Spitfire escreveu:Interessante é que muitos que condenam o aborto, são favoráveis a pena de morte.
A diferença é que a pena de morte só elimina aqueles que não foram abortados à tempo e depois de crescidos, não passaram pelo controle de qualidade.
Spitfire escreveu:Interessante é que muitos que condenam o aborto, são favoráveis a pena de morte.
Acauan escreveu:Tudo que somos já estava presente em nós quando éramos um ovo.
Acauan escreveu:E qual o problema?
Vamos renegar todos os nossos valores morais que se originaram da religiosidade, espiritualidade ou antopocentrismo só por conta de suas origens?
Acauan escreveu:ímpio escreveu:Acauan escreveu:A diferença óbvia, mas nunca admitida pelos defensores do aborto é que espermatozóides e óvulos não são indivíduos.
Um feto possui individualidade genética, contém em si tudo que o define como ser humano, uma identidade única, o qual basta apenas que o deixem desenvolver para que tenhamos uma pessoa humana, na plenitude de sua dignidade.
Óvulos também tem individualidade genética, ainda que não sejam geneticamente completos.
E este "ainda que não sejam geneticamente completos" faz toda a diferença.
ímpio escreveu:A não vejo a incompleição genética como mais significativa para sua "desumanidade" do qeu a incompleição de desenvolvimento ontológico; é só um estado natural pelo qual todos passamos. Ou seja, se o zigoto que não é nada mais que um óvulo fecundado deve ser salvo apesar de ser ontologicamente incompleto, pelo motivo que irá se desenvolver, o óvulo não fecundado deveria dever ser protegido pelo motivo de que apesar de geneticamente incompleto, irá ser completo e desenvolver-se em um ser humano, se não forem tomadas medidas para prevenir isso.
Sinceramente, este é um argumento que não tem pé nem cabeça.
Um feto É.
Um óvulo talvez venha a ser.
Para que um óvulo evolua para um ser humano é preciso que uma série de circunstâncias convirjam para este evento.
Para que um feto se desenvolva como ser humano basta não mata-lo ou deixa-lo morrer.
A diferença é óbvia demais para passar despercebida.
Flavio Costa escreveu:Acauan escreveu:Tudo que somos já estava presente em nós quando éramos um ovo.
Essa não é mesmo uma afirmação precisa. Um embrião contém potencialmente tudo que um ser humano completo contém, mas concretamente não contém.
Alter-ego escreveu:Claro... As mulheres fazem filhos sozinhas.
Acauan escreveu:CAVEIRA escreveu:Acauan escreveu:CAVEIRA escreveu:Eu sou completamente a favor, em todos as ocasiões, pois se a própria mãe da criança não a deseja qual será a persepctiva de vida desse futuro ser-humano?
Infinitamente maior do que a perspectiva de vida dos seres humanos cujas mães optaram pelo aborto.
A questão é a fé ou esperança. Crer que a criança irá nascer e ser maltratada pela própria mãe sentindo o gosto da rejeição logo cedo e virar um grande homem ou mulher é uma questão de fé, e fé e raciocínio não andam juntas, ao não ser nesta frase...
Fé e esperança não tem absolutamente nada a ver com minha postagem anterior, que apenas demonstra a verdade matemática que em sendo zero as perspectivas das crianças abortadas, mesmo uma perspectiva infinitesimal, possível e provável para as que não foram, define uma proporção infinitamente superior com relação à daquelas.
E o que não anda junto com o raciocíno são as previsões proféticas baseadas em coisa alguma, como esta acima que sentencia como absolutamente certo que o destino futuro da criança em questão será tenebroso a ponto de justificar sua extinção prematura.
ímpio escreveu:a questão é que a participação masculina se restringe a um milhonésimo de uma p*rra, enquanto que mesmo em nível celular a participação da mulher é bem maior, sem contar que ela que vai ser a incubadora.
Flavio Costa escreveu:ímpio escreveu:a questão é que a participação masculina se restringe a um milhonésimo de uma p*rra, enquanto que mesmo em nível celular a participação da mulher é bem maior, sem contar que ela que vai ser a incubadora.
Embora a geração de um filho seja, materialmente, praticamente toda realizada pela mãe, emocionalmente e socialmente a participação do pai não pode ser ignorada. Um filho não é apenas um produto material.
A mulher em geral sempre participa mais, o período em que há maior desigualdade entre o papel do homem e da mulher é da gravidez até a amamentação, porém esse período dura uns 14 meses e um filho dura uma vida inteira.
carlos escreveu:Sim, até o quarto mês de gestação e se a mãe correr perigo de morte.
Tá explícito?
user f.k.a. Cabeção escreveu:CAVEIRA escreveu:Eu sou completamente a favor, em todos as ocasiões, pois se a própria mãe da criança não a deseja qual será a persepctiva de vida desse futuro ser-humano?
Eu costumava achar isso. É o tipo de pensamento bastante comum entre pessoas "esclarecidas", como eu me considerava.
Qual a diferença entre um futuro ser humano de 9 meses de gestação e um ser humano de 1 dia? Um cordão umbilical intacto?
E, para os que acham justo matar antes de quatro meses, o que dizer dos que tem quatro meses e 1 dia? A condição humana é gradiente, ou surge espontaneamente em algum momento arbitrário da gravidez (preferencialmente deixando uma margem para os abortistas operarem)?
Se a condição humana é gradiente, podemos então justificar a morte de deficientes mentais, por serem menos humanos? Ou deficientes físicos? Ou qual é o critério de gradação? Alguns consideravam a melanina na pele, ou o grau de parentesco com judeus, mas esses eram pessoas más.
O estupro é o único crime que condena um adulto culpado a alguns anos de cadeia, e uma criança inocente a morte.
Mães morrem por abortarem em clínicas clandestinas devido as precárias condições, e isso é um problema sério. Assim como aqueles viciados que se contaminam com aids por usarem as mesmas seringas para injetar heroína ou cocaína. O governo deveria pensar por eles, e fornecer seringas gratuitamente?
user f.k.a. Cabeção escreveu:Spitfire escreveu:Interessante é que muitos que condenam o aborto, são favoráveis a pena de morte.
E o contrário é ainda mais 'interessante'.
Acauan escreveu:CAVEIRA escreveu:Então em uma relação sexual são assassinados milhões de seres-humanos? Então eu sou um assassino em massa?
Ironias à parte... Eu acho que aqueles espermatozóides, que possuem vidas e potencial a se tornarem crianças, não são efetivamente crianças, como um feto também não é... Nesta linha de raciocínio estamos caminhando para um lado hipócrita, pois as vacas, peixes, porcos, galinhas e até plantas possuem vidas, a não ser que seja um budista falando...
A diferença óbvia, mas nunca admitida pelos defensores do aborto é que espermatozóides e óvulos não são indivíduos.
Um feto possui individualidade genética, contém em si tudo que o define como ser humano, uma identidade única, o qual basta apenas que o deixem desenvolver para que tenhamos uma pessoa humana, na plenitude de sua dignidade.
user f.k.a. Cabeção escreveu:
A complicação é incontornável.
Os abortistas usam uma definição arbitrária de ser humano que os permite matar aqueles que são indesejáveis, o que é inadmissível.
Admitir gradação de humanidade é abrir precedente para pregações virulentas sobre eugenia e superioridade.
Além do aborto ser a solução fácil, típica de uma sociedade de baixos valores morais, que prefere "consertar" um erro pequeno com um grande equívoco.
Todos os ingredientes das ideologias esquerdistas mais abjetas.
Apáte escreveu:ímpio escreveu:Acauan escreveu:A diferença óbvia, mas nunca admitida pelos defensores do aborto é que espermatozóides e óvulos não são indivíduos.
Um feto possui individualidade genética, contém em si tudo que o define como ser humano, uma identidade única, o qual basta apenas que o deixem desenvolver para que tenhamos uma pessoa humana, na plenitude de sua dignidade.
Óvulos também tem individualidade genética, ainda que não sejam geneticamente completos. A não vejo a incompleição genética como mais significativa para sua "desumanidade" do qeu a incompleição de desenvolvimento ontológico; é só um estado natural pelo qual todos passamos. Ou seja, se o zigoto que não é nada mais que um óvulo fecundado deve ser salvo apesar de ser ontologicamente incompleto, pelo motivo que irá se desenvolver, o óvulo não fecundado deveria dever ser protegido pelo motivo de que apesar de geneticamente incompleto, irá ser completo e desenvolver-se em um ser humano, se não forem tomadas medidas para prevenir isso.
Perfeito.
O único problema é "quando o zigoto passa a ter uma individualidade relevante"?
Esse critério de quando começa a vida será sempre parcial.
clara campos escreveu:Eu não vejo a questão como um "direito sobre o corpo".
A fecundação é feita a dois e a responsabilidade de ter e criar um filho deve ser também a dois. Não creio que os homens se devam demitir dessa responsabilidade nem da decisão, a não ser no caso de risco de vida para a gestante.
Não acho que uma mulher deva abortar contra a vontade do homem. Na verdade, acho uma tirania as mulheres considerarem que são mais mães do que os pais são pais, somente porque são elas que engravidam e amamentam.
A igualdade entre os sexos, ainda tão longe de ser alcançada, exige que as mulheres lutem pelos seus direitos iqualitários mas também, nas poucas coisas em que levavam vantagem dos homens, lhes cedam o que também é seu por direito.
Samael escreveu:Apáte escreveu:ímpio escreveu:Acauan escreveu:A diferença óbvia, mas nunca admitida pelos defensores do aborto é que espermatozóides e óvulos não são indivíduos.
Um feto possui individualidade genética, contém em si tudo que o define como ser humano, uma identidade única, o qual basta apenas que o deixem desenvolver para que tenhamos uma pessoa humana, na plenitude de sua dignidade.
Óvulos também tem individualidade genética, ainda que não sejam geneticamente completos. A não vejo a incompleição genética como mais significativa para sua "desumanidade" do qeu a incompleição de desenvolvimento ontológico; é só um estado natural pelo qual todos passamos. Ou seja, se o zigoto que não é nada mais que um óvulo fecundado deve ser salvo apesar de ser ontologicamente incompleto, pelo motivo que irá se desenvolver, o óvulo não fecundado deveria dever ser protegido pelo motivo de que apesar de geneticamente incompleto, irá ser completo e desenvolver-se em um ser humano, se não forem tomadas medidas para prevenir isso.
Perfeito.
O único problema é "quando o zigoto passa a ter uma individualidade relevante"?
Esse critério de quando começa a vida será sempre parcial.
Exato. E dar ao momento da fecundação esse "status" é tão cultural quanto dá-lo ao momento da concepção.
ímpio escreveu:Não coloco a definição de ser humano em questão em qualquer momento. Apenas digo que há diferentes estágios de desenvolvimento do ser humano. Alguns mais parecidos com óvulo, teratoma ou feto anencefálico do que seres humanos plenamente desenvolvidos, e que não vejo como pior a interrupção do desenvolvimento nesses estágios mais do que a interrupção do desenvolvimento de óvulos, teratomas ou fetos anencefálicos.
ímpio escreveu:Isso já começa em dizer que o óvulo não é humano, quando é, quando só precisa ser fecundado para ter salva sua vida.
ímpio escreveu:A solução mais responsável é aquela que não vai colocar uma criança não planejada, talvez indesejada, no mundo, apenas para sustentar uma pose de moralismo barato. Se é a mais fácil, em nada a desqualifica, só é "ruim" por não dar mais material àqueles que gostam de se gabar das dificuldades pelas quais passaram.
user f.k.a. Cabeção escreveu:Um óvulo não tem individualidade, na medida que diferentes seres humanos poderiam surgir na medida que o mesmo óvulo fosse fecundado por diferentes espermatozóides.
user f.k.a. Cabeção escreveu:Assim como é cultural dar esse "status" quando a criança faz dez anos, ou vinte e cinco.
"Matemos todos os fedelhos indesejáveis!"
Qualquer argumento que relativize algo tão importante como uma vida humana é nada mais do que ideologia esquerdista abjeta. Não se trata de provação alguma, Samael.
Clara Campos escreveu:evidência anedótica.
Uma nota apenas, o mesmo óvulo fecundado pode originar diferentes seres humanos, conforme os inputs ambientais.
user f.k.a. Cabeção escreveu:
Você será outra pessoa se ganhar na loteria amanhã? O imput ambiental "ganhar na loteria" muda aquilo que te caracteriza como indivíduo?
clara campos escreveu:Sendo que não existe qualquer fundamentação cientifica que eu conheça que equipare o aborto a um homicídio, parece-me que a posição anti-choice não deve, qual criacionismo-pseudo-científico, arrogar-se a justificar-se de forma dogmática disfarçada de ciência.
Parece-me mais honesto e correcto assumir-se como posição ideológica que é.