

Deixa disso, para com isso ...
Claudio Loredo escreveu: Para finalizar, o próprio nome "Religião é Veneno" já não faz tanto sentido para mim, pois o mal reside dentro de cada ser humano e as religiões são apenas parte da externalização deste mal. Quem sabe, as religiões não são até uma forma de conter o mal que existe em cada um, pois com certeza [u]um mundo ateu não seria nem um pouco mais pacífico, mas poderia ser até mais perigoso.
Poindexter escreveu:Mr. Crowley escreveu:eu continuo achando que um cara com uma camiseta do Che Guevara segurando "O Capital" de Marx comeu a bunda do Poindexter...
É uma honra para mim receber esses tipos de comentários de gente como você.
Claudio Loredo escreveu:Uma coisa que não quero mais voltar a fazer é participar de um fórum na internet. Quero só ter amizades reais e presentes. Viver a vida sem as chateações que as pessoas tanto jogam na net. A vida é curta para perder tempo com aborrecimentos.
Najma escreveu:Claudio,
O que me deixa aliviada é que você está assumindo que foi o seu sonho de salvar o mundo que acabou e que a convivência com gente na internet tornou-se dispensável por causa disso e não por causa de qualquer sacrifício seu para viver feliz ao lado de alguém.![]()
Claudio Loredo escreveu:Além disso, a gente pode procurar no mundo real as melhores amizades. Se no nosso trabalho não as encontramos, temos que procurar um outro trabalho onde nossos colegas sejam mais amigos.
Podemos também frequentar clubes, academias, fazer cursos diversos, ir a bares e a muitos outros locais e lá procurar pelas pessoas certas.
Fernando Silva escreveu:Encontrar pessoas interessantes é uma questão de sorte, não uma questão de procurar. Fica mais fácil quando elas já se agruparam por interesses.
Ateu Tímido escreveu:Poindexter escreveu:Mr. Crowley escreveu:eu continuo achando que um cara com uma camiseta do Che Guevara segurando "O Capital" de Marx comeu a bunda do Poindexter...
É uma honra para mim receber esses tipos de comentários de gente como você.
Eu já não arrisco dizer nada sobre a sexualidade de quem não conheço.
Ele é bem estranho, mas deixa prá lá... Prefiro observar, pelo que escreve, que ele é um subalterno nato. Alguém que deve gostar de receber ordens, daquelas bem humilhantes. Para se acostumar com isso, ele parece ter escolhido alguns (ricos e americanos, por exemplo) como "mestres". Desses ele aceita e admira tudo! Dos pobres, latino-americanos, exceto argentinos e brasileiros em particular, ele só vê defeitos, mais ou menos como um mordomo invejoso de filme inglês dos anos 30.
Acho que ele ficaria feliz se fosse para os Estados Unidos e um americano fizesse o grande favor de deixá-lo lavar um Cadillac algum dia...
betossantana escreveu:Discussões políticas também me estafam, mas é claro que nisso há o fato natural de que eu acho que o meu caminho é o certo, o mais indicado pruma sociedade mais saudável e que ofereça melhores condições de vida e de oportunidade pros seus membros, e que quem professa o caminho oposto é ingênuo, está cego ou é mau-caráter. Penso eu que isso é inerente ao pensamento político, já que direitistas também pensam que esquerdistas também são ingênuos, estão cegos ou são mau-caráter.
betossantana escreveu:Eu apoiaria uma proibição a tópicos de política partidária por esses motivos, mas também por outros mais complexos... pra falar a verdade eu acho que a dualidade capitalista-socialista é um pouco artificial, no sentido de
que as sociedades que conheço são resultados de mesclas de discursos de direita e esquerda e que nenhum dos dois modos de produção é levado a cabo em toda a sua estrutura por sociedade alguma. Hoje mesmo estava folheando
uma Época e lendo sobre o último fracassado encontro da OMC e sobre a questão aparentemente intransponível dos subsídios fornecidos pelos países ricos aos seus produtores. Eu me lembro que desde os tempos de ginásio quando se falava em OMC na televisão, a questão central era sempre essa, os subsídios dos países ricos aos seus produtores. É uma daquelas coisas que me fazem pensar que o mundo e as pessoas não fazem sentido algum. Como é que é
possível ser um estado liberal subsidiando seus produtores? Isso não é ser ANTI-liberal? Não é ser estadista? Isso deixa os EUA e a Europa em posição estadista. Mas eles não professam o neo-liberalismo? COMO isso? Como é que o discurso liberal vem de estados que subsidiam seus produtores? Isso não é mostrar por A + B que o liberalismo é bom só pros outros? E como confiar num discurso de gente que não vive o próprio discurso e ideologia? Como é que as pessoas de fora conseguem acreditar nesse discurso?
betossantana escreveu:E POR QUÊ as pessoas falam e falam apenas sobre socialismo e capitalismo como se não houvesse possibilidade de existirem outros modos de produção ainda a serem criados? Modos de produção não caíram do céu (já que somos
ateus), foram vividos e pensados, são históricos, mudam, e se somos seres humanos e nos cabe superar barreiras, por quê ninguém nunca chega à conclusão de que nenhum dos dois é o melhor pra uma sociedade saudável? Por quê ninguém teoriza e sugere outros modos de produção, sempre em busca do ideal?
betossantana escreveu:E sabe outra coisa que não gosto sobre discussões políticas? O que você falou de tentativas de estereotipação. Pessoas não são estereótipos, mas o direitista tenta sempre estereotipar o esquerdista, e vice-versa. Pessoas são complexas e tanto o pensamento direitista quanto o esquerdista tendem para o reducionismo. Isso não me faz ter menos afinidade com o esquerdismo, mas me faz policiar e criticar sempre pra não cair no pastiche ideológico, e
continuar acreditando que ambos os pensamentos são historicamente transitórios e em algum momento não existirão mais, por necessidade de outras ideologias mais condizentes com a realidade.
Claudio Loredo escreveu:Não é o rico que gera a riqueza de uma sociedade. A riqueza de uma sociedade é criada pela tecnologia e mão-de-obra aplicada ao recursos naturais.
Claudio Loredo escreveu:O Estado Mínimo que tanto é defendido por aqui, pelos neoliberais, não existe na Europa. Lá, 40% do PIB representam gastos governamentais. Toda essa população do primeiro mundo tem acesso a educação e saúde gratuita e de qualidade.
Fernando Silva escreveu:Claudio Loredo escreveu:Não é o rico que gera a riqueza de uma sociedade. A riqueza de uma sociedade é criada pela tecnologia e mão-de-obra aplicada ao recursos naturais.
Mas não é qualquer um que tem a capacidade de organizar tudo e criar uma indústria. Eu não tenho, por exemplo. Serei sempre um empregado. Sem os ricos para me dar emprego, seria pobre.
E quem me deu emprego tem a minha idade e o meu nível social, só que tinha a capacidade empresarial que eu não tinha.
Sem essas pessoas, não adianta ter o resto.
Alguém tem que ter a iniciativa e a capacidade.
Fernando Silva escreveu:Claudio Loredo escreveu:O Estado Mínimo que tanto é defendido por aqui, pelos neoliberais, não existe na Europa. Lá, 40% do PIB representam gastos governamentais. Toda essa população do primeiro mundo tem acesso a educação e saúde gratuita e de qualidade.
Depende da cultura do país. No Brasil, onde cada um quer levar vantagem em tudo, funcionários públicos tendem a virar parasitas, embora nem todos.
Em outros, eles são trabalhadores como outro qualquer.
carlos escreveu:Ateu Tímido escreveu:Poindexter escreveu:Mr. Crowley escreveu:eu continuo achando que um cara com uma camiseta do Che Guevara segurando "O Capital" de Marx comeu a bunda do Poindexter...
É uma honra para mim receber esses tipos de comentários de gente como você.
Eu já não arrisco dizer nada sobre a sexualidade de quem não conheço.
Ele é bem estranho, mas deixa prá lá... Prefiro observar, pelo que escreve, que ele é um subalterno nato. Alguém que deve gostar de receber ordens, daquelas bem humilhantes. Para se acostumar com isso, ele parece ter escolhido alguns (ricos e americanos, por exemplo) como "mestres". Desses ele aceita e admira tudo! Dos pobres, latino-americanos, exceto argentinos e brasileiros em particular, ele só vê defeitos, mais ou menos como um mordomo invejoso de filme inglês dos anos 30.
Acho que ele ficaria feliz se fosse para os Estados Unidos e um americano fizesse o grande favor de deixá-lo lavar um Cadillac algum dia...
Sem querer tomar partido, algumas mensagens (não posso dizer sobre todas; pois não as li) do forista em questão somente me revelam a defesa da sua coerência.
Fernando Silva escreveu:Claudio Loredo escreveu:O Estado Mínimo que tanto é defendido por aqui, pelos neoliberais, não existe na Europa. Lá, 40% do PIB representam gastos governamentais. Toda essa população do primeiro mundo tem acesso a educação e saúde gratuita e de qualidade.
Depende da cultura do país. No Brasil, onde cada um quer levar vantagem em tudo, funcionários públicos tendem a virar parasitas, embora nem todos.
Em outros, eles são trabalhadores como outro qualquer.
betossantana escreveu:Mas é exatamente por causa dessas ressalvinhas de emergência que pulam pra fora aqui e ali que não consigo levar a sério tantos tópicos e mensagens direitistas e anti-estadistas que leio em grupos de discussão e fóruns na Internet.
Claudio Loredo escreveu:Na Europa, um lixeiro, um pedreiro ou um encanador, ganham praticamente o mesmo que um advogado, um contador ou um médico. Assim, essas pessoas que fazem os trabalhos mais braçais não são excluidas do convívio social com outras que desenvolvem trabalhos mais intelectuais, pois todo trabalho é importante.
Fernando Silva escreveu:Depende da cultura do país. No Brasil, onde cada um quer levar vantagem em tudo, funcionários públicos tendem a virar parasitas, embora nem todos.
Em outros, eles são trabalhadores como outro qualquer.