Saddam se foi.
Re.: Saddam se foi.
Concluindo com este tópico.
A legalidade acima de tudo ( desde 2003), caso contrário, no futuro, tudo será permitido...
Para que uma pessoa se oponha ao habitual; os fins não justificam os meios, é preciso que o faça de forma incondicional e não conforme interesses momentâneos ou de índole pessoal.
A legalidade acima de tudo ( desde 2003), caso contrário, no futuro, tudo será permitido...
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"Nunca te justifiques. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam" - Desconhecido


O ano que agora é passado ( embora essa noção seja apenas ilusória), tentou dar por encerrado um capítulo sangrento da história. Na verdade, não é nada disso. O derramamento continua e sabemos que pobre de um povo que coloca na figura endeusada de um mártir todas as suas frustações na forma da dor mais insana que existe: culpar o resto da humanidade.
A perspectiva da morte antes e agora parece mostrar a inutilidade do ódio humano.
Justiça seja feita, talvez um pouco de alívio para alguns ( cada um se sente reconfortado ou vingado de seu jeito..), mas a pergunta que fica é a seguinte:
Quem são os próximos dessa triste fileira humana?
Vão depositar as fichas em quem agora? Não somente os iraquianos, mas quem espiará as culpas e assumirá o papel do amado e odiado?
Isso não significa que já não haja dezenas de personagens assim ainda vivos atuando no mundo.
Significa que nunca serão suficientes, que a humanidade parece não suportar suas intolerâncias sem a presença de alguém insuportavelmente pior do que ela mesma em contraponto à sua individualidade.
Já que as diferenças existem, já que a intolerância é fato, porque não esquecer dessa nossa falha na civilização, deixando que algum monstro insano assuma os atos de crueldade por nós? Isso parece ser o pensa o inconciente coletivo.
Nos resta escolher: ou estamos com ele e contra ele.
Depois de morto e de vingados os atos e barbarismos...ficamos aqui a pensar por que diabos isso não cessa?
Por que motivos a fogueira e o calabouço estão sempre montados?
Será que esses "escolhidos" serviram aos interesses do mundo?
Será que o poder ficou agora na mão do próximo eleito?
Até quando?
A perspectiva da morte antes e agora parece mostrar a inutilidade do ódio humano.
Justiça seja feita, talvez um pouco de alívio para alguns ( cada um se sente reconfortado ou vingado de seu jeito..), mas a pergunta que fica é a seguinte:
Quem são os próximos dessa triste fileira humana?
Vão depositar as fichas em quem agora? Não somente os iraquianos, mas quem espiará as culpas e assumirá o papel do amado e odiado?
Isso não significa que já não haja dezenas de personagens assim ainda vivos atuando no mundo.
Significa que nunca serão suficientes, que a humanidade parece não suportar suas intolerâncias sem a presença de alguém insuportavelmente pior do que ela mesma em contraponto à sua individualidade.
Já que as diferenças existem, já que a intolerância é fato, porque não esquecer dessa nossa falha na civilização, deixando que algum monstro insano assuma os atos de crueldade por nós? Isso parece ser o pensa o inconciente coletivo.
Nos resta escolher: ou estamos com ele e contra ele.
Depois de morto e de vingados os atos e barbarismos...ficamos aqui a pensar por que diabos isso não cessa?
Por que motivos a fogueira e o calabouço estão sempre montados?
Será que esses "escolhidos" serviram aos interesses do mundo?
Será que o poder ficou agora na mão do próximo eleito?
Até quando?
Rui escreveu:Ou seja Acauan, é a velha história de sempre: A História é feita pelos vencedores.
Não é não.
A História é escrita pelos que sabem escrever e divulgar com mais eficácia a sua versão.
É por isto que Átila, o huno, mesmo tendo feito gato e sapato dos romanos nos é mostrado como um bárbaro – o que, por sinal, era a mais pura verdade – também porque nenhum huno teve competência para deixar registrada a sua versão da História.
O Brasil venceu a Guerra do Paraguai, mesmo assim professores de História brasileiros (veja bem, brasileiros) ensinam às crianças a versão revisionista e completamente falsa de que a ditadura de Solano Lopez foi vítima e não a agressora naquele conflito.
Os Estados Unidos da América venceram a Primeira e a Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria, mesmo assim, a versão mais popular da História é sempre a anti-americana.
Note que falo da versão popular da História. Tratada como ciência a coisa muda completamente de figura e estas picuinhas se tornam irrelevantes, dado que os vencedores do passado não têm como influenciar pesquisas feitas séculos ou milênios depois de sua queda, como é a regra na historiografia e arqueologia.
Rui escreveu:E sobre o poder Americano: Iraque nao representa nenhuma vitória dos EUA. É um desastre.
Depende do que se entende por desastre. As forças armadas do Iraque foram completamente derrotadas e o país ocupado em apenas vinte dias. Saddam Hussein foi preso, julgado e enforcado, seu partido foi desmantelado, curdos receberam autonomia e os xiitas a representatividade política que nunca tiveram, apesar de serem maioria.
Gente como os ditadorezinhos da Síria, Líbia, Egito e outros países muçulmanos assistiram a tudo e com certeza chegaram a conclusão que não querem de jeito nenhum que desastre semelhante aconteça em seus respectivos feudos. Para não falar do Paquistão, agora potência nuclear, que é muito bom para o mundo que fique claro os riscos de seus potentados abrirem demais as asinhas.
Rui escreveu: O significado Político para os Árabes... é que o poder Americano nao conseguiu domar os Iraquianos (reparem na audácia do lider do Hezbollah... ou do presidente do Irao. Estao-se a cagar para o poder Americano)
Os árabes apanham que nem gato no saco de Israel há quase sessenta anos, sofrendo derrota após derrota, humilhação após humilhação e não é isto que define seus "significados políticos" porque até hoje Israel não depôs um único governante árabe.
Ou seja, quem morreu nas guerras travadas por Nasseres e similares foram as buchas de canhão de sempre, que, como sempre terminam manipulados para acreditar que cada derrota e humilhação teve algum outro significado que não a incompetência de seus próprios tiranos.
No caso do Iraque toda a elite governante foi tirada do poder, o que para esta turma é algo muito pior do que a morte e sofrimento de milhares de seus cidadãos.
E o Saddan também fazia discursos inflamados se cagando do poder americano.
Até que...
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Acauan Guajajara
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Re: Re.: Saddam se foi.
[off topic]
Não seria "à sua maneira"?
[/off topic]
Jack Torrance escreveu:A história é escrita pelos vitoriosos - a sua maneira.
Elaine Pagels, no livro "The Gnostic Gospels"
Não seria "à sua maneira"?

[/off topic]
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Acauan escreveu:Rui escreveu:E sobre o poder Americano: Iraque nao representa nenhuma vitória dos EUA. É um desastre.
Depende do que se entende por desastre. As forças armadas do Iraque foram completamente derrotadas e o país ocupado em apenas vinte dias. Saddam Hussein foi preso, julgado e enforcado, seu partido foi desmantelado, curdos receberam autonomia e os xiitas a representatividade política que nunca tiveram, apesar de serem maioria.
Gente como os ditadorezinhos da Síria, Líbia, Egito e outros países muçulmanos assistiram a tudo e com certeza chegaram a conclusão que não querem de jeito nenhum que desastre semelhante aconteça em seus respectivos feudos. Para não falar do Paquistão, agora potência nuclear, que é muito bom para o mundo que fique claro os riscos de seus potentados abrirem demais as asinhas.
- É ....
- Analisando por este ângulo você está coberto de razão...
- Só tá uma merda para os iraquianos, cuja contagem de corpos subiu uma barbaridade, e para os americanos, já que o score de defuntos está batendo nos 3 mil, fora os outros que entraram de gaiato e sofreram seus próprios 11/07 (Londres, Madri, Bali).
- Mas se é que tem que ser assim, o ideal é não ser americano nem inimigo de americano, uns e outros que se fodam.
Anauê Grande Silvícola,
"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades"
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Abmael escreveu:Acauan escreveu:Rui escreveu:E sobre o poder Americano: Iraque nao representa nenhuma vitória dos EUA. É um desastre.
Depende do que se entende por desastre. As forças armadas do Iraque foram completamente derrotadas e o país ocupado em apenas vinte dias. Saddam Hussein foi preso, julgado e enforcado, seu partido foi desmantelado, curdos receberam autonomia e os xiitas a representatividade política que nunca tiveram, apesar de serem maioria.
- É ....
- Analisando por este ângulo você está coberto de razão...
- Só tá uma merda para os iraquianos, cuja contagem de corpos subiu uma barbaridade, e para os americanos, já que o score de defuntos está batendo nos 3 mil, fora os outros que entraram de gaiato e sofreram seus próprios 11/07 (Londres, Madri, Bali).
- Mas se é que tem que ser assim, o ideal é não ser americano nem inimigo de americano, uns e outros que se fodam.
Anauê Grande Silvícola,
Pois é Grande Abmael,
Pode parecer insensível da minha parte, mas desde quando soldados morrerem em uma guerra é motivo de assombro?
Apresentar o número de soldados americanos mortos como evidência de que sua campanha militar foi desastrosa dá a entender que a America só ganhará uma guerra no dia em que inventarem as batalhas em que nenhum combatente morra.
É natural que a opinião pública americana conte seus mortos com atenção, como fizeram no Vietnã e pesem a viabilidade política de se manter no conflito.
Só que, em geral, a opinião pública não é lá nenhum grande estrategista militar, razão pela qual uma guerra como a da Indochina, que poderia ter sido vencida no campo de batalha, foi perdida antes nos corações e mentes da classe média americana.
No mais, se Londres, Madri e Bali sofreram atentados, desde o setembro de 2001 que os terroristas islâmicos não conseguem fazer uma única vítima em solo americano, seu mais sonhado objetivo.
Já os civis iraquianos terão que aprender que há outras opções além de viver sob uma ditadura tirânica ou mergulhar na guerra civil.
Outros povos passaram por este aprendizado doloroso, inclusive a hoje luminosa Espanha, mas se tornaram nações melhores depois disto.
A História não é um conto de fadas e os finais nem sempre são felizes.
ANAUÊ Abmael!
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Re: Re.: Saddam se foi.
rapha... escreveu:[off topic]Jack Torrance escreveu:A história é escrita pelos vitoriosos - a sua maneira.
Elaine Pagels, no livro "The Gnostic Gospels"
Não seria "à sua maneira"?![]()
[/off topic]
Deve ser, copiei da internet.
“No BOPE tem guerreiros que matam guerrilheiros, a faca entre os dentes esfolam eles inteiros, matam, esfolam, sempre com o seu fuzil, no BOPE tem guerreiros que acreditam no Brasil.”
“Homem de preto qual é sua missão? Entrar pelas favelas e deixar corpo no chão! Homem de preto o que é que você faz? Eu faço coisas que assustam o Satanás!”
Soldados do BOPE sobre BOPE
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Hugo escreveu:Jack Torrance escreveu:[off topic]Acauan escreveu:A maioria das pessoas, mesmo jornalistas especializados, não entendeu o real significado (...)
Não seria "entenderam"???
[/off topic]
Não, pois o verbo entender é pertinente ao substantivo maioria, que é singular.
Ok. Vi agora.
“No BOPE tem guerreiros que matam guerrilheiros, a faca entre os dentes esfolam eles inteiros, matam, esfolam, sempre com o seu fuzil, no BOPE tem guerreiros que acreditam no Brasil.”
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Re: Re.: Saddam se foi.
Usuário deletado escreveu:É, pessoas morrem. Amanhã com certeza centenas de xiitas também irão morrer. Mas fazer o quê né? Eu não posso fazer nada.
E depois vejo idiotas falando que os xiitas são os mais radicais...

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Acauan escreveu:
Pois é Grande Abmael,
Pode parecer insensível da minha parte, mas desde quando soldados morrerem em uma guerra é motivo de assombro?
Apresentar o número de soldados americanos mortos como evidência de que sua campanha militar foi desastrosa dá a entender que a America só ganhará uma guerra no dia em que inventarem as batalhas em que nenhum combatente morra.
- Os soldados morrem por armas de destruição em massa que nunca existiram, morrem para salvar um povo que não os quer lá, morrem para instituir um sistema que não funciona e só fica em pé às custas de vigilância constante perpetuando sua estada, morrem para que empresários texanos encham os bolsos, morrem para sangrar os cofres públicos com gastos militares, morrem para alimentar a anti-propaganda americana no oriente-médio e, enfim, morrem para dissuadir os que pensam que podem brincar de guerra com os EUA, fora a última, que você já havia citado, não me parecem boas razões para morrer.
Acauan escreveu:
É natural que a opinião pública americana conte seus mortos com atenção, como fizeram no Vietnã e pesem a viabilidade política de se manter no conflito.
Só que, em geral, a opinião pública não é lá nenhum grande estrategista militar, razão pela qual uma guerra como a da Indochina, que poderia ter sido vencida no campo de batalha, foi perdida antes nos corações e mentes da classe média americana.
- Acho que a opinião pública põe um bom contrapeso nesta balança, é o preço da tão propalada democracia que os americanos pregam, o exército americano cada vez mais investe em armas que fazem guerra sem soldados, mas isso ainda não ajuda numa ocupação, no Iraque estão treinando milícias e exércitos iraquianos para serem alvos nas ruas no lugar dos Marines, mas esses não duram, morrem às centenas, que nem patos em barracas de circo, não está funcionando, ficar recebendo corpos dos filhos e vendo a situação só piorar não faz as pessoas muito felizes, a opinião pública já fez estragos na eleição do congresso, e fará mais.
Acauan escreveu:
No mais, se Londres, Madri e Bali sofreram atentados, desde o setembro de 2001 que os terroristas islâmicos não conseguem fazer uma única vítima em solo americano, seu mais sonhado objetivo.
- Vamos ver a que custo.
- Os tão propagandeados direitos civis americanos sobreviverão a este pânico terrorista? - Imagine então se houver outro atentado.
- Os aliados americanos continuarão tendo a mesma disposição de apoiá-los depois das sequelas de Londres e Madri?
- Quanto está custando, financeira e psicologicamente, toda esta vigilância e este constante estado de alerta?
Acauan escreveu:
Já os civis iraquianos terão que aprender que há outras opções além de viver sob uma ditadura tirânica ou mergulhar na guerra civil.
Outros povos passaram por este aprendizado doloroso, inclusive a hoje luminosa Espanha, mas se tornaram nações melhores depois disto.
A História não é um conto de fadas e os finais nem sempre são felizes.
ANAUÊ Abmael!
- Os americanos cometem o mesmo erro que os ingleses cometeram antes, o Iraque deveria ser loteado, parte pros Sunitas, parte pros Xiitas e parte para os Curdos, seria uma empreitada grandiosa, mas daria mais resultado que essa política de forçar inimigos a viverem juntos, a África está assim a gerações e mais gerações por causa disso, estão condenando a pobre gente do Iraque ao mesmo destino, a única explicação para a insistência nesta tática falida é que há algum interesse escuso e inconfessável por detrás das ações.
Anauê Grande Indígena,
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Pode parecer insensível da minha parte, mas desde quando soldados morrerem em uma guerra é motivo de assombro?
Apresentar o número de soldados americanos mortos como evidência de que sua campanha militar foi desastrosa dá a entender que a America só ganhará uma guerra no dia em que inventarem as batalhas em que nenhum combatente morra.
O engraçado é ver as mães dos soldados mortos protestando! podiam ter mandado os filhos serem bancarios agora reclamam..
Sabe Acauan depois dessa, me rendo a tua sabedoria, tu é foda mesmo Cumpadí! :emoticon1:
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)
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Abmael escreveu:
- Os soldados morrem por armas de destruição em massa que nunca existiram, morrem para salvar um povo que não os quer lá, morrem para instituir um sistema que não funciona e só fica em pé às custas de vigilância constante perpetuando sua estada, morrem para que empresários texanos encham os bolsos, morrem para sangrar os cofres públicos com gastos militares, morrem para alimentar a anti-propaganda americana no oriente-médio e, enfim, morrem para dissuadir os que pensam que podem brincar de guerra com os EUA, fora a última, que você já havia citado, não me parecem boas razões para morrer.
O exército americano é formado por gente que sabe que tudo isso poderá ocorrer com eles.
São profissionais que ganham muito bem, diga-se de passagem.
Até onde sei, ninguém foi obrigado a ir lutar naquele pais. E enquanto estão vivendo anos de paz, no bem bom, seus familiares não saem às ruas para protestar.
O ENCOSTO
http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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O ENCOSTO escreveu:
O exército americano é formado por gente que sabe que tudo isso poderá ocorrer com eles.
São profissionais que ganham muito bem, diga-se de passagem.
Até onde sei, ninguém foi obrigado a ir lutar naquele pais. E enquanto estão vivendo anos de paz, no bem bom, seus familiares não saem às ruas para protestar.
- Continuam não sendo boas razões para morrer, mesmo se as coisas fossem assim como você descreve, mas não são exatamente assim:
"Recentemente, vários oficiais decidiram “romper a unidade” com a Administração Bush e expressaram as suas próprias preocupações sobre vários aspectos das operações militares no Iraque. A 1 de Junho de 2005, o comandante da Reserva do Exército dos EUA, o tenente general James Helmly, afirmou num relatório reservado, que a Reserva do Exército dos EUA está a degenerar rapidamente para uma força “desfeita”. Afirmou igualmente, que a Reserva chegou a um ponto em que não pode cumprir as suas missões no Iraque e no Afeganistão. A Reserva do Exército é uma força de 200 mil homens e mulheres, a tempo parcial, que escolhem não entrar para o serviço ativo, mas que podem ser chamados em caso de necessidade. Calcula–se que os reservistas sejam cerca de 40% das tropas no Iraque.
O futuro do Exército de Reserva agrava–se pelo facto de o número de recrutamentos estar abaixo dos objectivos. A 3 de Junho de 2005, num artigo intitulado “O Exército estadunidense tem dificuldades em fazer recrutamentos no meio da guerra do Iraque”, publicado pela Reuters, afirmava–se: “Pela primeira vez em quase cinco anos, no passado mês de Fevereiro, o Exército não alcançou os seus objetivos mensais de recrutamento. Pela primeira vez desde 1999, corre–se o risco de não atingir os objectivos anuais de recrutamento”. Comentando este défice, o analista da Defesa, Loren Thompson, do Instituto Lexington, afirmava que se deu uma deslocação dos recrutamentos das forças terrestres para serviços que parecem menos perigosos no Iraque, a Marinha e a Força Aérea: “Há um ponto essencial no debate sobre o recrutamento: as pessoas não querem morrer”, afirmou Thompson."
FONTE:http://www.grupopraxis.org/internacional/050718_exercito_eua.htm
Jovens americanos não querem se alistar para Guerra do Iraque
Abraços,
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Abmael escreveu:O ENCOSTO escreveu:
O exército americano é formado por gente que sabe que tudo isso poderá ocorrer com eles.
São profissionais que ganham muito bem, diga-se de passagem.
Até onde sei, ninguém foi obrigado a ir lutar naquele pais. E enquanto estão vivendo anos de paz, no bem bom, seus familiares não saem às ruas para protestar.
- Continuam não sendo boas razões para morrer, mesmo se as coisas fossem assim como você descreve, mas não são exatamente assim:
"Recentemente, vários oficiais decidiram “romper a unidade” com a Administração Bush e expressaram as suas próprias preocupações sobre vários aspectos das operações militares no Iraque. A 1 de Junho de 2005, o comandante da Reserva do Exército dos EUA, o tenente general James Helmly, afirmou num relatório reservado, que a Reserva do Exército dos EUA está a degenerar rapidamente para uma força “desfeita”. Afirmou igualmente, que a Reserva chegou a um ponto em que não pode cumprir as suas missões no Iraque e no Afeganistão. A Reserva do Exército é uma força de 200 mil homens e mulheres, a tempo parcial, que escolhem não entrar para o serviço ativo, mas que podem ser chamados em caso de necessidade. Calcula–se que os reservistas sejam cerca de 40% das tropas no Iraque.
O futuro do Exército de Reserva agrava–se pelo facto de o número de recrutamentos estar abaixo dos objectivos. A 3 de Junho de 2005, num artigo intitulado “O Exército estadunidense tem dificuldades em fazer recrutamentos no meio da guerra do Iraque”, publicado pela Reuters, afirmava–se: “Pela primeira vez em quase cinco anos, no passado mês de Fevereiro, o Exército não alcançou os seus objetivos mensais de recrutamento. Pela primeira vez desde 1999, corre–se o risco de não atingir os objectivos anuais de recrutamento”. Comentando este défice, o analista da Defesa, Loren Thompson, do Instituto Lexington, afirmava que se deu uma deslocação dos recrutamentos das forças terrestres para serviços que parecem menos perigosos no Iraque, a Marinha e a Força Aérea: “Há um ponto essencial no debate sobre o recrutamento: as pessoas não querem morrer”, afirmou Thompson."
FONTE:http://www.grupopraxis.org/internacional/050718_exercito_eua.htm
Jovens americanos não querem se alistar para Guerra do Iraque
Abraços,
Se não concorda comigo, prove que alguém foi forçado a servir no Iraque.
Creio que deva existir punição, como em qualquer profissão, para quem não cumpre suas obrigações. No caso dos militares profissionais, é servir ao exército quando sua nação entrar em guerra.
O ENCOSTO
http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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O ENCOSTO escreveu:Se não concorda comigo, prove que alguém foi forçado a servir no Iraque.
- Já ouviu falar em "deserção"? - Sabia que isto dá cadeia da grossa lá nos EUA? - Sabia que pode dar até fuzilamento?
O ENCOSTO escreveu:Creio que deva existir punição, como em qualquer profissão, para quem não cumpre suas obrigações. No caso dos militares profissionais, é servir ao exército quando sua nação entrar em guerra.
- Tá bem escritinho lá em cima que 40% das forças é de RESERVISTAS, não esperava ter que explicar isto mas saiba que RESERVISTAS não são PROFISSIONAIS.
- Mesmo que você estivesse certo, o ponto não é este, o que eu quis dizer é que é triste morrer por causas falsas em que não se acredita, mais difícil ainda manter uma guerra assim, não é a toa que Bush perdeu a maioria no congresso, ninguém mais acredita nesta guerra.
Abraços,
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