Após me arrumar para sair, parei um pouco para ver a minha bebezinha a dormir. E fiquei, mais uma vez, emocionado ao pensar na "magia" inerente à vida.
Ao sair, não tive como não estender esta sensação quase mística (não no sentido ascencionado, no sentido "espiritual" - se é que assim se pode dizer - da coisa) que me fazia sentir-me interligado ao destino de toda a humanidade. Alegrava-me com a alegria alheia e sentia compaixão por aqueles que demonstravam sofrer. Aliás, a própria palavra com-paixão (que nada tem a ver com "pena"), já resume a idéia de sofrer-com.
Às vezes eu tenho essas "sacadas" que me deixam bem anestesiado. Por fim, nem sei porque estou postando isto aqui, mas, resumindo, a grande questão que me vinha à mente é: o que faz um ser humano, no uso pleno de suas falcudades mentais, fazer mal, deliberadamente, a outrem?
