Uma revisão crítica dos livros do Padre Quevedo
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Uma revisão crítica dos livros do Padre Quevedo
Uma revisão crítica dos livros do Padre Quevedo
Taboas. A-M. (1993). Uma Revisão Crítica dos Livros do Padre Quevedo. Revista Brasileira de Parapsicologia. nº 2. (pp. 06-14)
Alfonso Martinez Taboas*
Os escritos e o trabalho realizados pelo Padre Oscar González Quevedo são muito conhecidos e divulgados tanto na Espanha quanto na América Latina. Além de ser autor de várias obras parapsicólogicas, é diretor do CLAP – Centro Latino Americano de Parapsicologia, em São Paulo.
Seus escritos, à primeira vista, impressionam por sua volumosa documentação e por oferecerem a seus leitores uma série de argumentos e observações que parecem esclarecer muito da confusão que impera nos fenômenos paranormais.
Dissemos "à primeira vista" porque, ainda sem negar que em suas obras se recompila uma abundante quantidade de trabalhos clássicos, se lhe fazemos uma revisão crítica e detida em seus argumentos e documentação, nos defrontaremos com algo que nos causa estranheza. O que pareciam ser citações fidedignas de documentos, em ocasiões não infreqüentes, são distorções dos originais; seus raciocínios se debilitam consideralvelmente ao nos depararmos com a sutileza com que usa diversas falácias; o que parecia ser uma conclusão irrefutável, ao tratar-se de verificá-las nos documentos citados, mostrou-se insustentável, devido ao manejo de documentos.
O fato de que nos livros de um autor que se tem em tão alta estima se encontrem freqüentes contradições, omissões, distorções, erros e falácias, não é fácil de se pensar. E mais, teria o leitor toda razão em exigir, sem ambigüidade nenhuma, a quem faz tal asserção, que apresente evidência clara e consistente de que isso é assim. É meu propósito, pois, apresentar ao leitor parte das inconsistências que tenho encontrado nos escritos de Quevedo.
Digo "parte", já que em meu fichário tenho listados, apenas do livro "As Forças Físicas da Mente", mais de 70 erros ou manejos indevidos de evidência. Os erros encontrados em "O que é Parpsicologia?" e " A Face Oculta da Mente", ainda que consideráveis, não alcançaram o número alarmante que encontramos em "As forças …".
O fato de que nos livros de um autor que se tem em tão alta estima se encontrem freqüentes contradições, omissões, distorções, erros e falácias, não é fácil de se pensar. E mais, teria o leitor toda razão em exigir, sem ambigüidade nenhuma, a quem faz tal asserção, que apresente evidência clara e consistente de que isso é assim. É meu propósito, pois, apresentar ao leitor parte das inconsistências que tenho encontrado nos escritos de Quevedo.
Digo "parte", já que em meu fichário tenho listados, apenas do livro "As Forças Físicas da Mente", mais de 70 erros ou manejos indevidos de evidência. Os erros encontrados em "O que é Parpsicologia?" e " A Face Oculta da Mente", ainda que consideráveis, não alcançaram o número alarmante que encontramos em "As forças …".
Esclareço que meu interesse em revisar a documentação apresentada pelo Pe.Quevedo vem se realizando desde o ano de 1972. Em 1973, publiquei privadamente o ensaio que entitulei "Katie King", onde faço constar que González-Quevedo, em mais de duas dezenas de ocasiões, manipula a evidência a seu gosto, além de cometer erros crassos. Entre os anos 1973-1976 publiquei privadamente mais três ensaios sobre as obras do Pe. Quevedo, de onde continuava o trabalho de investigação de suas fontes. Finalmente, em 1977 publiquei meu ensaio "Uma revisão crítica dos escritos de Oscar González Quevedo, S.J.", onde enumero 50 erros ou distorções do material do Pe.Quevedo
Sobre o material que me permitiu expôr uma continuação, decidi dividí-lo em cinco partes.
Estas são: contradições, omissões, distorções, erros e dogmatismo.
Às vezes sua classificação é díficil porque em um só parágrafo podem haver dois dos ditos fatores. Desejo, em último lugar, enfatizar e advertir que a dita lista não pretende ser exaustiva. Só nos adverte sobre a necessidade de nos acercarmos do material que nos apresenta o Pe.Quevedo com cautela e desconfiança. (nota: Enquanto não se indique o contrário, todas as referências são ao livro "As Forças Físicas da Mente".)
Contradições
1. Sobre o Médium Guzik, na página 159, tomo I, nos diz: "Otro gran médium que se presenta muchas veces como fraudulento, pero que tal vez deba entrar tambiém entre los que ‘al menos probablemente’ van en pro de la telecinesia real, es el polaco Jean Guzic." (página 162, tomo I, na edição em português: "Outro grande médium, que é muitas vezes apresentado como fraudulento, mas que se bem analisados os argumentos, ‘provavelmente’, ao menos, está em prol da telecinesia real, é o polaco Jean Guzik."). Na página 18, tomo II, esse "talvez" se converte em "creemos que sus qualidades parapsicológicas están fuera de duda". (página 325, tomo II, na edição em português: "cremos que suas qualidades parapsicológicas foram incontestáveis".) Evidência-se a divergência.
2. Na página11, tomo II, Quevedo alega que foi "só" em "o Círculo Minerva" que a médium Eusápia Palladino materializou figuras completas, "em vez das habituais mãos e membros rudimentares". (página 317, tomo II, na edição em português: "só neste círculo Espírita "e" em vez das habituais mãos ou membros rudimentares"). É o prórpio Quevedo quem desmente isso. Na página 181, tomo II, diz: "Todos os investigadores (de Eusápia AMT) estão de acordo que as aspirações de formas completas eram raríssimas. Em Nápoles, Visani viu uma forma muito grande de homem, mas era muito vaga. Maxwell viu em Agnelas uma silhueta negra…" (página 493, tomo II, na edição em português: "Todos os investigadores estão de acordo que as aparições de formas completas eram raríssimas. Em Nápoles, Visani viu uma forma de homem muito grande, mas era muito vaga. Maxwell viu uma silhueta negra em Agnelas…)
3. Ainda que nas páginas 80-87, etc., do tomo I, (páginas 88 a 92 na edição em português) diga que as irmãs Fox eram totalmente fraudulentas e defenda tenazmente sua posição, citando Crookes em outro capítulo (p.71) (página 75, tomo I, na edição em português), que sustenta que os fenômenos de Fox são genuínos, Quevedo concorda! O mesmo ocorre na página 240 e na 96 (242 e 84 na edição em português) onde novamente cita Crookes, dizendo que suas experiências de tiptologia são genuínas. E tal citação é precisamente de Crookes referindo-se a FOX!.
Omissões
1. Na página 83, tomo II, diz Pe.Quevedo, sobre a médium Cook: "Sintomaticamente também a médium nessa ocasião nem sequer está sentada no sofá como era seu costume, senão está agachada ou deitada no chão, para obrigar Crookes a se agachar…" A falsidade dessa alegação, engenhosa, por certo, é demonstrada examinando-se vários relatórios. Crookes, resumindo o caso King, diz: "Com frequência a tenho seguido à cabine e, às vezes, tenho visto as duas juntas, mas geralmente não tenho encontrado nada, exceto a médium em transe deitada no chão…" Mais tarde, disse Crookes, referindo-se às sessões em geral realizadas em sua casa: "Ao entrar na cabine, a senhorita Cook se deita no chão com a cabeça em uma almofada e logo cai em transe."
O Sr. Colemam, quando as viu juntas em outra sessão, e ao olhar dentro da cabine, disse: "…Tive muitas oportunidades de olhar dentro da cabine e vi Florie deitada no chão…"
Há mais citações, mas creio que estas bastam para desmentir a acusação do Pe. Quevedo.
2. González Quevedo, ao esboçar sua teoria da ectoplasmia, alega que essa misteriosa e controversa substância chamada ectoplasma, o máximo que pode conseguir é formar membros ou figuras "rudimentares" e "imperfeitas".
Sobre o médium D. D. Home, diz o Pe. Quevedo que "jamais poderia imputar um truque". E é sintomático que as ectoplasmias do bem-dotado Home sempre tenham sido rudimentares". Quevedo passa a fudamentar sua asserção citando extensamente a Sir William Crookes (p.281), onde parece demonstrar que as "mãos" que costumavam apresentar-se em suas sessões eram vagas e pouco precisas.
No entanto, é inquietante pensar por que o Pe.Quevedo não transcreveu o parágrafo seguinte do testemunho de Crookes, que é de sumo interesse e importância para fudamentar ou rejeitar sua teoria. Diz Crookes:
" Ao toque, a mão às vezes parece fria como o gelo e como morta; em outras ocasiões, sensível e animada, e aperta minha mão com uma pressão firme, da mesma forma como faria um velho amigo."
Não cremos que o Pe. Quevedo tenha sido muito afortunado em omitir este parágrafo. Justamente onde o próprio Crookes desmente as características que González Quevedo arbritariamente atribui ao ectoplasma!
Mais estranho ainda é notar que nas biografias de Home, tais como a de Burton ("Heyday of a Wizard") e a da senhora Home ("D. D. Home: his life and His Mission"), detalham-se observações parecidas com as de Crookes, onde o suposto ectoplasma tomou formas precisas e definidas, inclusive sensíveis ao toque. É difícil pensar porque o Pe. Quevedo omite toda essa documentação, ainda mais quando o faz seletivamente, como no caso de Crookes.
3. Em "A Face Oculta da Mente", páginas 356-357, o Pe.quevedo trata de desacreditar a hipótese espírita ao pôr na boca da senhora Piper, uma das mais renomadas médiuns mentais, o seguinte: "Não creio que os espíritos dos mortos falem por intermédio de mim quando estou em estado de trranse… A telepatia me parece mais plausível e a mais justa solução para o problema."
Essa citação é importante para a tese de Quevedo, e assim ele a afasta: "Ela mesma, como temos visto, auto-analisando-se, afirma que tudo quanto percebe está na memória inconsciente de alguém."
A "confissão" citada pelo Pe.Quevedo, para informação do leitor, apareceu originalmente no periódico "New york Herald" em 20 de outubro de 1901. É interessante notar que a própria senhora Piper desmentiu parcialmente a entrevista para o dito periódico. Isto o sabemos porque a senhora Piper declarou cinco dias depois ao "The Boston Adviser": "Eu não fiz nenhuma declaração como a publicada pelo New York Herald ao fato de que os mortos não me controlam… Minha opinião é hoje a que tem sido nos últimos dezoito anos. Pode ser que os espíritos tivessem me controlado, ou pode ser que não tenham feito. Confesso que não sei."
Ainda que haja indícios de que a senhora Piper não simpatizasse muito com a hipótese espírita, é um procedimento duvidoso ao máximo apresentar ao leitor a "confissão" de Piper do "New York Herald" sem advertir ao leitor da correção deste em "The Boston Adviser". E ainda mais quando o Pe. Quevedo dá tanto peso a isto.
4. Em "A face oculta da mente", González Quevedo alega que em todas as experiências realizadas com o clarividente Stepham Ossowiecki (e não Ossoviestzki, como aparece repetidamente em seu livro), os que escreviam a mensagem no envelope estavam presentes, o que não excluiria a Hiperestesia Direta do pensamento (HIP). Diz ele: "A todas podemos fazer as mesmas críticas: não se exclui plenamente a HIP. Em todas elas estavam presentes as pessoas cujos pensamentos Ossoviestzki devia (sic) ‘ler’".
Essas declarações de Quevedo só podem ser tachadas de "curiosas", já que o prórpio Dr. Gustave Geley, em sua obra "Clarividência e Materialização", dedica mais de 40 páginas aos experimentos realizados por ele ou outros, onde se fazia precisamente com que a pessoa que escrevia a mensagem não estivesse presente, e menos ainda dissesse o conteúdo de seu escrito a outros.
Assim, sua asserção de que em "todas" as experiências estava a pessoa é simplesmente falsa.
Distorções
1. O Pe.Quevedo trata de desacreditar o caso da senhora Piper, médium mental, não só omitindo-nos dados relevantes à sua avaliação, senão que, além disso, desacreditando seus investigadores. Assim por exemplo, nos diz de Lodge: "Lodge, que também fez experimentos com Piper, reconheceu (antes que o rude golpe não superado da morte de seu filho lhe debilitasse o sentido crítico e lhe fizesse inclinar-se ao espiritismo)…" (Veja "A Face Oculta da Mente", pp.355-356.)
Vejamos quão certo é isso. Sir Oliver Lodge manteve sessões com Piper desde 1889, e chegou a participar inclusive das sessões mais bem controladas. O filho de Lodge, de nome Raymond, morreu em 14 de setembro de 1915. No entanto, já em um Proceedings da Society for Phychical Reserch (parte 58, p.284) de 1909, seis anos antes da morte de seu filho, declarou Lodge:, "A antiga série de sessões com Piper me convenceram da sobrevivência, por razões que me seriam difíceis de formular, mas este foi seu efeito em mim." E, mais adiante, diz: "A hipótese da sobrevivência da personalidade… é a mais simples e a mais certa, e a única que se encaixa com tudo o que ocorreu."
A distorção a que se dá ao luxo o Pe.Quevedo, de querer fazer ver a Lodge como limitado criticamente pela morte de seu filho é outra das muitas que se dissipam ao conhecer e rebuscar as fontes originais.
2. Em "As Forças Físicas da Mente", tomo 2, páginas 181-186, Quevedo tenta analisar uma suposta materialização de uma menina que foi presenciada pelo investigador Harry Price, na Inglaterra. As acusações de Quevedo contra Price são sérias, chegando inclusive a dizer que Price inventou a citação da sessão e que " só enganou os que já estavam enganados…"
Quevedo alega que "nas mesmas expressões de Price se descobre o charlatanismo". Mas, quais são essas expressões? Bom, Quevedo faz notar que Price diz que haviam "onze pessoas" na sessão e assim o cita: "A sessão terminou. Estávamos presentes os onze." Torna-se óbvio que um só investigador não pode controlar tal conglomerado de gente.
Mas, se vamos à fonte original ("Fifty Years of Phychical Research", primeira edição), lemos algo muito diferente:
"Em unz quinze minutos, ‘Rosalie’ tinha-se ido. Eu não senti nem a ouvi sair, mas quando o relógio da sala tocou onze horas, a senhora X me informou que a sessão havia terminado."
Price não disse que havia tantas pessoas, se não as onze da noite em que tocou o relógio!
3. Outra "contradição patente" que Quevedo alega se encontrar no relato de Price, é que Price "havia colocado pó no pavimento para fixar as pegadas de qualquer pessoa que caminhasse pela sala; depois afirma que aparece uma menina de carne e osso… Não obstante, afirma que "o pó havia permanecido intacto! Em seu rancor, Price exagerou pensando que poderia rir dos investigadores da Sociedade de Investigações Psíquicas."
Mas aqui há uma distorção patente do sucedido, já que Price derramou amido "em frente à porta e à chaminé". Portanto: 1. É falso que o propósito era recolher marcas por toda a sala, como disse Quevedo; 2. Se Price espalhou amido só em frente à porta e à chaminé, não há nenhuma contradição em dizer que se ouviram passos no quarto e ˜não haver pegadas na porta e na chaminé.
O curioso de tudo isso é que sendo Quevedo quem comete a inconsistência e os erros, quer atribuí-los a Price como prova de que o relato era uma fraude de Price!
4. Outro exemplo claro onde pegamos o Pe.Quevedo em flagrante é em sua menção a uma sessão de Aksakoff com Florence Cook (tomo 2, pp70-71), onde Luxmoore e Aksakoff amarram a médium de forma pouco usual. De fato, tão extenso é o relato das amarras, que ocupam 110 palavras do testemunho de Aksakoff. O Pe.Quevedo, no relato que cita, não só omite todo o concernente às complicadas amarras como também, além disso, em uma parte do relato em que se faz imprescindível conhecer sobre estas, corta a oração sem nem sequer colocar as reticências. Comparemos os relatos:
QUEVEDO: "Encontrei-me na presença da médium sentada na poltrona, submersa em um profundo transe."
AKSAKOFF: "Encontrei-me então só e em presença da médium, que se encontrava sentada em uma poltrona em um profundo transe, com as mãos amarradas atrás de suas costas."
Omitindo parte desta oração, e todo o relato anterior das amarras, se distorce o propósito da sessão e fica fácil para o Pe.Quevedo explicá-la a seu gosto.
Erros
Erros de dados, datas, nomes, etc., são numerosos. Ilustraremos com três exemplos.
1. Na página 11, tomo 2, González Quevedo afirma que os componentes do Círculo Minerva, onde vários cientistas nobres se reuniam e faziam experimentos com Palladino, eram todos "espirítas declarados". Aqui há um grave erro, pois certamente nem Morselli nem Porro eram "espíritas". De fato, Lombroso em seu livro "After Death – What?" ataca fortemente a Morselli por seu anti-espiritismo. Porro, em sua famosa declaração, especificou claramente que não aceitava a hipótese espírita. Outros dos que formaram o Círculo Minerva, como Vassallo, se converteram ao espiritismo em base às sessões, não antes.
2. Na página 90, tomo 2, Quevedo resume dizendo que Crookes abandonou a hipótese espírita rapidamente em seus estudos. Aqui há um erro, pois sabemos bem que Crookes morreu acreditando no Espiritismo e acreditando que havia se comunicado com sua esposa. Veja o estudo de Medhurst e Goldney, em que se demonstra isto através de cartas.
3. O Pe.Quevedo, ao começar a analisar a mediunidade de Compton, na página 97, cita: "Minha primeira sessão com a médium aconteceu na noite de 20 de fevereiro de 1874."
No entanto, o original diz: "Minha primeira sessão com a médium aconteceu na noite de 30 de janeiro." Incrível, mas certo. E advertimos que usamos a primeira edição, como o Pe.Quevedo. (Veja o livro "People From the Other World", de Olcott.)
Dogmatismo
O dogmatismo marcado do Pe.Quevedo se reflete em todas as suas obras. Aquele com quem não combina é titulado, com frequência, de "um enganado", "espiríta" e "anti-científico". Muitas de suas conjecturas perdem essa qualidade ao virar-se umas páginas mais adiante em fatos estabelecidos.
Prova disso não é difícil de se oferecer. Por exemplo, no tomo I, página 287, se diz: "os fenômenos parapsicológicos não são nem podem ser do "além" (a não ser raramente, por força divina apenas)."
Em seu livro " O que é Parapsicologia", página 113, diz que "outra das principais conclusões da Parapsicologia teórica é a confirmação de que não há comunicação natural entre os vivos e os mortos".
Nesse mesmo livro(p.116), diz que o "Milagre de Fátima" foi uma alucinação divina. "É o selo divino para confirmar que as alucinações eram verdadeiras, de origem sobrenatural."
E na página 109 diz que as profecias da Bíblia têm sido "cientificamente" provadas. Diz este: "Trata-se de Deus, é fenômeno sobre-humano."
Que tem a dizer sobre tudo isso um parapsicólogo que estime de alguma forma a ciência? Primeiro que tem que esclarecer que o Pe.Quevedo ao dizer que "a Parapsicologia teórica" tem rechaçado o Espiritismo, só está expressando sua opinião particular. Como bem assinala Rogo: "Atualmente não há opiniões reconhecidas em geral na Parapsicologia sobre a sobrevivência após a morte."
Segundo, sua insistência de que "Deus", "a Virgem" e a "Ordem Sobrenatural", têm se manifestado abertamente, e que isto está "cientificamente" demonstrado, é mais uma asserção teológica e apressada, que científica. Em nenhum de seus livros encontramos nem sequer as razões mínimas para conter ditas informações tão categóricas. No entanto, disse-nos que estão "provadas", e nada menos que pela ciência!
Da mesma forma, outras muitas conjecturas, as quais costumam passar como "princípios" e "leis" sobre como deve atuar o ectoplasma, os limites da percepção extra-sensorial, etc., não nos parecem estar fundadas na razão e em firme documentação.
Conclusão
A obra de Quevedo não é fácil de ser julgada. Por um lado, seus conhecimentos sobre a história da Parapsicologia parecem ser vastos e impressionantes. No entanto, há razões mais que suficientes para concluir que Quevedo utiliza tal conhecimento para justificar seus fortes preconceitos ideológicos e teóricos, os quais evidentemente guardam certo compromisso com determinadas doutrinas da Igreja Católica. Portanto há, justificativa suficiente para rotular o Pe.Quevedo não como parapsicólogo, mas sim como um autor proselitista que deseja impulsionar de maneira desmedida sua ideologia católica. De certa forma, vemos uma analogia entre Sir Arthur Conan Doyle e o Pe.Quevedo. Sir Conan Doyle tinha um grande conhecimento histórico da investigação psíquica (veja seu livro "The History of Spiritualism"), mas seu compromisso ideológico com o Espiritismo era de tal magnitude que dificilmente poderíamos defender que sua postura era a de um parapsicólogo: era mais um proselitista sofisticado e astuto.
Tratadistas como Gillispie (1958), Russel (1930) e White (1896) enfatizaram que a história da ciência conta com inumeros exemplos de como uma ideologia religiosa implacável e apaixonada como a de Quevedo costuma ser incompatível com o espírito cientifíco. Na ciência, as conclusões costumam expôr-se como tentativa e sempre tendo em conta a falibilidade que tanto Popper (1962) enfatizou. Para o Pe.Quevedo, no entanto, a ordem do dia são as declarações categóricas, a formulação de "leis" arbitrárias e a impaciência e o desdém ante autores e investigadores que defendem posturas diferentes às dele. É óbvio que seu proceder o desarraiga do campo da Parapsicologia científica.
Isto que assinalamos também tem sido notado por outros autores. Por exemplo, Hess(1987) indicou recentemente que " Oscar Gonzalez Quevedo reinterpretou a Parapsicologia dos Estados Unidos e da Europa à luz da doutrina da Igreja Católica… para obstaculizar as bases científicas do Espiritismo, da Umbanda e das religiões afro-brasileiras"(p.26).
Além disso, Rueda (1991) em um artigo recente no Journal of Parapsychology, faz o importante assinalamento de que Quevedo "tem usado a Parapsicologia como uma arma ideológica em uma briga para marcar sua perspectiva conceitual particular… De fato, para atingir suas metas, o Pe.Quevedo tem distorcido a Parapsicologia em seus livros, querendo, a maior parte do tempo, acomodar dogmas católicos à sua conveniência"(p.183).
Ainda que seja certo que a ideologia permeie toda atividade científica (Longino, 1990), no caso de Quevedo esta toma uma primazia quase absoluta, ficando marcadamente afastado em suas obras o espírito crítico, a falibilidade e a tolerância que deve caracterizar o esforço de toda pessoa que valorize a atividade científica (Popper, 1962). Em vez disso, no Pe.Quevedo encontramos o tratadista escolástico, que crê que a crítica e o trabalho de cadeira são suficientes para modelar uma determinada disciplina.
Neste artigo demonstramos, precisamente, as conseqüências nefastas que os compromissos ideológicos têm sobre o intelecto humano. O Pe.Quevedo, em seu entusiasmo por defender suas idéias particulares, demonstra pouco cuidado no momento de citar os textos, acomoda as citações à sua conveniência e, sobretudo, seu estilo e a maneira de apresentar casos e evidências o distanciam consideralvelmente de qualquer pessoa que de algum modo estime a Parapsicologia como uma disciplina científica.
É penoso dizer, mas o que poderia ter sido uma contribuição científica, de erudição, de análise rigorosa e imparcial, se converteu em um trabalho inconsistente, de credibilidade duvidosa, palpavelmente dogmático e onde o preconceito e o a priori personalista jogam uma parte tão proeminente.
Prof. Dr. Alfonso Martinez-Taboas*
Psicólogo Clínico Porto Riquenho,
Professor de Pós-Graduação em Psicologia
http://www.pesquisapsi.com/index.php?op ... ew&id=2265
Taboas. A-M. (1993). Uma Revisão Crítica dos Livros do Padre Quevedo. Revista Brasileira de Parapsicologia. nº 2. (pp. 06-14)
Alfonso Martinez Taboas*
Os escritos e o trabalho realizados pelo Padre Oscar González Quevedo são muito conhecidos e divulgados tanto na Espanha quanto na América Latina. Além de ser autor de várias obras parapsicólogicas, é diretor do CLAP – Centro Latino Americano de Parapsicologia, em São Paulo.
Seus escritos, à primeira vista, impressionam por sua volumosa documentação e por oferecerem a seus leitores uma série de argumentos e observações que parecem esclarecer muito da confusão que impera nos fenômenos paranormais.
Dissemos "à primeira vista" porque, ainda sem negar que em suas obras se recompila uma abundante quantidade de trabalhos clássicos, se lhe fazemos uma revisão crítica e detida em seus argumentos e documentação, nos defrontaremos com algo que nos causa estranheza. O que pareciam ser citações fidedignas de documentos, em ocasiões não infreqüentes, são distorções dos originais; seus raciocínios se debilitam consideralvelmente ao nos depararmos com a sutileza com que usa diversas falácias; o que parecia ser uma conclusão irrefutável, ao tratar-se de verificá-las nos documentos citados, mostrou-se insustentável, devido ao manejo de documentos.
O fato de que nos livros de um autor que se tem em tão alta estima se encontrem freqüentes contradições, omissões, distorções, erros e falácias, não é fácil de se pensar. E mais, teria o leitor toda razão em exigir, sem ambigüidade nenhuma, a quem faz tal asserção, que apresente evidência clara e consistente de que isso é assim. É meu propósito, pois, apresentar ao leitor parte das inconsistências que tenho encontrado nos escritos de Quevedo.
Digo "parte", já que em meu fichário tenho listados, apenas do livro "As Forças Físicas da Mente", mais de 70 erros ou manejos indevidos de evidência. Os erros encontrados em "O que é Parpsicologia?" e " A Face Oculta da Mente", ainda que consideráveis, não alcançaram o número alarmante que encontramos em "As forças …".
O fato de que nos livros de um autor que se tem em tão alta estima se encontrem freqüentes contradições, omissões, distorções, erros e falácias, não é fácil de se pensar. E mais, teria o leitor toda razão em exigir, sem ambigüidade nenhuma, a quem faz tal asserção, que apresente evidência clara e consistente de que isso é assim. É meu propósito, pois, apresentar ao leitor parte das inconsistências que tenho encontrado nos escritos de Quevedo.
Digo "parte", já que em meu fichário tenho listados, apenas do livro "As Forças Físicas da Mente", mais de 70 erros ou manejos indevidos de evidência. Os erros encontrados em "O que é Parpsicologia?" e " A Face Oculta da Mente", ainda que consideráveis, não alcançaram o número alarmante que encontramos em "As forças …".
Esclareço que meu interesse em revisar a documentação apresentada pelo Pe.Quevedo vem se realizando desde o ano de 1972. Em 1973, publiquei privadamente o ensaio que entitulei "Katie King", onde faço constar que González-Quevedo, em mais de duas dezenas de ocasiões, manipula a evidência a seu gosto, além de cometer erros crassos. Entre os anos 1973-1976 publiquei privadamente mais três ensaios sobre as obras do Pe. Quevedo, de onde continuava o trabalho de investigação de suas fontes. Finalmente, em 1977 publiquei meu ensaio "Uma revisão crítica dos escritos de Oscar González Quevedo, S.J.", onde enumero 50 erros ou distorções do material do Pe.Quevedo
Sobre o material que me permitiu expôr uma continuação, decidi dividí-lo em cinco partes.
Estas são: contradições, omissões, distorções, erros e dogmatismo.
Às vezes sua classificação é díficil porque em um só parágrafo podem haver dois dos ditos fatores. Desejo, em último lugar, enfatizar e advertir que a dita lista não pretende ser exaustiva. Só nos adverte sobre a necessidade de nos acercarmos do material que nos apresenta o Pe.Quevedo com cautela e desconfiança. (nota: Enquanto não se indique o contrário, todas as referências são ao livro "As Forças Físicas da Mente".)
Contradições
1. Sobre o Médium Guzik, na página 159, tomo I, nos diz: "Otro gran médium que se presenta muchas veces como fraudulento, pero que tal vez deba entrar tambiém entre los que ‘al menos probablemente’ van en pro de la telecinesia real, es el polaco Jean Guzic." (página 162, tomo I, na edição em português: "Outro grande médium, que é muitas vezes apresentado como fraudulento, mas que se bem analisados os argumentos, ‘provavelmente’, ao menos, está em prol da telecinesia real, é o polaco Jean Guzik."). Na página 18, tomo II, esse "talvez" se converte em "creemos que sus qualidades parapsicológicas están fuera de duda". (página 325, tomo II, na edição em português: "cremos que suas qualidades parapsicológicas foram incontestáveis".) Evidência-se a divergência.
2. Na página11, tomo II, Quevedo alega que foi "só" em "o Círculo Minerva" que a médium Eusápia Palladino materializou figuras completas, "em vez das habituais mãos e membros rudimentares". (página 317, tomo II, na edição em português: "só neste círculo Espírita "e" em vez das habituais mãos ou membros rudimentares"). É o prórpio Quevedo quem desmente isso. Na página 181, tomo II, diz: "Todos os investigadores (de Eusápia AMT) estão de acordo que as aspirações de formas completas eram raríssimas. Em Nápoles, Visani viu uma forma muito grande de homem, mas era muito vaga. Maxwell viu em Agnelas uma silhueta negra…" (página 493, tomo II, na edição em português: "Todos os investigadores estão de acordo que as aparições de formas completas eram raríssimas. Em Nápoles, Visani viu uma forma de homem muito grande, mas era muito vaga. Maxwell viu uma silhueta negra em Agnelas…)
3. Ainda que nas páginas 80-87, etc., do tomo I, (páginas 88 a 92 na edição em português) diga que as irmãs Fox eram totalmente fraudulentas e defenda tenazmente sua posição, citando Crookes em outro capítulo (p.71) (página 75, tomo I, na edição em português), que sustenta que os fenômenos de Fox são genuínos, Quevedo concorda! O mesmo ocorre na página 240 e na 96 (242 e 84 na edição em português) onde novamente cita Crookes, dizendo que suas experiências de tiptologia são genuínas. E tal citação é precisamente de Crookes referindo-se a FOX!.
Omissões
1. Na página 83, tomo II, diz Pe.Quevedo, sobre a médium Cook: "Sintomaticamente também a médium nessa ocasião nem sequer está sentada no sofá como era seu costume, senão está agachada ou deitada no chão, para obrigar Crookes a se agachar…" A falsidade dessa alegação, engenhosa, por certo, é demonstrada examinando-se vários relatórios. Crookes, resumindo o caso King, diz: "Com frequência a tenho seguido à cabine e, às vezes, tenho visto as duas juntas, mas geralmente não tenho encontrado nada, exceto a médium em transe deitada no chão…" Mais tarde, disse Crookes, referindo-se às sessões em geral realizadas em sua casa: "Ao entrar na cabine, a senhorita Cook se deita no chão com a cabeça em uma almofada e logo cai em transe."
O Sr. Colemam, quando as viu juntas em outra sessão, e ao olhar dentro da cabine, disse: "…Tive muitas oportunidades de olhar dentro da cabine e vi Florie deitada no chão…"
Há mais citações, mas creio que estas bastam para desmentir a acusação do Pe. Quevedo.
2. González Quevedo, ao esboçar sua teoria da ectoplasmia, alega que essa misteriosa e controversa substância chamada ectoplasma, o máximo que pode conseguir é formar membros ou figuras "rudimentares" e "imperfeitas".
Sobre o médium D. D. Home, diz o Pe. Quevedo que "jamais poderia imputar um truque". E é sintomático que as ectoplasmias do bem-dotado Home sempre tenham sido rudimentares". Quevedo passa a fudamentar sua asserção citando extensamente a Sir William Crookes (p.281), onde parece demonstrar que as "mãos" que costumavam apresentar-se em suas sessões eram vagas e pouco precisas.
No entanto, é inquietante pensar por que o Pe.Quevedo não transcreveu o parágrafo seguinte do testemunho de Crookes, que é de sumo interesse e importância para fudamentar ou rejeitar sua teoria. Diz Crookes:
" Ao toque, a mão às vezes parece fria como o gelo e como morta; em outras ocasiões, sensível e animada, e aperta minha mão com uma pressão firme, da mesma forma como faria um velho amigo."
Não cremos que o Pe. Quevedo tenha sido muito afortunado em omitir este parágrafo. Justamente onde o próprio Crookes desmente as características que González Quevedo arbritariamente atribui ao ectoplasma!
Mais estranho ainda é notar que nas biografias de Home, tais como a de Burton ("Heyday of a Wizard") e a da senhora Home ("D. D. Home: his life and His Mission"), detalham-se observações parecidas com as de Crookes, onde o suposto ectoplasma tomou formas precisas e definidas, inclusive sensíveis ao toque. É difícil pensar porque o Pe. Quevedo omite toda essa documentação, ainda mais quando o faz seletivamente, como no caso de Crookes.
3. Em "A Face Oculta da Mente", páginas 356-357, o Pe.quevedo trata de desacreditar a hipótese espírita ao pôr na boca da senhora Piper, uma das mais renomadas médiuns mentais, o seguinte: "Não creio que os espíritos dos mortos falem por intermédio de mim quando estou em estado de trranse… A telepatia me parece mais plausível e a mais justa solução para o problema."
Essa citação é importante para a tese de Quevedo, e assim ele a afasta: "Ela mesma, como temos visto, auto-analisando-se, afirma que tudo quanto percebe está na memória inconsciente de alguém."
A "confissão" citada pelo Pe.Quevedo, para informação do leitor, apareceu originalmente no periódico "New york Herald" em 20 de outubro de 1901. É interessante notar que a própria senhora Piper desmentiu parcialmente a entrevista para o dito periódico. Isto o sabemos porque a senhora Piper declarou cinco dias depois ao "The Boston Adviser": "Eu não fiz nenhuma declaração como a publicada pelo New York Herald ao fato de que os mortos não me controlam… Minha opinião é hoje a que tem sido nos últimos dezoito anos. Pode ser que os espíritos tivessem me controlado, ou pode ser que não tenham feito. Confesso que não sei."
Ainda que haja indícios de que a senhora Piper não simpatizasse muito com a hipótese espírita, é um procedimento duvidoso ao máximo apresentar ao leitor a "confissão" de Piper do "New York Herald" sem advertir ao leitor da correção deste em "The Boston Adviser". E ainda mais quando o Pe. Quevedo dá tanto peso a isto.
4. Em "A face oculta da mente", González Quevedo alega que em todas as experiências realizadas com o clarividente Stepham Ossowiecki (e não Ossoviestzki, como aparece repetidamente em seu livro), os que escreviam a mensagem no envelope estavam presentes, o que não excluiria a Hiperestesia Direta do pensamento (HIP). Diz ele: "A todas podemos fazer as mesmas críticas: não se exclui plenamente a HIP. Em todas elas estavam presentes as pessoas cujos pensamentos Ossoviestzki devia (sic) ‘ler’".
Essas declarações de Quevedo só podem ser tachadas de "curiosas", já que o prórpio Dr. Gustave Geley, em sua obra "Clarividência e Materialização", dedica mais de 40 páginas aos experimentos realizados por ele ou outros, onde se fazia precisamente com que a pessoa que escrevia a mensagem não estivesse presente, e menos ainda dissesse o conteúdo de seu escrito a outros.
Assim, sua asserção de que em "todas" as experiências estava a pessoa é simplesmente falsa.
Distorções
1. O Pe.Quevedo trata de desacreditar o caso da senhora Piper, médium mental, não só omitindo-nos dados relevantes à sua avaliação, senão que, além disso, desacreditando seus investigadores. Assim por exemplo, nos diz de Lodge: "Lodge, que também fez experimentos com Piper, reconheceu (antes que o rude golpe não superado da morte de seu filho lhe debilitasse o sentido crítico e lhe fizesse inclinar-se ao espiritismo)…" (Veja "A Face Oculta da Mente", pp.355-356.)
Vejamos quão certo é isso. Sir Oliver Lodge manteve sessões com Piper desde 1889, e chegou a participar inclusive das sessões mais bem controladas. O filho de Lodge, de nome Raymond, morreu em 14 de setembro de 1915. No entanto, já em um Proceedings da Society for Phychical Reserch (parte 58, p.284) de 1909, seis anos antes da morte de seu filho, declarou Lodge:, "A antiga série de sessões com Piper me convenceram da sobrevivência, por razões que me seriam difíceis de formular, mas este foi seu efeito em mim." E, mais adiante, diz: "A hipótese da sobrevivência da personalidade… é a mais simples e a mais certa, e a única que se encaixa com tudo o que ocorreu."
A distorção a que se dá ao luxo o Pe.Quevedo, de querer fazer ver a Lodge como limitado criticamente pela morte de seu filho é outra das muitas que se dissipam ao conhecer e rebuscar as fontes originais.
2. Em "As Forças Físicas da Mente", tomo 2, páginas 181-186, Quevedo tenta analisar uma suposta materialização de uma menina que foi presenciada pelo investigador Harry Price, na Inglaterra. As acusações de Quevedo contra Price são sérias, chegando inclusive a dizer que Price inventou a citação da sessão e que " só enganou os que já estavam enganados…"
Quevedo alega que "nas mesmas expressões de Price se descobre o charlatanismo". Mas, quais são essas expressões? Bom, Quevedo faz notar que Price diz que haviam "onze pessoas" na sessão e assim o cita: "A sessão terminou. Estávamos presentes os onze." Torna-se óbvio que um só investigador não pode controlar tal conglomerado de gente.
Mas, se vamos à fonte original ("Fifty Years of Phychical Research", primeira edição), lemos algo muito diferente:
"Em unz quinze minutos, ‘Rosalie’ tinha-se ido. Eu não senti nem a ouvi sair, mas quando o relógio da sala tocou onze horas, a senhora X me informou que a sessão havia terminado."
Price não disse que havia tantas pessoas, se não as onze da noite em que tocou o relógio!
3. Outra "contradição patente" que Quevedo alega se encontrar no relato de Price, é que Price "havia colocado pó no pavimento para fixar as pegadas de qualquer pessoa que caminhasse pela sala; depois afirma que aparece uma menina de carne e osso… Não obstante, afirma que "o pó havia permanecido intacto! Em seu rancor, Price exagerou pensando que poderia rir dos investigadores da Sociedade de Investigações Psíquicas."
Mas aqui há uma distorção patente do sucedido, já que Price derramou amido "em frente à porta e à chaminé". Portanto: 1. É falso que o propósito era recolher marcas por toda a sala, como disse Quevedo; 2. Se Price espalhou amido só em frente à porta e à chaminé, não há nenhuma contradição em dizer que se ouviram passos no quarto e ˜não haver pegadas na porta e na chaminé.
O curioso de tudo isso é que sendo Quevedo quem comete a inconsistência e os erros, quer atribuí-los a Price como prova de que o relato era uma fraude de Price!
4. Outro exemplo claro onde pegamos o Pe.Quevedo em flagrante é em sua menção a uma sessão de Aksakoff com Florence Cook (tomo 2, pp70-71), onde Luxmoore e Aksakoff amarram a médium de forma pouco usual. De fato, tão extenso é o relato das amarras, que ocupam 110 palavras do testemunho de Aksakoff. O Pe.Quevedo, no relato que cita, não só omite todo o concernente às complicadas amarras como também, além disso, em uma parte do relato em que se faz imprescindível conhecer sobre estas, corta a oração sem nem sequer colocar as reticências. Comparemos os relatos:
QUEVEDO: "Encontrei-me na presença da médium sentada na poltrona, submersa em um profundo transe."
AKSAKOFF: "Encontrei-me então só e em presença da médium, que se encontrava sentada em uma poltrona em um profundo transe, com as mãos amarradas atrás de suas costas."
Omitindo parte desta oração, e todo o relato anterior das amarras, se distorce o propósito da sessão e fica fácil para o Pe.Quevedo explicá-la a seu gosto.
Erros
Erros de dados, datas, nomes, etc., são numerosos. Ilustraremos com três exemplos.
1. Na página 11, tomo 2, González Quevedo afirma que os componentes do Círculo Minerva, onde vários cientistas nobres se reuniam e faziam experimentos com Palladino, eram todos "espirítas declarados". Aqui há um grave erro, pois certamente nem Morselli nem Porro eram "espíritas". De fato, Lombroso em seu livro "After Death – What?" ataca fortemente a Morselli por seu anti-espiritismo. Porro, em sua famosa declaração, especificou claramente que não aceitava a hipótese espírita. Outros dos que formaram o Círculo Minerva, como Vassallo, se converteram ao espiritismo em base às sessões, não antes.
2. Na página 90, tomo 2, Quevedo resume dizendo que Crookes abandonou a hipótese espírita rapidamente em seus estudos. Aqui há um erro, pois sabemos bem que Crookes morreu acreditando no Espiritismo e acreditando que havia se comunicado com sua esposa. Veja o estudo de Medhurst e Goldney, em que se demonstra isto através de cartas.
3. O Pe.Quevedo, ao começar a analisar a mediunidade de Compton, na página 97, cita: "Minha primeira sessão com a médium aconteceu na noite de 20 de fevereiro de 1874."
No entanto, o original diz: "Minha primeira sessão com a médium aconteceu na noite de 30 de janeiro." Incrível, mas certo. E advertimos que usamos a primeira edição, como o Pe.Quevedo. (Veja o livro "People From the Other World", de Olcott.)
Dogmatismo
O dogmatismo marcado do Pe.Quevedo se reflete em todas as suas obras. Aquele com quem não combina é titulado, com frequência, de "um enganado", "espiríta" e "anti-científico". Muitas de suas conjecturas perdem essa qualidade ao virar-se umas páginas mais adiante em fatos estabelecidos.
Prova disso não é difícil de se oferecer. Por exemplo, no tomo I, página 287, se diz: "os fenômenos parapsicológicos não são nem podem ser do "além" (a não ser raramente, por força divina apenas)."
Em seu livro " O que é Parapsicologia", página 113, diz que "outra das principais conclusões da Parapsicologia teórica é a confirmação de que não há comunicação natural entre os vivos e os mortos".
Nesse mesmo livro(p.116), diz que o "Milagre de Fátima" foi uma alucinação divina. "É o selo divino para confirmar que as alucinações eram verdadeiras, de origem sobrenatural."
E na página 109 diz que as profecias da Bíblia têm sido "cientificamente" provadas. Diz este: "Trata-se de Deus, é fenômeno sobre-humano."
Que tem a dizer sobre tudo isso um parapsicólogo que estime de alguma forma a ciência? Primeiro que tem que esclarecer que o Pe.Quevedo ao dizer que "a Parapsicologia teórica" tem rechaçado o Espiritismo, só está expressando sua opinião particular. Como bem assinala Rogo: "Atualmente não há opiniões reconhecidas em geral na Parapsicologia sobre a sobrevivência após a morte."
Segundo, sua insistência de que "Deus", "a Virgem" e a "Ordem Sobrenatural", têm se manifestado abertamente, e que isto está "cientificamente" demonstrado, é mais uma asserção teológica e apressada, que científica. Em nenhum de seus livros encontramos nem sequer as razões mínimas para conter ditas informações tão categóricas. No entanto, disse-nos que estão "provadas", e nada menos que pela ciência!
Da mesma forma, outras muitas conjecturas, as quais costumam passar como "princípios" e "leis" sobre como deve atuar o ectoplasma, os limites da percepção extra-sensorial, etc., não nos parecem estar fundadas na razão e em firme documentação.
Conclusão
A obra de Quevedo não é fácil de ser julgada. Por um lado, seus conhecimentos sobre a história da Parapsicologia parecem ser vastos e impressionantes. No entanto, há razões mais que suficientes para concluir que Quevedo utiliza tal conhecimento para justificar seus fortes preconceitos ideológicos e teóricos, os quais evidentemente guardam certo compromisso com determinadas doutrinas da Igreja Católica. Portanto há, justificativa suficiente para rotular o Pe.Quevedo não como parapsicólogo, mas sim como um autor proselitista que deseja impulsionar de maneira desmedida sua ideologia católica. De certa forma, vemos uma analogia entre Sir Arthur Conan Doyle e o Pe.Quevedo. Sir Conan Doyle tinha um grande conhecimento histórico da investigação psíquica (veja seu livro "The History of Spiritualism"), mas seu compromisso ideológico com o Espiritismo era de tal magnitude que dificilmente poderíamos defender que sua postura era a de um parapsicólogo: era mais um proselitista sofisticado e astuto.
Tratadistas como Gillispie (1958), Russel (1930) e White (1896) enfatizaram que a história da ciência conta com inumeros exemplos de como uma ideologia religiosa implacável e apaixonada como a de Quevedo costuma ser incompatível com o espírito cientifíco. Na ciência, as conclusões costumam expôr-se como tentativa e sempre tendo em conta a falibilidade que tanto Popper (1962) enfatizou. Para o Pe.Quevedo, no entanto, a ordem do dia são as declarações categóricas, a formulação de "leis" arbitrárias e a impaciência e o desdém ante autores e investigadores que defendem posturas diferentes às dele. É óbvio que seu proceder o desarraiga do campo da Parapsicologia científica.
Isto que assinalamos também tem sido notado por outros autores. Por exemplo, Hess(1987) indicou recentemente que " Oscar Gonzalez Quevedo reinterpretou a Parapsicologia dos Estados Unidos e da Europa à luz da doutrina da Igreja Católica… para obstaculizar as bases científicas do Espiritismo, da Umbanda e das religiões afro-brasileiras"(p.26).
Além disso, Rueda (1991) em um artigo recente no Journal of Parapsychology, faz o importante assinalamento de que Quevedo "tem usado a Parapsicologia como uma arma ideológica em uma briga para marcar sua perspectiva conceitual particular… De fato, para atingir suas metas, o Pe.Quevedo tem distorcido a Parapsicologia em seus livros, querendo, a maior parte do tempo, acomodar dogmas católicos à sua conveniência"(p.183).
Ainda que seja certo que a ideologia permeie toda atividade científica (Longino, 1990), no caso de Quevedo esta toma uma primazia quase absoluta, ficando marcadamente afastado em suas obras o espírito crítico, a falibilidade e a tolerância que deve caracterizar o esforço de toda pessoa que valorize a atividade científica (Popper, 1962). Em vez disso, no Pe.Quevedo encontramos o tratadista escolástico, que crê que a crítica e o trabalho de cadeira são suficientes para modelar uma determinada disciplina.
Neste artigo demonstramos, precisamente, as conseqüências nefastas que os compromissos ideológicos têm sobre o intelecto humano. O Pe.Quevedo, em seu entusiasmo por defender suas idéias particulares, demonstra pouco cuidado no momento de citar os textos, acomoda as citações à sua conveniência e, sobretudo, seu estilo e a maneira de apresentar casos e evidências o distanciam consideralvelmente de qualquer pessoa que de algum modo estime a Parapsicologia como uma disciplina científica.
É penoso dizer, mas o que poderia ter sido uma contribuição científica, de erudição, de análise rigorosa e imparcial, se converteu em um trabalho inconsistente, de credibilidade duvidosa, palpavelmente dogmático e onde o preconceito e o a priori personalista jogam uma parte tão proeminente.
Prof. Dr. Alfonso Martinez-Taboas*
Psicólogo Clínico Porto Riquenho,
Professor de Pós-Graduação em Psicologia
http://www.pesquisapsi.com/index.php?op ... ew&id=2265
- Aurelio Moraes
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Re.: Uma revisão crítica dos livros do Padre Quevedo
RESPONDE, TURATTI!
Re: Re.: Uma revisão crítica dos livros do Padre Quevedo
Mr.Hammond escreveu:RESPONDE, TURATTI!
Pedaaaaala, Robinho! Fooooge Turatti!
Re.: Uma revisão crítica dos livros do Padre Quevedo
É melhor pra todos nós que ele fuja prum lugar distante onde não tem mais RéV, vai que ele resolve dar mais uma das típicas explicações mirabolantes.
CADÊ O LIVRO, PENSADOR?
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Re.: Uma revisão crítica dos livros do Padre Quevedo
Ele sabe que não tem argumentos para defender o Quevedo. Isso demonstra muita desonestidade intelectual da parte dele. Por isso ele só foge.
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Re.: Uma revisão crítica dos livros do Padre Quevedo
REFUTA, TURATTI!
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Re.: Uma revisão crítica dos livros do Padre Quevedo
Missão impossível!
Isso está muito além da capacidade intelectual dele!
Eu Sou Gilghamesh!
Versão 4.6

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Versão: 5.1 última versão!!!!
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O Mundo só será feliz à partir do dia em que enforcarmos o último político, usando como corda, as tripas do último lider religioso e cremarmos seus corpos utilizando como combustível, seus podres livros sagrados!
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- Aurelio Moraes
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Re.: Uma revisão crítica dos livros do Padre Quevedo
E ele tem capacidade intelectual?



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Re.: Uma revisão crítica dos livros do Padre Quevedo
turatti, refuta!{Alterado por Cláudio - violação regras do fórum}
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Re.: Uma revisão crítica dos livros do Padre Quevedo
DEIXA DE SER CALHORDA, DESONESTO E FUJÃO TURATTI! REFUTA!
Re.: Uma revisão crítica dos livros do Padre Quevedo
Pois é. Eu acho interessante que o pessoal ateu leia livros teístas e/ou parapsicológicos para depois ficar constestando os mesmos. Eu, por meu turno, já fiz a minha escolha pelo ateísmo e como já conheço na própria pele o teísmo, sei que somente o fato de se ficar discutindo o mesmo já nos causa uma certa simpatia contrária pelo assunto. Quero dizer que a psicologia prescreve que o sentimento de ódio, oposição, aversão, etc... une muito mais do que os sentimentos de amor, simpatia, etc... Por quê isso? Porque as substâncias químicas liberadas pelo nosso cérebro na corrente sanguínea relacionadas à emoções negativas produzem um estado emocional muito mais intenso e duradouro que as positivas. Isso acaba nos tornando negativo pois a cada ano o efeito dessas substâncias vão perdendo o seu efeito e cada vez mais os nossos sentimentos negativos precisam de mais fanatismo oposicionista para intensificar os efeitos. Isso se torna um vício tão grande (dependência química de seu próprio organismo) que tenho um colega, de 42 anos, que diz que adora um debate agressivo pois isso lhe dá uma sensação de força e poder. Pior de tudo é que ele nem sequer consegue mais ser racional em seus argumentos pois a finalidade para ele é sentir-se vitorioso mesmo que tenha que vencer a gente na base da mentira e da hipocrisia. O objetivo dele é estimular as emoções negativas de raiva de seu oponente para que o mesmo não consiga pensar e ele dispara várias informações e várias perguntas sem nem sequer esperar pela nossa resposta. Ele é considerado um vampiro emocional pela psiquiatria pois sofre de um distúrbio de personalidade que não me lembro o nome. Procurem na net sobre esses vampiros emocionais e vocês perceberão que muitos teístas se comportam assim. Abraços...
A diferença entre um ateu e um teísta é que as abobrinhas do primeiro são mais inteligentes que as do segundo.
- Aurelio Moraes
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Re.: Uma revisão crítica dos livros do Padre Quevedo
Eu acho interessante que o pessoal ateu leia livros teístas e/ou parapsicológicos para depois ficar constestando os mesmos.
Labrego, receio que você cometeu equívocos seguidos aí!
Parapsicologia não tem nada com religião. Nada mesmo . Quem tenta misturar as duas coisas é o Quevedo, por exemplo. Mas ele não é um cientista e nem deve ser considerado tal. Ele tenta usar a pesquisa psi (parapsicologia) para tentar validar sua fé católica, mas isso está errado. Não é o objetivo da parapsicologia enquanto ciência. A parapsicologia (ciência) utiliza metodologia científica, sem nenhuma ligação com qualquer coisa teísta! E o que eu faço neste tópico é justamente mostrar como é equivocado e desonesto Padre Quevedo tentar usar a parapsicologia para tentar validar a fé católica e fazer alegações não-científicas em seus livros.
O posicionamento de ateu em nada invalida a pesquisa psi (parapsicologia) que não tem o objetivo de corrobar o esoterismo, espiritismo, religião, nem com viagem astral, nem com nada parecido.
O que eu coloquei como contestação neste tópico foram justamente os erros e grandes equívocos dos livros do Quevedo, o que não invalida minha posição ateísta, já que parapsicologia não tem nada a ver com teísmo ou ateísmo.
Recomendo que leia e se informe:
O Estatuto científico da parapsicologia
Informações sobre parapsicologia
"Parapsicologia não é um instrumento para a defesa ou ataque de credos religiosos, apesar de ter sido ostensivamente utilizada para tal finalidade no Brasil. Nem tem, a Parapsicologia, condições de dar a última palavra em questões religiosas, como a diferenciação entre “verdadeiros e falsos milagres”, o que também tem sido divulgado com certa freqüência entre alguns setores religiosos brasileiros. À Parapsicologia, como ciência, cabe analisar fatos e procurar, mediante a aplicação da metodologia científica de pesquisa, compreendê-los desde o ponto de vista das teorias científicas. Se um fenômeno não pode ser compreendido desde esse ponto de vista, a Parapsicologia não pode descartá-lo, tampouco pode atribuir-lhe uma interpretação sobrenaturalista."
Pesquisa psi é ciência
Ceticismo e parapsicologia
Parapsicologia no Brasil:Entre a cruz e a mesa branca.
Só não lhe passo o link direto do site do Wellington Zangari (pesquisador psi e psicólogo) do grupo de pesquisa psi da PUC porque o site está temporariamente fora do ar.
O Zangari está aqui no RV também.
Ah, um site em inglês é esse aqui:
http://www.parapsych.org
Cumpre ressaltar que a PA (Parapsychological Association), associação estadunidense de Pesquisa Psi, foi admitida em 1969 membro da AAAS (American Association for Advancement of Science), o que demonstra de forma inequívoca a aceitação pelo meio científico internacional da Pesquisa Psi como Ciência.
Re: Re.: Uma revisão crítica dos livros do Padre Quevedo
Mr.Hammond escreveu:DEIXA DE SER CALHORDA, DESONESTO E FUJÃO TURATTI! REFUTA!
Avastrú Hammon-Ha o Ser das Photo-postagens Eternas,
Na boa... Vc já está a mais de um anos perseguindo o Turatti, o desafiando e nada.... Vc acha realmente que ele tem condições de responder qualquer coisa ???? Vc acha que nós não sabemos que ele não sabe de nada ???? Que sua insistência pode nos parecer fludagens, exclusivamente ???? Que suas referências a ele, para ele é só alimento trollistico ???
E por fim porque vc não esquece o Turatti, pois já podemos desconfiar que vc é tão doido quanto ele.
Olha só, eu falei na Boa, hein? Não venha de malcriação comigo não.
Mestre Vidrack.
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Re.: Uma revisão crítica dos livros do Padre Quevedo
A questão é simples. Turatti continua postando suas teorias absurdas quevedianas. Não custava nada ele tentar responder e mostrar um pouco de hombriedade.
E ele , obviamente , acaba por se queimar mais no RV.
E ele , obviamente , acaba por se queimar mais no RV.
Re.: Uma revisão crítica dos livros do Padre Quevedo
Aurélio,
A insistência do Turatti em manter-se na posição de apenas comentar o que bem entende, nos faz manter nossa posição de poder perguntar a ele o que bem entendermos! Aliás, isso cria nos menos avisados uma rápida imagem de quem é realmente o Turatti. Continuemos a perguntar o que ele provavelmente não irá responder!
Um fraternal abraço,
Zangari
A insistência do Turatti em manter-se na posição de apenas comentar o que bem entende, nos faz manter nossa posição de poder perguntar a ele o que bem entendermos! Aliás, isso cria nos menos avisados uma rápida imagem de quem é realmente o Turatti. Continuemos a perguntar o que ele provavelmente não irá responder!
Um fraternal abraço,
Zangari
Estudo científico de alegações paranormais? Laboratório de Psicologia Anomalística no Instituto de Psicologia da USP.
Re.: Uma revisão crítica dos livros do Padre Quevedo
concordo com o cara "mestre Prateleiradevídeo".
Pelo comportamento anterior do Turatti (e suas as reverberações quarkicas) a chance é de que se ele apareça aqui, apenas poste os mesmos posts que ele tem salvos em txt de "71% de credulidade" na ICAR e pronto.
Pelo comportamento anterior do Turatti (e suas as reverberações quarkicas) a chance é de que se ele apareça aqui, apenas poste os mesmos posts que ele tem salvos em txt de "71% de credulidade" na ICAR e pronto.
Sem tempo nem paciência para isso.
Site com explicações para 99,9999% de todas as mentiras, desinformações e deturpações criacionistas:
www.talkorigins.org
Todos os tipos de criacionismos, Terra jovem, velha, de fundamentalistas cristãos, islâmicos e outros.
Série de textos sugerida: 29+ evicences for macroevolution
Índice com praticamente todas as asneiras que os criacionistas sempre repetem e breves correções
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Re: Re.: Uma revisão crítica dos livros do Padre Quevedo
Zangari escreveu:Aurélio,
A insistência do Turatti em manter-se na posição de apenas comentar o que bem entende, nos faz manter nossa posição de poder perguntar a ele o que bem entendermos! Aliás, isso cria nos menos avisados uma rápida imagem de quem é realmente o Turatti. Continuemos a perguntar o que ele provavelmente não irá responder!
Um fraternal abraço,
Zangari
Exato. Muita gente passa pelo RV sem participar, somente lendo. Considero lamentável que alguém veja um tópico do Turatti e dê um voto de credibilidade para ele, acreditando no Quevedo por exemplo. Isso envergonha a parapsicologia. Daí colocando nossas perguntas, já é um ponto de dúvida para quem venha a crer nas teorias do Quevedo e do Turatti.
Re: Re.: Uma revisão crítica dos livros do Padre Quevedo
Mr.Hammond escreveu:Zangari escreveu:Aurélio,
A insistência do Turatti em manter-se na posição de apenas comentar o que bem entende, nos faz manter nossa posição de poder perguntar a ele o que bem entendermos! Aliás, isso cria nos menos avisados uma rápida imagem de quem é realmente o Turatti. Continuemos a perguntar o que ele provavelmente não irá responder!
Um fraternal abraço,
Zangari
Exato. Muita gente passa pelo RV sem participar, somente lendo. Considero lamentável que alguém veja um tópico do Turatti e dê um voto de credibilidade para ele, acreditando no Quevedo por exemplo. Isso envergonha a parapsicologia. Daí colocando nossas perguntas, já é um ponto de dúvida para quem venha a crer nas teorias do Quevedo e do Turatti.
É Hammon-há.... O Zangari discutindo isso é cientista, vc discutindo isso é maluco puxa-saco de Zangari....
Dá até pra entender a posição do Zangari, pois se esse assunto acabar, acaba o material para notoriedade para ele (mesmo que ele diga que não é assim que eu entendo e muitos podem entender isso assim tbm). Principalmente porque é claro que o Turatti não é autoridade cientifica para ficar discutindo esse assunto, ou é ???? Responda-me...
Como o Quevedo não dá confiança e consequentemente, essa atitude não dá IBOPE, o Zangari não tem outra opção que atacar o imbecil do Turrati.
Nobre, cada cabeça uma senteça, mas pense sobre isso.
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Re.: Uma revisão crítica dos livros do Padre Quevedo
vc discutindo isso é maluco puxa-saco de Zangari....
Qual foi minha maluquice neste assunto todo? Então se alguém apoia Fayman debatendo com o pensador é puxa-saco e maluco?
Refutar coisas e apresentar argumentação é algo maluco? Por quê? Se é um fórum de debates, então não se pode debater porque quem debate é puxa-saco e maluco?
Não entendi o motivo do seu ad hominem gratuito, agressivo e totalmente sem razão para fazê-lo.
Eu não sou puxa-saco do Zangari. Sou sim, muito amigo de Zangari e não vejo problemas nisto. Mas eu me interessava pelo assunto antes mesmo de conhecê-lo. E procuro pesquisar, me informar, fazer leituras etc.
A questão aliás não é ser autoridade científica e sim ter retórica, argumentação embasada em algo científico, ter como refutar coisas etc. E isso Turatti não tem .
acaba o material para notoriedade para ele (mesmo que ele diga que não é assim que eu entendo e muitos podem entender isso assim tbm)
O quanto você conhece do Zangari para fazer uma afirmação destas? Está dizendo que ele debate o tema só para tentar conseguir notoriedade? Falou besteira, cara. Sinto muito.
Se Zangari quissesse notoriedade e promoção, não gastaria seu tempo no RV, ou então ficaria mostrando seu curriculum vitae aos quatro ventos.
Falando numa boa, enviado..
Eu não sei ainda quem é você (embora suspeite), mas eu já notei que você gosta de às vezes atacar a mim e ao Zangari. Não sei o que você pretende com isso ou o quê ganha com isso.
Editado pela última vez por Aurelio Moraes em 19 Dez 2005, 17:57, em um total de 2 vezes.
Re: Re.: Uma revisão crítica dos livros do Padre Quevedo
Mr.Hammond escreveu:vc discutindo isso é maluco puxa-saco de Zangari....
Eu não sou puxa-saco porque não tenho nada a obter em troca. Sou sim, muito amigo de Zangari e não vejo problemas nisto. Mas eu me interessava pelo assunto antes mesmo de conhecê-lo. E procuro pesquisar, me informar, fazer leituras etc.
A questão aliás não é ser autoridade científica e sim ter retórica, argumentação embasada em algo científico, ter como refutar coisas etc. E isso Turatti não tem .acaba o material para notoriedade para ele (mesmo que ele diga que não é assim que eu entendo e muitos podem entender isso assim tbm)
O quanto você conhece do Zangari para fazer uma afirmação destas? Está dizendo que ele debate o tema só para tentar conseguir notoriedade? Falou besteira, cara. Sinto muito.
Falando numa boa, enviado..
Eu não sei ainda quem é você (embora suspeite), mas eu já notei que você gosta de às vezes atacar a mim e ao Zangari. Não sei o que você pretende com isso ou o quê ganha com isso.
Aurélio,
Você ainda responde a um velhinho gagá de 200 anos? Puro blá-blá-blá de quem talvez até seja o próprio Turatti!!! Sim, ele nos ataca e acaba, com isso, defendendo a posição dos fujões! Ou ele é o Turatti, ou ganha algum pra ficar nessa posição idiota!
Um fraternal abraço,
Zangari
Estudo científico de alegações paranormais? Laboratório de Psicologia Anomalística no Instituto de Psicologia da USP.
Re: Re.: Uma revisão crítica dos livros do Padre Quevedo
Mr.Hammond escreveu:vc discutindo isso é maluco puxa-saco de Zangari....
Eu não sou puxa-saco porque não tenho nada a obter em troca. Sou sim, muito amigo de Zangari e não vejo problemas nisto. Mas eu me interessava pelo assunto antes mesmo de conhecê-lo. E procuro pesquisar, me informar, fazer leituras etc.
A questão aliás não é ser autoridade científica e sim ter retórica, argumentação embasada em algo científico, ter como refutar coisas etc. E isso Turatti não tem .acaba o material para notoriedade para ele (mesmo que ele diga que não é assim que eu entendo e muitos podem entender isso assim tbm)
O quanto você conhece do Zangari para fazer uma afirmação destas? Está dizendo que ele debate o tema só para tentar conseguir notoriedade? Falou besteira, cara. Sinto muito.
Se Zangari quissesse notoriedade e promoção, não gastaria seu tempo no RV, ou então ficaria mostrando seu curriculum vitae aos quatro ventos.
Falando numa boa, enviado..
Eu não sei ainda quem é você (embora suspeite), mas eu já notei que você gosta de às vezes atacar a mim e ao Zangari. Não sei o que você pretende com isso ou o quê ganha com isso.
Então tá, Hammon-há, supondo que vc esteja certo no que diz (tirando os ataques a vc e ao Zangari), tente explicar o do porque tirar uma explicação de alguém que não tem ou não quer dar a explicação (eu particularmente acho que ele não tem condições). Tente explicar bem explicadinho como se eu tivesse 6 aninhos....
E Por favor o faça sem falácias e/ou apelos a autoridade e tals.... Não estou falando da autoridade cientifica do Zangari, se não observou estou falando do loucura do Turatti. É tipo: Hammond, o cara é louco. Vc vai continuar a discutir com um maluco ?????
Mestre Vidrack.
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O Enviado
"Eu quero a Najma como Moderadora..."
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O Enviado
"Eu quero a Najma como Moderadora..."
Re: Re.: Uma revisão crítica dos livros do Padre Quevedo
Zangari escreveu:Mr.Hammond escreveu:vc discutindo isso é maluco puxa-saco de Zangari....
Eu não sou puxa-saco porque não tenho nada a obter em troca. Sou sim, muito amigo de Zangari e não vejo problemas nisto. Mas eu me interessava pelo assunto antes mesmo de conhecê-lo. E procuro pesquisar, me informar, fazer leituras etc.
A questão aliás não é ser autoridade científica e sim ter retórica, argumentação embasada em algo científico, ter como refutar coisas etc. E isso Turatti não tem .acaba o material para notoriedade para ele (mesmo que ele diga que não é assim que eu entendo e muitos podem entender isso assim tbm)
O quanto você conhece do Zangari para fazer uma afirmação destas? Está dizendo que ele debate o tema só para tentar conseguir notoriedade? Falou besteira, cara. Sinto muito.
Falando numa boa, enviado..
Eu não sei ainda quem é você (embora suspeite), mas eu já notei que você gosta de às vezes atacar a mim e ao Zangari. Não sei o que você pretende com isso ou o quê ganha com isso.
Aurélio,
Você ainda responde a um velhinho gagá de 200 anos? Puro blá-blá-blá de quem talvez até seja o próprio Turatti!!! Sim, ele nos ataca e acaba, com isso, defendendo a posição dos fujões! Ou ele é o Turatti, ou ganha algum pra ficar nessa posição idiota!
Um fraternal abraço,
Zangari
Tá vendo ???? Se o que eu estivesse falando não tivesse fundamento vc acha que alguém com o "Curriculo", como vc diz, iria ter um comportamento desses... Acho que não... isso é grosseiro e digno de pessoas mais emocionais que práticas. O que vem corroborar meu raciocinio que realmente há algo estranho acontece nessa querela, algo mais emocional e sentimental do que cientifico. Porque esse situação não pode resistir a uma simples critica, e uma crítica que está se provando procedente ???? Porque não se pode criticar essa situação que logo há ataques violentos ???? Até agora vc se comportou dignamente, mas .....
Mestre Vidrack.
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Re: Re.: Uma revisão crítica dos livros do Padre Quevedo
O Enviado escreveu:Zangari escreveu:Mr.Hammond escreveu:vc discutindo isso é maluco puxa-saco de Zangari....
Eu não sou puxa-saco porque não tenho nada a obter em troca. Sou sim, muito amigo de Zangari e não vejo problemas nisto. Mas eu me interessava pelo assunto antes mesmo de conhecê-lo. E procuro pesquisar, me informar, fazer leituras etc.
A questão aliás não é ser autoridade científica e sim ter retórica, argumentação embasada em algo científico, ter como refutar coisas etc. E isso Turatti não tem .acaba o material para notoriedade para ele (mesmo que ele diga que não é assim que eu entendo e muitos podem entender isso assim tbm)
O quanto você conhece do Zangari para fazer uma afirmação destas? Está dizendo que ele debate o tema só para tentar conseguir notoriedade? Falou besteira, cara. Sinto muito.
Falando numa boa, enviado..
Eu não sei ainda quem é você (embora suspeite), mas eu já notei que você gosta de às vezes atacar a mim e ao Zangari. Não sei o que você pretende com isso ou o quê ganha com isso.
Aurélio,
Você ainda responde a um velhinho gagá de 200 anos? Puro blá-blá-blá de quem talvez até seja o próprio Turatti!!! Sim, ele nos ataca e acaba, com isso, defendendo a posição dos fujões! Ou ele é o Turatti, ou ganha algum pra ficar nessa posição idiota!
Um fraternal abraço,
Zangari
Tá vendo ???? Se o que eu estivesse falando não tivesse fundamento vc acha que alguém com o "Curriculo", como vc diz, iria ter um comportamento desses... Acho que não... isso é grosseiro e digno de pessoas mais emocionais que práticas. O que vem corroborar meu raciocinio que realmente há algo estranho acontece nessa querela, algo mais emocional e sentimental do que cientifico. Porque esse situação não pode resistir a uma simples critica, e uma crítica que está se provando procedente ???? Porque não se pode criticar essa situação que logo há ataques violentos ???? Até agora vc se comportou dignamente, mas .....
Aurélio... o Turatti tem mil faces!!!



Estudo científico de alegações paranormais? Laboratório de Psicologia Anomalística no Instituto de Psicologia da USP.
- Aurelio Moraes
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Re.: Uma revisão crítica dos livros do Padre Quevedo
Não se pode rir do Turatti, como todos aqui fazem? Só por que o cara é cientista não pode zuar o Turatti? O que o proíbe? Se Turatti respondesse, ou ao menos tentasse, talvez tivéssemos um debate científico. Mas Turatti não quer isso, só foge. Daí só zuando ele mesmo!
Você não tem ferramentas de ler mente para falar que os objetivos de Zangari aqui não são científicos.
E se Zangari ri, deixa de rir , quer ter apenas um debate estritamente científico ou quer só zuar o Turatti, o que muda para você? Nada, não é?
Já falei.
Muitas pessoas passam pelo rv sem participar do fórum (sem se cadastrar). Pessoas de vários tipos, sem formação científica alguma. Algumas podem ler as postagens do Turatti e acharem que se trata de algo sério. Ao lerem nossos contrapontos, elas podem começar a questionar o que Turatti posta. Podem se interessar por ciência de verdade. E não há mal algum nisto. É tudo muito simples. Acho interessante divulgar informações em um fórum com tantas visitas como este.
Você sabe que o Padre Quevedo é muito conhecido e tem notoriedade na mídia. Eu considero importante pessoas terem acesso às refutações ao Quevedo (e conseqüentemente, Turatti), demonstrando seus erros de raciocínio, teorias equivocadas etc. Daí um internauta qualquer (ou vários) chegam aqui e lêem tudo isso. Essa é a questão.
Mais ou menos o trabalho que eu faço no "Linha cética" (que deverá voltar ao ar em breve. Problemas de servidor). Espero que entenda e compreenda desta vez.
A não ser que um dia ocorra um "milagre", o Turatti não vai refutar ponto a ponto ou com argumentos o que eu e o Zangari postamos aqui. Mas considero válido um internauta passar por aqui , ler e pensar "poxa, então o Quevedo não é cientista? Então a parapsicologia não tem nada a ver com catolicismo? Que legal, não sabia disso.".
Este é o meu objetivo e o do Zangari. Acho que elucidei bem esta questão e o tema por mim está encerrado.
Aliás, seria muito interessante e correto de sua parte se nos falasse logo quem você é.
[]'s
Você não tem ferramentas de ler mente para falar que os objetivos de Zangari aqui não são científicos.
E se Zangari ri, deixa de rir , quer ter apenas um debate estritamente científico ou quer só zuar o Turatti, o que muda para você? Nada, não é?
Tente explicar bem explicadinho como se eu tivesse 6 aninhos....
Já falei.
Muitas pessoas passam pelo rv sem participar do fórum (sem se cadastrar). Pessoas de vários tipos, sem formação científica alguma. Algumas podem ler as postagens do Turatti e acharem que se trata de algo sério. Ao lerem nossos contrapontos, elas podem começar a questionar o que Turatti posta. Podem se interessar por ciência de verdade. E não há mal algum nisto. É tudo muito simples. Acho interessante divulgar informações em um fórum com tantas visitas como este.
Você sabe que o Padre Quevedo é muito conhecido e tem notoriedade na mídia. Eu considero importante pessoas terem acesso às refutações ao Quevedo (e conseqüentemente, Turatti), demonstrando seus erros de raciocínio, teorias equivocadas etc. Daí um internauta qualquer (ou vários) chegam aqui e lêem tudo isso. Essa é a questão.
Mais ou menos o trabalho que eu faço no "Linha cética" (que deverá voltar ao ar em breve. Problemas de servidor). Espero que entenda e compreenda desta vez.
A não ser que um dia ocorra um "milagre", o Turatti não vai refutar ponto a ponto ou com argumentos o que eu e o Zangari postamos aqui. Mas considero válido um internauta passar por aqui , ler e pensar "poxa, então o Quevedo não é cientista? Então a parapsicologia não tem nada a ver com catolicismo? Que legal, não sabia disso.".
Este é o meu objetivo e o do Zangari. Acho que elucidei bem esta questão e o tema por mim está encerrado.
Aliás, seria muito interessante e correto de sua parte se nos falasse logo quem você é.
[]'s
Editado pela última vez por Aurelio Moraes em 19 Dez 2005, 18:30, em um total de 2 vezes.