
Catherine of Siena nasceu a 25 de Março 1347 e morreu a 29 de Abril 1380 e foi uma leiga da Ordem Terceira de São Domingos, venerada como Santa Catarina pela Igreja Católica. Foi a 24ª filha de um tintureiro chamado Giacomo di Benincasa. Catherine foi uma das maiores heroinas cristãs.
Aos 7 anos de idade Catherine terá consagrado a sua virgindade a Cristo, se bem que se desconheça o contexto. Catherine sofria de graves disturbios mentais, e assim decidiu encerrar-se no seu próprio quarto, onde, afirmava que estava sempre e com Cristo. Submetia-se a diversos jejuns, pelo que se tornou anorexica, bulímica e masoquista, para além dos já manifestos disturbios mentais. Abandonou a sua cela somente em 1374, quando a peste se alastrou por toda a Europa e ela decidiu cuidar dos enfermos e abandonados. Nessa altura decide beber taças de pús das feridas dos enfermos por forma a curá-los. Manteve sempre contacto com visões, que se deviam tanto á falta de alimentação como á esquizofrenia de que sofria. Chegou também a queimar-se propositadamente em águas sulfurosas para se deformar propositadamente. Também se autoflagelava. Tanto em privado como em público.
Certa vez disse que Cristo se tinha casado com ela numa experiência mística, e lhe tinha oferecido um anel feito do prepúcio dele. Após a sua morte em 1380 o seu corpo foi desmembrado e os seus pedaços enviados a vários lugares. A sua cabeça, um dedo e os seus instrumentos de autoflagelação foram preservados na Igreja de Santo Domingo em Siena e o seu tronco sem cabeça está exposto na Igreja de Minerva em Roma.
Em 1970, o Papa Paulo VI declarou-a Doutora da Igreja, sendo a única leiga a obter esta distinção. O Papa João Paulo II declarou-a co-padroeira da Europa, juntamente com Santa Brígida da Suécia e Santa Teresa Benedita da Cruz.
Fonte: Ateismos.net