MST quer destruir o agronegócio
- Fernando Silva
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MST quer destruir o agronegócio
As brumas da propriedade
Denis Rosenfield
"O Globo" 11/12/06
O objetivo do MST não é a reforma agrária, mas a destruição do agronegócio
Não há apenas desorganização ou ineficiência nas brumas do governo brasileiro.
Um dos fatores mais visíveis é constituído pelas ações do MST que se multiplicam pelo país afora, com o propósito específico de lutar contra o agronegócio e contra tudo o que impeça o seu projeto de uma sociedade socialista autoritária no país. Outros mais anódinos acontecem nas dificuldades de que contratos de compra e venda sejam respeitados.
Outros ainda, nas favelas, em que a posse de imóveis não se traduz pela propriedade dos mesmos, fazendo com que esses bens não possam ser legalizados e disponibilizados normalmente. Une, no entanto, nessas diferentes questões um mesmo imaginário social, que termina por considerar a propriedade privada, senão algo nocivo, algo que deve ser meticulosamente controlado.
Na vida cotidiana, terminamos, muitas vezes, nos acostumando com o que deveríamos repudiar. O que seria "não normal" torna-se "natural", um pouco à maneira de acontecimentos ou desastres naturais. Um dar-de-ombros é, então, a reação. É como se a pessoa dissesse: "Isto não me concerne!" O distante, no entanto, pode se tornar aterradoramente próximo.
O MST reiniciou o seu processo de invasões em todo o país, num claro prenúncio de que teremos, no próximo ano, um incremento considerável de suas ações. O seu objetivo não é a reforma agrária, mas a destruição do agronegócio e a implantação de uma sociedade não capitalista, não regida pelo mercado, não baseada na propriedade privada. Um exemplo particularmente eloqüente de desrespeito à propriedade privada e ao estado de direito se encontra nas invasões repetidas de uma mesma propriedade. A Fazenda Coqueiros, no Rio Grande do Sul, é um exemplo eloqüente, já tendo sido invadida 7 vezes, num claro menosprezo às decisões judiciais.
A empresa Syngenta, no Paraná, ou a Aracruz, no Rio Grande do Sul, são também exemplos de como essa organização política, dita equivocadamente movimento social, age à revelia da lei, protegida por governantes que velam suas reais intenções autoritárias em nome de uma pretensa justiça social ou de uma suposta defesa do meio ambiente. Palavras perdem o seu significado, num processo de formação da opinião pública, estágio preparatório de invasões ainda mais violentas.
Quando se passa a utilizar a expressão "deserto verde" para justificar esse tipo de ação, não se comete apenas uma impropriedade vernacular, mas se exibe um propósito antipropriedade, antipesquisa, como se o futuro do país estivesse na volta a uma fase pré-capitalista, identificada ao socialismo do futuro, tendo o "socialismo real" como baliza.
O campo, porém, não se encontra longe da cidade. Não se trata apenas de uma distância que pode ser facilmente percorrida por automóvel. A vida diária do cidadão é afetada pelo desrespeito à propriedade. Pensese nas dificuldades de desapropriação de um imóvel cujo locatário deixou de pagar o aluguel. O proprietário, muitas vezes, evita o que pode em recorrer à Justiça, pois sabe das dificuldades que o aguardam e do dispêndio que isto ocasionará.
Ora, o bem é seu e a sua previsão de vida conta com esses recursos, independentemente do seu montante.
É a sua propriedade e a sua livre escolha que estão em jogo. Ora, aquele que não paga, aquele que não respeita os contratos, é freqüentemente tratado com benevolência, como se, por alguma razão oculta, a justiça estivesse do seu lado, contra a "propriedade privada".
Locke colocou, já no século XVII, que a propriedade privada não concerne apenas à posse de um bem imóvel, mas ela implica uma série de direitos que envolvem a liberdade de pensar e de agir, consoante com uma sociedade que respeita o adquirido e trabalhado por cada um. A propriedade privada significa a posse do próprio corpo de cada um, os seus bens em geral, a sua segurança pessoal e a liberdade em suas várias acepções. Quando os bens são desrespeitados, a intranqüilidade jurídica impera, a pessoa perde a sua segurança, a liberdade é ameaçada e o caminho se abre para soluções autoritárias.
Sem liberdade econômica não há liberdade. Os países que eliminaram o capitalismo, suprimiram a liberdade e, junto com ela, a igualdade de oportunidades e a igualdade perante a lei.
Denis Rosenfield
"O Globo" 11/12/06
O objetivo do MST não é a reforma agrária, mas a destruição do agronegócio
Não há apenas desorganização ou ineficiência nas brumas do governo brasileiro.
Um dos fatores mais visíveis é constituído pelas ações do MST que se multiplicam pelo país afora, com o propósito específico de lutar contra o agronegócio e contra tudo o que impeça o seu projeto de uma sociedade socialista autoritária no país. Outros mais anódinos acontecem nas dificuldades de que contratos de compra e venda sejam respeitados.
Outros ainda, nas favelas, em que a posse de imóveis não se traduz pela propriedade dos mesmos, fazendo com que esses bens não possam ser legalizados e disponibilizados normalmente. Une, no entanto, nessas diferentes questões um mesmo imaginário social, que termina por considerar a propriedade privada, senão algo nocivo, algo que deve ser meticulosamente controlado.
Na vida cotidiana, terminamos, muitas vezes, nos acostumando com o que deveríamos repudiar. O que seria "não normal" torna-se "natural", um pouco à maneira de acontecimentos ou desastres naturais. Um dar-de-ombros é, então, a reação. É como se a pessoa dissesse: "Isto não me concerne!" O distante, no entanto, pode se tornar aterradoramente próximo.
O MST reiniciou o seu processo de invasões em todo o país, num claro prenúncio de que teremos, no próximo ano, um incremento considerável de suas ações. O seu objetivo não é a reforma agrária, mas a destruição do agronegócio e a implantação de uma sociedade não capitalista, não regida pelo mercado, não baseada na propriedade privada. Um exemplo particularmente eloqüente de desrespeito à propriedade privada e ao estado de direito se encontra nas invasões repetidas de uma mesma propriedade. A Fazenda Coqueiros, no Rio Grande do Sul, é um exemplo eloqüente, já tendo sido invadida 7 vezes, num claro menosprezo às decisões judiciais.
A empresa Syngenta, no Paraná, ou a Aracruz, no Rio Grande do Sul, são também exemplos de como essa organização política, dita equivocadamente movimento social, age à revelia da lei, protegida por governantes que velam suas reais intenções autoritárias em nome de uma pretensa justiça social ou de uma suposta defesa do meio ambiente. Palavras perdem o seu significado, num processo de formação da opinião pública, estágio preparatório de invasões ainda mais violentas.
Quando se passa a utilizar a expressão "deserto verde" para justificar esse tipo de ação, não se comete apenas uma impropriedade vernacular, mas se exibe um propósito antipropriedade, antipesquisa, como se o futuro do país estivesse na volta a uma fase pré-capitalista, identificada ao socialismo do futuro, tendo o "socialismo real" como baliza.
O campo, porém, não se encontra longe da cidade. Não se trata apenas de uma distância que pode ser facilmente percorrida por automóvel. A vida diária do cidadão é afetada pelo desrespeito à propriedade. Pensese nas dificuldades de desapropriação de um imóvel cujo locatário deixou de pagar o aluguel. O proprietário, muitas vezes, evita o que pode em recorrer à Justiça, pois sabe das dificuldades que o aguardam e do dispêndio que isto ocasionará.
Ora, o bem é seu e a sua previsão de vida conta com esses recursos, independentemente do seu montante.
É a sua propriedade e a sua livre escolha que estão em jogo. Ora, aquele que não paga, aquele que não respeita os contratos, é freqüentemente tratado com benevolência, como se, por alguma razão oculta, a justiça estivesse do seu lado, contra a "propriedade privada".
Locke colocou, já no século XVII, que a propriedade privada não concerne apenas à posse de um bem imóvel, mas ela implica uma série de direitos que envolvem a liberdade de pensar e de agir, consoante com uma sociedade que respeita o adquirido e trabalhado por cada um. A propriedade privada significa a posse do próprio corpo de cada um, os seus bens em geral, a sua segurança pessoal e a liberdade em suas várias acepções. Quando os bens são desrespeitados, a intranqüilidade jurídica impera, a pessoa perde a sua segurança, a liberdade é ameaçada e o caminho se abre para soluções autoritárias.
Sem liberdade econômica não há liberdade. Os países que eliminaram o capitalismo, suprimiram a liberdade e, junto com ela, a igualdade de oportunidades e a igualdade perante a lei.
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Re.: MST quer destruir o agronegócio
O MST pratica atos ilegais, é uma organização criminosa portanto, a justiça não o alcança porque eles não tem identidade jurídica, isso mesmo, o MST não existe, não está registrado em nenhum cartório, isto acontece de propósito, para fugirem das garras da lei, o Ministério Público deveria declarar guerra contra essa organização clandestina e sufocá-los com ações judiciais chovendo por todos os lados e responsabilização criminal de seus comandantes.
Abraços,
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"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades"
Ben Parker
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Re.: MST quer destruir o agronegócio
sem querer defender o MST, mas toda vez que eu ouço "agronegocio" eu lembro da devastaçao da Amazonia e do Cerrado
JINGOL BEL, JINGOL BEL DENNY NO COTEL...
i am gonna score... h-hah-hah-hah-hah-hah...
plante uma arvore por dia com um clic

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- user f.k.a. Cabeção
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Re: Re.: MST quer destruir o agronegócio
Abmael escreveu:O MST pratica atos ilegais, é uma organização criminosa portanto, a justiça não o alcança porque eles não tem identidade jurídica, isso mesmo, o MST não existe, não está registrado em nenhum cartório, isto acontece de propósito, para fugirem das garras da lei, o Ministério Público deveria declarar guerra contra essa organização clandestina e sufocá-los com ações judiciais chovendo por todos os lados e responsabilização criminal de seus comandantes.
Abraços,
Agora se alguém pega e joga todo mundo numa jaula, ou escorraça um assentamento na base do chumbo, um monte de abmaéis da vida aparecem para reclamar dos direitos humanos e da desigualdade.
"Let 'em all go to hell, except cave 76" ~ Cave 76's national anthem
- Fernando Silva
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Re.: MST quer destruir o agronegócio
Ninguém faz nada contra o MST porque o Lula conta com o apoio deles. Além disto, um membro do MST está no governo, e justamente no ministério que cuida da reforma agrária.
Quando o Lula diz que "vai jogar os movimentos sociais em cima das elites", está falando do MST, entre outros. Eles são os capangas do Lula, seus jagunços.
E, apesar do discurso esquerdista, seus líderes vivem em mansões, como Bruno Maranhão.
Quando o Lula diz que "vai jogar os movimentos sociais em cima das elites", está falando do MST, entre outros. Eles são os capangas do Lula, seus jagunços.
E, apesar do discurso esquerdista, seus líderes vivem em mansões, como Bruno Maranhão.
- Aranha
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Re: Re.: MST quer destruir o agronegócio
user f.k.a. Cabeção escreveu:Abmael escreveu:O MST pratica atos ilegais, é uma organização criminosa portanto, a justiça não o alcança porque eles não tem identidade jurídica, isso mesmo, o MST não existe, não está registrado em nenhum cartório, isto acontece de propósito, para fugirem das garras da lei, o Ministério Público deveria declarar guerra contra essa organização clandestina e sufocá-los com ações judiciais chovendo por todos os lados e responsabilização criminal de seus comandantes.
Abraços,
Agora se alguém pega e joga todo mundo numa jaula, ou escorraça um assentamento na base do chumbo, um monte de abmaéis da vida aparecem para reclamar dos direitos humanos e da desigualdade.

- Acertou!!!!!
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Re: Re.: MST quer destruir o agronegócio
Hrrr escreveu:sem querer defender o MST, mas toda vez que eu ouço "agronegocio" eu lembro da devastaçao da Amazonia e do Cerrado
Cá pra nós, esse papinho de ambientaleiro nunca te rendeu uma hipponga? Ou quem sabe um hippie, já que o amor é livre mesmo...


"Da sempre conduco una attività ininterrotta di lavoro, se qualche volta mi succede di guardare in faccia qualche bella ragazza... meglio essere appassionati di belle ragazze che gay" by: Silvio Berlusconi
Re: Re.: MST quer destruir o agronegócio
Abmael escreveu:O MST pratica atos ilegais, é uma organização criminosa portanto, a justiça não o alcança porque eles não tem identidade jurídica, isso mesmo, o MST não existe, não está registrado em nenhum cartório, isto acontece de propósito, para fugirem das garras da lei, o Ministério Público deveria declarar guerra contra essa organização clandestina e sufocá-los com ações judiciais chovendo por todos os lados e responsabilização criminal de seus comandantes.
Abraços,
O MST é cria e braço do PT.
A Justiça não o alcança, como não alcança o PT.
É a mesma quadrilha. A mesma máfia e a mesma estratégia.
Portanto, coerência seria que, quem condenasse um, condenasse também o outro, ...até porque nenhum dos dois são capazes de viver sem o seu fantoche.
Não acredito, também, em quem acende uma vela pra Deus








Re.: MST quer destruir o agronegócio
Quando praticam atos ilegais e injustos, perdem sua legitimidade. É uma pena. E, da mesma forma, quando praticam tais atos, devem ser encarados e tratados como criminosos.
- Aranha
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Re: Re.: MST quer destruir o agronegócio
zencem escreveu:Abmael escreveu:O MST pratica atos ilegais, é uma organização criminosa portanto, a justiça não o alcança porque eles não tem identidade jurídica, isso mesmo, o MST não existe, não está registrado em nenhum cartório, isto acontece de propósito, para fugirem das garras da lei, o Ministério Público deveria declarar guerra contra essa organização clandestina e sufocá-los com ações judiciais chovendo por todos os lados e responsabilização criminal de seus comandantes.
Abraços,
O MST é cria e braço do PT.
A Justiça não o alcança, como não alcança o PT.
É a mesma quadrilha. A mesma máfia e a mesma estratégia.
Portanto, coerência seria que, quem condenasse um, condenasse também o outro, ...até porque nenhum dos dois são capazes de viver sem o seu fantoche.
Não acredito, também, em quem acende uma vela pra Deuse outra pro Diabo.
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- Na questão do voto sempre estamos fazendo isso, vai me dizer que quando você vota não faz o mesmo?
- Em quem você votou? - Responda e te direi para qual diabo tú acendeu vela, ou você pensa que votou num santo sem pacto com nenhum diabo?
Abraços,
"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades"
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