"Se Deus não existe, tudo é permitido"?
"Se Deus não existe, tudo é permitido"?
Fonte
"Se Deus não existe, tudo é permitido"? ("Irmãos Karamazov", Fiódor Dostoiévski)
SIM
O mundo estilhaçado e a morte libertadora
LUIZ FELIPE PONDÉ
"SE DEUS não existe e a alma é mortal, tudo é permitido" é um enunciado profundamente racional. Não se trata do lamento de uma mente frágil. Os Karamazov são especialistas na pureza da razão teórica e prática. Movimentam-se em direção aos exageros da "função razão": o objetivo é fundamentar o mundo pela sua decomposição e posterior reconstrução conceitual abstrata. Só que eles não encontram esse fundamento. Ao contrário, percebem a realidade despedaçada do mundo. O "tudo é permitido" emerge dos estilhaços do mundo.
A razão de Ivan Karamazov (muito próxima da que o ceticismo e a sofística conhecem) percebe a vacuidade de qualquer imperativo ético universal: o mundo é estilhaçado pela liberdade que a morte nos garante. Sem Deus, perde-se a forma absoluta do juízo moral: estamos sós no universo como animais ferozes que babam enquanto vagam pelo deserto e contemplam a solidão dos elementos. A morte, que devolverá a humanidade ao pó, é o fundamento último do nosso direito cósmico ao gozo do mal.
Esse ciclo nos liberta da única forma verdadeira de responsabilidade, a infinita. A moral é mera convenção e não está escrita na poeira das estrelas. O filósofo Karamazov descreve o impasse ético por excelência: por trás do blablablá socioconstrutivista do respeito ao "outro", o niilismo ri da razão. Na crítica à teoria utilitarista do meio (social) em "Crime e Castigo", Dostoiévski já apontara o caráter "científico" da revolução niilista fundamentada nas ciências sociais: se tudo é construído, toda desconstrução é racionalmente permitida. Além de desconstruir, sabemos construir? O homem pode ser a forma do homem?
A modernidade achou que sim. Kant pensou que, com seu risível imperativo categórico, nos salvaria, fundando a racionalidade pura da moral. Conseguiu apenas a exclusão cotidiana de toda forma de homem possível. A miserável ética utilitarista (a ética do mundo possível), síntese da alma prática que só calcula, busca na universal obsessão humana pelo prazer a fundamentação de uma ética para homens, cuja forma universal são os merceeiros ingleses (Marx). O humanismo rousseauniano apostou na educação para a felicidade e virou auto-ajuda.
Contra a fé em Kant e na economia, Dostoiévski descreve nos "Demônios" a trindade que funda o projeto do homem pelo homem: o jovem melancólico sem subjetividade (Nicolai, o existencialista elegante), o pai e professor preguiçoso e "sensível" (Stiépan, o amante das modas revolucionárias em educação, poesia e ciência) e o filho niilista cínico (Piotr, o patrono dos jacobinos, dos marxistas e dos cientistas da economia prática, esses burocratas da violência).
Entender esse enredo como desespero de uma alma religiosa é senso comum banal. A banalização é um dos modos corriqueiros de a modernidade lidar com o que não conhece (e ela conhece muito pouco de tudo, mas é tagarela e ama o superficial, como diria Tocqueville). A falácia comum é a suposição de que o intelecto teológico necessariamente teme o sofrimento. O único medo em Dostoiévski é aquele mesmo de Cervantes: "O medo tem muitos olhos e vê coisas no subsolo". O erro de Nietzsche quando reduz a religião ao ressentimento se transformou em "papo cabeça".
O argumento dos Karamazov é um diagnóstico, não uma oração pela salvação do homem: o sentimento real de que deslizamos aceleradamente sobre fina casca de gelo mortal é prova sublime do seu caráter profético. A história aqui nos basta. Dostoiévski anuncia a comédia trágica daqueles que deixaram de acreditar em Deus e, por isso mesmo, passaram a acreditar em qualquer reforma barata.
Contrariamente ao que pensava a risível crítica moderna da religião, o contato com Deus fortalece o intelecto nas mais íntimas estruturas lógicas e práticas de sua natureza.
LUIZ FELIPE PONDÉ, 47, filósofo, é professor do programa de pós-graduação em ciências da religião do Departamento de Teologia da PUC-SP e da Faculdade de Comunicação da FAAP. É autor de, entre outros títulos, "Crítica e Profecia, Filosofia da Religião em Dostoiévski" (ed. 34
"Se Deus não existe, tudo é permitido"? ("Irmãos Karamazov", Fiódor Dostoiévski)
SIM
O mundo estilhaçado e a morte libertadora
LUIZ FELIPE PONDÉ
"SE DEUS não existe e a alma é mortal, tudo é permitido" é um enunciado profundamente racional. Não se trata do lamento de uma mente frágil. Os Karamazov são especialistas na pureza da razão teórica e prática. Movimentam-se em direção aos exageros da "função razão": o objetivo é fundamentar o mundo pela sua decomposição e posterior reconstrução conceitual abstrata. Só que eles não encontram esse fundamento. Ao contrário, percebem a realidade despedaçada do mundo. O "tudo é permitido" emerge dos estilhaços do mundo.
A razão de Ivan Karamazov (muito próxima da que o ceticismo e a sofística conhecem) percebe a vacuidade de qualquer imperativo ético universal: o mundo é estilhaçado pela liberdade que a morte nos garante. Sem Deus, perde-se a forma absoluta do juízo moral: estamos sós no universo como animais ferozes que babam enquanto vagam pelo deserto e contemplam a solidão dos elementos. A morte, que devolverá a humanidade ao pó, é o fundamento último do nosso direito cósmico ao gozo do mal.
Esse ciclo nos liberta da única forma verdadeira de responsabilidade, a infinita. A moral é mera convenção e não está escrita na poeira das estrelas. O filósofo Karamazov descreve o impasse ético por excelência: por trás do blablablá socioconstrutivista do respeito ao "outro", o niilismo ri da razão. Na crítica à teoria utilitarista do meio (social) em "Crime e Castigo", Dostoiévski já apontara o caráter "científico" da revolução niilista fundamentada nas ciências sociais: se tudo é construído, toda desconstrução é racionalmente permitida. Além de desconstruir, sabemos construir? O homem pode ser a forma do homem?
A modernidade achou que sim. Kant pensou que, com seu risível imperativo categórico, nos salvaria, fundando a racionalidade pura da moral. Conseguiu apenas a exclusão cotidiana de toda forma de homem possível. A miserável ética utilitarista (a ética do mundo possível), síntese da alma prática que só calcula, busca na universal obsessão humana pelo prazer a fundamentação de uma ética para homens, cuja forma universal são os merceeiros ingleses (Marx). O humanismo rousseauniano apostou na educação para a felicidade e virou auto-ajuda.
Contra a fé em Kant e na economia, Dostoiévski descreve nos "Demônios" a trindade que funda o projeto do homem pelo homem: o jovem melancólico sem subjetividade (Nicolai, o existencialista elegante), o pai e professor preguiçoso e "sensível" (Stiépan, o amante das modas revolucionárias em educação, poesia e ciência) e o filho niilista cínico (Piotr, o patrono dos jacobinos, dos marxistas e dos cientistas da economia prática, esses burocratas da violência).
Entender esse enredo como desespero de uma alma religiosa é senso comum banal. A banalização é um dos modos corriqueiros de a modernidade lidar com o que não conhece (e ela conhece muito pouco de tudo, mas é tagarela e ama o superficial, como diria Tocqueville). A falácia comum é a suposição de que o intelecto teológico necessariamente teme o sofrimento. O único medo em Dostoiévski é aquele mesmo de Cervantes: "O medo tem muitos olhos e vê coisas no subsolo". O erro de Nietzsche quando reduz a religião ao ressentimento se transformou em "papo cabeça".
O argumento dos Karamazov é um diagnóstico, não uma oração pela salvação do homem: o sentimento real de que deslizamos aceleradamente sobre fina casca de gelo mortal é prova sublime do seu caráter profético. A história aqui nos basta. Dostoiévski anuncia a comédia trágica daqueles que deixaram de acreditar em Deus e, por isso mesmo, passaram a acreditar em qualquer reforma barata.
Contrariamente ao que pensava a risível crítica moderna da religião, o contato com Deus fortalece o intelecto nas mais íntimas estruturas lógicas e práticas de sua natureza.
LUIZ FELIPE PONDÉ, 47, filósofo, é professor do programa de pós-graduação em ciências da religião do Departamento de Teologia da PUC-SP e da Faculdade de Comunicação da FAAP. É autor de, entre outros títulos, "Crítica e Profecia, Filosofia da Religião em Dostoiévski" (ed. 34
"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma." (Joseph Pulitzer).
Fonte
"Se Deus não existe, tudo é permitido"? ("Irmãos Karamazov", Fiódor Dostoiévski)
NÃO
Uma ética humana
RENATO JANINE RIBEIRO
A FRASE , acima convertida em pergunta, é do século 19, mas a resposta "não" a ela somente se torna possível no século 18. Parece um paradoxo, mas me explico. Até o tempo das "Luzes", a esmagadora maioria dos pensadores ocidentais concordaria com o enunciado devido a Dostoiévski, isto é, com a idéia de que o ateu é imoral. Quem não acredita no Criador não seria capaz de respeitar nenhuma regra ética.
Assim, por volta de 1650, o bispo anglicano John Bramhall, um dos críticos mais ásperos do inglês Thomas Hobbes (que, por sinal, não era ateu), acusa o filósofo de não crer em Deus: "Hobbes acaba com o céu", diz ele, "e, pior: com o inferno".
Gosto muito desse "pior", que dá a chave do enigma. A acusação de ateísmo na verdade oculta o que realmente importa. O problema, para o fiel Bramhall, não é tanto se o céu existe. É que precisa haver um inferno, para que a multidão parva obedeça. Anos depois, quando o libertino conde Rochester agoniza, o pastor o convence, no leito de morte, a dizer-se arrependido. O conde não crê em Deus, mas é persuadido pelo argumento de que, se um grande do reino morrer sem os sacramentos, o populacho não será mais contido pelo medo do inferno.
Com as "Luzes", isso muda. A idéia de que, para ser moral, seria preciso acreditar em Deus (isto é, no Deus que amedronta, que pune: o Deus do inferno) é contestada em nome de uma ética humana, que possa valer mesmo sem o medo do castigo eterno.
Talvez seja Kant quem deu o passo decisivo para tanto, quando formulou um princípio cujo legado pode ser assim simplificado: a cada ação que cometo, estou reconhecendo o direito (ou o dever) de todo ser humano a também cometê-la.
Isso -que em "kantês" significa cada ser humano se tornar legislador ético- implica que, se desobedeço aos sinais de trânsito, se procuro levar vantagem em tudo, confiro a todos os meus semelhantes os mesmos direitos. Ora, é óbvio que, assim, o convívio social seria impossível. Provavelmente, teremos vidas sórdidas, sofridas, cruéis e curtas se agirmos dessa maneira. Por conseguinte, a cada ação que eu pratique, devo refletir muito bem se quero autorizar todos os outros a praticá-la. Se sim, ótimo. Se não, devo rever minha posição.
A partir dessa teoria, que resumi em linguagem que já não é kantiana, fica possível uma ética somente dos humanos entre si. Não é mais imprescindível a Revelação, menos ainda a punição por toda a eternidade. O conteúdo dos mandamentos não depende mais de Deus. Pode ser constituído em nosso próprio mundo. A moral e a ética deixam de apelar a uma transcendência, ao poder do Altíssimo, e se constroem neste mundo imanente, o nosso, o único que conhecemos.
Não quer dizer que essa idéia de uma ética sem o medo a Deus se tenha tornado unanimidade. Muitos ainda acham que Deus é necessário para explicar o que é certo e errado (nós não seríamos capazes disso) ou para punir quem se desvie do bom caminho (idem, ibidem). Mas, se hoje a conduta ética dos ateus ou indiferentes não tem nada a dever à dos religiosos e sobretudo à dos intolerantes, é porque essa tese moderna de uma ética humana tem valor e validade.
É importante concluir com duas notas. A primeira é que uma ética assim inspirada em Kant (mas que altera algumas de suas teses) é capaz de evoluir. No século 18, possivelmente ela admitiria a pena de morte; hoje, provavelmente, não. Muitas questões ficam em aberto, como aborto e eutanásia. O crucial é a forma da escolha ética (que cada um seja desafiado a enunciar seus valores, sob a condição de reconhecê-los como universais ou, pelo menos, recíprocos), mais que um conteúdo fixado de vez por todas.
A segunda e curiosa conclusão é que uma ética assim humana não é necessariamente atéia. Posso ou não acreditar em Deus, mas eu ser ou não ético deixa de estar subordinado ao medo de um Deus assustador. Uns serão éticos, mesmo não acreditando n'Ele. Por sua vez, outros cultuarão um Deus da justiça e do amor, mais que da repressão e do castigo. A crença em Deus ganha, em vez de perder, quando Ele corta o vínculo preferencial com o inferno e o medo.
RENATO JANINE RIBEIRO, 57, é professor titular de ética e filosofia política da USP. É autor, entre outros livros, de "Ética na Política" (Sesc) e de "A Sociedade contra o Social" (Cia. das Letras).
"Se Deus não existe, tudo é permitido"? ("Irmãos Karamazov", Fiódor Dostoiévski)
NÃO
Uma ética humana
RENATO JANINE RIBEIRO
A FRASE , acima convertida em pergunta, é do século 19, mas a resposta "não" a ela somente se torna possível no século 18. Parece um paradoxo, mas me explico. Até o tempo das "Luzes", a esmagadora maioria dos pensadores ocidentais concordaria com o enunciado devido a Dostoiévski, isto é, com a idéia de que o ateu é imoral. Quem não acredita no Criador não seria capaz de respeitar nenhuma regra ética.
Assim, por volta de 1650, o bispo anglicano John Bramhall, um dos críticos mais ásperos do inglês Thomas Hobbes (que, por sinal, não era ateu), acusa o filósofo de não crer em Deus: "Hobbes acaba com o céu", diz ele, "e, pior: com o inferno".
Gosto muito desse "pior", que dá a chave do enigma. A acusação de ateísmo na verdade oculta o que realmente importa. O problema, para o fiel Bramhall, não é tanto se o céu existe. É que precisa haver um inferno, para que a multidão parva obedeça. Anos depois, quando o libertino conde Rochester agoniza, o pastor o convence, no leito de morte, a dizer-se arrependido. O conde não crê em Deus, mas é persuadido pelo argumento de que, se um grande do reino morrer sem os sacramentos, o populacho não será mais contido pelo medo do inferno.
Com as "Luzes", isso muda. A idéia de que, para ser moral, seria preciso acreditar em Deus (isto é, no Deus que amedronta, que pune: o Deus do inferno) é contestada em nome de uma ética humana, que possa valer mesmo sem o medo do castigo eterno.
Talvez seja Kant quem deu o passo decisivo para tanto, quando formulou um princípio cujo legado pode ser assim simplificado: a cada ação que cometo, estou reconhecendo o direito (ou o dever) de todo ser humano a também cometê-la.
Isso -que em "kantês" significa cada ser humano se tornar legislador ético- implica que, se desobedeço aos sinais de trânsito, se procuro levar vantagem em tudo, confiro a todos os meus semelhantes os mesmos direitos. Ora, é óbvio que, assim, o convívio social seria impossível. Provavelmente, teremos vidas sórdidas, sofridas, cruéis e curtas se agirmos dessa maneira. Por conseguinte, a cada ação que eu pratique, devo refletir muito bem se quero autorizar todos os outros a praticá-la. Se sim, ótimo. Se não, devo rever minha posição.
A partir dessa teoria, que resumi em linguagem que já não é kantiana, fica possível uma ética somente dos humanos entre si. Não é mais imprescindível a Revelação, menos ainda a punição por toda a eternidade. O conteúdo dos mandamentos não depende mais de Deus. Pode ser constituído em nosso próprio mundo. A moral e a ética deixam de apelar a uma transcendência, ao poder do Altíssimo, e se constroem neste mundo imanente, o nosso, o único que conhecemos.
Não quer dizer que essa idéia de uma ética sem o medo a Deus se tenha tornado unanimidade. Muitos ainda acham que Deus é necessário para explicar o que é certo e errado (nós não seríamos capazes disso) ou para punir quem se desvie do bom caminho (idem, ibidem). Mas, se hoje a conduta ética dos ateus ou indiferentes não tem nada a dever à dos religiosos e sobretudo à dos intolerantes, é porque essa tese moderna de uma ética humana tem valor e validade.
É importante concluir com duas notas. A primeira é que uma ética assim inspirada em Kant (mas que altera algumas de suas teses) é capaz de evoluir. No século 18, possivelmente ela admitiria a pena de morte; hoje, provavelmente, não. Muitas questões ficam em aberto, como aborto e eutanásia. O crucial é a forma da escolha ética (que cada um seja desafiado a enunciar seus valores, sob a condição de reconhecê-los como universais ou, pelo menos, recíprocos), mais que um conteúdo fixado de vez por todas.
A segunda e curiosa conclusão é que uma ética assim humana não é necessariamente atéia. Posso ou não acreditar em Deus, mas eu ser ou não ético deixa de estar subordinado ao medo de um Deus assustador. Uns serão éticos, mesmo não acreditando n'Ele. Por sua vez, outros cultuarão um Deus da justiça e do amor, mais que da repressão e do castigo. A crença em Deus ganha, em vez de perder, quando Ele corta o vínculo preferencial com o inferno e o medo.
RENATO JANINE RIBEIRO, 57, é professor titular de ética e filosofia política da USP. É autor, entre outros livros, de "Ética na Política" (Sesc) e de "A Sociedade contra o Social" (Cia. das Letras).
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Re.: "Se Deus não existe, tudo é permitido"?
nem tudo, as leis estão ai para isso
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Re.: "Se Deus não existe, tudo é permitido"?
Quem pode mais, chora menos.
O ateísmo é uma consequência em mim, não uma militância sistemática.
'' O homem sábio molda a sí mesmo, os tolos só vivem para morrer.'' (O Messias de Duna - F.Herbert)
Não importa se você faz um pacto com deus ou o demônio, em quaisquer dos casos é a sua alma que será perdida, corrompida...!
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Não importa se você faz um pacto com deus ou o demônio, em quaisquer dos casos é a sua alma que será perdida, corrompida...!
- Ateu Tímido
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Re.: "Se Deus não existe, tudo é permitido"?
Quem acha que "se deus não existe, tudo é permitido" é uma espécie de "marginal em potencial" que precisa de castigos e recompensas divinas para fazer o que é certo. Quem age com verdadeira ética não precisa disso. Para os fatos graves o bastante para sofrerem a reprovação oficial da sociedade, existem as leis. Para os outros, a vivência de cada civilização.
....
o mundo descambado na decadencia..mesmo com religiao em alta...
Re: "Se Deus não existe, tudo é permitido"?
carlos escreveu:Fonte
"Se Deus não existe, tudo é permitido"? ("Irmãos Karamazov", Fiódor Dostoiévski)
SIM
O mundo estilhaçado e a morte libertadora
LUIZ FELIPE PONDÉ
"SE DEUS não existe e a alma é mortal, tudo é permitido" é um enunciado profundamente racional. Não se trata do lamento de uma mente frágil. Os Karamazov são especialistas na pureza da razão teórica e prática. Movimentam-se em direção aos exageros da "função razão": o objetivo é fundamentar o mundo pela sua decomposição e posterior reconstrução conceitual abstrata. Só que eles não encontram esse fundamento. Ao contrário, percebem a realidade despedaçada do mundo. O "tudo é permitido" emerge dos estilhaços do mundo.
***
LUIZ FELIPE PONDÉ, 47, filósofo, é professor do programa de pós-graduação em ciências da religião do Departamento de Teologia da PUC-SP e da Faculdade de Comunicação da FAAP. É autor de, entre outros títulos, "Crítica e Profecia, Filosofia da Religião em Dostoiévski" (ed. 34
Pra se compreender melhor a esse tema, primeiramente, precisamos dissociar o homem, em duas partes, ou seja, o homem interior, o mente, espírito; e o homem físico, tal como, o seu exterior, o que se vê demarcado por suas ações e manifestações.
Há a necessidade dessa divisão para que seja vista a individualidade humana, especialmente no seu lado mente sobre a qual se pode ver todo o tipo de violência perpetrada pela instituição gregária, em todas as formas de domínio em que ela se tornou, tanto no campo “espiritual”, como no político, ou em outros modelos de vida social, que vieram a ser afetados, como cópias desses dois principais.
A instituição gregária preocupou-se em como controlar o homem físico, ignorando o homem mente, sem levar em conta, o estrago que ela estaria causando para o indivíduo e para si, como instituição, quando se aproveitou do que poderia obter como resultado comportamental, de certas funções da mente, especialmente o medo.
Mas o homem é único, e a ação do homem físico, surgirá sempre do homem interior, do homem mente, onde está o design desta ação.
O homem mente, não é um computador, sujeito a funcionar de acordo com um programa instalado por alguma doutrina, interessada em que ele aja de acordo com os seus propósitos.
O homem mente é um ser independente, que tem um cérebro que pode ser capaz e inteligente, precisamente para compreender a realidade da qual faz parte, e se relacionar com ela, interagindo pelos princípios naturais da coerência e da verdade, que lhe permitem essa compreensão.
Já, segundo dá a entender o filósofo LUIZ FELIPE PONDÉ, a racionalidade humana, a sua inteligência, não são atributos que lhe ampliam a capacidade, antes, são como deformações que o situam como um animal desequilibrado, que precisa ser contido pela idéia de uma entidade que não se justifica e uma infinitude que não se comprova.
Ora, a questão é a seguinte, se os outros animais, guiados apenas pelo instinto natural, são capazes de viver num mundo espetacularmente diverso, com uma atitude comportamental que reduz a violência ao estritamente necessário, o que explica essa incapacidade do homem, senão o mau uso dessa inteligência, constantemente vilipendiada pelas instituições que se arrogam o poder de lhe podar a sua liberdade?
Nada ainda está sendo permitido, e os estilhaços do presente ainda são o resultado dessa fé em Deus e nessa infinitude.
O que se reivindica e se caminha a passos de cágado, é a liberdade de pensar, para o homem.
Não se cogita o fim da responsabilidade do homem, e sim a preservação da sua mente, especialmente na sua infância e juventude, com uma educação sábia, capaz de permitir-lhe descobrir livremente as vantagens da união oferecida pela vida gregária, mas com a forma mais correta de chegar a esta união, ou seja, preservando e respeitando cada individualidade, para que seja a responsável pela construção de seu próprio caráter moral, e autenticidade de suas ações na relação com o meio.
Enquanto a sociedade humana não permitir e facilitar esforços nesta direção, não pode culpar a liberdade como responsável por estilhaços com os quais ela não tem nada a ver.
Liberdade, verdade e inteligência fazem parte da harmonia que governa o mundo.
Sócrates, o pai da sabedoria, 470 aC, dizia:
- "Conhece-te a ti mesmo;
O 'Eu' é o caminho (da sabedoria)".
500 anos depois, um cara estragou tudo, tascando essa, num gesto de egolatria e auto-contemplação patológica:
- "EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA".
Deu no que deu !!! ...
- "Conhece-te a ti mesmo;
O 'Eu' é o caminho (da sabedoria)".
500 anos depois, um cara estragou tudo, tascando essa, num gesto de egolatria e auto-contemplação patológica:
- "EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA".
Deu no que deu !!! ...

- videomaker
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Re: Re.: "Se Deus não existe, tudo é permitido"?
__IMMORTAL__ escreveu:nem tudo, as leis estão ai para isso

Sei as leis, tipo as que deixam Pimenta Neves solto? quem não quer correr esse risco?
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)
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Re: Re.: "Se Deus não existe, tudo é permitido"?
Ateu Tímido escreveu:Quem acha que "se deus não existe, tudo é permitido" é uma espécie de "marginal em potencial" que precisa de castigos e recompensas divinas para fazer o que é certo. Quem age com verdadeira ética não precisa disso. Para os fatos graves o bastante para sofrerem a reprovação oficial da sociedade, existem as leis. Para os outros, a vivência de cada civilização.
Quem acha que se não tivesse o Denatran multando os carros, os acidentes aumentariam e muito, se equivoca, portanto abaixo as multas deixemos por nossa conta e etica no transito!!!
Quem aje com verdadeira " responsabilidade não precisa de nenhum orgão dizendo: Não passe no sinal vermelho" .
Claro.

Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)
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Re: "Se Deus não existe, tudo é permitido"?
É evidente! claro e cristalino, que sabendo o homem dá ausencia de alguem que pode e vai julga-lo(um Deus) e levando em consideração a justiça do pais em que ele vive, se facilita com certeza o ato inlicito!
Claro tambem que por estas bandas a etica torna os ateus daqui excluidos dessa possibilidade! :emoticon13:

Claro tambem que por estas bandas a etica torna os ateus daqui excluidos dessa possibilidade! :emoticon13:
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)
Re: Re.: "Se Deus não existe, tudo é permitido"?
videomaker escreveu:__IMMORTAL__ escreveu:nem tudo, as leis estão ai para isso
![]()
Sei as leis, tipo as que deixam Pimenta Neves solto? quem não quer correr esse risco?
Este é o cenário do "salve-se quem puder", resultado da parvoíce de uma massa inteiramente submissa, em sua fé nas ideologias, principalmente as religiosas, que a induziram a não reagir diante do poder, cada vêz mais despótico e sem moral.
Quando o indivíduo é anulado pela instituição, é aí onde se cria o caos.
Sócrates, o pai da sabedoria, 470 aC, dizia:
- "Conhece-te a ti mesmo;
O 'Eu' é o caminho (da sabedoria)".
500 anos depois, um cara estragou tudo, tascando essa, num gesto de egolatria e auto-contemplação patológica:
- "EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA".
Deu no que deu !!! ...
- "Conhece-te a ti mesmo;
O 'Eu' é o caminho (da sabedoria)".
500 anos depois, um cara estragou tudo, tascando essa, num gesto de egolatria e auto-contemplação patológica:
- "EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA".
Deu no que deu !!! ...

- videomaker
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Re: Re.: "Se Deus não existe, tudo é permitido"?
zencem escreveu:videomaker escreveu:__IMMORTAL__ escreveu:nem tudo, as leis estão ai para isso
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Sei as leis, tipo as que deixam Pimenta Neves solto? quem não quer correr esse risco?
Este é o cenário do "salve-se quem puder", resultado da parvoíce de uma massa inteiramente submissa, em sua fé nas ideologias, principalmente as religiosas, que a induziram a não reagir diante do poder, cada vêz mais despótico e sem moral.
Quando o indivíduo é anulado pela instituição, é aí onde se cria o caos.
Se as leis que temos são assim, imagine a "garantia" de nenhuma outra!
Salve então a religião! quem mesmo "ainda" criando mitos, freia muitos em nome de uma punição futura!!!!
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)
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Re: Re.: "Se Deus não existe, tudo é permitido"?
videomaker escreveu:
Se as leis que temos são assim, imagine a "garantia" de nenhuma outra!
Salve então a religião! quem mesmo "ainda" criando mitos, freia muitos em nome de uma punição futura!!!!
Se as leis que temos não são boas, que sejam melhoradas. Nunca teremos leis perfeitas, mas sempre podemos tentar.
O Brasil é um país religioso. Teríamos que analisar países com maioria de ateus para chegar a uma conclusão sobre o que acontece.
Uma coisa é certa: milhões já foram mortos porque "Deus mandou". O cristianismo manda obedecer sem discutir porque "toda autoridade vem de Deus". Lutero dizia que era melhor ter reis cruéis que um povo que não respeitasse sua autoridade.
O que esperar de gente que acha que está apenas de passagem por este mundo e que o importante é a outra vida?
Pior ainda: o que esperar delas se elas acham que o sofrimento nesta vida aumenta o merecimento e garante mais pontos diante de Deus? O que elas vão fazer para melhorar este mundo se elas pensam que uma vida feliz afasta a alma de Deus?
- videomaker
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Re: Re.: "Se Deus não existe, tudo é permitido"?
Se as leis que temos não são boas, que sejam melhoradas. Nunca teremos leis perfeitas, mas sempre podemos tentar.
O Brasil é um país religioso. Teríamos que analisar países com maioria de ateus para chegar a uma conclusão sobre o que acontece.
Vai ficar escrevendo o obvio? que tal tentarmos aqui mesmo, vamos abolir as leis e multas do transito e ver o que acontece! não tente ir contra o obvio seu fernando!
Uma coisa é certa: milhões já foram mortos porque "Deus mandou". O cristianismo manda obedecer sem discutir porque "toda autoridade vem de Deus". Lutero dizia que era melhor ter reis cruéis que um povo que não respeitasse sua autoridade.
E dai se temos dementes que acham que Deus manda fazer merda! quanto outros tantos não fazem o mesmo por falta do mesmo Deus como conceito? vai dizer que nenhum suicida no mundo se matou, com a garantia de que "morreu acabou"?
O que esperar de gente que acha que está apenas de passagem por este mundo e que o importante é a outra vida?
Quem é essa gente? não conheço!
Pior ainda: o que esperar delas se elas acham que o sofrimento nesta vida aumenta o merecimento e garante mais pontos diante de Deus? O que elas vão fazer para melhorar este mundo se elas pensam que uma vida feliz afasta a alma de Deus?
Essas então, nunca ouvi falar!!!!
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)
- Fernando Silva
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Re: Re.: "Se Deus não existe, tudo é permitido"?
videomaker escreveu:Vai ficar escrevendo o obvio? que tal tentarmos aqui mesmo, vamos abolir as leis e multas do transito e ver o que acontece! não tente ir contra o obvio seu fernando!
Que dificuldade...
Quem falou em abolir as leis? Elas foram criadas justamente porque sabemos que é necessário algum controle sobre os indivíduos.
Eu às vezes tenho vontade de pegar o que é dos outros, mas sei que, se o fizesse, os outros se sentiriam no direito de me roubar, portanto me controlo.
Outras pessoas não conseguem se controlar, portanto as leis e a polícia são necessárias.
A diferença é que sabemos por que essas leis são necessárias. Nenhum delas nos foi dada por um deus e tem que ser obedecida "porque sim e não discuta".
videomaker escreveu:vai dizer que nenhum suicida no mundo se matou, com a garantia de que "morreu acabou"?
E qual o problema? Será que só ateus se suicidam? Na hora do desespero, não há crença que segure.
De qualquer modo, suicidar-se é um direito de cada um. Quem não aguenta mais deve ter esta opção, se realmente quiser.
videomaker escreveu:Fernando Silva escreveu:O que esperar de gente que acha que está apenas de passagem por este mundo e que o importante é a outra vida?
Quem é essa gente? não conheço!
Acredito. Você não entende nada de cristianismo.
Re: Re.: "Se Deus não existe, tudo é permitido"?
videomaker escreveu:zencem escreveu:videomaker escreveu:__IMMORTAL__ escreveu:nem tudo, as leis estão ai para isso
![]()
Sei as leis, tipo as que deixam Pimenta Neves solto? quem não quer correr esse risco?
Este é o cenário do "salve-se quem puder", resultado da parvoíce de uma massa inteiramente submissa, em sua fé nas ideologias, principalmente as religiosas, que a induziram a não reagir diante do poder, cada vêz mais despótico e sem moral.
Quando o indivíduo é anulado pela instituição, é aí onde se cria o caos.
Se as leis que temos são assim, imagine a "garantia" de nenhuma outra!
Salve então a religião! quem mesmo "ainda" criando mitos, freia muitos em nome de uma punição futura!!!!
Se tivesses lido a minha postagem, em resposta ao texto do Filósofo Pondé, verias que o meu pensamento não contempla o direito de agir, que já é a parte manifesta do pensamento.
A liberdade essêncial é aquela que se refere ao interior do indivíduo, á sua mente, onde as ideologias religiósas se arvoram no direito de fazer a sua farra dominadora, atrofiando-lhe a inteligência e a capacidade reflexiva.
Por isso mesmo, ficam incapacitadas para desenvolver uma ação correta, sem ter direito de cobrar de quem foi responsável por seu obscurantismo, responsável pelas ações socialmente incorretas.
Liberdade de pensar, implica também em poupar a mente de ser bombardeada pela formação do obscurantismo pela picaretagem religiosa.
Sócrates, o pai da sabedoria, 470 aC, dizia:
- "Conhece-te a ti mesmo;
O 'Eu' é o caminho (da sabedoria)".
500 anos depois, um cara estragou tudo, tascando essa, num gesto de egolatria e auto-contemplação patológica:
- "EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA".
Deu no que deu !!! ...
- "Conhece-te a ti mesmo;
O 'Eu' é o caminho (da sabedoria)".
500 anos depois, um cara estragou tudo, tascando essa, num gesto de egolatria e auto-contemplação patológica:
- "EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA".
Deu no que deu !!! ...

- videomaker
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Re: Re.: "Se Deus não existe, tudo é permitido"?
Que dificuldade...
Quem falou em abolir as leis? Elas foram criadas justamente porque sabemos que é necessário algum controle sobre os indivíduos.
De novo escrevendo o obvio! mas seu Fernando o problema é que o que estou lhe mostrando é que quando essa lei não É SUFICIENTE uma outra existindo "pode" freiar a possivel cagada que o sujeito faria, ou duas possibilidades não é melhor que uma? realmente tá muito dificil...
Eu às vezes tenho vontade de pegar o que é dos outros, mas sei que, se o fizesse, os outros se sentiriam no direito de me roubar, portanto me controlo.
Bom se vc se controla, pronto vamos abolir todas as leis, porque "todo mundo" tambem tem que se controlar né! amigo a coisa não É ASSIM, A GARANTIA de uma não punição por um pretenso Deus pode não fazer diferença pra vc, mais pra uma outra dezenas de Ateus pode ser a justificativa de muitos atos inlicitos ou desagradaveis! aceite isso!
Outras pessoas não conseguem se controlar, portanto as leis e a polícia são necessárias.
Que afirmação linda!!!!! A existencia de um Deus para alguns parece ter que ser necessaria para que eles entendam que não devem perder o controle, viu bonitinha igual a sua!!!

A diferença é que sabemos por que essas leis são necessárias. Nenhum delas nos foi dada por um deus e tem que ser obedecida "porque sim e não discuta".
E vc não sabe o porque de ter que ser bom não?

O estado não dita normas do tipo " é assim e não discuta"? pelo menos ninguem te me chamado para discutir leis que muitos acham arbitrarias!!!! o senhor é sempre chamado é? sortudo!!!!
E qual o problema? Será que só ateus se suicidam? Na hora do desespero, não há crença que segure.
Ter a certeza de que não tera que respoder pelo ato, É EVIDENTE que é mais seguro matar-se! querendo vc ou não isto é fato! agora é claro que alguns teistas tambem o fazem, diria que é pouca fé e muito desespero!
Acredito. Você não entende nada de cristianismo.
É verdade! eu sou Espirita. :emoticon4:
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)
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Re.: "Se Deus não existe, tudo é permitido"?
Deus server para evitar que as pessoas façam coisas erradas???, então vamos inventar mais deuses, que os que existem hoje não estão dando conta.
Patético
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Re: Re.: "Se Deus não existe, tudo é permitido"?
francioalmeida escreveu:Deus server para evitar que as pessoas façam coisas erradas???, então vamos inventar mais deuses, que os que existem hoje não estão dando conta.
Patético
Patetico é naõ aceitar isso como fato! vc já foi em uma penitenciaria e já viu quantos detentos "encontraram Jesus" e mudaram suas vidas!
vc não vai ser prepotente assim em dizer que os caras não mudaram coisa nenhuma né?

Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)
Re: Re.: "Se Deus não existe, tudo é permitido"?
francioalmeida escreveu:Deus server para evitar que as pessoas façam coisas erradas???, então vamos inventar mais deuses, que os que existem hoje não estão dando conta.
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Re: Re.: "Se Deus não existe, tudo é permitido"?
videomaker escreveu:francioalmeida escreveu:Deus server para evitar que as pessoas façam coisas erradas???, então vamos inventar mais deuses, que os que existem hoje não estão dando conta.
Patético
Patetico é naõ aceitar isso como fato! vc já foi em uma penitenciaria e já viu quantos detentos "encontraram Jesus" e mudaram suas vidas!
vc não vai ser prepotente assim em dizer que os caras não mudaram coisa nenhuma né?
Processando lentamente:
1. Jesus mudou alguns presidiários que faziam coisas erradas
2. Existe presidiários que acreditam em deus mas não mudam.
3. Existe presidiários que se "dizem mudar", mas não mudaram.
Fato 1 2 e 3 sendo processados e armazenados no HD
Novos fatos para processamento:
1. Existe pessoas que não acreditam em nada e nem por isso fazem coisas erradas.
2 Existe pessoas que não acreditam em nada e fazem coisas erradas.
3. Existe pessoas que não acreditam e não temem castigo divino.
Fatos 1 2 3 armazenados e processados no HD
Temos os dados possíveis para a conclusão, será que ainda concluiremos errado???
Será que a idoneidade possue alguma relação com deus?
Porque?
OBS: antes de responder porque, considere os dados acima
- videomaker
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Re: Re.: "Se Deus não existe, tudo é permitido"?
francioalmeida escreveu:videomaker escreveu:francioalmeida escreveu:Deus server para evitar que as pessoas façam coisas erradas???, então vamos inventar mais deuses, que os que existem hoje não estão dando conta.
Patético
Patetico é naõ aceitar isso como fato! vc já foi em uma penitenciaria e já viu quantos detentos "encontraram Jesus" e mudaram suas vidas!
vc não vai ser prepotente assim em dizer que os caras não mudaram coisa nenhuma né?
Processando lentamente:
1. Jesus mudou alguns presidiários que faziam coisas erradas
2. Existe presidiários que acreditam em deus mas não mudam.
3. Existe presidiários que se "dizem mudar", mas não mudaram.
Fato 1 2 e 3 sendo processados e armazenados no HD
Novos fatos para processamento:
1. Existe pessoas que não acreditam em nada e nem por isso fazem coisas erradas.
2 Existe pessoas que não acreditam em nada e fazem coisas erradas.
3. Existe pessoas que não acreditam e não temem castigo divino.
Fatos 1 2 3 armazenados e processados no HD
Temos os dados possíveis para a conclusão, será que ainda concluiremos errado???
Será que a idoneidade possue alguma relação com deus?
Porque?
OBS: antes de responder porque, considere os dados acima
Existem drogados que a religião livrou da droga?
Existem Prostitutas que a religião livrou da prostituição?
Existem maridos traidos que não mataram suas esposas com medo de ir para o inferno?
Se a crença em Deus não existisse pra essa gente, o que teria acontecido com eles?
Tem certeza que vc quer comparar as duas coisas?
Vc sabia que independente da multa eu não avanço o sinal vermelho! é, nem por isso vamos abolir elas certo!
Será que a idoneidade possue alguma relação com deus?
E que proporção? estamos falando em media? ou estamos julgando qualquer um? vc quer saber se um cara ATEU pode ser bom sujeito? é claro que pode!, e dai? m:emoticon5:
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)
- francioalmeida
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Re.: "Se Deus não existe, tudo é permitido"?
Vamos de novo:
Tudo isso é igual
Escrevi também que você deveria considerar os fatos:
Será que considerando os 3 ultimos fatos não poderia se chegar a conclusão que medo da "justiça humana" inibe?
Será que se deus não existisse pra toda essa "crentalhada", logo eles seriam todos marginais?
Será que não existe pessoas que não acreditam em "nada" e fazem coisas errada, porém em um dado momento da vida resolvem fazer coisas certas sem ajuda de uma religião?
Ps: Será que eu só quero "ver" que a religião serviu de amuletas pra uns e para outros que "não precisam de amuletas" e mudaram mesmo assim não existem???
Existem drogados que a religião livrou da droga?
Existem Prostitutas que a religião livrou da prostituição?
Existem maridos traidos que não mataram suas esposas com medo de ir para o inferno?
Se a crença em Deus não existisse pra essa gente, o que teria acontecido com eles?
Tudo isso é igual
ou seja considerei o fato de que há realmente pessoas que mudaram por medinho do inferno ou de pagar em outra vida.1. Jesus mudou alguns presidiários que faziam coisas erradas
Escrevi também que você deveria considerar os fatos:
1. Existe pessoas que não acreditam em nada e nem por isso fazem coisas erradas.
2 Existe pessoas que não acreditam em nada e fazem coisas erradas.
3. Existe pessoas que não acreditam e não temem castigo divino.
Será que considerando os 3 ultimos fatos não poderia se chegar a conclusão que medo da "justiça humana" inibe?
Será que se deus não existisse pra toda essa "crentalhada", logo eles seriam todos marginais?
Será que não existe pessoas que não acreditam em "nada" e fazem coisas errada, porém em um dado momento da vida resolvem fazer coisas certas sem ajuda de uma religião?
Ps: Será que eu só quero "ver" que a religião serviu de amuletas pra uns e para outros que "não precisam de amuletas" e mudaram mesmo assim não existem???
Editado pela última vez por francioalmeida em 06 Jan 2007, 20:04, em um total de 1 vez.
- francioalmeida
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Re.: "Se Deus não existe, tudo é permitido"?
Leis humanas possuem castigos que são visiveis apesar de não conseguir atingir a todos.
Leis divinas possuem ameaças de castigos que ninguem nunca viu se concretizar .
Porque o castigo divino amedronta mais na cabeça dos religiosos?
Eu acho que ´não compreender isso é indício de alienação
Leis divinas possuem ameaças de castigos que ninguem nunca viu se concretizar .
Porque o castigo divino amedronta mais na cabeça dos religiosos?
Eu acho que ´não compreender isso é indício de alienação