betossantana escreveu:Se esses óvulos fossem colocados em um útero receptivo
Para os abortistas insensíveis
- user f.k.a. Cabeção
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Re: Re.: Para os abortistas insensíveis
Na verdade é o oposto. Óvulo=ovo. O "óvulo" não fecundado é chamado assim erroneamente, quando deveria ser chamado ovócito II.Apocaliptica escreveu:Óvulo fecundado não é mais óvulo.
É ovo ou zigoto. Nem embrião é ainda.
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user f.k.a. Cabeção escreveu:Não estou com muito tempo agora, me limitarei a mostrar onde seu argumento se arruinou.betossantana escreveu:Se esses óvulos fossem colocados em um útero receptivo
Devido à minha compreensão limitada, desonestidade e dislexia, eu NÃO argumento, só digito frases. Entretanto, nas minhas frases dislexas eu afirmei que o conceito de vida intra-uterina deve ser adicionado ao de vida humana então, para fins de proteção, já que vários óvulos fecundados numa mesma fertilização podem ter o mesmo potencial de chegar a termo numa gestação. Ou seja, a ESCOLHA do momento em que a vida humana, para fins de proteção, se inicia, é a implantação no útero, ou talvez a nidação, já que nem todos os óvulos implantados nidam, e por isso são implantados mais de um. Assim, definir o momento em que existe vida humana protegível e seu fim doloso seria considerado assassinato, é sempre uma questão de escolha e definição e a sua escolha é a melhor pra você. Se alguém escolhe a fecundação ou a formação do tubo neural, está também fazendo uma escolha que lhe parece melhor.
E além disso você usa um avatar que retrata uma pessoa prestes a ser executada por enforcamento e vem falar de assassinato? Ah, por favor.
É um problema espiritual, chupe pau!
user f.k.a. Cabeção escreveu:ímpio escreveu:Considero essa argumentação tão válida quanto a de que um óvulo é uma vida humana num estágio que depende da fecundação para continuar a viver e se desenvolver, não diferentemente de um bebê recém-nascido precisa da nutrição fornecida pelos pais.
Mesmo que se possa dizer que a sobrevivência do óvulo depende da decisão das pessoas, o mesmo vale para a alimentação de crianças recém nascidas. E não é por elas não serem autônomas e provavelmente morrerem de fome se forem deixadas por elas mesmas, que se pode fazer isso, optar por deixá-las morrerem de fome. Assim a fecundação do óvulo poderia ser vista como obrigação moral da mesma forma.
Existem diferenças irreconciliáveis entre a sua analogia e a realidade.
Um recém-nascido precisa de nutrição, e embora essa tarefa usualmente caiba a seus pais, não necessariamente precisa ser realizada por eles.
Nem a gestação de um embrião, que pode ser transplantado para outra gestante, ou a fecundação de um óvulo, que pode ser in vitro, e então transplantado...
Mas a diferença é que o recém-nascido tem todas as propriedades de indivíduo singular e dotado de potencial asseguradas, ainda que decida-se por não nutri-lo. Sua morte por inanição é compreendida como assassinato culposo ou crime de negligência, em virtude de consistir num atentado contra o seu potencial. Já um óvulo não fecundado é um simples óvulo não fecundado.
E eu concordo com a primeira afirmação, enquanto estenderia a segunda, sobre óvulos, para zigotos e embriões, até um estágio mais elevado de formação do organismo.
A questão é: na medida que ambos consideramos a vida de um ser humano um item valioso e que deve ser preservado, e que a morte de um indivíduo é um crime obsceno, é cabível valer-se de critérios nebulosos e arbitrários para se decidir quando é que esse conteúdo de dignidade se insere no indivíduo e a partir de que momento devemos respeitar sua vida?
Por mais que um aglomerado de células não inspire muito respeito, no final das contas, todos nós somos aglomerados de células, diferentes apenas em tamanho e grau de maturidade. Mas como não admitimos qualquer caráter gradiente que estabeleça diferentes níveis de dignidade humana, por sermos democratas e seguirmos à tradição filosófica oriunda da Cristandade, independentes de credos pessoais específicos, devemos estender esse reconhecimento até os níveis mais primordiais de humanidade existentes em um embrião de homem.
Eu vejo que a admissão de se deixar os óvulos não fecundados morrerem livremente, voluntáriamente, já como uma aceitação dessa gradação, bem como a considerável falta de preocupação preventiva de abortos espontâneos. Só é possível negar isso se tomando a fecundação como marco crucial, o que pode ser questionado, não é uma "verdade", apenas um ponto de vista.
E a simples distinção de uma analogia se ilustra nas conseqüências de cada ato descrito. No seu exemplo, uma lei que visasse salvar todo óvulo de seu quase certo fim, além de inócua, seria absurda em suas implicações, e portanto qualquer defesa da preservação desses óvulos está fora de questão em qualquer debate racional.
Os próprios direitos humanos, de certa forma, são "inócuos", não devem ser satisfeitos em boa parte do tempo, ou não foram em boa parte da história. O que não impede de ser algo que se aspirasse atingir, nem justifica sua negação voluntária sem circunstâncias sérias que justificassem. Ter gente morrendo de fome, e a impossibilidade de se garantir que todos possam ter o que comer, não justifica que se permita privar intencionalmente alguém de comida até a morte. Não-fecundações assim poderiam ocorrer, eventualmente, quando não se pudesse fazer nada para evitar, o que no momento seria talvez na maioria das vezes, mas poderia se inventar mecanismos que limitassem isso cada vez mais e garantissem os direitos dos óvulos não fecundados.
As conseqüências são absurdas? Possivelmente. Só que também acho absurdas as conseqüências da proteção da vida à zigotos e embriões. Apesar de ser algo mais viável, não vejo como mais justificável, da mesma forma que poderia ser viável obrigar a todos pintarem os cabelos de loiro.
Por quanto uma lei que procure preservar um embrião de ser vilipendiado pelos interesses mesquinhos de alguns ainda que estes alguns sejam seus pais, não é nem a absurda nem inócua ( mesmo que certas pessoas insistam que violações particulares da mesma devam depor contra a sua conservação. Estas mesmas pessoas devem considerar válida a anulação da legislação vigente com relação ao roubo, uma vez que violações particulares dessa lei ocorrem diariamente). Logo, como um dos princípios filosóficos mais banais é o de que uma coisa absurda não pode ser análoga a uma coisa não absurda, percebemos que a suposta analogia só pode ser falha em alguma instância.
"Absurdo" é algo bem debatível, relativo. Para católicos conservadores, o nosso carnaval pode ser absurdo, para muçulmanos, minissaias, e por aí vai.
Completamente improcedente, conforme respondi acima.
Um cego atirando a esmo com uma arma de fogo é um perigo potencial e consciente de sua condição. Já uma potencial gravidez de risco não pode ser considerada como uma ameaça a uma vida que ainda não existe.
Logo, é incorreto afirmar que uma mulher não pode ter a chance de engravidar por não dispor de segurança suficiente para a vida em seu útero, uma vez que essa vida ainda nem existe.
Poderia-se dizer, "é incorreto afirmar que uma cego não pode ter a chance de se divertir com uma arma por não dispor de segurança suficiente para a não atingir alguém acidentalmente, uma vez que seus alvos nem existem."
Um cego não pode mirar em um alvo, logo, se mata alguém, era um alvo que não existia. É claro que é uma desculpa absurda. Mas igualmente seria justificar a morte de uma pessoa pelo aborto ser espontâneo, dado que a pessoa saberia que a fecundação seria o resultado provável da tentativa de fecundação.
Talvez algo até mais evidente que um alvo acidental ao dar tiros por diversão.
Se por acaso a gestação for interrompida em virtude das más condições intra-uterinas ou outras pré-disposições quaisquer que a mãe venha a apresentar com relação ao aborto instantâneo, ela não terá feito mal a um indivíduo que ocorreu de se originar num ambiente hostil. Ela terá provavelmente feito de tudo para salvar aquela vida, mas acabou frustrando-se.
Ela teria feito um indivíduo se formar justamente num ambiente potencialmente hostil, quando isso não seria um risco necessário a se correr, e essa morte poderia ter sido evitada.
Ela pode alegar não saber que seria hostil, mas é justificado arriscar a vida de outras pessoas em situações desconhecidas, por ignorância, tudo pelo desejo de ter filhos? Só porque as pessoas que podem morrer, caso algo dê errado, são os próprios filhos, e não os de outras pessoas?
Eu não vejo saída para esse tipo de implicação se é assumido que zigotos e embriões já são pessoas.
É diferente de uma mãe que aja deliberadamente contra o indivíduo que se encontra dentro dela.
Sim, em um caso, há só intenção de matar, em outro, não há intenção, mas o risco de morte acidental é assumido mesmo assim.
O seu contra-argumento basicamente permitiria que tudo aquilo que fosse formado por átomos que poderiam potencialmente pertencer a um ser humano deveria ser respeitado, o que basicamente se estenderia a todos os tipos de coisa existentes.
Não, como vocÊ diz que já pode parar no zigoto, eu poderia muito bem dizer que já posso parar no óvulo.
Além disso, já mostrei anteriormente que assim como a proteção a óvulos é absurda, a proteção a embriões não é, logo, qualquer tentativa de aproximação análoga esbarra nessa dificuldade intransponível.
A proteção à óvulos é apenas menos viável (nem tão menos; antes dos anticoncepcionais, era praticamente o que ocorria, exceto por celibarários, ou bastante próximo de um ideal pró-óvulo com uma tolerância a erro próxiam a que tem os pró-zigoto atuais), não necessariamente mais absurda do que a proteção à óvulos fecundados e embriões.
ímpio escreveu:Considero inversamente, imoral defender-se um apanhado de células por causa do genoma (seqüências de nucleotídeos) que tiverem, implicando isso no que implicar, desde o nascimento de bebês em situações que podem não ser as mais adequadas tanto para eles próprios quanto para os pais ou a mãe solteira (indo desde inconveniente, até à pior situação possível, mas não há necessidade de exagerar), até a negação de um leque de possibilidades de pesquisas de tratamento de diversas condições que afetam a vida de outras pessoas já bem mais formadas que embriões, as quais julgo serem bem mais merecedoras de preocupação.
Ou seja, por causar consternação e transtorno a algumas pessoas, o assassinato deve ser tolerado.
Bem, como já repeti várias vezes, zigoto para mim é algo mais próximo à óvulo que a pessoa, e embrião a um teratoma ou células somáticas, ou órgãos, que não constituem uma pessoa propriamente dita. Logo vejo aborto como sendo tão assassinato justificado por conveniência quanto é a não-fecundação voluntária de um óvulo ou a remoção de um teratoma em desenvolvimento, por conveniencia.
Não sou de um todo contra a pesquisa com células tronco, não vejo necessariamente a vinculação entre a legalização do aborto contraceptivo (que considero imoral) e o uso de material coletado de embriões que não foram aproveitados nas clínicas de fertilização.
Ainda que se possa dizer que aqueles embriões são indivíduos únicos, o processo de seleção que colocou um de seus "irmãos" no útero da mãe e legou os outros ao congelamento e posterior descarte, condenou-os a não desenvolverem seus potenciais, e portanto o seu aproveitamento com fins médicos não me parece imoral.
Aqueles embriões congelados não são selecionados como inferiores, pelo que sei, apenas parte de um excedente que tem que ser produzido porque a chance de sucesso é um tanto baixa. São sempre produzidos e implantados mais embriões do que filhos que normalmente se planejaria ter, daí haverem freqüentemente gêmeos ou até trigêmeos com esses procedimentos. Como as gestações múltiplas são mais arriscadas (talvez até para os bebês em desenvolvimento, não sei), não podem entupir a mulher com todos os embriões que fizeram, tem um número mais ou menos equilibrado, e o restante é guardado para uma nova tentativa caso todos embriões morram na anterior.
Teoricamente poderiam ser implantados em outra mulher, ou na mesma, algum tempo após o parto dos sobreviventes, e poderiam ter a chance de ter "de volta" suas vidas, a menos que tenham sido letalmente lesados pelo congelamento.
Ao menos é assim que eu imagino que seja, pelo que já li, mas pode ser que esteja em boa parte errado, me lembrando mal ou de técnicas já ultrapassadas.
A questão da moralidade está no meu entender do que é morte e do que é assassinato.
[...]
Já a questão do o aborto intencional é toda ela visando a interrupção daquilo que seria o desenvolvimento natural daquele indivíduo, e portanto um atentado explícito contra o seu potencial.
Eu também vejo a questão da moralidade estando na distinção entre morte e assassinato. Assassinato, para mim, não se configura se estamos falando de órgãos ou conjuntos menores células, mas apenas a partir de uma organização maior. O resto é morte de células, tecidos ou conjuntos de órgãos, ainda que proposital, ainda que tenham genótipo particular.
É importante ressaltar que o potencial da vida humana não permite leituras relativas. Um exemplo clássico seria o de uma pessoa em estado terminal de câncer, mas ainda viva e ativa. O potencial da vida dela só pode ser mensurado por ela própria, e mesmo que lhe reste pouco tempo, este tempo pode ser tudo a que ela se apegue, e esse simples fato não permite que consideremos sua vida desprezível.
Yep, concordo. Ainda que em situações excepcionais tenha que se fazer escolhas difícieis, o que no contexto do aborto compararia com uma complicação na gravidez que ameaçasse a vida da mãe, num estágio já avançado de desenvolvimento.
Mas o aborto do zigoto até algum estágio que nunca me lembro bem, de embrião tardio ou feto prematuro, vejo mais como morte de células, órgãos e tecidos, mas que não compõem ainda alguém.
Sem tempo nem paciência para isso.
Site com explicações para 99,9999% de todas as mentiras, desinformações e deturpações criacionistas:
www.talkorigins.org
Todos os tipos de criacionismos, Terra jovem, velha, de fundamentalistas cristãos, islâmicos e outros.
Série de textos sugerida: 29+ evicences for macroevolution
Índice com praticamente todas as asneiras que os criacionistas sempre repetem e breves correções
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Re: Re.: Para os abortistas insensíveis
Abmael escreveu:Ateu Tímido escreveu:Eu já disse por aí que, nesse campo, toda definição é arbitrária e sujeita a mudança de acordo com a evolução da ciência. Por um lado, acho arbitrário obrigar alguém a ser mãe só por ter um bolo celular na barriga. Por outro, acho que merece proteção a vida de um ser que já começa a ter consciência de si. Entre esses dois extremos deve ser estabelecido o ponto de tolerância. A ciência atual parece indicar o prazo máximo como sendo o início da formação do sistema nervoso central.
- Mais uma vez concordamos...
Concordamos triplamente.
Cérebro é uma coisa maravilhosa. Todos deveriam ter um.
Re: Re.: Para os abortistas insensíveis
videomaker escreveu:Ateu Tímido escreveu:videomaker escreveu:Ateu Tímido escreveu:videomaker escreveu:Ateu Tímido escreveu:videomaker escreveu:Ateu Tímido escreveu:Isso não ofende a ala feminina. Ofende à dignidade de qualquer um.
Desculpa Bruno, mas vc tem certeza que discutir esse assunto?![]()
Dignidade é assumir a responsabilidade e não se esquivar do que é exclusivamente da sua conta(DO QUE ASSUME).
Acho realmente que devemos ficar por aqui... nesse assunto claro! :emoticon4:
Para usar os termos que você usava antes, eu defendo que cada uma abra as pernas quando bem entender, sem que deva ser obrigada a uma "gravidez punitiva". Defendo o sexo pelo prazer, para todos.
Ta vendo como a ação dos membros inferiores na hora certa faz diferença!!!! ahaaaaaaaaaaa.... :emoticon19:
Eu defendo exatamente que não faça. Que cada um possa fazer o que quiser com eles e, mesmo que ocorra um "acidente", não seja obrigado a mudar a vida por isso.
Filhos devem ser no mínimo aceitos e desejados.
Filhos devem ser planejados, claro! e parte desse planejamento esta no sexo, que é o unico metodo natural e CONHECIDO de obtelos!
Acidentes? em sexo? sei! foi mal ai, eu escorreguei pra dentro de vc... melhor parar mineiro! melhor parar!!!!
Desculpe a sinceridade, mas seu post só reflete uma mistura de machismo primário e necessidade de justificar qualquer coisa que a sua religião defende, seja ela racional ou não.
Eu goste de sinceridade Bruno, por isso vou ser com vc, não admitir tal verdade me dá a impressão de que se quer agradar a ala feminina, procurando o politicamente correto, e o que penso não tem nada haver com religião, tem haver com a observação dos fatos, apenas isso!
Se quem permite e pode, e tem o DIREITO de dizer não, não for a OUTRA parte, não sei mas o que é direito de escolha!
Proponho parar por aqui...
De novo essa merda? Eu proponho que capem o Video, arraquem sua lingua, removam seus membros, e enforquem ele e suas crias juntamente com Saddam, Blair, Bush, e a ratatuia mundial. Assim seus genes não poluirão mais ambiente e tão pouco seus memes.
Cérebro é uma coisa maravilhosa. Todos deveriam ter um.
Re: Re.: Para os abortistas insensíveis
videomaker escreveu:clara campos escreveu:video, porque gosto muito de ti, não te vou responder ok?
Clarinha meu bem, estou falando de parar a menstruação com medicamentos minha linda, e com acompanhamento medico!
Ah, sim... e isso tudo é ótimo para o bem estar da mulher.
Cérebro é uma coisa maravilhosa. Todos deveriam ter um.
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Re.: Para os abortistas insensíveis
Video, repita comigo: "Nada a ver, Nada a ver, Nada a ver, Nada a ver, Nada a ver, Nada a ver, Nada a ver"
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Re: Re.: Para os abortistas insensíveis
Anna escreveu:videomaker escreveu:Ateu Tímido escreveu:videomaker escreveu:Ateu Tímido escreveu:videomaker escreveu:Ateu Tímido escreveu:videomaker escreveu:Ateu Tímido escreveu:Isso não ofende a ala feminina. Ofende à dignidade de qualquer um.
Desculpa Bruno, mas vc tem certeza que discutir esse assunto?![]()
Dignidade é assumir a responsabilidade e não se esquivar do que é exclusivamente da sua conta(DO QUE ASSUME).
Acho realmente que devemos ficar por aqui... nesse assunto claro! :emoticon4:
Para usar os termos que você usava antes, eu defendo que cada uma abra as pernas quando bem entender, sem que deva ser obrigada a uma "gravidez punitiva". Defendo o sexo pelo prazer, para todos.
Ta vendo como a ação dos membros inferiores na hora certa faz diferença!!!! ahaaaaaaaaaaa.... :emoticon19:
Eu defendo exatamente que não faça. Que cada um possa fazer o que quiser com eles e, mesmo que ocorra um "acidente", não seja obrigado a mudar a vida por isso.
Filhos devem ser no mínimo aceitos e desejados.
Filhos devem ser planejados, claro! e parte desse planejamento esta no sexo, que é o unico metodo natural e CONHECIDO de obtelos!
Acidentes? em sexo? sei! foi mal ai, eu escorreguei pra dentro de vc... melhor parar mineiro! melhor parar!!!!
Desculpe a sinceridade, mas seu post só reflete uma mistura de machismo primário e necessidade de justificar qualquer coisa que a sua religião defende, seja ela racional ou não.
Eu goste de sinceridade Bruno, por isso vou ser com vc, não admitir tal verdade me dá a impressão de que se quer agradar a ala feminina, procurando o politicamente correto, e o que penso não tem nada haver com religião, tem haver com a observação dos fatos, apenas isso!
Se quem permite e pode, e tem o DIREITO de dizer não, não for a OUTRA parte, não sei mas o que é direito de escolha!
Proponho parar por aqui...
De novo essa merda? Eu proponho que capem o Video, arraquem sua lingua, removam seus membros, e enforquem ele e suas crias juntamente com Saddam, Blair, Bush, e a ratatuia mundial. Assim seus genes não poluirão mais ambiente e tão pouco seus memes.
Vou considerar um surto feminista tá!

Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)
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Re: Re.: Para os abortistas insensíveis
Apáte escreveu:Video, repita comigo: "Nada a ver, Nada a ver, Nada a ver, Nada a ver, Nada a ver, Nada a ver, Nada a ver"

Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)
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Re: Re.: Para os abortistas insensíveis
Anna escreveu:videomaker escreveu:clara campos escreveu:video, porque gosto muito de ti, não te vou responder ok?
Clarinha meu bem, estou falando de parar a menstruação com medicamentos minha linda, e com acompanhamento medico!
Ah, sim... e isso tudo é ótimo para o bem estar da mulher.
Vc já leu á respeito disso é claro!

Colicas menstruais tem incomodam? a TPM te deixa nervosa?
Não ter essas coisas é benefio para mulher?

Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)
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Re: Re.: Para os abortistas insensíveis
De novo essa merda? Eu proponho que capem o Video, arraquem sua lingua...
Não Anna A LINGUA NÃO!!!!

Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)
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Re: Re.: Para os abortistas insensíveis
Apocaliptica escreveu::emoticon22:![]()
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Tem gente que caim em prantos quando sente saudade dela!é normal! :emoticon12:
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)
Re: Re.: Para os abortistas insensíveis
Ateu Tímido escreveu:Eu já disse por aí que, nesse campo, toda definição é arbitrária e sujeita a mudança de acordo com a evolução da ciência. Por um lado, acho arbitrário obrigar alguém a ser mãe só por ter um bolo celular na barriga. Por outro, acho que merece proteção a vida de um ser que já começa a ter consciência de si. Entre esses dois extremos deve ser estabelecido o ponto de tolerância. A ciência atual parece indicar o prazo máximo como sendo o início da formação do sistema nervoso central.
Não há consenso sobre quando isso ocorre.
"Noite escura agora é manhã..."
Re.: Para os abortistas insensíveis
Certamente não é quando existe apenas o óvulo, nem é cmo a concepção. Há no mínimo que haver uma certa organização de tecido nervoso. Talvez alguma organização desse tecido possa ser eliminada com certeza. Onde ficar a dúvida, deixa-se uma margem de erro. Não precisa ser "no talo".
E de qualquer forma, quanto antes puder ser feito um aborto, melhor. (Mais conveniente ainda, contracepção, obviamente.)
E de qualquer forma, quanto antes puder ser feito um aborto, melhor. (Mais conveniente ainda, contracepção, obviamente.)
Sem tempo nem paciência para isso.
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Re: Re.: Para os abortistas insensíveis
ímpio escreveu:Certamente não é quando existe apenas o óvulo, nem é cmo a concepção. Há no mínimo que haver uma certa organização de tecido nervoso. Talvez alguma organização desse tecido possa ser eliminada com certeza. Onde ficar a dúvida, deixa-se uma margem de erro. Não precisa ser "no talo".
E de qualquer forma, quanto antes puder ser feito um aborto, melhor. (Mais conveniente ainda, contracepção, obviamente.)
Impio,
se seguirmos o critério da formação da consciência, há quem admita que o aborto pode ocorrer até o quinto mês.
Mas há casos de prematuros, de 5 meses, que sobreviveram. Se não me engano, parece que a ciência já conseguiu salvar alguns ainda menores. Talvez daqui a algum tempo seja possíve lregredir ainda mais esse tempo. E aí?
E mais. Se tomarmos apenas esse critério por base, qual a diferença de matar uma criança com deficiência mental?
A vida humana é atemporal. Um bebê com um dia de nascido não possui menor dignidade que uma pessoa de 40 anos. Logo é inválida a idéia de que se pode cometer um aborto aos 3 meses e não se pode aos 9.
Ps.: A propósito, o Cabeção destrói na argumentação!

"Noite escura agora é manhã..."
Re: Re.: Para os abortistas insensíveis
videomaker escreveu:Apocaliptica escreveu::emoticon22:![]()
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Tem gente que caim em prantos quando sente saudade dela!é normal! :emoticon12:



Bobo.
Re: Re.: Para os abortistas insensíveis
Alter-ego escreveu:Ateu Tímido escreveu:Eu já disse por aí que, nesse campo, toda definição é arbitrária e sujeita a mudança de acordo com a evolução da ciência. Por um lado, acho arbitrário obrigar alguém a ser mãe só por ter um bolo celular na barriga. Por outro, acho que merece proteção a vida de um ser que já começa a ter consciência de si. Entre esses dois extremos deve ser estabelecido o ponto de tolerância. A ciência atual parece indicar o prazo máximo como sendo o início da formação do sistema nervoso central.
Não há consenso sobre quando isso ocorre.
Essa é uma das questões mais importantes.
Como já postei aqui antes, a noção de memória e consciência, por exemplo, suscita discussões entre neurologistas há décadas.
O pediatra da minha filha me disse uma coisa que achei absurda uma vez: que a criança não tem memória antes dos 4 meses. Não acredito nisso. Lembro -me vagamente da sensação de mim mesma no meu berço e pela descrição que eu dei , minha mãe disse que eu era recém- nascida.
Quem pode saber ao certo?
Deve depender também do amadurecimento neurológico de cada ser humano.
E se a questão não for consciência e memória? E se for dor apenas? O tecido nervoso provoca reflexos.
Digamos que alguém em coma precise sofrer uma cirurgia.
Não vão anestesiá-la? Claro que sim.
Ou seja, se formos por esse lado, a coisa complica muito.
user f.k.a. Cabeção escreveu:Não estou com muito tempo agora, me limitarei a mostrar onde seu argumento se arruinou.betossantana escreveu:Se esses óvulos fossem colocados em um útero receptivo
é o argumento do potencial. muito usado pelos pró-vida.
Mas dize-me... o útero agora é a baliza que decide a moralidade do aborto?
Editado pela última vez por rui mig em 06 Jan 2007, 12:22, em um total de 1 vez.
Re: Re.: Para os abortistas insensíveis
Alter-ego escreveu:Impio,
se seguirmos o critério da formação da consciência, há quem admita que o aborto pode ocorrer até o quinto mês.
Mas há casos de prematuros, de 5 meses, que sobreviveram. Se não me engano, parece que a ciência já conseguiu salvar alguns ainda menores. Talvez daqui a algum tempo seja possíve lregredir ainda mais esse tempo. E aí?
Se conseguirem desenvolver óvulos, sem fecundação, significa que todos terão que ser salvos?
Já fazem isso com ratos, é essencialmente o que ocorre com o dragão do komodo que saiu recentemente nas notícias.
O óvulo não fecundado "dobra" o seu próprio genoma, ficando diplóide, e começa a se desenvolver.
E mais. Se tomarmos apenas esse critério por base, qual a diferença de matar uma criança com deficiência mental?
E um teratoma? Você realmente acha que um teratoma é a mesma coisa que um pessoa doente mental? Ou uma pessoa com morte cerebral e uma pessoa doente mental?
A vida humana é atemporal. Um bebê com um dia de nascido não possui menor dignidade que uma pessoa de 40 anos. Logo é inválida a idéia de que se pode cometer um aborto aos 3 meses e não se pode aos 9.
Pela mesma lógica, o óvulo não fecundado seria também salvo.
Eu continuo achando, óvulos fecundados e embriões ou fetos prematuros (talvez) mais similares à óvulos não fecundados e agregados de células cuja morte não representa nenhuma questão moral de verdade.
Sem tempo nem paciência para isso.
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Re: Re.: Para os abortistas insensíveis
ímpio escreveu:Se conseguirem desenvolver óvulos, sem fecundação, significa que todos terão que ser salvos?
Já fazem isso com ratos, é essencialmente o que ocorre com o dragão do komodo que saiu recentemente nas notícias.
O óvulo não fecundado "dobra" o seu próprio genoma, ficando diplóide, e começa a se desenvolver.
Na verdade todos os óvulos são "sem fecundação".
E um teratoma? Você realmente acha que um teratoma é a mesma coisa que um pessoa doente mental? Ou uma pessoa com morte cerebral e uma pessoa doente mental?
O conceito de morte cerebral é controverso e nada tem a ver com o que estamos analisando. E um anencefálico não tem morte cerebral.
Pela mesma lógica, o óvulo não fecundado seria também salvo.
Eu continuo achando, óvulos fecundados e embriões ou fetos prematuros (talvez) mais similares à óvulos não fecundados e agregados de células cuja morte não representa nenhuma questão moral de verdade.
Todo óvulo é não fecundado, repito.
Logo sua destruição não traz nenhuma questão moral.
"Noite escura agora é manhã..."
Re.: Para os abortistas insensíveis
Para mim o limite é quando o sistema nervoso dispara pela primeira vez.
Para S. Tomás de Aquino, a alma só entrava quando a criatura saia cá para fora...
Para S. Tomás de Aquino, a alma só entrava quando a criatura saia cá para fora...
Re: Re.: Para os abortistas insensíveis
rui mig escreveu:Para mim o limite é quando o sistema nervoso dispara pela primeira vez.
Para S. Tomás de Aquino, a alma só entrava quando a criatura saia cá para fora...
Essa é uma idéia bem antiga. Mas, por incrível que seja, os R+C ainda a tem por verdade.
Mas a Igreja preferiu optar pela versão geneticista.
"Noite escura agora é manhã..."
Re.: Para os abortistas insensíveis
Nao sei se é boa ideia basear a moral no que sai do laboratório. Steven Pinker, o famoso psicolinguísta ateu, treme só de pensar numa moral de laboratório...