A Sociedade Vulcana não pode ser Fundamentada na Lógica
A Sociedade Vulcana não pode ser Fundamentada na Lógica
Porque a Sociedade Vulcana não pode ser Fundamentada na Lógica
Por Acauan
Hoje é sexta-feira e posso escrever sobre qualquer coisa.
Dito isto, vamos ao assunto do título.
Todo mundo que já assistiu Star Trek e todo mundo assistiu, mesmo que negue ou tente esquecer, sabe que a característica principal dos nativos do planeta Vulcano é ter a lógica como fundamento de sua sociedade.
Isto é impossível e a própria série e a definição de lógica confirmam isto.
Lógica ou Analítica é o discurso Aristotélico que estabelece as regras para se identificar a coerência racional entre premissa e conclusão.
Considerada a premissa válida, a lógica pode determinar com absoluta certeza se a conclusão é verdadeira ou falsa.
O problema é como saber se as premissas são válidas.
Uma sociedade fundamentada exclusivamente na lógica não se fundamentaria em coisa alguma, pois a realidade última das conclusões lógicas depende da veracidade das premissas, que, por sua vez, não podem ser estabelecidas pela própria lógica.
A História dos Vulcanos revela em seus primórdios um povo bárbaro e violento, propenso à autodestruição até que Surak os ensinou a utilizar a lógica para reprimir as emoções e construir uma sociedade guiada pelo raciocínio objetivo.
Desde então os Vulcanos se tornaram pacifistas, humanistas (ou vulcanistas, sei lá), cientificistas e... ateus.
O que Spock, Tuvok e T´Pol nunca explicaram é porque o pacifismo, humanismo (ou vulcanismo), cientificismo e... ateísmo eram mais lógicos do que seus opostos ideológicos, que poderiam ser plenamente considerados como fundamentos da sociedade lógica Vulcana se suas premissas tivessem sido as escolhidas.
Na verdade, de acordo com os episódios da própria série Star Trek, o fundamento da sociedade Vulcana não é a lógica, mas a filosofia IDIC – Infinite Diversity in Infinite Combinations.
Acho que Gene Roddenberry atirou no que viu e acertou no que não viu.
IDIC dá sustentação Aristotélica à doutrina Vulcana de primazia da lógica.
Infinita diversidade em infinitas combinações é uma visão da realidade que, em última instância, admite que a lógica seja insuficiente para determinar o que é real.
Se a realidade é produto de dois conjuntos infinitos de variáveis, as premissas oriundas de tal realidade são, no mínimo, infinitas ao quadrado.
Como uma sociedade fundamentada na lógica pode escolher premissas quando o universo de onde elas devem ser coletadas se expande para um número além da imaginação?
Pela dialética.
Esta seria a resposta Aristotélica imediata.
Se a lógica é o discurso que apresenta conclusões a partir de premissas aceitas como válidas, a dialética é o discurso que confronta premissas para determinar a validade delas.
As premissas escolhidas pela sociedade Vulcana reconhecem que a escolha mais lógica na infinita diversidade em infinitas combinações é a tolerância.
E a apologia da tolerância, o ideal proposto por Gene Roddenberry, foi o que fez de Star Trek o cult que se tornou.
Ou alguém acha que aquela série fez sucesso por conta dos cenários futurísticos feitos de madeira, do cronômetro estelar mecânico ou pela moda do quadrante alfa da galáxia ser aquela coisa brega dos anos 1960?
A tolerância, não descartar a priori o diferente, tomado como premissa universalmente válida pelos Vulcanos, valida logicamente o pacifismo e humanismo (ou vulcanismo) de sua sociedade, até onde reconhecem que as diferenças individuais não diferem em essência das diferenças que determinam a essência do cosmo.
Assim, o respeito às diferenças entre os indivíduos se conciliam com a realidade última do Universo.
Tanto quanto as diferenças entre os elementos cósmicos não afetam e antes promovem as sintonias celestes, as diferenças individuais não devem afetar e antes promover as sintonias das sociedades humanas (ou Vulcanas).
É.
Ou Gene Roddenberry atirou no que viu e acertou no que não viu, ou eu bebi demais nesta sexta.
Por Acauan
Hoje é sexta-feira e posso escrever sobre qualquer coisa.
Dito isto, vamos ao assunto do título.
Todo mundo que já assistiu Star Trek e todo mundo assistiu, mesmo que negue ou tente esquecer, sabe que a característica principal dos nativos do planeta Vulcano é ter a lógica como fundamento de sua sociedade.
Isto é impossível e a própria série e a definição de lógica confirmam isto.
Lógica ou Analítica é o discurso Aristotélico que estabelece as regras para se identificar a coerência racional entre premissa e conclusão.
Considerada a premissa válida, a lógica pode determinar com absoluta certeza se a conclusão é verdadeira ou falsa.
O problema é como saber se as premissas são válidas.
Uma sociedade fundamentada exclusivamente na lógica não se fundamentaria em coisa alguma, pois a realidade última das conclusões lógicas depende da veracidade das premissas, que, por sua vez, não podem ser estabelecidas pela própria lógica.
A História dos Vulcanos revela em seus primórdios um povo bárbaro e violento, propenso à autodestruição até que Surak os ensinou a utilizar a lógica para reprimir as emoções e construir uma sociedade guiada pelo raciocínio objetivo.
Desde então os Vulcanos se tornaram pacifistas, humanistas (ou vulcanistas, sei lá), cientificistas e... ateus.
O que Spock, Tuvok e T´Pol nunca explicaram é porque o pacifismo, humanismo (ou vulcanismo), cientificismo e... ateísmo eram mais lógicos do que seus opostos ideológicos, que poderiam ser plenamente considerados como fundamentos da sociedade lógica Vulcana se suas premissas tivessem sido as escolhidas.
Na verdade, de acordo com os episódios da própria série Star Trek, o fundamento da sociedade Vulcana não é a lógica, mas a filosofia IDIC – Infinite Diversity in Infinite Combinations.
Acho que Gene Roddenberry atirou no que viu e acertou no que não viu.
IDIC dá sustentação Aristotélica à doutrina Vulcana de primazia da lógica.
Infinita diversidade em infinitas combinações é uma visão da realidade que, em última instância, admite que a lógica seja insuficiente para determinar o que é real.
Se a realidade é produto de dois conjuntos infinitos de variáveis, as premissas oriundas de tal realidade são, no mínimo, infinitas ao quadrado.
Como uma sociedade fundamentada na lógica pode escolher premissas quando o universo de onde elas devem ser coletadas se expande para um número além da imaginação?
Pela dialética.
Esta seria a resposta Aristotélica imediata.
Se a lógica é o discurso que apresenta conclusões a partir de premissas aceitas como válidas, a dialética é o discurso que confronta premissas para determinar a validade delas.
As premissas escolhidas pela sociedade Vulcana reconhecem que a escolha mais lógica na infinita diversidade em infinitas combinações é a tolerância.
E a apologia da tolerância, o ideal proposto por Gene Roddenberry, foi o que fez de Star Trek o cult que se tornou.
Ou alguém acha que aquela série fez sucesso por conta dos cenários futurísticos feitos de madeira, do cronômetro estelar mecânico ou pela moda do quadrante alfa da galáxia ser aquela coisa brega dos anos 1960?
A tolerância, não descartar a priori o diferente, tomado como premissa universalmente válida pelos Vulcanos, valida logicamente o pacifismo e humanismo (ou vulcanismo) de sua sociedade, até onde reconhecem que as diferenças individuais não diferem em essência das diferenças que determinam a essência do cosmo.
Assim, o respeito às diferenças entre os indivíduos se conciliam com a realidade última do Universo.
Tanto quanto as diferenças entre os elementos cósmicos não afetam e antes promovem as sintonias celestes, as diferenças individuais não devem afetar e antes promover as sintonias das sociedades humanas (ou Vulcanas).
É.
Ou Gene Roddenberry atirou no que viu e acertou no que não viu, ou eu bebi demais nesta sexta.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
zencem escreveu:Bravo, Gavião!
Individualidade + Autoconhecimento = Tolerância.
Eis a fórmula para a sabedoria e para o entendimento.
Não é tão complicado.
Gostei mesmo.
zencem, Tupiabaré!
Valeu Zencem,
Vou me lembrar disto quando estiver sóbrio.
Acho.
ANAUÊ Tupyabaré!
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
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Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
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Liberdade! Liberdade!
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Dá que ouçamos tua voz!
Acauan escreveu:zencem escreveu:Bravo, Gavião!
Individualidade + Autoconhecimento = Tolerância.
Eis a fórmula para a sabedoria e para o entendimento.
Não é tão complicado.
Gostei mesmo.
zencem, Tupiabaré!
Valeu Zencem,
Vou me lembrar disto quando estiver sóbrio.
Acho.
ANAUÊ Tupyabaré!
Antes que volte a sobriedade e se perca o entusiasmo, para discutir temas que só nos excitam, quando em estado de graça!

Fique claro que não estou observando o pensamento em questão, em função do que premissas e conclusões possam alcançar.
Até porque minha racionalidade é mais espontânea do que intelectual.
Isso explica um pouco ter uma posição de desinteresse à erudição fiosófica, por achar que ela classifica, aprisiona e insensibiliza o que funciona melhor, livre.
Tentando entender a revolução Vulcânica, para compreender o pensamento de seu criador, presumí apenas um caminho: O renascimento da individualidade numa sociedade, até então, inteiramente governada pelo meio.
Isso implica na reconstrução da razão, expelindo todas as velhas premissas que a sociedade programara como guia de uma sociedade inconsciente e caótica.
Ou seja, reconhecendo a falência da instituição, e devolvendo ao indivíduo a função de criar as suas próprias leis.
Isso exigiria a adoção do auto-conhecimento, visto que não surgiria aí o indivíduo, enquanto ele não soubesse diferenciar o que ele pensaria, em função do que já era a sua cultura de condicionamento, ou de um observar novo, sem premissas, e que exigiria se refazer a partir das novas experiências, observadas e crescentemente compreendidas, para adaptar-se aos novos tempos, onde cada um passasse a ser, de fato, responsável por suas ações.
Uma revolução, assim radical, me parece utópica, mas a longo prazo, possível.
E, pelo cáos que vemos hoje, já da pra ver o estado balbuciando a sua incompetência no lidar com os indivíduos, quando começa a existir carência de espaço e a degenerar a psiquê de seus cidadãos.
O autoconhecimento é o ato do indivíduo se observar, uma atividade atrofiada por uma sociedade que resolveu substituir tudo por dogmas e leis.
Neste caso ele vai se sentir num mato sem cachorro, diante de uma consciência perdida na dinâmica de suas variáveis e da falta de premissas para esses novos tempos.
Tudo tem que ser demolido e reconstruido com designs próprios.
Cônscio de seus limítes, só apelando para a nova arma: A tolerância.
Afinal, os outros indivíduos não estariam diferentes de nós.
Hoje, contrapondo as incertezas de um conflito que parece nunca acabar, desorientadamente praticamos o debate e o diálogo, como a arma que expõe nossas feridas e as curam ao ar livre.
É isso que fazemos nos Orkuts da vida e especialmente aquí no RV.
Está faltando os sábios sairem de suas cascas.
Abçs!
- Fernando Silva
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Re.: A Sociedade Vulcana não pode ser Fundamentada na Lógica
Talvez seja a lógica do possível. Uma lógica reconhecidamente limitada por nosso entendimento, com premissas sempre provisórias, válidas enquanto parecerem funcionar.
Por não haver premissas absolutas, eles assumem que o melhor é deixar em paz quem não lhes faz mal ou se afastar, quando possível, de quem lhes faz mal, já que não é possível se fazer um julgamento de valor definitivo.
E não contactar sociedades ainda imaturas, que poderiam acabar vendo-os como deuses ou ter seu desenvolvimento afetado.
Por não haver premissas absolutas, eles assumem que o melhor é deixar em paz quem não lhes faz mal ou se afastar, quando possível, de quem lhes faz mal, já que não é possível se fazer um julgamento de valor definitivo.
E não contactar sociedades ainda imaturas, que poderiam acabar vendo-os como deuses ou ter seu desenvolvimento afetado.
Re: Re.: A Sociedade Vulcana não pode ser Fundamentada na Ló
Fernando Silva escreveu:Talvez seja a lógica do possível. Uma lógica reconhecidamente limitada por nosso entendimento, com premissas sempre provisórias, válidas enquanto parecerem funcionar..
Claro, Fernando!
A realidade é o agora, o que torna tudo provisório.
Isso exige uma atitude diferente de quando se permitia dormir na alienação porque tudo funcionava no piloto automático.
O Agora exige estar desperto, atitude cônscia, uma atenção total.
Por não haver premissas absolutas, eles assumem que o melhor é deixar em paz quem não lhes faz mal ou se afastar, quando possível, de quem lhes faz mal, já que não é possível se fazer um julgamento de valor definitivo.
E não contactar sociedades ainda imaturas, que poderiam acabar vendo-os como deuses ou ter seu desenvolvimento afetado.
Evidentemente estamos falando de uma sociedade vulcânica.
Nada impede, contudo, que individualmente possamos aplicar isso em nosso dia dia, pelo menos como método antivirus, neste hospício em que estamos hospedados.

- Christiano
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Re.: A Sociedade Vulcana não pode ser Fundamentada na Lógica
Almirante Cezaroni escreveu:Como o autor bem escreve ao final da dissertação. ele bebeu demais nesta sexta feira.
Comodoro_Adriano escreveu:Isso é o que eu chamo de um "porre" filosófico!!!! :-)


Zencem escreveu:Até porque minha racionalidade é mais espontânea do que intelectual.
Como certamente era a de Sócrates.
Até mesmo o Índio Velho só se ocupa destas coisas quando está bêbado.
ANAUÊ!
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
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Re: A Sociedade Vulcana não pode ser Fundamentada na Lógica
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Editado pela última vez por Sr. Incógnito em 08 Abr 2007, 22:55, em um total de 1 vez.
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Re.: A Sociedade Vulcana não pode ser Fundamentada na Lógica
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Editado pela última vez por Sr. Incógnito em 08 Abr 2007, 22:53, em um total de 1 vez.
- Flavio Costa
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Re: Re.: A Sociedade Vulcana não pode ser Fundamentada na Ló
Sr. Incógnito escreveu:Acauan escreveu:
Lógica ou Analítica é o discurso Aristotélico ....
Não!
Que coisa mais tosca, negar sem explicar o motivo.
Sr. Incógnito escreveu:Acauan escreveu:
a realidade última das conclusões lógicas depende da veracidade das premissas, que, por sua vez, não podem ser estabelecidas pela própria lógica.
Não depende coisa nenhuma! Como já disse, pouco importa isso para a "realidade última das conclusões lógicas" (???). E tais coisas (as validade ou não do argumento) é sim determiado por ela.

Sr. Incógnito escreveu:Acauan escreveu:
IDIC dá sustentação Aristotélica à doutrina Vulcana de primazia da lógica.
Infinita diversidade em infinitas combinações é uma visão da realidade que, em última instância, admite que a lógica seja insuficiente para determinar o que é real.
Se a realidade é produto de dois conjuntos infinitos de variáveis, as premissas oriundas de tal realidade são, no mínimo, infinitas ao quadrado.
BOMBA!

Sr. Incógnito escreveu:Acauan escreveu:
Pela dialética.
Esta seria a resposta Aristotélica imediata
Nunca!
Tosqueira de novo.
Assim como é tosco avisar que vai começar a ler o texto.
The world's mine oyster, which I with sword will open.
- William Shakespeare
Grande parte das pessoas pensam que elas estão pensando quando estão meramente reorganizando seus preconceitos.
- William James
Agora já aprendemos, estamos mais calejados...
os companheiros petistas certamente não vão fazer as burrices que fizeram neste primeiro mandato.
- Luis Inácio, 20/10/2006
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Re: Re.: A Sociedade Vulcana não pode ser Fundamentada na Ló
ed
Editado pela última vez por Sr. Incógnito em 08 Abr 2007, 22:53, em um total de 1 vez.
Re.: A Sociedade Vulcana não pode ser Fundamentada na Lógica
Acho que a lógica usada na série tenha significado de razão apenas.
Abraços
Abraços
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."


Re: Re.: A Sociedade Vulcana não pode ser Fundamentada na Ló
Johnny escreveu:Acho que a lógica usada na série tenha significado de razão apenas.
Abraços
É bem isto Johnny.
Os redatores originais da série obviamente não tinham a pretensão de discutir este tipo de particularidade filosófica, mas o problema continua existindo se você substituir o termo lógica e suas interpretações por razão.
Uma sociedade fundamentada na razão, se possível, tanto poderia ser a utopia fria e contemplativa dos vulcanos ou a República de Platão, quanto degenerar para uma tirania nos moldes do Reich nazista.
Tudo depende, como dito, das premissas que esta civilização adotar como verdadeiras. Como premissas não podem ser validadas logicamente (por definição) o que melhor se pode fazer é escolher entre as premissas disponíveis a que parece melhor, o que nem sempre garante muita coisa.
Um exemplo simples e ilustrativo:
A civilização do Ocidente, ao longo dos séculos, adotou a premissa de que existe uma dignidade humana individual.
Provar apenas pela razão que esta dignidade existe e deve pautar as relações entre os homens não é tarefa fácil, daí a crença ocidental na revelação cristã, na qual uma transcendência da razão humana dá validade às premissas morais adotadas.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
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Re.: A Sociedade Vulcana não pode ser Fundamentada na Lógica
Quando eu era criança, Star Trek significava apenas diversão fíctica que motivava temas novos para as brincadeiras infantis; um substituto espacial dos tradicionais "polícia X ladrão" e "mocinhos X bandidos".
E ninguém queria ser o Spock, não sei porquê.
Só depois de muito tempo, e depois de nunca mais ter assistido um episódio, é que tomei conhecimento da temática profunda da série.
Ah, e para quem assistia "Batman e Robin", seriado onde os protagonistas vestiam as cuecas por cima das calças colants, e seriados japoneses como Ultraman e Spectreman, cujos cenários abusavam do isopor e os enredos da inteligência do teleaudiente, Star Trek era uma obra spielbergiana.
E ninguém queria ser o Spock, não sei porquê.
Só depois de muito tempo, e depois de nunca mais ter assistido um episódio, é que tomei conhecimento da temática profunda da série.
Ah, e para quem assistia "Batman e Robin", seriado onde os protagonistas vestiam as cuecas por cima das calças colants, e seriados japoneses como Ultraman e Spectreman, cujos cenários abusavam do isopor e os enredos da inteligência do teleaudiente, Star Trek era uma obra spielbergiana.
Palavras de um visionário:
"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."
Roberto Campos
"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."
Roberto Campos
Re: Re.: A Sociedade Vulcana não pode ser Fundamentada na Ló
Tranca-Ruas escreveu:Ah, e para quem assistia "Batman e Robin", seriado onde os protagonistas vestiam as cuecas por cima das calças colants, e seriados japoneses como Ultraman e Spectreman, cujos cenários abusavam do isopor e os enredos da inteligência do teleaudiente, Star Trek era uma obra spielbergiana.
Pode ser Tranca, mas que o cronômetro estelar mecânico era de amargar isto era...
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Re.: A Sociedade Vulcana não pode ser Fundamentada na Lógica
Vixi...acabou minha Vodka. Mes que vem eu debato sobre isso (ou EBRE-isso)
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- Jack Torrance
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Re.: A Sociedade Vulcana não pode ser Fundamentada na Lógica
Alguém aqui assiste Adult Swim no Cartoon Network? Já Viram o desenho Frango Robô? Viram quando eles zoaram com Jornadas nas Estrelas e Guerra nas Estrelas? Viram quem deu o ponta-pé (literalmente) inicial na briga entre os fãs dessas duas séries? 

“No BOPE tem guerreiros que matam guerrilheiros, a faca entre os dentes esfolam eles inteiros, matam, esfolam, sempre com o seu fuzil, no BOPE tem guerreiros que acreditam no Brasil.”
“Homem de preto qual é sua missão? Entrar pelas favelas e deixar corpo no chão! Homem de preto o que é que você faz? Eu faço coisas que assustam o Satanás!”
Soldados do BOPE sobre BOPE
“Homem de preto qual é sua missão? Entrar pelas favelas e deixar corpo no chão! Homem de preto o que é que você faz? Eu faço coisas que assustam o Satanás!”
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Re: Re.: A Sociedade Vulcana não pode ser Fundamentada na Ló
Sr. Incógnito escreveu:Depois, vc diz "Assim como é tosco avisar que vai começar a ler o texto.".... Eu digo: Pode guardar para você mesmo a sua opinião sobre o que é ou não é "tosco". Ela realmente não me interessa.
Vai um Lactopurga?

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