Inferno no RIO

[Res Cogitans]

Rio, 02 de dezembro de 2005 Versão impressa


Tráfico caça mais 7 por atentado


Traficantes de uma facção criminosa estão à caça de sete bandidos que na noite de terça-feira teriam participado do ataque ao ônibus da linha 350 (Passeio-Irajá), que deixou cinco pessoas mortas carbonizadas e 14 feridas. Um dos procurados é o o bandido conhecido como Lorde, chefe da venda de drogas no Morro da Fé, em Brás de Pina. Os quatro bandidos que participaram do atentado e apareceram mortos a tiros no início da madrugada de ontem, no mesmo bairro, não foram baleados no rosto para que pudessem ser reconhecidos pelas vítimas e identificados pela polícia. A informação foi passada por um traficante, por telefone, à Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE).

A pena de morte teria sido determinada pelo traficante Marcelinho da Vila Cruzeiro, no Morro da Chatuba, na Penha, na noite de quarta-feira. Há informações de que o bandido pediu ajuda a quadrilhas de outras favelas para capturar Lorde e seis comparsas que fugiram do Morro da Fé quando souberam da sentença de morte. A polícia já sabe que Lorde tem cerca de 20 anos, é branco e manco. Criado no Morro do Quitungo, assumiu o controle do tráfico no Morro da Fé recentemente.

De acordo com investigações da DRE, os quatro bandidos mortos disseram, pouco antes de serem executados, que apenas obedeceram a ordens de Lorde. Marcelinho da Vila Cruzeiro teria dito durante o julgamento que a punição era para evitar a repressão da polícia.

Vítimas reconhecem dois entre bandidos mortos

Pelo menos duas vítimas reconheceram, por meio de fotografias dos corpos feitas pela perícia, dois bandidos mortos. No fim do dia, o Instituto Médico-Legal (IML) divulgou a identificação, pelo exame das impressões digitais, de dois dos criminosos. Um deles é Bruno Monteiro Falcão, de 18 anos, que foi morto com pelo menos 20 tiros. Ele foi reconhecido por testemunhas como o criminoso que jogou gasolina no ônibus e nos passageiros. Bruno, aos 16 anos, foi autuado por porte ilegal de arma.

Outro identificado — mas não reconhecido pelas vítimas — foi Fabiano Henrique de Brito Silva, de 25 anos, que não tinha antecedentes criminais. Passageiros também reconheceram um homem, não identificado pela polícia, de cor negra, 1,67 metro de altura, cabelos pretos, de aproximadamente 20 anos, como o bandido que agrediu o motorista do veículo. O diretor do IML, Roger Ancillotti, explicou que, após consulta aos arquivos do Instituto Félix Pacheco (IFP), foi constatado que dois dos mortos jamais tiveram uma carteira de identidade emitida no Estado do Rio.

Segundo a chefe do Setor de Investigações da DRE, inspetora Marina Maggessi, um homem ligou logo no início da madrugada de ontem para a delegacia, avisando onde estavam os corpos. Identificando-se como integrante de uma facção criminosa, ele disse que sua quadrilha não aprova atos de terrorismo.

Assim que soube do telefonema, Marina disse que pensou que se tratava de um trote. Em seguida, ela ligou para o chefe de Polícia Civil, delegado Álvaro Lins, que mandou checar as informações.

— Nunca vi uma coisa dessa. Os bandidos executaram os responsáveis pela barbárie do ônibus e ligaram para a DRE. É o respeito deles pelo trabalho da DRE — enfatizou Marina.

Com base nas informações passadas pelo bandido na ligação anônima, PMs encontraram os quatro corpos, por volta de 1h, dentro do Meriva prata LTN-0402, na Rua Bento Cardoso, em frente ao número 110. Um dos corpos estava no banco de trás e os outros três no porta-malas do carro, que foi roubado de um médico no dia 9 de novembro na área da 27 DP (Vicente de Carvalho).

No banco da frente havia um cartaz com a seguinte inscrição: “Taí os quatro que queimaram o ônibus. Nós do CVRL [Comando Vermelho Rogério Lemgruber] não aceitamos atos de terrorismo. CVRL lado certo da vida errada... Fé em Deus... só falta o safado do pela-saco do Lorde”.

[Res Cogitans]

É o respeito deles pelo trabalho da DRE — enfatizou Marina.

alguém manda esta mulher tomar no cu.

[Acauan]

Acauan:
"Os terroristas urbanos devem ser MORTOS pela ação decidida dos poderes instituídos, visando defender os inocentes que vivem sob a opressão do terror."

Matar os Terroristas? Isso não é fazer de Juiz e executor. E se caçarem o tipo errado? Sou contra qualquer ideia estilo Judge Dread. É uma ideia perigosa...

Evidente que você não conhece o problema do terrorismo urbano promovido pelo narcotráfico no Rio de Janeiro.

Quando você levanta o risco de "caçarem o tipo errado" está se referindo à possibilidade de se matar um inocente?

Pois bem, qual a chance de um sujeito que circula por uma boca de fumo portando um fuzil AR-15 ou AK-47 ser um inocente?

Nenhuma..? Ótimo! Primeira questão resolvida.

Segunda questão:
Qual o problema se comandos especiais, legalmente autorizados, emboscarem estes guerrilheiros urbanos e os matarem antes que tenham chance de revidar?

Além de não haver nenhum problema, no dia seguinte muito poucos traficantes estarão tão animados assim para sair às ruas exibindo suas portentosas armas, sabendo que quem faz tal coisa corre o risco de ser exterminado antes de perceber de onde veio a bala.

Como acham que os Estados Unidos da America destruíram o poder das gangs de Chicago?
Prendendo Al Capone por conta de fraudes no imposto de renda?
Isto foi só a cereja do sundae.
Antes disto, os homens de Eliot Ness promoveram uma política de abater sumariamente todo e qualquer gangster que resistisse à prisão.
E estamos falando daqueles caras de terno e metralhadora que vemos no cinema, que jamais se intimidariam com um simples aviso de "polícia, largue a arma!".

Outros tantos exemplos históricos há.

[Res Cogitans]

o mais próximo que a polícia fluminense realizou contra o traficante BEM-TE-VI, na operação foram usados atiradores de elite que deram cabo do miserável.

[Liquid Snake]

:emoticon12: Eles não são criminosos! Eles são apenas um sub-produto da sociedade "de bem": hipócrita, nazista, faCHista e excludente, por causa desse maldito sistema capitalista!

Cadê os esquerdinhas, para defender o Comando Vermelho, de inspiração marxista?

[Liquid Snake]

Agora pergunto: Por que não permitem o Exército brasileiro de fazer seu papel, e subir o morro para exterminar esses terroristas?

[Liquid Snake]

Quando os terroristas atacam os EUA, o presidente Bush vai atrás e os extermina, em defesa da população inocente. Agora, quando atacam aqui no Brasil, não se faz NADA, pois aqui terroristas são considerados "vítimas do malvado sistema capitalista" pelos sociólogos e idiotas do tipo. Matam covardemente inocentes, e ainda se saem como vítimas.

A reação de Lulla à esse atentado será no máximo tomar mais um drinque com seu Ministro da Injustiça.

[Alter-ego]

Acaun dos Tupis para a Secretaria de Segurança Pública do Rio!!!

[Pug]

Quando os terroristas atacam os EUA, o presidente Bush vai atrás e os extermina, em defesa da população inocente. Agora, quando atacam aqui no Brasil, não se faz NADA, pois aqui terroristas são considerados "vítimas do malvado sistema capitalista" pelos sociólogos e idiotas do tipo. Matam covardemente inocentes, e ainda se saem como vítimas.

A reação de Lulla à esse atentado será no máximo tomar mais um drinque com seu Ministro da Injustiça.

Busca os terroristas em nome da população inocente.

Está falar do uso de armas quimicas em civis de outros países?

[Tulio]

Antigamente essa corja sabia do seu lugar, à margem da sociedade. Agora eles acham que a sociedade é quem está à margem deles.
Consideram no direito de carbonizar pais de família e crianças, que não tinham absolutamente nada a ver com a morte do filho da puta do chefe deles, que, diga-se de passagem, eles não dão a mínima pra morte do cara, mas estão cada vez mais preocupados em instaurar o medo na população.
Cara... já peguei este ônibus para voltar da casa de amigos na Penha e Vista Alegre... é realmente triste o ponto em que chegamos.

Quem viu o Jornal Nacional do dia seguinte ao atentado deveria ter se preocupado com duas informações que, mesmo narradas de passagem apenas por formalismo jornalístico, explicam as causas desta situação caótica no Rio de Janeiro:

" - Procurado, o governador do estado do Rio de Janeiro não quis gravar entrevista..."

"- Procurado, o ministro da justiça não quis gravar entrevista..."

Se as autoridades públicas não "quiseram gravar entrevista" num momento destes, querem quando?
O animal do ministro da justiça, que não saía da TV quando o objetivo era fazer propaganda do "VOTE SIM" no referendo, se esconde covardemente quando toda a população olha para seus líderes perguntando "o que vocês vão fazer para nos proteger?" .

Aquele era o momento de o Estado de Direito exibir seus dentes e garras, mostrar sua disposição de usar toda a força e poder da lei para retaliar e destruir este tumor no corpo social, deixar claro que o Estado de Direito não é FRACO.

Surpreendentemente, a frase mais lúcida do dia veio do deputado Fernando Gabeira, que lembrou que temos tropas especializadas em guerrilha urbana atuando no Haiti e que devíamos usá-las para desarticular as quadrillhas e matar seus líderes.

A lucidez se concentra no uso corajoso do verbo matar.
Estes terroristas (que há muito deixaram de ser simples criminosos para se tornar uma ameaça à segurança nacional) devem ser MORTOS.
E não mortos por seus pares, numa absurda exibição de que eles se consideram a lei em seu território.
Os terroristas urbanos devem ser MORTOS pela ação decidida dos poderes instituídos, visando defender os inocentes que vivem sob a opressão do terror.

Se o governador do estado do Rio de Janeiro tivesse um mínimo de honra, ao invés de se recusar a "gravar entrevista" teria convocado ele próprio uma coletiva de imprensa para anunciar que pediu uma audiência de emergência com o presidente da república e que partiria naquele momento para Brasília, para solicitar do governo da União todos os homens da polícia federal e forças armadas que pudessem ser disponibilizados para uma retaliação à altura da ofensa feita à sociedade civilizada.

São cúmplices do terror estes canalhas que se sentam em suas cadeiras fofas e se preocupam apenas com o que dizem seus assessores de imprensa sobre como preservar sua imagem nestas horas, enquanto bebês são carbonizados em ataques terroristas a ônibus de trabalhadores e famílias.

A constituição do Brasil disponibiliza instrumentos que permitem o uso extremo da força pelo Estado de Direito quando há risco à segurança nacional - o estado de emergência e o estado de sítio.
É preciso ser lunático ou mentiroso para negar que sobram motivos para decretar estes estados nos morros do Rio.

É desta fraqueza das autoridades, tão bem ilustrada na governadora licenciada por problemas de saúde - estresse... - que se alimentam as ratazanas que vem comer os dedos dos pés de uma sociedade doente e incapaz de se defender.

O tempo das teses sociológicas já passou.
A única solução é a força.
Força bruta.
Força extrema.
Comandada pelo Estado de Direito, dentro da lei e sob as ordens de seus líderes legitimamente eleitos.

Ou então a democracia perderá sua razão de ser e teremos que abrir nossas portas aos bárbaros, pois eles terão vencido sem luta.

BRAVO ACAUAN!

PS: Esta mensagem deveria ser enviada a todas as esferas de governo (federal, estadual e municipal) (ir)responsáveis pela segurança pública.

[Neuromancer]

Como revolta... dá vontade de montar um grupo de extermínio...exibir a cabeça destes miseráveis em praça pública.

Acho que tem faltado isso... gente disposta a fazer justiça com as próprias mãos já que ninguém toma providências pra impedir o avanço dessas gangues.

Tem que botar medo nessa turba. Eles se acham os donos do Rio porque ninguém sai mandando bomba nas bocas.

Eles não mandam bombas nas bocas porque elas estão cheias de playboyzinhos e filhinhos de papai comprando o seus baseados e a sua cocaina, se fosse só pelos traficantes eles já teriam feito isso.

[Acauan]

Eles não mandam bombas nas bocas porque elas estão cheias de playboyzinhos e filhinhos de papai comprando o seus baseados e a sua cocaina, se fosse só pelos traficantes eles já teriam feito isso.

Errado.

A inação do Estado de Direito contra o terrorismo urbano no Rio de Janeiro tem suas causas no populismo político e na corrupção policial.
As informações de que o atentado ao ônibus foi uma vingança contra extorsão promovida por policiais aos traficantes mostra as raízes reais do problema.

Mas é importante lembrar que os consumidores de drogas merecem punição dura pelo crime de financiar toda uma ordem criminosa.
A maior hipocrisia desta história toda é tratar consumidores de drogas como "vítimas" dos traficantes ou dependentes químicos coitadinhos.
Consumidores de cocaína, em sua esmagadora maioria, se enquadram no que os médicos classificam como usuários de drogas de entretenimento. Não são viciados ou dependentes químicos coisa nenhuma. São gente sem vergonha, que, como disse alguém, de noite cheira e de dia faz passeata contra a violência.

Institua-se uma pena de um ano de cadeia sem direito a sursis (alguém ainda se lembra desta palavra?) para quem for flagrado comprando drogas em uma boca de fumo e veremos como certos "dependentes químicos" se curariam rapidinho.

Deve ser considerado o outro lado desta questão, que os políticos covardes conhecem e querem evitar a qualquer custo.
Se o tráfico de drogas for desarticulado, as quadrilhas descerão o morro com seus bondes, fuzis e granadas e quem estiver sentado na cadeira do governador terá que assumir o comando em uma guerra civil urbana, coisa que nenhuma Rosinha Estressada, Marido Dela Crente ou Vice Não me Comprometam teriam coragem de assumir.

Mas por mais assustador que fosse, esta guerra civil seria o fim do poder criminoso no Rio de Janeiro.
Desentocados de seus buracos de rato no morro, poderiam ser exterminados a céu aberto.
Mesmo porque, uma vez que as quadrilhas assumissem o estado de guerra total contra a sociedade, a polícia carioca não mais poderia ficar no fio da navalha por onde anda hoje, oscilando entre a corrupção sustentada pelo tráfico e o combate a ele.

[Samael]

:emoticon12: Eles não são criminosos! Eles são apenas um sub-produto da sociedade "de bem": hipócrita, nazista, faCHista e excludente, por causa desse maldito sistema capitalista!

Cadê os esquerdinhas, para defender o Comando Vermelho, de inspiração marxista?

O Comando Vermelho, em sua concepção inicial, era sim um exército de ideal libertário. Atualmente, não passa de uma máfia assassina.

[Poindexter]

Institua-se uma pena de um ano de cadeia sem direito a sursis (alguém ainda se lembra desta palavra?) para quem for flagrado comprando drogas em uma boca de fumo e veremos como certos "dependentes químicos" se curariam rapidinho.

Mais tempo! Mais tempo!

Mas por mais assustador que fosse, esta guerra civil seria o fim do poder criminoso no Rio de Janeiro.
Desentocados de seus buracos de rato no morro, poderiam ser exterminados a céu aberto.

Ah, que coisa mais linda... mais cheia de graça!

[Vito Álvaro]

Que bom, Eu queria meu Acauan trabalhar Secretário de Segurança no Rio de Janeiro.