anos.
Estou de saco cheio de saber que isso é preconceito, sim. É ódio de classe,
sim. É desejo de manter privilégios inaceitáveis, sim. Pois quando o
sociólogo da Sorbone quebrou o país três vezes, liquidou o patrimônio do
país a preço de banana, sucateou o parque industrial do país com uma
política monetária absurda, multiplicou a dívida externa e comprou votos
pela bagatela de duzentos mil para se reeleger, nunca mereceu da mídia o
linchamento diário que vêm recebendo o Governo Lula e o PT. Nunca foi
desrespeitado em plenário pela oposição da forma como o presidente Lula tem
sido desrespeitado. Nunca foi ameaçado de pancada por um canalha, uma
histérica e um herdeirozinho de quinta categoria.
Estou de saco cheio de ver tanta injustiça, tanta mentira tanta
cara-de-pau, tanta irresponsabilidade com o futuro do país, no esforço de
criar uma crise que eles sabem que é hipócrita, falsa e eleitoreira, pois
trata como novidade práticas seculares.
E tudo isso em um momento que poderíamos estar aproveitando para crescer,
promover o bem-estar do povo, afirmar nossa grandeza como nação pacífica e
progressista diante do mundo.
Eles não se importam em jogar na lata do lixo da história o futuro das
nossas crianças, desde que´possam trazer de volta ao poder o partido da
compra de votos, da privataria, da dengue, da quebradeira e do apagão
Eles não pensam que, se interrompermos os projetos sociais que hoje
assistem a mais de trinta milhões de brasileiros, estaremos fomentando
ainda mais os bolsões de miséria, donde sairão os bandidos que matarão,
seqüestrarão e roubarão a paz de seus filhos e netos.
Essa gente dorme, meu Deus? Essa gente coloca a cabeça no travesseiro à
noite e sonha com os anjos, sem ouvir a voz do Ministro Gil cantando
insistentemente em seus ouvidos "gente estúpida, gente hipócrita" ?
Se você está acostumado a ler meus textos, deve estar espantado e até
indignado com a virulência e agressividade deste aqui. Deve estar também de
saco cheio de me ver aqui a xingar e blasfemar por tantas linhas. Pois
saiba que é exatamente assim que estou me sentindo, depois de passar seis
meses sendo submetida a um bombardeio diário de baixarias e canalhices
golpistas daqueles que querem única e exclusivamente o poder.
Esse texto é um desabafo, uma vingança, um grito transbordante de quem está
de saco cheio de agir corretamente, de respeitar os outros, de seguir as
leis, a Ética, os bons modos, o politicamente correto e, olhando em volta,
ver o triunfo dos canalhas sobre o homem de bem, do medo sobre a esperança,
da covardia sobre a vontade de mudar pra melhor.
É um gesto de legítima defesa, destes que a campanha do "NÃO" tanto nos
convenceu ser um direito.
O texto está ofensivo, grosseiro, chocante? Que bom! Era isso mesmo que eu
queria.Que toda a bile que derramei aqui possa chegar até essa gente
nefasta e provocar neles raiva, amargor, ódio, ressentimento.
Palavras não matam, mas, ferem. Ficam ecoando na cabeça e infernizando a
alma por muito tempo.
Tomara que todos eles leiam. E tenham um mau dia. Uma péssima semana. E um
mês pior ainda.
Helena Sthephanowitz
Artur Virgílio é uma abominação. Um idiota, criado no seio de uma ridícula
família burguesa, que se acha aristocrata só porque tem a falta de
imaginação de repetir o mesmo nome há quatro gerações.
É um cafajeste metido a refinado, que grita com mulher em público e acha
aceitável ameaçar dar uma surra no Presidente da República..
ACM Neto também é um boçalzinho, que nunca precisou trabalhar duro na vida,
se elegeu deputado às custas do avô coronel. E que avô, hein? Fraudador de
painel de votação do Congresso que, quando se viu prestes a perder o
mandato, não honrou as calças que vestia e renunciou. Não vale um traque de
José Dirceu. Pois é o netinho deste sujeito asqueroso quem se acha no
direito de ameaçar publicamente o Presidente da República do Brasil, eleito
com a maior votação da história. Queria ver ser macho pra ameaçar um dos
generais ditadores que seu vovô tanto apoiava. Bravateiro, inconseqüente,
arrogante, sem um pingo de compostura e decoro para exercer o cargo que
exerce.
A louca da Heloísa Helena, que acha que ser de esquerda é fazer esse triste
papel de lavadora das privadas da direita, o qual vem exercendo há tempos,
também achou bonito ameaçar de pancada o mandatário maior da nação. É claro
que não foi levada a sério, pois além de mal poder com um gato morto pelo
rabo, sempre teve fama de histérica e mal-amada, que faz da agressividade
verbal exibicionista uma espécie de sexualidade alternativa. É uma piada
ambulante, até naquele Congresso de bufões.
O Brasil tem hoje a pior bancada na Câmara Federal de todos os tempos.Com
raras e honrosas exceções, que só confirmam a regra.
E também, salvo as raras e honrosas exceções confirmadoras, o Brasil tem
hoje a pior imprensa que já teve desde que vendidos e golpistas como Carlos
Lacerda e David Nasser bateram as botas.
A começar pelas "estrelas" dos noticiários e programas de entrevistas.
Arnaldo Jabor é um cineasta fracassado, que cometeu três filmecos
pornográficos, metidos a cult. Desistiu, felizmente, e quando pensávamos
estar livres de sua falta de talento, eis que o monstro ressurge e resolve
torrar nossa paciência de outro jeito: fingindo que está com encosto do
Paulo Francis. Paulo Francis era um direitista doente. Mas, pelo menos era
ele mesmo. Uma bosta de ele mesmo, vale lembrar. Agora, imagine um pastiche
desta bosta? Acertou, é Arnaldo Jabor.
Jô Soares é o filho único de um casal de grã-finos, criado no Copacabana
Palace, e que nunca conseguiu superar a idade mental de doze anos. Tanto
que não consegue fechar a boca e comer do jeito que um homem de sessenta
anos deveria. Com barbas brancas na cara, continua se comportando como o
garoto gordo que faz o papel de bobo da classe. Acha que é engraçado,
quando está sendo apenas ridículo. Acha que é mais inteligente que todo
mundo, quando só é arrogante. Assistiu um programinha mambembe de um
entrevistador estadunidense, imitou em tudo, até no cenário, e com isso se
sente no direito de humilhar seus entrevistados, seus músicos, sua equipe
técnica e até sua platéia. Ou claque, melhor dizendo.
Agora, decidiu que seu papel de deformador de opinião é fazer campanha
declarada contra um governo que foi democraticamente eleito.
Nas quartas-feiras, reúne no seu picadeiro um grupelho de peruas, todas na
menopausa e se achando o máximo por serem debochadamente chamadas de
"meninas".
Cristiane Lobo ri com cara de idiota e concorda com tudo que o Gordo diz.
Talvez com medo de perder o empreguinho global e ter de cobrir defunto de
periferia na Record.
A pobre professora da USP , que deve estar por lá atrás de um mensalinho
pra engordar seus honorários, tenta falar, mas, é sempre atropelada por
Lúcia Hipólito. Aí sorri amarelo e deixa pra lá, com aquela cara de "tia"
que entende a ignorância das criancinhas.
Ana Paula, aquela mistura de loura do Tchan com foca de jornal de bairro, é
tão competente que só conseguiu emprego mesmo no falido JB. Diz um monte de
besteiras, sacode as bijuterias e faz caras e bocas pra câmera, talvez
sonhando com um convite tardio para posar na Playboy.
E tem a Lúcia Hipólito, a pior figura que já apareceu na telinha nos
últimos tempos. É feia, é brega, é antipática, é arrogante, é mal educada,
interrompe a fala das outras e ainda se acha a última coca-cola gelada do
sertão. Parece a bruxa malvada das antigas histórias da Disney. É o
estereótipo da perua de família rica que quer se afirmar como "intelectual"
pra esnobar as amigas no chá das cinco. Apresenta-se como "cientista
política". Como assim, "cientista"? Alguém já leu algum artigo científico
desta senhora? Já discutiu seus livros em algum congresso? Já viu o
currículo Lattes dela? Ela realiza suas pesquisas científicas em qual
instituição?
O que se sabe é que exerce função de jornalista e pelo que se intitula, sem
ter a devida formação na área. Mas, acha que pode ditar regras sobre tudo.
Solta batatas imperdoáveis até na boca de um estudante de primeiro período
de sociologia. Como a da última quarta-feira, dia dois de novembro, quando
disse que não poderíamos ter escolhido Lula para "gerenciar" o Brasil,
"pois ele nunca gerenciou nem mesmo um carrinho de pipocas".
Claro que todo mundo que estudou "ciências políticas" sabe o quanto é
importante a experiência gerencial de carrinhos de pipocas na carreira de
um presidente da república, não é mesmo?
Alguém precisa avisar à "cientista" que o cargo de Presidente da República
é representativo e não gerencial. E que o Estado não é uma empresa. Tem
relações sociais, econômicas e humanas bem mais complexas que uma padaria
ou uma fábrica de automóveis. Não pressupõe a hierarquia existente em uma
empresa. Não visa o lucro e não tem dono. Se a gente fosse escolher
Presidente, como se escolhe gerente, era melhor fazer concurso público em
vez de eleição.
A única das "meninas" que dizia coisa com coisa, a veterana jornalista
Teresa Cruivinel, foi posta pra fora do programa, ou saiu de lá correndo
para não pagar mais mico naquele festim idiota, que mais parece um fim de
tarde na Daslu.
E o que temos na mídia impressa? A revista VEJA.
A revista VEJA merece um capítulo à parte, pois já deixou de ser uma
publicação jornalística, pra embarcar no gênero ficcional com narrativa de
literatura fantástica. Traz em suas páginas seres que só poderiam existir
mesmo na ficção fantástica, como o Diogo Mainard.
Eu até acredito em fadas, saci, duendes e fantasmas. Mas, não acredito que
alguém como o Diogo Mainard possa existir de verdade.
O pior é que, ao embarcar na literatura de ficção fantástica, a VEJA devia
ter, pelo menos, treinado seus repórteres, distribuindo um exemplar de "Os
Cavalinhos de Platiplanto", clássico do gênero, escrito por J.J.Veiga. A
boa referência literária faria com que as criaturas, pelo menos,
conseguissem imaginar uma historieta melhor do que esta de Fidel mandando
ao Brasil dinheiro para financiar a campanha de Lula. E ainda escondido em
caixas de uísque. Por que não caixas de charutos, que seria mais
verossímil? Ou será que Fidel invadiu o Paraguai desde 2002 e a gente ainda
não sabe?
As outras publicações chafurdam num mar de jabaculês, sensacionalismo e
ignorância.
Nem escrever corretamente em português conseguem mais.
Mas, é essa imprensa sem preparo e totalmente comprometida com as forças
conservadoras que forma a opinião da classe média brasileira.
A classe média brasileira que é tonta, idiota e tem péssima formação
educacional. Quem chega a fazer faculdade, nunca mais lê um livro, depois
que se forma. Quando lê, é auto-ajuda, escrita pelo Lair Ribeiro.
Mesmo assim, essa turma acha que é bem informada às custas de VEJAS,
ÉPOCAS, FOLHAS, GLOBOS e se sente elite, adotando as idéias e
comportamentos da gentalha da mídia, que forma sua opinião.
Já a elite de verdade é hipócrita, canalha, egoísta e cruel. Tem ódio de
Lula, por ser mestiço, nordestino e pobre. Acha um insulto ser governada
por ele e se pudesse já o teria tirado do poder na ponta da baioneta, como
fez com João Goulart, que nem pobre, nem nordestino era, apenas um moderado
socialista.
É uma elite pobre de cultura e formação, composta por quatrocentões
decadentes, descendentes de degredados, que se julgam nobres e por
emergentes ridículos, que se sentem quatrocentões.
Uma elite ignara, que compra livros como de fossem azulejos, para decorar
paredes.
E é uma elite burra, que nunca leu Gilberto Freyre nem Adam Smith e não
aprendeu que, até para poder continuar a habitar a casa grande, precisa
deixar a senzala comer um pouco melhor.
Não, Poeta Cazuza, eu não vou "pedir piedade para esta gente careta e
covarde!" "Pelo menos esta noite, não." Estou mais é querendo que todos
eles vão pro diabo que os carregue.
Estou de saco cheio de tanta baixaria, mediocridade, autoritarismo,
maucaratismo e violência real e simbólica.
Estou de saco cheio de ver esses cretinos mentindo, enganando e manipulando
pra não deixar que o sonho do povo se realize.
Estou de saco cheio de ver a desfaçatez com que tentam convencer o povo de
que ele sempre toma a decisão errada e que, por isso, é melhor não decidir
mais e entregar o país pra que eles, os iluminados, governem.
Estou de saco cheio de ver esse mesmo filme se repetindo nos últimos
quarenta anos, desde que me entendo por gente: a elite canalha governando,
mesmo que à força. A classe média pusilânime aplaudindo, e se sentindo
representada, como se tivesse algum poder. E o povo, sofrido e conformado,
"levando pedras como penitente" e sonhando com um Messias, que o virá
salvar.
Estou de saco cheio de ver o país dar um passo adiante e dez para trás, por
que o progresso democrático contraria os interesses de meia dúzia de
poderosos, cuja ganância é maior que o tempo que eles terão de vida para
aproveitar o produto de sua perversidade.
Estou de saco cheio de ver o único Governo em muitos anos que nos livrou do
FMI, voltou a financiar moradias, criou um programa de segurança alimentar
para atender os famintos, assumiu a liderança da América Latina e impôs
respeito no mundo todo, ser execrado diariamente nos jornais, como se
tivesse inventado a corrupção, a violência e todos os problemas que o país
arrasta há quinhentos anos.
Estou de saco cheio de saber que isso é preconceito, sim. É ódio de classe,
sim. É desejo de manter privilégios inaceitáveis, sim. Pois quando o
sociólogo da Sorbone quebrou o país três vezes, liquidou o patrimônio do
país a preço de banana, sucateou o parque industrial do país com uma
política monetária absurda, multiplicou a dívida externa e comprou votos
pela bagatela de duzentos mil para se reeleger, nunca mereceu da mídia o
linchamento diário que vêm recebendo o Governo Lula e o PT. Nunca foi
desrespeitado em plenário pela oposição da forma como o presidente Lula tem
sido desrespeitado. Nunca foi ameaçado de pancada por um canalha, uma
histérica e um herdeirozinho de quinta categoria.
Estou de saco cheio de ver tanta injustiça, tanta mentira tanta
cara-de-pau, tanta irresponsabilidade com o futuro do país, no esforço de
criar uma crise que eles sabem que é hipócrita, falsa e eleitoreira, pois
trata como novidade práticas seculares.
E tudo isso em um momento que poderíamos estar aproveitando para crescer,
promover o bem-estar do povo, afirmar nossa grandeza como nação pacífica e
progressista diante do mundo.
Eles não se importam em jogar na lata do lixo da história o futuro das
nossas crianças, desde que´possam trazer de volta ao poder o partido da
compra de votos, da privataria, da dengue, da quebradeira e do apagão
Eles não pensam que, se interrompermos os projetos sociais que hoje
assistem a mais de trinta milhões de brasileiros, estaremos fomentando
ainda mais os bolsões de miséria, donde sairão os bandidos que matarão,
seqüestrarão e roubarão a paz de seus filhos e netos.
Essa gente dorme, meu Deus? Essa gente coloca a cabeça no travesseiro à
noite e sonha com os anjos, sem ouvir a voz do Ministro Gil cantando
insistentemente em seus ouvidos "gente estúpida, gente hipócrita" ?
Se você está acostumado a ler meus textos, deve estar espantado e até
indignado com a virulência e agressividade deste aqui. Deve estar também de
saco cheio de me ver aqui a xingar e blasfemar por tantas linhas. Pois
saiba que é exatamente assim que estou me sentindo, depois de passar seis
meses sendo submetida a um bombardeio diário de baixarias e canalhices
golpistas daqueles que querem única e exclusivamente o poder.
Esse texto é um desabafo, uma vingança, um grito transbordante de quem está
de saco cheio de agir corretamente, de respeitar os outros, de seguir as
leis, a Ética, os bons modos, o politicamente correto e, olhando em volta,
ver o triunfo dos canalhas sobre o homem de bem, do medo sobre a esperança,
da covardia sobre a vontade de mudar pra melhor.
É um gesto de legítima defesa, destes que a campanha do "NÃO" tanto nos
convenceu ser um direito.
O texto está ofensivo, grosseiro, chocante? Que bom! Era isso mesmo que eu
queria.Que toda a bile que derramei aqui possa chegar até essa gente
nefasta e provocar neles raiva, amargor, ódio, ressentimento.
Palavras não matam, mas, ferem. Ficam ecoando na cabeça e infernizando a
alma por muito tempo.
Tomara que todos eles leiam. E tenham um mau dia. Uma péssima semana. E um
mês pior ainda.
Nós também sabemos o quanto a verdade é muitas vezes cruel, e nos perguntamos se a ilusão não é mais consoladora.
Henri Poincaré (1854-1912)
Quando se coloca o centro de gravida da vida não na vida, mas no "além"-no nada-, tira-se à vida o seu centro de gravidade.
Nietzsche - O Anticristo.
Henri Poincaré (1854-1912)
Quando se coloca o centro de gravida da vida não na vida, mas no "além"-no nada-, tira-se à vida o seu centro de gravidade.
Nietzsche - O Anticristo.
- Gilghamesh
- Mensagens: 4443
- Registrado em: 12 Nov 2005, 10:44
- Gênero: Masculino
- Localização: SAMPA
- Contato:
Re.: PEÇONHA VIRTUAL
Tá,muito bonitinho.
O governo brasileiro é uma merda desde a implantação do império, nunca houve, em séculos neste país, um só partido verdadeiramente interessado em defender o povo.
todos, todos os partidos neste país buscam interesses próprios!
Dizer que fulano não tem competência para acusar outro, é chover no molhado.
Este é um país onde político joga merda em outro político, porque a merda é abundante, e feita por eles próprios, TODOS eles!
Não existe nesse país, um único político com honra!
São todos iguais, o que muda é a embalagem!
Os discordantes que provem o contrário!
acm neto é um imbecíl, tanto quanto o imbecil do dirceu!
Eu Sou Gilghamesh!
Versão 4.6
O governo brasileiro é uma merda desde a implantação do império, nunca houve, em séculos neste país, um só partido verdadeiramente interessado em defender o povo.
todos, todos os partidos neste país buscam interesses próprios!
Dizer que fulano não tem competência para acusar outro, é chover no molhado.
Este é um país onde político joga merda em outro político, porque a merda é abundante, e feita por eles próprios, TODOS eles!
Não existe nesse país, um único político com honra!
São todos iguais, o que muda é a embalagem!
Os discordantes que provem o contrário!
acm neto é um imbecíl, tanto quanto o imbecil do dirceu!

Eu Sou Gilghamesh!
Versão 4.6
Eu Sou Gilghamesh!
Versão: 5.1 última versão!!!!
.

O Mundo só será feliz à partir do dia em que enforcarmos o último político, usando como corda, as tripas do último lider religioso e cremarmos seus corpos utilizando como combustível, seus podres livros sagrados!
.

Versão: 5.1 última versão!!!!

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O Mundo só será feliz à partir do dia em que enforcarmos o último político, usando como corda, as tripas do último lider religioso e cremarmos seus corpos utilizando como combustível, seus podres livros sagrados!
.



Por falar em merda...
"Napoleão Bonaparte durante suas batalhas,sempre usava uma camisa de cor vermelha para que, se fosse ferido, não se notaria seu sangue, e seus soldados não se preocupariam e não deixariam de lutar. Duzentos anos mais tarde, Lula usa sempre calça marrom."
"Napoleão Bonaparte durante suas batalhas,sempre usava uma camisa de cor vermelha para que, se fosse ferido, não se notaria seu sangue, e seus soldados não se preocupariam e não deixariam de lutar. Duzentos anos mais tarde, Lula usa sempre calça marrom."
O medo de coisas invisíveis é a semente natural daquilo que todo mundo, em seu íntimo, chama de religião.
Thomas Hobbes, Leviatã (1651)
Thomas Hobbes, Leviatã (1651)
Re: PEÇONHA VIRTUAL
Carlos Castelo escreveu:PEÇONHA VIRTUAL
Helena Sthephanowitz
Artur Virgílio é uma abominação. Um idiota, criado no seio de uma ridícula
família burguesa, que se acha aristocrata só porque tem a falta de
imaginação de repetir o mesmo nome há quatro gerações.
***
Tomara que todos eles leiam. E tenham um mau dia. Uma péssima semana. E um
mês pior ainda.
Ai do povo, cujos heróis são trastes do tipo deste teu ídolo!
Bravo é aquele que conhece o valor de sua bengala!!!
hehehe!!!
Ferreira escreveu:Por falar em merda...
"Napoleão Bonaparte durante suas batalhas,sempre usava uma camisa de cor vermelha para que, se fosse ferido, não se notaria seu sangue, e seus soldados não se preocupariam e não deixariam de lutar. Duzentos anos mais tarde, Lula usa sempre calça marrom."



"Noite escura agora é manhã..."