"Colocaram um saco na minha cabeça, tiraram minha roupa e me obrigaram a fazer coisas sexuais com dois cadetes", contou, comovido. Na época de suas obrigações militares, Lehmkuhl preferiu não dizer aos colegas que era gay devido à política "Don't Ask, Don´t Tell", que permitia proteção a homossexuais nas forças aéreas, desde que eles não assumissem a sexualidade.
De acordo com Lekmkuhl, o estupro aconteceu quando aumentaram as especulações de que ele era homossexual. A suspeita começou porque ele não falava sobre mulheres e evitava entrar nas conversas homofóbicas de seus colegas.
"É quando você começa a ter pensamentos suicidas e diz: 'Meu Deus, estou muito preso nesta situação'", conta.
Apesar do trauma, Lekmuhl disse que vive bem e que está no auge de sua felicidade. "Nunca estive melhor", confessa.
