Fabricio Fleck escreveu:Cadê o lusitano Pug??
Ainda está buscando pedras para o próximo lapidamento...
Samael escreveu:Nossa acepção moral não nos permite compactuar com tais atos. De qualquer modo, eles foram criados em uma cultura onde isso é um ato não apenas normal, como plenamente moral.
Entretanto, só o fato de estarmos tendo acesso a isso já indica que há agora uma abertura ideológica que antes não existia. A própria existência de uma civilização islâmica laica e pacífica na Europa já denota tal aspecto dessa abertura.
E não será com bombas ou invasões que resolveremos este problema. Isso se resolve com diálogo e imposição ideológica.
Samael escreveu:Odeio esse povo que sobrevaloriza algo volátil e insipiente como a cultura, Avatar. Mas não acho que seja uma solução para a violência gerar mais violência. Até porque isso, no fundo, me cheira à vingança. E o papel da justiça não é esse.
Temos uma população islâmica que coaduna com vários valores ocidentais na Europa, e ela é a demonstração (ao menos para mim) de que as coisas podem e devem melhorar. Mas não nos esqueçamos do nosso "próprio rabo". Os EUA são, em grande parte, uma verdadeira teocracia (com o perdão da forçação de barra com relação aos Estados mais laicizados) e o desrespeito com as liberdades individuais não morreu nem com séculos dessa cultura de valorização do indivíduo.
E, no fim das contas, como lidar com um problema gravíssimo: como "salvar aqueles que não desejam ser salvos"? Aposto com meus botões aqui que boa parte das mulheres fundamentalistas islâmicas apoiam tais atos bárbaros tanto quanto os homens...
Abraços!
Samael escreveu:Odeio esse povo que sobrevaloriza algo volátil e insipiente como a cultura, Avatar. Mas não acho que seja uma solução para a violência gerar mais violência. Até porque isso, no fundo, me cheira à vingança. E o papel da justiça não é esse.
Samael escreveu:Temos uma população islâmica que coaduna com vários valores ocidentais na Europa, e ela é a demonstração (ao menos para mim) de que as coisas podem e devem melhorar. Mas não nos esqueçamos do nosso "próprio rabo". Os EUA são, em grande parte, uma verdadeira teocracia (com o perdão da forçação de barra com relação aos Estados mais laicizados) e o desrespeito com as liberdades individuais não morreu nem com séculos dessa cultura de valorização do indivíduo.
Samael escreveu:E, no fim das contas, como lidar com um problema gravíssimo: como "salvar aqueles que não desejam ser salvos"? Aposto com meus botões aqui que boa parte das mulheres fundamentalistas islâmicas apoiam tais atos bárbaros tanto quanto os homens...
Abraços!
Samael escreveu: O que é ético para você, nem sempre o é para os outros. E aí, quem decide?
Eu acho EXTREMAMENTE antiético se propor a "pena de morte", mas tem gente, igualmente preocupada com a sociedade, que acha um ato totalmente ético, por exemplo.
Usuário deletado escreveu:Também tem uma coisa... Se uma pessoa vive em um país onde algo é crime e mesmo assim essa pessoa infringe essa lei ela está pedindo para ser punida. Infelizmente as pessoas que vivem em países teocratas devem respeitar as leis, para proteger a sua própria integridade física.
Avatar escreveu:Usuário deletado escreveu:Também tem uma coisa... Se uma pessoa vive em um país onde algo é crime e mesmo assim essa pessoa infringe essa lei ela está pedindo para ser punida. Infelizmente as pessoas que vivem em países teocratas devem respeitar as leis, para proteger a sua própria integridade física.
Não é bem assim, Night.
O ser humano não é uma máquina programável. Não somos apenas razão. Muito do que fazemos ou decidimos é impulsionado pela emoção, pela paixão, pelo desejo. O homem é um ser complexo demais para que seja minimamente razoável estabelecermos um trilho de conduta onde, certamente, mais apropriado seria uma estrada larga.
Veja que a estrada leva, como o trilho, a um único destino, e esse deveria ser o objetivo de toda constituição, de todo conjunto de leis. A estrada de mão única faz com que todos caminhem na mesma direção, preservando-lhes alguma liberdade, e podemos observar harmonia e civilidade nesse movimento. O trilho, por outro lado, confina sua humanidade e produz gerações de fanáticos e/ou revoltados.
É tão razoável que o homicídio seja severamente punido, quanto seria insano cortar as mãos de quem praticasse a masturbação. E não duvide que isso possa existir em algum desses países malucos que o mundo produz.
Por mais relativa que seja a moral, é preciso alguma dose de bom senso na hora de sua fusão delicada com a lei. Se uma nação cria um conjunto de leis excessiva e desnecessariamente rigorosas, acaba por transformar todos os seus cidadãos em criminosos, onde alguns serão descobertos e outros não.
Usuário deletado escreveu:Led Zeppelin escreveu:Avatar escreveu:Usuário deletado escreveu:Também tem uma coisa... Se uma pessoa vive em um país onde algo é crime e mesmo assim essa pessoa infringe essa lei ela está pedindo para ser punida. Infelizmente as pessoas que vivem em países teocratas devem respeitar as leis, para proteger a sua própria integridade física.
Não é bem assim, Night.
O ser humano não é uma máquina programável. Não somos apenas razão. Muito do que fazemos ou decidimos é impulsionado pela emoção, pela paixão, pelo desejo. O homem é um ser complexo demais para que seja minimamente razoável estabelecermos um trilho de conduta onde, certamente, mais apropriado seria uma estrada larga.
Veja que a estrada leva, como o trilho, a um único destino, e esse deveria ser o objetivo de toda constituição, de todo conjunto de leis. A estrada de mão única faz com que todos caminhem na mesma direção, preservando-lhes alguma liberdade, e podemos observar harmonia e civilidade nesse movimento. O trilho, por outro lado, confina sua humanidade e produz gerações de fanáticos e/ou revoltados.
É tão razoável que o homicídio seja severamente punido, quanto seria insano cortar as mãos de quem praticasse a masturbação. E não duvide que isso possa existir em algum desses países malucos que o mundo produz.
Por mais relativa que seja a moral, é preciso alguma dose de bom senso na hora de sua fusão delicada com a lei. Se uma nação cria um conjunto de leis excessiva e desnecessariamente rigorosas, acaba por transformar todos os seus cidadãos em criminosos, onde alguns serão descobertos e outros não.
Gostaria de acrescentar mais ao seu comentário.
Existe ainda os chamados direitos individuais, que assim como os direitos naturais devem se sobrepor a todos as outras normas positivadas de qualquer lugar do mundo.
São eles o direito à vida, à igualdade, à liberdade, à segurança, e à propriedade.
São grantidos pela nossa Constituição Federal de forma expressa ou tácita, como no caso do direito à atuação geral por exemplo, art. 5º, inciso II.
Esses direitos não podem ser violados por nenhuma norma positivada (infelizmente não é o que acontece), podem até ser positivados, e tem inclusive muitos pensadores importantes na história do Direito, como Hans Kelsen por exemplo, autor da Teoria Pura do Direito, que defende a positivação de todos os direitos naturais e individuais para que estes possam valer. Mas claro, eles não precisam estar positivados para isso, ao menos não deveriam precisar.
É simples, em países teocratas funciona o sistema: "Manda quem pode obedece quem tem juízo"
Infringir essas leis (por mais irracionais que sejam) é pedir para ser flagelado ou até mesmo morto.
Creio que as pessoas devem se adaptar nos meios onde elas vivem.
Usuário deletado escreveu:Então, achar que a pessoa DEVE se adaptar é um julgamento externo ao próprio sistema.
Na verdade , ou a pessoa que está dentro aceita e se cala, sublimando ou até apoiando, ou não suporta mais pertencer ao grupo.
É a subversão à ordem vigente. Coitados desses...não são perdoados.
Infelizmente as pessoas não tem opção. Ou é aceitar ou é morrer. É complicado isso, ainda bem que não vivo no Irã. hehehe
Usuário deletado escreveu:Apocaliptica escreveu:Usuário deletado escreveu:Então, achar que a pessoa DEVE se adaptar é um julgamento externo ao próprio sistema.
Na verdade , ou a pessoa que está dentro aceita e se cala, sublimando ou até apoiando, ou não suporta mais pertencer ao grupo.
É a subversão à ordem vigente. Coitados desses...não são perdoados.
Infelizmente as pessoas não tem opção. Ou é aceitar ou é morrer. É complicado isso, ainda bem que não vivo no Irã. hehehe
HEHE ...Preferia ser apedrejada e ir daquela para melhor
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É nessas horas que eu começo a pensar que vivo em um paraíso mas não tenho consciência disso.
Samael escreveu:"Bem" e "Mal" são juízos de valor totalmente relativos e pessoais. Até porque, na prática, não há como considerá-los "per si". Uma atitude bem intencionada pode ter péssimas conseqüências assim como uma atitude mal intencionada pode ter boas conseqüências.
É simples, em países teocratas funciona o sistema: "Manda quem pode obedece quem tem juízo"
Infringir essas leis (por mais irracionais que sejam) é pedir para ser flagelado ou até mesmo morto.
Creio que as pessoas devem se adaptar nos meios onde elas vivem.
Led Zeppelin escreveu:Samael,
Talvez todos tenham razão e a sociedade seja uma mistura, talvez nenhum deles tenha...
Eu concordo com Marx, vejo classes, e muito bem definidas.
Usuário deletado escreveu:Led Zeppelin escreveu:Samael,
Talvez todos tenham razão e a sociedade seja uma mistura, talvez nenhum deles tenha...
Eu concordo com Marx, vejo classes, e muito bem definidas.
Infelizmente é assim, as pessoas são diferentes, tem capacidades diferentes. Se fossem todas iguais não haveria classes.
RicardoVitor escreveu:(...) devemos metralhar essa corja maometana junto com os relativistas que tentam protegê-los.