Austrália contrata Igreja Católica para diminuir abortos

[Alter-ego]

Aviso, de antemão, que a matéria é parcial por ter sido produzida por católicos, mas vale pelas informações trazidas.

GOVERNO DA AUSTRÁLIA, DESESPERADO PELA TAXA CRESCENTE DE ABORTOS, ELABORA
PACOTE MILIONÁRIO E CONTRATA A IGREJA CATÓLICA

APRESENTAÇÃO E RESENHAS
por espvida@osite. com.br

Este é mais um exemplo dramático de como a legalização do aborto não faz com
que as taxas de abortos diminuam, ao contrário do que afirmam em todo o
mundo os promotores do aborto e, no Brasil, os promotores do projeto da
Comissão Tripartite que pretende legalizar o aborto no Brasil durante os
nove meses da gravidez.
O governo da Autrália, desesperado por ter perdido o controle sobre a taxa
de abortos que não pára de subir no país, elaborou um pacote de 51 milhões
de dólares autralianos, aproximadamente 40 milhões de dólares americanos,
para contratar a Igreja Católica na montagem de um serviço nacional de
aconselhamento sobre gravidez e aborto. Três organização pró aborto que
poderiam ter sido contratadas porque já oferecem estes serviços foram
simplesmente ignoradas. O Ministro da Saúde afirma que o número de aborto na
Austrália está excessivamente alto e pensa que os recursos destinados pelo
governo poderão ter um impacto positivo na diminuição desta taxa.
Tal como na Nova Zelandia, a taxa de abortos na Austrália tem subido ano
após ano depois de sua legalização. De um total de 66.000 abortos por ano em
1985, subiu progressivamente para 71.000 em 1987, para 83.000 em 1991, para
92.000 em 1995 mantendo-se constante em torno de 88.000 até 2002. Depois
disso voltou novamente a subir e no ano passado o Ministerio da Saúde já
contabilizava 100.000 abortos por ano.

Os dados, com exceção dos do ano passado, constam do site
http://www.mja.com.au/public/issues/182 ... /cha10829_ fm.html
Estimate of TNA (A+B) = Total Number of Abortion = Abortions from Medicare
claims by private patients (A) +
Abortions from hospital morbidity statistics for public patients (B)
1985 = 66 554 ; 1986 = 70 692 ; 1987 = 71 158 ; 1988 = 73 695 ; 1989 = 78
411 ; 1990 = 81 727 ;
1991 = 83 071 ; 1992 = 86 715 ; 1993 = 86 865 ; 1994 = 89 735 ; 1995 = 92
001 ; 1996 = 90 869 ;
1997 = 89 260 ; 1998 = 88 612 ; 1999 = 87 460 ; 2000 = 88 683 ; 2001 = 90
085 ; 2002 = 88 295 ;
2003 = 86 162

A seguir uma resenha em portugues e espanhol de alguns dos principais
periódicos australianos comentando a paradoxal notícia nestes primeiros
dias de janeiro. Na Austrália o aborto aumenta continuamente e as pesquisas
revelam que não apenas o governo, mas o próprio povo acha excessivo o
número de abortos praticado, mas ao mesmo tempo a esmagadora maioria é a
favor do acesso fácil ao procedimento e não admite nenhuma restrição ao
direito de escolha da mulher.

NOTE QUE O GOVERNO DA AUSTRÁLIA, ASSIM COMO O POVO, NÃO ESTÁ SE TORNANDO A
FAVOR DA VIDA.

O que os incomoda é apenas o número excessivamente alto e crescente dos
abortos. Dentro de certos níveis, a prática é bastante bem aceita pela
população em geral. O que é desconcertante é que, para poder controlar o
seu número, o governo tenha que ter elaborado um pacote milionário e
contratado diretamente a Igreja Católica para ajudá-lo, preterindo sem
discussão todas as demais organizações supostamente especialistas no
assunto.
No final encontram-se os artigos originais em inglês em sua íntegra.

AUSTRALIA INAUGURARÁ UN SERVICIO SOCIAL TELEFÓNICO PARA REDUCIR LOS
ABORTOS
http://www.abc.es/20070103/ internacional- internacional/ australia-inaugurara-servicio-social_200701030 243.html

AUMENTA O FUROR CONTRA AJUDA ON LINE
http://www.theage.com.au/news/national/ ... 54175.html

GRUPO CATÓLICO DARÁ ACONSELHAMENTO SOBRE ABORTO NA AUSTRÁLIA
http://www.news.com.au/perthnow/story/0,21598,21001055- 5005361,00.html

MINISTRO DA SAÚDE ANUNCIA SERVIÇO DE ACONSELHAMENTO POR EQUIPE CONTRATADA
PELO GOVERNO
http://www.news.com.au/heraldsun/story/0, 21985,21001494- 5005961,00.html

RESSENTIMENTOS PELO PAPEL DA IGREJA NO ABORTO
http://www.news.com.au/heraldsun/story/ ... ,21001320- 662,00.html

[Poindexter]

Que absurdo! Eles deveriam combater isso na base de condenações judiciais, e não na base da ICAR!

[Alter-ego]

O aborto é liberado lá, Poind.

[Apáte]

De antemão vou avisando que jogaram dinheiro fora.

[o anátema]

Este é mais um exemplo dramático de como a legalização do aborto não faz com
que as taxas de abortos diminuam, ao contrário do que afirmam em todo o
mundo os promotores do aborto

?????
como é que poderiam fazer?

Se supomos, ocorre uma certa taxa de abortos ilegais anualmente, não vejo como a legalização a faria diminuir, não imediatamente. O mais provável é que continuasse mais ou menos a mesma coisa ou aumentasse levemente, até que outros esforços no sentido de conscientização e etc sobre contraceptivos fossem mais eficientemente implementados.

O governo da Autrália, desesperado por ter perdido o controle sobre a taxa
de abortos que não pára de subir no país, elaborou um pacote de 51 milhões
de dólares autralianos, aproximadamente 40 milhões de dólares americanos,
para contratar a Igreja Católica na montagem de um serviço nacional de
aconselhamento sobre gravidez e aborto.

Muito melhor seria investir na educação sexual e barateamento/fornecimento ostensivo de contraceptivos. Assim evitaria-se não só os abortos mas gravidezes indesejadas também.

[o anátema]

O aborto é liberado lá, Poind.

Mais ou menos

Vague legislation
[...] Numerous studies have shown that the majority of Australians support the idea of safe and legal abortions. However, Australian abortion laws are typically vague and open to interpretation.

Laws differ between States and Territories. Generally, all legislations aim to restrict access to the procedure, and give the decision on whether or not a pregnancy can be terminated to the doctor, instead of the woman. Ambiguous laws mean that public sector services are limited, particularly in rural areas, and doctors are less inclined to train in abortion techniques for fear of legal action.

http://www.betterhealth.vic.gov.au/bhcv ... ralia?open

[o anátema]

[pró-zigoto]

Logo os australianos, da forma como estão indo, legalizarão também o estupro, pedofilia, zoofilia, e assassinatos por qualquer razão. Isso é o que ocorre quando não se valoriza a VIDA.

[/pró-zigoto]

[Poindexter]

O aborto é liberado lá, Poind.

Sim, eu sei.

[videomaker]

Deveria fabricar mas Cintos por lá... :emoticon16:

[o anátema]

Ou capar parte da população masculina.

[clara campos]

[rapha...]

Será que há algum estudo australiano correlacionando o aumento de abortos nessas épocas com a diminuição das taxas de crimes nas décadas seguintes?

[o anátema]

Só esses dois fatores são muito pouco relacionados. Acho que só naquele livro "freakonomics" que alguém já propôs algo tão direto. Se o aborto tem qualquer coisa a ver com a diminuição da criminalidade, teria provavelmente a ver com a população suportada por um país em dada época, e/ou talvez com o reflexo de menos nascimentos de crianças indesejadas.

Em qualquer dos casos, as coisas a terem que ser analisadas para um resultado mais útil seriam (1) o curso da vida de crianças não-planejadas ou mais especificamente cujos pais em algum momento tenham dito que queriam interromper a gravidez mas não puderam ou mudaram de idéia por pressão social, se for para analisar algo mais específico quanto ao efeito do aborto sobre a criminalidade, que apesar de cogitavelmente existir, teoricamente poderia ficar indetectável a correlação estatística pelo total, devido a outros fatores que influenciassem mais significativamente ao mesmo tempo; e (2) a
correlação da criminalidade com a flutuação da população de modo geral, a despeito do papel do aborto em como decréscimos parcial no crescimento (até porque teoricamente o número de abortos pode aumentar e a população aumentar ao mesmo tempo).