Religião é Veneno. Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico.
Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico. Combate ao fanatismo e ao fundamentalismo religioso.
Johnny escreveu:QUando eu tiver os "dados" da contribuição da VRD em mãos, daí eu volto a dizer algo a respeito mas se e somente se estes dados estiverem disponíveis já ao publico. Até lá temos apenas especulações. Quanto à "educação sem lucro", bem, as escolas privadas centuplicaram por que mesmo? Novamente voltamos ao ponto: Se o governo não tem capacidade de administrar o país, devemos então privatizar o país. Quanto aos gringos, nem precisa ser. Os estados, para "atrair" investimentos montam uma estrutura completa para as empresas (infra estrutura, terraplanagem, iluminação, fornecimanto de água, etc...) para as mesmas se implantarem.
1. Eu estudei numa escola pública e era boa. Estudei numa universidade pública e era ótima. Agora, estão em decadência (mas a universidade ainda é referência, em alguns setores).
2. Já ouviu falar em "investimento"? Isenção de impostos, se bem aplicada, vai trazer um retorno muito maior que os impostos não arrecadados. Vai trazer empregos, por exemplo. E não apenas os empregos na indústria principal, mas os empregos nos sub-fornecedores que se instalam em volta. É um efeito multiplicativo.
Não se esqueça: se você compra um carro importado, todo o dinheiro vai lá para fora. Você estará pagando o salário dos operários lá de fora.
Se o carro é fabricado aqui, uma parte do lucro vai para a matriz, mas o resto fica em forma de salários, impostos e as firmas que são criadas para fornecer para a montadora.
O ideal é que brasileiros criassem uma indústria totalmente nacional, mas isto não acontece em lugar nenhum do mundo.
Editado pela última vez por Fernando Silva em 04 Dez 2006, 06:48, em um total de 1 vez.
Fernando Silva escreveu:Sempre vai haver necessidade do lucro, exceto em educação, saúde, segurança e, até um certo ponto, na infraestrutura. E é por isto que o Estado tem que cuidar destas atividades.
- Isto é discurso do Collor, não tem nada a ver com neoliberalismo, é só você olhar os EUA, lá nunca houve essa limitação, o discurso neoliberalista (que o Brasil sempre seguiu) é que o estado deve investir onde a iniciativa privada não tem condições, seja lá onde for.
Abraços,
"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades" Ben Parker
Fernando Silva escreveu:2. Já ouviu falar em "investimento"? Isenção de impostos, se bem aplicada, vai trazer um retorno muito maior que os impostos não arrecadados. Vai trazer empregos, por exemplo. E não apenas os empregos na indústria principal, mas os empregos nos sub-fornecedores que se instalam em volta. É um efeito multiplicativo.
Claro né. O problema é como isso é feito. Não tenhoacesso (ainda) a este tipo de informação pois envolve estado e prefeitura mas o que posso dizer de antemão é que tem muita "gente" isenta que não gera ponha nenhuma (já ouviu falar em igrejas e templos? ) entre outras entidades filantrópicas "camufladas" que assimilam riquezas e distribuem à só deus sabe quem. O problema Fernando disso tudo é que esse "benefício" é a esmo e não possui uma regra controladora ou seja, vai do gosto do "freguês" (prefeito ou governador). E se com controle as coisas são difíceis imagine sem nenhum! Fico imaginando por exemplo a Vale (já que o frison tem sido ela) construindo casas populares ou qualquer outro meio de ajuda social. Seria interessantíssimo pois por ser "apolilica" (?) teriam-se menos interesses por trás disso e ainda por ter desinteresse politico, poderia investir melhor nisso inclusive. Mas tem umas "coisas" que acontecem por trás das cortinas governamentais que impedem que estes fatos ocorram. Tipo assim: responsabilidade de escola é do governo ENTÃO só o governo pode construir escolas. Moradia é responsabilidade do governo ENTÃO só o governo pode contruir moradias e assim vai...
Sumaré até pouco tempo atrás estava desfalcada de viaturas e as que ela tinha estava sucateada. A Goodyear em parceria com mais duas empresas DOARAM 10 viaturas para a policia militar. Sabe o que aconteceu? As viaturas ficaram quase seis anos ( S E I S A N O S) paradas no patio porque uma lei proibe que órgãos públicos recebam doações. Isso só foi resolvido porque a midia (essa advogada de acusação e defesa) botou a boca no trombone e de tanta pressão o Alckmista teve que dar um jeito (afinal o prefeito já tinha gastado a sola de sapato de tanto ir para SP para tentar dobrar esta anta).
Então, acreditar que tudo tem solução simples é bom, mas o governo é revestido de camadas que só quem está lá dentro para descascar.
Mas suas idéias e pensamentos são coerentes com regras normais de um governo e empresas justas Fernando. Pena que as coisas não funcionam assim, isso quando alguma coisa funciona.
Abraços
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."
Fernando Silva escreveu:Sempre vai haver necessidade do lucro, exceto em educação, saúde, segurança e, até um certo ponto, na infraestrutura. E é por isto que o Estado tem que cuidar destas atividades.
- Isto é discurso do Collor, não tem nada a ver com neoliberalismo, é só você olhar os EUA, lá nunca houve essa limitação, o discurso neoliberalista (que o Brasil sempre seguiu) é que o estado deve investir onde a iniciativa privada não tem condições, seja lá onde for.
Abraços,
Com o dinheiro dos impostos, o Estado DEVE investir nesses setores.
Não precisa, necessariamente, manter uma universidade pública que gera um passivo trabalhista enorme, como defende os comunistóides babões que só tem merda na cabeça.
Basta comprar vagas nas universidades privadas e distribuir conforme a necessidade de cada aluno carente.
Fernando Silva escreveu:2. Já ouviu falar em "investimento"? Isenção de impostos, se bem aplicada, vai trazer um retorno muito maior que os impostos não arrecadados. Vai trazer empregos, por exemplo. E não apenas os empregos na indústria principal, mas os empregos nos sub-fornecedores que se instalam em volta. É um efeito multiplicativo.
Claro né. O problema é como isso é feito.
Um resumão de tudo:
"Logo, manter empresas sob o controle do estado é melhor porque não se tem um controle bla bla bla."
O ENCOSTO escreveu:Com o dinheiro dos impostos, o Estado DEVE investir nesses setores.
Não precisa, necessariamente, manter uma universidade pública que gera um passivo trabalhista enorme, como defende os comunistóides babões que só tem merda na cabeça.
Basta comprar vagas nas universidades privadas e distribuir conforme a necessidade de cada aluno carente.
Este é só um exemplo.
- Qual a diferença entre isso e dar casas ou motos ou grana ou comida aos carentes? - É a mesmíssima merda! - Dar assistência a carentes, independe da área.
Abraços,
"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades" Ben Parker
O ENCOSTO escreveu:Com o dinheiro dos impostos, o Estado DEVE investir nesses setores.
Não precisa, necessariamente, manter uma universidade pública que gera um passivo trabalhista enorme, como defende os comunistóides babões que só tem merda na cabeça.
Basta comprar vagas nas universidades privadas e distribuir conforme a necessidade de cada aluno carente.
Este é só um exemplo.
- Qual a diferença entre isso e dar casas ou motos ou grana ou comida aos carentes? - É a mesmíssima merda! - Dar assistência a carentes, independe da área.
Abraços,
Parabéns.
Poucos tem a capacidade de comparar um investimento em educação com assistencialismo barato.
O ENCOSTO escreveu:Com o dinheiro dos impostos, o Estado DEVE investir nesses setores.
Não precisa, necessariamente, manter uma universidade pública que gera um passivo trabalhista enorme, como defende os comunistóides babões que só tem merda na cabeça.
Basta comprar vagas nas universidades privadas e distribuir conforme a necessidade de cada aluno carente.
Este é só um exemplo.
- Qual a diferença entre isso e dar casas ou motos ou grana ou comida aos carentes? - É a mesmíssima merda! - Dar assistência a carentes, independe da área.
Abraços,
Esmola tem que ser dada a vida toda. Desestimula a pessoa a procurar trabalho.
Educação (em princípio) habilita a pessoa a ter uma profissão e, no futuro, não precisar mais de esmola.
O ENCOSTO escreveu:Com o dinheiro dos impostos, o Estado DEVE investir nesses setores.
Não precisa, necessariamente, manter uma universidade pública que gera um passivo trabalhista enorme, como defende os comunistóides babões que só tem merda na cabeça.
Basta comprar vagas nas universidades privadas e distribuir conforme a necessidade de cada aluno carente.
Este é só um exemplo.
- Qual a diferença entre isso e dar casas ou motos ou grana ou comida aos carentes? - É a mesmíssima merda! - Dar assistência a carentes, independe da área.
Abraços,
Esmola tem que ser dada a vida toda. Desestimula a pessoa a procurar trabalho. Educação (em princípio) habilita a pessoa a ter uma profissão e, no futuro, não precisar mais de esmola.
- Não perguntei neste sentido, não me refiro ao ponto de vista do recebedor e sim do doador, tudo é questão de necessidade, se a sociedade é constituída de pessoas com condições de pagar sua instrução, não há porque o estado fornecê-la ou então a própria sociedade poderia prover os necessitados através de entidades assistenciais, no final das contas é tudo assistencialismo, se existe necessidade dele, o estado só deve provê-lo se a sociedade não o fizer, não existe essa regra que vocês tanto repetem.
Abraços,
"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades" Ben Parker
Johhny escreveu:Johnny: Certo, estou até "vendo" quais seriam as universidades escolhidas...
O ENCOSTO escreveu:É mesmo? Quais, na sua opinião?
As que possam trocar benefícios. Assim como existem máfias diversas espalhadas por aí, não é dificil imaginar o que isso vai gerar.
Johhny escreveu:Como é que era a fala do Alckmin mesmo? Basta fazer pregão na internet certo?
Abraços
O ENCOSTO escreveu:Cursos reconhecidos pelo MEC.
O pregão na internet está sendo copiado por outros estados. O RS é um deles.
Você prefere o modelo tradicional?
Alias, você joga umas frases no ar e não desenvolve seu raciocinio. Fica complicado saber onde você quer chegar.
Na minha opinião, em lugar algum.
Tá, vou tentar não jogar as frases. Respondendo antes ao tal pregão, não sou contra, pelo contrário...
... só quis colocar que isso não garante (aliás nada garante)que não existam falhas pois oligopolios e monopolios existem aos montes e ISSO é o que pega. É muito "perigoso" deixar o mercado escolher as coisas pois já tivemos inúmeros casos desse tipo (oligopolios e monopolios) e ainda temos.
Beleza?
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."
Johnny escreveu:As que possam trocar benefícios. Assim como existem máfias diversas espalhadas por aí, não é dificil imaginar o que isso vai gerar.
Só para começo de conversa: Você sabe de alguma fraude desse tipo referente ao FUNDEP e outros programas de crédito já existentes?
Tá, vou tentar não jogar as frases. Respondendo antes ao tal pregão, não sou contra, pelo contrário... ... só quis colocar que isso não garante (aliás nada garante)que não existam falhas pois oligopolios e monopolios existem aos montes e ISSO é o que pega. É muito "perigoso" deixar o mercado escolher as coisas pois já tivemos inúmeros casos desse tipo (oligopolios e monopolios) e ainda temos.
Beleza?
Tá certo. nada garante. por tanto, precisamos estatizar tudo. Por quê? Porque sim. É mais bonitinho.
O ENCOSTO escreveu:Só para começo de conversa: Você sabe de alguma fraude desse tipo referente ao FUNDEP e outros programas de crédito já existentes?
Alguns tem-se indícios ou discrepâncias, outros estão em investigação. Depende muito do empenho dos fiscais envolvidos e de colaboradores.
Johhny escreveu:Tá, vou tentar não jogar as frases. Respondendo antes ao tal pregão, não sou contra, pelo contrário... ... só quis colocar que isso não garante (aliás nada garante)que não existam falhas pois oligopolios e monopolios existem aos montes e ISSO é o que pega. É muito "perigoso" deixar o mercado escolher as coisas pois já tivemos inúmeros casos desse tipo (oligopolios e monopolios) e ainda temos.
Beleza?
Encosto escreveu:Tá certo. nada garante. por tanto, precisamos estatizar tudo. Por quê? Porque sim. É mais bonitinho.
Johhny escreveu:Encosto, você não está me confundindo com outra pessoa não? Existe uma diferença entre estatizar tudo e estatizar algumas coisas. Nunca fui a favor de estatizar indiscriminadamente mas ainda sou adepto dos idos da tal segurança nacional onde energia e comunicações (estratégicos portanto para a isonomia de uma nação) sejam controlados pelo estado. Veja bem, não estou dizendo que o estado tenha que ser dona de telefonia e sim controladora dos meios que as envolvem. Claro que nos dias de hoje pensar em uma guerra principalmente envolvendo o Brasil, fica até meio que fora de contexto, mas nunca se sabe o dia de amanhã afinal, somos "protetores dos vizinhos malvados" (Bolivia, Colombia, etc...). Em contra partida o governo querer controlar ramos fora deste contexto fica explícito sua incopetência (basta lembrar o plano cruzado)
Então é isso, falou!
Abraços
Editado pela última vez por Johnny em 04 Dez 2006, 16:27, em um total de 1 vez.
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."
Infelismente existe essa confusão entre estatizar e socializar.E como se fosse um tema da esquerda estatizar, pois foi o que os governos do socialismo real equivocadamente, e interpretando erradamente Marx, fizerram.
Vou dar um exemplo, se a privatização for feita com lisura, sanção democratica, e em um setor que o Estado está ineficiente, como telefonia, pode ser feito.
Já em certas coisas como segurança, educação e saúde, so para citar 3, o Estado tem que investir, novamente em que grau é fundamental ser de forma democratica, pois o senhor mercado esmaga quem não tem capital, e vidas humanas viram numeros, na lógica que capital vale mais que vidas humanas.
Respondendo sobre elite.A elite é fundamentalmente a elite economica, menos de 1 por cento da população que controla uns 60 por cento da riqueza.Mundialmente 5 por cento controla uns 95 por cendo da riqueza.Essa elite tem terras no Brasil do tamanho de países, investe em capital especulativo, e são donos de empresas, essa elite financia politicos e faz eles terem rabo preso, e os controla de sobre maneira.Os membros das grandes corporaçoes tem profundo peso no controle da Democracia representativa, e essa em contra partida, com seus politicos profissionais, não questiona o poder daqueles que financiaram seu passado e garantem seu futuro politico.Eles não são maus, não é tão simples, mas os seus interresses de forma predominante, são individualistas, e como tais se preocupam com lucros, e não com vidas.
Expandir a democracia para que o governo possa socializar os beneficios, não dando de graça, assistencialismo pode até ser bem intencionado mas a longo prazo não funciona, mas oferecendo a todos sistemas condicionais.Dar possibilidade de estudar, e trabalho, a todos, e ajudar a todos que decidirem participar de um projeto coletivo.O projeto tem que ser de direitos e deveres, deve ser um acordo.O Estado tem que fornecer educação, saúde, e segurança, e simultaneamente cobrar daqueles que ajuda, estudo, trabalho e dedicação.E o criterio da ajuda condicional é deve ser a exclusão social-economica, para que se possa acabar com a pobreza e miseria,e elevar o nivel de vida das classes mais baixas.
Claro que impor limites na acumulação de capital, e estrategias para repartir a terra se fazem necessarias.Não contra a classe media, mas a favor dessa, e reduzindo os privilegios dos super ricos.(gente com patrimonio de mais de 100 milhoes de dolares).O imposto progressivo, além de uma serie de medidas de teor e carater de inspiração socialista são aplicados em democracias avançadas como Suecia, Canada, entre outros.Aonde saúde e educação são garantidos, e aonde embora existam ricos, eles não concentram nem medade da riqueza que os ricos em paises como Brasil concentram.
A interferencia na economica deve ser feita democraticamente, radicalmente de forma democratica, para ser justa.E mais com participação das massas, e controle e fiscalização realizados pela população.Tais medidas devem ser feitas tendo em vistas beneficios para a maioria, para que a coletividade possa viver melhor, conjugando liberdades individuais e politicas, com condiçoes socio-economicas favoraveis para vida digna, e o individuo possa contribuir com seu estudo e trabalho para a sociedade.
O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.
Samael escreveu:Bom negócio para quem? Pra mim, foi um dos piores negócios da história do país.
E o que teria sido um bom negócio?
Bom negócio? Manter uma estatal, por pior que seja, ainda é melhor do que privatizá-la de qualquer forma. Aquele capital gerado vai para as mãos do Estado, não existe uma indústria matriz fora da nação recolhendo toda a riqueza e pagando os salários daqui com a mais-valia extraída, não são trazidos profissionais estrangeiros, o país não fica à deriva nas mãos de um mercado especulador, não há necessidade de lucro (nem do capital de manutenção explicitado por Singer), etc.
Manter uma estatal "por pior que seja"? Gerando prejuízos como antes? Ou gerando lucros mínimos? O dinheiro vai para a mão do Estado? Talvez, mas será que uma indústria produtiva não vai gerar muito mais em impostos? Em empregos que o Estado não tem condições de criar por que não pode investir?
A Vale está pelo menos 10 vezes maior que antes. Será que agora o Estado não está arrecadando muito mais? Será que as exportações não estão trazendo muito mais divisas que antes?
O que importa se a matriz está lá fora? Se o Brasil não produzir aqui mesmo, vai ter que comprar lá fora. Neste caso, todo o dinheiro vai para fora. Com as fábricas aqui, pelo menos os impostos e os salários vão ficar aqui. É melhor que pagar o salário do operário gringo, no país dele. E também há os negócios que elas geram aqui (fornecedores locais).
Sim, no início é preciso que venham gringos para ajudar na implantação das filiais, mas depois a maior parte vai embora. Não interessa a eles pagar para eles ficarem aqui se podem contratar os locais.
Sempre vai haver necessidade do lucro, exceto em educação, saúde, segurança e, até um certo ponto, na infraestrutura. E é por isto que o Estado tem que cuidar destas atividades.
Sem lucro, não se pode investir e não se progride nem se gera riqueza. Se fechar, é porque não era eficiente.
Ou será que é melhor ser nacionalista e pobre?
Será que hoje teríamos celulares, banda larga, computadores, carros modernos etc. sem a privatização? Será que a Embraer teria saído do prejuízo e chegado a 4º fabricante mundial se fosse estatal? Não creio.
A verdade é que o Brasil está avançando, não por causa do Governo, mas apesar do Governo. O Governo muito ajuda quando não atrapalha. A função dele é fiscalizar para evitar abusos, não produzir. É aplicar as leis.
Pouco importa se a Vale está 10 vezes maior do que antes. O faturamento bruto disso tudo não vai alimentar a economia brasileira mesmo.
Não estou aqui criticando o "lucro", se estivesse, estaria defendendo outro modo-de-produção. O ponto é que, bem ou mal, não concordo com o modo-de-produção capitalista e, onde vejo buracos no mesmo, tento apresentar alternativas para suplantá-lo. Se preferir, então, cite sequer uma nação desenvolvida que o tenha feito sem imperialismo, sem fortalecimento estatal nacional ou sem atuação pesada enquanto agenciador de capital financeiro alheio?
Já disse e repito: a melhor opção é gerar um sistema nacional de exploração fortalecendo as próprias bases do Estado. Liberalização total da economia e desenvolvimento econômico real não são sinônimos.
Não defendo a liberação total da economia. Isto é quase anarquia e nunca funcionou.
É preciso estabelecer leis contra abusos e é preciso que o Estado fiscalize e as aplique quando necessário.
Naturalmente que o mercado não vai se interessar em cuidar de todas as necessidades do país e cabe ao Estado ocupar estes vazios - com o dinheiro dos impostos.
O que não se pode impedir é que haja competição (desde que honesta) e que os melhores tirem os mais fracos do mercado (ou os forcem a melhorar também). É assim que se evolui.
Também acho que cabe ao Estado interferir em parte nesta competição, oferecendo vantagens para que firmas se instalem em locais sem indústrias ou mexendo nos impostos para orientar a economia numa ou outra direção conforme a situação.
Não chamo a isto liberalismo e sim capitalismo sujeito a regras.
Inacreditável o governo não agir contra as distorções do Bolsa Família. Em
minha pequena cidade, Buenópolis, MG, ficou difícil conseguir pessoas para
trabalhos braçais.
Acabou o desemprego? Não. Diminuiu a necessidade de trabalhar. O velho pai
recebe aposentadoria rural e Bolsa Família, ao qual é adicionado a Bolsa Família
da filha, mãe solteira adolescente, e o leite do Programa do Leite. Então, o pai
trabalha um ou dois dias na semana para o cigarro e a cerveja - e está muito
bom. Na vizinha Augusto de Lima, uma empresa tentou contratar homens com
carteira assinada, férias, 13º e tudo mais, mas eles desistiram ao saber que
poderiam perder o Bolsa Família. O que se está fazendo é criar uma legião de
desocupados e indolentes.
Fernando Silva escreveu:Não defendo a liberação total da economia. Isto é quase anarquia e nunca funcionou. É preciso estabelecer leis contra abusos e é preciso que o Estado fiscalize e as aplique quando necessário. Naturalmente que o mercado não vai se interessar em cuidar de todas as necessidades do país e cabe ao Estado ocupar estes vazios - com o dinheiro dos impostos. O que não se pode impedir é que haja competição (desde que honesta) e que os melhores tirem os mais fracos do mercado (ou os forcem a melhorar também). É assim que se evolui. Também acho que cabe ao Estado interferir em parte nesta competição, oferecendo vantagens para que firmas se instalem em locais sem indústrias ou mexendo nos impostos para orientar a economia numa ou outra direção conforme a situação. Não chamo a isto liberalismo e sim capitalismo sujeito a regras.
Pois é mas o que os neo-cons fazem é cortar impostos pra tudo quanto é lado, diminuindo progressivamente o papel do Estado.Isso é super pro-bussiness.Ou seja é a politica de menos regulação que favore a acumulação e concentração de capital na mao de poucos.
Já eu entendo é melhor controle democratico da economia.Ou melhor que a Democracia seja politica, economica e cultural.Se for feito democraticamente, considero melhor, medidas que busquem reverter os beneficios da competição em favor dos mais pobres.Mais do que isso, o melhor, na minha opinião, é que o Estado imponha limites a acumulação de capital e concentração de rendas, de modo a diminuir a desigualdade socio-economica.Não acabar com essa desigualdade mas a desigualdade que existe no Brasil por exemplo é inaceitavel, enquanto menos de 1 por cento tem bilhoes, a grande maioria mau tem um salario minimo.Sendo que o Brasil tem muitos indigentes.
O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.
Fernando Silva escreveu:Não defendo a liberação total da economia. Isto é quase anarquia e nunca funcionou. É preciso estabelecer leis contra abusos e é preciso que o Estado fiscalize e as aplique quando necessário. Naturalmente que o mercado não vai se interessar em cuidar de todas as necessidades do país e cabe ao Estado ocupar estes vazios - com o dinheiro dos impostos. O que não se pode impedir é que haja competição (desde que honesta) e que os melhores tirem os mais fracos do mercado (ou os forcem a melhorar também). É assim que se evolui. Também acho que cabe ao Estado interferir em parte nesta competição, oferecendo vantagens para que firmas se instalem em locais sem indústrias ou mexendo nos impostos para orientar a economia numa ou outra direção conforme a situação. Não chamo a isto liberalismo e sim capitalismo sujeito a regras.
Pois é mas o que os neo-cons fazem é cortar impostos pra tudo quanto é lado, diminuindo progressivamente o papel do Estado.Isso é super pro-bussiness.Ou seja é a politica de menos regulação que favore a acumulação e concentração de capital na mao de poucos.
Já eu entendo é melhor controle democratico da economia.Ou melhor que a Democracia seja politica, economica e cultural.Se for feito democraticamente, considero melhor, medidas que busquem reverter os beneficios da competição em favor dos mais pobres.Mais do que isso, o melhor, na minha opinião, é que o Estado imponha limites a acumulação de capital e concentração de rendas, de modo a diminuir a desigualdade socio-economica.Não acabar com essa desigualdade mas a desigualdade que existe no Brasil por exemplo é inaceitavel, enquanto menos de 1 por cento tem bilhoes, a grande maioria mau tem um salario minimo.Sendo que o Brasil tem muitos indigentes.
Brasil???
Se a carga tributária já deve ter passado dos 50% da renda de cada trabalhador, qual seria a sua sugestão?????
Elevar para 70%? 90%???????
Se o estado já torra tudo oque recebe, oquê te faz pensar que mais dinheiro nas mãos dele seria melhor?
Fernando Silva escreveu:Não defendo a liberação total da economia. Isto é quase anarquia e nunca funcionou. É preciso estabelecer leis contra abusos e é preciso que o Estado fiscalize e as aplique quando necessário. Naturalmente que o mercado não vai se interessar em cuidar de todas as necessidades do país e cabe ao Estado ocupar estes vazios - com o dinheiro dos impostos. O que não se pode impedir é que haja competição (desde que honesta) e que os melhores tirem os mais fracos do mercado (ou os forcem a melhorar também). É assim que se evolui. Também acho que cabe ao Estado interferir em parte nesta competição, oferecendo vantagens para que firmas se instalem em locais sem indústrias ou mexendo nos impostos para orientar a economia numa ou outra direção conforme a situação. Não chamo a isto liberalismo e sim capitalismo sujeito a regras.
Pois é mas o que os neo-cons fazem é cortar impostos pra tudo quanto é lado, diminuindo progressivamente o papel do Estado.Isso é super pro-bussiness.Ou seja é a politica de menos regulação que favore a acumulação e concentração de capital na mao de poucos.
Já eu entendo é melhor controle democratico da economia.Ou melhor que a Democracia seja politica, economica e cultural.Se for feito democraticamente, considero melhor, medidas que busquem reverter os beneficios da competição em favor dos mais pobres.Mais do que isso, o melhor, na minha opinião, é que o Estado imponha limites a acumulação de capital e concentração de rendas, de modo a diminuir a desigualdade socio-economica.Não acabar com essa desigualdade mas a desigualdade que existe no Brasil por exemplo é inaceitavel, enquanto menos de 1 por cento tem bilhoes, a grande maioria mau tem um salario minimo.Sendo que o Brasil tem muitos indigentes.
Brasil???
Se a carga tributária já deve ter passado dos 50% da renda de cada trabalhador, qual seria a sua sugestão?????
Elevar para 70%? 90%???????
Se o estado já torra tudo oque recebe, oquê te faz pensar que mais dinheiro nas mãos dele seria melhor?
Vc erra em pensar que eu quero que a carga tributaria elevada sobre o trabalhador.Eu quero elevada e fiscalizada sobre a elite economica, e impostos sobre patrimonio familiar, especialmente os avaliados em milhoes de reais.Sobre a classe media, a tributação tem que diminuir para que essa possa consumir mais e reforçar o mercado interno.
Além de impostos mais pesados sobre a grande propriedade de terra, aquelas que superam tamanhos de paises, e outras grandes propriedades.Todas essas medidas nào são suficientes.
O governo para o Brasil se desenvolver além de politicas de controle da acumulação de capital,( e quando falo de acumulação de capital e concentração de renda são dos super ricos) e politicas sociais para integrar e diminuir o desemprego, além de melhorar as condiçoes dos mais pobres se faz necessario outra coisa.Investimento massiço em educação e tecnologica, investimento em conhecimento cietifico de ponta para se tornar competitivo em setores criativos e de invensão, além de melhor aproveitar a Amazonia em termos de industria farmacologica ou ligada a area da saúde.Somente com desenvolvimento tecnologico o Brasil vai ser capaz de gerar riqueza, essa geração tem que ser combinada com sistemas que distribuam essa riqueza enviando seus beneficios aos que deles mais precissam.Não dando de graça mas criando sistemas condicionais estimulando estudo, e o Estado tem que ajudar as pessoas a conseguir emprego(Não dando emprego publico pois isso não resolve embora em casos pode ser atraves de concurso incluidos em empregos publicos, mas orientando e ajudando as pessoas a encontrar emprego).
A ajuda condicional é a melhor pois estimula o individuo a crescer não a se acomodar.
O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.
Se a carga tributária já deve ter passado dos 50% da renda de cada trabalhador, qual seria a sua sugestão?????
Elevar para 70%? 90%???????
Se o estado já torra tudo oque recebe, oquê te faz pensar que mais dinheiro nas mãos dele seria melhor?
- Isso funciona bem na Suécia, deve funcionar no Brasil dentro de uns 627 anos, aproximadamente.
Bem vamos na ordem.Primeira mudança fundamental é politica.A Democracia tem que ser ampliada, para que o controle e fiscalização seja feita pela propria população.(claro que não são todos que vão fazer mas se for aberto, e houverem mecanismos disponiveis de participação e periodicidade de atividades por região nesse sentido, grupos vão participar).Isso para combater corrupção, gastos mau feitos, e por ai vai.Melhor forma é controle radicalmente democratico.
Depois disso, ai temos que ver o que as massas decidem.Errando acertando, é sempre melhor que a responsabilidade seja coletiva até para forçar um crescimento de cultura democratica, ainda precoce.
Ai sim as medidas.Que não são tão punitivas com os trablhadores.Mas são progressivas em termos de renda e patrimonio na Suecia.Quanto mais tem, mais contribui.No Brasil e nos EUA em termos comparativos relativos o trabalhador acaba pagando mais do que a elite economica.Pois essa elite sabe aproveitar as insençoes, e as brechas, e tem capital para pagar quem cuide disso.Na Suecia isso não ocorre e a elite acaba contrbuindo muito.
Fora que uma Lei de remessa de LUcros do estilo riqueza produzida aqui, parte digamos 30 por cento, tem que ser reinvestida aqui.Entre outras medidas, que sejam no caminho inverso da acumulação.
O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.
Inacreditável o governo não agir contra as distorções do Bolsa Família. Em minha pequena cidade, Buenópolis, MG, ficou difícil conseguir pessoas para trabalhos braçais.
Quais trabalhos? Uma cidade de poucos 10 mil habitantes e que praticamente vive de cultura local e exploração de cavernas. Além do que, se formos levar em conta tudo quanto é email para jornal...
Fernando Silva escreveu:Acabou o desemprego? Não. Diminuiu a necessidade de trabalhar. O velho pai recebe aposentadoria rural e Bolsa Família, ao qual é adicionado a Bolsa Família da filha, mãe solteira adolescente, e o leite do Programa do Leite.
Que absurdo. Novamente estes velhos vagabundos querendo direitos ainda mais rurais. Onde já se viu...
Fernando Silva escreveu:Então, o pai trabalha um ou dois dias na semana para o cigarro e a cerveja - e está muito bom.
Outro absurdo. Velho tem que ficar deitado na cama para economizar forças e poupar os filhos de trabalho...
Fernando Silva escreveu:Na vizinha Augusto de Lima, uma empresa tentou contratar homens com carteira assinada, férias, 13º e tudo mais, mas eles desistiram ao saber que poderiam perder o Bolsa Família. O que se está fazendo é criar uma legião de desocupados e indolentes.
Augusto de Lima, antiga Francisco Sá distrito de Augusto de Lima tem pouco mais de 5 mil habitantes sendo metade deles rurais. Mas qual empresa? Tem nome? CGC? Em que condições? Seriam as mesmas que pagam R$ 0,25 pelo litro de leite dos vagabundos desocupados ruralistas por exemplo? Ou aquelas que anunciam uma lista de empregos e depois brigam na justiça porque estão sendo injustiçadas pelos malditos desempregados que elas tentaram ajudar dando emprego (sem pagar depois de um tempo, atrasando salários, não depositando FGTS, etc...)?
Fernando, mal cheguei em SE e estou quase todo santo dia no TRT acompanhando processos contra empresas desse tipo que EU citei. E sinceramente, de todos os empregados que tenho contato (que ganham portanto um ou pouco mais de um salário)nenhum deles teria coragem de fazer uma asneira dessas pois tem muita coisa em jogo como FGTS, garantia empregaticia, crédito no mercado para quem tenha carteira assinada entre outras coisas. O cara que escreveu isso (ou inventou...) não sabe o que está falando. Você diz trabalhar com empreiteiras que trabalham para a Petrobras, certo? Conhece algum gênio no meio destes empregados de terceirizadas que queira fazer isso? Para o governo seria ótimo pois o que ele iria economizar com pensões vitalicias...
Bom, assim quanto você (eu ia dizer como mas pega mal e essa turminha aqui anda meio assanhada né..) estou de olho em coisas erradas mas tem gente que inventa muito. Eu recebi um correio parecido com este que você colocou só que mais fantasiado a ponto do cara chegar à conclusão de que os "assistidos" recebiam R$ 2300,00. Eu dispenso esse tipo de "noticia".
Abraços
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."