Será que vai ser preciso dar um novo nome ao Natal?
Será que vai ser preciso dar um novo nome ao Natal?
Será que vai ser preciso dar um novo nome ao Natal?
Cada vez mais, em muitos países do Ocidente, a celebração do nascimento do Cristo é substituída por votos de festas "politicamente corretos", para não incomodar fiéis de outras religiões
Por Henri Tincq
Quem já não se deu conta da substituição de linguagem que, de um ano para outro, sobre as fachadas das prefeituras e dos edifícios públicos, transformou os tradicionais votos de "Feliz Natal" em "Felizes festas de fim de ano", ou ainda em "Boas festas", sem mais nem menos?
Não se trata de uma mera fantasia semântica. Será que o nome de Natal, que evoca o nascimento do Cristo, o evento fundador da história e da fé cristãs, acabou se tornando politicamente incorreto na sociedade multicultural de
hoje, a tal ponto que seja necessário evitar pronunciá-lo?
Mais ainda do que na França, à medida que se aproxima o dia 25 de dezembro, nos Estados Unidos, na Inglaterra, na Espanha, na Alemanha, foram tomadas iniciativas que visam a impedir chamadas, anúncios ou cartazes que chamem
por demais as atenções para a festa de Natal; isso para não correr o risco de chocar a sensibilidade dos fiéis das outras religiões.
Na Inglaterra em particular, uma "guerra de Natal", conforme esta foi chamada pela imprensa, foi declarada. Os símbolos da festa, quer estes tenham um vínculo com o rito cristão (o presépio), quer eles não tenham nenhum (o pinheiro-silvestre ou o abeto), estão desaparecendo aos poucos da
paisagem.
Segundo o jornal-tablóide "The Sun", em mais dos três quartos dos escritórios londrinos, as decorações de Natal teriam sido desaconselhadas, e até mesmo proibidas. Na comuna de Luton, Natal recebeu o novo nome de "Luminous" (luminoso, brilhante). Em Birmingham, o nome foi substituído nos documentos administrativos por aquele de "Festa do Inverno". Nos correios
britânicos, nos selos de fim de ano, no lugar do presépio, da estrela dos pastores e dos três reis magos, foram impressas ilustrações com homenzinhos de neve e renas.
Contudo, esta supressão do "nome de batismo" do Natal não deixa de provocar reações por parte da população britânica. Neste país, associações cristãs se insurgem contra "as perdas de rumo que estão demolindo a festa cristã a mais amada".
Além disso, Dom John Sentamu, o arcebispo de York, que é o número dois na hierarquia da Igreja anglicana, acusou "os ateus e os secularistas agressivos de quererem varrer os símbolos cristãos da vida pública" para criar esta "situação absurda": eles tentam fazer acreditar que a festa de Natal ofende as outras tradições, principalmente a hindu ou a muçulmana,
cujas comunidades estão presentes em solo britânico.
Na Espanha, em Saragoza, um estabelecimento escolar proibiu a recitação de poemas e o canto de cânticos de Natal. Assim como na Grã-Bretanha, trata-se de não indispor as crianças das outras religiões. Esta atitude "anti-Natal politicamente correta" teria sido inspirada num manifesto do Partido
Socialista no poder, segundo o qual "o laicismo é o único garante da liberdade e da igualdade".
Dom Fernando Sebastian Aguilar, o arcebispo de Pamplona (Navarra), reagiu duramente contra "esta visão empobrecida e desfigurada que faz da religião uma atividade perigosa ou uma fonte de intolerância".
Em Munique também, no coração da Bavária católica, onde os tradicionais "Weihnachtsmä rkten" ("mercados de Natal") são, com freqüência, rebatizados, desde o ano de 2000, de "Milleniummärkten" ("mercados do milênio"), a imprensa chamou a atenção para o fato de que, nos bairros onde há uma forte proporção de imigrantes, as Weihnachstfesten ("festas de Natal") vêm se tornando menos numerosas e mais discretas.
A própria Itália não escapa desta onda de laicismo e, em Bolzano (Trentino-Alto Adige), numa escola-maternidade, as docentes decidiram neste ano evitar todo canto de Natal.
Nos Estados Unidos, a polêmica está no auge. Em Chicago, a prefeitura proibiu a difusão de trailers do filme "A Natividade" nos telões do mercado de Natal da cidade. Em Riverside, na Califórnia, durante um espetáculo-exibiçã o sobre gelo, um coral de crianças que estava interpretando cantos de Natal foi interrompido sob pretexto de que a estrela convidada, Sasha Cohen, de confissão judaica, ganhadora de uma medalha de
prata nos Jogos Olímpicos de Turim em 2006, estava se apresentando no gelo. A patinadora não tinha pedido nada e mostrou-se espantada com a iniciativa.
"As cenas da Natividade e as decorações de Natal se tornaram tabus nos Estados Unidos", deplora a associação Family Research Council (Conselho de Estudos da Família). Atendendo às pressões de grupos cristãos, companhias de distribuição do setor alimentício restauraram o "Feliz Natal" em sua comunicação promocional. Além disso, a Alliance Defense Fund (ADF), uma outra associação cristã, mobilizou os seus advogados para escrever para 11.500 diretores de estabelecimentos escolares e lembrar-lhes de que o Natal
cristão ainda era plenamente aceito na maioria das comunidades do país.
"É ridículo ver que os americanos ainda estejam hesitando para decidir se é ou não conveniente dizer 'Feliz Natal'!", afirmou um responsável da ADF. "A guerra de Natal é uma invenção de pessoas amargas que não aceitam que a América não se assemelhe à imagem que elas têm do país", replicou Leonard
Steinhorn, um professor da American University de Washington. "Nós vivemos numa sociedade plural, e nós precisamos celebrar esta diversidade".
Sem dúvida seria exagerado superestimar esses indícios de uma vontade de esconder os símbolos de uma festa tão tipicamente religiosa como esta de Natal, que foi recuperada e desfigurada, já faz muito tempo, aos olhos dos fiéis cristãos, pela sociedade mercantil.
Mas, querendo ou não, a questão subjacente está mesmo presente, recorrente nas polêmicas que surgiram nos últimos anos em torno do traje do véu islâmico ou de qualquer outro sinal religioso, na escola, principalmente. Em nome do "viver juntos" na sociedade multicultural de hoje, será que a
ostentação de símbolos, e a prática de ritos, de festas próprias de uma tradição religiosa devem ser consideradas como inoportunas, e até mesmo de natureza a incentivar os comunitarismos e os sinais de crispação identitários?
"Em nome do politicamente correto" É legítimo pensar que a expressão de "Felizes festas" (happy hollidays) permite englobar a Hanoukka dos judeus, o Natal dos cristãos, ou ainda o Aïd el-Kébir dos muçulmanos que, neste ano, é celebrado em 31 de dezembro, e as festas de fim de ano como um todo.
Mas será que, por causa disso, nós deveríamos esconder ou mudar o nome das festas religiosas consideradas como ostensivas e que o crescimento do laicismo na sociedade já está substituindo essas festas por outros ritos coletivos, tais como, na França, a Festa da Música, a Festa do Patrimônio ou
a Noite Branca? Será este o meio mais adequado para dar conta da pluralidade cultural e incentivar a tolerância?
"Em nome do politicamente correto, será que nós vamos ser obrigados um dia a mudar o nome de todas as cidades que levam o nome de um santo e, em vez do Natal, retornar à festa pagã do Sol?", pergunta Dom Hippolyte Simon, o arcebispo de Clermont-Ferrand (centro-sul) , autor em 2001 do livro
intitulado "A França Pagã".
É verdade que a Europa deixou de ser de cultura cristã, ainda que muitos sejam aqueles que acham que ela nunca o foi completamente. Mas a ignorância do seu patrimônio histórico de valores, de referências e de festas religiosas vai de encontro a uma prática apaziguada do laicismo e do diálogo
entre as etnias, as culturas, as confissões.
Um laicismo esclarecido passa necessariamente pelo direito de todo cidadão de professar suas convicções, inclusive religiosas, e contribui da mesma forma para a vontade de vivermos juntos.
Tradução: Jean-Yves de Neufville
[...]
Há uma voz, triste e solitária, a cantar dentro de mim, e ninguém é, a não ser eu mesmo...
Um mundo que esquece
De fazer uma prece
Ao menino que nasce sorrindo
E traz a paz de Deus...
A luz que nos aquece
De amor nos umedece
O menino que nasce amando
E vem também viver
Ele renasce sempre, eternamente
Vem nos mostrar o que é nascer
Entra e se esconde no nosso meio
E vê que ninguém aprendeu
Um dia que anoitece
Menino se entristece
E a vontade que dá de chorar,
De nunca mais amar.
Um mundo que magoa
E Deus sempre perdoa...
Esse Deus, que se torna criança
E vem nos ensinar:
Eu sou criança e venho
Eu muito tenho
De amor pra dar e receber,
Peço perdão ao Pai novamente
Eles ainda não sabem o que fazem!
É Natal!
Cada vez mais, em muitos países do Ocidente, a celebração do nascimento do Cristo é substituída por votos de festas "politicamente corretos", para não incomodar fiéis de outras religiões
Por Henri Tincq
Quem já não se deu conta da substituição de linguagem que, de um ano para outro, sobre as fachadas das prefeituras e dos edifícios públicos, transformou os tradicionais votos de "Feliz Natal" em "Felizes festas de fim de ano", ou ainda em "Boas festas", sem mais nem menos?
Não se trata de uma mera fantasia semântica. Será que o nome de Natal, que evoca o nascimento do Cristo, o evento fundador da história e da fé cristãs, acabou se tornando politicamente incorreto na sociedade multicultural de
hoje, a tal ponto que seja necessário evitar pronunciá-lo?
Mais ainda do que na França, à medida que se aproxima o dia 25 de dezembro, nos Estados Unidos, na Inglaterra, na Espanha, na Alemanha, foram tomadas iniciativas que visam a impedir chamadas, anúncios ou cartazes que chamem
por demais as atenções para a festa de Natal; isso para não correr o risco de chocar a sensibilidade dos fiéis das outras religiões.
Na Inglaterra em particular, uma "guerra de Natal", conforme esta foi chamada pela imprensa, foi declarada. Os símbolos da festa, quer estes tenham um vínculo com o rito cristão (o presépio), quer eles não tenham nenhum (o pinheiro-silvestre ou o abeto), estão desaparecendo aos poucos da
paisagem.
Segundo o jornal-tablóide "The Sun", em mais dos três quartos dos escritórios londrinos, as decorações de Natal teriam sido desaconselhadas, e até mesmo proibidas. Na comuna de Luton, Natal recebeu o novo nome de "Luminous" (luminoso, brilhante). Em Birmingham, o nome foi substituído nos documentos administrativos por aquele de "Festa do Inverno". Nos correios
britânicos, nos selos de fim de ano, no lugar do presépio, da estrela dos pastores e dos três reis magos, foram impressas ilustrações com homenzinhos de neve e renas.
Contudo, esta supressão do "nome de batismo" do Natal não deixa de provocar reações por parte da população britânica. Neste país, associações cristãs se insurgem contra "as perdas de rumo que estão demolindo a festa cristã a mais amada".
Além disso, Dom John Sentamu, o arcebispo de York, que é o número dois na hierarquia da Igreja anglicana, acusou "os ateus e os secularistas agressivos de quererem varrer os símbolos cristãos da vida pública" para criar esta "situação absurda": eles tentam fazer acreditar que a festa de Natal ofende as outras tradições, principalmente a hindu ou a muçulmana,
cujas comunidades estão presentes em solo britânico.
Na Espanha, em Saragoza, um estabelecimento escolar proibiu a recitação de poemas e o canto de cânticos de Natal. Assim como na Grã-Bretanha, trata-se de não indispor as crianças das outras religiões. Esta atitude "anti-Natal politicamente correta" teria sido inspirada num manifesto do Partido
Socialista no poder, segundo o qual "o laicismo é o único garante da liberdade e da igualdade".
Dom Fernando Sebastian Aguilar, o arcebispo de Pamplona (Navarra), reagiu duramente contra "esta visão empobrecida e desfigurada que faz da religião uma atividade perigosa ou uma fonte de intolerância".
Em Munique também, no coração da Bavária católica, onde os tradicionais "Weihnachtsmä rkten" ("mercados de Natal") são, com freqüência, rebatizados, desde o ano de 2000, de "Milleniummärkten" ("mercados do milênio"), a imprensa chamou a atenção para o fato de que, nos bairros onde há uma forte proporção de imigrantes, as Weihnachstfesten ("festas de Natal") vêm se tornando menos numerosas e mais discretas.
A própria Itália não escapa desta onda de laicismo e, em Bolzano (Trentino-Alto Adige), numa escola-maternidade, as docentes decidiram neste ano evitar todo canto de Natal.
Nos Estados Unidos, a polêmica está no auge. Em Chicago, a prefeitura proibiu a difusão de trailers do filme "A Natividade" nos telões do mercado de Natal da cidade. Em Riverside, na Califórnia, durante um espetáculo-exibiçã o sobre gelo, um coral de crianças que estava interpretando cantos de Natal foi interrompido sob pretexto de que a estrela convidada, Sasha Cohen, de confissão judaica, ganhadora de uma medalha de
prata nos Jogos Olímpicos de Turim em 2006, estava se apresentando no gelo. A patinadora não tinha pedido nada e mostrou-se espantada com a iniciativa.
"As cenas da Natividade e as decorações de Natal se tornaram tabus nos Estados Unidos", deplora a associação Family Research Council (Conselho de Estudos da Família). Atendendo às pressões de grupos cristãos, companhias de distribuição do setor alimentício restauraram o "Feliz Natal" em sua comunicação promocional. Além disso, a Alliance Defense Fund (ADF), uma outra associação cristã, mobilizou os seus advogados para escrever para 11.500 diretores de estabelecimentos escolares e lembrar-lhes de que o Natal
cristão ainda era plenamente aceito na maioria das comunidades do país.
"É ridículo ver que os americanos ainda estejam hesitando para decidir se é ou não conveniente dizer 'Feliz Natal'!", afirmou um responsável da ADF. "A guerra de Natal é uma invenção de pessoas amargas que não aceitam que a América não se assemelhe à imagem que elas têm do país", replicou Leonard
Steinhorn, um professor da American University de Washington. "Nós vivemos numa sociedade plural, e nós precisamos celebrar esta diversidade".
Sem dúvida seria exagerado superestimar esses indícios de uma vontade de esconder os símbolos de uma festa tão tipicamente religiosa como esta de Natal, que foi recuperada e desfigurada, já faz muito tempo, aos olhos dos fiéis cristãos, pela sociedade mercantil.
Mas, querendo ou não, a questão subjacente está mesmo presente, recorrente nas polêmicas que surgiram nos últimos anos em torno do traje do véu islâmico ou de qualquer outro sinal religioso, na escola, principalmente. Em nome do "viver juntos" na sociedade multicultural de hoje, será que a
ostentação de símbolos, e a prática de ritos, de festas próprias de uma tradição religiosa devem ser consideradas como inoportunas, e até mesmo de natureza a incentivar os comunitarismos e os sinais de crispação identitários?
"Em nome do politicamente correto" É legítimo pensar que a expressão de "Felizes festas" (happy hollidays) permite englobar a Hanoukka dos judeus, o Natal dos cristãos, ou ainda o Aïd el-Kébir dos muçulmanos que, neste ano, é celebrado em 31 de dezembro, e as festas de fim de ano como um todo.
Mas será que, por causa disso, nós deveríamos esconder ou mudar o nome das festas religiosas consideradas como ostensivas e que o crescimento do laicismo na sociedade já está substituindo essas festas por outros ritos coletivos, tais como, na França, a Festa da Música, a Festa do Patrimônio ou
a Noite Branca? Será este o meio mais adequado para dar conta da pluralidade cultural e incentivar a tolerância?
"Em nome do politicamente correto, será que nós vamos ser obrigados um dia a mudar o nome de todas as cidades que levam o nome de um santo e, em vez do Natal, retornar à festa pagã do Sol?", pergunta Dom Hippolyte Simon, o arcebispo de Clermont-Ferrand (centro-sul) , autor em 2001 do livro
intitulado "A França Pagã".
É verdade que a Europa deixou de ser de cultura cristã, ainda que muitos sejam aqueles que acham que ela nunca o foi completamente. Mas a ignorância do seu patrimônio histórico de valores, de referências e de festas religiosas vai de encontro a uma prática apaziguada do laicismo e do diálogo
entre as etnias, as culturas, as confissões.
Um laicismo esclarecido passa necessariamente pelo direito de todo cidadão de professar suas convicções, inclusive religiosas, e contribui da mesma forma para a vontade de vivermos juntos.
Tradução: Jean-Yves de Neufville
[...]
Há uma voz, triste e solitária, a cantar dentro de mim, e ninguém é, a não ser eu mesmo...
Um mundo que esquece
De fazer uma prece
Ao menino que nasce sorrindo
E traz a paz de Deus...
A luz que nos aquece
De amor nos umedece
O menino que nasce amando
E vem também viver
Ele renasce sempre, eternamente
Vem nos mostrar o que é nascer
Entra e se esconde no nosso meio
E vê que ninguém aprendeu
Um dia que anoitece
Menino se entristece
E a vontade que dá de chorar,
De nunca mais amar.
Um mundo que magoa
E Deus sempre perdoa...
Esse Deus, que se torna criança
E vem nos ensinar:
Eu sou criança e venho
Eu muito tenho
De amor pra dar e receber,
Peço perdão ao Pai novamente
Eles ainda não sabem o que fazem!
É Natal!
"Noite escura agora é manhã..."
Re.: Será que vai ser preciso dar um novo nome ao Natal?
otimo, eh o Gerin Oil cristao sendo combatido
eis uma otima receita: disponibilizar Gerins de todos os sabores em quantidades parecidas, pra enfraquecer a praga predominante

eis uma otima receita: disponibilizar Gerins de todos os sabores em quantidades parecidas, pra enfraquecer a praga predominante
Editado pela última vez por Hrrr em 27 Dez 2006, 19:37, em um total de 1 vez.
JINGOL BEL, JINGOL BEL DENNY NO COTEL...
i am gonna score... h-hah-hah-hah-hah-hah...
plante uma arvore por dia com um clic

i am gonna score... h-hah-hah-hah-hah-hah...
plante uma arvore por dia com um clic
Re.: Será que vai ser preciso dar um novo nome ao Natal?
Nunca pensei nisso. Mas talvez fosse melhor que cada um festejasse suas festas de cunho religioso dentro de suas próprias casas?
Vejam que as festas judaicas são discretas e, por exemplo,a maioria de nós ( que vive sob a ditadura das festas cristãs dentro de moldes capitalistas e marqueteiros) só fica sabendo delas quando as portas de algumas lojas do comércio se fecham e afixam lembretes discretos.
Não vejo o porquê de mudar os nomes das festas ou ritos.
Cada um na sua.
Se mudarem o nome, mas os símbolos e sua ideologia continuarem sendo ícones, dá tudo na mesma.
Talvez um certo laicismo na mídia fosse interessante como deve ser nas escolas também.
Mídia e escola servem à educação comum, onde o estado democrático de direito deveria prevalecer.
Vejam que as festas judaicas são discretas e, por exemplo,a maioria de nós ( que vive sob a ditadura das festas cristãs dentro de moldes capitalistas e marqueteiros) só fica sabendo delas quando as portas de algumas lojas do comércio se fecham e afixam lembretes discretos.
Não vejo o porquê de mudar os nomes das festas ou ritos.
Cada um na sua.
Se mudarem o nome, mas os símbolos e sua ideologia continuarem sendo ícones, dá tudo na mesma.
Talvez um certo laicismo na mídia fosse interessante como deve ser nas escolas também.
Mídia e escola servem à educação comum, onde o estado democrático de direito deveria prevalecer.
Editado pela última vez por Apocaliptica em 27 Dez 2006, 22:27, em um total de 1 vez.
.
Ridículo são os Cristãos, que querem impor à outros, aquilo que diz respeito somente aos seus condicionamentos.
...E continuam a pretender que, além de festejar a sua festa alheia, os estranhos ajudem, também, na promoção de suas idiossincrasias.
Já está de bom tamanho, aceitar que festejem a mentira em seus redutos.
Sai pra lá, Jacaré!!!
...e .....
... BOAS FESTAS, Cathólico!!!
Ridículo são os Cristãos, que querem impor à outros, aquilo que diz respeito somente aos seus condicionamentos.
...E continuam a pretender que, além de festejar a sua festa alheia, os estranhos ajudem, também, na promoção de suas idiossincrasias.
Já está de bom tamanho, aceitar que festejem a mentira em seus redutos.
Sai pra lá, Jacaré!!!
...e .....


- Mr. Crowley
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Re.: Será que vai ser preciso dar um novo nome ao Natal?
dane-se o piti tradicionalista desse maluco ae...

- Apáte
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- Registrado em: 20 Jul 2006, 19:32
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Re.: Será que vai ser preciso dar um novo nome ao Natal?
Se o Natal fosse uma festa bizarra ou representasse algo macabro, não participaria de jeito maneira. Mas como não é, não vejo problema algum.
Só comemoram o nascimento de alguém que, para eles, é o salvador. Se bem que esse Natal, minha tia (presbiteriana beeeem crente mesmo) disse que continuam festejando o Natal em dezembro apenas como simbolismo, já que já se sabe, por estudo de teólogos, historiadores e afins, que Jesus Cristo nasceu em abril.
Só comemoram o nascimento de alguém que, para eles, é o salvador. Se bem que esse Natal, minha tia (presbiteriana beeeem crente mesmo) disse que continuam festejando o Natal em dezembro apenas como simbolismo, já que já se sabe, por estudo de teólogos, historiadores e afins, que Jesus Cristo nasceu em abril.
"Da sempre conduco una attività ininterrotta di lavoro, se qualche volta mi succede di guardare in faccia qualche bella ragazza... meglio essere appassionati di belle ragazze che gay" by: Silvio Berlusconi
Re.: Será que vai ser preciso dar um novo nome ao Natal?
Olá, Igor.
Anda sumido.
Já estava com saudades.
Anda sumido.
Já estava com saudades.
Re: Re.: Será que vai ser preciso dar um novo nome ao Natal?
Apáte escreveu:Se o Natal fosse uma festa bizarra ou representasse algo macabro, não participaria de jeito maneira. Mas como não é, não vejo problema algum.
Só comemoram o nascimento de alguém que, para eles, é o salvador. Se bem que esse Natal, minha tia (presbiteriana beeeem crente mesmo) disse que continuam festejando o Natal em dezembro apenas como simbolismo, já que já se sabe, por estudo de teólogos, historiadores e afins, que Jesus Cristo nasceu em abril.
Teólogos vivem mudando a data de nascimento de um cara que ninguém sabe nem ao menos se nasceu.
Falta do que fazer.
- Apáte
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Re: Re.: Será que vai ser preciso dar um novo nome ao Natal?
Apocaliptica escreveu:Apáte escreveu:Se o Natal fosse uma festa bizarra ou representasse algo macabro, não participaria de jeito maneira. Mas como não é, não vejo problema algum.
Só comemoram o nascimento de alguém que, para eles, é o salvador. Se bem que esse Natal, minha tia (presbiteriana beeeem crente mesmo) disse que continuam festejando o Natal em dezembro apenas como simbolismo, já que já se sabe, por estudo de teólogos, historiadores e afins, que Jesus Cristo nasceu em abril.
Teólogos vivem mudando a data de nascimento de um cara que ninguém sabe nem ao menos se nasceu.
Falta do que fazer.
Foi o que eu pensei. Esse cara, se nasceu, obviamente não fez tudo como narra os evangelhos.
"Da sempre conduco una attività ininterrotta di lavoro, se qualche volta mi succede di guardare in faccia qualche bella ragazza... meglio essere appassionati di belle ragazze che gay" by: Silvio Berlusconi
Re: Re.: Será que vai ser preciso dar um novo nome ao Natal?
Apáte escreveu:Apocaliptica escreveu:Apáte escreveu:Se o Natal fosse uma festa bizarra ou representasse algo macabro, não participaria de jeito maneira. Mas como não é, não vejo problema algum.
Só comemoram o nascimento de alguém que, para eles, é o salvador. Se bem que esse Natal, minha tia (presbiteriana beeeem crente mesmo) disse que continuam festejando o Natal em dezembro apenas como simbolismo, já que já se sabe, por estudo de teólogos, historiadores e afins, que Jesus Cristo nasceu em abril.
Teólogos vivem mudando a data de nascimento de um cara que ninguém sabe nem ao menos se nasceu.
Falta do que fazer.
Foi o que eu pensei. Esse cara, se nasceu, obviamente não fez tudo como narra os evangelhos.
Pelo que podemos supor através das intenções nada prosaicas da história do cristianismo...deve ter feito ao contrário.
Tomara!

Re.: Será que vai ser preciso dar um novo nome ao Natal?
Tenho uma idéia melhor. Vamos comemorar o Natal em Dezembro E em Abril oras!
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."


Re: Re.: Será que vai ser preciso dar um novo nome ao Natal?
rapha... escreveu:Olá, Igor.
Anda sumido.
Já estava com saudades.
Também te amo, Raphinha.

"Noite escura agora é manhã..."
Re.: Será que vai ser preciso dar um novo nome ao Natal?
Tem rabanada, bacalhau, castanha, vinho e peru. Não sei como ainda tem alguém reclamando de algo.
- clara campos
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- Registrado em: 02 Abr 2006, 15:42
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Re: Re.: Será que vai ser preciso dar um novo nome ao Natal?
Samael escreveu:Tem rabanada, bacalhau, castanha, vinho e peru. Não sei como ainda tem alguém reclamando de algo.

Em países com séculos de tradição cristã, em que o natal é inclusivamente feriado nacional, o véu que separa tradição de religião levanta-se.
Embora muitas tradições religiosas devam ser combatidas, algumas são inofensivas e possuem até um significado quase universal.
A minha casa é uma casa de descrentes, e o natal sempre foi bem-vindo. Na lufa lufa do dia a dia, raramente temos tempo para reunir toda a família em torno de uma mesa farta, numa casa decorada em conjunto; a festa dura mais de uma semana.
As tão criticadas prendas capitalistas são uma tortura apenas para quem se preocupa em demasia com isso, ou para quem sede facilmente ao consumismo desenfreado ou a pressões sociais.
Para muitos são um momento delicioso para trocar "miminhos".
Só por existir, só por duvidar, tenho duas almas em guerra e sei que nenhuma vai ganhar... (J.P.)
zencem escreveu:.
Ridículo são os Cristãos, que querem impor à outros, aquilo que diz respeito somente aos seus condicionamentos.
...E continuam a pretender que, além de festejar a sua festa alheia, os estranhos ajudem, também, na promoção de suas idiossincrasias.
Já está de bom tamanho, aceitar que festejem a mentira em seus redutos.
Sai pra lá, Jacaré!!!
"Nunca te justifiques. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam" - Desconhecido


Des musulmans plantent un sapin de Noël en signe paix
La communauté musulmane de Colle Val d'Elsa, une petite commune de Toscane, dans le centre de l'Italie, a planté un sapin de Noël sur le chantier de sa future mosquée en signe de paix et d'ouverture au dialogue, a annoncé lundi l'agence Ansa. L'imam de la communauté, Feras Jabareen, a pris cette initiative pour désamorcer l'opposition à ce projet de mosquée. L'ouverture du chantier, il y a un mois, avait donné lieu à plusieurs incidents, depuis une manifestation de militants néo-fascistes jusqu'au dépôt d'une tête de porc par des inconnus. L'installation de l'arbre de Noël, un symbole païen qui n'a rien à voir avec la religion musulmane, "se veut un signe de paix et un message de tolérance", a expliqué l'imam. L'Italie n'a pas été épargnée cette année par la polémique sur le bien-fondé des sapins de Noël et autres symboles de la fête chrétienne dans les espaces publics à l'heure du multiculturalisme. Un groupe de députés de Forza Italie, le parti de l'ancien chef du gouvernement Silvio Berlusconi (droite), a ainsi demandé au président de la République, Giorgio Napolitano (ex-communiste), d'intervenir pour que soient maintenus à l'école chants, crèche et sapin de Noël. (AFP)
La communauté musulmane de Colle Val d'Elsa, une petite commune de Toscane, dans le centre de l'Italie, a planté un sapin de Noël sur le chantier de sa future mosquée en signe de paix et d'ouverture au dialogue, a annoncé lundi l'agence Ansa. L'imam de la communauté, Feras Jabareen, a pris cette initiative pour désamorcer l'opposition à ce projet de mosquée. L'ouverture du chantier, il y a un mois, avait donné lieu à plusieurs incidents, depuis une manifestation de militants néo-fascistes jusqu'au dépôt d'une tête de porc par des inconnus. L'installation de l'arbre de Noël, un symbole païen qui n'a rien à voir avec la religion musulmane, "se veut un signe de paix et un message de tolérance", a expliqué l'imam. L'Italie n'a pas été épargnée cette année par la polémique sur le bien-fondé des sapins de Noël et autres symboles de la fête chrétienne dans les espaces publics à l'heure du multiculturalisme. Un groupe de députés de Forza Italie, le parti de l'ancien chef du gouvernement Silvio Berlusconi (droite), a ainsi demandé au président de la République, Giorgio Napolitano (ex-communiste), d'intervenir pour que soient maintenus à l'école chants, crèche et sapin de Noël. (AFP)
"Nunca te justifiques. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam" - Desconhecido


- O ENCOSTO
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- Registrado em: 02 Nov 2005, 14:21
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Re: Re.: Será que vai ser preciso dar um novo nome ao Natal?
Samael escreveu:Tem rabanada, bacalhau, castanha, vinho e peru. Não sei como ainda tem alguém reclamando de algo.
Rabanada não é pão frito com açucar? Isso é a coisa mais rampeira que existe.
Como anda muito quente, nem o vinho se salva nessa lista ai.

O ENCOSTO
http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
- O ENCOSTO
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RETIRADO escreveu:Des musulmans plantent un sapin de Noël en signe paix
La communauté musulmane de Colle Val d'Elsa, une petite commune de Toscane, dans le centre de l'Italie, a planté un sapin de Noël sur le chantier de sa future mosquée en signe de paix et d'ouverture au dialogue, a annoncé lundi l'agence Ansa. L'imam de la communauté, Feras Jabareen, a pris cette initiative pour désamorcer l'opposition à ce projet de mosquée. L'ouverture du chantier, il y a un mois, avait donné lieu à plusieurs incidents, depuis une manifestation de militants néo-fascistes jusqu'au dépôt d'une tête de porc par des inconnus. L'installation de l'arbre de Noël, un symbole païen qui n'a rien à voir avec la religion musulmane, "se veut un signe de paix et un message de tolérance", a expliqué l'imam. L'Italie n'a pas été épargnée cette année par la polémique sur le bien-fondé des sapins de Noël et autres symboles de la fête chrétienne dans les espaces publics à l'heure du multiculturalisme. Un groupe de députés de Forza Italie, le parti de l'ancien chef du gouvernement Silvio Berlusconi (droite), a ainsi demandé au président de la République, Giorgio Napolitano (ex-communiste), d'intervenir pour que soient maintenus à l'école chants, crèche et sapin de Noël. (AFP)
Ainda bem que não sei frances.
O ENCOSTO
http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
RETIRADO escreveu:Des musulmans plantent un sapin de Noël en signe paix
La communauté musulmane de Colle Val d'Elsa, une petite commune de Toscane, dans le centre de l'Italie, a planté un sapin de Noël sur le chantier de sa future mosquée en signe de paix et d'ouverture au dialogue, a annoncé lundi l'agence Ansa. L'imam de la communauté, Feras Jabareen, a pris cette initiative pour désamorcer l'opposition à ce projet de mosquée. L'ouverture du chantier, il y a un mois, avait donné lieu à plusieurs incidents, depuis une manifestation de militants néo-fascistes jusqu'au dépôt d'une tête de porc par des inconnus. L'installation de l'arbre de Noël, un symbole païen qui n'a rien à voir avec la religion musulmane, "se veut un signe de paix et un message de tolérance", a expliqué l'imam. L'Italie n'a pas été épargnée cette année par la polémique sur le bien-fondé des sapins de Noël et autres symboles de la fête chrétienne dans les espaces publics à l'heure du multiculturalisme. Un groupe de députés de Forza Italie, le parti de l'ancien chef du gouvernement Silvio Berlusconi (droite), a ainsi demandé au président de la République, Giorgio Napolitano (ex-communiste), d'intervenir pour que soient maintenus à l'école chants, crèche et sapin de Noël. (AFP)
E?...
"Noite escura agora é manhã..."
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Re.: Será que vai ser preciso dar um novo nome ao Natal?
Antigamente eu até gostava do Natal.
Agora, sinseraente não vejo graça nenhuma.
Pra mim é um dia como qualquer outro.
Tanto que eu trabalhava em plantão noturno na véspera do Natal.
A única coisa que atrapalhava era não estar com a família nessa hora.
Agora, sinseraente não vejo graça nenhuma.
Pra mim é um dia como qualquer outro.
Tanto que eu trabalhava em plantão noturno na véspera do Natal.
A única coisa que atrapalhava era não estar com a família nessa hora.
