
Rencarnação para leigos - Primeira duvida.
- betossantana
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Re: Re.: Rencarnação para leigos - Primeira duvida.
videomaker escreveu:A referencia que Kardec tinha na epoca era essa! o que talvez ele considerase é o avanço em ciencia e não somente em moral! se ele achou isso, se equivocou, e antes que vc diga que espiritos tinham a mesma opinião, lembre-se, eles viviam na mesma epoca, e talvez chegasem a mesma conclusão!
"OS ESPÍRITOS..."
"... VIVIAM..."
"... NA MESMA..."
"... ÉPOCA..."
??????????????????????????????????????????????????????????
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!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
É um problema espiritual, chupe pau!
- O ENCOSTO
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Re: Re.: Rencarnação para leigos - Primeira duvida.
betossantana escreveu:videomaker escreveu:A referencia que Kardec tinha na epoca era essa! o que talvez ele considerase é o avanço em ciencia e não somente em moral! se ele achou isso, se equivocou, e antes que vc diga que espiritos tinham a mesma opinião, lembre-se, eles viviam na mesma epoca, e talvez chegasem a mesma conclusão!
"OS ESPÍRITOS..."
"... VIVIAM..."
"... NA MESMA..."
"... ÉPOCA..."
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E quanto aos mundos com espiritos superiores? A ciencia dos mundos mais evoluidos também era racista?
Ao que tudo indica, os espiritos que entraram em contato com o Karduco não eram superiores. Eram como os humanos da época.
O ENCOSTO
http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
- salgueiro
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Tranca escreveu:Entendo o seu ponto de vista, Sal.
Quanto ao que Kardec escreveu: no meio da diversidade de opiniões, estão as bases doutrinárias que muitos seguem como o videomaker, sem coragem de criticar.
Quanto à reencarnação: agora você fez como o Pug. Foi muito suscinta. Como observar?
Desculpe, Tranca, esse não foi um caso de ser sucinta e sim de ter que sair do pc. Só estou com um funcionando e os garotos estão de férias na faculdade

Talvez minha vantagem foi ter conhecimento desde o início do alerta de Kardec e nunca "assimilei" nada que fosse contrário ao que a realidade mostra. E esse é o caso das " raças "
Tenho curiosidade em conhecer todo o material que Kardec recebeu e poder saber que tipo de seleção ele fez
Bjs
- salgueiro
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Apocalíptica escreveu:E está claro no Livro do Espíritos, que as raças como negros e índios são inferiores espititualmente falando.
Agora, dotados do famigerado livre arbítrio, essas classes todas optaram por se afiliar à essas religiões.
Por isso eles estão lá. Deviam se abster. Mas aceitaram.
Se fosse nos primórdios da codificação concordaria com vc mas atualmente seria tolice
Bjs
- salgueiro
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Apocaliptica escreveu:salgueiro escreveu:Agora a dinâmica da reencarnação pode ser vista na prática, é só olhar em volta e pensar![]()
Eu estou irremediavelmente cega.
Existem infinitas dinâmicas possíveis imagináveis a nossa volta.
Pensar sobre elas é um exercício fantástico de imaginação.
Por que apenas uma é a verdadeira? Ainda mais com tantas falhas de raciocínio?
Essa é uma área pantanosa sim e eu não estou recheada de certezas

Longe de cegueira acho que o ponto é interesse no assunto
Bjs
- salgueiro
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Alter-ego escreveu:salgueiro escreveu:
Afff ...
A doutrina é tãooooo racista por isso é que os centros espíritas estão repletos de negros, mulatos, etc, etc, etc, ... Ou vcs vão me dizer que é tudo burro e tapado e estão dando um tiro no pé ??
Quem entende o que significa reencarnar sabe perfeitamente o quão idiota é essa visão. É só tirar o olho do umbigo e olhar em volta
Bjs
Quais centros são repletos de negros e mulatos?
Aqui no Rio. são
Bjs
Re: Re.: Rencarnação para leigos - Primeira duvida.
videomaker escreveu: Espiritos são pessoas sem corpo, e estão a merce do adiantamento natural do planeta! qual o problema?
Que as descobertas cientificas vieram ao seu tempo? que o homem medieval seria incapaz de entender um fax? Que as ligas de aço diferenciadas ajudam no onibus espacial e que teve sua hora para ser descoberta? morra de raiva!!!
Meu deus do céu, eu não acredito que li isso de novo.

Videomaker, por mais que você pretenda justificar as "idéias" racistas de Kardec; da superioridade dos povos caucásicos (termo este que parece superado) europeus sobre os demais povos habitantes da Terra, que apenas podem ser justificadas tomando-se por escusa que o mesmo apenas pensava conforme o senso comum de seu tempo; estas não estão ligadas apenas à falta de conhecimento tecnológico/científico que possibilitou o conhecimento do fato de que as cores de pele não significam diferentes "graus humanos com diferentes e necessários graus de aptidão intelectual e moral", a fim de diferenciar o ser humano como superior ou inferior de acordo com a etnia, cor de sua pele e cultura nativa.
Há a consideração moral, que supõe-se um espírito evoluído cumpridor de sua missão informaria a Kardec, a fim de que o mesmo pudesse dar um passo importante na nova doutrina, afirmando que todos os seres humanos compõem um mesmo grupo, diferenciado externamente pela cor, aparência e cultura nativa, mas que deveriam ser considerados com o mesmo respeito e como iguais em potencial.
Outro argumento que muito mais evidencia a falácia que é a sua conclusão é o fato de que sendo os assessores de Kardec em sua empreitada literária "espíritos", estes mesmos, habitantes que eram do "mundo espiritual", deveriam conhecer a mecânica e a dinâmica pela qual se dá a reencarnação, a ponto de terem exata noção do que informavam, para que o autor concluísse algo como:
"Um chinês, por exemplo, que progredisse suficientemente e não encontrasse na sua raça um meio correspondente ao grau que atingiu, encarnará entre um povo mais adiantado" (Allan Kardec, O que é o Espiritismo, Edição da Federação Espírita Brasileira, Brasília, 32a edição, sem data, pp. 206-207. A edição original de Qu'est ce que le Spiritisme é de 1859).
"Em relação à sexta questão, dir-se-á, sem dúvida, que o Hotentote é de uma raça inferior; então, perguntaremos se o Hotentote é um homem ou não. Se é um homem, por que Deus o fez, e à sua raça, deserdado dos privilégios concedidos à raça caucásica? Se não é um homem, porque procurar fazê-lo cristão ?" (Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, Instituto de Difusão Espírita, Araras, São Paulo, sem data, capítulo V, p. 127)."
Ou seja, conhecendo a mecânica e a dinâmica do mundo espiritual, para ajudar o autor a concluir tal assertiva, em seu "trabalho de assessoramento literário", deveriam perceber e discorrer sobre situações como as em destaque por sua própria experiência dentro do mundo espiritual onde estavam "vivendo/habitando", corroborando (sem qualquer equívoco) tal dinâmica, sem necessidade de informação externa dependente do nível de evolução técnico/científica da humanidade terrena, o que torna seu argumento totalmente descartável, inítil e falacioso.
Assim, falece no curso desta linha de argumento a assertiva de que os espíritos necessitavam respeitar o grau de evolução técnico/científica da humanidade e de que os mesmos eram pessoas comuns desencarnadas e por isso não poderiam saber mais do que já se tinha conhecimento no plano terreno.
O pior é que o argumetno dado por você vai de encontro (e colide feio) com a afirmação de espíritas - sobretudo os que incorporam médicos alemães e afins para exercer curas espirituais - de que no mundo espiritual a ciência é mais adiantada, pelo fato de que a dimensão espiritual é muito mais evoluída do que a terrena. E agora?
É óbvia a conclusão de que Kardec escreveu sua obra calcado no senso comum de sua época, com todos os ranços e preconceitos convenientes ao homem médio do século IX e que esta história de espíritos auxiliares era apenas conversa fiada pra boi dormir.
Que as descobertas cientificas vieram ao seu tempo? que o homem medieval seria incapaz de entender um fax? Que as ligas de aço diferenciadas ajudam no onibus espacial e que teve sua hora para ser descoberta?
Não apele. O homem branco europeu do século XIX seria perfeitamente capaz de entender que apaches, bantos, bosquímanos e aborígenes são seres humanos como ele e em nada diferentes potencialmente de si mesmo, diferenciados apenas pela cor da pele e outros detalhes, pela cultura e crenças, além de evidente distanciamento tecnológico, somente podendo negar este fato eivados que estavam de preconceitos e deslumbres de superioridade (a tal visão eurocêntrica).
Na Grécia antiga e em Roma, por exemplo isso já era evidente. Os romanos, por mais superiores que se achassem perante os demais povos, não acreditavam que estes fossem animais inferiores a serem domesticados. Sabiam que lidavam com homens de culturas diferentes (mesmo que se achassem superores) e que sua superioridade se dava por serem civilizados e isto lhes garantia uma vantagem que permitia sobrepujar estes outros povos, porém em seguida, "romanizando-os", de modo a garantir a expansão do império.
videomaker escreveu:morra de raiva!!!
Ok, depois desta eu aceito sua total, plena, irrevogável e irretratável desistência.
Podem soar o gongo, senhores.
Obrigado, obrigado...

Palavras de um visionário:
"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."
Roberto Campos
"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."
Roberto Campos
salgueiro escreveu:Tranca-Ruas escreveu:salgueiro escreveu:
Quem entende o que significa reencarnar sabe perfeitamente o quão idiota é essa visão. É só tirar o olho do umbigo e olhar em volta
Bjs
Então eu sinceramente gostaria que você me explicasse o que significa reencarnação.
E gostaria de saber se o que você entende por reencarnação condiz tin-tin por tin-tin com o que a doutrina preceitua.
É sério.
Bjs.
Tranca
Quando resolvi estudar a doutrina não me ative somente ao que estava escrito, fui analisando com tudo que conhecia sobre pessoas, situações. Se nada se tornasse perceptível teria simplesmente descartado.
Não li somente a codificação prá dizer a verdade, nem li toda ela porque a Gênese não aguentei. Essa é a razão porque dificilmente vc vai me encontrar citando " linhas e parágrafos " de algum livro
Bjs
Sal, assim tenho que concluir que você não é uma "espírita" que se guie pelo que preceitua a doutrina, como o videomaker.
Para debater contigo eu teria que saber exatamento que você acolhe ou descarta dos escritos de Kardec.
Sei que você guia pelo bom senso, conforme o já explicitado, mas por isso mesmo você não seria uma seguidora pura da doutrina espírita.
Suas impressões e conclusões pessoais, por serem intransferíveis; vez que sua "visão pessoal" acerca da reencarnação e seus mecanismos e dinâmicas são fruto da percepção pessoal, em conformidade com aquilo que você acredita ser.
Aí chegamos a um limite, onde há o abismo entre o que se percebe e o que se acredita ser em razão do que se percebe.
É pertinente a sua fé pessoal e isto eu creio que não adianta discutir.
Bjs.
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- salgueiro
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Mas Tranca não dá para existir " pureza doutrinária " de acordo com o próprio Kardec. Ela só é uma base, um ponto de partida, não é obra pronta e acabada
Honestamente, não conheço nada que a " visão pessoal " não entre. Se fosse simples assim existiria consenso em alguma coisa. em algum tipo de ideologia neste planeta e ao que eu saiba não há

Bjs
- francioalmeida
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Re.: Rencarnação para leigos - Primeira duvida.
Hitler achava os judeus inferiores e vão dizer que ele tinha pensamentos racistas.
Kardeck tem o mesmo discurso e é visto como um sábio por alguns...
Quem entende!?
Kardeck tem o mesmo discurso e é visto como um sábio por alguns...
Quem entende!?
- salgueiro
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Re: Re.: Rencarnação para leigos - Primeira duvida.
francioalmeida escreveu:Hitler achava os judeus inferiores e vão dizer que ele tinha pensamentos racistas.
Kardeck tem o mesmo discurso e é visto como um sábio por alguns...
Quem entende!?
Não esqueça de adicionar Darwin a sua equação
Bjs
salgueiro escreveu:
Mas Tranca não dá para existir " pureza doutrinária " de acordo com o próprio Kardec. Ela só é uma base, um ponto de partida, não é obra pronta e acabada
Acho que então você pode concordar que isso torna a DE um grande e confuso problema para quem queira analisá-la a fundo, sobretudo do ponto de vista cético.
Por mais que outras doutrinas "religiosas" tenham pontos de discrepância entre seus adeptos; há questões chave que são prontas e acabadas, o que permite fazer uma análise doutrinária geral e cujas conclusões não escapam diametralmente dos pontos centrais fundados nestas mesmas questões.
Já a DE dependeria, assim, da perspectiva de quem a segue.
Mas uma coisa é clara, ao meu ver; Kardec consignou na doutrina conclusões que disse terem sido inspiradas por mensageiros mais evoluídos (de luz) e diante isso, verificada a sua inexatidão, colocam o restante em xeque, sobrando somente a base - reencarnação e evolução espiritual da humanidade - a ser mantida, apoiada pela fé de cada seguidor do espiritismo.
Isto é claro se atentar ao tema de minha discussão com o videomaker.
salgueiro escreveu:Honestamente, não conheço nada que a " visão pessoal " não entre. Se fosse simples assim existiria consenso em alguma coisa. em algum tipo de ideologia neste planeta e ao que eu saiba não há![]()
Bjs
Concordo que cada visão pessoal é ditada pela experiência.
Mas alguns fazem a leitura da doutrina de forma acrítica, levando-a sem questionar; é só ver as respostas do videomaker que se percebe que a leitura que ele faz dos escritos de Kardec (se realmente leu

Bjs
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salgueiro escreveu:Alter-ego escreveu:salgueiro escreveu:
Afff ...
A doutrina é tãooooo racista por isso é que os centros espíritas estão repletos de negros, mulatos, etc, etc, etc, ... Ou vcs vão me dizer que é tudo burro e tapado e estão dando um tiro no pé ??
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Quais centros são repletos de negros e mulatos?
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ìhhhhhh, como diria seu tio Kardec, balançaram o pé de jamelão aí no rio!!!

Re.: Rencarnação para leigos - Primeira duvida.
O videomaker poderia até dar uma desculpa bem esfarrapada - e nada original - para aquelas afirmações de cunho racista dizendo que as informações teriam sido impregnadas pela cosmovisão dos médiuns que as passaram quando de suas sessões mediúnicas, de modo que não seriam bem aquilo que se consignou na obra de Kardec, mas isto também recai em seu desfavor, pois colocaria em total descrédito a posição doutrinária que está desde o início da discussão querendo sustentar: a de que as afirmações de Kardec sobre o tema estavam corretas e que a simples constatação - já refutada - poderia servir-lhe de prova. 

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- salgueiro
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Tranca escreveu:Acho que então você pode concordar que isso torna a DE um grande e confuso problema para quem queira analisá-la a fundo, sobretudo do ponto de vista cético.
Sei disso. O que me ajudou foram as experiências próprias que ajudaram a encolher minha visão cética
Tranca escreveu:Por mais que outras doutrinas "religiosas" tenham pontos de discrepância entre seus adeptos; há questões chave que são prontas e acabadas, o que permite fazer uma análise doutrinária geral e cujas conclusões não escapam diametralmente dos pontos centrais fundados nestas mesmas questões.
Já a DE dependeria, assim, da perspectiva de quem a segue.
Não conheço muito de religiões mas do jeito que se fragmentam dão base para a minha idéia
Tranca escreveu:Mas uma coisa é clara, ao meu ver; Kardec consignou na doutrina conclusões que disse terem sido inspiradas por mensageiros mais evoluídos (de luz) e diante isso, verificada a sua inexatidão, colocam o restante em xeque, sobrando somente a base - reencarnação e evolução espiritual da humanidade - a ser mantida, apoiada pela fé de cada seguidor do espiritismo.
A compreensão dos termos " espíritos evoluídos " é quase que católica na maior parte das vezes quando na verdade é distante da espírita
A doutrina tem muito mais do que é normalmente abordado por aqui. Até porque o grande promotor dos tópicos é o Ezinho e seu messianismo.
Bjs
Re: Re.: Rencarnação para leigos - Primeira duvida.
francioalmeida escreveu:Hitler achava os judeus inferiores e vão dizer que ele tinha pensamentos racistas.
Kardeck tem o mesmo discurso e é visto como um sábio por alguns...
Quem entende!?
Coisa de doido, meu amigo!!!!
- videomaker
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Re: Re.: Rencarnação para leigos - Primeira duvida.
Tranca gostaria que desse uma olhada nesse texto, serenamente e sem sacanagem:
KARDEC, RACISMO E ESPIRITISMO - UMA REFLEXÃO
O racismo([2]) é um tema pouco abordado nas hostes doutrinárias. A bibliografia é escassa. Os escritores e estudiosos espíritas brasileiros ainda não se debruçaram com maior profundidade sobre o assunto. Para alguns, as poucas análises sobre a questão do segregacionismo e da escravidão do negro, no Espiritismo deixam transparecer as influências da teoria arianista ([3]), da visão positivista e idealista da história, desconsiderando os fatos nos seus relativismos e contradições.
Para a investigação kardequiana, a respeito do negro, torna necessário ser considerado o contexto histórico em que foi discutida a temática. Incidiria em erro, sob o ponto de vista histórico, considerar Allan Kardec contaminado de preconceitos ou de índole racista. Essa palavra detém uma carga semântica muito forte, inadequada para definir os ideais do mestre lionês. Não há nenhum indício de que ele tenha discriminado algum indivíduo ou grupo de origem negra ou quaisquer indivíduos, sejam no movimento espírita ou fora dele. A jornalista Dora Incontri, com mestrado e doutorado em Educação, pela USP, em seu livro Para entender Kardec, nos trás um fato interessante que muito bem nos dará uma idéia de quem era o senhor Rivail. Vejamos: “É bom lembrar que, na Sociedade de Estudos Espíritas de Paris, havia um Camille Flammarion, astrônomo, e um calceteiro (operário braçal que fazia as calçadas de Paris, de quem Kardec noticia a morte) e ambos eram membros da Sociedade”.([4])
Os contraditores de Kardec se valem de textos insertos na Revista Espírita e principalmente em Obras Póstumas, 1ª parte, capítulo da "Teoria da Beleza". A rigor não consideramos essa teoria um ponto doutrinário e muito menos consta das Obras Básicas. Trata-se de uma pesquisa de Kardec que não chegou a publicá-la. Veio a público após o seu desencarne, quando algumas anotações deixadas foram reunidas no livro citado, donde se infere que aquele pensamento ainda não estava perfeitamente consolidado. Por justeza de razões importa lembrar que Kardec não compilou o Espiritismo em seu próprio nome. Ele atribuía a Doutrina como sendo dos Espíritos. Destarte, urge se faça distinção entre o que revelaram os Benfeitores Espirituais sob o princípio do consenso universal dos Espíritos e o que escreveu e pensava particularmente Kardec, inclusive na Revista Espírita.
No bojo da literatura basilar da Terceira Revelação, o Codificador ressalta que, “na reencarnação desaparecem os preconceitos de raças e de castas, pois o mesmo Espírito pode tornar a nascer rico ou pobre, capitalista ou proletário, chefe ou subordinado, livre ou escravo, homem ou mulher. . Se, pois, a reencarnação funda numa lei da Natureza o princípio da fraternidade universal, também funda na mesma lei o da igualdade dos direitos sociais e, por conseguinte, o da liberdade.”([5]) Ante os ditames da pluralidade das existências, ainda segundo Kardec “enfraquecem-se os preconceitos de raça, os povos entram a considerar-se membros de uma grande família.”([6])Como se observa, idéias essas que descaracterizam radicalmente um Kardec preconceituoso. (grifei)
Entretanto, apesar da atitude (para alguns preconceituosas) atribuída a Kardec em relação ao negro, fruto do contexto em que viveu (repetimos) sobre discriminação e preconceito a determinada etnia, sua obra sai indene de todas as críticas no sentido ético. Até porque para abordagem do tema é imprescindível contextualizá-lo de acordo com teorias de superioridade racial muito em voga na época. A frenologia, por exemplo, advogava uma relação entre a inteligência e a força dos instintos em um indivíduo com suas proporções cranianas. Uma espécie de “desdobramento” pseudocientífico da fisiognomonia. Num artigo na Revista Espírita de abril de 1862, “Frenologia espiritualista e espírita - Perfectibilidade da raça negra”, Kardec faz uma espécie de releitura dessa “ciência” com um enfoque espiritualista, demonstrando que o “atraso” dos negros não se deveria a causas biológicas, mas por seus espíritos encarnados ainda serem relativamente jovens. ([7])
Indagamos: existem povos mais adiantados que outros? É possível desconhecer a discrepância entre silvícolas e citadinos? Se não é a diferença da evolução espiritual, o que os torna desiguais, então? É evidente que podemos adequar as terminologias para culturas “complexas ou simples” no lugar de “avançado ou atrasados”, o que na essência não altera a situação de ambos. Sabemos também [isso é incontestável] que a antropologia e a sociologia surgem eurocêntricas. E a antropologia foi uma espécie de sociologia criada para estudar os povos primitivos.([8]) Contudo, a Doutrina Espírita tem mais amplitude do que toda essa questão. Para nós “não há muitas espécies de homens, há tão somente cujos espíritos estão mais ou menos atrasado, porém, todos suscetíveis de progredir pela reencarnação. Não é este princípio mais conforme à justiça de Deus?”([9])·
No livro Renúncia, monumental obra da literatura mediúnica, identificamos trecho que nos chamou a atenção para reflexão sobre o assunto. Robbie, filho de escravos e irmão adotivo de Alcione, ao desencarnar disse-lhe “desde que mandei os gendarmes ([10]) libertar o cocheiro, por entender que me cabia a culpa (...) sinto que não tenho mais a pele negra, que tenho a mão e a perna curadas (...) veja Alcione (...) e esta lhe explica: São estas as provas redentoras, meu querido Robbie! Deus te restitui a saúde da alma, por te considerar novamente digno.” ([11])(grifei) Dá para imaginar o Espírito Alcíone racista...?
E por que teriam os negros sofridos tanto com a escravidão? Segundo Humberto de Campos os escravos seriam “os antigos batalhadores das cruzadas, senhores feudais da Idade Média, padres e inquisidores, espíritos rebeldes e revoltados, perdidos nos caminhos cheios da treva das suas consciências polutas”.([12])
A concepção de que o homem possa encarnar na condição de branco, negro, mulato ou índio, estabelece uma ruptura com o preconceito e a discriminação raciais. Não esqueçamos, porém, que na Grã-Bretanha, ainda hoje, muitos adeptos do Neo-espiritualismo rejeitam a tese da reencarnação, por não admitirem a possibilidade de terem tido encarnações em posições inferiores quanto à raça e à condição social. Com essa visão, um Espírito, reencarnado num corpo de origem negra, estará sujeito à discriminação e isso lhe será uma condição, uma contingência evolutiva a ser superada. Para uns pode ser uma expiação, para outros uma missão.
Com os princípios espíritas se “apaga naturalmente toda a distinção estabelecida entre os homens segundo as vantagens corpóreas e mundanas, sobre as quais o orgulho fundou castas e os estúpidos preconceitos de cor”. ([13]) Como se observa, uma doutrina libertária , como o Espiritismo, não compactua, sob quaisquer pretextos, com nenhuma ideologia que vise a discriminação étnica entre os grupos sociais.
A verdade é que nos grandes debates de cunho sociológico, antropológico, filosófico, psicológico etc, o Espiritismo provocará a maior revolução histórica no pensamento humano, conforme está inscrito nas questões 798 e 799 de O Livro dos Espíritos, sobretudo, quando ocupar o lugar que lhe é devido na cultura e conhecimento humanos, pois seus preceitos morais advertirão aos homens a urgente solidariedade que os há de unir como irmãos, apontando, por sua vez, que o progresso intelecto-moral na vida de todos os Espíritos é lei universal, tomando, por modelo, Jesus, que ante os olhos do homem, é o maior arquétipo da perfeição que um Espírito pode alcançar.[14]
Jorge Hessen.
[1] Xavier, Francisco Cândido. Caminhos da Vida, Ditada pelo Espírito Cornélio Pires, São Paulo: Ed. CEU, 1996.
[2] O racismo, segundo a acepção do “Novo Dicionário Aurélio” é “a doutrina que sustenta a superioridade de certas raças”. O Conde de Gobineau foi o principal teórico das teorias racistas. Sua obra, “Ensaio Sobre a Desigualdade das Raças Humanas” (1855), lançou as bases da teoria arianista, que considera a raça branca como a única pura e superior às demais, tomada como fundamento filosófico pelos nazistas, adeptos do pan-germanismo.
[3] Entre os teóricos do racismo alemão, dizia-se dos europeus de raça supostamente pura, descendentes dos árias.
[4] Incontri, Dora. Para Entender Kardec, Grandes Questões, São Paulo: Publicações Lachâtre, 2001
[5]Kardec, Allan. A Gênese, Rio de Janeiro: Editora FEB, 2002, pág. 31.
[6] Idem págs. 415-416
[7]Kardec, Allan. Revista Espírita de abril de 1862.
[8] Primitivo era todo aquele povo que não havia chegado ao grau de cultura e tecnologia do europeu. Sem dúvida que era uma visão do europeu da época, que considerava os negros e os latinos selvagens.
[9] Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, texto escrito por Allan Kardec, e Constitui o Capítulo V item 6º, Rio de Janeiro: Editora FEB, 2001
[10] Soldado da força incumbida de velar pela segurança e ordem pública, na França.
[11] Xavier, Francisco Cândido. Renúncia, 7 ª ed. Ditado pelo Espírito Emmanuel, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 1973, pg 412.
[12] Xavier, Francisco Cândido. Brasil, Coração do Mundo Pátria do Evangelho, Ditado pelo Espírito Humberto de Campos, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 1980.
[13] Kardec, Allan. Revista Espírita de abril de 1861 297-298).
[14] Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, Rio de Janeiro: Editora FEB, 2003, parte 3ª, q. 798 e 799, cap. VIII item VI – Influência do Espiritismo no Progresso.
KARDEC, RACISMO E ESPIRITISMO - UMA REFLEXÃO
O racismo([2]) é um tema pouco abordado nas hostes doutrinárias. A bibliografia é escassa. Os escritores e estudiosos espíritas brasileiros ainda não se debruçaram com maior profundidade sobre o assunto. Para alguns, as poucas análises sobre a questão do segregacionismo e da escravidão do negro, no Espiritismo deixam transparecer as influências da teoria arianista ([3]), da visão positivista e idealista da história, desconsiderando os fatos nos seus relativismos e contradições.
Para a investigação kardequiana, a respeito do negro, torna necessário ser considerado o contexto histórico em que foi discutida a temática. Incidiria em erro, sob o ponto de vista histórico, considerar Allan Kardec contaminado de preconceitos ou de índole racista. Essa palavra detém uma carga semântica muito forte, inadequada para definir os ideais do mestre lionês. Não há nenhum indício de que ele tenha discriminado algum indivíduo ou grupo de origem negra ou quaisquer indivíduos, sejam no movimento espírita ou fora dele. A jornalista Dora Incontri, com mestrado e doutorado em Educação, pela USP, em seu livro Para entender Kardec, nos trás um fato interessante que muito bem nos dará uma idéia de quem era o senhor Rivail. Vejamos: “É bom lembrar que, na Sociedade de Estudos Espíritas de Paris, havia um Camille Flammarion, astrônomo, e um calceteiro (operário braçal que fazia as calçadas de Paris, de quem Kardec noticia a morte) e ambos eram membros da Sociedade”.([4])
Os contraditores de Kardec se valem de textos insertos na Revista Espírita e principalmente em Obras Póstumas, 1ª parte, capítulo da "Teoria da Beleza". A rigor não consideramos essa teoria um ponto doutrinário e muito menos consta das Obras Básicas. Trata-se de uma pesquisa de Kardec que não chegou a publicá-la. Veio a público após o seu desencarne, quando algumas anotações deixadas foram reunidas no livro citado, donde se infere que aquele pensamento ainda não estava perfeitamente consolidado. Por justeza de razões importa lembrar que Kardec não compilou o Espiritismo em seu próprio nome. Ele atribuía a Doutrina como sendo dos Espíritos. Destarte, urge se faça distinção entre o que revelaram os Benfeitores Espirituais sob o princípio do consenso universal dos Espíritos e o que escreveu e pensava particularmente Kardec, inclusive na Revista Espírita.
No bojo da literatura basilar da Terceira Revelação, o Codificador ressalta que, “na reencarnação desaparecem os preconceitos de raças e de castas, pois o mesmo Espírito pode tornar a nascer rico ou pobre, capitalista ou proletário, chefe ou subordinado, livre ou escravo, homem ou mulher. . Se, pois, a reencarnação funda numa lei da Natureza o princípio da fraternidade universal, também funda na mesma lei o da igualdade dos direitos sociais e, por conseguinte, o da liberdade.”([5]) Ante os ditames da pluralidade das existências, ainda segundo Kardec “enfraquecem-se os preconceitos de raça, os povos entram a considerar-se membros de uma grande família.”([6])Como se observa, idéias essas que descaracterizam radicalmente um Kardec preconceituoso. (grifei)
Entretanto, apesar da atitude (para alguns preconceituosas) atribuída a Kardec em relação ao negro, fruto do contexto em que viveu (repetimos) sobre discriminação e preconceito a determinada etnia, sua obra sai indene de todas as críticas no sentido ético. Até porque para abordagem do tema é imprescindível contextualizá-lo de acordo com teorias de superioridade racial muito em voga na época. A frenologia, por exemplo, advogava uma relação entre a inteligência e a força dos instintos em um indivíduo com suas proporções cranianas. Uma espécie de “desdobramento” pseudocientífico da fisiognomonia. Num artigo na Revista Espírita de abril de 1862, “Frenologia espiritualista e espírita - Perfectibilidade da raça negra”, Kardec faz uma espécie de releitura dessa “ciência” com um enfoque espiritualista, demonstrando que o “atraso” dos negros não se deveria a causas biológicas, mas por seus espíritos encarnados ainda serem relativamente jovens. ([7])
Indagamos: existem povos mais adiantados que outros? É possível desconhecer a discrepância entre silvícolas e citadinos? Se não é a diferença da evolução espiritual, o que os torna desiguais, então? É evidente que podemos adequar as terminologias para culturas “complexas ou simples” no lugar de “avançado ou atrasados”, o que na essência não altera a situação de ambos. Sabemos também [isso é incontestável] que a antropologia e a sociologia surgem eurocêntricas. E a antropologia foi uma espécie de sociologia criada para estudar os povos primitivos.([8]) Contudo, a Doutrina Espírita tem mais amplitude do que toda essa questão. Para nós “não há muitas espécies de homens, há tão somente cujos espíritos estão mais ou menos atrasado, porém, todos suscetíveis de progredir pela reencarnação. Não é este princípio mais conforme à justiça de Deus?”([9])·
No livro Renúncia, monumental obra da literatura mediúnica, identificamos trecho que nos chamou a atenção para reflexão sobre o assunto. Robbie, filho de escravos e irmão adotivo de Alcione, ao desencarnar disse-lhe “desde que mandei os gendarmes ([10]) libertar o cocheiro, por entender que me cabia a culpa (...) sinto que não tenho mais a pele negra, que tenho a mão e a perna curadas (...) veja Alcione (...) e esta lhe explica: São estas as provas redentoras, meu querido Robbie! Deus te restitui a saúde da alma, por te considerar novamente digno.” ([11])(grifei) Dá para imaginar o Espírito Alcíone racista...?
E por que teriam os negros sofridos tanto com a escravidão? Segundo Humberto de Campos os escravos seriam “os antigos batalhadores das cruzadas, senhores feudais da Idade Média, padres e inquisidores, espíritos rebeldes e revoltados, perdidos nos caminhos cheios da treva das suas consciências polutas”.([12])
A concepção de que o homem possa encarnar na condição de branco, negro, mulato ou índio, estabelece uma ruptura com o preconceito e a discriminação raciais. Não esqueçamos, porém, que na Grã-Bretanha, ainda hoje, muitos adeptos do Neo-espiritualismo rejeitam a tese da reencarnação, por não admitirem a possibilidade de terem tido encarnações em posições inferiores quanto à raça e à condição social. Com essa visão, um Espírito, reencarnado num corpo de origem negra, estará sujeito à discriminação e isso lhe será uma condição, uma contingência evolutiva a ser superada. Para uns pode ser uma expiação, para outros uma missão.
Com os princípios espíritas se “apaga naturalmente toda a distinção estabelecida entre os homens segundo as vantagens corpóreas e mundanas, sobre as quais o orgulho fundou castas e os estúpidos preconceitos de cor”. ([13]) Como se observa, uma doutrina libertária , como o Espiritismo, não compactua, sob quaisquer pretextos, com nenhuma ideologia que vise a discriminação étnica entre os grupos sociais.
A verdade é que nos grandes debates de cunho sociológico, antropológico, filosófico, psicológico etc, o Espiritismo provocará a maior revolução histórica no pensamento humano, conforme está inscrito nas questões 798 e 799 de O Livro dos Espíritos, sobretudo, quando ocupar o lugar que lhe é devido na cultura e conhecimento humanos, pois seus preceitos morais advertirão aos homens a urgente solidariedade que os há de unir como irmãos, apontando, por sua vez, que o progresso intelecto-moral na vida de todos os Espíritos é lei universal, tomando, por modelo, Jesus, que ante os olhos do homem, é o maior arquétipo da perfeição que um Espírito pode alcançar.[14]
Jorge Hessen.
[1] Xavier, Francisco Cândido. Caminhos da Vida, Ditada pelo Espírito Cornélio Pires, São Paulo: Ed. CEU, 1996.
[2] O racismo, segundo a acepção do “Novo Dicionário Aurélio” é “a doutrina que sustenta a superioridade de certas raças”. O Conde de Gobineau foi o principal teórico das teorias racistas. Sua obra, “Ensaio Sobre a Desigualdade das Raças Humanas” (1855), lançou as bases da teoria arianista, que considera a raça branca como a única pura e superior às demais, tomada como fundamento filosófico pelos nazistas, adeptos do pan-germanismo.
[3] Entre os teóricos do racismo alemão, dizia-se dos europeus de raça supostamente pura, descendentes dos árias.
[4] Incontri, Dora. Para Entender Kardec, Grandes Questões, São Paulo: Publicações Lachâtre, 2001
[5]Kardec, Allan. A Gênese, Rio de Janeiro: Editora FEB, 2002, pág. 31.
[6] Idem págs. 415-416
[7]Kardec, Allan. Revista Espírita de abril de 1862.
[8] Primitivo era todo aquele povo que não havia chegado ao grau de cultura e tecnologia do europeu. Sem dúvida que era uma visão do europeu da época, que considerava os negros e os latinos selvagens.
[9] Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, texto escrito por Allan Kardec, e Constitui o Capítulo V item 6º, Rio de Janeiro: Editora FEB, 2001
[10] Soldado da força incumbida de velar pela segurança e ordem pública, na França.
[11] Xavier, Francisco Cândido. Renúncia, 7 ª ed. Ditado pelo Espírito Emmanuel, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 1973, pg 412.
[12] Xavier, Francisco Cândido. Brasil, Coração do Mundo Pátria do Evangelho, Ditado pelo Espírito Humberto de Campos, Rio de Janeiro: Ed. FEB, 1980.
[13] Kardec, Allan. Revista Espírita de abril de 1861 297-298).
[14] Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, Rio de Janeiro: Editora FEB, 2003, parte 3ª, q. 798 e 799, cap. VIII item VI – Influência do Espiritismo no Progresso.
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)
- videomaker
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Re: Re.: Rencarnação para leigos - Primeira duvida.
Alter-ego escreveu:A propósito, parabéns ao Tranca e a Apocaliptica pela paciência com o Video.
Vocês serão recompensados na próxima vida.
Tiveram muita com vc papa hostia? porque aturar neguinho falando em ceu, inferno e outras asneiras da ICAR, tem que ter saco...

Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)
- O ENCOSTO
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Re.: Rencarnação para leigos - Primeira duvida.
Estes textos racistas que saem em defesa de kardec usam o seguinte argumento:
Não há racismo já que todo mundo pode reencarnar, ou num corpo superior (branco) ou num inferior (negro).
É muita cara de pau. Pode ser que graças a esse tipo de material consigam arrebanhar negros. Os mormons, tradicionalmente racistas, usam táticas similares.
Não há racismo já que todo mundo pode reencarnar, ou num corpo superior (branco) ou num inferior (negro).
É muita cara de pau. Pode ser que graças a esse tipo de material consigam arrebanhar negros. Os mormons, tradicionalmente racistas, usam táticas similares.
Editado pela última vez por O ENCOSTO em 10 Jan 2007, 11:51, em um total de 1 vez.
O ENCOSTO
http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
Re: Re.: Rencarnação para leigos - Primeira duvida.
videomaker escreveu: Tranca gostaria que desse uma olhada nesse texto, serenamente e sem sacanagem:
Lerei à noite a amanhã comento.
Palavras de um visionário:
"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."
Roberto Campos
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- videomaker
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Alter-ego escreveu:salgueiro escreveu:
Afff ...
A doutrina é tãooooo racista por isso é que os centros espíritas estão repletos de negros, mulatos, etc, etc, etc, ... Ou vcs vão me dizer que é tudo burro e tapado e estão dando um tiro no pé ??
Quem entende o que significa reencarnar sabe perfeitamente o quão idiota é essa visão. É só tirar o olho do umbigo e olhar em volta
Bjs
Quais centros são repletos de negros e mulatos?
Como é que é? em que região do país esta esse centro? na bahia serve? PQP tem cada uma!!!! vou te contar....
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Re: Re.: Rencarnação para leigos - Primeira duvida.
Não há racismo já que todo mundo pode reencarnar, ou num corpo superior (branco) ou num inferior (negro).
Se podem, não existe igualdade nessa possibilidade? onde esta o racismo?
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)
Re: Re.: Rencarnação para leigos - Primeira duvida.
videomaker escreveu:Não há racismo já que todo mundo pode reencarnar, ou num corpo superior (branco) ou num inferior (negro).
Se podem, não existe igualdade nessa possibilidade? onde esta o racismo?
Está na aceitação tácita do que o Encosto afirmou.
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