Centenário do nascimento de Emílio Garrastazu Médici
Re.: Centenário do nascimento de Emílio Garrastazu Médici
Bem..., não tinha a mais mínima vontade de entrar num tópico de réquiem para Garrastazu Médici, mas não podia me omitir de lembrar alguns fatos àqueles que falaram contra os militares, a classe mais próxima dos antigos guerreiros que temos hoje.
A história nos manda um recado bastante claro sobre o que sempre aconteceu com povos e civilizações que não tinham uma casta guerreira suficientemente poderosa e disposta a morrer pelo que defendia.
Estes povos terminaram escravos e suas civilizações extintas.
Todos apreciam o grande legado da cultura grega.
Sua filosofia, seus templos, suas esculturas, sua literatura.
Mas quando os persas desembarcaram em Maratona ou despontaram com sua esquadra na baía de Atenas, não foram os filósofos, arquitetos, escultores ou escritores gregos que garantiram que aquele modelo de civilização sobreviveria para deixar seu legado.
Foram anônimos que portaram lanças e escudos num momento em que discursos e cinzéis seriam de pouca valia.
Todas as grandes civilizações se ergueram sobre um tripé formado pelas letras, pela Fé e pelas armas.
Cultura e religião são poderosos construtores civilizacionais.
Mas nunca ninguém deteve os bárbaros que batiam à sua porta com letras e Fé.
Só as armas garantem a liberdade e a sobrevivência.
Gostemos ou não.
Não pensem que hoje é diferente.
Nenhuma nação pode se dar ao luxo de desprezar as armas e muito menos os homens dispostos a carregá-las.
A história nos manda um recado bastante claro sobre o que sempre aconteceu com povos e civilizações que não tinham uma casta guerreira suficientemente poderosa e disposta a morrer pelo que defendia.
Estes povos terminaram escravos e suas civilizações extintas.
Todos apreciam o grande legado da cultura grega.
Sua filosofia, seus templos, suas esculturas, sua literatura.
Mas quando os persas desembarcaram em Maratona ou despontaram com sua esquadra na baía de Atenas, não foram os filósofos, arquitetos, escultores ou escritores gregos que garantiram que aquele modelo de civilização sobreviveria para deixar seu legado.
Foram anônimos que portaram lanças e escudos num momento em que discursos e cinzéis seriam de pouca valia.
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Mas nunca ninguém deteve os bárbaros que batiam à sua porta com letras e Fé.
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Gostemos ou não.
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Nós, Índios.
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
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- Poindexter
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Re: Re.: Centenário do nascimento de Emílio Garrastazu Médic
Acauan escreveu:
Só as armas garantem a liberdade e a sobrevivência.
Só as armas garantem a liberdade e a sobrevivência.
Só as armas garantem a liberdade e a sobrevivência.
Só as armas garantem a liberdade e a sobrevivência.
Si Pelé es rey, Maradona es D10S.
Ciertas cosas no tienen precio.
¿Dónde está el Hexa?
Retrato não romantizado sobre o Comun*smo no século XX.
A child, not a choice.
Quem Henry por último Henry melhor.
O grito liberalista em favor da prostituição já chegou à este fórum.
Lamentável...
O que vem de baixo, além de não me atingir, reforça ainda mais as minhas idéias.
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- Aurelio Moraes
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Re.: Centenário do nascimento de Emílio Garrastazu Médici
Isso parece fanatismo religioso.
Re.: Centenário do nascimento de Emílio Garrastazu Médici
Verdadeiros guerreiros... é disso que precisamos. Mas já que não há espaço para tanto, que vençam as patentes...
E as guerras só valem pelos heróis, ou por aqueles que a despeito da tragédia reinante, em que a besta interior é libertada, agem em conformidade com os próprios princípios, aprisionando a besta e respeitando o oponente.
E só há atrocidades porque pessoas se permitem odiar a tal ponto seus semelhantes que os descaracterizam como tal, vendo-os apenas como números em uma planilha de orçamento ou de vítimas a serem dizimadas... e disso, os exércitos não nos defendem.
Então para "só as armas garantem a liberdade e a sobrevivência" valer, só verdadeiros guerreiros deveriam empunhá-las. Mas não é isso que se vê... e então, eu não concordo.

E as guerras só valem pelos heróis, ou por aqueles que a despeito da tragédia reinante, em que a besta interior é libertada, agem em conformidade com os próprios princípios, aprisionando a besta e respeitando o oponente.
E só há atrocidades porque pessoas se permitem odiar a tal ponto seus semelhantes que os descaracterizam como tal, vendo-os apenas como números em uma planilha de orçamento ou de vítimas a serem dizimadas... e disso, os exércitos não nos defendem.
Então para "só as armas garantem a liberdade e a sobrevivência" valer, só verdadeiros guerreiros deveriam empunhá-las. Mas não é isso que se vê... e então, eu não concordo.
- Gilghamesh
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Re: Re.: Centenário do nascimento de Emílio Garrastazu Médic
Poindexter escreveu:Acauan escreveu:
Só as armas garantem a liberdade e a sobrevivência.
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Continuas há fazer política barata, póimqualquercoisa?
Nenhum comentário contra isto que o Grande Acauan escreveu?:
"A história nos manda um recado bastante claro sobre o que sempre aconteceu com povos e civilizações que não tinham uma casta guerreira suficientemente poderosa e disposta a morrer pelo que defendia."
Ué, não é vc que defendeu que não podemos nos pautar na história, achando que o que foi, sempre será?
Ah, claro, vc se adapta, o que for do interesse para defender suas "idéias" no momento, vc aproveita, quando aparece outra totalmente contrária, vc a utiliza também e esquece o que disse anteriormente, afinal, acredita que já esqueceram a abobrinha que vc disse.
Pobre argumentador vc é!

É esse o tipo de argumentação que vc usa?
Huashuashuashuashua!
Sua crença na sua inteligência argumentativa, é no mínimo hilária!

Eu Sou Gilghamesh!
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Editado pela última vez por Gilghamesh em 06 Dez 2005, 11:02, em um total de 1 vez.
Eu Sou Gilghamesh!
Versão: 5.1 última versão!!!!
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O Mundo só será feliz à partir do dia em que enforcarmos o último político, usando como corda, as tripas do último lider religioso e cremarmos seus corpos utilizando como combustível, seus podres livros sagrados!
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- Gilghamesh
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Re: Re.: Centenário do nascimento de Emílio Garrastazu Médic
Acauan escreveu:Bem..., não tinha a mais mínima vontade de entrar num tópico de réquiem para Garrastazu Médici, mas não podia me omitir de lembrar alguns fatos àqueles que falaram contra os militares, a classe mais próxima dos antigos guerreiros que temos hoje.
A história nos manda um recado bastante claro sobre o que sempre aconteceu com povos e civilizações que não tinham uma casta guerreira suficientemente poderosa e disposta a morrer pelo que defendia.
Estes povos terminaram escravos e suas civilizações extintas.
Todos apreciam o grande legado da cultura grega.
Sua filosofia, seus templos, suas esculturas, sua literatura.
Mas quando os persas desembarcaram em Maratona ou despontaram com sua esquadra na baía de Atenas, não foram os filósofos, arquitetos, escultores ou escritores gregos que garantiram que aquele modelo de civilização sobreviveria para deixar seu legado.
Foram anônimos que portaram lanças e escudos num momento em que discursos e cinzéis seriam de pouca valia.
Todas as grandes civilizações se ergueram sobre um tripé formado pelas letras, pela Fé e pelas armas.
Cultura e religião são poderosos construtores civilizacionais.
Mas nunca ninguém deteve os bárbaros que batiam à sua porta com letras e Fé.
Só as armas garantem a liberdade e a sobrevivência.
Gostemos ou não.
Não pensem que hoje é diferente.
Nenhuma nação pode se dar ao luxo de desprezar as armas e muito menos os homens dispostos a carregá-las.
Gande Acauan!

Sinto discordar, mas não é nos balisarmos no passado que melhoraremos o mundo.
É justamente a nossa capacidade de mudar a história que nos faz sermos o que somos.
Apesar dos nobres guerreiros gregos, que empunharam suas armas para defender o que acreditavam ser o correto, seu império caiu, sendo pelas forças das armas ou pela força da decadência.
Os gregos decairam, nem eles mesmos acreditavam mais em seus princípios, tanto que se deixaram apadrinhar pelos romanos, que assimilaram toda a sua cultura.
Milhões de guerreiros, nada podem fazer frente a decadência do seu estado, podem quando muito, se defender de outros guerreiros, que também acreditam que estão lutando por uma causa justa.
Eu Sou Gilghamesh!
Versão 4.6
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Re.: Centenário do nascimento de Emílio Garrastazu Médici
Ei Gilga,
Dois parênteses.
Primeiro, "mosquefal" foi o nome mais ridículo que já foi dado a uma arma até hoje. E o fuzil em si não merecia isto. Era barato, fácil de usar, manutenção simples e bastante eficiente.
Segundo: Quem foi o psicopata que mandou um monte de moleques de dezenove anos desfilar com rifles carregados no meio de uma multidão???
Dois parênteses.
Primeiro, "mosquefal" foi o nome mais ridículo que já foi dado a uma arma até hoje. E o fuzil em si não merecia isto. Era barato, fácil de usar, manutenção simples e bastante eficiente.
Segundo: Quem foi o psicopata que mandou um monte de moleques de dezenove anos desfilar com rifles carregados no meio de uma multidão???
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
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Dá que ouçamos tua voz!
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Re: Re.: Centenário do nascimento de Emílio Garrastazu Médic
Gilghamesh escreveu:
Caro Leonardo, lamento se o ofendi, mas...
Não mudo uma linha sequer do que coloquei no meu tópico anterior.
...
Fala Gil!
Bom saber que vc até cogita possibilidade da situação evoluir. Entendo o período que vc viveu. A situação hoje é diferente, mas ainda ocorrem alguns desvios – acredito que sejam minorias. Como já falei, meu pai era sargento em 1964 é viveu de perto os fatos que vc relatou. Grosso modo, havia sim uma “boçalidade” imperante na força. Isso é típico daqueles que mantém o poder pela força, e o regime militar brasileiro, mesmo admitindo – ainda que por absurdo - que parte da população apoiou tal movimento, era um regime de força.
Tenho grandes amigos dentro da força. Um destes, tenente, sem passar pelo que vc relata, tem um verdadeiro “pavor” da instituição. Tivemos uma experiência triste numa unidade que servimos, por conta do chefe da Organização Militar. Eu não consigo fazê-lo enxergar que todos os outros militares a volta dele, pessoas que ele considera, estima e mantém relações de amizade até hoje (praças e oficiais, de carreira e temporários). Nos éramos uns 70 e havia uma exceção: o comandante. Generalizar, neste caso, é uma precipitação (no mínimo).
As coisas mudaram muito, talvez não como vc considerasse ideal, mas certamente está distante daquilo que vc viveu.
Quanto à “Abomino a instituição das forças armadas brasileiras. Tenho motivos para tal.”, não vou discutir seus motivos ou a força destes, mas peço que vc, em momentos mais calmos, considere que a imensa massa que forma a instituição, a razão de ser das FFAA, são irmãos, amigos, parentes, como vc foi um dia, é o soldado, não o general (almirante ou brigadeiro). Infelizmente isso ainda não é visto pos esses últimos. Assim como o motivo de termos dirigentes – políticos – deveria ser servir ao povo e não se servir do povo, como vemos.
As FFAA é uma amostra do país. Há extremos em seu efetivo. Dentro dos meus quase 16 anos de serviço à força, posso afirmar que na amostragem que conheço aqueles que tem um sentimento cívico, orgulho de ser brasileiro, um desejo desmedido de que o país cumpra sua vocação de gigante e justiça social é dominante. A dinâmica de mudança na força é lenta e isto pode não atender as expectativas de alguns, ou muitos.
Quanto a expulsão dos “cânceres” dentro das instituições militares, este processo será tão lento quanto a expulsão dos “cânceres” da nossa sociedade, pois, como já afirmei antes, as FFAA são uma parte da sociedade.
Abç
Leo
- Gilghamesh
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Re: Re.: Centenário do nascimento de Emílio Garrastazu Médic
Acauan escreveu:Ei Gilga,
Dois parênteses.
Primeiro, "mosquefal" foi o nome mais ridículo que já foi dado a uma arma até hoje. E o fuzil em si não merecia isto. Era barato, fácil de usar, manutenção simples e bastante eficiente.
Segundo: Quem foi o psicopata que mandou um monte de moleques de dezenove anos desfilar com rifles carregados no meio de uma multidão???











Grande Acauan!

Na época, nossa divisão era municiada com o Fusil Mauser, modelo 1917.
Poucas divisões possuiam o FAL - fusíl automático leve.
Daí, apelidamos nosso armamento de "mosquefal"

Já o lance do psicopata, vc há de convir, que uma ordem, militar, vem em cascata, então, podemos supor que a ordem, veio do alto escalão!
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- Ateu Tímido
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Re.: Centenário do nascimento de Emílio Garrastazu Médici
Só quero deixar claro que não endosso as generalizações preconceituosas contra militares ou políticos...
São duas "categorias profissionais" indispensáveis em qualquer país democrático. O que se critica é a corrupção política e o autoritarismo militar...
Os militares são, sim, indispensáveis à manutenção da paz.
Só não são "tutores" da vida nacional. Não cabe a eles decidir, em nome do país, o que é certo ou errado, nem têm legitimidade, ou mesmo capacidade, para determinar quais devem ser os rumos e objetivos de qualquer país...
No caso do regime militar brasileiro, eles se impuseram, exclusivamente pela força e tomaram, indevidamente o lugar de que cabia aos representantes da sociedade.
São duas "categorias profissionais" indispensáveis em qualquer país democrático. O que se critica é a corrupção política e o autoritarismo militar...
Os militares são, sim, indispensáveis à manutenção da paz.
Só não são "tutores" da vida nacional. Não cabe a eles decidir, em nome do país, o que é certo ou errado, nem têm legitimidade, ou mesmo capacidade, para determinar quais devem ser os rumos e objetivos de qualquer país...
No caso do regime militar brasileiro, eles se impuseram, exclusivamente pela força e tomaram, indevidamente o lugar de que cabia aos representantes da sociedade.
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Re: Re.: Centenário do nascimento de Emílio Garrastazu Médic
Gilghamesh escreveu:Continuas há fazer política barata, póimqualquercoisa?
Hahaha! Faz-me rir!
Gilghamesh escreveu:Nenhum comentário contra isto que o Grande Acauan escreveu?:
"A história nos manda um recado bastante claro sobre o que sempre aconteceu com povos e civilizações que não tinham uma casta guerreira suficientemente poderosa e disposta a morrer pelo que defendia."
O fato de ela nos mandar, sim, um recado claro, não significa que esta frase deve ser verdadeira para toda a eternidade. Só que eu não disse que ela seria para sempre verdadeira... você por acaso pode encontrar onde eu supostamente tenha dito que sim?
Gilghamesh escreveu:Ué, não é vc que defendeu que não podemos nos pautar na história, achando que o que foi, sempre será?
Em nenhum momento eu disse que aquela frase seria para sempre verdadeira... você por acaso pode encontrar onde eu supostamente tenha dito que sim?
Hein? Pode?
Gilghamesh escreveu:Ah, claro, vc se adapta, o que for do interesse para defender suas "idéias" no momento, vc aproveita, quando aparece outra totalmente contrária, vc a utiliza também e esquece o que disse anteriormente, afinal, acredita que já esqueceram a abobrinha que vc disse.
Hahaha! Faz-me rir!
Eu defendo que só as armas garantem a liberdade e a sobrevivência (e nem disse que somente elas garantirão no futuro... minha sentença está no presente do indicativo), e não que precisemos de grandes guerreiros, como sugeriu a frase do Acauan. A Bomba Atômica, projeto do qual sou grande entusiasta, está aí para mostrar isso... equipes de manutenção e alguns botões garantindo defesa nacional superior à de milhares de cidadãos armados (se bem que, para a defesa da integridade das pessoas contra a violência nas grandes cidades, a Polícia e o direito ao cidadão poder ter armas é muito importante...)!
Gilghamesh escreveu:Pobre argumentador vc é!![]()
Hahaha! Faz-me rir!
Gilghamesh escreveu:É esse o tipo de argumentação que vc usa?
Huashuashuashuashua!
Sua crença na sua inteligência argumentativa, é no mínimo hilária!
![]()
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Versão 4.6
É este o nível de oposição às minhas idéias?
Haha, faz-me rir!
Isto apenas reforça ainda mais as minhas idéias!
Editado pela última vez por Poindexter em 06 Dez 2005, 11:49, em um total de 1 vez.
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Re.: Centenário do nascimento de Emílio Garrastazu Médici
PD, na boa, pára de repetir esta maldita ladainha sempre...!
- Gilghamesh
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Re.: Centenário do nascimento de Emílio Garrastazu Médici
Como sempre, o póimqualquercoisa, faz de conta que não escreveu o que escreveu, não afirmou o que afirmou e continua achando que os foristas esquecem as abobrinhas que ele postou!
Em tempo, já que parece que vc não viu, ou fez de conta que não viu aqui neste tópico, aí vai um lembrete:
"Agora, um recado para o póimqualquercoisa: não venha dar uma de politicamente correto!
Vc defende a esterilização em massa dos pouco favorecidos, mais um pouco, vc estará defendendo também a eutanásia, para aqueles que nasçam com problemas de retardamento e deficiência física.
Se é que já não defende isso, sem estarmos à par!"
Eu Sou Gilghamesh!
Versão 4.6

Em tempo, já que parece que vc não viu, ou fez de conta que não viu aqui neste tópico, aí vai um lembrete:
"Agora, um recado para o póimqualquercoisa: não venha dar uma de politicamente correto!
Vc defende a esterilização em massa dos pouco favorecidos, mais um pouco, vc estará defendendo também a eutanásia, para aqueles que nasçam com problemas de retardamento e deficiência física.
Se é que já não defende isso, sem estarmos à par!"
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Re: Re.: Centenário do nascimento de Emílio Garrastazu Médic
Gilghamesh escreveu:Gande Acauan!![]()
Sinto discordar, mas não é nos balisarmos no passado que melhoraremos o mundo.
É justamente a nossa capacidade de mudar a história que nos faz sermos o que somos.
Apesar dos nobres guerreiros gregos, que empunharam suas armas para defender o que acreditavam ser o correto, seu império caiu, sendo pelas forças das armas ou pela força da decadência.
Os gregos decairam, nem eles mesmos acreditavam mais em seus princípios, tanto que se deixaram apadrinhar pelos romanos, que assimilaram toda a sua cultura.
Milhões de guerreiros, nada podem fazer frente a decadência do seu estado, podem quando muito, se defender de outros guerreiros, que também acreditam que estão lutando por uma causa justa.
Grande Gilga,
Melhorar o mundo é bom, mas até o dia em que ele estiver muito melhorado, não convém ignorar a realidade dos fatos que mostram que as utopias pacifistas nunca passaram disto.
Todas as grandes civilizações tendem a cumprir um ciclo de ascensão, apogeu, decadência e queda.
Só que civilizações desarmadas em geral não têm chance sequer de ascender. São dominadas antes disto.
O que acha que aconteceria se os Estados Unidos da América desmantelassem suas forças armadas e transferissem toda a sua verba militar para pesquisas de interesse humanitário?
Seriam aplaudidos e tomados como exemplo pelas demais nações ou já no dia seguinte seus inimigos discutiriam planos para conquista-los e saqueá-los?
Mesmo ostentando a mais poderosa máquina de guerra já vista, a América convive com as ameaças explícitas e implícitas de seus inimigos declarados. Imagine esta nação indefesa diante destes mesmos inimigos e de outros que se declarariam como tal assim que sentissem cheiro de fraqueza.
E quanto ao papel do guerreiro, embora eu seja suspeito para falar, este vai muito além de apenas brigar com seus iguais.
Alguns dos mais poderosos valores que sustentam tanto indivíduos quanto sociedades derivam das antigas virtudes do Código – bravura, honra, dever e sacrifício.
Virtudes tão necessárias no campo de batalha quanto para se manter uma família.
ANAUÊ Gilga!
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
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Re: Re.: Centenário do nascimento de Emílio Garrastazu Médic
Ateu Tímido escreveu:Só quero deixar claro que não endosso as generalizações preconceituosas contra militares ou políticos...
São duas "categorias profissionais" indispensáveis em qualquer país democrático. O que se critica é a corrupção política e o autoritarismo militar...
Os militares são, sim, indispensáveis à manutenção da paz.
Só não são "tutores" da vida nacional. Não cabe a eles decidir, em nome do país, o que é certo ou errado, nem têm legitimidade, ou mesmo capacidade, para determinar quais devem ser os rumos e objetivos de qualquer país...
No caso do regime militar brasileiro, eles se impuseram, exclusivamente pela força e tomaram, indevidamente o lugar de que cabia aos representantes da sociedade.
Estou inclinado a concorda contigo. Mas no último parágrafo eu penso que as FFAA foram os braços e pernas no país de um movimento internacional e respaldado por parte da sociedade nacional (direita mais radical).
- Poindexter
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Re: Re.: Centenário do nascimento de Emílio Garrastazu Médic
Gilghamesh escreveu:Como sempre, o póimqualquercoisa, faz de conta que não escreveu o que escreveu, não afirmou o que afirmou e continua achando que os foristas esquecem as abobrinhas que ele postou!
Em tempo, já que parece que vc não viu, ou fez de conta que não viu aqui neste tópico, aí vai um lembrete:
"Agora, um recado para o póimqualquercoisa: não venha dar uma de politicamente correto!
Vc defende a esterilização em massa dos pouco favorecidos, mais um pouco, vc estará defendendo também a eutanásia, para aqueles que nasçam com problemas de retardamento e deficiência física.
Se é que já não defende isso, sem estarmos à par!"
Eu Sou Gilghamesh!
Versão 4.6
Quando é que você vai começar a debater de verdade ao invés de ficar se concentrando em cometer ataques pessoais contra mim?
Você pode criticar o fato de eu ser favorável à Esterilização Compulsória (que não consiste em esterilizar pessoas simplesmente por elas não se encontrarem em condições financeiras de sustentar filhos) desde que o faça com argumentos.
Além disso, não vejo contradição alguma em eu ao mesmo tempo apoiar a EC e respeitar as pessoas com as quais eu debato e suas famílias, bem como as profissões que estas pessoas decidem escolher. O fato de eu apoiar a EC não significa que eu tenha que sair por aí, como você faz, ofendendo pessoas, seus familiares e categorias profissionais.
Este tópico propicia a oportunidade de grandes debates. Há opiniões diferentes sendo debatidas e, por sorte nossa, há um militar da ativa aqui enriquecendo esse debate todo, e tudo o que vi você fazer até agora de enriquecedor foi comentar sobre uma parada que você teve que fazer e tentar consertar a ofensa que você fez aos militares quando, e somente depois que, o militar Leonardo apareceu e se declarou militar neste tópico. Até que já é alguma coisa... melhor que nada... mas penso (talvez equivocadamente) que você pode fazer melhor que isso.
Si Pelé es rey, Maradona es D10S.
Ciertas cosas no tienen precio.
¿Dónde está el Hexa?
Retrato não romantizado sobre o Comun*smo no século XX.
A child, not a choice.
Quem Henry por último Henry melhor.
O grito liberalista em favor da prostituição já chegou à este fórum.
Lamentável...
O que vem de baixo, além de não me atingir, reforça ainda mais as minhas idéias.
The Only Difference Between Suicide And Martyrdom Is Press Coverage
Ciertas cosas no tienen precio.
¿Dónde está el Hexa?
Retrato não romantizado sobre o Comun*smo no século XX.
A child, not a choice.
Quem Henry por último Henry melhor.
O grito liberalista em favor da prostituição já chegou à este fórum.
Lamentável...
O que vem de baixo, além de não me atingir, reforça ainda mais as minhas idéias.
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Re.: Centenário do nascimento de Emílio Garrastazu Médici
Grande Acauan!
Sim, é vero!
Entendo seu ponto de vista, mas vc há de convir que independente da nação ou império ser poderosa, ela, como vc mesmo disse , "tende a cumprir um ciclo de ascensão, apogeu, decadência e queda."
Por mais guerreiros, armamentos e poder que possua, ela nunca ou quase nunca deixará de entrar nesse ciclo.
Então, qual o papel das forças armadas?
Manter um "status quo" que com o passar do tempos se auto extingue, sendo substituido por algo que possa ser melhor e que poderia acontecer antes, sem a intervenção armada?
Quantos milhares de gênios foram massacrados em milênios, para manter o "status quo", gênios que poderiam ter alavancado o nosso desenvolvimento, nos tornando muito mais do que somos hoje?
Bem, são apenas suposições, delírios de quem acredita que já há muito tempo, teriamos seguido outro rumo, que não o imposto pela força das armas.
Eu Sou Gilghamesh!
Versão 4.6

Sim, é vero!
Entendo seu ponto de vista, mas vc há de convir que independente da nação ou império ser poderosa, ela, como vc mesmo disse , "tende a cumprir um ciclo de ascensão, apogeu, decadência e queda."
Por mais guerreiros, armamentos e poder que possua, ela nunca ou quase nunca deixará de entrar nesse ciclo.
Então, qual o papel das forças armadas?
Manter um "status quo" que com o passar do tempos se auto extingue, sendo substituido por algo que possa ser melhor e que poderia acontecer antes, sem a intervenção armada?
Quantos milhares de gênios foram massacrados em milênios, para manter o "status quo", gênios que poderiam ter alavancado o nosso desenvolvimento, nos tornando muito mais do que somos hoje?
Bem, são apenas suposições, delírios de quem acredita que já há muito tempo, teriamos seguido outro rumo, que não o imposto pela força das armas.
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O Mundo só será feliz à partir do dia em que enforcarmos o último político, usando como corda, as tripas do último lider religioso e cremarmos seus corpos utilizando como combustível, seus podres livros sagrados!
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- Gilghamesh
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Re: Re.: Centenário do nascimento de Emílio Garrastazu Médic
Poindexter escreveu:Quando é que você vai começar a debater de verdade ao invés de ficar se concentrando em cometer ataques pessoais contra mim?.
Quem sabe, quando vc apresentar alguma coisa neste tópico que possa ser gancho para um debate!.
Você pode criticar o fato de eu ser favorável à Esterilização Compulsória (que não consiste em esterilizar pessoas simplesmente por elas não se encontrarem em condições financeiras de sustentar filhos) desde que o faça com argumentos.
Os argumentos contra suas "idéias" já foram postados por outros foristas no tópico sobre o assunto em epígrafe, nada tenho mais à acrescentar...
Além disso, não vejo contradição alguma em eu ao mesmo tempo apoiar a EC e respeitar as pessoas com as quais eu debato e suas famílias, bem como as profissões que estas pessoas decidem escolher. O fato de eu apoiar a EC não significa que eu tenha que sair por aí, como você faz, ofendendo pessoas, seus familiares e categorias profissionais.
Não se trata de respeito, se trata de conveniência, quando lhe é conveniente, vc se derrama em elogios baratos, teus posts confirmam isso, nada mais preciso provar!

Este tópico propicia a oportunidade de grandes debates. Há opiniões diferentes sendo debatidas e, por sorte nossa, há um militar da ativa aqui enriquecendo esse debate todo, e tudo o que vi você fazer até agora de enriquecedor foi comentar sobre uma parada que você teve que fazer e tentar consertar a ofensa que você fez aos militares quando, e somente depois que, o militar Leonardo apareceu e se declarou militar neste tópico. Até que já é alguma coisa... melhor que nada... mas penso (talvez equivocadamente) que você pode fazer melhor que isso.
Propicia?
Um folheto panfletário fazendo louvores à um um hipócrita como foi garrastazu?
E não me desculpei coisa nenhuma, deixei bem claro que mantinha tudo o que havia escrito anteriormente.
Deixa de ser leviano, vc até agora tem sido a nova chacota deste fórum!

Conquiste respeito, não exija!

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Re: Re.: Centenário do nascimento de Emílio Garrastazu Médic
Ateu Tímido escreveu:Vou me limitar ao exercício turattiano de citar mim mesmo...
Me reporto ao tópico do antigo Fórum do Alenônimo, hoje CC, onde debati o tema com o Poindexter e outros: http://www.clubecetico.org/forum/viewto ... highlight=
Ali eu já havia quotado uma mensagem minha em outro debate, no velho RV.
Aqui vai um "resumão" do que postei lá:Queria dar a minha opinião sobre o tema em geral. Como o tempo é curto e a preguiça grande, fiz algumas modificações no que postei recentemente em outro fórum sobre esse assunto.
Os problemas do Brasil em 64 não justificavam a implantação de uma ditadura militar assassina e extremamente corrupta. O governo João Goulart tinha muitos defeitos, não maiores do que os de outros anteriores e posteriores. Nunca houve risco de um "golpe comunista" ou algo semelhante. As forças de esquerda eram pequenas e divididas. Isso foi apenas um pretexto para a tomada do poder por um setor militar e sua clientela política e empresarial, que já haviam tentado uma vez, dez anos antes.
Em relação à probabilidade de o Brasil se tornar uma "grande Cuba" em 64, simplesmente não tem o menor cabimento. Essa foi uma invenção do aparato repressor para justificar sua própria existência. O partido comunista estava na ilegalidade em 64 e, no máximo, conseguiria sua legalização. Mas seus quadros eram minguados até para dirigir greves, quanto mais para fazer uma revolução. Com que armas? Com que logística? Como se faria isso num país deste tamanho?
Nada justificava uma intervenção militar naquele momento. Em 1965 haveria eleições e o país continuaria aperfeiçoando a democracia. A ditadura militar não foi apenas tão injusta quanto os regimes anteriores e posteriores. Foi o pior regime político que o Brasil teve desde a independência, incluídos aí o império escravocrata e a ditadura do Estado Novo de Vargas.
Foi, ao mesmo tempo obscurantista, corrupta, violenta, falsamente moralista e responsável pela deformação de pelo menos duas gerações, desacostumadas à participação política.
O estímulo à participação foi substituído pela patriotada. Tenho idade bastante para me lembrar de campanhas do tipo "Brasil ame-o ou deixe-o", bem como da piada que o meu pai fazia: "quem sair por último apaga a luz"...
Para quem não viveu aquela época e deseja uma amostra da mentalidade e do nivel da gente que governou o Brasil, sugiro uma visita ao site http://www.ternuma.com.br , onde alguns "sobremorrentes" choram suas mágoas. Recomendo especialmente a seção Onde estão eles?
Foi a época do domínio de uma ideologia da "guerra fria", combinada com uma série de interesses escusos, além da simples necessidade do aparato repressor de justificar sua própria existência. Quando falo em "aparato repressor", não me refiro às forças armadas, uma vez que não sou louco o bastante para pensar que o Brasil seja uma Costa Rica que pode se dar ao luxo de não tê-las. Refiro-me aos órgãos (militares civis ou mistos) criados para combater a "subversão" e que, mesmo depois de destruídos os arremedos de guerrilha urbana e rural, continuavam a produzir documentos atribuindo uma força inexistente aos movimentos "subversivos".
Por outro lado, não penso que aqueles que partiram para a luta armada contra a ditadura militar tivessem, naquele momento, convicções democráticas. O fechamento imposto pelo regime não permitiu que as prezassem, vendo nos atos de violência a única forma de lutar contra a ordem imposta, já que a oposição "tolerada" era inócua e, ainda assim, sujeita a perseguições.
Penso enfim, que nenhuma categoria, mesmo armada, pode ter a pretensão de tutelar uma sociedade. A partir do momento em que os militares quiseram controlar todas as atividades do Estado, acabaram por se meter num cipoal em que, afinal, não sabiam mais quem mandava em que...
Só como exemplo, cito um caso retirado do livro "A Ditadura Encurralada" de Elio Gaspari, que contou com a colaboração de vários militares para ser escrito, além da entrega ao autor dos arquivos do general Golbery do Couto e Silva. O livro traz um bilhete do general, então chefe do gabinete civil do governo Geisel, ao seu colega Heitor de Aquino Ferreira, secretário do presidente, também de origem militar: "Acabo de passar horas numa reunião em que se discutia o aumento dos taxis de Curitiba. Eu não ando de taxi faz uns três anos e não vou a Curitiba há mais de dez. O que eu estava fazendo lá?"
Quando se quer cuidar de tudo, tutelando o país, em geral os poderosos acabam se perdendo...
Não há termo de comparação entre um país das dimensões e força militar do Brasil e uma ilhota cuja principal função era servir de bordel aos mafiosos americanos.
A "máquina De propaganda soviética" era caricaturalmente incompetente. Além do que, a União Soviética não tinha maior interesse em apoiar uma revolução no "quintal" dos americanos, causando desequilibrio de poder. Aceitou proteger Cuba, que foi atirada no seu colo, sem que participasse do processo, por ser pequena, estratégicamente localizada e não exigir maior esforço de defesa.
Sobre as "revoltas", não nego que o governo Goulart era fraco em autoridade. Só que nenhuma das citadas foi além de uma baderna localizada:
-Revolta dos Sagentos: limitada a Brasília. Sem apoio, coordenação ou objetivos nacionais.
-Comício da Central: Uma bobagem demagógica a que os melhores assessores do presidente pediram que ele não fosse.
-Brizola (grupos de onze e declarações): Em parte medo de golpe direitista (que acabou acontecendo), em parte jogada promocional de quem queria ser candidato a presidente. A prova de que os grupos dos onze, além de desarmados, "não eram de nada", é que não houve nenhum enfrentamento entre eles e os golpistas.
-Revolta dos marinheiros. Desarticulada de outros setores e comandada por um agente da CIA (o famoso Cabo Anselmo).
Mais graves que todas essas coisas, foi a série de quarteladas e revoltas militares que vinha acontecendo ao longo de dez anos, desde o suicídio de Vargas:
-Tentativas de impedir a posse de Juscelino Kubitchek (Carlos Lacerda, Alm. Penna Boto e outros).
-Revoltas da Aeronáutica no governo JK (Aragarças e Jacareacanga)
-Tentativa de impedir a posse de João Goulart após a renúncia de Jânio Quadros, culminando no "golpe" do parlamentarismo.
Citei de memória. Não sei se esqueci alguma. Mas acho que isso já demonstra que a intenção golpista antecedia o governo Jango. Esse apenas pode ter dado boas "desculpas".
Ótima postagem. Bom ler seus comentários a respeito desse assunto.
- Poindexter
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Re.: Centenário do nascimento de Emílio Garrastazu Médici
Milhões de brasileiros foram às ruas pedir a saída de João Goulart, nas Marchas da Família. A Marcha da Família do Rio de Janeiro para a saída de João Goulart foi marcada para o dia 02 de abril. Como Jango caiu antes disso, essa marcha foi apelidada de "Marcha da Vitória", sendo que 1 MILHÃO de pessoas dela participaram. Considerando-se, inclusive, que a população brasileira em 1964 era aproximadamente uns 2/3 da mesma em 1985, e que o Rio de Janeiro tem mais ou menos metade da população de São Paulo, isso significa uma representatividade 50% maior que a do famoso Comício das Diretas Já em São Paulo!
E ainda se diz por aí que a Revolução de 1964 não contou com o apoio popular...
E ainda se diz por aí que a Revolução de 1964 não contou com o apoio popular...
Si Pelé es rey, Maradona es D10S.
Ciertas cosas no tienen precio.
¿Dónde está el Hexa?
Retrato não romantizado sobre o Comun*smo no século XX.
A child, not a choice.
Quem Henry por último Henry melhor.
O grito liberalista em favor da prostituição já chegou à este fórum.
Lamentável...
O que vem de baixo, além de não me atingir, reforça ainda mais as minhas idéias.
The Only Difference Between Suicide And Martyrdom Is Press Coverage
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- Gilghamesh
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Re: Re.: Centenário do nascimento de Emílio Garrastazu Médic
Poindexter escreveu:Milhões de brasileiros foram às ruas pedir a saída de João Goulart, nas Marchas da Família. A Marcha da Família do Rio de Janeiro para a saída de João Goulart foi marcada para o dia 02 de abril. Como Jango caiu antes disso, essa marcha foi apelidada de "Marcha da Vitória", sendo que 1 MILHÃO de pessoas dela participaram. Considerando-se, inclusive, que a população brasileira em 1964 era aproximadamente uns 2/3 da mesma em 1985, e que o Rio de Janeiro tem mais ou menos metade da população de São Paulo, isso significa uma representatividade 50% maior que a do famoso Comício das Diretas Já em São Paulo!
E ainda se diz por aí que a Revolução de 1964 não contou com o apoio popular...
É, o que o povão não faz com um fusil nas costas ou ameaças veladas...

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Re: Re.: Centenário do nascimento de Emílio Garrastazu Médic
Luis Dantas escreveu:Samael escreveu:A questão básica é que não havia uma guerra. Não havia ameaça comunista no Brasil. E os assassinatos cometidos, em sua maioria, não foram cometidos contra soldados armados, mas sim contra pessoas que estavam a fazer uso da sua liberdade de opinião. Esse é o ponto central.
Pode ser. Mas acho difícil confiar nessas afirmações a esta altura, Samael. É história recente demais para termos informação imparcial, e antiga demais para termos nossas próprias opiniões bem fundamentadas.
"A Priori", eu acho um tanto difícil acreditar que os militares conseguiriam ter chegado tão longe sem um mínimo de apoio, ou pelo menos tolerância, das massas. E acho um tanto de excesso de romantismo ver as guerrilhas como motivadas apenas por liberdade de opinião. Havia e há oportunistas e canalhas na esquerda.
E eu posso até citar de nome vários canalhas oportunistas da esquerda e da direita, Luís, Mas, este, ao menos para mim, não é o ponto.
Mesmo que HOUVESSE uma ameaça comunista real, isto nunca justificaria a um golpe militar e o estabelecimento de um governo tirânico e assassino.
Re: Re.: Centenário do nascimento de Emílio Garrastazu Médic
Poindexter escreveu:Milhões de brasileiros foram às ruas pedir a saída de João Goulart, nas Marchas da Família. A Marcha da Família do Rio de Janeiro para a saída de João Goulart foi marcada para o dia 02 de abril. Como Jango caiu antes disso, essa marcha foi apelidada de "Marcha da Vitória", sendo que 1 MILHÃO de pessoas dela participaram. Considerando-se, inclusive, que a população brasileira em 1964 era aproximadamente uns 2/3 da mesma em 1985, e que o Rio de Janeiro tem mais ou menos metade da população de São Paulo, isso significa uma representatividade 50% maior que a do famoso Comício das Diretas Já em São Paulo!
E ainda se diz por aí que a Revolução de 1964 não contou com o apoio popular...
Poindexter, para esclarecer a esta questão cabe a mim perguntar: ter a população se inflado contra o governo de Jango significa que esta mesma população fôsse a favor de uma ditadura militar?
Até onde me consta, não.
Abraços!
- Poindexter
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Re: Re.: Centenário do nascimento de Emílio Garrastazu Médic
Gilghamesh escreveu:Quem sabe, quando vc apresentar alguma coisa neste tópico que possa ser gancho para um debate!.
Outros foristas já encontraram ganchos apresentados por mim. Não é difícil perceber mensagens antagônicas às minhas onde sou quotado. Se você não quer aproveitar estes ganchos, nem os ganchos dos demais foristas, ou contribuir para o debate sem ser por ganchos, é porque não possui condições para fazê-lo ou não estás querendo mesmo contribuir para as discussões.
Gilghamesh escreveu:Os argumentos contra suas "idéias" já foram postados por outros foristas no tópico sobre o assunto em epígrafe, nada tenho mais à acrescentar...
Mesmo você não tendo nada a acrescentar aos argumentos contrários às minhas idéias, poderias ao menos respeitar os debatedores, suas famílias e suas profissões.
Gilghamesh escreveu:Não se trata de respeito, se trata de conveniência, quando lhe é conveniente, vc se derrama em elogios baratos, teus posts confirmam isso, nada mais preciso provar!
Ad Hominem. É aquilo que eu disse... mesmo você não tendo nada a acrescentar aos argumentos contrários às minhas idéias, poderias ao menos respeitar os debatedores, suas famílias e suas profissões. Tô pouco me lixando para as tuas opiniões acerca dos elogios que faço ou deixo de fazer neste fórum.
Este tópico versa sobre Emílio Médici e, conseqüentemente, sobre fatos marcantes na vida dele, como, por exemplo, sua vida familiar, sua carreira no Exército, a Revolução de 1964, seu período presidencial e temas suficientemente correlatos à estes, e não sobre os elogios que faço ou deixo de fazer à foristas.
Isso se chama "tentar desviar o tópico". No teu caso, partindo para agressões pessoais.
Gilghamesh escreveu:Propicia?
Um folheto panfletário fazendo louvores à um um hipócrita como foi garrastazu?
Eu, ao menos, estou vendo foristas travarem boas discussões por aqui.
Gilghamesh escreveu:E não me desculpei coisa nenhuma, deixei bem claro que mantinha tudo o que havia escrito anteriormente.
Você teve o bom senso de ao menos vir com a estória da "sementinha".
Gilghamesh escreveu:Deixa de ser leviano, vc até agora tem sido a nova chacota deste fórum!![]()
É este o nível de oposição às minhas idéias?
Hahaha... faz-me rir!
Isso reforça ainda mais as minhas idéias...
Gilghamesh escreveu:Conquiste respeito, não exija!
Respeito no tratamento (urbanidade) é uma coisa, e respeito intelectual outra. As próprias regras deste fórum proíbem que foristas se ofendam uns aos outros.
Editado pela última vez por Poindexter em 06 Dez 2005, 13:23, em um total de 1 vez.
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Re: Re.: Centenário do nascimento de Emílio Garrastazu Médic
Samael escreveu:Poindexter, para esclarecer a esta questão cabe a mim perguntar: ter a população se inflado contra o governo de Jango significa que esta mesma população fôsse a favor de uma ditadura militar?
Até onde me consta, não.
Abraços!
Concordo contigo neste ponto, Samael. A resposta é mesmo "não". Ocorre, no entanto, que nestas últimas páginas eu não estou advogando pelas decisões que os militares tomaram no controle do Brasil durante o Regime Militar, mas sim pela necessidade de ter sido realizada a Revolução de 1964.
É impressão minha ou você está tendendo a concordar comigo que a ação militar contou com respeitável apoio popular? Se você está tendendo, mais um ponto em que concordamos.
Você mesmo deve saber que os militares se alinharam, grosseiramente falando, em dois grupos: o "castelista" e o "linha dura"... mas isso é outra grande e interessantíssima conversa...
Editado pela última vez por Poindexter em 06 Dez 2005, 13:10, em um total de 1 vez.
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