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Bebê nasce sem nariz e com tromba no meio da testa[/center]
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Policiais militares que faziam ronda de rotina pela área centrar de Coronel Sapucaia, MS, foram obrigados a realizar o parto de uma indígena que estava dando a luz em cima da calçada. O bebê nasceu com má formação genética na região do rosto e com sete dedos em uma das mãos. Caso raro na Medicina. O fato aconteceu por volta da 1h30 da madrugada deste sábado.
Segundo os policiais, ao chegarem no local onde a mulher se encontrava, após serem informado por populares, parte da criança já estaria para fora do corpo da mãe e os policiais tiveram que auxiliar para a criança acabar de nascer naquele local, já que não havia como fazer a remoção para um hospital.
Após realizarem o parto, os PMs enrolaram criança em tecidos, colocaram sob o corpo da mãe e buscaram uma enfermeira do hospital municipal para fazer o corte do cordão umbilical, posteriormente fizeram a remoção da mãe e filho para o Hospital Municipal de Coronel Sapucaia para os tratamentos, onde a criança veio a falecer a aproximadamente 1h15 após dar entrada na unidade de saúde devido a uma má formação genética que acabou surpreendendo a todos, inclusive aos profissionais de saúde.
O bebê nasceu sem o nariz, com um membro semelhante a uma pequena tromba na região da testa, com os olhos interligados no centro do rosto e sete dedos em uma das mãos. Segundo o médico que atendeu o caso, Dr. Carlos Valiente, é praticamente impossível afirmar as causas que tenham provocado a mutação genética no feto, que estava com aproximadamente 38 semanas de gestação e dentro do período de nascimento, que gira entre 32 e 42 semanas.
Segundo o médico a falta de exames pré-natal e acompanhamento médico durante a gravidez fez com que o problema não fosse detectado antes do nascimento do bebê. O médico informou também, que apesar da criança ter nascida com vida, não havia a menor possibilidade de ter permanecido viva, haja vista que apenas o coração batia, porém o recém nascido não apresentava nenhuma reação, segundo o médico.
A mãe da criança, a indígena Edna Lescano Gonçalves de 26 anos, que é moradora na Aldeia Taquaperi em Coronel Sapucaia, vivia perambulando pelas ruas da cidade consumindo bebida alcoólica e mendigando, inclusive já teve várias passagem pela polícia por envolvimento em vias de fato, continua internada no Hospital Municipal de Coronel Sapucaia sob observação médica, mas passa bem, segundo Dr. Carlos Valiente. -- Texto e foto: Vilson Nascimento.
Fonte: http://reporterms.douranet.com.br/news/ ... wsID=49731