Enquanto o papa não decide, para onde vão as crianças?
Enquanto o papa não decide, para onde vão as crianças?
O papinha católico estava tendo um espasmo e resolveu abolir o limbo. Depois (talvez pelo pedido de alguma amante) voltou atrás dando "um tempo" (não sei para quem...). Agora, enquanto isso as crianças vão ficar onde? Num sala VIP aguardando? Vão pro inferno mas depois voltam? Quem se habilita?
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."
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Re: Enquanto o papa não decide, para onde vão as crianças?
Johnny escreveu:O papinha católico estava tendo um espasmo e resolveu abolir o limbo. Depois (talvez pelo pedido de alguma amante) voltou atrás dando "um tempo" (não sei para quem...). Agora, enquanto isso as crianças vão ficar onde? Num sala VIP aguardando? Vão pro inferno mas depois voltam? Quem se habilita?
Bom aprendi por estas bandas que crianças que morrem cedo , são seres com pouca sorte e vão de volta para o nada que a todos nos espera ! :emoticon12:
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)
- Flavio Costa
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Re: Enquanto o papa não decide, para onde vão as crianças?
Johnny escreveu:O papinha católico estava tendo um espasmo e resolveu abolir o limbo. Depois (talvez pelo pedido de alguma amante) voltou atrás dando "um tempo" (não sei para quem...). Agora, enquanto isso as crianças vão ficar onde? Num sala VIP aguardando? Vão pro inferno mas depois voltam? Quem se habilita?
Na visão católica, o Papa não "decide" para onde as criaças vão, ele simplesmente ainda não tem certeza (no linguajar católico: o Espírito Santo não decidiu revelar esse fato). Enquanto não há uma posição oficial de Deus©, surgem teorias...
The world's mine oyster, which I with sword will open.
- William Shakespeare
Grande parte das pessoas pensam que elas estão pensando quando estão meramente reorganizando seus preconceitos.
- William James
Agora já aprendemos, estamos mais calejados...
os companheiros petistas certamente não vão fazer as burrices que fizeram neste primeiro mandato.
- Luis Inácio, 20/10/2006
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Re: Enquanto o papa não decide, para onde vão as crianças?
Johnny escreveu:O papinha católico estava tendo um espasmo e resolveu abolir o limbo. Depois (talvez pelo pedido de alguma amante) voltou atrás dando "um tempo" (não sei para quem...). Agora, enquanto isso as crianças vão ficar onde? Num sala VIP aguardando? Vão pro inferno mas depois voltam? Quem se habilita?
As crianças serão escravas dele.... imperador "Papatine".
do Império... só os jedis irao salva-las...
Re.: Enquanto o papa não decide, para onde vão as crianças?
Ah, sim.
Nós somos os Jedi !
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- Flavio Costa
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Re: Re.: Enquanto o papa não decide, para onde vão as crianç
Usuário deletado escreveu:Se forem para o céu seria justificável as mães matarem suas crianças, estariam garantindo o lugar delas no céu. Sinceramente, não entendo o cristianismo.
Por isso nunca sai uma posição oficial a respeito.
Se forem para o céu, o valor do batismo é abalado e o Evangelho se enfraquece.
Se tiverem outro destino (que não seja a reencarnação), uma irremediável injustiça toma conta da cosmovisão católica.
A postura até o momento tem sido essa segunda, mas ela tem se mostrado insustentável. Acho que eles não têm como sair desse dilema, que é apenas um dos pontos que vai enfraquecendo a ICAR ao passar dos séculos. Note que o desgaste da ICAR sempre vai acontecendo devido a fatores internos a ela, muito mais que quaisquer ataques externos. Nietszche não teve a mesma competência dos apóstolos, papas, monges e padres para fazer a instituição perder credibilidade.
Editado pela última vez por Flavio Costa em 05 Nov 2006, 20:20, em um total de 1 vez.
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Re: Re.: Enquanto o papa não decide, para onde vão as crianç
Flavio Costa escreveu:Se forem para o céu, o valor do batismo é abalado e o Evangelho se enfraquece.
Não necessariamente.
Se tiverem outro destino (que não seja a reencarnação), uma irremediável injustiça toma conta da cosmovisão católica.
Não necessariamente.
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- Flavio Costa
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Re: Re.: Enquanto o papa não decide, para onde vão as crianç
Alter-ego escreveu:Flavio Costa escreveu:Se forem para o céu, o valor do batismo é abalado e o Evangelho se enfraquece.
Não necessariamente.Se tiverem outro destino (que não seja a reencarnação), uma irremediável injustiça toma conta da cosmovisão católica.
Não necessariamente.
Estamos esperando a solução...
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Re: Re.: Enquanto o papa não decide, para onde vão as crianç
Flavio Costa escreveu:Alter-ego escreveu:Flavio Costa escreveu:Se forem para o céu, o valor do batismo é abalado e o Evangelho se enfraquece.
Não necessariamente.Se tiverem outro destino (que não seja a reencarnação), uma irremediável injustiça toma conta da cosmovisão católica.
Não necessariamente.
Estamos esperando a solução...
estou já de saída da net.
Amanhã posso postar sobre isso...
"Noite escura agora é manhã..."
Re.: Enquanto o papa não decide, para onde vão as crianças?
Típico...
Bom, pelo menos eles podiam responder dementemente como sempre fazem os evangélicos e dizer que as crianças retornam ao pai (???). Para uma biblia que é mais furada que peneira de arame em ácido, isso não teria problema algum...
Bom, pelo menos eles podiam responder dementemente como sempre fazem os evangélicos e dizer que as crianças retornam ao pai (???). Para uma biblia que é mais furada que peneira de arame em ácido, isso não teria problema algum...
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."
Re: Re.: Enquanto o papa não decide, para onde vão as crianç
Johnny escreveu:Típico...
Bom, pelo menos eles podiam responder dementemente como sempre fazem os evangélicos e dizer que as crianças retornam ao pai (???). Para uma biblia que é mais furada que peneira de arame em ácido, isso não teria problema algum...
"Não necessariamente
Re.: Enquanto o papa não decide, para onde vão as crianças?
O Alter-ego foi consultar o Sith Lord dele pra obter respostas
Re.: Enquanto o papa não decide, para onde vão as crianças?
Cá estou.
Vamos responder ao Flavinho...
Vamos responder ao Flavinho...
"Noite escura agora é manhã..."
Re: Re.: Enquanto o papa não decide, para onde vão as crianç
Primeiramente, quero deixar claro que estou fazendo o papel de advogado do Diabo. Não me estenderei demasiadamente nas questões, apenas o suficiente para se pensar sobre o assunto.
Vale lembrar que estamos fazendo um exercício mental sobre um problema teológico dos mais antigos. Não quero entrar nos méritos da sua veracidade, portanto sugiro que nenhum apressadinho venha, no meio da discussão, dizer-me: prova que deus existe, seu *&%$$##!
É bom lembrar também que, sendo a discussão maior do que o tanto que estou disposto a discorrer, não esperem um tratado teológico sobre o assunto. Apenas algumas assertivas para clarear o pensamento.
Alguns pontos importantes:
a Igreja Católica crê que, no Ser humano, duas forças se movem, arrastando-o em direções contrárias.
Uma é a concupiscência, o desejo de pecar. Por exemplo, na visão católica comer é bom, pois alimenta e traz satisfação para o corpo. No entanto, na medida em que a pessoa transforma este bom ato em uma tendência desordenada, ele peca. Idem para tantos outros pontos.
A outra "força" é a Lei natural, que opera no "coração" humano, tornando-lhe discernível o certo do errado. Assim, mesmo as civilizações que não tiveram contato com a Revelação, compreender que roubar é errado, por exemplo.
Entenda essas duas "forças" sem muitas pretensões dialéticas.
Segundo o entendimento da Igreja, que vem da Revelação, em consonância com a Lei natural e iluminado pela filosofia grega, cada ato desordenado ou cada omissão diante da possibilidade de praticar o bem, cria uma lacuna que precisa ser reparada.
Assim, se cometo um furto, não basta o arrependimento. É preciso, se possível, restituir o que foi furtado, para que se tenha a compensação do crime. Cada pecado, então, produz uma culpa proporcional ao erro.
Aplicando, ainda, esta lógica se eu der um soco na cara de alguém com quem estou discutindo, eu cometo um ato errado. Se esse alguém, no entanto, é o meu pai a minha culpa cresce.
As ofensas produziriam culpas proporcionais à pessoa ofendida.
Agora imagine um crime cometido contra alguém de dimensões infinitas. A culpa torna-se, igualmente, infinita.
Por isso, na doutrina católica, todo pecador não redimido seria condenado ao suplício eterno e infinito. Esse seria, na verdade, o destino de toda a humanidade já que "todos pecaram e destituídos estão da Glória de Deus" Rm III, 23. Deus, no entanto, querendo a salvação da humanidade e sendo a única pessoa capaz de suplantas culpas infinitas, por seu mérito infinito, resolve encarnar-se na história humana para trazer a salvação a todos os povos.
Isto nos remete que a salvação se dá pela Graça, já que nenhum humano teria condições de salvar a si próprio de um culpa infinita, ainda que fizesse o máximo de bem que lhe fosse possível ou que experimentasse a reencarnação/renascimento inúmeras vezes.
Mas de que forma opera essa Graça? Ora! Pela Doutrina católica, recebemos a graça mediante a fé e correspondemos a ela com as nossas boas obras...
A Fé é um Dom: a adesão racional às verdades reveladas. Para os cristãos, o sinal visível de que se aderiu à fé é o batismo. No entanto, a semente que é lançada através da Fé precisa produzir frutos: as boas obras. Segundo São Tiago, a fé sem obras é morta. Ainda, pela Bíblia, segundo São João, aquele que diz que ama a Deus, o qual não se pode ver, mas não ama o seu irmão que pode ver é um mentiroso. Essa tríade, inquebrantável, resume a doutrina da salvação.
Agora imagine uma criança que morre antes da idade da razão...
Não cometeu pecados próprios, embora herde o pecado orginal, o germén do pecado, herdado por toda a humanidade através do Monogenismo. A criança não teve, também méritos, nem praticou boas obras. A Igreja crê que se opera a Graça de Deus nesta circunstância. A Graça salvífica... Ela é dada mediante a fé dos pais, que batizaram a criança, colocando-a diante do Trono da Graça.
Mas, e se não foi batizada?
Vejamos agora:
Não necessariamente.
Imagine o Bom ladrão, lá na Cruz. Ele foi para o céu (Jesus assim lhe prometeu) e não houve tempo de receber o batismo. Houve a ação pura e simples da Graça, por duas razões.
1. Havia a intenção implícita do Batismo, a partir do momento em que ele aceitou Jesus, no alto da Cruz.
2. Houve o batismo de sangue. Tendo se negado a ofender Jesus - coisa que o outro bandido fez, pensando provavelmente em alcançar a misericórdia dos guardas e ser retirado da Cruz - o bandido deu razão à sua morte, transformando-a num martírio, o martírio daquele que se nega a rejeitar o seu Mestre, mesmo diante da morte. E quem é batizado no sangue (martirizado), coloca os pés na soleira do céu.
Vimos aí que existem pelo menos duas "brechas" para a Salvação sem batismo. Há ainda uma terceira, da qual prefiro não falar agora.
Então imagine agora, que os pais acabaram de receber seu lindo bebê, recem-nascido, e estão com a data do seu batismo marcada. Eles querem batizar o seu filho bem cedo e educá-lo na fé. Nesse meio tempo a criança adoece e morre, sem que haja tempo de antecipar o batismo (embora, nesta situação, eles pudessem ter batizado a criança com água e Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, mas eles não o fizeram). Houve um batismo de desejo. Os pais tinham a reta intenção de batizar o filho, mas seu desejo não pôde chegar a termo, por conta de situações contigenciais. A Igreja não põe óbice À conclusão de que essa criança foi para o céu. Mas e quando não havia intenção de batizar? Ou quando a criança foi abortada? Aí é que entra a idéia do Limbo, o lugar para onde iriam essas crianças. Seria como o céu, mas sem a visão de Deus, pois esta é precedida pela Fé.
Os teólogos que se opõem ao Limbo, têm uma teoria interessante. Ora! A Igreja é mãe, e como Mãe deseja o batismo e a salvação a toda a humanidade. Como a criança morreu sem pecar, haveria o batismo de desejo - por parte da Igreja - que seria suficiente para "apagar" o pecado original e "abrir os céus"...
Não necessariamente.
Mas caso não se conclua que elas podem ir ao céu, por "entraves teológicos", não haveria qualquer irremediável injustiça em crer que a criança foi ao Limbo - o seio de Abraão, como diz a Bíblia.
Ela não pode ir ao inferno, isto é absolutamente lógico. Mas a reencarnação seria totalmente desnecessária, como demonstrei lá em cima, com a doutrina da proporcionalidade das penas e a compensação da Graça.
Espero ter ajudado.
In Corde I... Ops!
Vale lembrar que estamos fazendo um exercício mental sobre um problema teológico dos mais antigos. Não quero entrar nos méritos da sua veracidade, portanto sugiro que nenhum apressadinho venha, no meio da discussão, dizer-me: prova que deus existe, seu *&%$$##!
É bom lembrar também que, sendo a discussão maior do que o tanto que estou disposto a discorrer, não esperem um tratado teológico sobre o assunto. Apenas algumas assertivas para clarear o pensamento.
Alguns pontos importantes:
a Igreja Católica crê que, no Ser humano, duas forças se movem, arrastando-o em direções contrárias.
Uma é a concupiscência, o desejo de pecar. Por exemplo, na visão católica comer é bom, pois alimenta e traz satisfação para o corpo. No entanto, na medida em que a pessoa transforma este bom ato em uma tendência desordenada, ele peca. Idem para tantos outros pontos.
A outra "força" é a Lei natural, que opera no "coração" humano, tornando-lhe discernível o certo do errado. Assim, mesmo as civilizações que não tiveram contato com a Revelação, compreender que roubar é errado, por exemplo.
Entenda essas duas "forças" sem muitas pretensões dialéticas.
Segundo o entendimento da Igreja, que vem da Revelação, em consonância com a Lei natural e iluminado pela filosofia grega, cada ato desordenado ou cada omissão diante da possibilidade de praticar o bem, cria uma lacuna que precisa ser reparada.
Assim, se cometo um furto, não basta o arrependimento. É preciso, se possível, restituir o que foi furtado, para que se tenha a compensação do crime. Cada pecado, então, produz uma culpa proporcional ao erro.
Aplicando, ainda, esta lógica se eu der um soco na cara de alguém com quem estou discutindo, eu cometo um ato errado. Se esse alguém, no entanto, é o meu pai a minha culpa cresce.
As ofensas produziriam culpas proporcionais à pessoa ofendida.
Agora imagine um crime cometido contra alguém de dimensões infinitas. A culpa torna-se, igualmente, infinita.
Por isso, na doutrina católica, todo pecador não redimido seria condenado ao suplício eterno e infinito. Esse seria, na verdade, o destino de toda a humanidade já que "todos pecaram e destituídos estão da Glória de Deus" Rm III, 23. Deus, no entanto, querendo a salvação da humanidade e sendo a única pessoa capaz de suplantas culpas infinitas, por seu mérito infinito, resolve encarnar-se na história humana para trazer a salvação a todos os povos.
Isto nos remete que a salvação se dá pela Graça, já que nenhum humano teria condições de salvar a si próprio de um culpa infinita, ainda que fizesse o máximo de bem que lhe fosse possível ou que experimentasse a reencarnação/renascimento inúmeras vezes.
Mas de que forma opera essa Graça? Ora! Pela Doutrina católica, recebemos a graça mediante a fé e correspondemos a ela com as nossas boas obras...
A Fé é um Dom: a adesão racional às verdades reveladas. Para os cristãos, o sinal visível de que se aderiu à fé é o batismo. No entanto, a semente que é lançada através da Fé precisa produzir frutos: as boas obras. Segundo São Tiago, a fé sem obras é morta. Ainda, pela Bíblia, segundo São João, aquele que diz que ama a Deus, o qual não se pode ver, mas não ama o seu irmão que pode ver é um mentiroso. Essa tríade, inquebrantável, resume a doutrina da salvação.
Agora imagine uma criança que morre antes da idade da razão...
Não cometeu pecados próprios, embora herde o pecado orginal, o germén do pecado, herdado por toda a humanidade através do Monogenismo. A criança não teve, também méritos, nem praticou boas obras. A Igreja crê que se opera a Graça de Deus nesta circunstância. A Graça salvífica... Ela é dada mediante a fé dos pais, que batizaram a criança, colocando-a diante do Trono da Graça.
Mas, e se não foi batizada?
Vejamos agora:
Flavio Costa escreveu:Se forem para o céu, o valor do batismo é abalado e o Evangelho se enfraquece.
Não necessariamente.
Imagine o Bom ladrão, lá na Cruz. Ele foi para o céu (Jesus assim lhe prometeu) e não houve tempo de receber o batismo. Houve a ação pura e simples da Graça, por duas razões.
1. Havia a intenção implícita do Batismo, a partir do momento em que ele aceitou Jesus, no alto da Cruz.
2. Houve o batismo de sangue. Tendo se negado a ofender Jesus - coisa que o outro bandido fez, pensando provavelmente em alcançar a misericórdia dos guardas e ser retirado da Cruz - o bandido deu razão à sua morte, transformando-a num martírio, o martírio daquele que se nega a rejeitar o seu Mestre, mesmo diante da morte. E quem é batizado no sangue (martirizado), coloca os pés na soleira do céu.
Vimos aí que existem pelo menos duas "brechas" para a Salvação sem batismo. Há ainda uma terceira, da qual prefiro não falar agora.
Então imagine agora, que os pais acabaram de receber seu lindo bebê, recem-nascido, e estão com a data do seu batismo marcada. Eles querem batizar o seu filho bem cedo e educá-lo na fé. Nesse meio tempo a criança adoece e morre, sem que haja tempo de antecipar o batismo (embora, nesta situação, eles pudessem ter batizado a criança com água e Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, mas eles não o fizeram). Houve um batismo de desejo. Os pais tinham a reta intenção de batizar o filho, mas seu desejo não pôde chegar a termo, por conta de situações contigenciais. A Igreja não põe óbice À conclusão de que essa criança foi para o céu. Mas e quando não havia intenção de batizar? Ou quando a criança foi abortada? Aí é que entra a idéia do Limbo, o lugar para onde iriam essas crianças. Seria como o céu, mas sem a visão de Deus, pois esta é precedida pela Fé.
Os teólogos que se opõem ao Limbo, têm uma teoria interessante. Ora! A Igreja é mãe, e como Mãe deseja o batismo e a salvação a toda a humanidade. Como a criança morreu sem pecar, haveria o batismo de desejo - por parte da Igreja - que seria suficiente para "apagar" o pecado original e "abrir os céus"...
Se tiverem outro destino (que não seja a reencarnação), uma irremediável injustiça toma conta da cosmovisão católica.
Não necessariamente.
Mas caso não se conclua que elas podem ir ao céu, por "entraves teológicos", não haveria qualquer irremediável injustiça em crer que a criança foi ao Limbo - o seio de Abraão, como diz a Bíblia.
Ela não pode ir ao inferno, isto é absolutamente lógico. Mas a reencarnação seria totalmente desnecessária, como demonstrei lá em cima, com a doutrina da proporcionalidade das penas e a compensação da Graça.
Espero ter ajudado.
In Corde I... Ops!
"Noite escura agora é manhã..."
Re.: Enquanto o papa não decide, para onde vão as crianças?
Prova que deus existe, seu merda!
Re: Re.: Enquanto o papa não decide, para onde vão as crianç
Kramer escreveu:Prova que deus existe, seu merda!
[Hrrr]
Grrrrrrrrrrrrrr! [/Hrrr]
"Noite escura agora é manhã..."
Re.: Enquanto o papa não decide, para onde vão as crianças?
Alter-Ego escreveu:Agora imagine um crime cometido contra alguém de dimensões infinitas. A culpa torna-se, igualmente, infinita.
Sendo o ser humano infinitamente burro em relação ao seu criador (já que deus é infinitamente superior...) isso que você colocou faz tão sentido quanto eu esbofetear uma criança de 2 anos de idade porque ela deu um soco no meu nariz...ou saco. Se levar em conta o desejo infinito de vingança de deus então...
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- O ENCOSTO
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Re: Re.: Enquanto o papa não decide, para onde vão as crianç
Alter-ego escreveu:
Espero ter ajudado.
Não necessariamente.
O ENCOSTO
http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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Re: Re.: Enquanto o papa não decide, para onde vão as crianç
Alter-Ego escreveu:Agora imagine um crime cometido contra alguém de dimensões infinitas. A culpa torna-se, igualmente, infinita.
- Já vi o pensador soltar essa pérola, é apenas uma frase de efeito, não faz sentido algum.
- Primeiro se baseia em duas premissas não verificável, pois não temos nem a pessoa infinita, nem como medir uma culpa, da mesma forma que pode-se dizer isso, pode-se dizer também:
"É impossível um ser finito cometer um crime capaz de incomodar um ser infinito"
- Provem-me o contrário...
- Outro porém é que vai contra o conceito de justiça, quer dizer que quanto mais importante o ofendido maior a ofensa? - Matar o Papa é mais condenável que matar um mendigo?
- Tem mais, um agrado ao ser infinito então deveria gerar gratidão infinita não é mesmo?
Abraços,
"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades"
Ben Parker
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Re.: Enquanto o papa não decide, para onde vão as crianças?
PERFECT. Aguardemos mais umas semanas para as respostas..
...feitas
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"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."
Re.: Enquanto o papa não decide, para onde vão as crianças?
Se Deus é brasileiro, ele votou em LULA
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