Precisamos de uma crise

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Re: Re.: Precisamos de uma crise

Mensagem por Apocaliptica »

RicardoVitor escreveu:Fazem 76 anos que estamos em crise. O primeiro passo para sair dessa crise quase centenária é eliminar esse espírito getulista que predomina por aqui e seus derivados socialistas.


"Faz", Ricardo...o verbo fazer no sentido de existir não concorda em número... :emoticon19: :emoticon19: :emoticon19:


Mas é preciso acabar com o paternalismo e a negação que matam o aluno e o professor mesmo...nivelando tudo por baixo.

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Re: Re.: Precisamos de uma crise

Mensagem por Apocaliptica »

betossantana escreveu:
Botanico escreveu:Essa idéia de aprovação por decreto, acho que já falei por aqui, foi inventada por Fernando Henrique o Garboso com o propósito de baixar os custos da Educação (?).


Um filho de uma amiga da minha mãe (evidência anedota) ensinava matemática em uma escola pública e quase ninguém de uma certa turma tinha sido aprovado naquele ano específico, assim a diretora o chamou e disse a ele que ele NÃO PODIA FAZER AQUILO, e que algum jeito havia de se dar. Então, muito a contra-gosto, ele fez uma prova que consistia em: UMA SOMA, UMA DIMINUIÇÃO, UMA SUBTRAÇÃO E UMA MULTIPLICAÇÃO. Simples. A maioria dos alunos não acertou as questões. Ele saiu da escola.


Diretoras exercem um papel nocivo em alguns casos. Abrem mão da excelência para não se incomodar com pais e mães e com a falsa ( e burra) imagem que ficam na comunidade de que reprovam muitos alunos.

Como se aprovar e ir passando alunos aos trancos e barrancos desse pontos no currículo da instituição.
Mas nunca se sabe de onde vem a pressão...às vzes dos próprios pais que passam a mão na cabeça dos filhos, que não conseguem e nem querem tomar as rédea da educação de um filho.
Delegam isso à escola mais vendida que encontrarem pelo caminho.

Na escola da minha filha, particular, uma das mais caras e mais procuradas, não pode rodar aluno- problema. Esses são protegidos, tem provas especias, recuperações absurdas, e um ma série de benesses. Isso é de conhecimento dos demais alunos que ficam revoltados, mas são incentivados à ter tolerância e compaixão. É a tal inclusão dos menos afortunados ,dos problemáticos e dos menos favorecidos.
Uma hipocrisia onde os pais são cúmplices do abafa-abafa das dificuldades dos filhos.
Pior que nem todo aluno problema é fruto de algo que faz dele uma vítima genuína, A maioria se usa disso para vagundear mesmo.
E ainda dão risada e se divertem, enquanto os outros se matam de estudar...belo exemplo.
Depois não sabem porque brasileiro acha que sempre é possível se fazer de morto para passar bem.


O ensino público então...sem comentários. O MEC é uma piada atrás da outra.

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André
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Re: Re.: Precisamos de uma crise

Mensagem por André »

Apocaliptica escreveu:
RicardoVitor escreveu:Fazem 76 anos que estamos em crise. O primeiro passo para sair dessa crise quase centenária é eliminar esse espírito getulista que predomina por aqui e seus derivados socialistas.


"Faz", Ricardo...o verbo fazer no sentido de existir não concorda em número... :emoticon19: :emoticon19: :emoticon19:


Mas é preciso acabar com o paternalismo e a negação que matam o aluno e o professor mesmo...nivelando tudo por baixo.


Os professore tb em geral ganham mau e não são muito cobrados no ensino publico.O que tb não ajuda.Fora as condiçoes de trabalho nada boas.

Parte da responsabilidade tb é desses que aceitam a situação e não a questionam.Eu por exemplo coloquei questão de vestibular na minha turma quando ensinei em colégio publico, os alunos chiaram, reclamaram, eu disse que tem coisas que eu negocio, outras eles tem que enfrentar, na vida não se pode tudo, nem sempre o caminho mais facil é o melhor, normalmente nào é.

É por essas e outras que eu falo que ajudar os pobres, não é o mesmo que dar tudo de bandaja e a extrema esquerda me chama de liberal sem coração,meritocratico insensivel ai eu falo para a extrema direita que não pode deixar os pobres sem atensão precisamos ajuda-los a superar seu estado de pobreza e sonhar com uma vida melhor, e me chamam de comunista Robin Hood que quer dar o dinheiro dos ricos de bandaja para os pobres.Nem um nem outro, todos merecem chance e ajuda para progredir, e ser exigidos cobrados, e ajuda tem que vir na condicional, se houver retorno demonstrado, respeitando prazos e as diretrizes de qualquer projeto que vise melhorar o ensino e a situação das classes mais baixas.
Visite a pagina do meu primeiro livro "A Nova Máquina do Tempo." http://www.andreteixeirajacobina.com.br/

Ou na Saraiva. Disponivel para todo Brasil.

http://www.livrariasaraiva.com.br/produ ... 0C1C301196


O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.

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Re: Re.: Precisamos de uma crise

Mensagem por Apocaliptica »

Andre TJ escreveu:
Apocaliptica escreveu:
RicardoVitor escreveu:Fazem 76 anos que estamos em crise. O primeiro passo para sair dessa crise quase centenária é eliminar esse espírito getulista que predomina por aqui e seus derivados socialistas.


"Faz", Ricardo...o verbo fazer no sentido de existir não concorda em número... :emoticon19: :emoticon19: :emoticon19:


Mas é preciso acabar com o paternalismo e a negação que matam o aluno e o professor mesmo...nivelando tudo por baixo.


Os professore tb em geral ganham mau e não são muito cobrados no ensino publico.O que tb não ajuda.Fora as condiçoes de trabalho nada boas.

Parte da responsabilidade tb é desses que aceitam a situação e não a questionam.Eu por exemplo coloquei questão de vestibular na minha turma quando ensinei em colégio publico, os alunos chiaram, reclamaram, eu disse que tem coisas que eu negocio, outras eles tem que enfrentar, na vida não se pode tudo, nem sempre o caminho mais facil é o melhor, normalmente nào é.

É por essas e outras que eu falo que ajudar os pobres, não é o mesmo que dar tudo de bandaja e a extrema esquerda me chama de liberal sem coração,meritocratico insensivel ai eu falo para a extrema direita que não pode deixar os pobres sem atensão precisamos ajuda-los a superar seu estado de pobreza e sonhar com uma vida melhor, e me chamam de comunista Robin Hood que quer dar o dinheiro dos ricos de bandaja para os pobres.Nem um nem outro, todos merecem chance e ajuda para progredir, e ser exigidos cobrados, e ajuda tem que vir na condicional, se houver retorno demonstrado, respeitando prazos e as diretrizes de qualquer projeto que vise melhorar o ensino e a situação das classes mais baixas.


Ganham "mal" mesmo, professor...e ficam sem "atenção". Desculpa...não resisti... :emoticon4:

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betossantana
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Re: Re.: Precisamos de uma crise

Mensagem por betossantana »

Apocaliptica escreveu:Como se aprovar e ir passando alunos aos trancos e barrancos desse pontos no currículo da instituição.


Bem, se você considerar que os governos podem então dizer que "diminuíram o nível de repetência"... político é uma desgraça mesmo, não??? SIM, DIMINUÍRAM os níveis de repetência, quem sabe até não os ERRADICARAM, e passaram a formar, por assim dizer, centenas de jovens que não podem ser considerados satisfatoriamente alfabetizados. E, tcham-tcham-tcham-tcham: eles SÃO APROVADOS em vestibulares, quando a instituição que os aplica, como dizia eu ao Encosto certa feita, o faz como formalidade pra cumprir uma norma do MEC, não pra selecionar graduandos, como você mesma observou.

Isso é uma AFRONTA ao trabalho do pedagogo, que afinal se torna irrelevante, bota logo um jegue pra dar aula, ou os alunos pra darem aula a si mesmos! Bem como é uma afronta ao próprio estudante, que, como você disse, tem o direito de ser cobrado de forma a se tornar uma pessoa capaz para a vida! Pra mim qualquer aluno que tenha sido formado pelo ensino público, aprovado, e tenha sido lesado pela ausência de rigor e de repetência justificada, tem direito de ação indenizatória contra o município ou estado que causou um dano à sua educação formal.
É um problema espiritual, chupe pau!

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Re: Re.: Precisamos de uma crise

Mensagem por Apocaliptica »

betossantana escreveu:
Apocaliptica escreveu:Como se aprovar e ir passando alunos aos trancos e barrancos desse pontos no currículo da instituição.


Bem, se você considerar que os governos podem então dizer que "diminuíram o nível de repetência"... político é uma desgraça mesmo, não??? SIM, DIMINUÍRAM os níveis de repetência, quem sabe até não os ERRADICARAM, e passaram a formar, por assim dizer, centenas de jovens que não podem ser considerados satisfatoriamente alfabetizados. E, tcham-tcham-tcham-tcham: eles SÃO APROVADOS em vestibulares, quando a instituição que os aplica, como dizia eu ao Encosto certa feita, o faz como formalidade pra cumprir uma norma do MEC, não pra selecionar graduandos, como você mesma observou.

Isso é uma AFRONTA ao trabalho do pedagogo, que afinal se torna irrelevante, bota logo um jegue pra dar aula, ou os alunos pra darem aula a si mesmos! Bem como é uma afronta ao próprio estudante, que, como você disse, tem o direito de ser cobrado de forma a se tornar uma pessoa capaz para a vida! Pra mim qualquer aluno que tenha sido formado pelo ensino público, aprovado, e tenha sido lesado pela ausência de rigor e de repetência justificada, tem direito de ação indenizatória contra o município ou estado que causou um dano à sua educação formal.


Isso é uma vergonha e ainda tem gente que apóia esse "colinho" ao aluno. Chegam na Universidade sem saber escrever, como muitos que vejo por aí.
Poderia dizer que um dia a bomba estoura e a fatura é cobrada ...mas nem isso acontece nesse país.

Aqui se tolera e se justifica tudo...até um presidente analfabeto.
Valores que me causam náuseas.
Pior é convencer seu filho que ele deve e precisa ser o "joãozinho do passo certo", quando todo o sistema aponta que melhoe é dançar conforme a música...

Mas eu, pessoalmente, não me dobro.. Nem que seja para colocar como meta na vida da minha filha que ela pode querer estudar no exterior e que lá fora as regras são outras.

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betossantana
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Re: Re.: Precisamos de uma crise

Mensagem por betossantana »

Apocaliptica escreveu:Aqui se tolera e se justifica tudo...até um presidente analfabeto.


Veja bem, Lula NÃO é analfabeto. Ele não pode ser considerado assim porque analfabetos não podem ser candidatos, hehe, mas falando sério, embora Lula tenha tido pouca educação formal, ele tem que lidar com um sem-número de questões burocráticas todos os dias no cargo em que ocupa, e isso significa trabalhar com pilhas de papel que ele precisa LER. O fato dele ter enaltecido o fato de alguém ter pouca pouca cultura e instrução durante suas campanhas só mostra que ele é muuuuuuuuito esperto, espertinho até demais pro meu gosto.

Mas agora lembrei de algo quem certa vez li no jornal: formalmente, analfabetos não podem se candidatar, mas não me lembro quem controla isso. Certa vez então, decidiram (não sei quem, se foi o TRE) aplicar uma prova de português nos vereadores de certa cidade do interior (não lembro nome nem estado, hehe) cujos resultados foram desastrosos. Infelizmente tampouco lembro das consequências disso, acho que pra se manter no cargo, ou serem autorizados a se candidatar à reeleição, eles teriam que fazer uma certa média. Uma idéia tão SIMPLES e tão BRILHANTE, é afrontoso que ela tenha sido NECESSÁRIA.
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André
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Re: Re.: Precisamos de uma crise

Mensagem por André »

Apocaliptica escreveu:
Andre TJ escreveu:
Apocaliptica escreveu:
RicardoVitor escreveu:Fazem 76 anos que estamos em crise. O primeiro passo para sair dessa crise quase centenária é eliminar esse espírito getulista que predomina por aqui e seus derivados socialistas.


"Faz", Ricardo...o verbo fazer no sentido de existir não concorda em número... :emoticon19: :emoticon19: :emoticon19:


Mas é preciso acabar com o paternalismo e a negação que matam o aluno e o professor mesmo...nivelando tudo por baixo.


Os professore tb em geral ganham mau e não são muito cobrados no ensino publico.O que tb não ajuda.Fora as condiçoes de trabalho nada boas.

Parte da responsabilidade tb é desses que aceitam a situação e não a questionam.Eu por exemplo coloquei questão de vestibular na minha turma quando ensinei em colégio publico, os alunos chiaram, reclamaram, eu disse que tem coisas que eu negocio, outras eles tem que enfrentar, na vida não se pode tudo, nem sempre o caminho mais facil é o melhor, normalmente nào é.

É por essas e outras que eu falo que ajudar os pobres, não é o mesmo que dar tudo de bandaja e a extrema esquerda me chama de liberal sem coração,meritocratico insensivel ai eu falo para a extrema direita que não pode deixar os pobres sem atensão precisamos ajuda-los a superar seu estado de pobreza e sonhar com uma vida melhor, e me chamam de comunista Robin Hood que quer dar o dinheiro dos ricos de bandaja para os pobres.Nem um nem outro, todos merecem chance e ajuda para progredir, e ser exigidos cobrados, e ajuda tem que vir na condicional, se houver retorno demonstrado, respeitando prazos e as diretrizes de qualquer projeto que vise melhorar o ensino e a situação das classes mais baixas.


Ganham "mal" mesmo, professor...e ficam sem "atenção". Desculpa...não resisti... :emoticon4:


Entendo, corrigir um professor deve dar um prazer extra, sei bem o que é isso.Mas cuidado para não sair tentando corrigir tudo que se escreve errado nesse ou em qualquer outro forum.Vai ter muito trabalho.

O que eu escrevo errado em fórum não é pouco.Escrevo rápido e não faço checagem depois.Se fizesse uma revisão esse tipo de coisa não passava.Tranquilo corrigir.

Antes de entregar um trabalho, ou qualquer material, não se preocupe reviso 3 vezes, pelo menos.Mas em forum e coisas na net, simplismente não me importo que alguns erros apareçam, contanto que não prejudique a mensagem ok.Agora um texto com muitos erros grotescos realmente incomoda.E em alguns foruns não era ler era decifrar, ai realmente complica.
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King In Crimson
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Re.: Precisamos de uma crise

Mensagem por King In Crimson »

Dá pra aproveitar e colocar umas barras de espaços depois dos pontos? :emoticon12:

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Apáte
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Mensagem por Apáte »

Antes de mais nada:
Lula não estudou por preguiça
12.01.2006 Minutos antes do começo da gravação do Roda Viva no Palácio do Planalto, o jornalista Paulo Markun aproximou-se do presidente Lula para combinar um derradeiro detalhe. Em meio às palavras de encerramento, o âncora diria que estava entregando a Lula uma trilogia com as melhores entrevistas ocorridas desde a estréia do programa da TV Cultura, 18 anos atrás.

Com expressão curiosa, Lula apanhou os livros. Antes que se sentisse logrado, Markun informou que só o primeiro volume fora concluído. Os outros, ainda em preparação, paravam na capa. As páginas estavam em branco. Lula devolveu o que estava pronto e folheou os desprovidos de palavras. “Isso é que é livro bom”, comentou. “A gente nem precisa ler”. O entrevistado parecia feliz. Os entrevistadores exibiam sorrisos constrangidos.

Ninguém no estúdio improvisado aparentou surpresa. Todos conheciam a aversão de Lula à leitura - qualquer tipo de leitura. “Ler é pior que fazer exercício em esteira”, confessou há tempos o presidente de um país atulhado de analfabetos, com um sistema educacional em frangalhos, incapaz de absorver multidões de crianças traídas.

Milhões de meninos no Brasil, tão pobres quanto Lula foi (ou ainda mais miseráveis que o filho do Agreste pernambucano), enfrentam fome crônica e carências inverossímeis para assimilar conhecimentos. Essas crianças valentes não merecem ouvir do presidente o elogio da ignorância.

Lula nunca leu um livro. Não escreve uma só frase sem derrapar em erros graves de Português. Mas os chefes do PT, amparados por intelectuais demagogos, decidiram que um migrante nordestino promovido a líder de massas deve ser dispensado de cobranças elitistas. Lula foi diplomado pela escola da vida. Ganhou o direito de, impunemente, maltratar o idioma e dizer tolices sobre tudo. Pensar o contrário é coisa de conservador, mania de preconceituoso.

Sem trabalhar há quase 30 anos, o presidente teve tempo de sobra para jogar algumas peladas também no campo do conhecimento. Não estudou porque não quis. Não aprendeu lições básicas por pura preguiça. Poderia ter seguido o bom exemplo de companheiros como o deputado Vicentinho. Ex-presidente da CUT, formou-se em Direito já quarentão. Lula não precisa de canudos. É um doutor de nascença.

A bordo do AeroLula, recusa-se a passear os olhos por duas ou três páginas produzidas (com letras gigantescas) por assessores teimosos. São informações elementares sobre o país onde vai pousar horas mais tarde. Lula despreza até esse punhado de registros históricos, geográficos e econômicos. Leitura é pior que exercício em esteira.

Já fomos mais rigorosos com gente que enuncia sandices ou escreve besteiras. Rimos do general Charles de Gaulle ao ouvi-lo declarar que “a China é um grande país habitado por milhões de chineses”. Acompanhamos com merecidas gargalhadas a performance de Dan Quayle, vice-presidente americano entre 1989 e 1993, quando George Bush pai foi inquilino da Casa Branca.

“A perda de vidas é irreversível”, disse Quayle. “Minha mãe nasceu analfabeta”, empatou recentemente Lula. “Fiz uma viagem à América Latina e só lamentei não ter estudado Latim com mais dedicação para poder conversar com aquelas pessoas”, derrapou Quayle. Lula espancou a História ao inventar uma invasão da China por tropas de Napoleão Bonaparte.

Debochamos do presidente Ronald Reagan quando o ilustre forasteiro saudou, em Brasília, o povo da Bolívia. Reagimos com a fleuma de lorde inglês ao discurso em que Lula incluiu a Bolívia entre os países que não mantêm fronteiras com o Brasil. Se tivesse perdido cinco minutos consultando manuais de História, saberia que o Acre foi subtraído à Bolívia. Se tivesse pescado no Rio Paraguai, teria visto logo ali a pátria do amigo Evo Morales.

A carreira política de Quayle terminou numa sala de aula. Ao visitar uma escola, teve a má idéia de ensinar aos alunos como se escreve “batata” em bom inglês. O certo é “potato”. O vice de Bush rabiscou um desconcertante “potatoe” no quadro negro. E consolidou a imagem de quem não está preparado para governar coisa alguma.

Há semanas, Lula chegou para uma reunião sobraçando uma folha de papel com anotações manuscritas. Os garranchos denunciavam o autor: fora o presidente quem escrevera aquilo. Os fotógrafos capturaram os rabiscos com penosa nitidez. Comprovou-se que Lula ignora a grafia de palavras escritas corretamente por crianças de jardim da infância. A maioria dos jornais passou ao largo do escorregão.

A boa formação intelectual não transforma um governante em estadista. Mas nunca houve um estadista que não soubesse ler e escrever.

http://antigo.religiaoeveneno.com.br/viewtopic.php?t=1590



Augusto Nunes escreveu:Leia, Lula, leia...
"Jornal do Brasil" 15/01/06
Minutos antes do começo da gravação do Roda Viva no Planalto, o jornalista Paulo Markun combinou com Lula o detalhe derradeiro. Na hora do encerramento, exibiria o presente a ser entregue ao entrevistado: uma trilogia com os melhores momentos do programa exibido pela TV Cultura há 18 anos.

Markun explicou que só o primeiro volume estava pronto. Os demais tinham a capa e páginas em branco. Lula folheou um desses com expressão feliz. ''Isso é que é livro bom'', alegrou-se. ''A gente nem precisa ler''. Ninguém se espantou. Ler é pior que fazer exercício em esteira, confessou há tempos o chefe de governo.

Foi uma frase especialmente infeliz. O país se aflige com o analfabetismo, é assolado por um sistema educacional em frangalhos. Milhões de crianças não conseguem estudar. Meninos tão pobres quanto Lula seguem lutando contra a fome para absorver conhecimentos.

Não merecem ser agredidos por quem odeia escrever, nunca leu um livro e despreza o mundo da cultura. Em viagens internacionais, recusa-se até mesmo a consultar duas ou três páginas com dados essenciais sobre o país onde vai pousar o AeroLula.

Sem trabalho regular há décadas, sobrou-lhe tempo para melhorar a cabeça. Não o fez porque não quis. E com o aval de intelectuais petistas que transformaram infância pobre em faculdade. O migrante promovido a líder de massas é um doutor de berço.

Criticar seus freqüentes escorregões é coisa de elitista, repetem patrulheiros. Essa incelência farisaica abrandou a alma irônica do país, antes implacável com tais tolices e tropeços. Já fomos bem menos clementes com governantes trapalhões.

''A perda de vidas é irreversível'', disse Dan Quayle, vice-presidente no governo de George Bush pai. Foi soterrado por gargalhadas. ''Minha mãe nasceu analfabeta'', empatou Lula. A platéia fingiu não ter ouvido. ''Fiz uma viagem à América Latina e só lamentei não ter estudado latim para conversar com as pessoas'', delirou Quayle. Lula invadiu a China com as tropas de Napoleão. Silêncio na platéia.

Debochamos do presidente Ronald Reagan ao ouvi-lo saudar, em Brasília, a boa gente da Bolívia. Reagimos com fleuma britânica ao discurso em que Lula comunicou que a Bolívia não faz fronteira com o Brasil.

Há semanas, Lula apareceu para mais um discurso de improviso sobraçando um papel com anotações manuscritas. Os garranchos atestaram que o presidente ignora a grafia de palavras singelas. A boa formação intelectual não faz de ninguém um estadista. Mas nunca houve um estadista que detestasse leituras e escrevesse como criança.

https://antigo.religiaoeveneno.com.br/viewtopic.php?t=1641




ps: os textos são praticamente os mesmos. Só postei os dois porque havia 2 tópicos no RV.
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Re: Re.: Precisamos de uma crise

Mensagem por Apáte »

acho que pra se manter no cargo, ou serem autorizados a se candidatar à reeleição, eles teriam que fazer uma certa média. Uma idéia tão SIMPLES e tão BRILHANTE, é afrontoso que ela tenha sido NECESSÁRIA

Naum deve a ver nenhum tipo de teste pra testá us veriadô, purquê ês são tudo cidadão, e como cidadão, ês têm que tê o direito de se candidatá e também de votá em quem ês quisé.

Ninguém precisa saber ler pra escolher seu representante, logo seu representante também não precisa ser letrado pra ser sua escolha :emoticon16:
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Mensagem por betossantana »

Apáte escreveu:Antes de mais nada:
Lula não estudou por preguiça
12.01.2006 Minutos antes do começo da gravação do Roda Viva no Palácio do Planalto, o jornalista Paulo Markun aproximou-se do presidente Lula para combinar um derradeiro detalhe.
A boa formação intelectual não transforma um governante em estadista. Mas nunca houve um estadista que não soubesse ler e escrever.
http://antigo.religiaoeveneno.com.br/viewtopic.php?t=1590
https://antigo.religiaoeveneno.com.br/viewtopic.php?t=1641


ps: os textos são praticamente os mesmos. Só postei os dois porque havia 2 tópicos no RV.


Tá, que seja, que seja. Só acho difícil acreditar em tudo que é dito no texto, qual é a fonte? Além do mais, circulam pela net vários e-mails com supostas frases idiotas de Bush cuja autenticidade não é provada, a mesma coisa pode ser feita com qualquer figura pública.
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Re: Re.: Precisamos de uma crise

Mensagem por betossantana »

Apáte escreveu:Ninguém precisa saber ler pra escolher seu representante, logo seu representante também não precisa ser letrado pra ser sua escolha :emoticon16:


Muito bonitinha a piada, não fosse o fato de que membros do Legislativo propõem, discutem e votam leis, que são documentos escritos, não orais, e que devemos supôr que eles as leiam, muito embora quem faça mesmo isso sejam os assessores.

Bom, pelo menos o voto pros analfabetos é facultativo.
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Mensagem por Apáte »

betossantana escreveu:
Apáte escreveu:Antes de mais nada:
Lula não estudou por preguiça
12.01.2006 Minutos antes do começo da gravação do Roda Viva no Palácio do Planalto, o jornalista Paulo Markun aproximou-se do presidente Lula para combinar um derradeiro detalhe.
A boa formação intelectual não transforma um governante em estadista. Mas nunca houve um estadista que não soubesse ler e escrever.
http://antigo.religiaoeveneno.com.br/viewtopic.php?t=1590
https://antigo.religiaoeveneno.com.br/viewtopic.php?t=1641


ps: os textos são praticamente os mesmos. Só postei os dois porque havia 2 tópicos no RV.


Tá, que seja, que seja. Só acho difícil acreditar em tudo que é dito no texto, qual é a fonte? Além do mais, circulam pela net vários e-mails com supostas frases idiotas de Bush cuja autenticidade não é provada, a mesma coisa pode ser feita com qualquer figura pública.

O primeiro texto estava no blog 'no mínimo'.
O segundo saiu no Jornal do Brasil.
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Re: Re.: Precisamos de uma crise

Mensagem por Apáte »

betossantana escreveu:
Apáte escreveu:Ninguém precisa saber ler pra escolher seu representante, logo seu representante também não precisa ser letrado pra ser sua escolha :emoticon16:


Muito bonitinha a piada, não fosse o fato de que membros do Legislativo propõem, discutem e votam leis, que são documentos escritos, não orais, e que devemos supôr que eles as leiam, muito embora quem faça mesmo isso sejam os assessores.

Bom, pelo menos o voto pros analfabetos é facultativo.

Se você tiver gosto pela democracia, saberá que, assim como qualquer pessoa tem direito de votar, essa pessoa também tem que ter o direito de escolher quem bem entender, senão seria voto de cabresto. Se a vontade popular é eleger um analfabeto de pai e mãe, os verdadeiros democratas deveriam defender esse direito dos eleitores.
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Re: Re.: Precisamos de uma crise

Mensagem por betossantana »

Apáte escreveu:Se você tiver gosto pela democracia, saberá que, assim como qualquer pessoa tem direito de votar, essa pessoa também tem que ter o direito de escolher quem bem entender, senão seria voto de cabresto. Se a vontade popular é eleger um analfabeto de pai e mãe, os verdadeiros democratas deveriam defender esse direito dos eleitores.


Muito interessante, Ápate. Imagino então que você considere que qualquer limitação ao direito de se candidatar deve ser extinta, o que implica em podermos votar em menores de idade e doentes mentais, ou em pessoas sem partido.

Ora, voto de cabresto é o voto compulsório em um determinado candidato, não tem nada a ver com isso. As vedações ao direito de se candidatar não têm relação com a pessoa do candidato, e sim com os requisitos mínimos que a Constituição e a lei eleitoral estabelece pra que uma pessoa seja considerada habilitada a cumprir um mandato.

Não existe nenhum direito absoluto e ilimitado, se não vira esculhambação.
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Re.: Precisamos de uma crise

Mensagem por Apocaliptica »

Direito a voto no Brasil? Onde? Isso é em democracias como a americana. Aqui temos obrigação e sofremos penalidades se não cumprirmos como nosso dever...AFFF

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Re: Re.: Precisamos de uma crise

Mensagem por betossantana »

Apocaliptica escreveu:Direito a voto no Brasil? Onde? Isso é em democracias como a americana. Aqui temos obrigação e sofremos penalidades se não cumprirmos como nosso dever...AFFF


Ok, ok, bem apontado. Embora o voto seja considerado um direito E um dever, concordo.
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Re.: Precisamos de uma crise

Mensagem por Apáte »

betossantana escreveu:Muito interessante, Ápate. Imagino então que você considere que qualquer limitação ao direito de se candidatar deve ser extinta, o que implica em podermos votar em menores de idade e doentes mentais, ou em pessoas sem partido.

A história nos ensina, inclusive no caso da degola no Brasil, que quem está no poder decidirá os critérios, e serão aqueles que os beneficia.
Além do mais, comparar analfabetos e e retardados mentais é puro preconceito seu. E o critério etário, ele é importante.

betossantana escreveu:Ora, voto de cabresto é o voto compulsório em um determinado candidato, não tem nada a ver com isso. As vedações ao direito de se candidatar não têm relação com a pessoa do candidato, e sim com os requisitos mínimos que a Constituição e a lei eleitoral estabelece pra que uma pessoa seja considerada habilitada a cumprir um mandato.

Vetando o direito de alguém se candidatar, ao mesmo tempo, censura-se o direito de outrém votar neste candidato. Durante o voto de cabrestos, as pessoas eram obrigadas a votar em quem os coronéis quisessem. Hoje, com o novo design do cabresto, elas são obrigadas a votar apenas na elite que tem direito de se candidatar. Elite esta, Lula ou Alckmin, que não visa proteger os interesses populares, o que faz que as pessoas com mais discernimento, tenham que, obrigatoriamente, ir votar nulo para demonstrar seu descontentamento.

betossantana escreveu:Não existe nenhum direito absoluto e ilimitado, se não vira esculhambação.

Qualquer critério intelectual para definir quem assume um cargo é elitismo, faCHismo, reacionarismo, direitismo e afinzismo.
"Da sempre conduco una attività ininterrotta di lavoro, se qualche volta mi succede di guardare in faccia qualche bella ragazza... meglio essere appassionati di belle ragazze che gay" by: Silvio Berlusconi

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Will
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Re: Re.: Precisamos de uma crise

Mensagem por Will »

Apáte escreveu:
betossantana escreveu:
Apáte escreveu:Ninguém precisa saber ler pra escolher seu representante, logo seu representante também não precisa ser letrado pra ser sua escolha :emoticon16:


Muito bonitinha a piada, não fosse o fato de que membros do Legislativo propõem, discutem e votam leis, que são documentos escritos, não orais, e que devemos supôr que eles as leiam, muito embora quem faça mesmo isso sejam os assessores.

Bom, pelo menos o voto pros analfabetos é facultativo.

Se você tiver gosto pela democracia, saberá que, assim como qualquer pessoa tem direito de votar, essa pessoa também tem que ter o direito de escolher quem bem entender, senão seria voto de cabresto. Se a vontade popular é eleger um analfabeto de pai e mãe, os verdadeiros democratas deveriam defender esse direito dos eleitores.



É... é um caso de identificação das massas, o estudo do marketing explica isso!!!! É analfa votando em analfa por afinidade burristica!!! :emoticon12:

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Re.: Precisamos de uma crise

Mensagem por Apáte »

Pra acabar com a discussão, eles pagam impostos e trabalham, logo, deveriam ter o direito de se candidatar ao cargo que quisessem.
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Re: Re.: Precisamos de uma crise

Mensagem por Apáte »

Will escreveu:
Apáte escreveu:
betossantana escreveu:
Apáte escreveu:Ninguém precisa saber ler pra escolher seu representante, logo seu representante também não precisa ser letrado pra ser sua escolha :emoticon16:


Muito bonitinha a piada, não fosse o fato de que membros do Legislativo propõem, discutem e votam leis, que são documentos escritos, não orais, e que devemos supôr que eles as leiam, muito embora quem faça mesmo isso sejam os assessores.

Bom, pelo menos o voto pros analfabetos é facultativo.

Se você tiver gosto pela democracia, saberá que, assim como qualquer pessoa tem direito de votar, essa pessoa também tem que ter o direito de escolher quem bem entender, senão seria voto de cabresto. Se a vontade popular é eleger um analfabeto de pai e mãe, os verdadeiros democratas deveriam defender esse direito dos eleitores.



É... é um caso de identificação das massas, o estudo do marketing explica isso!!!! É analfa votando em analfa por afinidade burristica!!! :emoticon12:
RACISMO! :emoticon2:
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Re: Re.: Precisamos de uma crise

Mensagem por betossantana »

Apáte escreveu:Qualquer critério intelectual para definir quem assume um cargo é elitismo, faCHismo, reacionarismo, direitismo e afinzismo.


Tá TIRANDO UMA COM A MINHA CARA, hein, engraçadinho? Pode rir, ria muito.
É um problema espiritual, chupe pau!

Apocaliptica

Re: Re.: Precisamos de uma crise

Mensagem por Apocaliptica »

Apáte escreveu:Pra acabar com a discussão, eles pagam impostos e trabalham, logo, deveriam ter o direito de se candidatar ao cargo que quisessem.


Discordo. Para exercer um cargo e/ou função onde se requer conhecimento mínimo do que se vai fazer e onde isso significa ter poder de definir uma série de consequências para toda uma nação, há que se convir que não é qualquer um que deveria assumir essas responsabilidades.

Aliás, pela lógica, é assim que funciona a escolha para qualquer atividade: ou pelo currículo ou pela proposta baseada em algo que se possa cobrar resultados depois ( essa última hipótese é sempre um risco).

E também deveria ser possível afastar o inapto de suas funções se ele não arcar com suas atribuições.

Por que isso? Justamente porque ele paga impostos por obrigação, mas eu também e se ele se candidatou porque quis,me deve resultados, tenho eu votado ou não nele.

O que não é o caso no Brasil. Lamentável.

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Will
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Re: Re.: Precisamos de uma crise

Mensagem por Will »

Apáte escreveu:
Will escreveu:
Apáte escreveu:
betossantana escreveu:
Apáte escreveu:Ninguém precisa saber ler pra escolher seu representante, logo seu representante também não precisa ser letrado pra ser sua escolha :emoticon16:


Muito bonitinha a piada, não fosse o fato de que membros do Legislativo propõem, discutem e votam leis, que são documentos escritos, não orais, e que devemos supôr que eles as leiam, muito embora quem faça mesmo isso sejam os assessores.

Bom, pelo menos o voto pros analfabetos é facultativo.

Se você tiver gosto pela democracia, saberá que, assim como qualquer pessoa tem direito de votar, essa pessoa também tem que ter o direito de escolher quem bem entender, senão seria voto de cabresto. Se a vontade popular é eleger um analfabeto de pai e mãe, os verdadeiros democratas deveriam defender esse direito dos eleitores.



É... é um caso de identificação das massas, o estudo do marketing explica isso!!!! É analfa votando em analfa por afinidade burristica!!! :emoticon12:
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Higiêne filosofica! :emoticon5:

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