racismo (de verdade) se espalha na musica americana

[Hrrr]

Ódio branco se alastra pela música americana

Em setembro, escrevi um post que rendeu muita polêmica. Falava sobre as gêmeas Lamb e Lynx Gaede, cantoras que pregam o ódio branco nos Estados Unidos. As adolescentes platinadas destilam o ideária da dita supremacia branca em canções que enaltecem o nazismo em um mundo cada vez mais globalizado. Hoje, mouseando pela internet encontrei mais algumas coisas interessantes sobre as meninas arianas made in USA que formaram o grupo Prussian Blue e outras bandas quem seguem a mesma inflamada filosofia. (Quem quiser saber mais sobre o Prussian Blue vai até o pé da página em clica em setembro, para achar o primeiro post sobre elas)

As meninas sofriam a ameaça de viver reclusas por causa da pressão da vizinhança contrária à presença delas na cidade de Kalispell, no estado de Montana. Três meses depois, elas gozam de toda a liberdade que os americanos tanto prezam e , radiantes, esperam um "inverno branco". Lamb e Lynx curtem a pequena cidade e já brincam com os primeiros flocos de neve. E a família segue feliz em seu mundo cercado contra negros, judeus e chicanos. Na foto, um vaquinha dos ranchos dos Gaede é marcada com a suástica nazista, que foi aceita como sinal de registro de posse por autoridades locais.

Mas não são só as meninas do Prussian Blue que estão agitando a cena do ódio branco musicado na Terra do Tio Sam. Gravadoras e produtoras destinadas a "artistas" desse segmento pipocam pelo país. Mais do que música, elas vendem ideologia: de livros eudeusando Hitler a souvernirs do Reich. Elas estão de olho em nazistas como Shawn Sugg, do Max Resist, um dos expoentes de uma geração mais preocupadas em inflamar que compor. Em uma de suas canções, em que sonha com uma guerra racial, o branquelo solta a voz: "Deixe as cidades queimarem, deixe as ruas ficarem vermelhas, se você não for branco estará morto".

Outra banda respeitada por skinheads americanos é o Angry Aryans (Arianos Irados), que não faz cerimônia para agredir negros e miscigenados:

"Seu bebê nasceu um mestiço, com cabelo africano!/O crime de produzir uma raça maléfica/Logo vai gerar sua desgraça sem vergonha.../Você tem que ser explorada sexualmente por incontáveis homens negros".

Bizarro!!! Simplesmente desprezível...

http://oglobo.globo.com/blogs/moreira/



desprezivel eh essa lei americana que permite a completa libertinagem de expressao

[Poindexter]

"É proibido proibir", diz o famoso slogan liberalista.

[o anátema]

Acho que esse tipo de coisa não tem uma dimensão muito preocupante. São dos EUA, por exemplo, a maior parte dos filmes e séries com atores negros, judeus e asiáticos que se conhece.

O que me assusta um pouco é que por aqui e talvez em outros lugares seja algo fundamentalmente diferente em aceitação pública colocar um avatar de um genocida e de outro, diferindo apenas que um dos critérios do genocida sem aceitação pública foi "racial". Isso meio que implica que tudo bem ser genocida, desde que sejam genocídios rotuláveis como "de esquerda" ou que não tenham um forte componente racial (o que me parece ser O critério para se classificar como de direita).

[Johnny]

País de primeiro mundo é outra coisa...

[Perseus]

Peça para a turma do etnocentrismo que costuma dar uma chupadinha de leve nos WASP's explicar todo este fervilhamento da rica cultura dos nossos superiores 'irmãos' do norte.

[Dick]

Agora pensem nos coitados de 12, 13 anos, que têm seu caráter praticamente formado pela mídia ao seu redor. Acredito que o termo "liberdade de expressão" esteja sendo usado como desculpa idiota para propalarem idéias segregadoras. E o quarto poder irresponsável acaba sendo apologista das imbecilidades mundo afora, por se oriçarem quando confrontados com uma possível censura aos seus criadinhos enlatados pré-fabricados que dizem, em suas músicas, coisas como "o crime de produzir uma raça maléfica". Punições exemplares, além do controle mais obtuso do que se está produzindo nos showbusines mundo afora, NÃO é censura. É simplesmente atos LEGAIS contra crimes previstos nas diversas legislações incluindo, é claro, a americana. Não sei como estas músicas chegam ao conhecimento massivo da população, a não ser pelos subterfúgios pseudo-legais dos advogados destituídos de ética que vêm com pérolas como esta: "mas e a liberdade de expressão?" Realmente. Tudo de baixo da lei. Só lembrando: a pior transgressão à justiça é justamente aquela feita diretamente sob seus olhos. E nisso os advogados mundo afora são experts.

[Lúcifer]

O ridículo são os americanos são liberais sendo que o preconceito está enraizado neles desde a sua escravatura. Lembrando que eles também não toleram os latinos e pessoas pobres.
Os norte-americanos são a raça mais hipócrita que existem. Eles defendem de um lado e massacram do outro.

[o anátema]

Morte aos americanos!! Pureza da raça humana JÁ!!!

[Lúcifer]

"É proibido proibir", diz o famoso slogan liberalista.

Título de uma música de Caetano "Caê" Veloso.
Música legal.