DESTRUINDO Ganzfeld Experiments

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Vitor Moura
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Mensagem por Vitor Moura »

betossantana escreveu:
Vitor Moura escreveu:É mais fácil passar mensagens quando o médium é culto. Por exemplo, se o médium não tem bom domínio das palavras, não sabe como escrevê-las, o espírito em tese teria que ditar letra por letra. Pior é quando o médium é analfabeto, o espírito tem que "pegar" a mão e desenhar cuidadosamente as letras.


O QUÊ???? E como é que supostamente as cartas psicografadas trazem a CALIGRAFIA do defunto??? Se o fantasma fica do lado DE FORA do médium dizendo as mensagens, e se o médium precisa saber escrever pra passá-las pro papel, como é que no texto escrito vai sair a caligrafia DO MORTO, e não a do médium???


Não são todas as mensagens psicografadas que trazem a caligrafia do defunto. Que eu saiba, normalmente a mensagem vem na letra do médium e só a assinatura é a do defunto, como prova de identidade pessoal (ou seja, o espírito dita a mensagem e só depois no fim toma a mão do médium e assina). Numa análise de 45 mensagens de Chico Xavier, 16 a assinatura foi considerada idêntica à do morto, 10 foram consideradas semelhantes e 19 diferentes. Uma exceção foi o caso Ilda Mascaro Saullo, que, além da mensagem ter sido escrita em italiano, o texto da carta também veio na letra da defunta. Excepcional este caso, tanto que foi publicado numa revista científica, a Semina.

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Vitor Moura
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Re: Re.: DESTRUINDO Ganzfeld Experiments

Mensagem por Vitor Moura »

betossantana escreveu:
Botanico escreveu:Quer dizer, a tapeação aconteceu não por causa da figura e seu aspecto e sim por não se descobrir como foi feita pelos meios usuais dos ilusionistas.


Todos os orifícios corporais dos médiuns podem ser utilizados para fazer materializações? Podem haver materializações através da vagina ou do ânus?


Sim. O que nunca se verificou foram materializações pelos olhos.

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Botanico
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Mensagem por Botanico »

betossantana escreveu:
Botanico escreveu:Quer dizer, a tapeação aconteceu não por causa da figura e seu aspecto e sim por não se descobrir como foi feita pelos meios usuais dos ilusionistas.


Todos os orifícios corporais dos médiuns podem ser utilizados para fazer materializações? Podem haver materializações através da vagina ou do ânus?


Até é possível, Beto, mas o lance aqui é que os céticos SUGERIAM que a dita médium e outros ESCONDIAM nesses orifícios, e também no estômago e ouvidos UMA FORMA MATERIALIZADA INTEIRA. O pesquisador, Notzing, ao ouvir essas objeções, decidiu fazer a verificação, onde submeteu a médium a exame gino-retal. Quando lhe sugeriram que ela podia engolir a coisa e regurgitá-la e engoli-la de novo, ele então a fez tomar vomitivo. Enfim, mesmo sofrendo humilhações, a médium aceitou para que não se deixasse margens a dúvidas. Quebrou a cara, pois não faltam argumentos do tipo "Quem garante que Notzing não poderia mentir?" ou "Eva e a Madame Bisson seriam amantes e esta última, para disfarçar o relacionamento entre elas, fingia interesse na mediunidade da Eva e a acompanhava nos experimentos" (o cético prefere complicar a coisa e é incapaz de pensar que teria sido tão mais simples contratar a Eva para ser cozinheira, camareira, ou outra eira qualquer, que disfarçaria o relacionamento de forma muito mais discreta. Esse relacionamento, entretanto, nunca existiu.)

É isso.

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o anátema
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Re: Re.: DESTRUINDO Ganzfeld Experiments

Mensagem por o anátema »

Vitor Moura escreveu:
betossantana escreveu:
Botanico escreveu:Quer dizer, a tapeação aconteceu não por causa da figura e seu aspecto e sim por não se descobrir como foi feita pelos meios usuais dos ilusionistas.


Todos os orifícios corporais dos médiuns podem ser utilizados para fazer materializações? Podem haver materializações através da vagina ou do ânus?


Sim. O que nunca se verificou foram materializações pelos olhos.

Imagino que uretra e umbigo também não...
Sem tempo nem paciência para isso.

Site com explicações para 99,9999% de todas as mentiras, desinformações e deturpações criacionistas:

www.talkorigins.org
Todos os tipos de criacionismos, Terra jovem, velha, de fundamentalistas cristãos, islâmicos e outros.

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o anátema
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Re: Q

Mensagem por o anátema »

Botanico escreveu:Até é possível, Beto, mas o lance aqui é que os céticos SUGERIAM que a dita médium e outros ESCONDIAM nesses orifícios, e também no estômago e ouvidos UMA FORMA MATERIALIZADA INTEIRA. O pesquisador, Notzing, ao ouvir essas objeções, decidiu fazer a verificação, onde submeteu a médium a exame gino-retal. Quando lhe sugeriram que ela podia engolir a coisa e regurgitá-la e engoli-la de novo, ele então a fez tomar vomitivo.


Vomitivos fazem com que de fato a pessoa vomite tudo que tenha guardado?
Sem tempo nem paciência para isso.

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betossantana
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Re: Re.: DESTRUINDO Ganzfeld Experiments

Mensagem por betossantana »

Vitor Moura escreveu:Sim. O que nunca se verificou foram materializações pelos olhos.


Mas é claro, né, Vitor, os olhos não são VERDADEIROS orifícios corporais, já que a córnea isola a íris e a pupila do ambiente externo, dãããã!

Mas fiquei especialmente curioso sobre as materializações vaginais e anais, será que uma médium consegue materializar ao mesmo tempo dois espíritos, um pela vagina e outro pelo ânus? E será que ela consegue materializar vários espíritos ao mesmo tempo usando todos os orifícios corporais simultaneamente, o genital, ânus, orelhas, boca e as duas narinas?

Por quê o ectoplasma não pode se formar através dos próprios poros da pele, dispensando o processo desagradável de expulsão pelos orifícios corporais?

Interessante é que o conduto físico do reto pode já conter material próprio, as fezes já em ponto de expulsão, será que um espírito poderia usar a matéria fecal para se manifestar, dispensando o ectoplasma? Um fantasma de cocô?
É um problema espiritual, chupe pau!

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betossantana
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Re: Re.: DESTRUINDO Ganzfeld Experiments

Mensagem por betossantana »

ímpio escreveu:Imagino que uretra e umbigo também não...


Acho que você quis dizer uretra masculina, já que a uretra feminina também desemboca na vagina, portanto sim, um ectoplasma poderia surgir a partir de uma uretra masculina, já que é um orifício de comunicação do organismo com o ambiente externo. Num primeiro momento até imagino que poderia ser confundido com esperma. Será que dói?

Já o umbigo não é um orifício, já que está tapado.
É um problema espiritual, chupe pau!

Zangari
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Re: Q

Mensagem por Zangari »

ímpio escreveu:
Botanico escreveu:Até é possível, Beto, mas o lance aqui é que os céticos SUGERIAM que a dita médium e outros ESCONDIAM nesses orifícios, e também no estômago e ouvidos UMA FORMA MATERIALIZADA INTEIRA. O pesquisador, Notzing, ao ouvir essas objeções, decidiu fazer a verificação, onde submeteu a médium a exame gino-retal. Quando lhe sugeriram que ela podia engolir a coisa e regurgitá-la e engoli-la de novo, ele então a fez tomar vomitivo.


Vomitivos fazem com que de fato a pessoa vomite tudo que tenha guardado?


Pior ainda: há pessoas que têm (ou desenvolvem) a capacidade de controlar a regurgitação, de modo que elas podem "vomitar" parte do que ingeriram no momento em que querem fazê-lo. Alguns de vocês devem se lembrar de um tal de "Homem Avestruz". Eu estive várias vezes observando esse sujeito e até cheguei a fazer uma espécie de teste com ele. Ele engolia de tudo, desde pequenas chaves até BOLAS DE BILHAR! O interessante é que ele, aparentemente, tinha tal controle que era possível pedir que ele regurgitasse os objetos em determinada ordem! Numa oportunidade, levei comigo três chaveiros bem diferentes: um chapeuzinho de boiadeiro, uma bicicletinha e uma garrafinha. Ele prontamente os engoliu sem piedade. Pedi para examinar sua boca. Não havia nada ali. Pedi para que ele regurgitasse primeiro o chaveiro em forma de bicicleta. Ele o fez com facilidade. Examinei novamente a boca. Então, sacaneei o cara e pedi para que ele regurgitasse a bola de bilhar que ele engolira antes dos chaveiros. Sem problema! Ele simplesmente abriu a boca e lá estava a bola! Examinei novamente sua boca e pedi o chaveiro em forma de chapéu e, posteriormente o chaveiro em forma de garrafa... sem problema! Ele ficou conhecido no país inteiro depois de se apresentar em vários programas de televisão. Minha impressão é de que ele tinha um retardamento mental respeitável, um QI que não ia muito além dos 50-60! Anos depois, curiosamente, morreu com alguns tiros... na boca!

Com menos controle do que isso... já seria possível produzir "efeitos maravilhosos" em sessões... de cunho religioso!
Estudo científico de alegações paranormais? Laboratório de Psicologia Anomalística no Instituto de Psicologia da USP.

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Vitor Moura
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Re: Re.: DESTRUINDO Ganzfeld Experiments

Mensagem por Vitor Moura »

betossantana escreveu:
Vitor Moura escreveu:Sim. O que nunca se verificou foram materializações pelos olhos.


Mas é claro, né, Vitor, os olhos não são VERDADEIROS orifícios corporais, já que a córnea isola a íris e a pupila do ambiente externo, dãããã!

Mas fiquei especialmente curioso sobre as materializações vaginais e anais, será que uma médium consegue materializar ao mesmo tempo dois espíritos, um pela vagina e outro pelo ânus? E será que ela consegue materializar vários espíritos ao mesmo tempo usando todos os orifícios corporais simultaneamente, o genital, ânus, orelhas, boca e as duas narinas?


Não, porque o médium perde massa no processo, pois está fornecendo ectoplasma. Materializar vários espíritos o mataria.

betossantana escreveu:Por quê o ectoplasma não pode se formar através dos próprios poros da pele, dispensando o processo desagradável de expulsão pelos orifícios corporais?


Muitas vezes os poros não estão tão dilatados quanto se gostaria, sendo necessário esfregar o corpo do médium ou dar-lhe umas bordoadas para abrir mais os poros. Mas pode ser que isso não seja suficiente, daí a utilização de outras vias.

betossantana escreveu:Interessante é que o conduto físico do reto pode já conter material próprio, as fezes já em ponto de expulsão, será que um espírito poderia usar a matéria fecal para se manifestar, dispensando o ectoplasma? Um fantasma de cocô?


Não tem cocô suficiente para materializar um espírito :emoticon19:

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Vitor Moura
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Re: Q

Mensagem por Vitor Moura »

Zangari escreveu:
ímpio escreveu:
Botanico escreveu:Até é possível, Beto, mas o lance aqui é que os céticos SUGERIAM que a dita médium e outros ESCONDIAM nesses orifícios, e também no estômago e ouvidos UMA FORMA MATERIALIZADA INTEIRA. O pesquisador, Notzing, ao ouvir essas objeções, decidiu fazer a verificação, onde submeteu a médium a exame gino-retal. Quando lhe sugeriram que ela podia engolir a coisa e regurgitá-la e engoli-la de novo, ele então a fez tomar vomitivo.


Vomitivos fazem com que de fato a pessoa vomite tudo que tenha guardado?


Pior ainda: há pessoas que têm (ou desenvolvem) a capacidade de controlar a regurgitação, de modo que elas podem "vomitar" parte do que ingeriram no momento em que querem fazê-lo. Alguns de vocês devem se lembrar de um tal de "Homem Avestruz". Eu estive várias vezes observando esse sujeito e até cheguei a fazer uma espécie de teste com ele. Ele engolia de tudo, desde pequenas chaves até BOLAS DE BILHAR! O interessante é que ele, aparentemente, tinha tal controle que era possível pedir que ele regurgitasse os objetos em determinada ordem! Numa oportunidade, levei comigo três chaveiros bem diferentes: um chapeuzinho de boiadeiro, uma bicicletinha e uma garrafinha. Ele prontamente os engoliu sem piedade. Pedi para examinar sua boca. Não havia nada ali. Pedi para que ele regurgitasse primeiro o chaveiro em forma de bicicleta. Ele o fez com facilidade. Examinei novamente a boca. Então, sacaneei o cara e pedi para que ele regurgitasse a bola de bilhar que ele engolira antes dos chaveiros. Sem problema! Ele simplesmente abriu a boca e lá estava a bola! Examinei novamente sua boca e pedi o chaveiro em forma de chapéu e, posteriormente o chaveiro em forma de garrafa... sem problema! Ele ficou conhecido no país inteiro depois de se apresentar em vários programas de televisão. Minha impressão é de que ele tinha um retardamento mental respeitável, um QI que não ia muito além dos 50-60! Anos depois, curiosamente, morreu com alguns tiros... na boca!

Com menos controle do que isso... já seria possível produzir "efeitos maravilhosos" em sessões... de cunho religioso!


Mas pedir para ele regurgitar não é o mesmo que dar vomitivos...será que dando vomitivos para ele, ele conseguiria reter o que tinha engolido apesar dos vomitivos?

E francamente, acharia mais curioso se com os tiros na boca ele não tivesse morrido...até hoje, só o 50 cent que levou 9 tiros (1 na boca) e não morreu...

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betossantana
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Re: Re.: DESTRUINDO Ganzfeld Experiments

Mensagem por betossantana »

Vitor Moura escreveu:Não, porque o médium perde massa no processo, pois está fornecendo ectoplasma. Materializar vários espíritos o mataria.


QUE massa? Massa de que parte(s) do corpo?

Isso quer dizer que se a gente pesar um médium antes e depois da manifestação, ele vai estar com menos massa, é? Então médiuns gordas poderiam usar os espíritos para emagrecerem?

Vitor Moura escreveu:Muitas vezes os poros não estão tão dilatados quanto se gostaria, sendo necessário esfregar o corpo do médium ou dar-lhe umas bordoadas para abrir mais os poros. Mas pode ser que isso não seja suficiente, daí a utilização de outras vias.


E se a gente cortasse o médium um pouquinho? Fizesse pequenos cortes na pele dele pra que o ectoplasma pudesse fluir livremente?

E pra fazer a esfregação precisam ser pessoas do mesmo sexo do médium, imagino, né. Acho que surgiriam constrangimentos se um homem fosse esfregar uma medíum, ou uma mulher um médium.

Vitor Moura escreveu:Não tem cocô suficiente para materializar um espírito :emoticon19:


Oxente, como não? O fantasma de papel da orelha da médium que o Botânico tanto ama é pequeno, um toletão de cocô tem bastante mais massa do que aquilo.
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betossantana
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Re: Q

Mensagem por betossantana »

Zangari escreveu:Minha impressão é de que ele tinha um retardamento mental respeitável, um QI que não ia muito além dos 50-60! Anos depois, curiosamente, morreu com alguns tiros... na boca!


Foi esse que o assassino pediu pra ver se ele conseguia engolir chumbo e atirou no coitado, né? Miserável, esse se eu pegasse até eu matava.
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Vitor Moura
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Re: Re.: DESTRUINDO Ganzfeld Experiments

Mensagem por Vitor Moura »

betossantana escreveu:
Vitor Moura escreveu:Não, porque o médium perde massa no processo, pois está fornecendo ectoplasma. Materializar vários espíritos o mataria.


QUE massa? Massa de que parte(s) do corpo?


Partes não vitais, da barriga, tronco, braços, pernas etc.

betossantana escreveu:Isso quer dizer que se a gente pesar um médium antes e depois da manifestação, ele vai estar com menos massa, é?


Não depois da manifestação, pois o ectoplasma volta pro médium. Durante a manifestação sim.

betossantana escreveu:Então médiuns gordas poderiam usar os espíritos para emagrecerem?


Não, porque como disse, o ectoplasma no fim da sessão retorna para o médium.

betossantana escreveu:
Vitor Moura escreveu:Muitas vezes os poros não estão tão dilatados quanto se gostaria, sendo necessário esfregar o corpo do médium ou dar-lhe umas bordoadas para abrir mais os poros. Mas pode ser que isso não seja suficiente, daí a utilização de outras vias.


E se a gente cortasse o médium um pouquinho? Fizesse pequenos cortes na pele dele pra que o ectoplasma pudesse fluir livremente?


Não sei. Imagino que teria que cortá-lo em várias partes, já que o ectoplasma não parece sair só de um lugar...meio perigoso.

betossantana escreveu:E pra fazer a esfregação precisam ser pessoas do mesmo sexo do médium, imagino, né. Acho que surgiriam constrangimentos se um homem fosse esfregar uma medíum, ou uma mulher um médium.


Sim.

betossantana escreveu:
Vitor Moura escreveu:Não tem cocô suficiente para materializar um espírito :emoticon19:


Oxente, como não? O fantasma de papel da orelha da médium que o Botânico tanto ama é pequeno, um toletão de cocô tem bastante mais massa do que aquilo.


Ah, mas aquilo ali pra mim não é espírito, no meu entender é ideoplastia no máximo.

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Botanico
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Re: Q

Mensagem por Botanico »

Zangari escreveu: Pior ainda: há pessoas que têm (ou desenvolvem) a capacidade de controlar a regurgitação, de modo que elas podem "vomitar" parte do que ingeriram no momento em que querem fazê-lo. Alguns de vocês devem se lembrar de um tal de "Homem Avestruz". Eu estive várias vezes observando esse sujeito e até cheguei a fazer uma espécie de teste com ele. Ele engolia de tudo, desde pequenas chaves até BOLAS DE BILHAR! O interessante é que ele, aparentemente, tinha tal controle que era possível pedir que ele regurgitasse os objetos em determinada ordem! Numa oportunidade, levei comigo três chaveiros bem diferentes: um chapeuzinho de boiadeiro, uma bicicletinha e uma garrafinha. Ele prontamente os engoliu sem piedade. Pedi para examinar sua boca. Não havia nada ali. Pedi para que ele regurgitasse primeiro o chaveiro em forma de bicicleta. Ele o fez com facilidade. Examinei novamente a boca. Então, sacaneei o cara e pedi para que ele regurgitasse a bola de bilhar que ele engolira antes dos chaveiros. Sem problema! Ele simplesmente abriu a boca e lá estava a bola! Examinei novamente sua boca e pedi o chaveiro em forma de chapéu e, posteriormente o chaveiro em forma de garrafa... sem problema! Ele ficou conhecido no país inteiro depois de se apresentar em vários programas de televisão. Minha impressão é de que ele tinha um retardamento mental respeitável, um QI que não ia muito além dos 50-60! Anos depois, curiosamente, morreu com alguns tiros... na boca!

Com menos controle do que isso... já seria possível produzir "efeitos maravilhosos" em sessões... de cunho religioso!


Bem, o retardado aí em questão disse com quem aprendeu esta técnica? Sabe de quem mais teria APRENDIDO a fazer isso?

Num dos porcarias livros cristãos que li, dizia que a médium Helen Duncan teria esta capacidade. Numa sessão ela regurgitou ectoplasma, mas analisado, verificou-se que era gaze; já em outra era clara de ovo e numa outra uma pequena mão de borracha. Mas minuciosamente revistada, nada se descobria. Aí fizeram radiografias e... descobriram que escondia tudo no estômago e que tinha aprendido a engolir e regurgitar tais coisas voluntariamente.
O autor (Júlio Andrade Siqueira - O Espiritismo, uma avaliação), um bom crente cristão, não dá referências a respeito. Cá comigo fico com uma dúvida: gazes, clara de ovo e mãozinha de borracha aparecem em radiografias?

Por acaso também fez este teste: fez o camarada engolir folhas de papel e/ou lençóis inteiros e aí ele os regurgitou COMPLETAMENTE SECOS e deles saiu uma forma materializada como vemos nas fotos da Eva Carriere, Kate King ou irmã Josefa? E aliás, filmou esse experimento?

Senão, QUE DESPERDÍCIO DE OPORTUNIDADE!

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Najma
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Re.: DESTRUINDO Ganzfeld Experiments

Mensagem por Najma »

Ai que horror... :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

E eu estou prestes a preparar o almoço... :emoticon21:
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Zangari
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Re: Q

Mensagem por Zangari »

Vitor Moura escreveu:
Zangari escreveu:
ímpio escreveu:
Botanico escreveu:Até é possível, Beto, mas o lance aqui é que os céticos SUGERIAM que a dita médium e outros ESCONDIAM nesses orifícios, e também no estômago e ouvidos UMA FORMA MATERIALIZADA INTEIRA. O pesquisador, Notzing, ao ouvir essas objeções, decidiu fazer a verificação, onde submeteu a médium a exame gino-retal. Quando lhe sugeriram que ela podia engolir a coisa e regurgitá-la e engoli-la de novo, ele então a fez tomar vomitivo.


Vomitivos fazem com que de fato a pessoa vomite tudo que tenha guardado?


Pior ainda: há pessoas que têm (ou desenvolvem) a capacidade de controlar a regurgitação, de modo que elas podem "vomitar" parte do que ingeriram no momento em que querem fazê-lo. Alguns de vocês devem se lembrar de um tal de "Homem Avestruz". Eu estive várias vezes observando esse sujeito e até cheguei a fazer uma espécie de teste com ele. Ele engolia de tudo, desde pequenas chaves até BOLAS DE BILHAR! O interessante é que ele, aparentemente, tinha tal controle que era possível pedir que ele regurgitasse os objetos em determinada ordem! Numa oportunidade, levei comigo três chaveiros bem diferentes: um chapeuzinho de boiadeiro, uma bicicletinha e uma garrafinha. Ele prontamente os engoliu sem piedade. Pedi para examinar sua boca. Não havia nada ali. Pedi para que ele regurgitasse primeiro o chaveiro em forma de bicicleta. Ele o fez com facilidade. Examinei novamente a boca. Então, sacaneei o cara e pedi para que ele regurgitasse a bola de bilhar que ele engolira antes dos chaveiros. Sem problema! Ele simplesmente abriu a boca e lá estava a bola! Examinei novamente sua boca e pedi o chaveiro em forma de chapéu e, posteriormente o chaveiro em forma de garrafa... sem problema! Ele ficou conhecido no país inteiro depois de se apresentar em vários programas de televisão. Minha impressão é de que ele tinha um retardamento mental respeitável, um QI que não ia muito além dos 50-60! Anos depois, curiosamente, morreu com alguns tiros... na boca!

Com menos controle do que isso... já seria possível produzir "efeitos maravilhosos" em sessões... de cunho religioso!


Mas pedir para ele regurgitar não é o mesmo que dar vomitivos...será que dando vomitivos para ele, ele conseguiria reter o que tinha engolido apesar dos vomitivos?

E francamente, acharia mais curioso se com os tiros na boca ele não tivesse morrido...até hoje, só o 50 cent que levou 9 tiros (1 na boca) e não morreu...


Não me estranha não ter interpretado corretamente!
Eu ESCREVI: "Pior ainda...", de modo que estava ADUZINDO algo ao tema, agora referindo-me ao fato de nem ser necessários vomitivos. Mas, fazer o quê? Segundo sua "lógica", de quem não escreve "exceção" com "ç" não se pode esperar muita coisa!
Estudo científico de alegações paranormais? Laboratório de Psicologia Anomalística no Instituto de Psicologia da USP.

Zangari
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Re: Q

Mensagem por Zangari »

Botanico escreveu:
Zangari escreveu: Pior ainda: há pessoas que têm (ou desenvolvem) a capacidade de controlar a regurgitação, de modo que elas podem "vomitar" parte do que ingeriram no momento em que querem fazê-lo. Alguns de vocês devem se lembrar de um tal de "Homem Avestruz". Eu estive várias vezes observando esse sujeito e até cheguei a fazer uma espécie de teste com ele. Ele engolia de tudo, desde pequenas chaves até BOLAS DE BILHAR! O interessante é que ele, aparentemente, tinha tal controle que era possível pedir que ele regurgitasse os objetos em determinada ordem! Numa oportunidade, levei comigo três chaveiros bem diferentes: um chapeuzinho de boiadeiro, uma bicicletinha e uma garrafinha. Ele prontamente os engoliu sem piedade. Pedi para examinar sua boca. Não havia nada ali. Pedi para que ele regurgitasse primeiro o chaveiro em forma de bicicleta. Ele o fez com facilidade. Examinei novamente a boca. Então, sacaneei o cara e pedi para que ele regurgitasse a bola de bilhar que ele engolira antes dos chaveiros. Sem problema! Ele simplesmente abriu a boca e lá estava a bola! Examinei novamente sua boca e pedi o chaveiro em forma de chapéu e, posteriormente o chaveiro em forma de garrafa... sem problema! Ele ficou conhecido no país inteiro depois de se apresentar em vários programas de televisão. Minha impressão é de que ele tinha um retardamento mental respeitável, um QI que não ia muito além dos 50-60! Anos depois, curiosamente, morreu com alguns tiros... na boca!

Com menos controle do que isso... já seria possível produzir "efeitos maravilhosos" em sessões... de cunho religioso!


Bem, o retardado aí em questão disse com quem aprendeu esta técnica? Sabe de quem mais teria APRENDIDO a fazer isso?

Num dos porcarias livros cristãos que li, dizia que a médium Helen Duncan teria esta capacidade. Numa sessão ela regurgitou ectoplasma, mas analisado, verificou-se que era gaze; já em outra era clara de ovo e numa outra uma pequena mão de borracha. Mas minuciosamente revistada, nada se descobria. Aí fizeram radiografias e... descobriram que escondia tudo no estômago e que tinha aprendido a engolir e regurgitar tais coisas voluntariamente.
O autor (Júlio Andrade Siqueira - O Espiritismo, uma avaliação), um bom crente cristão, não dá referências a respeito. Cá comigo fico com uma dúvida: gazes, clara de ovo e mãozinha de borracha aparecem em radiografias?

Por acaso também fez este teste: fez o camarada engolir folhas de papel e/ou lençóis inteiros e aí ele os regurgitou COMPLETAMENTE SECOS e deles saiu uma forma materializada como vemos nas fotos da Eva Carriere, Kate King ou irmã Josefa? E aliás, filmou esse experimento?

Senão, QUE DESPERDÍCIO DE OPORTUNIDADE!


Ora, caro Carlos!
Veremos se estudar Arte Mágica o ajudará a ser menos crédulo dessas manifestações. Nada do que mencionou é difícil de ser realizado por meio de mágicas, algumas até simplezinhas. Apenas para dar um exemplo, não é necessário que o material regurgitado esteja molhado... Basta que seja colocado em algum saco plástico fechado! Tão simples, mas com efeito tão dvastador nas cabecinhas mais crédulas! Além disso, a regurgitação nem seria necessária para a maioria dos "processos" em questão. Arte Mágica: uma arte libertadora!
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o anátema
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Re: Re.: DESTRUINDO Ganzfeld Experiments

Mensagem por o anátema »

betossantana escreveu:
ímpio escreveu:Imagino que uretra e umbigo também não...


Acho que você quis dizer uretra masculina, já que a uretra feminina também desemboca na vagina,

A uretra feminina não desemboca na vagina, mas na vulva, um pouco acima da entrada da vagina.

portanto sim, um ectoplasma poderia surgir a partir de uma uretra masculina, já que é um orifício de comunicação do organismo com o ambiente externo. Num primeiro momento até imagino que poderia ser confundido com esperma. Será que dói?


Imagino que nem da masculina, nem da feminina, de qualaquer forma; possivelmente a acidez da urina interfere nas capacidades de deformação dimensional das moléculas citoplásmias pelas mucosas, dificultando, talvez impossibilitando, seu aporte, ou ao menos de quantidades significativas; suponho que, por exemplo, só conseguirão tirar desses orifícios mais ou menos um volume de ectoplasma equiparável ao volume de panos, lenços ou papéis que lá conseguissem introduzir.

Já o umbigo não é um orifício, já que está tapado.

Eu acredito que, apesar disso, não é algo que efetivamente impossibilita. Há evidências de que eventualmente ocorram pequenas materializações inconscientes e despercebidas localizadas nessa área, mas como a maior parte das pessoas não é médium, o ectoplasma não se organiza muito bem, e se apresenta em forma fibrilar.

Geralmente ocorre extrema transformação molecular pós-aporte, fazendo com que o citoplasma de fato se tornem fibras de algodâo, ou outros tecidos, geralmente usando como modelo para conversão as fibras das roupas que a pessoa mais estava usando, e essa metamorfose ectoplásmica, é surpreendentemente estável, definitiva.

Ainda não se sabe explicar totalmente isso, mas podemos prever que, em alguns casos de materializações mais organizadas, haverá a possibilidade de tecido do vestuário dos fantasmas que puder ser recolhido, não aportar novamente ao médium ou aos presentes, mas permanecer como tecido indistinguível de tecidos comuns. Impressionante!
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o anátema
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Re: Re.: DESTRUINDO Ganzfeld Experiments

Mensagem por o anátema »

Vitor Moura escreveu:
betossantana escreveu:
Vitor Moura escreveu:Sim. O que nunca se verificou foram materializações pelos olhos.


Mas é claro, né, Vitor, os olhos não são VERDADEIROS orifícios corporais, já que a córnea isola a íris e a pupila do ambiente externo, dãããã!

Mas fiquei especialmente curioso sobre as materializações vaginais e anais, será que uma médium consegue materializar ao mesmo tempo dois espíritos, um pela vagina e outro pelo ânus? E será que ela consegue materializar vários espíritos ao mesmo tempo usando todos os orifícios corporais simultaneamente, o genital, ânus, orelhas, boca e as duas narinas?


Não, porque o médium perde massa no processo, pois está fornecendo ectoplasma. Materializar vários espíritos o mataria.


Não, se fossem aquelas mini-materializações, que parecem fotos em papel amassado.

Interessante isso do médium perder peso. Poderiam fazer uma sessão com várias balanças no local, e registrar em tempo real a perda (e recuperação) de peso, e ao mesmo tempo registrar o peso do fantasma.


betossantana escreveu:Interessante é que o conduto físico do reto pode já conter material próprio, as fezes já em ponto de expulsão, será que um espírito poderia usar a matéria fecal para se manifestar, dispensando o ectoplasma? Um fantasma de cocô?


Não tem cocô suficiente para materializar um espírito :emoticon19:
[/quote]
Mas se por exemplo, se pegasse um monte de estrume, ou qualquer outra coisa? Por que o substrato da materialização tem que ser citoplasma? E sendo, não se poderia pegar um animal qualquer, talvez morto, e o fantasma se utilizaria desse citoplasma? Ou precisa ter DNA ou outras características do citoplasma iguais às de humanos?
Poltergeists, não seriam de certa forma, "materializações" menos controladas com outros substratos, não-citoplasmáticos? Se podem por exemplo, sem auxílio de citplasma de um médium, fazer um objeto qualquer se mover, não poderiam ficar sob lençóis que se jogassem sobre eles, ou vestirem alguma roupa, ou serem cobertos com algum pó?

Ou os poltergeists usam pequenas quantidades de citoplasma de algum médium local?
Sem tempo nem paciência para isso.

Site com explicações para 99,9999% de todas as mentiras, desinformações e deturpações criacionistas:

www.talkorigins.org
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Vitor Moura
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Re: Q

Mensagem por Vitor Moura »

Zangari escreveu:
Vitor Moura escreveu:
Zangari escreveu:
ímpio escreveu:
Botanico escreveu:Até é possível, Beto, mas o lance aqui é que os céticos SUGERIAM que a dita médium e outros ESCONDIAM nesses orifícios, e também no estômago e ouvidos UMA FORMA MATERIALIZADA INTEIRA. O pesquisador, Notzing, ao ouvir essas objeções, decidiu fazer a verificação, onde submeteu a médium a exame gino-retal. Quando lhe sugeriram que ela podia engolir a coisa e regurgitá-la e engoli-la de novo, ele então a fez tomar vomitivo.


Vomitivos fazem com que de fato a pessoa vomite tudo que tenha guardado?


Pior ainda: há pessoas que têm (ou desenvolvem) a capacidade de controlar a regurgitação, de modo que elas podem "vomitar" parte do que ingeriram no momento em que querem fazê-lo. Alguns de vocês devem se lembrar de um tal de "Homem Avestruz". Eu estive várias vezes observando esse sujeito e até cheguei a fazer uma espécie de teste com ele. Ele engolia de tudo, desde pequenas chaves até BOLAS DE BILHAR! O interessante é que ele, aparentemente, tinha tal controle que era possível pedir que ele regurgitasse os objetos em determinada ordem! Numa oportunidade, levei comigo três chaveiros bem diferentes: um chapeuzinho de boiadeiro, uma bicicletinha e uma garrafinha. Ele prontamente os engoliu sem piedade. Pedi para examinar sua boca. Não havia nada ali. Pedi para que ele regurgitasse primeiro o chaveiro em forma de bicicleta. Ele o fez com facilidade. Examinei novamente a boca. Então, sacaneei o cara e pedi para que ele regurgitasse a bola de bilhar que ele engolira antes dos chaveiros. Sem problema! Ele simplesmente abriu a boca e lá estava a bola! Examinei novamente sua boca e pedi o chaveiro em forma de chapéu e, posteriormente o chaveiro em forma de garrafa... sem problema! Ele ficou conhecido no país inteiro depois de se apresentar em vários programas de televisão. Minha impressão é de que ele tinha um retardamento mental respeitável, um QI que não ia muito além dos 50-60! Anos depois, curiosamente, morreu com alguns tiros... na boca!

Com menos controle do que isso... já seria possível produzir "efeitos maravilhosos" em sessões... de cunho religioso!


Mas pedir para ele regurgitar não é o mesmo que dar vomitivos...será que dando vomitivos para ele, ele conseguiria reter o que tinha engolido apesar dos vomitivos?

E francamente, acharia mais curioso se com os tiros na boca ele não tivesse morrido...até hoje, só o 50 cent que levou 9 tiros (1 na boca) e não morreu...


Não me estranha não ter interpretado corretamente!
Eu ESCREVI: "Pior ainda...", de modo que estava ADUZINDO algo ao tema, agora referindo-me ao fato de nem ser necessários vomitivos. Mas, fazer o quê? Segundo sua "lógica", de quem não escreve "exceção" com "ç" não se pode esperar muita coisa!


Não sei o que tem para interpretar! Eu estava mostrando uma diferença entre os casos. Nos testes controlados eram dados vomitivos. No caso do "Homem Avestruz" não. Ponto. Qual a dificuldade que você tem para entender isso?

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Vitor Moura
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Re: Re.: DESTRUINDO Ganzfeld Experiments

Mensagem por Vitor Moura »

ímpio escreveu:Não, se fossem aquelas mini-materializações, que parecem fotos em papel amassado.


Mas essas mini-materializações considero ser animismo. Ideoplastia. Não penso serem fenômenos espirituais. Ao menos, acho mais fácil explicar estes casos por animismo.

ímpio escreveu:Interessante isso do médium perder peso. Poderiam fazer uma sessão com várias balanças no local, e registrar em tempo real a perda (e recuperação) de peso, e ao mesmo tempo registrar o peso do fantasma.


Isso já foi feito várias vezes.

ímpio escreveu:
betossantana escreveu:Interessante é que o conduto físico do reto pode já conter material próprio, as fezes já em ponto de expulsão, será que um espírito poderia usar a matéria fecal para se manifestar, dispensando o ectoplasma? Um fantasma de cocô?


Não tem cocô suficiente para materializar um espírito :emoticon19:

Mas se por exemplo, se pegasse um monte de estrume, ou qualquer outra coisa? Por que o substrato da materialização tem que ser citoplasma?


O nome é ectoplasma. Na boa, vc acha que alguém ia ficar numa sessão de materialização cheirando a cocô? :emoticon19:

ímpio escreveu:E sendo, não se poderia pegar um animal qualquer, talvez morto, e o fantasma se utilizaria desse citoplasma? Ou precisa ter DNA ou outras características do citoplasma iguais às de humanos?


Penso que se o espírito quer reproduzir suas características numa materialização, fica mais fácil pegar o ectoplasma de alguém da mesma espécie...

ímpio escreveu:Poltergeists, não seriam de certa forma, "materializações" menos controladas com outros substratos, não-citoplasmáticos? Se podem por exemplo, sem auxílio de citplasma de um médium, fazer um objeto qualquer se mover, não poderiam ficar sob lençóis que se jogassem sobre eles, ou vestirem alguma roupa, ou serem cobertos com algum pó?

Ou os poltergeists usam pequenas quantidades de citoplasma de algum médium local?


Complicadas essas perguntas. Há teorias e teorias, mas ninguém sabe ainda que energia ou força é essa utilizada para mover os objetos. Vou colocar um texto abaixo sobre isso:

Definição de Poltergeist

"Poltergeist" (pronuncia-se poltergáisti) é uma palavra alemã, formada pela união de dois vocábulos: poltern = perturbar, fazer barulho, brincar; geist = espírito, fantasma. Assim, poltergeist seria literalmente "espírito barulhento, brincalhão", etc. E uma palavra antiga, já citada por Martinho Lutero, e foi criada pelas pessoas porque os fenômenos "pareciam" ser causados por fantasmas ou espíritos com a intenção de assustar ou mesmo agredir pessoas.

Muitos pesquisadores atuais, contudo, não aceitam a tese "espiritualista" para explicar o fenômeno e tentam não usar o termo já clássico "poltergeist", substituindo-o geralmente pelo termo técnico Psicocinesia Recorrente Espontânea (em inglês, Recurent Spontaneous Psychokinesis, ou RSPK), por acharem que todos os fenômenos poltergeist podem ser explicados pela ação mental sobre o meio físico (psicocinesia), em que, geralmente, um sujeito presente aos locais seria, inconscientemente, o causador, ou, tecnicamente, o "epicentro", do fenômeno. Outros pesquisadores, porém, dizem que, ao lado do agente inconsciente fornecedor da energia cinética, em muitos casos (mas não todos) existiria, sim, alguma entidade não-física que se utilizaria dessa energia, de forma intencional, para provocar os fenômenos, ampliando imensamente a intensidade dos mesmos e apresentando uma intencionalidade bastante nítida.

Cabe salientar que mesmo quando o sujeito aparentemente causador, "epicentro" inconsciente, é encontrado (geralmente devido ao fato de que sua "ausência" dos locais nos quais ocorrem os fenômenos normalmente se correlaciona com a interrupção destes), este muitas vezes, durante os fenômenos, não apresenta qualquer alteração dos estados psicofisiológicos normais, nem fadiga física ou mental diferente do de outras testemunhas vivenciais dos acontecimentos (ANDRADE, 1989) e, estranhamente, "epicentros testados em laboratório apenas conseguem provocar fenômenos de PK dentro dos níveis esperados por puro acaso, ou seja, não se descobriu neles, até o momento, nenhuma relação entre suas faculdades de RSPK e as de PK, sendo estas últimas devidamente provocadas e controladas em laboratório. Neste caso, os supostos agentes RSPK não são dotados de faculdades PK, pelo menos deforma consciente" (TINOCO, 1989, p. 36).

Parece que pessoas mais sensíveis, em especial adolescentes, quando submetidas a tensão emocional, próximas a ambientes com carga eletromagnética acima do normal (perto de fiações de alta tensão ou de falhas geológicas), tendem a provocar mais facilmente fenômenos poltergeist, embora isso não explique como pessoas diferentes frequentemente consigam ver os mesmos fenômenos.

Teorias acerca das causas de um poltergeist

Quem nos fala é o Professor Hernani Guimarães Andrade, fundador do Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofísias, IBPP, em seu livro Poltergeist, Algumas de Suas Ocorrências no Brasil:

"Os especialistas com formação científica materialista questionam acerca da causa do fenômeno. Eles acham inadequado o termo poltergeist, o qual insinua a intervenção de entidades desencarnadas, ou melhor, espíritos de pessoas falecidas, de duendes, etc. A maioria dos investigadores admite que o poltergeist seja provocado à custa de certo tipo ainda desconhecido de energia produzida por determinada pessoa viva presente no local dos fenômenos. O presumível agente humano fornecedor da referida energia é tecnicamente chamado epicentro. Segundo esta hipótese de trabalho, o epicentro não só fornece a energia, como também pode comandá-la inconscientemente. (...) Usualmente atribui-se tal poder a uma pessoa jovem, portadora de problemas de repressão. O poltergeist funcionaria como um meio de exteriorização ou escape da energia represada, energia esta relacionada com o desabrochar da atividade sexual. Decorreria daí uma estimulação da função psi-kappa (psicocinesia). O epicentro aplicaria inconscientemente suas energias para extravasar seus recalques'' (ANDRADE, 1989, pp. 5-6).

Esta é a teoria mais discutida, atualmente, mas não é aceita em sua totalidade por todos os pesquisadores. Em especial, ainda resta esclarecer que tipo de energia é esta que seria manipulada pelo epicentro e até onde ela está realmente ligada a uma ação aparentemente inteligente do inconsciente ou se a "energia" seria de fato doada pelo epicentro, mas ate que ponto manipulada realmente por ele. O mesmo autor acrescenta:

"Neste ponto, surge o problema da causa do poltergeist. Não há, por enquanto, uma opinião unânime. Alguns parapsicólogos negam-se a aceitar as teses espiritualistas, que atribuem os fenômenos de poltergeist à ação de agentes desencarnados usando a "energia" do epicentro para atuarem sobre os objetos materiais. Outros pensam justamente o contrário e acham que o poltergeist é provocado exclusivamente por espíritos de defuntos, por certas categorias de agentes incorpóreos não humanos e, em casos extremados, até mesmo pelo demónio. Finalmente, há aqueles que optam pelo meio-termo e acham que podem dar-se ambos os casos: ação exclusiva psico cinética do epicentro ou a ação combinada compreendendo a iniciativa de um agente desencarnado que aproveita e dirige a 'energia' psicocinética do epicentro, provocando os fenômenos físicos" (ANDRADE, 1989, p. 7).

Em uma parte considerável dos casos de poltergeist (mas não em todos), no momento em que se pode, com algum grau de certeza, apontar-se o epicentro do fenômeno, com frequência é associada a este uma série de características psicossociais geralmente encontradas juntas:

A. E comum o epicentro ser um adolescente, na maior parte das vezes do sexo feminino (havendo, porém, em menor número, casos de adultos e rapazes) em atrito com parte dos familiares;

B. O epicentro geralmente passa por uma fase de dolorosa instabilidade emocional, ligada às crises normais da adolescência durante a puberdade;

C. O epicentro é reprimido em sua agressividade e/ou sexualidade.

Como este conjunto de características é o normal do comportamento adolescente em quase todas as famílias, é de se estranhar que o fenômeno poltergeist legítimo apareça tão raramente. Será que a ação se reduz apenas ao epicentro e sua relação conflituosa com os seus?

Nesses casos, o tratamento psicoterapêutico clássico, psicanalítico ou não, ajuda a reduzir ou eliminar o fenômeno, mas não em todos os casos. De qualquer modo, problemas emocionais exigem um tempo mais ou menos longo de terapia para que possa dar resultados. Em alguns, devido à influência religiosa, a psicoterapia às vezes é substituída por cultos religiosos, exorcismos, etc. Estes também, algumas vezes, funcionam como um tipo de psicoterapia, exercendo alguma emotiva influência catártica sobre o epicentro, mas novamente nem sempre funcionam a contento em todos os casos. Existem mesmo casos em que o sacerdote ou pastor chegou a ser agredido pelo poltergeist. Algumas vezes se utiliza complementarmente tanto um como outro tratamento, o que pode ajudar no controle ou extinção do fenômeno, mas novamente existem casos em que a perturbação continua apesar disso.

Convém também lembrar que o poltergeist, via de regra, é uma ocorrência de duração limitada, e só em raríssimos casos pode durar por anos, ainda assim de forma intermitente. O porquê dessas variações ainda é questão em aberto. Outra coisa: em certos casos de poltergeist é praticamente impossível achar-se um epicentro definido, ou mesmo mais de um. Com a palavra, novamente o Professor Hernani Andrade:

"Entre 13 e 16 de agosto de 1980, Karlis Osis e Donna McCormick apresentaram um trabalho da Vigésima Terceira Convenção Anual da Parapsychological Association, em Reykjavick, Islândia: A Poltergeist Case Without an Identifiable Living Agent ("Um caso de Poltergeist sem um agente vivo identificável").

Trata-se de um caso de poltergeist ocorrido em um velho casarão ao sul de Nova Jersey, o qual fora convertido em uma loja de artigos para presente, em 1970. Durante um período de aproximadamente dez anos, a referida casa manteve-se infestada, observando-se ali vários fenômenos recorrentes: desarranjos e mau funcionamento inexplicável das instalações elétricas, movimento de objetos, ruídos audíveis e aparições ocasionais. Pelo menos vinte e quatro pessoas, de vários graus de conhecimento e de idade, puderam testemunhar os eventos mais importantes, sendo que inúmeras ocorrências foram presenciadas coletivamente. Entretanto, não houve meios de selecionar-se alguém que pudesse inambiguamente ser apontado como epicentro. Em muitas ocasiões não havia ninguém na casa e, mesmo assim, o sistema de alarme contra assaltos era acionado.

Descorçoados de encontrar o 'agente vivo', os investigadores resolveram procurar o 'agente theta' (espírito de pessoa morta) que eventualmente pudesse ser o responsável por aqueles distúrbios sem explicação. Após cuidadosa seleção entre os antigos habitantes da casa já falecidos, concluíram tratar-se de uma das duas irmãs, Hester e Lucille, que foram proprietárias do casarão. Após elas, havia um sobrinho, Arthur Maxwell (falecido em 1970).

Apesar de o falecimento de Arthur Maxwell estar muito mais próximo do início das perturbações do que o de Hester (1949) e o de Lucille (1954), verificou-se que Maxwell, quando em vida, mostrara menor apego ao casarão do que suas tias. Examinadas as informações acerca do caráter das duas irmãs, Lucille foi excluída devido ao comportamento tranquilo e afável; restou Hester, cuja personalidade dinâmica e auto-afirmativa apontava-a como a mais provável. Finalmente, os investigadores valeram-se de uma sensitiva — Ingrid Beckan — que registrou somente a presença de Hester e não dos demais. É interessante transcrever um trecho do bem elaborado trabalho de Karlis Osis e Donna McCormick (OSIS, K. & McCORMICK, D. (1982). A Poltergeist Case Without an Identifiable Living Agent. Journal of American Society for Psychical Research, ASPR, Vol. 76, nº 1):

'(...) Subsequentes investigações revelaram circunstâncias durante a existência de Hester (rumores infundados de malefícios na casa, dificuldades financeiras humilhantes, boatos de que ela tinha um caráter tipo 'solteirona ', suas complicações financeiras com a Granja) as quais eram desconhecidas de qualquer um dos que havíamos entrevistado até então. Hester parecia ser a única candidata ao papel de agente'" (ANDRADE, 1989, pp. 113-114).

Também o extraordinário Dr. Ian Stevenson, Diretor do Departamento de Estudos da Personalidade da Universidade de Virgínia e famoso pelos seus estudos acerca de casos que sugerem reencarnação, examinando com cuidado o problema dos poltergeists, sugere que é necessário adotar os dois modelos explicativos, e não se deixar reduzir apenas à teoria do epicentro vivo, para uma consideração abrangente do fenômeno. Stevenson, em um artigo publicado no jornal da American Society for Psychical Research intitulado Are Poltergeists Living or Are They Death? chegou a apresentar uma tabela na qual enumera características bem diferentes entre poltergeists provocados por um "agente vivo" e um "agente desencarnado" (TINÔCO, 1989, p. 34). Entre essas diferenças, algumas são marcantes. Por exemplo:

A. Os danos causados aos objetos movidos são qualitativamente diversos, pois em um poltergeist provocado por um "agente vivo" a trajetória dos objetos segue as leis do lançamento e tração da física, descrevendo uma curva parabólica em pequenas distâncias, e frequentemente são quebrados na queda ou deslocamento. Já os provocados por "agentes desencarnados" ou "agentes theta" geralmente percorrem uma distância bastante razoável, em trajetórias não naturais, complicadas, com curvas e mudanças agudas e raramente os objetos se quebram, mas são transportados com certo cuidado, visando atingir um objetivo, por exemplo, ferir ou assustar alguém.

B. Em um poltergeist com um epicentro conhecido dentro daquelas características psicossociais já descritas, o agente sente um certo alívio diante do caos provocado por estar inconscientemente expressando seus impulsos agressivos em direção a outras pessoas, geralmente parentes. No caso dos supostos "agentes theta", o epicentro é que se torna o alvo de impulsos destrutivos procedentes de algo externo, que pode até mesmo mudar de alvo, atingindo ou seguindo outras pessoas, até mesmo de fora da família, mas que tenham tido algum contato com ela durante os eventos.

C. No caso de um "agente vivo", os ruídos produzidos são caóticos, sem significação em termos de comunicação; já nos casos dos produzidos pelos "agentes theta", os ruídos podem assumir uma forma telegráfica, como no caso clássico dos "raps" e "mesas girantes”.

Diferenças entre poltergeist e assombração

Apesar de, normalmente, serem os fenômenos de poltergeist associados com os de assombração, existem características distintas para ambos. Vejamos no resumo algumas das citadas pelo Professor Hernani Guimarães Andrade em seu livro Poltergeist, Algumas de Suas Ocorrências no Brasil:

O poltergeist com frequência ocorre com a presença de uma pessoa, ou algumas poucas pessoas, geralmente de uma mesma família, e costuma acompanhar estas nos locais onde se estabelecerem. A assombração, ao contrário, tende a se ligar a locais como casas, prédios, fazendas, etc.

O poltergeist quase sempre aparenta ter um objetivo, qual seja o de perturbar ou molestar certas pessoas, quebrar objetos, assustar. A assombração geralmente parece indiferente a pessoas ou visitantes dos locais em que atua. Apenas em alguns casos se mostra agressiva. Normalmente, o "fantasma" de uma assombração repete atos de forma aparentemente automática, mas também pode demonstrar querer algum contato ou interação social.

A duração de um poltergeist geralmente varia de poucos minutos a alguns poucos anos, de modo flutuante. A assombração, contudo, pode permanecer por séculos. A assombração, em alguns casos, tenta comunicar-se com alguém, mas não demonstra intenção de machucar ou causar dano. Nestes casos, ela cessa após conseguir seu intento. Ademais, enquanto no poltergeist existem nitidamente fenômenos físicos objetivos, nas assombrações os fenômenos são geralmente subjetivos, reduzindo-se quase sempre a aparições e audições de vozes ou ruídos. Entretanto, em alguns casos, existem ocorrências mistas de todos esses fenômenos, tanto em poltergeists quanto em assombrações.

Algumas estatísticas

Em um levantamento obtido por Alan Gauld e A. D. Cornell, sobre um total de 500 casos de poltergeist comprovados, apenas em 197 (34,9%) destes casos foram identificados os epicentros. Destes, 54 sujeitos (27%) eram do sexo masculino, e os outros 143 (73%), do sexo feminino.

Da totalidade dos 500 casos, 152 deles ocorreram envolvendo pessoas com menos de 20 anos, portanto, em 30% dos casos totais. Agentes prováveis com mais de 20 anos totalizaram 19% dos casos (42 casos). Desta forma, dos 197 casos com epicentros conhecidos, 78% das pessoas tinham menos de 20 anos de idade. Mas o número de pessoas-foco com mais de 20 anos também é significativo (GAULD & CORNELL, 1979).

Evidências da Sobrevivência. São Paulo: Madras, 2004, pp. 143-152.

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Vitor Moura
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Re: Q

Mensagem por Vitor Moura »

Zangari escreveu:
Botanico escreveu:
Zangari escreveu: Pior ainda: há pessoas que têm (ou desenvolvem) a capacidade de controlar a regurgitação, de modo que elas podem "vomitar" parte do que ingeriram no momento em que querem fazê-lo. Alguns de vocês devem se lembrar de um tal de "Homem Avestruz". Eu estive várias vezes observando esse sujeito e até cheguei a fazer uma espécie de teste com ele. Ele engolia de tudo, desde pequenas chaves até BOLAS DE BILHAR! O interessante é que ele, aparentemente, tinha tal controle que era possível pedir que ele regurgitasse os objetos em determinada ordem! Numa oportunidade, levei comigo três chaveiros bem diferentes: um chapeuzinho de boiadeiro, uma bicicletinha e uma garrafinha. Ele prontamente os engoliu sem piedade. Pedi para examinar sua boca. Não havia nada ali. Pedi para que ele regurgitasse primeiro o chaveiro em forma de bicicleta. Ele o fez com facilidade. Examinei novamente a boca. Então, sacaneei o cara e pedi para que ele regurgitasse a bola de bilhar que ele engolira antes dos chaveiros. Sem problema! Ele simplesmente abriu a boca e lá estava a bola! Examinei novamente sua boca e pedi o chaveiro em forma de chapéu e, posteriormente o chaveiro em forma de garrafa... sem problema! Ele ficou conhecido no país inteiro depois de se apresentar em vários programas de televisão. Minha impressão é de que ele tinha um retardamento mental respeitável, um QI que não ia muito além dos 50-60! Anos depois, curiosamente, morreu com alguns tiros... na boca!

Com menos controle do que isso... já seria possível produzir "efeitos maravilhosos" em sessões... de cunho religioso!


Bem, o retardado aí em questão disse com quem aprendeu esta técnica? Sabe de quem mais teria APRENDIDO a fazer isso?

Num dos porcarias livros cristãos que li, dizia que a médium Helen Duncan teria esta capacidade. Numa sessão ela regurgitou ectoplasma, mas analisado, verificou-se que era gaze; já em outra era clara de ovo e numa outra uma pequena mão de borracha. Mas minuciosamente revistada, nada se descobria. Aí fizeram radiografias e... descobriram que escondia tudo no estômago e que tinha aprendido a engolir e regurgitar tais coisas voluntariamente.
O autor (Júlio Andrade Siqueira - O Espiritismo, uma avaliação), um bom crente cristão, não dá referências a respeito. Cá comigo fico com uma dúvida: gazes, clara de ovo e mãozinha de borracha aparecem em radiografias?

Por acaso também fez este teste: fez o camarada engolir folhas de papel e/ou lençóis inteiros e aí ele os regurgitou COMPLETAMENTE SECOS e deles saiu uma forma materializada como vemos nas fotos da Eva Carriere, Kate King ou irmã Josefa? E aliás, filmou esse experimento?

Senão, QUE DESPERDÍCIO DE OPORTUNIDADE!


Ora, caro Carlos!
Veremos se estudar Arte Mágica o ajudará a ser menos crédulo dessas manifestações. Nada do que mencionou é difícil de ser realizado por meio de mágicas, algumas até simplezinhas. Apenas para dar um exemplo, não é necessário que o material regurgitado esteja molhado... Basta que seja colocado em algum saco plástico fechado! Tão simples, mas com efeito tão dvastador nas cabecinhas mais crédulas! Além disso, a regurgitação nem seria necessária para a maioria dos "processos" em questão. Arte Mágica: uma arte libertadora!


Esse truque não precisa ser mágico para saber. Apenas a título de conhecimento, lembro um caso de um bandido que engoliu um saco plástico que tinha cocaína dentro. O saco abriu e o bandido começou a passar muito mal. Pedia desesperado a Deus para não morrer. Não adiantou.

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Botanico
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Re: Re.: DESTRUINDO Ganzfeld Experiments

Mensagem por Botanico »

betossantana escreveu:Oxente, como não? O fantasma de papel da orelha da médium que o Botânico tanto ama é pequeno, um toletão de cocô tem bastante mais massa do que aquilo.


Está só cometendo um engano, Beto, eu não amo aquele suposto pedaço de papel, mas amaria bem uma BOA explicação, de como é que a dita médium colocou aquilo na orelha POR MEIOS USUAIS (sem nada ter a ver com ectoplasma, espíritos, ideoplastia ou outra plastia qualquer.

Ficaria um pouco (só um pouco, viu?) mais convencido se um ilusionista qualquer fizesse o truque, sendo chamados uns 15 ou 20 cientistas que repetissem os mesmos procedimentos adotados por Notzing com o tal mágico e MESMO assim, ele produzisse AS MESMAS COISAS que a Eva fez. Se isso acontecer, ótimo.

Agora querer que eu ACREDITE que isso PODE acontecer pois os mágicos fazem coisas ainda mais bacanas... mas nunca fizeram nada igual nas mesmas condições, então eu prefiro continuar acreditando nos fantasmas. Crença por crença...

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o anátema
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Re: Re.: DESTRUINDO Ganzfeld Experiments

Mensagem por o anátema »

Vitor Moura escreveu:
ímpio escreveu:
betossantana escreveu:Interessante é que o conduto físico do reto pode já conter material próprio, as fezes já em ponto de expulsão, será que um espírito poderia usar a matéria fecal para se manifestar, dispensando o ectoplasma? Um fantasma de cocô?


Não tem cocô suficiente para materializar um espírito :emoticon19:

Mas se por exemplo, se pegasse um monte de estrume, ou qualquer outra coisa? Por que o substrato da materialização tem que ser citoplasma?


O nome é ectoplasma. Na boa, vc acha que alguém ia ficar numa sessão de materialização cheirando a cocô? :emoticon19:

ímpio escreveu:E sendo, não se poderia pegar um animal qualquer, talvez morto, e o fantasma se utilizaria desse citoplasma? Ou precisa ter DNA ou outras características do citoplasma iguais às de humanos?


Penso que se o espírito quer reproduzir suas características numa materialização, fica mais fácil pegar o ectoplasma de alguém da mesma espécie...


Ectoplasma é citoplasma periférico, a menos que passe por alterações moleculares que façam o ectoplasma do espiritismo ser outra coisa diferente do da biologia...

Quanto ao cheiro, os fantasmas tem cheiro de ectoplasma?

Acho que a espécie fonte do ectoplasma é totalmente irrelevante para a reprodução das características humanas ou de outra espécie, haja visto que reproduziria características também das roupas, feitas de material processado de espécies bem distantes; sem falar que o citoplasma das células menos vitais também tem muito pouco a ver com a causa da aparência de todos os tecidos (e células também?) reproduzidos.

Os fantasmas tem também células? Em um dos textos que passou, parece que de um lado tinha tecidos diversos do braço, mas no outro era uma massa que imitava apenas externamente. Se fazem células diversas a partir de materual de células não-vitais do médium, a pesquisa de materializações talvez possa contribuir com a pesquisa de células-tronco, sugerindo que talvez as células tronco mesmo sejam bem desnecessárias.

ímpio escreveu:Poltergeists, não seriam de certa forma, "materializações" menos controladas com outros substratos, não-citoplasmáticos? Se podem por exemplo, sem auxílio de citplasma de um médium, fazer um objeto qualquer se mover, não poderiam ficar sob lençóis que se jogassem sobre eles, ou vestirem alguma roupa, ou serem cobertos com algum pó?

Ou os poltergeists usam pequenas quantidades de citoplasma de algum médium local?


Complicadas essas perguntas. Há teorias e teorias, mas ninguém sabe ainda que energia ou força é essa utilizada para mover os objetos. Vou colocar um texto abaixo sobre isso:


Vou ler...
Sem tempo nem paciência para isso.

Site com explicações para 99,9999% de todas as mentiras, desinformações e deturpações criacionistas:

www.talkorigins.org
Todos os tipos de criacionismos, Terra jovem, velha, de fundamentalistas cristãos, islâmicos e outros.

Série de textos sugerida: 29+ evicences for macroevolution

Índice com praticamente todas as asneiras que os criacionistas sempre repetem e breves correções

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Botanico
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Re: Q

Mensagem por Botanico »

Zangari escreveu:Ora, caro Carlos!
Veremos se estudar Arte Mágica o ajudará a ser menos crédulo dessas manifestações. Nada do que mencionou é difícil de ser realizado por meio de mágicas, algumas até simplezinhas. Apenas para dar um exemplo, não é necessário que o material regurgitado esteja molhado... Basta que seja colocado em algum saco plástico fechado! Tão simples, mas com efeito tão dvastador nas cabecinhas mais crédulas! Além disso, a regurgitação nem seria necessária para a maioria dos "processos" em questão. Arte Mágica: uma arte libertadora!


Não é Carlos, é Marcos (Arduin) - isto não é segredo por aqui.
Então quer dizer artes mágicas bem simplezinhas explicam tudo isso? Se são TÃO SIMPLEZINHAS, acho que não seria falta de ética revelá-las... Ou é?

Mas vamos ao caso: num saco plástico FECHADO? Fechado com o quê? E como é que o cara iria abrir o saco dentro do estômago? E se abrisse não iria molhar do mesmo jeito? E passar um lençol inteiro, seco, pelo esôfago não ia ser uma dureza? No final ele não sairia molhado? Lembra-me que a Inquisição aplicava uma tortura assim... com pano molhado e doía pacas.

Já que é tão simples, não daria para me passar a receita de bolo por MP? Prometo que não conto pra ninguém...

Agora uma coisa gozada: não era incomum mágicos virem a público dizerem que os truques dos médiuns seriam truques de magia, mas ao que parece esses truques só se aprende se alguém ensinar... e teria que ser alguém do grupo. Por acaso tem você denúncias bem documentadas de mágicos que houvesse sido mestres de Florence Cook, Eusápia Palladino, Eva Carriere e dos outros médiuns? Lembra-me dos Maskline acusarem os médiuns, mas não me lembro de nenhum deles vir a público dizer: _ Esse truque aí do médium tal fui eu quem o ensinou!

Que gozado, não? Faziam truques com uma coisa com a qual tinham problemas legais inclusive, mas podiam fazê-los tão bem num teatro, ganhando uma bolada e sem problemas com os guardas... É, nisso tenho de admitir que os médiuns eram muito burros.

É isso.

Trancado