Morre Qin Qin
- Vitor Moura
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Re: Re.: Morre Qin Qin
vukodlak escreveu:Você é divertido Vitor.
Obrigado, mamãe também acha.
vukodlak escreveu:Você não tem a menor idéia do que eu já li a respeito do assunto e ainda assim faz afirmações a respeito.
Tenho idéia sim, pelas suas colocações aqui fica nítida a sua deficiência no assunto.
vukodlak escreveu:Você precisa acreditar que eu tenha fé, não tenho, mas fazer o que, como já disse antes você acredita no que lhe é conveniente.
Não é acreditar, é concluir. Para dizer que tudo foi fraude, vc TEM que acreditar numa conspiração mundial. Simples assim.
vukodlak escreveu:E curioso vocês sempre voltam a Crookes como se ele fosse grande coisa. Relatos de 1874!!!! Ah faça me o favor Vitor, você é capaz de coisa melhor. Um motivo para desconfiar de Crookes? O suposto espiritio materializado era a cara da médium. Mera coincidência.
Viu como vc desconhece a literatura e as teorias sobre o assunto? Não sabe que Crookes em suas pesquisas observou diferenças entre ambas? Não sabe que no início de uma materialização o fantasma costuma se parecer com o médium, ganhando características distintivas com o tempo?
vukodlak escreveu:Lombroso? 1909? Ah, faz favor.
Desde quando em Ciência se desvaloriza uma pesquisa pela época em que foi feita? Pelo contrário, em Ciência ocorre um acúmulo do conhecimento em cima das pesquisas já feitas anteriormente.
vukodlak escreveu:E eu já disse, para provar que fantasmas existem precisa de mais do que relatos de 1909, 1874, teses de 1922. Amostras conservadas de ectoplasma.
Faz o seguinte, consegue para mim uma amostra do elemento 115.
vukodlak escreveu:Explicações porque ele TEM, se tem, que evaporar de volta para o médium, mesmo que seja retirado de áreas não vitais e em quantidades pequenas.
Porque ele TEM que obedecer às leis de conservação da massa.
vukodlak escreveu:Se ele é manipulado então alguém ou o médium ou o espirito está empregando algum tipo de energia/outro meio para manipulá-lo. Composição do espirito, é energia? que tipo? Não detectável? Por que?Como seria um detector dessa energia, o que seria necessário construir, ainda que tecnicamente impossível HOJE. Mesmo quando se falam de gravitons e companhia, se tecem idéias, construções teóricas que dão sustentação a idéia ou propõe experiencias para confirmar ou negar a tese. Não palavras jogadas.
Não? Então detecta pra mim neutrinos destrógiros. Não dá. Sabe porque? Porque eles não reagem com nada.
vukodlak escreveu:Se você quer provar que :
Existe uma alma.
Está provada no artigo de Perandréa, "a Psicografia à luz da Grafoscopia".
vukodlak escreveu:Essa alma é ativa, ou seja interage, ainda que apenas como observadora, com eventos.
Está provado no artigo de Perandréa, "a Psicografia à luz da Grafoscopia".
vukodlak escreveu:Sobre a interação da alma?
http://br.geocities.com/existem_espiritos/campo_mental
vukodlak escreveu:Ela vê? Como?
Inúmeras possibilidades. http://br.geocities.com/existem_espirit ... ndos_sutis
vukodlak escreveu:Ouve? Como?
http://br.geocities.com/existem_espirit ... ndos_sutis
vukodlak escreveu:Se movimenta? Se sim Como se movimenta?
Normalmente bem devagar...
vukodlak escreveu: Atravessa paredes? Sim, não, não sei?
Sim, atravessa.
vukodlak escreveu: Onde fica a alma no corpo?
Acima do cérebro.
vukodlak escreveu:Ela subsiste após a morte.
E reencarna.
Existem pessoas que podem travar contato com essas almas.
Materializações de espiritos são possíveis através do ectoplasma.
Forneça explicações detalhas e coerentes, ainda que teóricas e em busca de provas que expliquem cada um dos termos. E como funcionam. O que um médium tem de especial. É genético? É um modo diferente de funcionamento do cérebro? Que tal uma tomografia enquanto um médium canaliza um espirito? Tem?
Tenho um eletroencefalograma.
http://www.espirito.org.br/PORTAL/ARTIG ... uro-3.html
Chico Xavier e a epilepsia
A reportagem de uma revista nacional conseguiu fotocópia de um eletroencefalograma de Chico Xavier e submeteu-o ao exame de psiquiatras paulistanos. Estes chegaram a conclusão de que o médium é epilético. A revista anunciou que o cérebro de Chico era anormal. Mas acontece que o eletro não fora provocado por nenhuma consulta de Chico e sim pelo seu próprio medico, dr. Elias Barbosa, professor da Faculdade de Medicina de Uberaba, interessado em pesquisas sobre o transe mediúnico. Por outro lado, o gráfico examinado e publicado referia-se apenas a um momento de pesquisas, que exigira vários registros. Os gráficos feitos com Chico em estado normal não acusavam alterações significativas das ondas cerebrais. Somente o gráfico correspondente ao estado de transe; quando Chico recebia uma mensagem, acusou alterações que os psiquiatras consideraram graves. Evans e Osborn apresentaram no Colóquio Parapsicológico de Utrech, em 1953, uma comunicação sobre experiências de eletroencefalografia com sujeito hipnotizado, sem resultados apreciáveis. Wallwork aplicou o eletro em experiências com cartas especiais para testes parapsicológicos mas o sujeito saia de transe a cada aplicarão. O transe mediúnico - como no caso de Chico Xavier - por sua maior profundidade e também pela aquiescência de entidade comunicante, é o que mais se presta a essas pesquisas. O objetivo das experiências do dr. Elias Barbosa foi plenamente atingido, como se vê pelos gráficos que publicamos. No caso de Chico Xavier verificou-se a interferência, no cérebro, de influências estranhas ao seu estado normal. Longe, pois, de tratar-se de alteração patológica. O que ali se verificava era um indicio positivo daquilo que o professor Ernesto Bozzano considerava “a ação de uma mente não-encarnada sobre a mente encarnada do médium.”
vukodlak escreveu:Ou uma materialização ao vivo e a cores na TV e para uma platéia? Tem?
Tem o desafio que foi vencido por um médium de materialização, serve?
Nos anos 30, o sacerdote jesuíta mexicano Carlos María de Heredia foi muito conhecido nos Estados Unidos e na América do Sul desmascarando médiuns fraudulentos. Heredia, que era amigo íntimo de Harry Houdini, não era cético e admitia a realidade dos fenômenos psíquicos mas com "limitações", e obstinadamente contrapunha o catolicismo frente ao que considerava um inimigo da Igreja: o Espiritismo. Participava em muitos programas de TV onde declarou nos reality-shows desafios aos espiritistas por somas de U$ 10,000 ou mais, em troca que lhe demonstrem suas supostas faculdades como médium. O padre Heredia era um homem muito carismático com o público e no México publicou Fraudes Espiritistas e Os Fenômenos Metapsíquicos que conseguiu vender mais de 100.000 exemplares, traduzidos ao inglês e ao francês (Heredia, 1951).
Em 1939, uma série de sessões desenvolvidas no Instituto Mexicano de Investigações Síquicas (IMIS) por Rafael Alvarez e Alvarez foram o centro da atenção, entre 1940 a 1952. O propósito do lnstituto era pesquisar a mediunidade de Luis Martínez (Dom Luisito), em cuja presença se materializava seu espírito guia chamado Maestro Amajur. Durante as sessões do IMIS assistiram numerosas personalidades da política mexicana com quem Alvarez e Alvarez estava bem relacionado, incluindo dois ex-presidentes. Produziam-se aportes a plena luz e em formas bem definidas que se moviam e atuavam, e inclusive membros da American Society for Psychical Research de New York foram convidados a participar, em 1943. O jesuíta Carlos María de Heredia, que se fez conhecido no mundo desmascarando médiuns de materialização fraudulentos, participou destas reuniões e observou sessões de materialização. Numa delas, o espírito levantou à médium em transe pelo ar e a jogou a dois metros de distância. Heredia se viu obrigado a assinar os Protocolos e testemunhar a autenticidade das manifestações, os quais efetivamente aparecem publicados por Gutierre Tibón e Alberto Algazi (Algazi & Tibón, 1960; Algazi, 1975; Gomezharper de Treviño, 1990).
vukodlak escreveu:Do que é feita a alma? Alguma teoria que explique ou proponha um mecanismo que explique como a alma funciona?
Alguns propõem que é feita de partículas chamadas psicons. Libet diz que é um campo mental.
http://br.geocities.com/existem_espiritos/campo_mental
vukodlak escreveu:Falta ainda explicar sobre o ectoplasma como todo esse material é manipulado, não basta dizer que se supõe que seja por pk, tem que dizer como o material sai pelos poros,
Precisa dizer? Vc ainda não viu?
http://www.survivalafterdeath.org/books ... apter4.htm
vukodlak escreveu:como não causa (ou causa) dano ao médium,
Se voltar rapidamente para a médium, o choque é o responsável pelo dano.
vukodlak escreveu:porque ele evapora de volta,
Conservação da massa.
vukodlak escreveu:como ele se organiza em uma nuvem vaporosa, falta tudo isso.
Pk.
vukodlak escreveu:E porque se esse material é tão versátil mais amostras, por mais infimas, sejam estudadas para auxiliar na produção de próteses por exemplo.
Já conseguiu as amostras do elemento 115?
vukodlak escreveu:Por fim, a ciência aceitou a Teoria da Evolução que vem sendo modificada desde então. Na época acreditava-se na criação. Se, como você diz, existem tantas evidências a favor da reencarnação porque o mainstream cientifico [ by impio(TM)] não aceitou isso até hoje?
Em parte porque os próprios pesquisadores dos casos de reencarnação são cuidadosos e não afirmam terem provado a reencarnação (do espírito). O Dr. Stevenson escreveu que ele ficou convencido de que “reencarnação é a melhor—mesmo que não a única— explicação para os casos mais fortes por nós investigados.” Sendo levemente mais conservador, Jim Tucker afirma que a melhor explicação para os casos fortes é que memórias, emoções, e mesmo ferimentos físicos às vezes podem ser transferidos de uma vida para a outra. Também diz que se isto é o que nós queremos dizer por reencarnação, então sua conclusão é idêntica com a do Dr. Stevenson. Já Matlock diz seria imprudente declarar que a reencarnação
foi demonstrada ocorrer até que os dados e conceitos possam ser assimilados ao restante do conhecimento científico. Até lá, considera que os dados, no máximo, permanecerão
não mais que sugestivos de reencarnação. Diz também que nossas conclusões representam só nossas melhores suposições, dado o estado atual de nosso conhecimento. Embora pareça improvável que a hipótese de reencarnação possa ser anulada pela hipótese psicocultural, alguma formulação futura da última talvez o possa. Ou talvez mais provável, uma terceira hipótese, que nós não mas podemos vislumbrar, pode chegar a fornecer a resposta real. Contudo sobre a questão, deve-se admitir que a reencarnação parece infinitamente mais possível hoje do que em 1960, quando Stevenson publicou seu primeiro artigo sobre o
assunto.
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Re: Re.: Morre Qin Qin
vukodlak escreveu:Sobre crookes : link. Em inglês.
Florence Cook e Katie King: A História de uma Médium Espiritualista
A história do século 19 da médium de efeitos físicos Florence Cook e seu controle Katie King é controversa para dizer o mínimo. Supostamente possuidora de capacidades psíquicas desde uma idade precoce, Cook tornou-se famosa em círculos espiritualistas Vitorianos e além por produzir a plena materialização do espírito ‘Katie King’ na frente de numerosas testemunhas e por sofrer testes metódicos de suas supostas capacidades mediúnicas pelo eminente cientista Sir William Crookes. No entanto, a genuinidade das capacidades mediúnicas de Cook e a objetividade das investigações de Crookes foram postas em dúvida por alguns pesquisadores que vêem o comportamento tanto da médium quanto do cientista como altamente questionáveis.
Capacidades Psíquicas Precoces
Nascida no dia 3 de junho, 1856, Florence Cook veio de um lar de uma respeitável classe trabalhadora em Hackney, a leste de Londres. Com saúde pobre desde a infância, ela aparentemente sempre tinha possuído capacidades psíquicas, e era capaz de ver espíritos e ouvir as vozes desencarnadas de anjos, embora pouca divulgação tenha sido feito disso dentro da família de Cook. Depois da idade de quatorze anos, Florence começou a entrar em transes na frente da família e logo começou a desenvolver seus próprios peculiares dons psíquicos, inicialmente em sessões informais realizadas na casa da família e na casa de um amigo. De acordo com o próprio registro de Florence Cook publicado no The Spiritualist em maio de 1872, uma formação de fenômenos mediúnicos incríveis ocorreram nestas sessões de mesas girantes. Os objetos voaram ao redor do lugar, rappings altos foram ouvidos, mesas foram levitadas e foram arremessadas contra a parede, e a própria Florence que foi levantada até o teto e carregada sobre os acompanhantes. Nós só temos a descrição de Florence destas maravilhas mediúnicas, mas a semelhança dos fenômenos com a atividade de poltergeist é suficientemente notável para dar ao menos alguma credencial a seu registro.
Durante uma destas sessões Florence recebeu um ‘mensagem espiritual’ que ela escreveu escrita especular, que explicava que ela devia fazer contato com um grupo Espiritualista próximo chamado Dalston Association of Enquirers into Spiritualism. As capacidades psíquicas de Florence e sua mediunidade se desenvolveram enquanto ela dava impressionantes sessões para a Sociedade de Dalton e ela adquiriu alguma fama como uma médium quando Thomas Blyton, secretário dos Espíritas de Dalton, escreveu um registro de seus poderes psíquicos e mediúnicos que foi publicado na edição de junho de 1871 do The Spiritualist. De acordo com Cook, sua saúde melhorou notavelmente enquanto ela aprendia a controlar suas capacidades mediúnicas, interessantemente suficiente um fato também notado pelo cirurgião mediúnico brasileiro José Arigó.
Em janeiro de 1872, Florence tornou-se o foco para acontecimentos inexplicados na escola onde ela trabalhou como uma professora assistente. Parece provável que Florence, de quinze anos, tinha tornado-se o foco de um poltergeist, assim como os psíquicos Matthew Manning e Nina Kulagina antes de seu desenvolvimento e controle de capacidades psíquicas. Infelizmente para Florence, a proprietária da escola Senhorita Eliza Cliff foi relutantemente obrigada a demiti-la devido ao efeito que os fenômenos estranhos tinham nas alunas.
Uma das especialidades mediúnicas de Florence Cook em suas sessões era produzir ‘rostos de espíritos’. Fazendo uso de um armário substancial na sala de tomar café da casa da família como o ‘gabinete dos espíritos’ (um nome entre os espiritualistas Vitorianos para a área de trabalho do médium), Florence entraria num estado de transe para acumular suas energias mediúnicas, e então produzir seus pálidos rostos por um corte buraco cotado no topo da porta do armário. Estes rostos, vestidos em linho branco, perscrutariam pela abertura apesar da médium estar seguramente presa a uma cadeira com cordas ao redor do seu pescoço, cintura e pulsos.
O Aparecimento de Katie King
Foi em uma destas sessões, no verão de 1872, que o rosto flutuante do espírito de Katie King apareceu pela primeira vez. A ‘entidade’ ou ‘espírito’ conhecido como Katie King era algo como uma celebridade mundial espiritual, fazendo a si mesma conhecida bem no início do Espiritualismo Americano nos anos iniciais da década de 1850, em sessões com médiuns tais como os Irmãos Davenport e a família Koons, entre outros. Katie era supostamente o espírito de Annie Owen Morgan, a filha de um histórico pirata galês do século 17 chamado Henry Owen Morgan (1635-1688), conhecido no mundo dos espíritos como John King. Em sua encarnação terrena ela aparentemente tinha morrido jovem, ao redor de 22 ou 23 anos, depois de cometer uma série de crimes que incluíam assassinato. Ela alegou ter retornado para convencer o mundo da verdade do Espiritualismo numa tentativa de expiar seus pecados terrenos.
Katie King prometeu permanecer com Florence Cook durante um período de três anos, durante os quais muitas coisas extraordinárias seriam mostradas ao mundo. Tomou aproximadamente um ano depois da primeira aparição do rosto de Katie King para Florence desenvolver sua mediunidade suficiente para King se manifestar em sua plena forma espiritual na frente dos assistentes, mas depois que isto foi conseguido, Katie supostamente apareceu quase diariamente, andando casualmente ao redor da casa da família de Cook.
Sessões Espiritualistas
Há numerosos registros de testemunhas oculares do que aconteceu em nas sessões de Florence Cook. Geralmente, depois que a médium esteve posicionada dentro de seu gabinete dos espíritos, os assistentes esperariam, ocasionalmente até 30 ou 40 minutos, para a aparição de Katie, de rosto acizentado e vestida em mantos brancos fluentes, de trás da cortina. Andaria livremente entre os assistentes, mesmo permitindo-os tocá-la, como sua médium aparentemente estando inconsciente no gabinete. Um detalhe importante notado pelos assistentes em algumas destas sessões é que enquanto Katie King andava ao redor do lugar, sons variavelmente descritos como soluços, gemidos (ouvidos pelo famoso químico Sir William Crookes) e mesmo arranhões (ouvidos pelo médium britânico e professor religioso Stainton Moses) foram ouvidos vinda de atrás da cortina. Isto sugere que se Florence não tinha um cúmplice bem-oculto dentro do gabinete do espírito, Katie King bem pode ter sido uma manifestação genuína.
Há numerosos registros de testemunhas oculares do que aconteceu em nas sessões de Florence Cook. Geralmente, depois que a médium esteve posicionada dentro de seu gabinete dos espíritos, os assistentes esperariam, ocasionalmente até 30 ou 40 minutos, para a aparição de Katie, cinzento encarado e vestida em mantos brancos ondulantes, de trás da cortina. Andaria livremente entre os assistentes, mesmo permitindo-os tocá-la, como sua médium aparentemente estando inconsciente no gabinete. Um detalhe importante notado pelos assistentes em algumas destas sessões é que enquanto Katie King andava ao redor do lugar, sons variavelmente descritos como soluços, gemidos (ouvidos pelo famoso químico Sir William Crookes) e mesmo arranhões (ouvidos pelo médium britânico e professor religioso Stainton Moses) foram ouvidos vinda de atrás da cortina. Isto sugere que se Florence não tinha um cúmplice bem oculto dentro do gabinete do espírito, Katie King bem pode ter sido uma manifestação genuína.
O aristocrata russo e pesquisador psíquico Aksakoff (1832-1903) informou numa sessão em que ele assistiu no lar da família de Cook no dia 22 de outubro de 1873 (ver G. Zorab em fontes abaixo). Antes da sessão começou Florence Cook, que sentava-se numa cadeira atrás de uma cortina num canto da sala, teve suas mãos amarradas individualmente com fita entrelaçada e os nós selados por um Sr. J.C. Luxmoore, J.P., que era encarregado da sessão. As suas mãos então foram jogadas atrás das suas costas e amarradas junto com as extremidades do mesmo pedaço de corda, os nós mais uma vez sendo selados. Finalmente Luxmoore amarrou Florence outra vez usando ‘um pedaço longo de fita que foi tirado das cortinas do gabinete e então pregado sob e por um grampo de cobre ao chão e finalmente amarrado à mesa, ao lado da qual o Sr. Luxmoore sentava-se.’ Portanto se Florence levantasse-se de sua cadeira ocasionaria um puxão óbvio na fita amarrada à mesa.
Depois de 15 minutos a figura de Katie King apareceu próxima à cortina, vestida como de costume inteiramente em branco, e com mãos e braços nus. Manteve conversas curtas com o Sr. Luxmoore e vários outros assistentes, incluindo Aksakoff, que teve coragem suficiente para perguntar ‘Você não pode me mostrar seu médium?’ a que Katie respondeu: “Sim, certamente, venha aqui muito rapidamente e dê uma olhada!” Aksakoff levantou imediatamente da sua cadeira, deu cinco passos e alcançou a cortina. Mas a figura branca tinha completamente desaparecido, e como olhou dentro da cortina ele viu uma figura sentando-se num canto escuro usando um vestido sedoso preto. No momento em que ele retornou a sua posição no assento Katie King apareceu ao lado da cortina e perguntou se tinha ficado satisfeito. Mas Aksakoff não tinha ficado convencido que era de fato Florence Cook que ele tinha visto e tinha pedido examinar a médium em melhor luz.
Concedida sua petição, o aristocrata russo agarrou uma lâmpada e dentro de segundos estava atrás da cortina. Outra vez a figura vestida de branco tinha instantaneamente desaparecido e Aksakoff achou-se só com Florence Cook que:
‘. . . Num transe profundo, sentava-se numa cadeira, com ambas as suas mãos unidas bem atrás das suas costas. A luz, brilhando no rosto da médium começou a produzir seu efeito normal, i.e. a médium começou a suspirar e a acordar. Atrás da cortina um diálogo interessante começou entre a médium, tornando-se cada vez mais acordada, e Katie que quis pôr sua médium para dormir outra vez. Mas Katie teve de desistir, ela despediu-se, e então seguiu-se o silêncio’.
No final da sessão Aksakoff verificou que todas as amarras, nós e selos estavam ainda íntegros, e de fato ele teve alguma dificuldade em cortá-los para liberar Florence com a tesoura , que mal se encaixava embaixo da fita, tão apertada que estava envolta ao redor das suas mãos. Aksakoff assistiu a uma segunda sessão com Florence Cook no dia 28 de outubro, desta vez na casa de Luxmoore, e outra vez testemunhou a aparição de Katie King. Mais uma vez, se o registro de Conde Aksakoff puder ser confiável, e se Cook não teve um cúmplice escondido em algum lugar, então é muito difícil de escapar à conclusão que um fenômeno genuíno ocorreu nestas duas sessões.
Como a notícia da mediunidade física de Florence se propagou e membros proeminentes da sociedade testemunharam as manifestações ela recebeu a clientela de um homem de negócios de Manchester chamado de Charles Blackburn. Como Florença nunca pediu dinheiro por suas sessões ela ficou agradecida pelo apoio financeiro de Blackburn, que permitiu que demonstrasse sua mediunidade sempre que exigiu.
A “Exposição” de Volckman
Com as manifestações de Katie King Florence Cook tinha tornado-se a primeira médium britânica a supostamente materializar uma forma de espírito em luz boa. No entanto, na noite de 9 dezembro, 1873, sua reputação como uma médium de efeitos físicos recebeu um golpe de que ele nunca plenamente se recuperou. Um dos assistentes nesta sessão particular de Hackney foi um espiritualista e investigador chamado William Volckman.
De acordo com Volckman, depois que ele cuidadosamente tinha observado o espírito de Katie King, vestido completamente em um branco fantasmal como ela se exibia ao redor do lugar, ele notou a semelhança assustadora entre a médium e o espírito assim chamado. Esperando provar sua teoria correta de modo dramático Volckman saltou para cima da sua cadeira e ‘agarrou o espírito’. Na confusão que seguiu três dos outros assistentes mantiveram Volckman seguro, que teve um nariz arranhado e perdeu parte da sua barba na luta, enquanto o ‘espírito’ escapou voltando ao gabinete. Quando tudo tinha acalmado, aparentemente depois de um período de aproximadamente cinco minutos, a cortina foi retirada. Aí os assistentes acharam Florence numa condição consideravelmente agitada, mas ainda usando o vestido e botas pretos que ela tinha usado no começo da sessão, e mantida à cadeira com a mesma fita que foi usada para confiná-la. O nó na fita, que tinha sido selado com o anel com sinete de Earl of Caithness, um dos assistentes, estava ainda íntegro. Uma procura subseqüente de Florence Cook não revelou nenhum vestígio dos mantos brancos de Katie King que tinha sido vista usar.
Apesar do fato que Florence foi descoberta ainda imóvel a sua cadeira, a evidência de Volckman para impostura ainda parece bastante sugestiva, e a Trevor Hall e a muitos pesquisadores subseqüentes é prova conclusiva que suas alegações de capacidades psíquicas e fraude foram baseadas em fraude. No entanto, há muito mais a este incidente que Hall et al jamais compreenderam ou se incomodaram em pesquisar. A exposição de Volckman necessita ser vista contra o fundo do ciúme violento de outra médium chamada Sra. Guppy, uma mulher com um ódio artificial de médiuns jovens em geral, mas de Florence Cook em particular.
Trabalhando desde documentos contemporâneos inéditos R.G. Medhurst e K.M. O Goldney (ver fontes abaixo) acharam evidência do que pode ser denominado uma ‘Trama de Guppy’. Em essência isto consistiu num plano assustador que envolveu um grupo de assistentes, incluindo William Volckman, que seria empregado para assistir uma das sessões de Florence Cook. Quando um momento favorável surgisse durante as manifestações psíquicas, alguém do grupo iria jogar vitriol (ácido) no rosto do suposto espírito, e assim, eles supuseram, destruírem eternamente as características bonitas da mais amarga rival da Sra.Guppy, Florence Cook.
Outro fato interessante relacionado à exposição, e para apoiar a idéia de algum tipo de trama, é que depois de Sr. Guppy morreu, William Volckman se casou com Sra. Guppy. No entanto, apesar dos motivos de Volckman, é ainda um fato que ele agarrou seguramente Florence bancando o espírito de Katie King. Ou não? Nós só temos a palavra de Volckman que o que ele agarrou era de fato a Florence Cook de carne e ossos ao invés da etérea Katie King. Depois da exposição Volckman declarou que ‘nenhum terceiro teve qualquer conhecimento de meu convite a, nem da minha presença, na sessão em questão’. Como nós já vimos isto foi uma mentira total. Em contraste com a declaração de Volckman que Katie forçosamente teve que ser retirada do seu aperto, outros assistentes atestaram Katie deslizou para fora do aperto do Sr. Volckman, e subseqüentemente pareceu se desmaterializar. Uma testemunha descreveu seu movimento como sendo quase o de ‘uma foca na água’.
Então, enquanto para muitos a assim chamada exposição de Volckman lança uma sombra enorme sobre a mediunidade de Florence Cook, está claro que Volckman estava bem longe da testemunha não interessada que ele alegou ser. Se o motivo para suas ações era mostrar que Florence era uma fraude por qualquer meio necessário, o que parece ter sido o caso, só isto deve pôr seu testemunho em séria dúvida.
William Crookes e Florence King
Um dos cientistas mais ilustres a investigar o fenômeno do Espiritualismo foi William (posteriormente Sir William) Crookes (1832-1919), um químico inglês e físico, e descobridor do elemento thallium. Antes de assistir algumas das sessões de Florence Cook em setembro de 1873, e empreendendo um detalhado estudo científico de sua mediunidade, Crookes tinha investigado Kate Fox (uma das irmãs envolvidas no infame caso de Hydesville) e o notável médium inglês Daniel Dunglas Home. Foi em grande parte devido a seu testemunho de fenômenos mediúnicos notáveis em numerosas sessões com Home que Crookes tornou-se convencido da existência de uma ‘inteligência exterior’ que às vezes se manifestaria durante as sessões.
Uma sessão particular de Florence Cook assistida por Crookes é descrita em seu livro de 1874 Researches in the Phenomena of Spiritualism, e também no The Spiritualist de 19 de dezembro de 1873. Foi nesta sessão, mantida na residência de J.C. Luxmoore, que Crookes alegou que ouviu gemidos e soluços vindos de atrás da cortina enquanto o espírito de Katie ficava na sala. Crookes subseqüentemente realizou uma série longa de sessões de testes com Florence Cook, que concordou em sofrer qualquer provade suas capacidades psíquicas que Crookes pudesse tramar, na própria casa na Estrada de Mornington, Povoado de Camden, Londres, em que ele poderia estar em controle completo da situação. Florence freqüentemente permaneceu na casa, onde Crookes viveu com sua esposa Ellen, e às vezes foi acompanhada por sua mãe e irmã Kate.
Nestas experiências Crookes alegou ter testemunhado a médium e o espírito juntos em mais de uma ocasião. Em uma sessão particular realizada em 29 de março de 1874, Crookes registra que depois de ir atrás da cortina da médium, usando a luz de uma lâmpada de fósforo ele testemunhou Florence Cook ‘vestida em veludo preto como tinha estado na parte inicial da noite, e a todas aparências perfeitamente sem sentido’. Segue dizendo que Cook não se moveu quando tomou a sua mão nem quando segurou a lâmpada perto de seu rosto, mas a respiração continuou calmamente. Ele então brilhou a lâmpada ao redor e viu a figura de Katie, ‘vestida em cortinado branco ondulante’ ficando diretamente atrás de Florence. Ainda segurando a mão de Florence Crookes então ‘levantou e abaixou a lâmpada a fim de iluminar figura inteira de Katie, e me satisfiz completamente que eu realmente olhava a Katie verdadeira’.
Crookes e outras testemunhas, incluindo a novelista Florence Marryat, notaram diferenças físicas entre Florence Cook e Katie. De acordo com estas testemunhas Katie era mais alta e mais pesada que Florence, tinha um rosto maior, dedos mais longos, cabelo de cor diferente, e orelhas sem marcas de brinco, enquanto que as de Florence eram furadas. Em uma sessão descobriu-se Florence foi achado ter uma bolha no seu pescoço que não foi achada em Katie quando materializou-se. Em outra ocasião Crookes cobriu as mãos de Katie em tinta, nenhum vestígio sendo achado em Florence quando ela mais tarde foi examinada.
Alguns críticos, incluindo Peter Brookesmith (ver fontes abaixo) acreditam que nas ocasiões quando tanto Florence como Katie King foram testemunhadas juntas, a médium deve ter tido um colaborador, provavelmente sua irmã Kate, para realizar a fraude. No entanto, é difícil de acreditar que quando executava suas experiências Crookes não se incomodou em assegurar-se de que Kate Cook não estivesse numa condição de se passar por um espírito. E seguramente, como ambas as irmãs eram freqüentemente convidadas a sua casa, Crookes poderia ver a diferença entre elas.
Os Experimentos de Varley
No final de fevereiro de 1874 Crookes organizou testar a mediunidade de Florence Cook usando um equipamento elétrico tramado por Cromwell Varley, um engenheiro eletricista, e Companheiro da Sociedade Real. Houve ao menos duas de tais provas, a primeira realizada na casa de J.C. Luxmoore, e conduzida por Varley na presença de Crookes, a segunda na casa de Crookes, e conduzida por ele. Resultados semelhantes foram obtidos em ambas as ocasiões. Era o objeto destas experiências descobrir se a médium estava imóvel em sua original posição sentada dentro do gabinete, enquanto uma suposta materialização acontecia.
No primeiro destes testes Florence Cook foi colocada numa cadeira no gabinete, e fez parte de um circuito elétrico ligado com uma bobina de resistência e um galvanometro. Para permitir a corrente atravessar o corpo da médium, dois soberanos (moedas de ouro) aos quais fios de platina foram soldados, foram unidos aos seus braços levemente acima do pulso.
O galvanômetro ficava fora do gabinete e visível aos assistentes durante a sessão, então se a médium fizesse qualquer movimento ou quebrasse o circuito, flutuações nas leituras do galvanômetro seriam imediatamente óbvias.
Depois que Florence tinha caído num transe, Katie King devidamente apareceu, mexendo os seus braços e abrindo e fechando seus dedos como instruído (para ver se o galvanômetro seria afetado), falando às pessoas, e mesmo escrevendo em papel fornecido por um dos assistentes. Durante a sessão Varley foi permitido agarrar a mão de King, e declarou que era longa, e muito fria e úmida. Carca de um minuto depois disto Varley entrou o gabinete para despertar Florença de seu transe, como fez então aproveitou a oportunidade de sentir a sua mão, e notou que era ‘pequena e seca, e não era comprida, fria e úmida como a de Katie.’ Isto é outro detalhe significativo a considerar se alguém ficar convencido que a médium e o espírito eram a mesma pessoa. Enquanto a sessão acontecia, não houve nenhuma flutuação significativa nas leituras do galvanômetro, a corrente elétrica não foi interrompida, e quando Florence voltou a si Varley achou os fios exatamente como ele os tinha deixado. Portanto, deve ser suposto que Florence não tinha se movido de seu assento durante a materialização de Katie.
No entanto, Trevor Hall manteve que Crookes ajudou Florença Cook a enganar Varley nas experiências. Hall sugere que Crookes instruiu Cook em como poderia substituir uma bobina de resistência com cerca da mesma resistência de seu próprio corpo no circuito elétrico, assim capacitando-a a assumir seu papel como Katie King. Mas a análise do Professor C.D. Broad das experiências de Varley (ver fontes embaixo) mostrou essa tal substituição não pode explicar as leituras do galvanômetro registrado por Varley.
Fotografias Espíritas?
Durante maio de 1874, como um registro visual das suas experiências com Florence Cook, Crookes realizou uma série de 44 fotografias do ‘espírito’ usando luz artificial de cinco câmeras diferentes. Descreveu algumas destas fotografias como ‘excelente’. Infelizmente o punhado de fotografias de Katie King e Florença Cook que sobrevivem hoje são, nas palavras de R.G. Medhurst e K.M. Goldney, ‘impressões pobres em qualidade e de origem obscura’. Devido à semelhança entre a médium e o espírito nestes ‘impressões pobres em qualidade’, estas pálidas fotografias não são tomadas seriamente por muitos pesquisadores psíquicos hoje. De fato elas foram suficientes para convencer muitos pesquisadores que Florence Cook e Katie King eram de fato as mesmas pessoas, e a coisa inteira foi uma fraude.
Crookes nunca publicou suas fotografias durante sua vida, e as chapas originais foram destruídas na sua morte em 1919. No entanto, ele enviou cópias a amigos e sócios íntimos, alguns dos quais tinham assistido as sessões de Florence Cook. Alguém suporia que se as fotos originais do espírito de Crookes foram fraudadas, aqueles que tinham sido assistentes em sessões de Cook e tinham visto Florence Cook e Katie King materializada imediatamente teria notado que o ‘espírito’ retratado era meramente a médium vestida em lençóis brancos. O conde aristocrata russo Aksakoff feza integrante declaração que nas fotografias de Katie King/ Florence Cook que Crookes tinha mostrado-o, Katie parecia exatamente como o fantasma que ele tinha testemunhado nas duas sessões que ele assistiu.
Finalmente, no Researchs de Crookes, ele descreve uma de suas fotografias assim:
“Uma das fotografias mais interessantes é aquela em que estou de pé, ao lado de Katie, tendo ela o pé descalço sobre determinado ponto do assoalho. Vestiu-se em seguida a Srta. Cook como Katie; ela e eu nos colocamos exatamente na mesma posição, e fomos fotografados pelas mesmas objetivas colocadas perfeitamente como na outra experiência, e alumiados pela mesma luz. Quando os dois esboços foram postos um sobre o outro, as minhas duas fotografias coincidiram perfeitamente quanto ao porte, etc., mas Katie é maior meia cabeça do que a Senhorita Cook, e, perto dela, parece uma mulher gorda”.
Numa sessão em maio de 1874, Katie King anunciou que seu tempo como guia espiritual de Florence logo acabaria. Em seu Researches publicado no mesmo ano, Crookes descreveu sua aparição final numa sessão no final de maio em que ele tinha sido presente. Justo antes desta série final de sessões de Katie King, no dia 29 de abril de 1874, Florence tinha casado com Edward Elgie Corner, e embora Crookes e sua esposa permaneceram amigos com ambos a ela e a seu marido, ele não empreendeu mais nenhuma experiência com Florence Corner. Crookes foi investigar a psíquica e médium americana de Annie Eva Fay, usando o equipamento do Varley, e publicou seus resultados como ‘Um Exame Científico da Mediunidade da Sra. Fay’ no The Spiritualist de 12 março, 1875.
Apesar da perda de Katie King, Florence Cook continuou sua carreira controversa como uma médium com graus variáveis de êxito. Uma vez em janeiro de 1880, foi pega aparentemente personificando ‘Marie’, seu espírito guia, embora foi proposto que pode ter estado sonâmbula na ocasião. Em contraste com esta fraude aparente, há testemunhos por várias testemunhas que reivindicaram ter visto Sra. Corner e Marie ao mesmo tempo (ver Medhurst, R.G. e Goldney, K.M., p80 ff nas fontes abaixo). Florence Corner permaneceu amiga de Crookes até sua morte por pneumonia em abril de 1904, numa casa em Battersea Rise, Londres.
Quanto a Katie King, ela supostamente apareceu outra vez em várias sessões, incluindo uma em Winnipeg, Canadá, em outubro de 1930. Esta sessão particular foi conduzida por um Dr. Vale Hamilton, e Katie foi fotografada, o Dr. Hamilton declara que havia ‘alguns pontos de semelhança a serem traçado entre Katie como fotografada por Crookes e Katie como fotografado nas experiências em Winnipeg. King também supostamente apareceu numa sessão em Roma em 1974, e outra vez foi fotografada.
Os Espiritualistas
O que dizer deste caso extraordinariamente complexo? Numerosos investigadores, céticos e pesquisadores psíquicos do tipo, descartam-no como fraude. Muitos pesquisadores foram influenciados pelo The Spiritualists de Trevor Hall, originalmente publicado em 1962 e republicado como A Médium e o Cientista: A História de Florence Cook e William Crookes em 1985. A posição de Hall era um de cepticismo completo sobre o caso, ele acreditou que o negócio inteiro tenha sido uma impostura completo e se pôs a descobrir como foi realizada. Alguns dos seus argumentos foram mencionados aqui como insustentáveis. Quanto à contenda de Hall que Crookes foi envolvido num relacionamento sexual tórrido com Florence, uma menina 24 anos estudante, e assim permitiu-se ser enganado em aceitar seus fenômenos como reais, não há nenhuma evidência de confiança qualquer que apóie isto.
Pelo contrário, a evidência disponível vai contra tal affair. Por exemplo, Florence era casada durante suas experiências com Crookes e tanto Crookes como seu esposa permaneceram em contato com o Sr. e Sra. Corner longo tempo depois do suposto affair. Além do mais, quando declarou sua crença no Espiritualismo, Crookes perdeu o apoio de muitos dos seus colegas, e foi ridicularizado pela imprensa, teria ele arriscado sua reputação ainda mais para ter um affair com uma menina de 16 anos sob o nariz da sua (então grávida) esposa? E o que dizer dos fenômenos psíquicos extraordinários que ele registrou testemunhar na presença de Daniel Dunglas Home? Vamos acreditar que Crookes tinha um affair com ele também?
Tudo isto não nos deixa mais próximos de estabelecer a genuinidade ou a falsidade da mediunidade de Florence Cook, seus ‘poderes’ psíquicos, ou a realidade de Katie King. A evidência disponível sugere que Cook possuía capacidades psíquicas, e era uma médium de alguma habilidade que, como muitos outros, ocasionalmente recorria a fraude quando seus poderes incertos a deixavam na mão. Se o testemunho das testemunhas oculares do período eram confiáveis então algo se manifestava no lugar da sessão, se era um espírito real chamado ‘Katie King’ é outra questão. Até que possa ser provado além da dúvida que Florence Cook não tinha um confederado escondido durante suas sessões, o caso inteiro deve permanecer em dúvida. Infelizmente os relatórios do Crookes das suas experiências são freqüentemente frustrantemente inadequados, ele parece ter tomado como garantia que sua palavra deveria ter sido suficiente para convencer as pessoas da genuinidade do fenômeno que ele alegou ter testemunhado.
A opinião da maioria dos pesquisadores no caso de Florence Cook é que Crookes, os outros investigadores e os assistentes em suas sessões, estavam sendo tapeados por uma esperta ilusionista. Aliás é o que é a crença predominante sobre o fenômeno ‘Espiritualista’ inteiro do período. A seguinte citação de Medhurst e Goldney sobre fenômenos psíquicos de 1860 em adiante, resume o problema sucintamente.
‘Coisas notáveis aconteciam na segunda metade do décimo nono século, em um nível ou outro. Ou eles constituem uma extensão, tendo implicações de longo alcance, do campo de fenômenos reconhecidos pela ciência física, ou representam um fracasso espantoso de testemunho humano’.
Parece a mim que aqueles que postulam um ‘espantoso fracasso do testemunho humano’ como a única explicação para o caso Florence Cook/Katie King, e para fenômenos mediúnicos em geral, apóiam uma opinião muito mais improvável que os efeitos paranormais reivindicados.
Fontes e Leitura Adicional
Braude, S. The Limits of Influence. Routledge & Kegan Paul. 1986, pp145-8.
Broad, C.D. ‘Cromwell Varley’s Electrical Tests with Florence Cook.’ Proceedings of the Society for Psychical Research, Volume 54, Part 195, (March 1964), pp158-172.
Brookesmith, P. “What Katie Did.’ Fortean Times 179 (January. 2004).
Crookes, William (Sir), Goldney, K.M, Medhurst, R.G, M.R. Barrington, ed. Crookes and the Spirit World. Souvenir Press, 1972.
Crookes, William (Sir) Researches into the Phenomena of Spiritualism. Two Worlds Publishing Company Ltd. 1904 (7th Edition).
Fodor, N. Encyclopaedia of Psychic Science. University Books. 1966, pp61-3.
Hall, T. The Spiritualists. Helix Press. 1962.
Medhurst, R.G. and Goldney, K.M. ‘William Crookes and the Physical Phenomena of Mediumship.’ Proceedings of the Society for Psychical Research, Volume 54, Part 195, (March 1964), pp25-153.
Pearsall, R. The Table-Rappers. Michael Joseph. 1972, pp49-51. 227-32.
Podmore, F. Mediums of the 19th Century. University Books. 1963 (1902), Vol. ii pp 97-9, 103, 152-5.
Zorab, G. ‘Foreign Comments on Florence Cook’s Mediumship.’ Proceedings of the Society for Psychical Research, Volume 54, Part 195, (March 1964), pp173-183.
© Copyright 2006 by Brian A. Haughton. All Rights Reserved.
Artigo disponível em http://www.mysteriouspeople.com/Katie-King.htm e em http://www.mysteriouspeople.com/Katie-King-Medium.htm
Re.: Morre Qin Qin
Legal Vitor, já que você tem tempo, poderia traduzir o artigo do link que eu postei.
Uma parte dele :
Uma parte dele :
A few people noticed that the faces, which were draped with a thin white cloth, looked an awful lot like Florence. They suggested that the girl simply slipped her ropes, stood on the chair to stick her face through the hole, then tied herself back up again. Nevertheless, the audience loved her performances and she soon gained a following. Many were impressed by the fact that she never charged a fee for her séances and others came merely because she was an attractive young lady.
- Vitor Moura
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Re: Re.: Morre Qin Qin
vukodlak escreveu:Legal Vitor, já que você tem tempo, poderia traduzir o artigo do link que eu postei.
Uma parte dele :A few people noticed that the faces, which were draped with a thin white cloth, looked an awful lot like Florence. They suggested that the girl simply slipped her ropes, stood on the chair to stick her face through the hole, then tied herself back up again. Nevertheless, the audience loved her performances and she soon gained a following. Many were impressed by the fact that she never charged a fee for her séances and others came merely because she was an attractive young lady.
Dizendo que ela se livrava das cordas fica fácvil, né? Queria ver é neguinho fazer o mesmo no lugar dela. Mas, veja esta carta de Crookes:
Sr. Corner partiu de Londres para Stockton na segunda-feira, dia 7, e no dia 13 a Sra. Crookes e eu fomos a Hackney e tivemos uma sessão com a Sra. Corner. Nesta ocasião o rosto veio até a abertura duas ou três vezes e estava bem visível a todos no quarto, enquanto eu estava no gabinete segurando a Sra. Corner. Mãos tiraram objetos de meu bolso e os levaram até a janela e então sumiram de nossa presença. Um tamborete em que eu estava sentado foi puxado de debaixo de mim e flutuou sobre a parte superior do gabinete, e então se foi contra a janela. Todo esse tempo eu estava segurando a Sra. Corner e vi o que estava se passando, enquanto a chama do gás iluminava o quarto.
Eu então deixei o gabinete e a Sra. Crookes foi chamada a entrar. Quando ela estava lá, segurando a Sra. Corner, ela foi batida levemente por toda parte da cabeça e rosto. Uma mão veio para mim, que estava sentando do lado de fora do gabinete, tomou algo fora de meu bolso, e, levando-o ao gabinete foi depositado no colo da Sra. Crookes'.
Eu perguntei se eu poderia segurar na mão. Recebida a permissão que eu a senti em sua plenitude, apertei-a e localizei em conjunto o pulso, braço etc. Pareceu ser uma projeção do ombro da Sra. Corner. (Sra. Crookes estava segurando ambas as mãos o tempo todo). Uma mensagem foi escrita à lápis 'que Nós faremos melhor em breve', e a sessão em seguida encerrada.
O braço sobressalente projetando-se do ombro de Florence (chamada à época Sra. Corner) enquanto Sra. Crookes segurava ambas suas mãos, é uma novidade distinta não explicada pelo trecho que vc selecionou.
Re: Re.: Morre Qin Qin
Minhas colocações refletem apenas o tempo que eu já perdi lendo a respeito do assunto.
Não é acreditar, é concluir. Para dizer que tudo foi fraude, vc TEM que acreditar numa conspiração mundial. Simples assim.
Não preciso, basta eu postular um fenomeno : "Algumas pessoas em busca de fama, reconhecimento, ou dinheiro, ou por simples fé excessiva simulam eventos tais como materializações, não necessariamente , repito, por ganho material, mas por alguma fama" Pronto, sem conspiração mundial eu tenho uma possível explicação para porque existem tantos "eventos" de materializações.
Diferenças minimas, basta olhar as fotos e ver que elas são parecidas. Indicios que podem indicar problemas. Vide minha mensagem anterior.
Ciência ocorre com acúmulo de experiência E descarte do que não é mais válido hoje, mas acreditava-se ser real no passado.
Não mistifique ou confunda. O elemento 115 é possível, existem teorias ACEITAS que preveem que seja possível existir um elemento de número atômico 115.
Pelo menos neutrinos destrógiros são previstos em teoria, teoria de verdade, não afirmações baseadas em fé.
Artigos? Apresente o artigo então. Ele foi revisto por quais cientistas de quais áreas? Já que ele "prova"...
Descreva os mecanismos fisicos da existência da alma, interação dela, como ela VÊ, não use artigos que citam a mecanica quantica e depois começam a enfiar um monte de suposições. Se algo é possível, tomam uma possibilidade como verdade, mas não descrevem um único e miserável mecanismo pelo qual isso seria possível. Apenas fé. E não me importa que o autor seja fisico ou não. Possibilidades são menos do que o necessário para se provar algo do tamanho da existência da alma. E lembre-se você disse que é real, não que pode ser real.
E Acima do cérebro onde? Algum artigo cientifico descrevendo isso? E do que é feita a alma Vitor? Algum artigo?
Curioso que você fala de um eletronencefalograma, mas esquece dos outros termos (como subsiste, como reencarna, mecanismos envolvidos em cada processo).
E o curioso, ele pula logo de influencia estranha para indicio positivo de mente não encarnada. Nada além de achismo.
Materializações nos anos 30, links com fotos antigas em preto e branco, que podem ser, repito, podem ser ou não fraudes. E atuais? E que tal links de sites menos imparciais do que survivalafterdeath (que afirma que isso existe) e espirito.org ?
Que tal informações mais recentes ?
Não é acreditar, é concluir. Para dizer que tudo foi fraude, vc TEM que acreditar numa conspiração mundial. Simples assim.
Não preciso, basta eu postular um fenomeno : "Algumas pessoas em busca de fama, reconhecimento, ou dinheiro, ou por simples fé excessiva simulam eventos tais como materializações, não necessariamente , repito, por ganho material, mas por alguma fama" Pronto, sem conspiração mundial eu tenho uma possível explicação para porque existem tantos "eventos" de materializações.
Diferenças minimas, basta olhar as fotos e ver que elas são parecidas. Indicios que podem indicar problemas. Vide minha mensagem anterior.
Ciência ocorre com acúmulo de experiência E descarte do que não é mais válido hoje, mas acreditava-se ser real no passado.
Não mistifique ou confunda. O elemento 115 é possível, existem teorias ACEITAS que preveem que seja possível existir um elemento de número atômico 115.
Pelo menos neutrinos destrógiros são previstos em teoria, teoria de verdade, não afirmações baseadas em fé.
Artigos? Apresente o artigo então. Ele foi revisto por quais cientistas de quais áreas? Já que ele "prova"...
Descreva os mecanismos fisicos da existência da alma, interação dela, como ela VÊ, não use artigos que citam a mecanica quantica e depois começam a enfiar um monte de suposições. Se algo é possível, tomam uma possibilidade como verdade, mas não descrevem um único e miserável mecanismo pelo qual isso seria possível. Apenas fé. E não me importa que o autor seja fisico ou não. Possibilidades são menos do que o necessário para se provar algo do tamanho da existência da alma. E lembre-se você disse que é real, não que pode ser real.
E Acima do cérebro onde? Algum artigo cientifico descrevendo isso? E do que é feita a alma Vitor? Algum artigo?
Curioso que você fala de um eletronencefalograma, mas esquece dos outros termos (como subsiste, como reencarna, mecanismos envolvidos em cada processo).
E o curioso, ele pula logo de influencia estranha para indicio positivo de mente não encarnada. Nada além de achismo.
Materializações nos anos 30, links com fotos antigas em preto e branco, que podem ser, repito, podem ser ou não fraudes. E atuais? E que tal links de sites menos imparciais do que survivalafterdeath (que afirma que isso existe) e espirito.org ?
Que tal informações mais recentes ?
Re.: Morre Qin Qin
Vitor:
Que demência cara...
Só gostaria de saber uma coisa. Porque todas as fotos de mediuns cheios de ectoplasma são antigas, a preto e branco e de péssima qualidade?
Não tem mais mediuns hoje em dia?
Pra concluir que aquelas fotos são reais, vc TEM que ser demente. Simples assim.
Que demência cara...
Só gostaria de saber uma coisa. Porque todas as fotos de mediuns cheios de ectoplasma são antigas, a preto e branco e de péssima qualidade?
Não tem mais mediuns hoje em dia?
Pra concluir que aquelas fotos são reais, vc TEM que ser demente. Simples assim.

Re.: Morre Qin Qin
Novidade que a gente tem que acreditar porque está em uma carta de Crookes, que todos sabemos JAMAIS mentiria. Certo. Depois eu que tenho fé.
Aliás Vitor Moura, me ocorreu a solução perfeita.
É bem simples.
Existe algum lugar no Brasil onde as materializações ocorrem? Ou no Mundo? Aponte o lugar, se for no Brasil , é plenamente possível provar ou não se tais materializações existem, se for no mundo, é um pouco mais complicado, mas possível.
Em outras palavras : apresente uma materialização, ou indique onde e com quem ocorrem.
É bem simples.
Existe algum lugar no Brasil onde as materializações ocorrem? Ou no Mundo? Aponte o lugar, se for no Brasil , é plenamente possível provar ou não se tais materializações existem, se for no mundo, é um pouco mais complicado, mas possível.
Em outras palavras : apresente uma materialização, ou indique onde e com quem ocorrem.
- Vitor Moura
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- Registrado em: 24 Out 2005, 20:13
Re: Re.: Morre Qin Qin
vukodlak escreveu:Não preciso, basta eu postular um fenomeno : "Algumas pessoas em busca de fama, reconhecimento, ou dinheiro, ou por simples fé excessiva simulam eventos tais como materializações, não necessariamente , repito, por ganho material, mas por alguma fama" Pronto, sem conspiração mundial eu tenho uma possível explicação para porque existem tantos "eventos" de materializações.
E essas pessoas são todas extremamente habilidosas capazes de enganar todos os cientistas e mágicos pelos quais passaram, não é? Só MUITA FÉ para crer nisso mesmo...
vukodlak escreveu:Diferenças minimas, basta olhar as fotos e ver que elas são parecidas. Indicios que podem indicar problemas. Vide minha mensagem anterior.
Já viu o link passado com a materialização? Achou o espírito parecido com a médiun?
vukodlak escreveu:Ciência ocorre com acúmulo de experiência E descarte do que não é mais válido hoje, mas acreditava-se ser real no passado.
E vc aionda não disse porque TODOS os experimentos não demonstravam um fenômeno real.
vukodlak escreveu:Não mistifique ou confunda. O elemento 115 é possível,
Vukodlak, no rol das possibilidades, quase tudo é possível. Nada, absolutamente nada, impede a existência de um mundo espiritual. Nada, absolutamente nada, impede a existência de espíritos.Nada, absolutamente nada, impede a existência de reencarnação (do espírito). Há, entretanto, impossibilidades biológicas e físicas para a existência de fadas e gnomos, da mula-sem-cabeça, e do saci pererê.
vukodlak escreveu:existem teorias ACEITAS que preveem que seja possível existir um elemento de número atômico 115.
Normalmente, em ciência, constata-se o fenômeno para depois criar-se uma teoria. Se nem aceitar a realidade das materializações, do espírito e da reencarnação, vc aceita, porque está tão preocupado por uma teoria? Aliás, a Física também está em busca de uma teoria que unifique as forças existentes do Universo. Vamos jogar a Física fora por ela ainda não ter conseguido isso?
vukodlak escreveu:Pelo menos neutrinos destrógiros são previstos em teoria, teoria de verdade, não afirmações baseadas em fé.
Pra vc é mais importante a teoria do que a observação do fenômeno? Bom, se for, isso é problema seu, a ciência não costuma andar assim.Partículas são previstas após a observação de um fenômeno ainda não explicado, tentando assim resolver aquela aparente anomalia. A Física ficou mais de 100 anos tentando explicar o movimento de Mercúrio, sem ter NENHUMA TEORIA que explicasse a anomalia. Só com a Relatividade isso foi possível. Mas repito, foram mais de 100 anos até que surgisse alguma teoria capaz de explicar o movimento de Mercúrio.
vukodlak escreveu:Artigos? Apresente o artigo então. Ele foi revisto por quais cientistas de quais áreas? Já que ele "prova"...
http://br.geocities.com/existem_espiritos/perandrea
Foi publicado na Revista Semina, Vol. 11, Edição Especial, pgs.59/71, Universidade Estadual de Londrina.
Como forma de divulgação do trabalho, pusemo-nos, desde o
início, a submeter a pesquisa à possibilidade de publicação na Semina (revista cultural e científica da Universidade Estadual de Londrina, que publica somente trabalhos inéditos e científicos), pois, como professor da Universidade, sabemos dos crivos a que tem desubmeter-se um trabalho para ser publicado e o que representa essa publicação em termos científicos.
Para que o leitor possa formar idéia do processo para a publicação, os trabalhos recebidos são encaminhados aos assessores da área, para que emitam parecer técnico sobre a viabilidade da publicação.
Entre outros aspectos, são observadas as normas técnicas da
apresentação, a estrutura e a linguagem, o ineditismo e a originalidade, a contribuição à Ciência e à Cultura, que o trabalho possa oferecer.
Por ser passível do conhecimento público, reproduzimos parecer
do assessor, bem como o parecer final do coordenador de área:
Parecer do Assessor Um
"Este trabalho vai gerar, com certeza, uma grande polêmica
científica e emocional, porém, dado ao seu ineditismo científico e aos grandes conhecimentos técnicos do autor, associado à sua confiabilidade científica e ética, moral, somos de parecer que o mesmo deva ser publicado. Opino por ser publicado."
Parecer Final do Coordenador de Área
"1. O objetivo do trabalho A Psicografia à Luz da Grafoscopia é a análise de uma mensagem recebida e psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier e atribuída ao espírito de uma senhora que falecera tempos antes na Itália. Depois de expor algumas noções básicas em torno da Grafoscopia e da Psicografia, o autor examina aquela peça em confronto com outros espécimes gráficos, filiados ao punho tanto do médium como da falecida. A tarefa é executada mediante o emprego de técnicas e conhecimentos da Grafoscopia, também denominada Grafotecnia ou Grafística, com vistas a confirmar, ou não, a autoria gráfica da mensagem. Como conclusão do estudo, a autoria é confirmada, apontando-se também a presença,
na peça psicografada, de várias características gráficas que pertencem à grafia normal do médium.
2. Limita-se, assim, o trabalho a mostrar o relacionamento que há entre Grafoscopia e Psicografia e a proclamar a possibilidade de identificação da autoria de mensagens espirituais. Abstém-se o autor de vincular sua descoberta a qualquer fato juridicamente relevante, ou seja, a qualquer fato que se revista de interesse para o Direito.
3. A despeito disso, não deve ser afastada a possibilidade de
estabelecer-se tal vinculação. Dentre os milhares e milhões de litígios civis e criminais que a justiça é chamada a solucionar, pode-se conceber a ocorrência de casos em que uma mensagem psicografada tenha condições de servir como meio de prova, ou seja, de esclarecer algum aspecto decisivo ou de relevo para a sua solução. A prova é um dos temas fundamentais do Direito Processual (tanto civil como penal), e o processo é o instrumento por meio do qual o Estado, através do Poder Judiciário, resolve os conflitos de interesse que assumem a forma de litígios civis e penais.
4. Vale a pena lembrar que, no sistema processual em vigor no
Brasil, nenhum tipo de prova (confissão, testemunha, documento, perícia) tem valor absoluto. Em outras palavras, o órgão julgador tem liberdade para, em maior ou menor grau, valorar a prova, ou seja, para, em cada processo, atribuir a cada prova e ao seu conjunto o valor que pareça ao órgão julgador mais jurídico, mais certo, mais razoável, mais justo.
5. Em suma, existe a possibilidade de a mensagem psicografada
servir, em algum processo, como meio de prova, assim se
relacionando o tema, portanto, com o Direito.
6. Por isso, entendo que o trabalho pode ser publicado na revista Semina, mesmo no número dedicado a assuntos jurídicos.
Ass. Antonio Edving Caccuri
Coordenador."
Sendo o resultado dessa pesquisa uma prova científica da
sobrevivência da mente após o desenlace do corpo físico, julgamos importante a sua divulgação, ao mesmo tempo em que viríamos trazer nossa colaboração.
vukodlak escreveu:Descreva os mecanismos fisicos da existência da alma, interação dela, como ela VÊ, não use artigos que citam a mecanica quantica e depois começam a enfiar um monte de suposições. Se algo é possível, tomam uma possibilidade como verdade, mas não descrevem um único e miserável mecanismo pelo qual isso seria possível. Apenas fé. E não me importa que o autor seja fisico ou não. Possibilidades são menos do que o necessário para se provar algo do tamanho da existência da alma. E lembre-se você disse que é real, não que pode ser real.
E Acima do cérebro onde? Algum artigo cientifico descrevendo isso? E do que é feita a alma Vitor? Algum artigo?
Tá com preguiça? Porque não leu o artigo postado?
http://br.geocities.com/existem_espiritos/campo_mental
vukodlak escreveu:Curioso que você fala de um eletronencefalograma, mas esquece dos outros termos (como subsiste, como reencarna, mecanismos envolvidos em cada processo).
E o curioso, ele pula logo de influencia estranha para indicio positivo de mente não encarnada. Nada além de achismo.
Bom, mostrei os dados pedidos, agora vc quer divergir da interpretação dos dados. Isso são outros quinhentos.
vukodlak escreveu:Materializações nos anos 30, links com fotos antigas em preto e branco, que podem ser, repito, podem ser ou não fraudes. E atuais? E que tal links de sites menos imparciais do que survivalafterdeath (que afirma que isso existe) e espirito.org ?
Que tal informações mais recentes ?
Vá na página 3 do site http://paginas.terra.com.br/educacao/espirito/ e clique em "É estranho os supostos fenômenos mediúnicos do Séc. XIX não acontecerem hoje" Verá fenômenos recentes.
Mediunidades Recentes:
David Thompson (em inglês) Montague Keen
Warren Caylor Physical Mediumship
Stewart Alexander Physical Mediumship
Filha garante Sessão verbalizada de Helen Duncan Alan Cleaver
Formas Materializadas Aparecem em Círculo Caseiro Psychic News
Victor Zammit oferece $ 500,000,00 para céticos provarem fraude em David Thompson Site Victor Zammit (link direto)
- Vitor Moura
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Re: Re.: Morre Qin Qin
Malamen escreveu:Vitor:
Que demência cara...
Na falta de argumentos, ataque seu debatedor!
Malamen escreveu:Só gostaria de saber uma coisa. Porque todas as fotos de mediuns cheios de ectoplasma são antigas, a preto e branco e de péssima qualidade?
Há fotos recentes, mas não estão online.
Malamen escreveu:Não tem mais mediuns hoje em dia?
tem.
Malamen escreveu:Pra concluir que aquelas fotos são reais, vc TEM que ser demente. Simples assim.
Vc leu o relatório de pesquisa? Consegue apontar alguma falha grave na metodologia, nos controles?
- Vitor Moura
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Re: Re.: Morre Qin Qin
vukodlak escreveu:Novidade que a gente tem que acreditar porque está em uma carta de Crookes, que todos sabemos JAMAIS mentiria. Certo. Depois eu que tenho fé.
Supor fraude ou mentira do(s) cientista(s) envolvido(s) sem basa para tanto simplesmente estagna todo o conhecimento. Essa sua postura é extremamente nociva ao progresso científico, por isso que o ceticismo é essa merda que é.
- Vitor Moura
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- Registrado em: 24 Out 2005, 20:13
vukodlak escreveu:Aliás Vitor Moura, me ocorreu a solução perfeita.
É bem simples.
Existe algum lugar no Brasil onde as materializações ocorrem? Ou no Mundo? Aponte o lugar, se for no Brasil , é plenamente possível provar ou não se tais materializações existem, se for no mundo, é um pouco mais complicado, mas possível.
Em outras palavras : apresente uma materialização, ou indique onde e com quem ocorrem.
No Brasil tem um centro em Jacarepaguá, Estrada da Boiúna 1733, Lar de Frei Luiz, o médium é Gilberto Arruda, o espírito é o médico Frederick von Stein, até o Guga já foi lá!
http://esportes.terra.com.br/tenis/inte ... 37,00.html
No mundo tem o Jenny's Sanctuary http://www.jennyssanctuary.org.uk/webframes.htm
Tem sessões programadas, por que não vai lá ver por vc mesmo?
Tem sessão dia 20 de dezembro e 31 de janeiro de 2007. Consulta no site a programação, vá em "Datas das Sessões". O local é em Wroxton Heath , Banbury OX15 6HY
Tel /Fax 01295 670 782
Re.: Morre Qin Qin
Não Vitor, não suponho que é fraude. Há uma enorme diferença entre
Eu suponho que seja fraude porque é apenas o relato de um cientista envolvido
E
Eu não posso aceitar isso como verdade porque é apenas um relato de um cientista envolvido sobre o qual existem suspeitas, e o relato é antigo e as fotos são de má qualidade. Com tudo isso junto, a única postura que me sobra é "Eu não acredito que esse relato apresente evidência inquestionável que fantasmas existam, logo eu mantenho a minha posição de não considerar a existência de fantasmas até encontrar evidência que sustente essa posição"
E sua frase sobre o ceticismo revela muito a respeito de você. Não seria uma merda se aceitasse suas teses né?
Editado, não tinha visto a mensagem anterior sua.
Eu suponho que seja fraude porque é apenas o relato de um cientista envolvido
E
Eu não posso aceitar isso como verdade porque é apenas um relato de um cientista envolvido sobre o qual existem suspeitas, e o relato é antigo e as fotos são de má qualidade. Com tudo isso junto, a única postura que me sobra é "Eu não acredito que esse relato apresente evidência inquestionável que fantasmas existam, logo eu mantenho a minha posição de não considerar a existência de fantasmas até encontrar evidência que sustente essa posição"
E sua frase sobre o ceticismo revela muito a respeito de você. Não seria uma merda se aceitasse suas teses né?
Editado, não tinha visto a mensagem anterior sua.
- Vitor Moura
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Re: Re.: Morre Qin Qin
vukodlak escreveu:Não Vitor, não suponho que é fraude. Há uma enorme diferença entre
Eu suponho que seja fraude porque é apenas o relato de um cientista envolvido
E
Eu não posso aceitar isso como verdade porque é apenas um relato de um cientista envolvido sobre o qual existem suspeitas, e o relato é antigo e as fotos são de má qualidade. Com tudo isso junto, a única postura que me sobra é "Eu não acredito que esse relato apresente evidência inquestionável que fantasmas existam, logo eu mantenho a minha posição de não considerar a existência de fantasmas até encontrar evidência que sustente essa posição"
E sua frase sobre o ceticismo revela muito a respeito de você. Não seria uma merda se aceitasse suas teses né?
Editado, não tinha visto a mensagem anterior sua.
Nenhuma foto tem valor inquestionável. Não viu o panda marrom? Era a cor dele mesmo ou estava apenas sujo de terra? Mais parecia um panda preto sujo de terra. Então veja que uma foto não tem valor NENHUM sem o relatório de pesquisa. Vc tem que se basear no relatório de pesquisa, e não nas fotos. Mads vc resolve fazer o oposto apenas para dar base a sua fé materialista

Re: Re.: Morre Qin Qin
vukodlak escreveu:Não Vitor, não suponho que é fraude. Há uma enorme diferença entre
Eu suponho que seja fraude porque é apenas o relato de um cientista envolvido
Deixe-me melhorar um pouco as coisas.
Sabe, Sr Vuko alguma coisa (é marca de panela antiaderente?), TODOS OS TRABALHOS CIENTÍFICOS são RELATOS. É isso mesmo: um ou mais cientistas fazem uma pesquisa, diversos experimentos com base em protocolos, anotam os resultados, fazem as interpretações dos mesmos e finalmente redigem o dito trabalho científico. Enfim: FAZEM UM RELATO de seus experimentos e a que resultado chegaram e como interpretam os dito-cujos.
Se é assim, o que foi que Crookes fez de errado?
No máximo dos máximos, pode-se argumentar que se cientistas estudaram um bicho que faz fotossíntese, eles poderiam apresentar o bicho e outros também poderiam estudá-los, certo?
Mas no caso da mediunidade, entra aqui uma teoria, ou talvez devesse dizer fato, conspiratório que apesar de involuntário, encaixou-se perfeitamente. Senão vejamos:
Mais de 200 cientistas estudaram e fizeram experimentos com diversos médiuns ao longo de 80 anos e em vários países, CHEGANDO A RESULTADOS SEMELHANTES. E a comunidade cética considera que TODOS esses cientistas eram babacas, cretinos, burros, idiotas, imbecis e totalmente incompetentes. E olha que eram considerados assim por seus colegas contemporâneos também! Mas aí vem outro galho: os céticos sábios, cultos, racionais e inteligentes, que chamavam aqueles cientistas dos qualificativos expressos acima, MESMO CONVIDADOS A EXAMINAR OS MÉDIUNS POR ELES MESMOS, NUNCA O FIZERAM.
É, meu caro! Robert Hare (um dos maiores cientistas americanos dos anos 1850) foi aclamado pela imprensa de sua época quando decidiu que ia estudar esse tal de Espiritualismo e acabar com toda essa superstição, pois considerava uma missão e um dever de bom cidadão. Quebrou a cara! Ao fazer os experimentos, viu que a coisa não era o que pensava. Redigiu um memorial a seus colegas de Harvard sobre o que pesquisou. Qual foi a atitude deles? Simplesmente jogaram o dito-cujo no lixo e lamentaram a adesão de Hare àquele gigantesco embuste. Mas algum deles foi então fazer o que Hare fez? Já que Hare deu pra trás, vejamos se nós acabamos com esse gigantesco embuste. Alguém foi? NÃO!
A mesma coisa aconteceu com Crookes, que TAMBÉM FOI ACLAMADO PELA IMPRENSA: Se um homem como Crookes investiga o assunto, então logo saberemos no que podemos crer. É... ele foi e acabou que nem o Hare. E ele CHAMOU os seus colegas para irem ver a coisa e eles SE RECUSARAM a ir.
Então, meu caro Vuko, eu lhe garanto: nos últimos 160 anos há um fato conspiratório involuntário, que eu chamo de infeliz descoincidência: quando aparece um médium dos bons, capaz de coisas impressionantes, os únicos cientistas que aparecem para estudá-lo são aqueles qualificados pela comunidade cética como os cretinos e incompetentes que falei. Quando este médium morre ou não está atuando mais, aí sim aparecem os cientistas céticos sábios, cultos, racionais e inteligentes, com todas as credenciais necessárias para se fazer o estudo que a comunidade cética acha que tem que ser feito... Mas o médium já apitou na curva. Então só resta à comunidade cética proclamar: a dita mediunidade NÃO EXISTE.
Sacou?
vukodlak escreveu:E
Eu não posso aceitar isso como verdade porque é apenas um relato de um cientista envolvido sobre o qual existem suspeitas, e o relato é antigo e as fotos são de má qualidade. Com tudo isso junto, a única postura que me sobra é "Eu não acredito que esse relato apresente evidência inquestionável que fantasmas existam, logo eu mantenho a minha posição de não considerar a existência de fantasmas até encontrar evidência que sustente essa posição"
E sua frase sobre o ceticismo revela muito a respeito de você. Não seria uma merda se aceitasse suas teses né?
Editado, não tinha visto a mensagem anterior sua.
Sabe, Vuko, eu tenho cobrado da comunidade cética que tipo de experimento deve ser feito para se testar e verificar uma materialização e que tipo de registro deve ser feito neste caso. Sim, porque, como você mesmo está colocando aqui, RELATOS não valem nada. Isso quer dizer que de nada adianta eu chamar o médium, colocá-lo numa sala trancada, observar os fenômenos, registrar as condições, fotografá-lo, filmá-lo, pesar, medir, etc e tal. Os céticos me garantem: TUDO ISSO É EVIDÊNCIA ANEDOTA. Então, se é assim, veja lá: tem aqui um médium que diz ser capaz de produzir materialização. E aí, que experimentos você vai fazer e de que forma vai registrá-los para convencer a comunidade cética?
Manda bala.
Re.: Morre Qin Qin
Botanico, o "Sr." não é necessário, mas não é Vuko, é vukodlak, ou se preferir Vukodlak, não lhe dou intimidade para me chamar de Vuko, outros do forum podem faze-lo pois os considero como amigos, você não.
Sim, trabalhos cientificos são relatos, sim, eu sei, bla bla bla. A minha discussão com o Vitor Moura, é que tudo o que eu vi até hoje, e jamais disse que eu tinha visto TUDO o que existe,(há uma diferença, percebe) consistia de relatos antigos, coisas entre 1870 e 1940, além das fotos , sempre em preto e branco , sempre contestadas. Relatos, apenas para ficar a título de exemplo do caso Crookes, que tem suspeitas levantadas, no caso Crookes a semelhança entre a médium e o espírito encarnado. Sempre relatos, nunca uma teoria, uma tentativa de explicação do que é feita a alma. Talvez você (ou se preferir, o Sr.) não concorde, mas provar que almas existem, reencarnação existe, materializações existem, é algo que você não prova com um exame de grafologia, com fotos antigas, relatos dúbios.
Então, como já disse ao Vitor Moura, estou procurando informação, vou analisar todos os links que ele me passou, toda a informação que encontrar na net, a favor das teses fantasmas e reencarnação.
Sobre experimentos, não sei a princípio. O que me ocorre preliminarmente, é que uma materialização fosse gravada em vídeo por equipes ligadas ao médium E aos céticos que eventualmente assistam a materialização, que fosse em um ambiente previamente analisado por ambos os lados, e se possível um terceiro lado, tão imparcial quanto possível, que amostras, infimas que sejam, de ectoplasma fossem coletadas e analisadas, dado o prazo de existência curto do mesmo talvez a materialização pudesse ser executada em um laboratório, ou em um local com algum equipamento minimo para uma análise preliminar básica, o que mais? Ah claro, uma balança para pesar o médium antes, durante e depois da materialização. Além de apresentação de teorias que explicassem
Como partes (por falta de palavra melhor) do corpo são convertidas em ectoplasma, como isso pode ser manipulado por pk (de acordo com Vitor Moura em mensagens anteriores), qual tipo e gasto de energia acontece, preliminarmente seria algo nessa linha. Preliminarmente, lembre-se.
Algumas coisas que absolutamente me irritam na posição dos reencarnacionistas é a "certeza" absoluta que é reencarnação, por exemplo. Ou que almas existem, e o próprio fato da comunidade científica não aceitar, me soa estranho sim, afinal me parece mais dificil aceitar a Teoria da Evolução, quando Darwin a apresentou, do que provar que alma existe, além vida existe, essas coisas. Se vocês tem mesmo todas as provas que alegam ter, soa como se houvesse uma conspiração cética para desacredita-los.
E sobre trabalhos cientificos, poderia me indicar quais trabalhos foram publicados e as respectivas revistas onde foram, de preferencia com o sistema de revisão por pares, a respeito do tema, nos últimos, digamos 10 anos?
Sim, trabalhos cientificos são relatos, sim, eu sei, bla bla bla. A minha discussão com o Vitor Moura, é que tudo o que eu vi até hoje, e jamais disse que eu tinha visto TUDO o que existe,(há uma diferença, percebe) consistia de relatos antigos, coisas entre 1870 e 1940, além das fotos , sempre em preto e branco , sempre contestadas. Relatos, apenas para ficar a título de exemplo do caso Crookes, que tem suspeitas levantadas, no caso Crookes a semelhança entre a médium e o espírito encarnado. Sempre relatos, nunca uma teoria, uma tentativa de explicação do que é feita a alma. Talvez você (ou se preferir, o Sr.) não concorde, mas provar que almas existem, reencarnação existe, materializações existem, é algo que você não prova com um exame de grafologia, com fotos antigas, relatos dúbios.
Então, como já disse ao Vitor Moura, estou procurando informação, vou analisar todos os links que ele me passou, toda a informação que encontrar na net, a favor das teses fantasmas e reencarnação.
Sobre experimentos, não sei a princípio. O que me ocorre preliminarmente, é que uma materialização fosse gravada em vídeo por equipes ligadas ao médium E aos céticos que eventualmente assistam a materialização, que fosse em um ambiente previamente analisado por ambos os lados, e se possível um terceiro lado, tão imparcial quanto possível, que amostras, infimas que sejam, de ectoplasma fossem coletadas e analisadas, dado o prazo de existência curto do mesmo talvez a materialização pudesse ser executada em um laboratório, ou em um local com algum equipamento minimo para uma análise preliminar básica, o que mais? Ah claro, uma balança para pesar o médium antes, durante e depois da materialização. Além de apresentação de teorias que explicassem
Como partes (por falta de palavra melhor) do corpo são convertidas em ectoplasma, como isso pode ser manipulado por pk (de acordo com Vitor Moura em mensagens anteriores), qual tipo e gasto de energia acontece, preliminarmente seria algo nessa linha. Preliminarmente, lembre-se.
Algumas coisas que absolutamente me irritam na posição dos reencarnacionistas é a "certeza" absoluta que é reencarnação, por exemplo. Ou que almas existem, e o próprio fato da comunidade científica não aceitar, me soa estranho sim, afinal me parece mais dificil aceitar a Teoria da Evolução, quando Darwin a apresentou, do que provar que alma existe, além vida existe, essas coisas. Se vocês tem mesmo todas as provas que alegam ter, soa como se houvesse uma conspiração cética para desacredita-los.
E sobre trabalhos cientificos, poderia me indicar quais trabalhos foram publicados e as respectivas revistas onde foram, de preferencia com o sistema de revisão por pares, a respeito do tema, nos últimos, digamos 10 anos?
Re.: Morre Qin Qin
Vitor Moura, quanto ao lar frei luiz, é no RJ, perto de SP. É uma possibilidade, entrarei em contato com eles, e reportarei aqui as respostas dos mesmos.
Quanto ao jennyssanctuary, se tiver sessões em março de 2007 é possível que eu vá até lá sim (estarei na Europa mesmo).
Relatórios de pesquisa, Vitor Moura, os que vi, não passavam de relatos afirmando que aquilo existia. Ou eram mais bem escritos , mas dúvidas existiam que questionavam a confiabilidade deles. Já disse que não vi tudo a respeito. Repito o que perguntei ao Botânico anteriormente. Poderia me indicar artigos, relatórios publicados nos últimos dez anos, em revistas cientificas, de preferencia com o sistema de revisão por pares?
Quanto ao jennyssanctuary, se tiver sessões em março de 2007 é possível que eu vá até lá sim (estarei na Europa mesmo).
Relatórios de pesquisa, Vitor Moura, os que vi, não passavam de relatos afirmando que aquilo existia. Ou eram mais bem escritos , mas dúvidas existiam que questionavam a confiabilidade deles. Já disse que não vi tudo a respeito. Repito o que perguntei ao Botânico anteriormente. Poderia me indicar artigos, relatórios publicados nos últimos dez anos, em revistas cientificas, de preferencia com o sistema de revisão por pares?
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Re: Re.: Morre Qin Qin
vukodlak escreveu:Vitor Moura, quanto ao lar frei luiz, é no RJ, perto de SP. É uma possibilidade, entrarei em contato com eles, e reportarei aqui as respostas dos mesmos.
Vá lá diretamente, finja-se de doente (diz que tem câncer, aids, sei lá) e na hora da sessão de materialização agarre o espírito! Leve uma câmera infra-vermelha escondida que nem nas reportagens da Globo. Se não tiver coragem de agarrar o espírito, pelo menos filme tudo com a câmera escondida. Normalmente pedem para tirar a camisa, então escolha outro local para esconder a câmera.
vukodlak escreveu:Quanto ao jennyssanctuary, se tiver sessões em março de 2007 é possível que eu vá até lá sim (estarei na Europa mesmo).
Tem sim. Mas porque vc não vê os links passados? Lá tem a programação!Programação de 2007:
31 de Janeiro
21 de Fevereio
14 de Março
4 de Abril
25 de Abril
16 de Maio
6 de Junho
vukodlak escreveu:Relatórios de pesquisa, Vitor Moura, os que vi, não passavam de relatos afirmando que aquilo existia.
Os do elemento 115 também...
vukodlak escreveu:Ou eram mais bem escritos , mas dúvidas existiam que questionavam a confiabilidade deles. Já disse que não vi tudo a respeito. Repito o que perguntei ao Botânico anteriormente. Poderia me indicar artigos, relatórios publicados nos últimos dez anos, em revistas cientificas, de preferencia com o sistema de revisão por pares?
Posso. No caderno de III Encontro Psi, foi publicado o artigo "Minhas Experiências em Sessões Mediúnicas", de Valter da Rosa Borges, que descreve uma sessão de materialização.
Referência: "Proceedings of Presented Papers - 3rd Psi Meeting: Implications and Aplications of Psi - 21, 22, 23 de abril de 2006- Curitiba-Brasil". O artigo se encontra entre as páginas 143 e 145. Também foi publicado nesse número um artigo meu sobre reencarnação que sofreu revisão por pares, e os críticos foram bem rigorosos, o que foi ótimo pois contribuiu para a melhora do meu artigo.
Re: Re.: Morre Qin Qin
Vitor Moura escreveu:vukodlak escreveu:Vitor Moura, quanto ao lar frei luiz, é no RJ, perto de SP. É uma possibilidade, entrarei em contato com eles, e reportarei aqui as respostas dos mesmos.
Vá lá diretamente, finja-se de doente (diz que tem câncer, aids, sei lá) e na hora da sessão de materialização agarre o espírito! Leve uma câmera infra-vermelha escondida que nem nas reportagens da Globo. Se não tiver coragem de agarrar o espírito, pelo menos filme tudo com a câmera escondida. Normalmente pedem para tirar a camisa, então escolha outro local para esconder a câmera.
Lamento Vitor Moura, mas você está me ofendendo e me confundido com um tipo de pessoa que eu não sou. Eu vou sim entrar em contato com o centro em questão (ambos aliás), vou informar que não acredito em materializações, sou cético quanto a isso e gostaria de saber se poderia assistir a uma, apenas assistir, sem cameras escondidas, nada disso. Sou honesto Vitor, então não duvide novamente da minha honestidade.
Vitor Moura escreveu:vukodlak escreveu:Quanto ao jennyssanctuary, se tiver sessões em março de 2007 é possível que eu vá até lá sim (estarei na Europa mesmo).
Tem sim. Mas porque vc não vê os links passados? Lá tem a programação!Programação de 2007:
31 de Janeiro
21 de Fevereio
14 de Março
4 de Abril
25 de Abril
16 de Maio
6 de Junho
Vou proceder de maneira análoga ao centro brasileiro, solicitando permissão, acho que honestidade e boa educação não matam ninguém.
Vitor Moura escreveu:vukodlak escreveu:Relatórios de pesquisa, Vitor Moura, os que vi, não passavam de relatos afirmando que aquilo existia.
Os do elemento 115 também...
Vitor Moura, não desvie de assunto. São relatórios diferentes e você sabe disso, os relatórios/estudos/artigos explicam o que foi obtido de informação do elemento, quais teorias foram confirmadas ou negadas pelo experimento, quais aparelhos usados, descrição da sistemática envolvida na sintese do material. Os relatórios que eu vi não passavam de bla bla bla, apenas afirmando que almas e fantasmas existem, sem metodologia, sem teoria por trás que tente ao menos explicar o fenomeno, além das suspeitas e de não terem sido revisados por outros pares. Você sabe disso, e não é exatamente honesto usar parte da informação que é mais conveniente.
Vitor Moura escreveu:vukodlak escreveu:Ou eram mais bem escritos , mas dúvidas existiam que questionavam a confiabilidade deles. Já disse que não vi tudo a respeito. Repito o que perguntei ao Botânico anteriormente. Poderia me indicar artigos, relatórios publicados nos últimos dez anos, em revistas cientificas, de preferencia com o sistema de revisão por pares?
Posso. No caderno de III Encontro Psi, foi publicado o artigo "Minhas Experiências em Sessões Mediúnicas", de Valter da Rosa Borges, que descreve uma sessão de materialização.
Referência: "Proceedings of Presented Papers - 3rd Psi Meeting: Implications and Aplications of Psi - 21, 22, 23 de abril de 2006- Curitiba-Brasil". O artigo se encontra entre as páginas 143 e 145. Também foi publicado nesse número um artigo meu sobre reencarnação que sofreu revisão por pares, e os críticos foram bem rigorosos, o que foi ótimo pois contribuiu para a melhora do meu artigo.
Ótimo, vou atrás do material.
Re: Re.: Morre Qin Qin
vukodlak escreveu:Botanico, o "Sr." não é necessário, mas não é Vuko, é vukodlak, ou se preferir Vukodlak, não lhe dou intimidade para me chamar de Vuko, outros do forum podem faze-lo pois os considero como amigos, você não.
Considera-me inimigo então? Mas tudo bem, faço esse ensaio só para ver como o forista reage e assim saber quanta liberdade posso me permitir.
vukodlak escreveu:Sim, trabalhos cientificos são relatos, sim, eu sei, bla bla bla. A minha discussão com o Vitor Moura, é que tudo o que eu vi até hoje, e jamais disse que eu tinha visto TUDO o que existe,(há uma diferença, percebe) consistia de relatos antigos, coisas entre 1870 e 1940, além das fotos , sempre em preto e branco , sempre contestadas.
Bem, Vukodlak, qual o problema com as fotos? Serem preto e branco? Bem, filmes coloridos eram mais caros, exigiam mais iluminação (coisa com a qual o ectoplasma não se dá bem), e não mostravam nada muito diferente dos P & B. É só nisso que está a contestação? Ou contesta também o que foi fotografado? Suponho que sim, mas fazer o que? Eva Carriére produziu materializações que mais pareciam cartazetes ou papel amarrotado (mas certamente não podia ser a médium disfarçada daquilo, até porque ela estava ao lado das figuras), foi posta nua, feito exame gino-retal, forçada a vomitar, mas as figuras apareciam do mesmo jeito. Ah! Mas quando um cético vê as fotos, não tem dúvida: _ Que materialização porcaria nenhuma! É só um recorte de papel e pronto!
Se a materialização mostra uma forma humana completa, dirão os céticos que não prova ser uma materialização, pois bem poderia ser uma pessoa disfarçada...
Se a materialização for parcial, dirão os céticos que tudo não passou de um recurso de dupla exposição. E por aí vai. Não dá para contentar essa gente...
vukodlak escreveu:Relatos, apenas para ficar a título de exemplo do caso Crookes, que tem suspeitas levantadas, no caso Crookes a semelhança entre a médium e o espírito encarnado. Sempre relatos, nunca uma teoria, uma tentativa de explicação do que é feita a alma. Talvez você (ou se preferir, o Sr.) não concorde, mas provar que almas existem, reencarnação existe, materializações existem, é algo que você não prova com um exame de grafologia, com fotos antigas, relatos dúbios.
Quais as suspeitas nos relatos de Crookes? Eu perguntando, pois Crookes também, ao se deparar com as objeções levantadas, fez uma pergunta:
_ Por que esse pessoal todo acha que tais objeções não me ocorreram?
É isso aí! Então a médium e a fantasma se pareciam? Sim, mas seria a médium disfarçada? Ora, Crookes checou isso e viu a médium e a fantasma juntas. Examinou a fantasma e confrontou com o exame da médium. Eram duas entidades diferentes. Ah! Mas podia ser uma cúmplice disfarçada... (mas onde ela arrumou alguém tão parecida com ela, quando o lógico seria arranjar alguém bem diferente? _ Aliás deveria ter arranjado uma dúzia, pois Crookes notou que a fantasma tinha alturas variáveis).
Quanto a teorias, meu caro, não se coloca a carroça na frente dos bois. A grande maioria dos cientistas envolvidos com mediunidade NÃO ACEITOU (só aqueles que se admitiram vencidos pelos fatos) que os espíritos seriam seus causadores destes fenômenos. Imaginavam hipóteses com nomes sonoros, bombásticos e retumbantes, mas que a bem da verdade não explicavam certos aspectos da coisa.
Veja bem, portanto, que eu nem cheguei em alma, nem em espírito, nem em reencarnação. Antes eu quero é saber se os fenômenos estudados por aqueles numerosos cientistas seriam plausíveis ou não. E se não são, o que houve de errado? Onde falharam nos experimentos? Onde falharam na elaboração do relato? É isso que estou cobrando da comunidade cética, mas até agora o que eu vejo é "Crookes estaria apaixonado"; a "médium teria confessado fraude a tal amante segundo este".
vukodlak escreveu:Então, como já disse ao Vitor Moura, estou procurando informação, vou analisar todos os links que ele me passou, toda a informação que encontrar na net, a favor das teses fantasmas e reencarnação.
Vai ter muito trabalho...
vukodlak escreveu:Sobre experimentos, não sei a princípio. O que me ocorre preliminarmente, é que uma materialização fosse gravada em vídeo por equipes ligadas ao médium E aos céticos que eventualmente assistam a materialização, que fosse em um ambiente previamente analisado por ambos os lados, e se possível um terceiro lado, tão imparcial quanto possível, que amostras, infimas que sejam, de ectoplasma fossem coletadas e analisadas, dado o prazo de existência curto do mesmo talvez a materialização pudesse ser executada em um laboratório, ou em um local com algum equipamento minimo para uma análise preliminar básica, o que mais? Ah claro, uma balança para pesar o médium antes, durante e depois da materialização. Além de apresentação de teorias que explicassem
Como partes (por falta de palavra melhor) do corpo são convertidas em ectoplasma, como isso pode ser manipulado por pk (de acordo com Vitor Moura em mensagens anteriores), qual tipo e gasto de energia acontece, preliminarmente seria algo nessa linha. Preliminarmente, lembre-se.
Tudo o que você propõe JÁ FOI FEITO. Quanto a presença de céticos nestes experimentos, bem, o James Randi oferece um milha de dólar para quem lhe provar um fenômeno autêntico. Bem, digamos que um médium consiga e o James pague o milhão. Eu lhe entrego minha cabeça na bandeja para você não ter o trabalho de cortá-la se a comunidade cética não argumentar:
_ No que seria mais lógico presumir? Que James Randi tenha visto um fantasma autêntico ou foi enganado por algum ilusionista mais hábil e esperto? Sabem, o Randi já está velhinho e já deve estar caducando...
vukodlak escreveu:Algumas coisas que absolutamente me irritam na posição dos reencarnacionistas é a "certeza" absoluta que é reencarnação, por exemplo. Ou que almas existem, e o próprio fato da comunidade científica não aceitar, me soa estranho sim, afinal me parece mais dificil aceitar a Teoria da Evolução, quando Darwin a apresentou, do que provar que alma existe, além vida existe, essas coisas. Se vocês tem mesmo todas as provas que alegam ter, soa como se houvesse uma conspiração cética para desacredita-los.
E sobre trabalhos cientificos, poderia me indicar quais trabalhos foram publicados e as respectivas revistas onde foram, de preferencia com o sistema de revisão por pares, a respeito do tema, nos últimos, digamos 10 anos?
A sua irritação é simplesmente devido a um problema de fronteiras. O Espiritismo "deu certo" no Brasil e "deu errado" na Europa. Por que? Simples, aqui no Brasil ficamos com Kardec e valorizamos o aspecto religioso e filosófico da coisa. Sem tradição científica, esse aspecto ficou relegado a segundo plano. Além do mais, aqueles que já estão suficientemente convencidos no aspecto religioso, não precisam de apoio científico. Já na Europa, sobretudo na França, batalhou-se para fazer do Espiritismo uma versão paralela à Parapsicologia. No início ela ficou charmosa entre os cientistas (dizem até que foi reconhecida como ciência - O Zangari pode falar melhor disso) e o Espiritismo francês quis seguir a reboque. Quebrou a cara, definhou-se e um dos piores responsáveis por isso, André Dumas, deve ficar de crista caída quando vê os livros espíritas serem colocados nas livrarias francesas ao lado de livros de magia, folclore e superstição... Ao menos agora o Roger Perez está fazendo a volta do relógio e resgantando o Espiritismo como deveria ter sido sempre.
O que você fala sobre provas de existência de espíritos ou reencarnação foram bem mais obtidas por fenômenos subjetivos (psicografia e psicofonia) do que por fenômeno objetivos. Entretanto, as provas são particulares: o fato de um parente informar que o médium fala e se expressa como o parente falecido dele fazia talvez não convença a comunidade cética...
É isso.
Re: Re.: Morre Qin Qin
ímpio escreveu:Creio que a notícia não é a motivação do tópico, mas sim a equiparabilidade de evidências ou aceitabilidade da existência de pandas marrons e reencarnação e/ou fantasmas.
É aquilo a que chamo analogias anedota...

Re.: Morre Qin Qin
Existe uma diferença entre considera-lo inimigo e não considera-lo meu amigo. Realmente eu preciso explicar isso? Bom, quando disse que não o considero meu amigo, é porque prefiro manter uma conversa neutra e educada. Se o considerasse meu inimigo o informaria dos motivos e não manteriamos diálogo. Eu não converso com inimigos.
Sobre as fotos, sim, elas são um problema. Outro é que o ectoplasma não se dê bem com iluminação. Veja Botânico eu não ganho nem perco nada provando ou negando o que outros acreditam ser real. Só que eu não vejo nada que prove incotestavelmente para mim que aquelas fotos são veridicas. Sim é uma pena, se não dá para ser melhor que aquilo, vão ter que bolar outra maneira. Não vou aceitar fotos apenas porque dizem que pode ser. Pode ser , pode não ser. Então na dúvida eu escolho a idéia que me soa mais simples : Não acredito em uma afirmação fantástica até que uma evidência igualmente fantástica me seja apresentada. É a vida, tem gente chata que não acredita que o mundo é justo, mágico, que existe um deusinho olhando por nós, bla bla bla. (Não que seja o seu caso especifico, aqui foi só um exemplo).
Entenda Botânico, Crookes aconteceu há mais de um século, é tempo demais, poucas fotos sobreviveram, e existem indicios sim, insuficientes para afirmar que era fraude, mas suficientes para por em dúvida a veracidade dos fatos e eu não posso aceitar uma afirmação fantástica baseada em relatos com suspeitas em cima, é só isso. Na dúvida o que EU acho mais simples. Você acredita? Beleza, vá em frente e seja feliz.
Trabalho é bom, passo horas na internet e em bibliotecas pesquisando. Agora mesmo estou fazendo pesquisa para um jogo medieval. Não temo o trabalho.
Sabe, eu pessoalmente detesto o "Argumento James Randi", ele é uma "muleta" ótima : "Vai lá no Randi e prova" ainda que eu reconheça muitos méritos nele, há um artigo dele que julgo muito mais útil (são 20 pontos que ele relata sobre crenças ou coisa assim, qualquer dia eu traduzo e coloco aqui, está no micro de casa) que o desafio em si.
Enquanto o desafio é ótimo para desmascarar charlatões, ele acaba virando uma "muleta". E eu não gosto de "muletas" deste tipo por um motivo pessoal. Agora , opinião pessoal, se um médium for lá e convencer, nas condições controladas, e acompanhadas pela equipe do Randi (ele não acompanha o desafio sozinho) que é real, não só eu me interessaria, como provavelmente viajaria para tomar conhecimento do evento no local, assim que fosse possível, e seria, para mim ao menos, um ótimo argumento pró o que quer que fosse provado.
Esse é outro problema, provas particulares são um péssimo argumento para a maioria dos céticos, eu incluído. Como disse, e deixo mais claro aqui, é a "certeza" que me irrita, a comunidade cientifica em si não aceitar não me causa irritação e não ficou claro no texto. Agora a certeza de alguns irrita, eu na minha ignorancia, enquanto não acredito que exista um além vida (e reencarnação e etc, para não ficar repetitivo) mantenho a mente aberta e revisarei, com orgulho, minhas certezas temporárias quando tal prova for apresentada, até lá, prefiro ficar com o que eu julgo mais simples.
É isso.
Sobre as fotos, sim, elas são um problema. Outro é que o ectoplasma não se dê bem com iluminação. Veja Botânico eu não ganho nem perco nada provando ou negando o que outros acreditam ser real. Só que eu não vejo nada que prove incotestavelmente para mim que aquelas fotos são veridicas. Sim é uma pena, se não dá para ser melhor que aquilo, vão ter que bolar outra maneira. Não vou aceitar fotos apenas porque dizem que pode ser. Pode ser , pode não ser. Então na dúvida eu escolho a idéia que me soa mais simples : Não acredito em uma afirmação fantástica até que uma evidência igualmente fantástica me seja apresentada. É a vida, tem gente chata que não acredita que o mundo é justo, mágico, que existe um deusinho olhando por nós, bla bla bla. (Não que seja o seu caso especifico, aqui foi só um exemplo).
Entenda Botânico, Crookes aconteceu há mais de um século, é tempo demais, poucas fotos sobreviveram, e existem indicios sim, insuficientes para afirmar que era fraude, mas suficientes para por em dúvida a veracidade dos fatos e eu não posso aceitar uma afirmação fantástica baseada em relatos com suspeitas em cima, é só isso. Na dúvida o que EU acho mais simples. Você acredita? Beleza, vá em frente e seja feliz.
Trabalho é bom, passo horas na internet e em bibliotecas pesquisando. Agora mesmo estou fazendo pesquisa para um jogo medieval. Não temo o trabalho.
Sabe, eu pessoalmente detesto o "Argumento James Randi", ele é uma "muleta" ótima : "Vai lá no Randi e prova" ainda que eu reconheça muitos méritos nele, há um artigo dele que julgo muito mais útil (são 20 pontos que ele relata sobre crenças ou coisa assim, qualquer dia eu traduzo e coloco aqui, está no micro de casa) que o desafio em si.
Enquanto o desafio é ótimo para desmascarar charlatões, ele acaba virando uma "muleta". E eu não gosto de "muletas" deste tipo por um motivo pessoal. Agora , opinião pessoal, se um médium for lá e convencer, nas condições controladas, e acompanhadas pela equipe do Randi (ele não acompanha o desafio sozinho) que é real, não só eu me interessaria, como provavelmente viajaria para tomar conhecimento do evento no local, assim que fosse possível, e seria, para mim ao menos, um ótimo argumento pró o que quer que fosse provado.
Esse é outro problema, provas particulares são um péssimo argumento para a maioria dos céticos, eu incluído. Como disse, e deixo mais claro aqui, é a "certeza" que me irrita, a comunidade cientifica em si não aceitar não me causa irritação e não ficou claro no texto. Agora a certeza de alguns irrita, eu na minha ignorancia, enquanto não acredito que exista um além vida (e reencarnação e etc, para não ficar repetitivo) mantenho a mente aberta e revisarei, com orgulho, minhas certezas temporárias quando tal prova for apresentada, até lá, prefiro ficar com o que eu julgo mais simples.
É isso.
- Vitor Moura
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Re: Re.: Morre Qin Qin
vukodlak escreveu:Lamento Vitor Moura, mas você está me ofendendo e me confundido com um tipo de pessoa que eu não sou. Eu vou sim entrar em contato com o centro em questão (ambos aliás), vou informar que não acredito em materializações, sou cético quanto a isso e gostaria de saber se poderia assistir a uma, apenas assistir, sem cameras escondidas, nada disso. Sou honesto Vitor, então não duvide novamente da minha honestidade.
Vc acha isso desonestidade? Eu considero isso um teste mais rigoroso. Depois vc pode dizer: "vi fenômenos, mas como avisei de minha chegada, podem já ter armado tudo pra mim". Só estou tentando evitar uso de ad-hocs de sua parte

vukodlak escreveu:Vou proceder de maneira análoga ao centro brasileiro, solicitando permissão, acho que honestidade e boa educação não matam ninguém.
Então depois não me venha com ad-hocs!
vukodlak escreveu:Vitor Moura, não desvie de assunto. São relatórios diferentes e você sabe disso, os relatórios/estudos/artigos explicam o que foi obtido de informação do elemento, quais teorias foram confirmadas ou negadas pelo experimento, quais aparelhos usados, descrição da sistemática envolvida na sintese do material.
E tudo isso pode ser fraudado, tanto que foi! No fundo é só pegar o papel e preencher o que quiser lá. Por isso a replicação é importante, e nesse sentido as materializações dão de mil a zero quando comparadas às replicações dos átomos super-pesados...
vukodlak escreveu:Os relatórios que eu vi não passavam de bla bla bla, apenas afirmando que almas e fantasmas existem, sem metodologia, sem teoria por trás que tente ao menos explicar o fenomeno, além das suspeitas e de não terem sido revisados por outros pares. Você sabe disso, e não é exatamente honesto usar parte da informação que é mais conveniente.
Vc não viu relatório nenhum. Vc só "ouviu o galo cantar", entenda isso. Vc só viu umas fotinhas, não gostou e descartou. ISSO foi a sua pesquisa, não tente dizer que não, vc não está sendo honesto.
vukodlak escreveu:Ótimo, vou atrás do material.
Eu tenho o material, mas não online. No entanto, boa parte pode ser conferidas aqui: http://br.geocities.com/existem_espiritos/valter.html
No artigo conta-se alguns outros detalhes, simplesmente.
Re.: Morre Qin Qin
Já disse vitor, você não sabe o que eu já li, não pode supor nada a respeito. Da mesma maneira que eu não posso por exemplo, supor que você já leu tudo a respeito do elemento 115. Ok? Você me acusa de não ser honesto. Uma palavra para você : PROVE.