Porque não falam também do Comun*smo?
Porque não falam também do Comun*smo?
Muito tem se falado ultimamente na participação do governo Americano na contra-Revolução de 1964, com apoio logístico, informações estratégicas e até com suposta participação na questão da tortura.
Porque a mídia não dá tanta ênfase ao que hoje já se sabe com tanta clareza, de que a Intentona de 1935, liderada por Prestes teve apoio logístico, financeiro, estratégico, direto da União Soviética e da Internacional Comunista?
Nem mesmo se fala que o louvado Prestes ordenou pessoalmente a morte da esposa de Miranda, presidente do PCB, então apenas uma jovem de 16 anos, que foi estrangulada até a morte e depois teve seu corpo literalmente quebrado ao meio e enterrado no quintal de membros do partido.
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Hoje, pela madrugada, assisti a um documentário da TV Senado que, apesar de tratar o período histórico com excesso de romantismo e sem mostrar o comunismo em toda a sua crueldade, trouxe algumas informações preciosas que, aliadas a outras que já trazia, me despertaram para este fato histórico em especial.
O documentário trazia falas do próprio Prestes, de seu filho (hoje historiador), de William Waack (que escreveu um livro sobre o assunto), de um filho de Miranda, de uma ex-presidente do PCB e historiadora, etc.
Fiquei ainda a pensar no papel dos militares na história republicana...
O golpe fracassado de 35 tinha participação de muitos militares. Bem como, há registros de que as quarteladas eram coisa quase comum, sempre com um viés à esquerda.
Para depois, em 64 chegarmos a um contra-golpe contra um comunista, mas que veio a fazer um governo estatizante, com um estado grande e pesado...
Porque a mídia não dá tanta ênfase ao que hoje já se sabe com tanta clareza, de que a Intentona de 1935, liderada por Prestes teve apoio logístico, financeiro, estratégico, direto da União Soviética e da Internacional Comunista?
Nem mesmo se fala que o louvado Prestes ordenou pessoalmente a morte da esposa de Miranda, presidente do PCB, então apenas uma jovem de 16 anos, que foi estrangulada até a morte e depois teve seu corpo literalmente quebrado ao meio e enterrado no quintal de membros do partido.
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Hoje, pela madrugada, assisti a um documentário da TV Senado que, apesar de tratar o período histórico com excesso de romantismo e sem mostrar o comunismo em toda a sua crueldade, trouxe algumas informações preciosas que, aliadas a outras que já trazia, me despertaram para este fato histórico em especial.
O documentário trazia falas do próprio Prestes, de seu filho (hoje historiador), de William Waack (que escreveu um livro sobre o assunto), de um filho de Miranda, de uma ex-presidente do PCB e historiadora, etc.
Fiquei ainda a pensar no papel dos militares na história republicana...
O golpe fracassado de 35 tinha participação de muitos militares. Bem como, há registros de que as quarteladas eram coisa quase comum, sempre com um viés à esquerda.
Para depois, em 64 chegarmos a um contra-golpe contra um comunista, mas que veio a fazer um governo estatizante, com um estado grande e pesado...
- Poindexter
- Mensagens: 5894
- Registrado em: 18 Nov 2005, 12:59
Re.: Porque não falam também do Comun*smo?
Isso eles não falam, Alter-ego!
Também não falam que na Intentona haveria orientação para que os golpistas procurassem matar seus companheiros de farda enquanto estes dormiam!
O general e ex-presidente Ernesto Geisel foi taxativo a esse respeito: segundo ele, foi a partir deste momento que o comun*smo passou a ser uma das maiores preocupações das Forças Armadas.
Os comun*stas adoram reclamar que os revolucionários de 1964 foram "covardes" com eles, porque eles não tinham chance nenhuma de chegar ao poder naquela época. Mesmo que isso fosse verdade, o quê queriam esses comun*stas? Que as Forças Armadas esperassem até que eles tivessem essas condições para que o Brasil mergulhasse no caos e/ou no comun*smo? Sem comentários...
Também não falam que na Intentona haveria orientação para que os golpistas procurassem matar seus companheiros de farda enquanto estes dormiam!
O general e ex-presidente Ernesto Geisel foi taxativo a esse respeito: segundo ele, foi a partir deste momento que o comun*smo passou a ser uma das maiores preocupações das Forças Armadas.
Os comun*stas adoram reclamar que os revolucionários de 1964 foram "covardes" com eles, porque eles não tinham chance nenhuma de chegar ao poder naquela época. Mesmo que isso fosse verdade, o quê queriam esses comun*stas? Que as Forças Armadas esperassem até que eles tivessem essas condições para que o Brasil mergulhasse no caos e/ou no comun*smo? Sem comentários...
Editado pela última vez por Poindexter em 17 Jan 2007, 14:12, em um total de 1 vez.
Si Pelé es rey, Maradona es D10S.
Ciertas cosas no tienen precio.
¿Dónde está el Hexa?
Retrato não romantizado sobre o Comun*smo no século XX.
A child, not a choice.
Quem Henry por último Henry melhor.
O grito liberalista em favor da prostituição já chegou à este fórum.
Lamentável...
O que vem de baixo, além de não me atingir, reforça ainda mais as minhas idéias.
The Only Difference Between Suicide And Martyrdom Is Press Coverage
Ciertas cosas no tienen precio.
¿Dónde está el Hexa?
Retrato não romantizado sobre o Comun*smo no século XX.
A child, not a choice.
Quem Henry por último Henry melhor.
O grito liberalista em favor da prostituição já chegou à este fórum.
Lamentável...
O que vem de baixo, além de não me atingir, reforça ainda mais as minhas idéias.
The Only Difference Between Suicide And Martyrdom Is Press Coverage
Re: Porque não falam também do Comun*smo?
Usuário deletado escreveu:Só achei que o Getúlio foi muito radical ao extraditar a Olga Benário para a Alemanha Nazista, sabendo que ela era judia.
É verdade...
Aliás, o Prestes era um banana. Toda a "reputação" que construiu, deve a Olga e à sua mãe.
- Ateu Tímido
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- Registrado em: 17 Out 2005, 00:04
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Re.: Porque não falam também do Comun*smo?
Com todas as restrições que se possa fazer ao regime soviético, mesmo o de 1935, anterior aos maiores "expurgos", é completamente diferente o apoio de um movimento internacional militante, apoiado por um país que sequer era uma potência mundial ainda, dado a militantes locais organizados, numa tentativa revolucionária (ainda que ridícula) de tomada do poder, em relação ao apoio de uma superpotência, com envolvimento financeiro e militar, dado a notóriois fascistas e corruptos, com o objetivo de proteger interesses econômicos e geopolíticos.
- user f.k.a. Cabeção
- Moderador
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- Registrado em: 22 Out 2005, 10:07
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A designação "fascistas" e "corruptos" é por sua conta. O mesmo pode ser dito de toda administração socialista da História.
Quanto a contra-revolução de 1964, não houve participação alguma dos EUA. Quando eles foram informados, e demonstraram interesse em ajudar, já havia acontecido.
"Let 'em all go to hell, except cave 76" ~ Cave 76's national anthem
- Ateu Tímido
- Mensagens: 8921
- Registrado em: 17 Out 2005, 00:04
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user f.k.a. Cabeção escreveu:
A designação "fascistas" e "corruptos" é por sua conta. O mesmo pode ser dito de toda administração socialista da História.
Quanto a contra-revolução de 1964, não houve participação alguma dos EUA. Quando eles foram informados, e demonstraram interesse em ajudar, já havia acontecido.
Não só "fascistas" e "corruptos", como também "notórios", ou seja, pessoas cujas "qualidades" eram de tal modo públicas, que dispensam até mesmo que se prove isso.
Sobre a participação americana, você deve estar mal-informado. Nem é preciso recorrer a "clássicos" como "1964, A Conquista do Estado", de R. A. Dreyfuss. Basta ler o primeiro volume da recente série histórica de Elio Gaspari, escrita, aliás, com a colaboração de muitos militares participantes do golpe e do regime.