Renda de negros ou pardos
Renda de negros ou pardos
Fonte
Renda de negros ou pardos é metade da dos brancos, indica IBGE
Da Redação
Em São Paulo
Estudo feito com base na Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que os brasileiros que se declaram negros ou pardos têm um rendimento médio equivalente à metade do que é recebido pela população branca, além de possuírem escolaridade inferior aos últimos.
De acordo com o instituto, os negros e pardos recebiam, em média, R$ 660,45 em setembro deste ano. Esse valor representava 51,1% do rendimento médio da população que se declara branca (R$ 1.292,19).
Em todas as regiões pesquisadas, os negros e pardos possuíam rendimentos inferiores aos dos brancos. Mas em Salvador as diferenças foram ainda maiores, já que negros e pardos recebiam pouco mais de um terço do que ganhavam em média os brancos. Porto Alegre registrou a menor diferença nos rendimentos recebidos.
A taxa de desocupação dos negros e pardos (equivalente a 11,8% desses trabalhadores) é superior à dos brancos (8,6%).
Segundo o IBGE, que realiza a PME em seis regiões metropolitanas do país (Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo), em setembro de 2006, a população negra ou parda representava 42,8% das 39,8 milhões de pessoas com 10 anos ou mais (considerada idade ativa) nestas áreas.
Escolaridade
Segundo o estudo, a população em idade ativa formada por negros e pardos tinha, em média, 7,1 anos de estudo, um ano e meio menos que a população branca (com 8,7 anos de estudo, em média).
Entre os jovens negros ou pardos com 10 a 17 anos, 6,7% não freqüentavam a escola, contra 4,7% dos brancos. Por outro lado, enquanto 25,5% dos brancos com mais de 18 anos freqüentavam ou já haviam freqüentado curso superior, o percentual era de apenas 8,2% entre os negros e pardos. No entanto, o IBGE mostra que houve alguma evolução neste indicador, já que, em setembro de 2002, apenas 6,7% dos negros e pardos freqüentavam ou já haviam freqüentado curso superior.
O IBGE aponta ainda que, embora a soma de negros e pardos representasse menos da metade (42,8%) da população em idade ativa, eles eram maioria (50,8%) entre a população desocupada.
Registro em carteira
De acordo com o levantamento do IBGE, em setembro deste ano, 59,7% dos empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado eram brancos, frente a 39,8% de negros e pardos. O instituto esclarece que a maior participação de brancos nesta categoria se justifica pela sua grande presença nas regiões metropolitanas, com forte participação do emprego formal.
A população branca também era maioria entre os empregados sem carteira assinada (54,5%) e os trabalhadores por conta própria (55,0%), mas os pretos e pardos representavam 57,8% dos trabalhadores domésticos, mostra o IBGE.
Trabalho por setor
O IBGE apurou ainda que, levando-se em consideração o ramo de atividade, no total das seis regiões metropolitanas, os segmentos da construção e dos serviços domésticos foram os que mostraram predominância dos negros e pardos, que eram 55,4% das pessoas ocupadas na construção e 57,8% das pessoas ocupadas nos serviços domésticos.
No outro extremo ficam os serviços prestados às empresas e intermediação financeira, atividades imobiliárias, com 34,6% de profissionais negros e pardos.
Renda de negros ou pardos é metade da dos brancos, indica IBGE
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Em São Paulo
Estudo feito com base na Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que os brasileiros que se declaram negros ou pardos têm um rendimento médio equivalente à metade do que é recebido pela população branca, além de possuírem escolaridade inferior aos últimos.
De acordo com o instituto, os negros e pardos recebiam, em média, R$ 660,45 em setembro deste ano. Esse valor representava 51,1% do rendimento médio da população que se declara branca (R$ 1.292,19).
Em todas as regiões pesquisadas, os negros e pardos possuíam rendimentos inferiores aos dos brancos. Mas em Salvador as diferenças foram ainda maiores, já que negros e pardos recebiam pouco mais de um terço do que ganhavam em média os brancos. Porto Alegre registrou a menor diferença nos rendimentos recebidos.
A taxa de desocupação dos negros e pardos (equivalente a 11,8% desses trabalhadores) é superior à dos brancos (8,6%).
Segundo o IBGE, que realiza a PME em seis regiões metropolitanas do país (Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo), em setembro de 2006, a população negra ou parda representava 42,8% das 39,8 milhões de pessoas com 10 anos ou mais (considerada idade ativa) nestas áreas.
Escolaridade
Segundo o estudo, a população em idade ativa formada por negros e pardos tinha, em média, 7,1 anos de estudo, um ano e meio menos que a população branca (com 8,7 anos de estudo, em média).
Entre os jovens negros ou pardos com 10 a 17 anos, 6,7% não freqüentavam a escola, contra 4,7% dos brancos. Por outro lado, enquanto 25,5% dos brancos com mais de 18 anos freqüentavam ou já haviam freqüentado curso superior, o percentual era de apenas 8,2% entre os negros e pardos. No entanto, o IBGE mostra que houve alguma evolução neste indicador, já que, em setembro de 2002, apenas 6,7% dos negros e pardos freqüentavam ou já haviam freqüentado curso superior.
O IBGE aponta ainda que, embora a soma de negros e pardos representasse menos da metade (42,8%) da população em idade ativa, eles eram maioria (50,8%) entre a população desocupada.
Registro em carteira
De acordo com o levantamento do IBGE, em setembro deste ano, 59,7% dos empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado eram brancos, frente a 39,8% de negros e pardos. O instituto esclarece que a maior participação de brancos nesta categoria se justifica pela sua grande presença nas regiões metropolitanas, com forte participação do emprego formal.
A população branca também era maioria entre os empregados sem carteira assinada (54,5%) e os trabalhadores por conta própria (55,0%), mas os pretos e pardos representavam 57,8% dos trabalhadores domésticos, mostra o IBGE.
Trabalho por setor
O IBGE apurou ainda que, levando-se em consideração o ramo de atividade, no total das seis regiões metropolitanas, os segmentos da construção e dos serviços domésticos foram os que mostraram predominância dos negros e pardos, que eram 55,4% das pessoas ocupadas na construção e 57,8% das pessoas ocupadas nos serviços domésticos.
No outro extremo ficam os serviços prestados às empresas e intermediação financeira, atividades imobiliárias, com 34,6% de profissionais negros e pardos.
"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma." (Joseph Pulitzer).
Re.: Renda de negros ou pardos
isso se deve a RACISMO ou a herança (ou falta de) financeira e de bens?
(acho estranho o termo "pardo")
não sendo produto de racismo, é irrelevante a menção de que são negros ou pardos, o que interessa é que há uma parcela das pessoas em situação pior que outra.
(acho estranho o termo "pardo")
não sendo produto de racismo, é irrelevante a menção de que são negros ou pardos, o que interessa é que há uma parcela das pessoas em situação pior que outra.
Editado pela última vez por o anátema em 17 Nov 2006, 16:55, em um total de 1 vez.
Sem tempo nem paciência para isso.
Site com explicações para 99,9999% de todas as mentiras, desinformações e deturpações criacionistas:
www.talkorigins.org
Todos os tipos de criacionismos, Terra jovem, velha, de fundamentalistas cristãos, islâmicos e outros.
Série de textos sugerida: 29+ evicences for macroevolution
Índice com praticamente todas as asneiras que os criacionistas sempre repetem e breves correções
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Re.: Renda de negros ou pardos
Por que os Índios não estão nas estatísticas?
Eles não mais existem?
Eles não mais existem?
"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma." (Joseph Pulitzer).
Re.: Renda de negros ou pardos
Estas estatisticas (tipo numa sala tem 50 mulheres e 50 homens logo cada um tem um meio ovário e meio pênis...) é um saco. Nunca trabalhei numa empresa em que negors ou brancos tivessem salários diferenciados pois estaria explícito racismo. O que acho que acontece é que alguns trabalhadores com menos estudos não conseguem emprego em empresas que pagam mais e assim são colocados nesta estatística. É o mesmo que a lingua mais falada do mundo seja o mandarim (a maior população do mundo é a china, dããã).
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."


Re: Re.: Renda de negros ou pardos
ímpio escreveu:isso se deve a RACISMO ou a herança (ou falta de) financeira e de bens?
(acho estranho o termo "pardo")
não sendo produto de racismo, é irrelevante a menção de que são negros ou pardos, o que interessa é que há uma parcela das pessoas em situação pior que outra.
Achar estranho o termo pardo?
Onde você vive?
Talvez não seja na minha latitude...
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Re: Re.: Renda de negros ou pardos
Johnny escreveu:Estas estatisticas (tipo numa sala tem 50 mulheres e 50 homens logo cada um tem um meio ovário e meio pênis...) é um saco. Nunca trabalhei numa empresa em que negors ou brancos tivessem salários diferenciados pois estaria explícito racismo. O que acho que acontece é que alguns trabalhadores com menos estudos não conseguem emprego em empresas que pagam mais e assim são colocados nesta estatística. É o mesmo que a lingua mais falada do mundo seja o mandarim (a maior população do mundo é a china, dããã).
Veja que é um quadro nacional!
Não duvido que apareçam liberais para contestar o IBGE e, no entanto, fariam alarde se o IPEA lhes favorecece um post.
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- user f.k.a. Cabeção
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Re: Re.: Renda de negros ou pardos
carlos escreveu:Johnny escreveu:Estas estatisticas (tipo numa sala tem 50 mulheres e 50 homens logo cada um tem um meio ovário e meio pênis...) é um saco. Nunca trabalhei numa empresa em que negors ou brancos tivessem salários diferenciados pois estaria explícito racismo. O que acho que acontece é que alguns trabalhadores com menos estudos não conseguem emprego em empresas que pagam mais e assim são colocados nesta estatística. É o mesmo que a lingua mais falada do mundo seja o mandarim (a maior população do mundo é a china, dããã).
Veja que é um quadro nacional!
Não duvido que apareçam liberais para contestar o IBGE e, no entanto, fariam alarde se o IPEA lhes favorecece um post.
Um liberal não precisa contestar nada.
Esse dado pode ser verdadeiro ou falso, que o liberalismo não tem qualquer relação com ele.
A única coisa que o liberal contestaria é um programa que "visasse" o desvio de privilégios e renda para negros ou pardos.
Negros e pardos, supondo-os igualmente capazes aos brancos, em um ambiente de liberdade de mercado, que se mostra o mais eficiente em equalizar oportunidades, tenderão a equalizar resultados com brancos, por seus próprios meios.
Agora se temos uma indústria da miséria gerida por esquerdistas que faz uso de práticas assistencialistas que nada mais são do que cafetinagem de pobre, para oferecer migalhas principalmente a negros e pardos em troca de votos, e depois dizer que faz "algo" por eles, na verdade os mantendo pobres, não será o liberal quem justificará isso, pois este já era contra desde o princípio.
"Let 'em all go to hell, except cave 76" ~ Cave 76's national anthem
Re: Re.: Renda de negros ou pardos
user f.k.a. Cabeção escreveu:carlos escreveu:Johnny escreveu:Estas estatisticas (tipo numa sala tem 50 mulheres e 50 homens logo cada um tem um meio ovário e meio pênis...) é um saco. Nunca trabalhei numa empresa em que negors ou brancos tivessem salários diferenciados pois estaria explícito racismo. O que acho que acontece é que alguns trabalhadores com menos estudos não conseguem emprego em empresas que pagam mais e assim são colocados nesta estatística. É o mesmo que a lingua mais falada do mundo seja o mandarim (a maior população do mundo é a china, dããã).
Veja que é um quadro nacional!
Não duvido que apareçam liberais para contestar o IBGE e, no entanto, fariam alarde se o IPEA lhes favorecece um post.
Um liberal não precisa contestar nada.
Esse dado pode ser verdadeiro ou falso, que o liberalismo não tem qualquer relação com ele.
A única coisa que o liberal contestaria é um programa que "visasse" o desvio de privilégios e renda para negros ou pardos.
Negros e pardos, supondo-os igualmente capazes aos brancos, em um ambiente de liberdade de mercado, que se mostra o mais eficiente em equalizar oportunidades, tenderão a equalizar resultados com brancos, por seus próprios meios.
Agora se temos uma indústria da miséria gerida por esquerdistas que faz uso de práticas assistencialistas que nada mais são do que cafetinagem de pobre, para oferecer migalhas principalmente a negros e pardos em troca de votos, e depois dizer que faz "algo" por eles, na verdade os mantendo pobres, não será o liberal quem justificará isso, pois este já era contra desde o princípio.
Fique com seu pensamento binário; prefiro o "entre-atos", não poupando ninguém e criticando a "quase" todos.
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- user f.k.a. Cabeção
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Re.: Renda de negros ou pardos
Fico.
E a tese de que o liberalismo promove disparidade racial de renda continua sem argumentos satisfatórios a seu favor.
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Re.: Renda de negros ou pardos
Não tem ninguém nesse site.... Tô sozinho?
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Re.: Renda de negros ou pardos
Filhos da puta; ninguém aparece.
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Re.: Renda de negros ou pardos
eu não sei quanto a liberalismo ou não-liberalismo...... mas penso que a disparidade se deve a inércia de fatores históricos e não a uma política econômica que favoreça disparidade racial.... mesmo que uma política qualquer tenda a produzir disparidades em vez de igualdade, ela não tem por que ser especificamente racial, a explicação do padrão racial está muito mais bem fundamentada na história, no fato que os negros começaram a ser livres em condições muito piores que a maioria dos brancos, e essa condição é passada aos filhos em um grau considerável.
Sem tempo nem paciência para isso.
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Re.: Renda de negros ou pardos
Visão biológica.... queria uma visão humanística.
Que tal?
Que tal?
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Re.: Renda de negros ou pardos
Acho que falta o Samael para o debate...
"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma." (Joseph Pulitzer).
Re: Re.: Renda de negros ou pardos
carlos escreveu:Visão biológica.... queria uma visão humanística.
Que tal?
não tem NADA de biológico na minha explicação senão a assunção implícita que todas as raças são igualmente capazes de prosperar.
Por a "condição é passada aos filhos" eu quero dizer que se um pai é pobre o filho tende a ser pobre também, enquanto ricos mais provavelmente vão ter mais para deixar ou dar para os filhos, que estarão no mínimo mais distantes da pobreza que os filhos dos pobres. É uma transmissão da condição financeira.
Isso levando em consideração apenas o mínimo de variáveis pertinentes - só isso já é suficiente para manter alguma desigualdade entre ricos e pobres ao longo das gerações.
Mas a coisa se agrava, ou no mínimo tem reforço em sua manutenção, no fato de que pobres tendem a ter mais filhos e ricos menos - por fatores culturais, não biológicos - e que isso representa uma menor quantidade de recurso financeiro por indivíduo, e conseqüentemente, maior pobreza.
Editado pela última vez por o anátema em 17 Nov 2006, 20:45, em um total de 3 vezes.
Sem tempo nem paciência para isso.
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Re.: Renda de negros ou pardos
Isso é fruto de nossa herança histórica.
Quando acabou a escravidão oficial no Brasil(já que ainda há resquícios de escravidão em fazendas de latifundiários) os negros não receberam terra para trabalhar, e acabaram por ocupar os antigos cortiços e depois, até os dias atuais, as favelas, criando essa puta segregação racial(lógico que a segregação daqui não chega ao absurdo de países como EUA e alguns Europeus), mas dizer que aqui é uma "democracia racial" é demagogia pra lá de retardada.
Quando acabou a escravidão oficial no Brasil(já que ainda há resquícios de escravidão em fazendas de latifundiários) os negros não receberam terra para trabalhar, e acabaram por ocupar os antigos cortiços e depois, até os dias atuais, as favelas, criando essa puta segregação racial(lógico que a segregação daqui não chega ao absurdo de países como EUA e alguns Europeus), mas dizer que aqui é uma "democracia racial" é demagogia pra lá de retardada.

Re: Re.: Renda de negros ou pardos
ímpio escreveu:isso se deve a RACISMO ou a herança (ou falta de) financeira e de bens?
do site do IBGE:
"Em relação aos rendimentos habituais, destacou-se que os pretos e pardos recebiam, em média, R$ 660,45. Esse valor representava 51,1% do rendimento auferido pelos brancos (R$ 1292,19). Essa desigualdade no rendimento médio entre pretos/pardos e brancos persistiu, mesmo nas comparações dentro do mesmo grupamento de atividade, ou da posição na ocupação ou de faixa de escolaridade."
Johnny escreveu:Nunca trabalhei numa empresa em que negors ou brancos tivessem salários diferenciados pois estaria explícito racismo. O que acho que acontece é que alguns trabalhadores com menos estudos não conseguem emprego em empresas que pagam mais e assim são colocados nesta estatística.
Acho que o preconceito se dá da seguinte forma. Há um "filtro" que barra pessoas negras no mercado de trabalho, ainda. E essas pessoas se vêem obrigadas a aceitar trabalhos por uma menor remuneração. O desemprego é maior entre negros também.

O que eu acho. Claro que há também a herança histórica, mas essa mesma creio que seja distorcida, onde tende-se a associar o negro a uma pessoa que não inspira confiança, e muitas vezes é usado com desculpa para justitifcar esse "preferência" por brancos.
Re.: Renda de negros ou pardos
Isso não denuncia essa disparidade como racismo generalizado nos pagamentos.
Se dentro de uma área de atividade mal paga há mais negros do que brancos, a média do rendimento tende a fazer parecer que negros ganhem menos proporcionalmente, porque é proporcionalmente maior a chance dela ser baixada para mais distante da moda com uma maior população. E o mesmo funciona para o outro lado, inversamente.
Se dentro de uma área de atividade mal paga há mais negros do que brancos, a média do rendimento tende a fazer parecer que negros ganhem menos proporcionalmente, porque é proporcionalmente maior a chance dela ser baixada para mais distante da moda com uma maior população. E o mesmo funciona para o outro lado, inversamente.
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Re: Re.: Renda de negros ou pardos
user f.k.a. Cabeção escreveu:carlos escreveu:Johnny escreveu:Estas estatisticas (tipo numa sala tem 50 mulheres e 50 homens logo cada um tem um meio ovário e meio pênis...) é um saco. Nunca trabalhei numa empresa em que negors ou brancos tivessem salários diferenciados pois estaria explícito racismo. O que acho que acontece é que alguns trabalhadores com menos estudos não conseguem emprego em empresas que pagam mais e assim são colocados nesta estatística. É o mesmo que a lingua mais falada do mundo seja o mandarim (a maior população do mundo é a china, dããã).
Veja que é um quadro nacional!
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Esse dado pode ser verdadeiro ou falso, que o liberalismo não tem qualquer relação com ele.
A única coisa que o liberal contestaria é um programa que "visasse" o desvio de privilégios e renda para negros ou pardos.
Negros e pardos, supondo-os igualmente capazes aos brancos, em um ambiente de liberdade de mercado, que se mostra o mais eficiente em equalizar oportunidades, tenderão a equalizar resultados com brancos, por seus próprios meios.
Agora se temos uma indústria da miséria gerida por esquerdistas que faz uso de práticas assistencialistas que nada mais são do que cafetinagem de pobre, para oferecer migalhas principalmente a negros e pardos em troca de votos, e depois dizer que faz "algo" por eles, na verdade os mantendo pobres, não será o liberal quem justificará isso, pois este já era contra desde o princípio.
Sem tirar nem por.
"Da sempre conduco una attività ininterrotta di lavoro, se qualche volta mi succede di guardare in faccia qualche bella ragazza... meglio essere appassionati di belle ragazze che gay" by: Silvio Berlusconi
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Re.: Renda de negros ou pardos
Creio que, de alguma forma, esta situação está ligada à forma que dão direitos no Brasil. Longe de mim ser a favor da escravidão, mas a forma que ela acabou, sem nenhum projeto para integrar os negros na sociedade, foi meio que: "solta isso aí mesmo que eles nem saibam ao certo o que é direito à liberdade e deixa que eles se viram..." Me lembra outra coisa...
"Da sempre conduco una attività ininterrotta di lavoro, se qualche volta mi succede di guardare in faccia qualche bella ragazza... meglio essere appassionati di belle ragazze che gay" by: Silvio Berlusconi
Re: Re.: Renda de negros ou pardos
ímpio escreveu:Isso não denuncia essa disparidade como racismo generalizado nos pagamentos.
O dono de uma empresa não pode estipular que haverá diferença de salários entre um branco e um negro. isso seria explícito demais. não há uma salário para "negrinhos". O que ele pode é decidir quem vai contratar. Há racismo mesmo na questão da oferta de emprego, mesmo quando se tem um mesmo nível de escolaridade. como negros tem mais dificuldade em arranjar empregos, pois a oferta diminui, eles aceitam trabalhar por menos.
Se dentro de uma área de atividade mal paga há mais negros do que brancos, a média do rendimento tende a fazer parecer que negros ganhem menos proporcionalmente
mas essa diferença se dá também nas mesmas atividades, e entre os mesmos níveis de escolaridade. ex:técnico em informática. vamos supor que o salário médio deles varie de R$ 800 a R$ 1500. É como se os negros fossem maioria entre os que recebem menos de R$1100, e brancos a maioria entre os que recebem mais de R$ 1300. Não tem como explicar essa situação dizendo que algumas atividades são mais mal pagas que outras. eles possuem a mesma qualificação, deveriam estar igualitariamente distribuídos. O que não acontece
veja a íntegra da pesquisa:
http://www.ibge.gov.br/home/presidencia ... d_pagina=1
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Re: Re.: Renda de negros ou pardos
Apáte escreveu:Creio que, de alguma forma, esta situação está ligada à forma que dão direitos no Brasil. Longe de mim ser a favor da escravidão, mas a forma que ela acabou, sem nenhum projeto para integrar os negros na sociedade, foi meio que: "solta isso aí mesmo que eles nem saibam ao certo o que é direito à liberdade e deixa que eles se viram..." Me lembra outra coisa...
pois é...
mas como a elite brasileira sempre foi predatória e nunca teve em mente fazer deste país uma verdadeira nação, nunca tivemos um projeto de reforma agrária que realmente integrasse o Brasil, gerando trabalho, mercado, distribuição de renda e etc...

Re: Re.: Renda de negros ou pardos
SickBoy escreveu:ímpio escreveu:Isso não denuncia essa disparidade como racismo generalizado nos pagamentos.
O dono de uma empresa não pode estipular que haverá diferença de salários entre um branco e um negro. isso seria explícito demais. não há uma salário para "negrinhos". O que ele pode é decidir quem vai contratar. Há racismo mesmo na questão da oferta de emprego, mesmo quando se tem um mesmo nível de escolaridade. como negros tem mais dificuldade em arranjar empregos, pois a oferta diminui, eles aceitam trabalhar por menos.
eu *acho* por otimismo talvez, que isso não é grandemente afetado por empregadores brancos escolhendo não-negros apenas para trabalhar, ou mesmo por baixa expectativa de negros por causa desse cenário geral ruim para eles, geralmente alardeado.
Se dentro de uma área de atividade mal paga há mais negros do que brancos, a média do rendimento tende a fazer parecer que negros ganhem menos proporcionalmente
mas essa diferença se dá também nas mesmas atividades, e entre os mesmos níveis de escolaridade.
...sei disso...
ex:técnico em informática. vamos supor que o salário médio deles varie de R$ 800 a R$ 1500. É como se os negros fossem maioria entre os que recebem menos de R$1100, e brancos a maioria entre os que recebem mais de R$ 1300. Não tem como explicar essa situação dizendo que algumas atividades são mais mal pagas que outras. eles possuem a mesma qualificação, deveriam estar igualitariamente distribuídos. O que não acontece
O que eu quis dizer foi o seguinte: supomos que há, entre 1000 trabalhadores duma área X que pague mal, 800 negros. Esses tem mais chance, simplesmente por serem a maioria, de também pegarem os piores salários oferecidos dentro dessa área que já paga mal, e a média será construída a partir disso. Mesmo que sejam comparativamente poucos a ganhar os piores salários, a natureza da média meio que tenta "equalizar", distorce para baixo o salário da população (de negros) que ganha mais próximo do modal.
O mesmo funciona para as áreas que se paga melhor, se há no total das pessoas trabalhando nisso mais brancos, é mais provável que dentre eles estejam uns poucos que ganham mais, o que distorce para cima os salários do grupo "brancos", enquanto que a média de uma população menor, dos negros, tem menor probabilidade de ser afetada por uma disparidade de salário dessa área, e a média será mais próxima da moda.
veja a íntegra da pesquisa:
http://www.ibge.gov.br/home/presidencia ... d_pagina=1
vou dar uma olhada.
Isso que eu estou dizendo, não questiona de forma alguma os dados da pesquisa ou os cálculos, apenas as interpretações nesse sentido que foram expostos.
O raciocínio idêntico ou praticamente o mesmo foi exposto pelo paleontólogo Stephen Jay Gould, sobre estatísticas de câncer:
http://cancerguide.org/median_not_msg.html
Sem tempo nem paciência para isso.
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Série de textos sugerida: 29+ evicences for macroevolution
Índice com praticamente todas as asneiras que os criacionistas sempre repetem e breves correções
Site com explicações para 99,9999% de todas as mentiras, desinformações e deturpações criacionistas:
www.talkorigins.org
Todos os tipos de criacionismos, Terra jovem, velha, de fundamentalistas cristãos, islâmicos e outros.
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Re.: Renda de negros ou pardos
Vi a reportagem na Globo. Pelo que entendi...os negros e pardos têm menos anos de escolaridade. Gsotaria de saber por que abandonam. Deviam fazer pesquisa para isso. Se conseguiram estudar, por que param?
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- Registrado em: 03 Nov 2005, 07:43
Esqu*rdistas, morram. Vocês são a desgraça da humanidade.
Sou gerente administrativo de uma grande empresa, avalio pessoas a todo instante: negros, brancos, morenos, mulheres, homens, viados e sapatões. Digo a vocês a minha realidade: pouco importa quem, importa o "o quê".
Sou cobrado por resultados, bons resultados, e assim, pouco importa a cor de quem os produz. Vejo isso também em relação aos meus pares, ninguém faz qualquer das "discriminações" tão condenadas pelos esqu*rdistas. Digo mais: em todas as empresas em que eu trabalhei, a situação é a mesma.
Ninguém discrimina dinheiro, como também, ninguém discrimina bons resultados, isso se dá por um motivo muito simples: é um tiro no pé, e quem faz isso, o fará por pouco tempo. O mercado não perdoa.
O mercado não perdoa, linda essa frase. O mercado é a redenção da humanidade, por isso ano a ano a liberdade avança no mundo.
A triste situação social do Brasil é resultado da falta de liberdade e de mais mercado. Os privilegiados distorcem o mercado e impedem que pessoas de valor, sejam quais forem, produzam seus bons resultados.
Precisamos de mais liberdade, de uma profunda reforma liberal que acabe com os privilégios, dê condições de competição a todos os agentes dos mercados e avalie as pessoas apenas pelos seus resultados.
Sou gerente administrativo de uma grande empresa, avalio pessoas a todo instante: negros, brancos, morenos, mulheres, homens, viados e sapatões. Digo a vocês a minha realidade: pouco importa quem, importa o "o quê".
Sou cobrado por resultados, bons resultados, e assim, pouco importa a cor de quem os produz. Vejo isso também em relação aos meus pares, ninguém faz qualquer das "discriminações" tão condenadas pelos esqu*rdistas. Digo mais: em todas as empresas em que eu trabalhei, a situação é a mesma.
Ninguém discrimina dinheiro, como também, ninguém discrimina bons resultados, isso se dá por um motivo muito simples: é um tiro no pé, e quem faz isso, o fará por pouco tempo. O mercado não perdoa.
O mercado não perdoa, linda essa frase. O mercado é a redenção da humanidade, por isso ano a ano a liberdade avança no mundo.
A triste situação social do Brasil é resultado da falta de liberdade e de mais mercado. Os privilegiados distorcem o mercado e impedem que pessoas de valor, sejam quais forem, produzam seus bons resultados.
Precisamos de mais liberdade, de uma profunda reforma liberal que acabe com os privilégios, dê condições de competição a todos os agentes dos mercados e avalie as pessoas apenas pelos seus resultados.
"Quando LULLA fala, o mundo se abre, se ilumina e se esclarece."
Marilena Chauí, filósofa da USP.
O triste é saber que tal figura recebe do contribuinte para dizer tais asneiras.
Chamo de pervertido um animal, uma espécie, um indivíduo, quando esse ou essa perde seus instintos, quando escolhe, prefere o que lhe é prejudicial.
F. Nietzche
Marilena Chauí, filósofa da USP.
O triste é saber que tal figura recebe do contribuinte para dizer tais asneiras.
Chamo de pervertido um animal, uma espécie, um indivíduo, quando esse ou essa perde seus instintos, quando escolhe, prefere o que lhe é prejudicial.
F. Nietzche