Líbano: As Brechas Abertas no Muro de Desinformação

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Mr. Crowley
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Líbano: As Brechas Abertas no Muro de Desinformação

Mensagem por Mr. Crowley »

"Você sabe tão bem quanto eu que, no fim das contas, a opinião pública sempre tendia a favorecer o lado vencedor", declarou Ehud Barak, ex-primeiro-ministro de Israel, durante uma entrevista concedida ao programa "Hard-Talk", da rede BBC, no início do ataque ao Líbano. A declaração foi profética, mas não exatamente como Barak imaginava. Durante os 3 ou 4 primeiros dias, a mídia - estadunidense, européia e brasileira - era praticamente unânimeao condenar o "seqüestro" dos soldados israelenses pelo Hezbollah, invariavelmente caracterizado como "grupo terrorista". Mas a inversão de espectativas, isto é, a grande derrota sofrida por Israel, em todos os campos, produziu uma mudança na cobertura. Exceto por um ou outro veículo mais explicitamente parcial, como é o caso da Veja e da Folha de São Paulo, no Brasil, ou o da rede Fox, nos Estados Unidos, o "terrorista" Hezbollah adquiriu status de "extremista", "combatente", ou "resistente". Até mesmo por parte da CNN abriram brechas no muro da desinformação.
A "desproporção" da resposta de Israel à captura dos soldados e o tamanho de algumas atrocidades cometidas pelo exército israelense - como a matança de crianças na vila libanesa de Qana, por exemplo - permitiram, ao menos, romper a idéia de que se tratava a guerra do bem(o Estado de Israel como representante da democracia, dos valores ocidentais, da ética, etc.) contra o mal(terroristas islâmicos fanáticos, seres brutos e refratários à civilização). A operação israelense foi tão desastrosa que produziu protestos na rua, contra o governo e o comando militar, em Tel Aviv e outras cidades israelenses, fato inédito em tempos de guerra. A mídia não podia ocultar eventos de tal magnitude, mesmo se fosse o seu desejo.

A popularidade do Hezbollah
Além disso, tornou-se difícil responder à pergunta mais óbvia do mundo: se o Hezbollah é mesmo um obscuro grupo terrorista, sem qualquer inserção social, armado por estrangeiros e integrado por covardes que usam civis como escudos humanos, então como explicar a atitud da população libanesa e do mundo árabe em geral, que, em vez de se revoltar contra o Hezbollah, aumentou o seu ódio aos atacantes israelenses? Há duas respostas possíveis e mutualmente excludente: 1. o Hezbollah não é um grupo terrorista, e não é visto assim pela população libanesa(embora eventualmente cometa ações que poderiam ser consideradas terroristas), e por isso a população o apóia; 2. o Hezbollahé mesmo terrorista e só conta com a simpatia da população porque os libaneses apóiam as ações do grupo que poderiam ser consideradas terroristas.
A primeira resposta parece a mais plausível, principalmente quando se recorda o Hezbollah, sozinho, foi capaz de convocar manifestações que reuniram 500.000 pessoas em Beirute, no início de 2005, logo após o assassinato do ex-premiê Rafic Hariri. E mais: o Hezbollah realiza um importante trabalho social no sul do Líbano, além de se fazer representar por uma bancada no parlamento. É obvio, finalmente, que nenhum grupo isolado e sem vínculos fortes com a população de seu país poderia resistir à ofensiva do quarto mais poderoso exército do mundo. A segunda resposta é totalmente inaceitável: ela qualifica como "terrorista" toda uma população, ou pelo menos uma parcela importante dela. Estamos, aí, perigosamente perto da justificativa de uma punição coletiva.

Imagens chocantes
As televisões européias, em particular, mostraram cenas dramáticas das cidades e povoados destruídos, no Líbano e, em escala bem menor, em Israel. Algumas redes chegaram a reproduzir reportagens pautadas pela rede Al Jazira. Os telespectadores tiveram contato com imagens absolutamente chocantes de mulheres libanesas desesperadas, carregando em seu colo crianças mortas. Também viram, é claro, o pânico da população israelense, a vida organizada em abrigos e bunkers no norte do país, o êxodo de centenas de milhares para Tel Aviv e as cidades ao sul. Inevitavelmente, fizeram para si próprios a seguinte pergunta: se o Hezbollah é mesmo terrorista, esta é a melhor forma de combatê-lo? É com terrorismo de Estado que se destrói o terrorismo de grupos?
Esse quadro geral acabou produzindo efeitos fortes na cobertura. Como previu Barak, as simpatias se voltaram para o lado vencedor - no caso, o Hezbollah -, e isso suscitou indagações e indignação na opinião pública mundial, fazendo com que o debate fosse, finalmente, levado às telas e às páginas de jornais. Um exemplo disso foi a entrevista feita pela Sky News, com o deputado britânico George Galloway, da qual publicamos um pequeno trecho inicial(a íntegra pode ser vista no site Youtube http://www.youtube.com/watch?v=brkmfrxrQ):
"- Jornalista: O homem que temos hoje conosco não tem por hábito guardar as suas opiniões para si próprio. Opôs-se com determinação à invasão do Iraque e atualmente defende o ataque do Hezbollah contra Israel(...). Como é que justrifica seu apoio ao Hezbollah e ao seu líder, Hassan Nasrallah?
- Galloway: Que disparate! Que absudo! Que maneira tão estúpida de expor o assunto e que pergunta tão falsa e idiota! Há 24 anos, no nascimento da minha filha eu corria para o hospital, por entre uma enorme manifestação, em Londres, contra a invasão e a ocupação israelense no Líbano. Israel invadiu e ocupou o Líbano durante toda a vida da minha filha de 24 anos. O Hezbollah faz parte da resistência nacional do Líbano e tenta - tendo afastado com sucesso os israelenses em 2000- expulsar Israel do resto das suas terras e resgatar milhares de prisioneiros libaneses que foram seqüestrados por Israel nos tempos da sua ocupação ilegal no Líbano. É Israel que ocupa o Líbano, é Israel que ataca o Líbano, não é o Líbano que ataca Israel. Vocês acabam de passar uma reportagem em que 10 soldados se apressam em invadir o Líbano e pedem-nos para chorar o resultado da operação, como se tratasse de um crime guerra(NdT: os soldados israelenses foram mortos). Israel está invadindo o Líbano e matou 30 vezes mais civis libaneses..."
É óbvio que os editores da Sky - emissora tradicionalmente simpática ao lado israelense - conheciam de antemão as posições de Galloway. Ainda assim, eles sentiram compelidos a entrevistá-lo, para, de alguma forma, contemplar o sentimento expresso por grandes manifestações nas ruas de Londres e outras capitais européias. Para traçar um paralelo, foi o que aconteceu no Brasil em 1984, com a campanha pelas Diretas Já: a mídia fez grande questão de ocultá-la até que a força das manifestações populares transbordou todos os limites; continuar ignorando a campanha implicaria cair no mais profundo descrédito.
Uma das conseqüencias do ataque ao Líbano, em resumo, foi a erosão, em poucos dias, de um trabalho de muitos anos de construção de uma imagem democrática, civilizadora e justa de Israel, em oposição à barbárie árabe. De todas as derrotas sofridas por Israel, essa talvez tenha sido a mais profunda e de efeito mais duradouro.
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Re: Líbano: As Brechas Abertas no Muro de Desinformação

Mensagem por Alter-ego »

Mr. Crowley escreveu:"Você sabe tão bem quanto eu que, no fim das contas a opinião pública sempre tendia a favorecer o lado vencedor"

Isso não só não é verdade, como na maioria das vezes se dá da forma contrária.
Putz... Tirou a vontade de ler o restante do texto.
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Mr. Crowley
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Re.: Líbano: As Brechas Abertas no Muro de Desinformação

Mensagem por Mr. Crowley »

Se você tivesse lido com atenção, saberia que essa frase é de Ehud Barak, ex-primeiro-ministro de Israel, e não do autor do texto.
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Re.: Líbano: As Brechas Abertas no Muro de Desinformação

Mensagem por Alter-ego »

Eu vi isso sim, e discordei assim mesmo.
O que é isso agora, apelo à autoridade?
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Re: Re.: Líbano: As Brechas Abertas no Muro de Desinformação

Mensagem por Led Zeppelin »

Alter-ego escreveu:Eu vi isso sim, e discordei assim mesmo.
O que é isso agora, apelo à autoridade?


Não foi apelo à autoridade, ele só disse que pela frase não ser dele, e sim apenas uma citação, não era necessário julgar o resto do texto.

Mas falando do texto, muito bom. Concordo com quase tudo mas nem quero analisar isso afinal o conflito terminou e só sobrou corpos debaixo de destroços mesmo. Só uma pergunta: foi você mesmo que escreveu o texto? Muito bom. Se sim gostaria de pedir a sua autorzação para mostrá-lo em outro fórum. Claro que deixo os créditos.
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Re: Re.: Líbano: As Brechas Abertas no Muro de Desinformação

Mensagem por Mr. Crowley »

Led Zeppelin escreveu:Mas falando do texto, muito bom. Concordo com quase tudo mas nem quero analisar isso afinal o conflito terminou e só sobrou corpos debaixo de destroços mesmo. Só uma pergunta: foi você mesmo que escreveu o texto? Muito bom. Se sim gostaria de pedir a sua autorzação para mostrá-lo em outro fórum. Claro que deixo os créditos.


Não, o texto não é meu, é de José Arbex Jr.
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Re: Re.: Líbano: As Brechas Abertas no Muro de Desinformação

Mensagem por Mr. Crowley »

Alter-ego escreveu:Eu vi isso sim, e discordei assim mesmo.
O que é isso agora, apelo à autoridade?


não, é só uma citação que o autor usa pra introduzir seu texto, ele inclusive ironiza de certa forma o Barak dizendo que sua frase foi profética, mas que o vencedor no caso tinha sido o Hezbollah.
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Re.: Líbano: As Brechas Abertas no Muro de Desinformação

Mensagem por Team America »

O problema que o ódio não tem explicação.

E é uma guerra bem antiga...
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Re: Re.: Líbano: As Brechas Abertas no Muro de Desinformação

Mensagem por Mr. Crowley »

Team America escreveu:O problema que o ódio não tem explicação.


Lógico que tem.

Você acha que os caras resolveram se odiar de uma hora pra outra? De graça?

Para de ser inocente...

Isso tudo começou quando os EUA, cheios de dó dos judeus e com muito amor no coração, resolveram criar um satélite no Oriente Médio, no território da Palestina, ae pegaram o Litoral, que é área que dá pra plantar + ou - ali, e jogaram os palestinos no meio do deserto... o resto já dá pra saber, né?
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Re.: Líbano: As Brechas Abertas no Muro de Desinformação

Mensagem por Team America »

Estados Unidos!??!?!
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Re.: Líbano: As Brechas Abertas no Muro de Desinformação

Mensagem por Mr. Crowley »

oficialmente foi a ONU, mas o interesse por tráz da criação do Estado de Israel era norte-americano, sem dúvida.
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Re.: Líbano: As Brechas Abertas no Muro de Desinformação

Mensagem por Team America »

Embora a sede da ONU seja em NY, quem ocupava as terras na época era a Inglaterra que permitiu o êxodo dos judeus que foi se dando aos poucos. Os Estados Unidos até impediu MUITAS vezes que os judeus imigrassem para lá.

Quanto ao ódio, este vem de séculos...

Um texto interessante ...

"O Ódio a Israel"

Rodrigo Constantino

“Não é possível discutir racionalmente com alguém que prefere matar-nos a ser convencido pelos nossos argumentos.” (Karl Popper)

O anti-semitismo é praticamente tão antigo quanto o próprio judaísmo. Os motivos variaram com o tempo, mas oscilando, quase sempre, em torno da inveja. A prática da usura era condenada enquanto os judeus desfrutavam de sua evidente lógica. Shakespeare retratou de forma intensa o anti-semitismo de seu tempo, na sua clássica obra O Mercador de Veneza. Marx, constantemente tendo que buscar refúgio com agiotas por causa de sua irresponsabilidade financeira, demonstrou forte anti-semitismo, usando os judeus como bode expiatório. O Holocausto nazista, com amplo apoio dos principais líderes muçulmanos, foi o ponto alto do preconceito contra judeus. Atualmente, o ódio irracional ao povo judeu está novamente em alta, concentrado especialmente no próprio direito de existência de Israel.

Vários países existem por causa de decisões arbitrárias de governos, principalmente após guerras. São inúmeros exemplos, e Israel é apenas mais um. Só que, curiosamente, somente Israel não tem o direito de existir, segundo os muçulmanos, com o consentimento de muitos ocidentais – quase todos de esquerda. O que Israel faz de tão terrível para que mereça ser “varrido do mapa”, como fanáticos islâmicos defendem? Vou arriscar uma possível resposta nesse artigo.

Israel é um país pequeno, criado apenas em 1948, contando com pouco mais de 6 milhões de habitantes. Entretanto, o telefone celular foi desenvolvido lá, pela filial da Motorola, que possui seu maior centro de desenvolvimento em Israel. A maior parte do sistema operacional do Windows NT e XP foi desenvolvida pela Microsoft-Israel. A tecnologia do chip do Pentium MMX foi projetada na Intel em Israel. O microprocessador Pentium 4 e o processador Centrino foram totalmente projetados, desenvolvidos e produzidos em Israel. A tecnologia da “caixa postal” foi desenvolvida em Israel.

A microsoft e a Cisco construíram suas únicas unidades de pesquisa e desenvolvimento fora dos EUA em Israel. Em resumo, Israel possui uma das indústrias de tecnologia mais avançadas do mundo.

A economia de Israel, acima de US$ 150 bilhões por ano, é superior a soma de todos os seus vizinhos. A penetração de computador é uma das maiores do mundo. Mais da metade dos habitantes tem acesso a Internet. Israel possui ainda a maior proporção do mundo de títulos universitários em relação a população. Lá são produzidos mais artigos científicos per capita que qualquer outro país do mundo. Israel possui o maior Índice de Desenvolvimento Humano do Oriente. A renda per capita está chegando a US$ 25 mil. Cientistas israelenses desenvolveram o primeiro aparelho para diagnóstico de câncer de mama totalmente computadorizado e não radioativo. E por aí vai.

Não custa lembrar que tudo isso foi conseguido sob constante ameaça terrorista por parte dos vizinhos muçulmanos, forçando um pesado gasto militar por parte do governo israelense. Em relação ao PIB, Israel possui um dos mais elevados gastos militares do mundo. Ainda assim, o país despontou no campo científico e tecnológico, oferecendo enormes avanços para a humanidade.

Quando comparamos esta realidade com a situação caótica da maioria dos países com predominância islâmica, fica mais fácil entender uma parte do ódio patológico que é alimentado contra os judeus. Claro que fatores religiosos pesam. Mas as gritantes diferenças econômicas e sociais adicionam muita lenha na fogueira. Fora isso, os israelenses podem escolher seus governantes democraticamente, enquanto os muçulmanos vivem sob ditaduras. Isso para não falar das diferenças quanto a liberdade feminina. Com tanta miséria, falta completa de liberdade, mulheres submissas e com o corpo todo coberto, a tentação de morrer como mártir e ser recebido por dezenas de virgens no paraíso parece irresistível. Mas o ideal seria mostrarmos para os muçulmanos que isso não é necessário. Israel não é um paraíso – longe disso.

Mas perto da realidade dos vizinhos islâmicos, está quase lá. Ao invés de cometer suicídio num ataque terrorista na tentativa de destruir Israel, os muçulmanos fariam melhor se pressionassem seus líderes para que Israel fosse copiado, não “varrido do mapa”. Todos, com a exceção dos seguidores do profeta que usam a existência de Israel como desculpa para todo tipo de atrocidade doméstica, sairiam ganhando.
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Re.: Líbano: As Brechas Abertas no Muro de Desinformação

Mensagem por Team America »

Para quem duvida que Hitler teve ajuda de mulçumanos para um estado arabe idependente e total aniquilação dos judeus. Veja esse documentário do History Channel Entre outros disponíveis no Youtube...

http://www.youtube.com/watch?v=GC8gPaxV_O0
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Re.: Líbano: As Brechas Abertas no Muro de Desinformação

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Mais um video:

http://www.youtube.com/watch?v=IBFBvceJvIU

O curioso é que esse cara Husseini é parente do Sadan Russein...
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Re.: Líbano: As Brechas Abertas no Muro de Desinformação

Mensagem por Team America »

Agora é muito interessante aquele cara maluco do Irã tentando negar o Holocausto...

Na verdade, eles não querem somente 6 milhões de judeus mortos apenas, eles querem extyerminar todos da face da terra...Vejam o filme e vejam os singelos cartazes e o que dizem do Hitler e o que pretendem fazer com Israel...

Se quiserem tradução, é só falar...
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Re.: Líbano: As Brechas Abertas no Muro de Desinformação

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E pra relaxar, a ação da Polícia do Mundo na frança contra terroristas!!!

http://www.youtube.com/watch?v=8c07K3Psy3A
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Re: Re.: Líbano: As Brechas Abertas no Muro de Desinformação

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Mr. Crowley escreveu:
Team America escreveu:O problema que o ódio não tem explicação.


Lógico que tem.

Você acha que os caras resolveram se odiar de uma hora pra outra? De graça?

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Isso tudo começou quando os EUA, cheios de dó dos judeus e com muito amor no coração, resolveram criar um satélite no Oriente Médio, no território da Palestina, ae pegaram o Litoral, que é área que dá pra plantar + ou - ali, e jogaram os palestinos no meio do deserto... o resto já dá pra saber, né?

Ah, deixa de besteira...
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Re: Re.: Líbano: As Brechas Abertas no Muro de Desinformação

Mensagem por Mr. Crowley »

Team America escreveu:Embora a sede da ONU seja em NY, quem ocupava as terras na época era a Inglaterra que permitiu o êxodo dos judeus que foi se dando aos poucos. Os Estados Unidos até impediu MUITAS vezes que os judeus imigrassem para lá.

Quanto ao ódio, este vem de séculos...

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O anti-semitismo é praticamente tão antigo quanto o próprio judaísmo. Os motivos variaram com o tempo, mas oscilando, quase sempre, em torno da inveja. A prática da usura era condenada enquanto os judeus desfrutavam de sua evidente lógica. Shakespeare retratou de forma intensa o anti-semitismo de seu tempo, na sua clássica obra O Mercador de Veneza. Marx, constantemente tendo que buscar refúgio com agiotas por causa de sua irresponsabilidade financeira, demonstrou forte anti-semitismo, usando os judeus como bode expiatório. O Holocausto nazista, com amplo apoio dos principais líderes muçulmanos, foi o ponto alto do preconceito contra judeus. Atualmente, o ódio irracional ao povo judeu está novamente em alta, concentrado especialmente no próprio direito de existência de Israel.

Vários países existem por causa de decisões arbitrárias de governos, principalmente após guerras. São inúmeros exemplos, e Israel é apenas mais um. Só que, curiosamente, somente Israel não tem o direito de existir, segundo os muçulmanos, com o consentimento de muitos ocidentais – quase todos de esquerda. O que Israel faz de tão terrível para que mereça ser “varrido do mapa”, como fanáticos islâmicos defendem? Vou arriscar uma possível resposta nesse artigo.

Israel é um país pequeno, criado apenas em 1948, contando com pouco mais de 6 milhões de habitantes. Entretanto, o telefone celular foi desenvolvido lá, pela filial da Motorola, que possui seu maior centro de desenvolvimento em Israel. A maior parte do sistema operacional do Windows NT e XP foi desenvolvida pela Microsoft-Israel. A tecnologia do chip do Pentium MMX foi projetada na Intel em Israel. O microprocessador Pentium 4 e o processador Centrino foram totalmente projetados, desenvolvidos e produzidos em Israel. A tecnologia da “caixa postal” foi desenvolvida em Israel.

A microsoft e a Cisco construíram suas únicas unidades de pesquisa e desenvolvimento fora dos EUA em Israel. Em resumo, Israel possui uma das indústrias de tecnologia mais avançadas do mundo.

A economia de Israel, acima de US$ 150 bilhões por ano, é superior a soma de todos os seus vizinhos. A penetração de computador é uma das maiores do mundo. Mais da metade dos habitantes tem acesso a Internet. Israel possui ainda a maior proporção do mundo de títulos universitários em relação a população. Lá são produzidos mais artigos científicos per capita que qualquer outro país do mundo. Israel possui o maior Índice de Desenvolvimento Humano do Oriente. A renda per capita está chegando a US$ 25 mil. Cientistas israelenses desenvolveram o primeiro aparelho para diagnóstico de câncer de mama totalmente computadorizado e não radioativo. E por aí vai.

Não custa lembrar que tudo isso foi conseguido sob constante ameaça terrorista por parte dos vizinhos muçulmanos, forçando um pesado gasto militar por parte do governo israelense. Em relação ao PIB, Israel possui um dos mais elevados gastos militares do mundo. Ainda assim, o país despontou no campo científico e tecnológico, oferecendo enormes avanços para a humanidade.

Quando comparamos esta realidade com a situação caótica da maioria dos países com predominância islâmica, fica mais fácil entender uma parte do ódio patológico que é alimentado contra os judeus. Claro que fatores religiosos pesam. Mas as gritantes diferenças econômicas e sociais adicionam muita lenha na fogueira. Fora isso, os israelenses podem escolher seus governantes democraticamente, enquanto os muçulmanos vivem sob ditaduras. Isso para não falar das diferenças quanto a liberdade feminina. Com tanta miséria, falta completa de liberdade, mulheres submissas e com o corpo todo coberto, a tentação de morrer como mártir e ser recebido por dezenas de virgens no paraíso parece irresistível. Mas o ideal seria mostrarmos para os muçulmanos que isso não é necessário. Israel não é um paraíso – longe disso.

Mas perto da realidade dos vizinhos islâmicos, está quase lá. Ao invés de cometer suicídio num ataque terrorista na tentativa de destruir Israel, os muçulmanos fariam melhor se pressionassem seus líderes para que Israel fosse copiado, não “varrido do mapa”. Todos, com a exceção dos seguidores do profeta que usam a existência de Israel como desculpa para todo tipo de atrocidade doméstica, sairiam ganhando.


quanta besteira...

falar que os judeus são odiados por muçulmanos por pura e simples inveja é muita falta de conhecimento histórico...
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Re: Re.: Líbano: As Brechas Abertas no Muro de Desinformação

Mensagem por Team America »

falar que os judeus são odiados por muçulmanos por pura e simples inveja é muita falta de conhecimento histórico...


porque...
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Re: Re.: Líbano: As Brechas Abertas no Muro de Desinformação

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Alter-ego escreveu:
Mr. Crowley escreveu:
Team America escreveu:O problema que o ódio não tem explicação.


Lógico que tem.

Você acha que os caras resolveram se odiar de uma hora pra outra? De graça?

Para de ser inocente...

Isso tudo começou quando os EUA, cheios de dó dos judeus e com muito amor no coração, resolveram criar um satélite no Oriente Médio, no território da Palestina, ae pegaram o Litoral, que é área que dá pra plantar + ou - ali, e jogaram os palestinos no meio do deserto... o resto já dá pra saber, né?

Ah, deixa de besteira...


se você acha que isso foi fruto da bondade e boa vontade norte-americana para com os judeus, problema seu...
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Re: Re.: Líbano: As Brechas Abertas no Muro de Desinformação

Mensagem por Team America »

Eu só quero saber se você tem embasamento para falar o que você fala. Porque eu te mostrei EM VIDEO o cara que deu o bizu pro Hitler pra matar os judeus e você nem comentou...
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Re: Re.: Líbano: As Brechas Abertas no Muro de Desinformação

Mensagem por Mr. Crowley »

Team America escreveu:
falar que os judeus são odiados por muçulmanos por pura e simples inveja é muita falta de conhecimento histórico...


porque...


porque é uma analise extremamente simplista e ignora fatos históricos.
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Re: Re.: Líbano: As Brechas Abertas no Muro de Desinformação

Mensagem por Team America »

Mr. Crowley escreveu:
Team America escreveu:
falar que os judeus são odiados por muçulmanos por pura e simples inveja é muita falta de conhecimento histórico...


porque...


porque é uma analise extremamente simplista e ignora fatos históricos.


Mas olha, Israel começou do zero e já está essa potência. Por que os árabes estão do jeito que estão?

O fato histórico que eu te mostrei do cara que praticamente deu a idéia de fazer fábricas de matar, por exemplo...Ia pros campos de concentração pra ver se estavam fazendo direitinho...

Um sadismo absurdo, no mínimo...
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Re: Re.: Líbano: As Brechas Abertas no Muro de Desinformação

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Team America escreveu:Eu só quero saber se você tem embasamento para falar o que você fala. Porque eu te mostrei EM VIDEO o cara que deu o bizu pro Hitler pra matar os judeus e você nem comentou...


mas eu não to falando que muçulmano é coitadinho e bonzinho. Tirar os judeus de seu território era importante para eles, até porque o Estado muçulmano faz exigencias de acordo com a sua religião, e então eles concordaram com isso.

só não concordo quando dizem que muçulmano não gosta de israelense por inveja e outras besteiras do gênero.
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Re: Re.: Líbano: As Brechas Abertas no Muro de Desinformação

Mensagem por Mr. Crowley »

Team America escreveu:
Mr. Crowley escreveu:
Team America escreveu:
falar que os judeus são odiados por muçulmanos por pura e simples inveja é muita falta de conhecimento histórico...


porque...


porque é uma analise extremamente simplista e ignora fatos históricos.


Mas olha, Israel começou do zero e já está essa potência. Por que os árabes estão do jeito que estão?


Com ajuda de capital norte-americano, é bem mais fácil, não acha?

Team America escreveu:O fato histórico que eu te mostrei do cara que praticamente deu a idéia de fazer fábricas de matar, por exemplo...Ia pros campos de concentração pra ver se estavam fazendo direitinho...

Um sadismo absurdo, no mínimo...


também acho.
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