Reencarnação: Um Exame Crítico

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O ENCOSTO
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Reencarnação: Um Exame Crítico

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Reencarnação: Um Exame Crítico



Barry L. Beyerstein, do Brain Behavior Laboratory, Departamento de Psicologia da Universidade Simon Frasier, EUA.

Este texto é uma resenha do livro "Reincarnation: A Critical Examination", de Paul Edwards.




Poucos de nós gostamos de ter reveladas as fraquezas das nossas mais confortantes crenças, e quando as hipóteses sob escrutínio dizem respeito a itens cruciais tais como a possibilidade de vida após a morte ou os fundamentos sobrenaturais dos nossos preceitos morais, uma atitude de questionamento é quase garantia de carrear grande impopularidade ao apresentador. Paul Edwards arriscou esse vaticínio de novo, desta vez ao examinar criticamente certas doutrinas, antes confinadas em grande parte a crentes Hinduístas e Budistas, mas que recentemente ganharam popularidade entre os discípulos ecléticos da espiritualidade Nova Era. E, o que é interessante, atraíram um bom número de adeptos Cristãos que animadamente não tomam conhecimento do fato de que a doutrina da reencarnação contradiz outros princípios essenciais da sua fé.

Ignoradas até hoje pelos grandes filósofos ocidentais, as doutrinas da reencarnação e do Karma, tradicionalmente associadas (mas logicamente independentes) são inteiramente examinadas no delicioso e enciclopédico tratado de Paul Edwards. Edwards prossegue com sua habitual precisão a expor as hipóteses obscuras, as falhas empíricas, e as implicações freqüentemente impalatáveis desses ensinamentos que, na superfície, podem parecer muito atraentes. É sempre um prazer observar o pensador incisivo cortar direto ao âmago de uma questão e então prosseguir para expor suas conseqüências lógicas em prosa clara e concisa. É um prazer duplo se essa exposição for levada a cabo com humor e talento, como é este o caso. Só muito raramente se ganha o bônus de rir em meio à análise irrefutável de um eminente filósofo. Veja este exemplo da piscada de olho do sábio que aparece na página 18: "Parece ridículo que algo tão importante como a criação de uma alma que irá existir para sempre possa estar ligada a tais acidentes como a falha de um dispositivo anticoncepcional."

A crença de que uma essência de nós mesmos sobrevive à morte do corpo é talvez a mais confortante de todas as inclinações espirituais. Ela tem proporcionado reconfôrto aos seres humanos provavelmente desde o momento em que nossos ancestrais desenvolveram cérebros de suficiente complexidade que lhes permitiram antecipar o futuro e contemplar sua própria mortalidade. O consolo proporcionado por algum tipo de expectativa de vida após a morte deve provavelmente ter sido suficiente para assegurar por si mesma que sua popularidade não diminuísse, mas, como Edwards ressalta, a versão de imortalidade pregada pela maioria dos reencarnacionistas oferece ainda uma outra atração. A crença na reencarnação alimenta não só a esperança em vida além da sepultura, mas conjugada à sua freqüente companheira de viagem, a "lei" do Karma, ela também fornece suporte aparente a um outro desejo humano universal, a vontade de acreditar que habitamos um universo justo.

O brilho cálido que esta solução oferece aos crentes desvia sua atenção das muitas dificuldades conceituais e práticas inerentes que Edwards põe a nu neste livro. Por exemplo, a maior dificuldade para os reencarnacionistas é o que ele chama de problema de "modus operandi." Para os pensadores mágicos, basta imaginar alguma coisa para que ela aconteça. Mas para o resto de nós, há a incoveniente necessidade de uma cadeia plausível de mecanismos causais antes que se possa admitir a probabilidade de um dado fenômeno. Com os múltiplos avanços no conhecimento científico desde os dias em que se formulou a história da reencarnação, vem ficando cada vez mais difícil conceber um mecanismo razoável através do qual um atributo corpóreo (tal como um sinal de nascença ou deformidade, que recebem muita atenção nos círculos reencarnacionistas) ou uma propriedade mental tal como conhecimento, ou um traço da personalidade, ou uma inclinação, possam ser empacotados ao fim da vida de uma pessoa, mantidos em suspenso em forma não-física entre encarnações (o "problema do interregnum") e finalmente implantados num feto no ventre de sua mãe em preparação para outra revolução do eterno carroussel. Igualmente forçamos a credulidade ao aceitar a hipótese de que listas detalhadas de cada boa ou má ação praticada por todas as pessoas que já viveram possa ser mantida em algum lugar e avaliada, sem falar em atrelá-la a mecanismos retributivos transgeracionais tão diversos quanto terremotos, bactérias, touros enfurecidos, raios atmosféricos, ou um freqüentador de bar grandalhão e mal-humorado chamado Bob.

O psicólogo canadense Melvin Lerner e seus colegas estudaram várias necessidades psicológicas que fazem perenemente atraente a idéia de aplicadores de justiça transcendentais tais como a lei do Karma. Lerner descreve várias vantagens em acreditar naquilo que ele chama de "hipótese do mundo justo," isto é, a noção confortadora de que, na vida, as pessoas geralmente obtêm aquilo que elas merecem e merecem aquilo que elas obtêm. Muitos de nós nos rebelamos emocionalmente ao percebermos - facilmente induzidos por uma rápida olhada nas manchetes diárias - que as benesses e os espinhos da vida parecem ser de algum modo repartidos ao acaso, moralmente falando. Aparentemente, é muito ameaçador para a maioria do povo admitir que, não importa quanto tempo se gasta e o empenho com que se tenta fazer a coisa certa, o motorista daquele ônibus que se aproxima ainda poderia estar cochilando ao volante. É esta motivação de crença salvadora numa mão oculta que impõe recompensas e punições merecidas numa escala cósmica que explica a revoltante mas freqüente tendência a depreciar vítimas aparentemente inocentes. Por exemplo, "Ela devia estar vestida ou ter se comportado de modo provocante ou então não teria sido estuprada, não é mesmo?"

Com adultos vítimas de infortúnio, basta apenas distorcer a nossa percepção do merecimento do indivíduo para preservar nossa crença num mundo justo, mas o que dizer de bebês afligidos por doenças que martirizam e deformam, ou crianças tornadas órfãs e torturadas pelos perpetradores de "limpeza étnica"? Como poderiam elas de algum modo ter acumulado suficientes deméritos em suas vidas curtas para ter merecido um destino tão cruel? Uma resposta rápida, se você pode aceitá-la, é dada por aqueles dois alvos do bisturi dissector de Edwards, reencarnação e Karma. Aparentemente, aceite se quiser -- capital moral acumulado, de qualquer forma -- é isso aí. Nisto temos a tão procurada desculpa para o panorama de mal gratuito e sorte inesperada que encontramos diariamente. Essas crianças mereceram isso é certo, mas não pelo que elas fizeram nesta existência curta e brutal. Quiçá, elas estão expiando maus atos praticados em uma ou mais de uma série infinita de vidas prévias. E, a propósito, aquele corretor de ações de alto risco em Wall Street merece sim seu Rolex, BMW e iate, afinal de contas - ele foi obviamente um personagem um tanto mais meritório numa encarnação prévia.

Genial, hein? Bem, sim, uma espécie de Edwards imparcial admite que este relato faz mais sentido que a tradicional explicação Cristã de que bebês mortos por bombas de napalm, são por razões além do nosso curto alcance, um infeliz subproduto da predileção de Adão e Eva por maçãs. Mas espere! Aprofundando mais sua análise Edwards revela que as doutrinas de Karma e reencarnação, tão pertinentes à primeira vista, carregam consigo algumas implicações deveras revoltantes que seus devotos parecem raramente ter notado. Por exemplo, resulta dessas concepções que eu não devo doar dinheiro para campanhas contra a fome na África porque aqueles miseráveis famintos devem merecer esse destino por terem "aprontado" por aí na última vez (ou vezes). Ajudar os aflitos frustra seu Karma, veja você.

Uma outra pedra no caminho suscitada por Edwards é a população mundial que vem crescendo sem parar. Se as almas de todos os terráqueos atuais habitaram necessariamente um corpo numa geração anterior, e -- também de acordo com a doutrina -- nenhuma alma nova está sendo criada, e havia menos corpos no planeta do que há nos tempos atuais, parece que deveríamos estar às voltas com um sério déficit de almas. Alguns reencarnacionistas tem tentado evitar este impedimento com tediosas girações arquitetadas especificamente para este caso (promoção de almas animais a humanas, recrutamento de almas de outros planetas ou dimensões, compartilhamento de uma mesma alma, etc.), mas os extremos a que estes apologistas têm ido somente ressalta, como observa Edwards, quão fantasioso é na realidade o empreendimento reencarnacionista em seu todo.

Então chegamos à talvez mais forte, e para mim (como estudante de longa data da função cerebral) a mais atrativa objeção à reencarnação levantada por Edwards. A ligação evidente de todos os atributos psicológicos a estruturas e funções altamente específicas em cérebros individuais é uma razão convincente para duvidar que um pacote de traços da personalidade e habilidades possam saltar de uma pessoa moribunda para o limbo, e dali para um embrião recém-concebido. Ainda que a moderna neurociência não possa conclusivamente excluir a possibilidade de existir consciência extracorpórea, há um assombroso acúmulo de evidência sugerindo que o pensamento, a memória e as emoções requerem um cérebro intacto funcionando perfeitamente, servindo para firmar a ligação cérebro-mente como um dos postulados científicos mais bem substanciados. Eu apresentei uma revisão dessa evidência e suas implicações em várias crenças ocultas, numa edição anterior do Skeptical Inquirer (SI, Winter 1988).

Embora Edwards não advogue, como eu fiz naquela ocasião, a versão mais extrema da posição materialista a respeito do "problema mente-corpo" - a hipótese de identidade psiconeural, que afirma que as funções mentais são idênticas a estados do cérebro - ele argumenta que a dependência manifesta de todas as funções mentais de funções cerebrais específicas faz com que a possibilidade de que traços pessoais, conhecimento, ou autoconsciência possam pular de uma encarnação para a seguinte seja extremamente remota. De qualquer forma, como eu mencionei no artigo supracitado, se esta espécie de transmigração de traços e conhecimento for possível, então todo o meu campo de neurociência comportamental que eu escolhi é essencialmente uma caminhada inútil. Felizmente, após ler este livro, o apostador prudente irá provavelmente concluir que as chances de que o conceito de reencarnação seja fatalmente invalidado, são substancialmente maiores do que a probabilidade de que o princípio fundamental da neurociência (isto é, a ligação cérebro-mente, que, se verdadeira, torna a reencarnação tão improvável) corra um perigo substancial.

A evidência, como tal, é exaustivamente examinada por Edwards. Muito dela provém de testemunhas aparentemente dignas de crédito que alegam ter visto os "corpos astrais" projetados de outras pessoas no momento da sua morte, ou de crianças que parecem notavelmente precoces, ou que "se recordam" de pessoas, lugares ou eventos que lhes parecem improváveis ter conhecido a não ser que os tivessem realmente vivenciado numa vida anterior. Edwards mostra que a evidência empírica, na forma de argumentos de apoio expressos por exploradores de vidas passadas tais como Elizabeth Kübler-Ross, Stanislav Grof, Raymond Moody, e Ian Stevenson são bem menos convincentes do que as manchetes da imprensa sensacionalista fariam você acreditar. A exemplo da maior parte da evidência anedótica deste gênero, o exame revela que histórias recontadas pelos crentes acham um jeito de ir ficando mais bem arrumadas e mais convincentes à medida que passam de boca em boca.

Conforme Leonard Angel mostrou nestas páginas algum tempo atrás (SI, Fall 1994), a leitura cuidadosa dos "melhores casos" reconhecidos de reencarnação, como por exemplo, vários do parapsicólogo Ian Stevenson, revela inconsistências internas significativas nos relatos que os colocam em dúvida, antes mesmo da própria evidência ser examinada. Edwards menciona problemas similares na base evidencial e deu-se ao trabalho de rastrear muitos outros "melhores" casos retrocedendo às suas fontes tanto quanto possível. Ao longo do caminho nós somos servidos com alguns exemplos hilários de credulidade entre aqueles possuídos pela vontade de acreditar. Ao atacar o famoso caso de "Bridey Murphy", supostamente um dos mais fortes do arsenal reencarnacionista, Edwards presta aos céticos o serviço adicional de mostrar que algumas das refutações que os céticos gostam de apregoar (eu mesmo entre eles, até que li este capítulo) eram elas mesmas produtos do excesso jornalístico e portanto não confiáveis. Edwards acha muito mais, contudo, ao desacreditar a evidência da vida prévia de Virginia Tighe como Bridey Murphy. No processo, ele reúne críticas cortantes ao uso da hipnose e técnicas correlatas para "revelar" memórias de vidas passadas. Basta dizer que, no geral, o caso empírico da reencarnação não se sai melhor que o conceitual, lógico e moral.

Os céticos que seguirem minha recomendação e lerem Reencarnação: Um Exame Crítico [de Paul Edwards] vão obter muita munição para debater não somente com reencarnacionistas mas também com aficionados de "experiências de morte eminente" e entusiastas de outros tipos de "vida após a morte" também. No processo eles serão servidos com uma boa leitura - os ensaios de H. L. Mencken saltam imediatamente à mente neste contexto. Reencarnação é um útil suplemento a uma obra anterior de Edwards, Imortalidade, e a outro trabalho que nós ambos admiramos, o livro de Susan Blackmore Morrendo para Viver. Os céticos familiares com estas obras estão bem preparados para entrar em debates. Eles devem ser advertidos, todavia, que se a evidência lógica contida aqui fosse o determinante final da crença, noções vagas mas confortantes como reencarnação e Karma nunca teriam ganho seu substancial status cultural em primeiro lugar.

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videomaker
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Re: Reencarnação: Um Exame Crítico

Mensagem por videomaker »

E, a propósito, aquele corretor de ações de alto risco em Wall Street merece sim seu Rolex, BMW e iate, afinal de contas - ele foi obviamente um personagem um tanto mais meritório numa encarnação prévia.


Afirmação aboslutamente coerente com quem enxerga somente o material como algo de valor e méritorio, flagrante desconhecimento que o mal uso do dinheiro pode tornar uma vida futura muito problematica! visão materialista e aceitavel, quando se sabe e se acha que o dinheiro é o apice da felicidade do ser humano!
A coisa é assim se tenho uma BMW sou feliz, se tenho um fusquinha sou infeliz, a felicidade medida pelo quanto se tem no bolso, paz espirito que se exploda é claro...
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)

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videomaker
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Re: Reencarnação: Um Exame Crítico

Mensagem por videomaker »

Uma outra pedra no caminho suscitada por Edwards é a população mundial que vem crescendo sem parar. Se as almas de todos os terráqueos atuais habitaram necessariamente um corpo numa geração anterior, e -- também de acordo com a doutrina -- nenhuma alma nova está sendo criada...



De onde veio essa informação?, do site do Encosto?
O criador parando de Criar? por que temos que ler isso? por que?
Já falaram para esse mané sobre outros planetas e mundos habitados!!!! claro que não... deve ser amiguinho do encosto!
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salgueiro
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Mensagem por salgueiro »



Esse apelo ao " conforto " da crença na reencarnação é no mínimo risível. Quem pipocas vai se sentir reconfortado ao saber que a repetição do que ele vive hoje (nesse delicioso mundinho) pode durar ad infinitum ?

Bjs


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videomaker
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Mensagem por videomaker »

salgueiro escreveu:

Esse apelo ao " conforto " da crença na reencarnação é no mínimo risível. Quem pipocas vai se sentir reconfortado ao saber que a repetição do que ele vive hoje (nesse delicioso mundinho) pode durar ad infinitum ?

Bjs



Pros caras um Iate ou uma Ferrari é prova incotestavel de felicidade! não entende que isso é secundario, que talvez o conforto de um lar razoavel e uma familia equilibrada torne alguem mas feliz e realizado!
Pra quem só enxerga o material agente tem que perdoar!


um cheiro.
:emoticon1:
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carlo
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Re.: Reencarnação: Um Exame Crítico

Mensagem por carlo »

Brilhante este texto!
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NOSSA SENHORA APARECIDA!!!!

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O ENCOSTO
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Mensagem por O ENCOSTO »

salgueiro escreveu:

Esse apelo ao " conforto " da crença na reencarnação é no mínimo risível. Quem pipocas vai se sentir reconfortado ao saber que a repetição do que ele vive hoje (nesse delicioso mundinho) pode durar ad infinitum ?

Bjs



Ora! O Shitmaker. Que mais?
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Re: Reencarnação: Um Exame Crítico

Mensagem por O ENCOSTO »

videomaker escreveu:
Uma outra pedra no caminho suscitada por Edwards é a população mundial que vem crescendo sem parar. Se as almas de todos os terráqueos atuais habitaram necessariamente um corpo numa geração anterior, e -- também de acordo com a doutrina -- nenhuma alma nova está sendo criada...



De onde veio essa informação?, do site do Encosto?
O criador parando de Criar? por que temos que ler isso? por que?
Já falaram para esse mané sobre outros planetas e mundos habitados!!!! claro que não... deve ser amiguinho do encosto!


O texto erra realmente nesse ponto.

Porém, pra não deixar barato, você também precisa escrever merda. Quais planetas habitados você conhece?
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Re: Reencarnação: Um Exame Crítico

Mensagem por O ENCOSTO »

videomaker escreveu:
E, a propósito, aquele corretor de ações de alto risco em Wall Street merece sim seu Rolex, BMW e iate, afinal de contas - ele foi obviamente um personagem um tanto mais meritório numa encarnação prévia.


Afirmação aboslutamente coerente com quem enxerga somente o material como algo de valor e méritorio, flagrante desconhecimento que o mal uso do dinheiro pode tornar uma vida futura muito problematica! visão materialista e aceitavel, quando se sabe e se acha que o dinheiro é o apice da felicidade do ser humano!
A coisa é assim se tenho uma BMW sou feliz, se tenho um fusquinha sou infeliz, a felicidade medida pelo quanto se tem no bolso, paz espirito que se exploda é claro...


O texto não fala de alguém prejudicando outras pessoas ou a si mesmo com seu dinheiro.
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betossantana
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Mensagem por betossantana »

salgueiro escreveu:
Esse apelo ao " conforto " da crença na reencarnação é no mínimo risível. Quem pipocas vai se sentir reconfortado ao saber que a repetição do que ele vive hoje (nesse delicioso mundinho) pode durar ad infinitum ?
Bjs


Pessoas cagonas que se defecam de medo da morte.

Bjs
É um problema espiritual, chupe pau!

Apocaliptica

Re.: Reencarnação: Um Exame Crítico

Mensagem por Apocaliptica »

Um dos melhores textos que já li a respeito.

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salgueiro
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Mensagem por salgueiro »

Ezinho escreveu:Que mais?


A crença na reencarnação alimenta não só a esperança em vida além da sepultura, mas conjugada à sua freqüente companheira de viagem, a "lei" do Karma, ela também fornece suporte aparente a um outro desejo humano universal, a vontade de acreditar que habitamos um universo justo.


Como na maioria das vezes, essas análises só olham um lado da questão. Alguns seres humanos desejam de verdade a aplicação da justiça mas todos ? Grande maioria deseja de verdade é escapar dela.

Bjs


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Benetton
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Re: Reencarnação: Um Exame Crítico

Mensagem por Benetton »

Reencarnação: Um Exame Crítico

(...)

Barry L. Beyerstein, do Brain Behavior Laboratory, Departamento de Psicologia da Universidade Simon Frasier, EUA.

Este texto é uma resenha do livro "Reincarnation: A Critical Examination", de Paul Edwards.


(...)


Genial, hein? Bem, sim, uma espécie de Edwards imparcial admite que este relato faz mais sentido que a tradicional explicação Cristã de que bebês mortos por bombas de napalm, são por razões além do nosso curto alcance, um infeliz subproduto da predileção de Adão e Eva por maçãs. Mas espere! Aprofundando mais sua análise Edwards revela que as doutrinas de Karma e reencarnação, tão pertinentes à primeira vista, carregam consigo algumas implicações deveras revoltantes que seus devotos parecem raramente ter notado. Por exemplo, resulta dessas concepções que eu não devo doar dinheiro para campanhas contra a fome na África porque aqueles miseráveis famintos devem merecer esse destino por terem "aprontado" por aí na última vez (ou vezes). Ajudar os aflitos frustra seu Karma, veja você.



Apenas a bizarra constatação acima é suficiente para comprovar a total inaptidão desse ilustre escritor a uma crítica minimamente razoável.

Neste caso, até mesmo o padre Quevedo possui mais credenciais para se dizer opositor espírita do que o elemento que o Encosto aqui referencia. Digo isso porque, pelo menos o "seu Quevedo" lê uma obra antes de se arrogar a censurá-la. Já o tal de Paul Edwards nem isso fez, ou seja, nem se deu ao trabalho de ler o E.S.E, pois se o tivesse feito, não teria dito tamanha bobagem. Para resumir e refutar objetivamente somente a esta questão, bastaria a Edwards ter lido :




Cap V - Dever-se-á pôr termo às provas do próximo ?


27. Deve alguém por termo às provas do seu próximo quando o possa, ou deve, para respeitar os desígnios de Deus, deixar que sigam seu curso ?

R - Já vos temos dito e repetido muitíssimas vezes que estais nessa Terra de expiação para concluirdes as vossas provas e que tudo que vos sucede é conseqüência das vossas existências anteriores. Esse pensamento, porém, provoca em certas pessoas reflexões que devem ser combatidas, devido aos funestos efeitos que poderiam determinar.

Pensam alguns que, estando-se na Terra para expiar, cumpre que as provas sigam seu curso. Outros há, mesmo, que vão até ao ponto de julgar que, não só nada devem fazer para as atenuar, mas que, ao contrário, devem contribuir para que elas sejam mais proveitosas, tornando-as mais vivas. Grande erro. É certo que as vossas provas têm de seguir o curso que lhes traçou Deus ; dar-se-á, porém, conheçais esse curso ? Sabeis até onde têm elas de ir e se o vosso Pai misericordioso não terá dito ao sofrimento de tal ou tal dos vossos irmãos : "Não irás mais longe ?" Sabeis se a Providência não vos escolheu, não como instrumento de suplício para agravar os sofrimentos do culpado, mas como o bálsamo da consolação para fazer cicatrizar as chagas que a sua justiça abrira ? Não digais, pois, quando virdes atingido um dos vossos irmãos : " É a justiça de Deus, importa que siga o seu curso." Dizei antes :

"Vejamos que meios o Pai misericordioso me pôs ao alcance para suavizar o sofrimento do meu irmão. Vejamos se as minhas consolações morais, o meu amparo material ou meus conselhos poderão ajudá-lo a vencer essa prova com mais energia, paciência e resignação. Vejamos mesmo se Deus não me pôs nas mãos os meios de fazer que cesse esse sofrimento ; se não me deu a mim, também como prova, como expiação talvez, deter o mal e substituí-lo pela paz."

Ajudai-vos, pois, sempre, mutuamente, nas vossas respectivas provações e nunca vos considereis instrumentos de tortura. Contra essa idéia deve revoltar-se todo homem de coração, principalmente todo espírita, porquanto este, melhor do que qualquer outro, deve compreender a extensão infinita da bondade de Deus. Deve o espírita estar compenetrado de que a sua vida toda tem de ser um ato de amor e de devotamento; que, faça ele o que fizer para se opor às decisões do Senhor, estas se cumprirão. Pode, portanto, sem receio, empregar todos os esforços por atenuar o amargor da expiação, certo, porém, de que só a Deus cabe detê-la ou prolongá-la, conforme julgar conveniente.

Não haveria imenso orgulho, da parte do homem, em se considerar no direito de, por assim dizer, revirar a arma dentro da ferida? De aumentar a dose do veneno nas vísceras daquele que está sofrendo, sob o pretexto de que tal é a sua expiação? Oh! considerai-vos sempre como instrumento para fazê-la cessar. Resumindo: todos estais na Terra para expiar; mas, todos, sem exceção, deveis esforçar-vos por abrandar a expiação dos vossos semelhantes, de acordo com a lei de amor e caridade.
- Bernardino, Espírito protetor.





Voltando a círculo tupiniquim, se a tese do escritor estivesse correta, Chico Xavier seria o maior infrator da Doutrina Espírita, pois é de conhecimento de todos o quanto ele fez em prol dos mais carentes e necessitados, os quais estavam quitando seus carmas, mas Chico interferiu e abreviou inúmeros sofrimentos.


Sinceramente, então basta a qualquer um se arrogar a fazer críticas a Doutrina Espírita, escrever um livro, que é logo tratado como referência de leitura ?

É a esse tipo de crítico que não lê os fundamentos da D.E e nem analisa as bases daquilo que pretensamente julga conhecer, que alguns céticos dão crédito ? Paul Edwards deve ser do tipo : "Não li e não gostei".


Editado pela última vez por Benetton em 05 Jan 2007, 14:39, em um total de 2 vezes.

" Duvidar de tudo ou acreditar em tudo são duas soluções igualmente cômodas : Ambas nos dispensam do trabalho de pensar. "

Jules Henri Poincare - Físico e Matemático Francês.

_________________

"Sempre que possivel, converse com um saco de cimento. Nessa vida só devemos acreditar no que é concreto."

Autor Desconhecido.


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O ENCOSTO
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Re: Reencarnação: Um Exame Crítico

Mensagem por O ENCOSTO »

Benetton escreveu:
Reencarnação: Um Exame Crítico

(...)

Barry L. Beyerstein, do Brain Behavior Laboratory, Departamento de Psicologia da Universidade Simon Frasier, EUA.

Este texto é uma resenha do livro "Reincarnation: A Critical Examination", de Paul Edwards.


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Genial, hein? Bem, sim, uma espécie de Edwards imparcial admite que este relato faz mais sentido que a tradicional explicação Cristã de que bebês mortos por bombas de napalm, são por razões além do nosso curto alcance, um infeliz subproduto da predileção de Adão e Eva por maçãs. Mas espere! Aprofundando mais sua análise Edwards revela que as doutrinas de Karma e reencarnação, tão pertinentes à primeira vista, carregam consigo algumas implicações deveras revoltantes que seus devotos parecem raramente ter notado. Por exemplo, resulta dessas concepções que eu não devo doar dinheiro para campanhas contra a fome na África porque aqueles miseráveis famintos devem merecer esse destino por terem "aprontado" por aí na última vez (ou vezes). Ajudar os aflitos frustra seu Karma, veja você.



Apenas a bizarra constatação acima é suficiente para comprovar a total inaptidão desse ilustre escritor a uma crítica minimamente razoável.

Neste caso, até mesmo o padre Quevedo possui mais credenciais para se dizer opositor espírita do que o elemento que o Encosto aqui refencia. Digo isso porque, pelo menos o "seu Quevedo" lê uma obra antes de se arrogar a censurá-la. Já o tal de Paul Edwards nem isso fez, ou seja, nem se deu ao trabalho de ler o E.S.E, pois se o tivesse feito, não teria dito tamanha bobagem. Para resumir e refutar objetivamente somente a esta questão, bastaria a Edwards ter lido :




Cap V - Dever-se-á pôr termo às provas do próximo ?


27. Deve alguém por termo às provas do seu próximo quando o possa, ou deve, para respeitar os desígnios de Deus, deixar que sigam seu curso ?

R - Já vos temos dito e repetido muitíssimas vezes que estais nessa Terra de expiação para concluirdes as vossas provas e que tudo que vos sucede é conseqüência das vossas existências anteriores. Esse pensamento, porém, provoca em certas pessoas reflexões que devem ser combatidas, devido aos funestos efeitos que poderiam determinar.

Pensam alguns que, estando-se na Terra para expiar, cumpre que as provas sigam seu curso. Outros há, mesmo, que vão até ao ponto de julgar que, não só nada devem fazer para as atenuar, mas que, ao contrário, devem contribuir para que elas sejam mais proveitosas, tornando-as mais vivas. Grande erro. É certo que as vossas provas têm de seguir o curso que lhes traçou Deus ; dar-se-á, porém, conheçais esse curso ? Sabeis até onde têm elas de ir e se o vosso Pai misericordioso não terá dito ao sofrimento de tal ou tal dos vossos irmãos : "Não irás mais longe ?" Sabeis se a Providência não vos escolheu, não como instrumento de suplício para agravar os sofrimentos do culpado, mas como o bálsamo da consolação para fazer cicatrizar as chagas que a sua justiça abrira ? Não digais, pois, quando virdes atingido um dos vossos irmãos : " É a justiça de Deus, importa que siga o seu curso." Dizei antes :

"Vejamos que meios o Pai misericordioso me pôs ao alcance para suavizar o sofrimento do meu irmão. Vejamos se as minhas consolações morais, o meu amparo material ou meus conselhos poderão ajudá-lo a vencer essa prova com mais energia, paciência e resignação. Vejamos mesmo se Deus não me pôs nas mãos os meios de fazer que cesse esse sofrimento ; se não me deu a mim, também como prova, como expiação talvez, deter o mal e substituí-lo pela paz."

Ajudai-vos, pois, sempre, mutuamente, nas vossas respectivas provações e nunca vos considereis instrumentos de tortura. Contra essa idéia deve revoltar-se todo homem de coração, principalmente todo espírita, porquanto este, melhor do que qualquer outro, deve compreender a extensão infinita da bondade de Deus. Deve o espírita estar compenetrado de que a sua vida toda tem de ser um ato de amor e de devotamento; que, faça ele o que fizer para se opor às decisões do Senhor, estas se cumprirão. Pode, portanto, sem receio, empregar todos os esforços por atenuar o amargor da expiação, certo, porém, de que só a Deus cabe detê-la ou prolongá-la, conforme julgar conveniente.

Não haveria imenso orgulho, da parte do homem, em se considerar no direito de, por assim dizer, revirar a arma dentro da ferida? De aumentar a dose do veneno nas vísceras daquele que está sofrendo, sob o pretexto de que tal é a sua expiação? Oh! considerai-vos sempre como instrumento para fazê-la cessar. Resumindo: todos estais na Terra para expiar; mas, todos, sem exceção, deveis esforçar-vos por abrandar a expiação dos vossos semelhantes, de acordo com a lei de amor e caridade.
- Bernardino, Espírito protetor.





Voltando a círculo tupiniquim, se a tese do escritor estivesse correta, Chico Xavier seria o maior infrator da Doutrina Espírita, pois é de conhecimento de todos o quanto ele fez em prol dos mais carentes e necessitados, os quais estavam quitando seus carmas, mas Chico interferiu e abreviou inúmeros sofrimentos.


Sinceramente, então basta a qualquer um se arrogar a fazer críticas a Doutrina Espírita, escrever um livro, que é logo tratado como referência de leitura ?

É a esse tipo de crítico que não lê os fundamentos da D.E e nem analisou as bases daquilo que pretensamente julga conhecer, que alguns céticos dão crédito ? Paul Edwards deve ser do tipo : "Não li e não gostei".





Esse tal de "E.S.E" seria evangelho segundo o espiritismo?

Isso ai é obra de Kardec. As correntes espiritualistas dos EUA não devem conhecem Kardec. E nem precisariam conhecer, diga-se de passagem.

Ou Kardec e o espiritsmo debaixo do equador são mais válidos que o desenvolvido nos EUA?

Nos EUA, as irmãs Fox devem ser as maiores responsáveis pela "popularização" das correntes espiritualistas.

http://en.wikipedia.org/wiki/Fox_sisters

Alias, o texto trata de REENCARNAÇÃO. Será que os espiritas acham que inventaram a idéia de reencarnação?
O ENCOSTO


http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.

"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”

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Benetton
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Re: Reencarnação: Um Exame Crítico

Mensagem por Benetton »

O ENCOSTO escreveu:
Benetton escreveu:
Reencarnação: Um Exame Crítico

(...)

Barry L. Beyerstein, do Brain Behavior Laboratory, Departamento de Psicologia da Universidade Simon Frasier, EUA.

Este texto é uma resenha do livro "Reincarnation: A Critical Examination", de Paul Edwards.


(...)


Genial, hein? Bem, sim, uma espécie de Edwards imparcial admite que este relato faz mais sentido que a tradicional explicação Cristã de que bebês mortos por bombas de napalm, são por razões além do nosso curto alcance, um infeliz subproduto da predileção de Adão e Eva por maçãs. Mas espere! Aprofundando mais sua análise Edwards revela que as doutrinas de Karma e reencarnação, tão pertinentes à primeira vista, carregam consigo algumas implicações deveras revoltantes que seus devotos parecem raramente ter notado. Por exemplo, resulta dessas concepções que eu não devo doar dinheiro para campanhas contra a fome na África porque aqueles miseráveis famintos devem merecer esse destino por terem "aprontado" por aí na última vez (ou vezes). Ajudar os aflitos frustra seu Karma, veja você.



Apenas a bizarra constatação acima é suficiente para comprovar a total inaptidão desse ilustre escritor a uma crítica minimamente razoável.

Neste caso, até mesmo o padre Quevedo possui mais credenciais para se dizer opositor espírita do que o elemento que o Encosto aqui refencia. Digo isso porque, pelo menos o "seu Quevedo" lê uma obra antes de se arrogar a censurá-la. Já o tal de Paul Edwards nem isso fez, ou seja, nem se deu ao trabalho de ler o E.S.E, pois se o tivesse feito, não teria dito tamanha bobagem. Para resumir e refutar objetivamente somente a esta questão, bastaria a Edwards ter lido :




Cap V - Dever-se-á pôr termo às provas do próximo ?


27. Deve alguém por termo às provas do seu próximo quando o possa, ou deve, para respeitar os desígnios de Deus, deixar que sigam seu curso ?

R - Já vos temos dito e repetido muitíssimas vezes que estais nessa Terra de expiação para concluirdes as vossas provas e que tudo que vos sucede é conseqüência das vossas existências anteriores. Esse pensamento, porém, provoca em certas pessoas reflexões que devem ser combatidas, devido aos funestos efeitos que poderiam determinar.

Pensam alguns que, estando-se na Terra para expiar, cumpre que as provas sigam seu curso. Outros há, mesmo, que vão até ao ponto de julgar que, não só nada devem fazer para as atenuar, mas que, ao contrário, devem contribuir para que elas sejam mais proveitosas, tornando-as mais vivas. Grande erro. É certo que as vossas provas têm de seguir o curso que lhes traçou Deus ; dar-se-á, porém, conheçais esse curso ? Sabeis até onde têm elas de ir e se o vosso Pai misericordioso não terá dito ao sofrimento de tal ou tal dos vossos irmãos : "Não irás mais longe ?" Sabeis se a Providência não vos escolheu, não como instrumento de suplício para agravar os sofrimentos do culpado, mas como o bálsamo da consolação para fazer cicatrizar as chagas que a sua justiça abrira ? Não digais, pois, quando virdes atingido um dos vossos irmãos : " É a justiça de Deus, importa que siga o seu curso." Dizei antes :

"Vejamos que meios o Pai misericordioso me pôs ao alcance para suavizar o sofrimento do meu irmão. Vejamos se as minhas consolações morais, o meu amparo material ou meus conselhos poderão ajudá-lo a vencer essa prova com mais energia, paciência e resignação. Vejamos mesmo se Deus não me pôs nas mãos os meios de fazer que cesse esse sofrimento ; se não me deu a mim, também como prova, como expiação talvez, deter o mal e substituí-lo pela paz."

Ajudai-vos, pois, sempre, mutuamente, nas vossas respectivas provações e nunca vos considereis instrumentos de tortura. Contra essa idéia deve revoltar-se todo homem de coração, principalmente todo espírita, porquanto este, melhor do que qualquer outro, deve compreender a extensão infinita da bondade de Deus. Deve o espírita estar compenetrado de que a sua vida toda tem de ser um ato de amor e de devotamento; que, faça ele o que fizer para se opor às decisões do Senhor, estas se cumprirão. Pode, portanto, sem receio, empregar todos os esforços por atenuar o amargor da expiação, certo, porém, de que só a Deus cabe detê-la ou prolongá-la, conforme julgar conveniente.

Não haveria imenso orgulho, da parte do homem, em se considerar no direito de, por assim dizer, revirar a arma dentro da ferida? De aumentar a dose do veneno nas vísceras daquele que está sofrendo, sob o pretexto de que tal é a sua expiação? Oh! considerai-vos sempre como instrumento para fazê-la cessar. Resumindo: todos estais na Terra para expiar; mas, todos, sem exceção, deveis esforçar-vos por abrandar a expiação dos vossos semelhantes, de acordo com a lei de amor e caridade.
- Bernardino, Espírito protetor.





Voltando a círculo tupiniquim, se a tese do escritor estivesse correta, Chico Xavier seria o maior infrator da Doutrina Espírita, pois é de conhecimento de todos o quanto ele fez em prol dos mais carentes e necessitados, os quais estavam quitando seus carmas, mas Chico interferiu e abreviou inúmeros sofrimentos.


Sinceramente, então basta a qualquer um se arrogar a fazer críticas a Doutrina Espírita, escrever um livro, que é logo tratado como referência de leitura ?

É a esse tipo de crítico que não lê os fundamentos da D.E e nem analisou as bases daquilo que pretensamente julga conhecer, que alguns céticos dão crédito ? Paul Edwards deve ser do tipo : "Não li e não gostei".





Esse tal de "E.S.E" seria evangelho segundo o espiritismo?

Isso ai é obra de Kardec. As correntes espiritualistas dos EUA não devem conhecem Kardec. E nem precisariam conhecer, diga-se de passagem.

Ou Kardec e o espiritsmo debaixo do equador são mais válidos que o desenvolvido nos EUA?


Sim, E.S.E é o Evangelho Segundo o Espiritismo.

A Federação Espírita Americana conhece sim. Basta acessar :


United States Spiritist Council

http://www.usspiritistcouncil.com

http://www.usspiritistcouncil.com/publi ... o_know.htm


E se alguém se julga capacitado o suficiente para escrever um livro desse naipe, deveria ter, no mínimo, pesquisado mais. É isso que se espera de críticos sérios e dignos de crédito.



" Duvidar de tudo ou acreditar em tudo são duas soluções igualmente cômodas : Ambas nos dispensam do trabalho de pensar. "

Jules Henri Poincare - Físico e Matemático Francês.

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"Sempre que possivel, converse com um saco de cimento. Nessa vida só devemos acreditar no que é concreto."

Autor Desconhecido.


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Re: Reencarnação: Um Exame Crítico

Mensagem por O ENCOSTO »

Benetton escreveu:
O ENCOSTO escreveu:
Benetton escreveu:
Reencarnação: Um Exame Crítico

(...)

Barry L. Beyerstein, do Brain Behavior Laboratory, Departamento de Psicologia da Universidade Simon Frasier, EUA.

Este texto é uma resenha do livro "Reincarnation: A Critical Examination", de Paul Edwards.


(...)


Genial, hein? Bem, sim, uma espécie de Edwards imparcial admite que este relato faz mais sentido que a tradicional explicação Cristã de que bebês mortos por bombas de napalm, são por razões além do nosso curto alcance, um infeliz subproduto da predileção de Adão e Eva por maçãs. Mas espere! Aprofundando mais sua análise Edwards revela que as doutrinas de Karma e reencarnação, tão pertinentes à primeira vista, carregam consigo algumas implicações deveras revoltantes que seus devotos parecem raramente ter notado. Por exemplo, resulta dessas concepções que eu não devo doar dinheiro para campanhas contra a fome na África porque aqueles miseráveis famintos devem merecer esse destino por terem "aprontado" por aí na última vez (ou vezes). Ajudar os aflitos frustra seu Karma, veja você.



Apenas a bizarra constatação acima é suficiente para comprovar a total inaptidão desse ilustre escritor a uma crítica minimamente razoável.

Neste caso, até mesmo o padre Quevedo possui mais credenciais para se dizer opositor espírita do que o elemento que o Encosto aqui refencia. Digo isso porque, pelo menos o "seu Quevedo" lê uma obra antes de se arrogar a censurá-la. Já o tal de Paul Edwards nem isso fez, ou seja, nem se deu ao trabalho de ler o E.S.E, pois se o tivesse feito, não teria dito tamanha bobagem. Para resumir e refutar objetivamente somente a esta questão, bastaria a Edwards ter lido :




Cap V - Dever-se-á pôr termo às provas do próximo ?


27. Deve alguém por termo às provas do seu próximo quando o possa, ou deve, para respeitar os desígnios de Deus, deixar que sigam seu curso ?

R - Já vos temos dito e repetido muitíssimas vezes que estais nessa Terra de expiação para concluirdes as vossas provas e que tudo que vos sucede é conseqüência das vossas existências anteriores. Esse pensamento, porém, provoca em certas pessoas reflexões que devem ser combatidas, devido aos funestos efeitos que poderiam determinar.

Pensam alguns que, estando-se na Terra para expiar, cumpre que as provas sigam seu curso. Outros há, mesmo, que vão até ao ponto de julgar que, não só nada devem fazer para as atenuar, mas que, ao contrário, devem contribuir para que elas sejam mais proveitosas, tornando-as mais vivas. Grande erro. É certo que as vossas provas têm de seguir o curso que lhes traçou Deus ; dar-se-á, porém, conheçais esse curso ? Sabeis até onde têm elas de ir e se o vosso Pai misericordioso não terá dito ao sofrimento de tal ou tal dos vossos irmãos : "Não irás mais longe ?" Sabeis se a Providência não vos escolheu, não como instrumento de suplício para agravar os sofrimentos do culpado, mas como o bálsamo da consolação para fazer cicatrizar as chagas que a sua justiça abrira ? Não digais, pois, quando virdes atingido um dos vossos irmãos : " É a justiça de Deus, importa que siga o seu curso." Dizei antes :

"Vejamos que meios o Pai misericordioso me pôs ao alcance para suavizar o sofrimento do meu irmão. Vejamos se as minhas consolações morais, o meu amparo material ou meus conselhos poderão ajudá-lo a vencer essa prova com mais energia, paciência e resignação. Vejamos mesmo se Deus não me pôs nas mãos os meios de fazer que cesse esse sofrimento ; se não me deu a mim, também como prova, como expiação talvez, deter o mal e substituí-lo pela paz."

Ajudai-vos, pois, sempre, mutuamente, nas vossas respectivas provações e nunca vos considereis instrumentos de tortura. Contra essa idéia deve revoltar-se todo homem de coração, principalmente todo espírita, porquanto este, melhor do que qualquer outro, deve compreender a extensão infinita da bondade de Deus. Deve o espírita estar compenetrado de que a sua vida toda tem de ser um ato de amor e de devotamento; que, faça ele o que fizer para se opor às decisões do Senhor, estas se cumprirão. Pode, portanto, sem receio, empregar todos os esforços por atenuar o amargor da expiação, certo, porém, de que só a Deus cabe detê-la ou prolongá-la, conforme julgar conveniente.

Não haveria imenso orgulho, da parte do homem, em se considerar no direito de, por assim dizer, revirar a arma dentro da ferida? De aumentar a dose do veneno nas vísceras daquele que está sofrendo, sob o pretexto de que tal é a sua expiação? Oh! considerai-vos sempre como instrumento para fazê-la cessar. Resumindo: todos estais na Terra para expiar; mas, todos, sem exceção, deveis esforçar-vos por abrandar a expiação dos vossos semelhantes, de acordo com a lei de amor e caridade.
- Bernardino, Espírito protetor.





Voltando a círculo tupiniquim, se a tese do escritor estivesse correta, Chico Xavier seria o maior infrator da Doutrina Espírita, pois é de conhecimento de todos o quanto ele fez em prol dos mais carentes e necessitados, os quais estavam quitando seus carmas, mas Chico interferiu e abreviou inúmeros sofrimentos.


Sinceramente, então basta a qualquer um se arrogar a fazer críticas a Doutrina Espírita, escrever um livro, que é logo tratado como referência de leitura ?

É a esse tipo de crítico que não lê os fundamentos da D.E e nem analisou as bases daquilo que pretensamente julga conhecer, que alguns céticos dão crédito ? Paul Edwards deve ser do tipo : "Não li e não gostei".





Esse tal de "E.S.E" seria evangelho segundo o espiritismo?

Isso ai é obra de Kardec. As correntes espiritualistas dos EUA não devem conhecem Kardec. E nem precisariam conhecer, diga-se de passagem.

Ou Kardec e o espiritsmo debaixo do equador são mais válidos que o desenvolvido nos EUA?


Sim, E.S.E é o Evangelho Segundo o Espiritismo.

A Federação Espírita Americana conhece sim. Basta acessar :


United States Spiritist Council

http://www.usspiritistcouncil.com

http://www.usspiritistcouncil.com/publi ... o_know.htm


E se alguém se julga capacitado o suficiente para escrever um livro desse naipe, deveria ter, no mínimo, pesquisado mais. É isso que se espera de críticos sérios e dignos de crédito.





Mais uns dias e veremos mormons (Abmael) criticando artigos sobre Jesus Cristo porque estes não citaram O Livro de Mormon.

É muita audácia.

O texto fala de reencarnação e NÃO de espiritismo KARDECISTA. Gente séria vai direto estudar hinduismo e outras doutrinas milenares para escrever sobre REENCARNAÇÃO.

Não entendi pra quê postar links para sites kardecistas.
O ENCOSTO


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Onde houver fé, levarei a dúvida.

"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”

Apocaliptica

Re.: Reencarnação: Um Exame Crítico

Mensagem por Apocaliptica »

Cada vez me convenço mais que discutir religião empaca na questão da fé. Inútil.

O debate é sempre em cima de algo escrito ou inventado por alguém.

Olhos humanos enxergam mais do que vêem. Cegos confiam no que se diz a eles e mesmo assim usam outros sentidos para se certificar.

Deve haver mesmo uma região do cérebro muito especializada que provoca alguma reação química capaz de modificar os parâmetros da realidade de uma pessoa para outra.
A mesma que provoca delírios e visões. Provavelmente a mesma que não libera endorfinas suficientes para a convivência pacífica com as nossas carências e a capacidade de não ter explicações para tudo.

O estranho é que grupos inteiros vejam a mesma coisa e outros não vejam nada do que afirmam ver os primeiros.

Quantas realidades existem?

Uma coisa é certa. Apóstolos( falando por Jesus) e Kardec também não viam todos os seres humanos igualmente. Deve estar aí a prova para essa diferença química. Esse último pior ainda, pois decidiu ele sozinho que negros e índios , por exemplo , tem espíritos inferiores.

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Benetton
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Re: Reencarnação: Um Exame Crítico

Mensagem por Benetton »

O ENCOSTO escreveu:
Benetton escreveu:
O ENCOSTO escreveu:
Benetton escreveu:
Reencarnação: Um Exame Crítico

(...)

Barry L. Beyerstein, do Brain Behavior Laboratory, Departamento de Psicologia da Universidade Simon Frasier, EUA.

Este texto é uma resenha do livro "Reincarnation: A Critical Examination", de Paul Edwards.


(...)


Genial, hein? Bem, sim, uma espécie de Edwards imparcial admite que este relato faz mais sentido que a tradicional explicação Cristã de que bebês mortos por bombas de napalm, são por razões além do nosso curto alcance, um infeliz subproduto da predileção de Adão e Eva por maçãs. Mas espere! Aprofundando mais sua análise Edwards revela que as doutrinas de Karma e reencarnação, tão pertinentes à primeira vista, carregam consigo algumas implicações deveras revoltantes que seus devotos parecem raramente ter notado. Por exemplo, resulta dessas concepções que eu não devo doar dinheiro para campanhas contra a fome na África porque aqueles miseráveis famintos devem merecer esse destino por terem "aprontado" por aí na última vez (ou vezes). Ajudar os aflitos frustra seu Karma, veja você.



Apenas a bizarra constatação acima é suficiente para comprovar a total inaptidão desse ilustre escritor a uma crítica minimamente razoável.

Neste caso, até mesmo o padre Quevedo possui mais credenciais para se dizer opositor espírita do que o elemento que o Encosto aqui refencia. Digo isso porque, pelo menos o "seu Quevedo" lê uma obra antes de se arrogar a censurá-la. Já o tal de Paul Edwards nem isso fez, ou seja, nem se deu ao trabalho de ler o E.S.E, pois se o tivesse feito, não teria dito tamanha bobagem. Para resumir e refutar objetivamente somente a esta questão, bastaria a Edwards ter lido :




Cap V - Dever-se-á pôr termo às provas do próximo ?


27. Deve alguém por termo às provas do seu próximo quando o possa, ou deve, para respeitar os desígnios de Deus, deixar que sigam seu curso ?

R - Já vos temos dito e repetido muitíssimas vezes que estais nessa Terra de expiação para concluirdes as vossas provas e que tudo que vos sucede é conseqüência das vossas existências anteriores. Esse pensamento, porém, provoca em certas pessoas reflexões que devem ser combatidas, devido aos funestos efeitos que poderiam determinar.

Pensam alguns que, estando-se na Terra para expiar, cumpre que as provas sigam seu curso. Outros há, mesmo, que vão até ao ponto de julgar que, não só nada devem fazer para as atenuar, mas que, ao contrário, devem contribuir para que elas sejam mais proveitosas, tornando-as mais vivas. Grande erro. É certo que as vossas provas têm de seguir o curso que lhes traçou Deus ; dar-se-á, porém, conheçais esse curso ? Sabeis até onde têm elas de ir e se o vosso Pai misericordioso não terá dito ao sofrimento de tal ou tal dos vossos irmãos : "Não irás mais longe ?" Sabeis se a Providência não vos escolheu, não como instrumento de suplício para agravar os sofrimentos do culpado, mas como o bálsamo da consolação para fazer cicatrizar as chagas que a sua justiça abrira ? Não digais, pois, quando virdes atingido um dos vossos irmãos : " É a justiça de Deus, importa que siga o seu curso." Dizei antes :

"Vejamos que meios o Pai misericordioso me pôs ao alcance para suavizar o sofrimento do meu irmão. Vejamos se as minhas consolações morais, o meu amparo material ou meus conselhos poderão ajudá-lo a vencer essa prova com mais energia, paciência e resignação. Vejamos mesmo se Deus não me pôs nas mãos os meios de fazer que cesse esse sofrimento ; se não me deu a mim, também como prova, como expiação talvez, deter o mal e substituí-lo pela paz."

Ajudai-vos, pois, sempre, mutuamente, nas vossas respectivas provações e nunca vos considereis instrumentos de tortura. Contra essa idéia deve revoltar-se todo homem de coração, principalmente todo espírita, porquanto este, melhor do que qualquer outro, deve compreender a extensão infinita da bondade de Deus. Deve o espírita estar compenetrado de que a sua vida toda tem de ser um ato de amor e de devotamento; que, faça ele o que fizer para se opor às decisões do Senhor, estas se cumprirão. Pode, portanto, sem receio, empregar todos os esforços por atenuar o amargor da expiação, certo, porém, de que só a Deus cabe detê-la ou prolongá-la, conforme julgar conveniente.

Não haveria imenso orgulho, da parte do homem, em se considerar no direito de, por assim dizer, revirar a arma dentro da ferida? De aumentar a dose do veneno nas vísceras daquele que está sofrendo, sob o pretexto de que tal é a sua expiação? Oh! considerai-vos sempre como instrumento para fazê-la cessar. Resumindo: todos estais na Terra para expiar; mas, todos, sem exceção, deveis esforçar-vos por abrandar a expiação dos vossos semelhantes, de acordo com a lei de amor e caridade.
- Bernardino, Espírito protetor.





Voltando a círculo tupiniquim, se a tese do escritor estivesse correta, Chico Xavier seria o maior infrator da Doutrina Espírita, pois é de conhecimento de todos o quanto ele fez em prol dos mais carentes e necessitados, os quais estavam quitando seus carmas, mas Chico interferiu e abreviou inúmeros sofrimentos.


Sinceramente, então basta a qualquer um se arrogar a fazer críticas a Doutrina Espírita, escrever um livro, que é logo tratado como referência de leitura ?

É a esse tipo de crítico que não lê os fundamentos da D.E e nem analisou as bases daquilo que pretensamente julga conhecer, que alguns céticos dão crédito ? Paul Edwards deve ser do tipo : "Não li e não gostei".





Esse tal de "E.S.E" seria evangelho segundo o espiritismo?

Isso ai é obra de Kardec. As correntes espiritualistas dos EUA não devem conhecem Kardec. E nem precisariam conhecer, diga-se de passagem.

Ou Kardec e o espiritsmo debaixo do equador são mais válidos que o desenvolvido nos EUA?


Sim, E.S.E é o Evangelho Segundo o Espiritismo.

A Federação Espírita Americana conhece sim. Basta acessar :


United States Spiritist Council

http://www.usspiritistcouncil.com

http://www.usspiritistcouncil.com/publi ... o_know.htm


E se alguém se julga capacitado o suficiente para escrever um livro desse naipe, deveria ter, no mínimo, pesquisado mais. É isso que se espera de críticos sérios e dignos de crédito.





Mais uns dias e veremos mormons (Abmael) criticando artigos sobre Jesus Cristo porque estes não citaram O Livro de Mormon.

É muita audácia.

O texto fala de reencarnação e NÃO de espiritismo KARDECISTA. Gente séria vai direto estudar hinduismo e outras doutrinas milenares para escrever sobre REENCARNAÇÃO.

Não entendi pra quê postar links para sites kardecistas.


Se, ao menos o ilustre escritor tivesse feito referência ao que diz a Doutrina Kardequiana, teria dado mostras do grau de profundidade do seu trabaho. Poderia ter citado as correntes pró e contra, nem que fosse para permitir ao leitor uma breve reflexão, como qualquer Obra desse alcance faria. Mas não o fez... Por que será ? Seria justamente porque veria enfraquecida a sua tese ?

Os links são da FEDERAÇÃO ESPÍRITA AMERICANA, para provar que, se ele tivesse expandido suas análises, teria observado que em seu próprio País, há correntes contrárias àquilo que ele julga ser uma "verdade irrefutável", revestida de uma "lógica imbatível".

Editado pela última vez por Benetton em 05 Jan 2007, 14:35, em um total de 2 vezes.

" Duvidar de tudo ou acreditar em tudo são duas soluções igualmente cômodas : Ambas nos dispensam do trabalho de pensar. "

Jules Henri Poincare - Físico e Matemático Francês.

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Autor Desconhecido.


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Re.: Reencarnação: Um Exame Crítico

Mensagem por rapha... »

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Botanico
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Re: Reencarnação: Um Exame Crítico

Mensagem por Botanico »

O ENCOSTO escreveu:Mais uns dias e veremos mormons (Abmael) criticando artigos sobre Jesus Cristo porque estes não citaram O Livro de Mormon.

É muita audácia.

O texto fala de reencarnação e NÃO de espiritismo KARDECISTA. Gente séria vai direto estudar hinduismo e outras doutrinas milenares para escrever sobre REENCARNAÇÃO.

Não entendi pra quê postar links para sites kardecistas.


Encostado,

Então da próxima vez você faz o seguinte:
escreva logo no cabeçalho: "O texto abaixo sobre reencarnação é para ser discutido com meus amigos céticos e com os inimigos: hinduistas, budistas, teosofistas ou neo-espiritualistas. Espíritas, fiquem fora, pois não lhes diz respeito."

Pronto! Já selecionou o público com o qual quer discutir e assim, se o Benetton ou eu ou qualquer outro espírita vier falar que "a Doutrina Espírita sobre reencarnação diz que..." Aí você já pode mandar a gente calar a boca pois não quer discutir conosco.

Simples assim.

Quanto à reclamação do Benetton de que o tal autor deveria abordar o ponto de vista do Espiritismo ao falar de reencarnação, você poderia argumentar, citando Oscar Wilde: "Livros que esgotam o assunto nos esgotam também".

É isso.

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Vitor Moura
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Re: Reencarnação: Um Exame Crítico

Mensagem por Vitor Moura »

O ENCOSTO escreveu:Reencarnação: Um Exame Crítico

http://www.geocities.com/paraciencia/reencarnacao.html


Refutação extraordinária do texto: http://br.geocities.com/existem_espirit ... nacao.html

Um abraço,
Vitor
Editado pela última vez por Vitor Moura em 05 Jan 2007, 14:40, em um total de 1 vez.

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Botanico
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Re: Re.: Reencarnação: Um Exame Crítico

Mensagem por Botanico »

Apocaliptica escreveu:Cada vez me convenço mais que discutir religião empaca na questão da fé. Inútil.

O debate é sempre em cima de algo escrito ou inventado por alguém.

Olhos humanos enxergam mais do que vêem. Cegos confiam no que se diz a eles e mesmo assim usam outros sentidos para se certificar.

Deve haver mesmo uma região do cérebro muito especializada que provoca alguma reação química capaz de modificar os parâmetros da realidade de uma pessoa para outra.
A mesma que provoca delírios e visões. Provavelmente a mesma que não libera endorfinas suficientes para a convivência pacífica com as nossas carências e a capacidade de não ter explicações para tudo.

O estranho é que grupos inteiros vejam a mesma coisa e outros não vejam nada do que afirmam ver os primeiros.

Quantas realidades existem?

Uma coisa é certa. Apóstolos( falando por Jesus) e Kardec também não viam todos os seres humanos igualmente. Deve estar aí a prova para essa diferença química. Esse último pior ainda, pois decidiu ele sozinho que negros e índios , por exemplo , tem espíritos inferiores.


O nosso defeito, Apocaliptica, é que quando entendemos que algo é verdade, queremos que os outros também compreendam essa dita verdade. Pelo fato de a verdade da fé cristã implicar em salvação eterna, isso justificou que os verdadeiros cristãos, matassem e torturassem pessoas de outras fés para se evitar que almas se perdessem. Qualquer cristão aqui está apto a justificar os crimes cometidos em nome desta fé.

Eu que vivo nesta época e neste país, estou menos sujeito a passar por isso, mas já li mais de 50 obras cristãs anti-espíritas e nelas usualmente encontrei textos mentirosos, citações truncadas, etc, de forma a mostrar que o Espiritismo é falso e o Cristianismo é verdadeiro. Uso aqui um raciocínio simplista: se o Cristianismo é a verdade, por que precisa ser defendido com o uso da mentira.

Depois de conhecer o Ceticismo, acabei descobrindo que este é outro igual. Os céticos tem a sua percepção do que é a realidade para eles e essa percebção é a verdadeira. Mas também recorrem à mentira para defender essa verdade. O melhor exemplo que tenho é o de dois figurões céticos, Massino Polidoro e Colin Brookesmith, no qual Polidoro se baseia. Eu até caí na deles, achando que Eva Fay havia feito Crookes de trouxa, conforme os textos desses autores apontavam com muita coerência.

Só que quando li o texto original de Crookes sobre os experimentos que fez com a Eva Fay, aí então eu vi que aqueles dois autores varreram para baixo do tapete uma porção de itens inconvenientes e só pegaram UMA coisa apenas, que era a que lhes permitiam então dar uma explicação cética natural para o evento.

Isso eu sempre vi nos textos cristãos, mas entendia, pois os cristãos tinham de defender a sua fé... Mas ao ver o mesmo sistema nos textos céticos, está evidente que os céticos são movidos a fé e não em realidade.

Uma pena.

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O ENCOSTO
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Re: Reencarnação: Um Exame Crítico

Mensagem por O ENCOSTO »

Botanico escreveu:
O ENCOSTO escreveu:Mais uns dias e veremos mormons (Abmael) criticando artigos sobre Jesus Cristo porque estes não citaram O Livro de Mormon.

É muita audácia.

O texto fala de reencarnação e NÃO de espiritismo KARDECISTA. Gente séria vai direto estudar hinduismo e outras doutrinas milenares para escrever sobre REENCARNAÇÃO.

Não entendi pra quê postar links para sites kardecistas.


Encostado,

Então da próxima vez você faz o seguinte:
escreva logo no cabeçalho: "O texto abaixo sobre reencarnação é para ser discutido com meus amigos céticos e com os inimigos: hinduistas, budistas, teosofistas ou neo-espiritualistas. Espíritas, fiquem fora, pois não lhes diz respeito."

Pronto! Já selecionou o público com o qual quer discutir e assim, se o Benetton ou eu ou qualquer outro espírita vier falar que "a Doutrina Espírita sobre reencarnação diz que..." Aí você já pode mandar a gente calar a boca pois não quer discutir conosco.

Simples assim.

Quanto à reclamação do Benetton de que o tal autor deveria abordar o ponto de vista do Espiritismo ao falar de reencarnação, você poderia argumentar, citando Oscar Wilde: "Livros que esgotam o assunto nos esgotam também".

É isso.



O forum ficaria burocratico de mais. O bom senso é fundamental.

E sobre a literatura kardecista, Oscar Wilde não classifica como "Livros de esgoto"?
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Re: Re.: Reencarnação: Um Exame Crítico

Mensagem por O ENCOSTO »

Botanico escreveu:
Apocaliptica escreveu:Cada vez me convenço mais que discutir religião empaca na questão da fé. Inútil.

O debate é sempre em cima de algo escrito ou inventado por alguém.

Olhos humanos enxergam mais do que vêem. Cegos confiam no que se diz a eles e mesmo assim usam outros sentidos para se certificar.

Deve haver mesmo uma região do cérebro muito especializada que provoca alguma reação química capaz de modificar os parâmetros da realidade de uma pessoa para outra.
A mesma que provoca delírios e visões. Provavelmente a mesma que não libera endorfinas suficientes para a convivência pacífica com as nossas carências e a capacidade de não ter explicações para tudo.

O estranho é que grupos inteiros vejam a mesma coisa e outros não vejam nada do que afirmam ver os primeiros.

Quantas realidades existem?

Uma coisa é certa. Apóstolos( falando por Jesus) e Kardec também não viam todos os seres humanos igualmente. Deve estar aí a prova para essa diferença química. Esse último pior ainda, pois decidiu ele sozinho que negros e índios , por exemplo , tem espíritos inferiores.


O nosso defeito, Apocaliptica, é que quando entendemos que algo é verdade, queremos que os outros também compreendam essa dita verdade. Pelo fato de a verdade da fé cristã implicar em salvação eterna, isso justificou que os verdadeiros cristãos, matassem e torturassem pessoas de outras fés para se evitar que almas se perdessem. Qualquer cristão aqui está apto a justificar os crimes cometidos em nome desta fé.

Eu que vivo nesta época e neste país, estou menos sujeito a passar por isso, mas já li mais de 50 obras cristãs anti-espíritas e nelas usualmente encontrei textos mentirosos, citações truncadas, etc, de forma a mostrar que o Espiritismo é falso e o Cristianismo é verdadeiro. Uso aqui um raciocínio simplista: se o Cristianismo é a verdade, por que precisa ser defendido com o uso da mentira.

Depois de conhecer o Ceticismo, acabei descobrindo que este é outro igual. Os céticos tem a sua percepção do que é a realidade para eles e essa percebção é a verdadeira. Mas também recorrem à mentira para defender essa verdade. O melhor exemplo que tenho é o de dois figurões céticos, Massino Polidoro e Colin Brookesmith, no qual Polidoro se baseia. Eu até caí na deles, achando que Eva Fay havia feito Crookes de trouxa, conforme os textos desses autores apontavam com muita coerência.

Só que quando li o texto original de Crookes sobre os experimentos que fez com a Eva Fay, aí então eu vi que aqueles dois autores varreram para baixo do tapete uma porção de itens inconvenientes e só pegaram UMA coisa apenas, que era a que lhes permitiam então dar uma explicação cética natural para o evento.

Isso eu sempre vi nos textos cristãos, mas entendia, pois os cristãos tinham de defender a sua fé... Mas ao ver o mesmo sistema nos textos céticos, está evidente que os céticos são movidos a fé e não em realidade.

Uma pena.


Conclusão: Mesmo com Eva Fay se identificando como ilusionista, você acredita que ela era uma medium.

O mesmo você pensa quanto ao Thomas Green Morton e outros figurões.
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Re: Reencarnação: Um Exame Crítico

Mensagem por videomaker »


Benneton que tal destacar do texto as afirmações que por falta de conhecimento o tal "escritor" colocou como verdade absoluta!
:emoticon4:
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)

Trancado