O ônus da prova.
O ônus da prova.
A religião não só não é fantasia, como apresenta o ônus da prova.
A religião procura ensinar ao homem como adquirir controle de sua própria mente, de modo que possa aprender a usar o livre-arbitrio, "libertando" sua mente de tudo que a prende (o verdadeiro livre-pensamento), proporcionando ao homem maior "liberdade" fisica e mental, bem como aumentando sua capacidade intelectual.
Esse é o centro da religião e é apartir dai que tudo se desenrola.
Segundo o que aprendemos na religião, o homem se encontra escravizado pela sua mente e sentidos, em um estado mental chamado "vigilia", que é um dos estados do "sono" (semelhante ao sono REM em muitos aspectos).
A religião procura ensinar como podemos levar nossa mente ao estado "desperto", como podemos "acordar".
Bom, isso pode ser tudo muito controverso e, muito podem não acreditar.
A religião, apresenta então o "ônus da prova", uma tecnica que qualquer um pode testar para "comprovar" o que eles dizem.
Essa tecnica é dividida em duas partes:
1 - a meditação.
2 - os outros ensinamentos praticos.
Não é uma tecnica materialista, visto que não existe nenhum aparelho capaz de "enxergar" dentro da mente humana e dizer qual estado é realmente o mais "desperto", a "vigilia" ou o estado de "iluminação".
Quando o assunto é a mente humana, a ciência moderna fica muito limitada, sem mencionar o fato de que em uma existencia "metafisica", o método ciêntifico, não é tão util e infalivel quanto pode parecer aos materialistas.
Para a maioria dos grandes pensadores religiosos, a ciência humana é vã, pois a mente humana primeiro tem que estar desperta, para então poder adiquirir a verdadeira ciência do mundo ao seu redor, bem como a mente é parte da realidade metafisica que nos cercar e é capaz de enxergar muito além do quê qualquer conhecimento ciêntifico atual (e seus sofsticados equipamentos) nos permite.
Grandes nomes como Cristo, Buda, Krishna, Lao Tsé e outros, fizeram uso dessa mesma tecnica e chegaram a mesma conclusão, bem como qualquer um pode faze-lo e tirar suas próprias conclusões.
A tecnica é o ônus da prova apresentado por esses grandes nomes, cabe a quem duvida, estuda-la para tentar invalida-la.
Se algum ciêntista diz que através da hipnose é possivel realizar cirurgias sem anestesia e sem que o paciênte sinta dor alguma, como pode alguém dizer que se trata de pura besteira?
Apartir do momento em que esse ciêntista apresenta sua tecnica, cabe a quem duvida, testar essa tecnica para ver ser realmente funciona, ou não.
O mesmo vale para a Tecnica de Cristo, dos Budas e outros.
A ciência vem estudando a meditação (que é apenas metade da tecnica), e esses estudos, só vem confirmando as afirmações religiosas.
Isso é apenas a ponta do iceberg, visto que só estão estudando a meditação e, a meditação é inseparavél dos outros ensinamentos. Os monges que estão sendo estudados, muitas vezes praticam meditação ha trinta ou quarenta anos, mas ainda assim, estão apenas "aprendendo" e "tentando" atingir o estado de "iluminação".
Ou seja, são pessoas que ainda não conseguiram atingir o objetivo da pratica, são apenas "estudantes praticantes" e não pessoas "iluminadas". (que seriam as cobaias ideais).
Enfim, ainda assim, estão pesquisando o assunto, isso é ótimo, pois com o tempo, pode eliminar a ignorância que existe quanto ao tema.
O importante é que tem gente estudando o assunto com métodos ciêntificos e, mesmo com esses métodos que não são a forma "correta" de se estudar o assunto, estão confirmando a tecnica, estão confirmando o ônus da prova, ao invés de invalida-lo.
O correto seria estudar o assunto, não apenas com o método ciêntifico, mas também praticando a tecnica em si e trocando informações sobre.
Quem duvida, prove que não funciona ou prove que leva a enganos de percepção.
Apartir do momento em que o ônus da prova é apresentado, cabe a quem duvida apresentar o seu ônus da prova.
Pra completar seguem algumas reportagens sobre pesquisas ciêntificas sobre o assunto:
Meditação retarda envelhecimento cerebral, diz estudo - http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u13970.shtml
Meditação afeta percepção visual, sugere experimento com monges - http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u13278.shtml
Pesquisa diz que a meditação é boa para o cérebro - http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/030205_meditacaoep.shtml
Meditação profunda aperfeiçoa funcionamento do cérebro - http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2004/11/09/ult1766u6393.jhtm[/url]
A religião procura ensinar ao homem como adquirir controle de sua própria mente, de modo que possa aprender a usar o livre-arbitrio, "libertando" sua mente de tudo que a prende (o verdadeiro livre-pensamento), proporcionando ao homem maior "liberdade" fisica e mental, bem como aumentando sua capacidade intelectual.
Esse é o centro da religião e é apartir dai que tudo se desenrola.
Segundo o que aprendemos na religião, o homem se encontra escravizado pela sua mente e sentidos, em um estado mental chamado "vigilia", que é um dos estados do "sono" (semelhante ao sono REM em muitos aspectos).
A religião procura ensinar como podemos levar nossa mente ao estado "desperto", como podemos "acordar".
Bom, isso pode ser tudo muito controverso e, muito podem não acreditar.
A religião, apresenta então o "ônus da prova", uma tecnica que qualquer um pode testar para "comprovar" o que eles dizem.
Essa tecnica é dividida em duas partes:
1 - a meditação.
2 - os outros ensinamentos praticos.
Não é uma tecnica materialista, visto que não existe nenhum aparelho capaz de "enxergar" dentro da mente humana e dizer qual estado é realmente o mais "desperto", a "vigilia" ou o estado de "iluminação".
Quando o assunto é a mente humana, a ciência moderna fica muito limitada, sem mencionar o fato de que em uma existencia "metafisica", o método ciêntifico, não é tão util e infalivel quanto pode parecer aos materialistas.
Para a maioria dos grandes pensadores religiosos, a ciência humana é vã, pois a mente humana primeiro tem que estar desperta, para então poder adiquirir a verdadeira ciência do mundo ao seu redor, bem como a mente é parte da realidade metafisica que nos cercar e é capaz de enxergar muito além do quê qualquer conhecimento ciêntifico atual (e seus sofsticados equipamentos) nos permite.
Grandes nomes como Cristo, Buda, Krishna, Lao Tsé e outros, fizeram uso dessa mesma tecnica e chegaram a mesma conclusão, bem como qualquer um pode faze-lo e tirar suas próprias conclusões.
A tecnica é o ônus da prova apresentado por esses grandes nomes, cabe a quem duvida, estuda-la para tentar invalida-la.
Se algum ciêntista diz que através da hipnose é possivel realizar cirurgias sem anestesia e sem que o paciênte sinta dor alguma, como pode alguém dizer que se trata de pura besteira?
Apartir do momento em que esse ciêntista apresenta sua tecnica, cabe a quem duvida, testar essa tecnica para ver ser realmente funciona, ou não.
O mesmo vale para a Tecnica de Cristo, dos Budas e outros.
A ciência vem estudando a meditação (que é apenas metade da tecnica), e esses estudos, só vem confirmando as afirmações religiosas.
Isso é apenas a ponta do iceberg, visto que só estão estudando a meditação e, a meditação é inseparavél dos outros ensinamentos. Os monges que estão sendo estudados, muitas vezes praticam meditação ha trinta ou quarenta anos, mas ainda assim, estão apenas "aprendendo" e "tentando" atingir o estado de "iluminação".
Ou seja, são pessoas que ainda não conseguiram atingir o objetivo da pratica, são apenas "estudantes praticantes" e não pessoas "iluminadas". (que seriam as cobaias ideais).
Enfim, ainda assim, estão pesquisando o assunto, isso é ótimo, pois com o tempo, pode eliminar a ignorância que existe quanto ao tema.
O importante é que tem gente estudando o assunto com métodos ciêntificos e, mesmo com esses métodos que não são a forma "correta" de se estudar o assunto, estão confirmando a tecnica, estão confirmando o ônus da prova, ao invés de invalida-lo.
O correto seria estudar o assunto, não apenas com o método ciêntifico, mas também praticando a tecnica em si e trocando informações sobre.
Quem duvida, prove que não funciona ou prove que leva a enganos de percepção.
Apartir do momento em que o ônus da prova é apresentado, cabe a quem duvida apresentar o seu ônus da prova.
Pra completar seguem algumas reportagens sobre pesquisas ciêntificas sobre o assunto:
Meditação retarda envelhecimento cerebral, diz estudo - http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u13970.shtml
Meditação afeta percepção visual, sugere experimento com monges - http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u13278.shtml
Pesquisa diz que a meditação é boa para o cérebro - http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/030205_meditacaoep.shtml
Meditação profunda aperfeiçoa funcionamento do cérebro - http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2004/11/09/ult1766u6393.jhtm[/url]
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".
- videomaker
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Re: O ônus da prova.
Qual a sua religião?
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)
Re: O ônus da prova.
videomaker escreveu: Qual a sua religião?
Nenhuma especifica.
Estudo principalmente Budismo, Hinduismo, Taoismo e Cristianismo, eu estudo também um pouquinho de Judaismo, Espiritismo e Confucionismo, conheço de leve algumas outras religiões, como a seita hare Krishna, Xintoismo, Seicho No ie, Wicca, Cabala Judaica e mitologia grega.
Estudo um pouco sobre linhas misticas, viagem astral e principalmente sonhos lúcidos, então conheço algumas coisas na Nova era e Roza Cruz.
Mais importante que os estudos é que pratico os ensinamentos.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".
- videomaker
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Re: O ônus da prova.
NadaSei escreveu:videomaker escreveu: Qual a sua religião?
Nenhuma especifica.
Estudo principalmente Budismo, Hinduismo, Taoismo e Cristianismo, eu estudo também um pouquinho de Judaismo, Espiritismo e Confucionismo, conheço de leve algumas outras religiões, como a seita hare Krishna, Xintoismo, Seicho No ie, Wicca, Cabala Judaica e mitologia grega.
Estudo um pouco sobre linhas misticas, viagem astral e principalmente sonhos lúcidos, então conheço algumas coisas na Nova era e Roza Cruz.
Mais importante que os estudos é que pratico os ensinamentos.
Então vamos lá, me de uma razão para acreditar em Deus!
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)
Re: O ônus da prova.
videomaker escreveu:Então vamos lá, me de uma razão para acreditar em Deus!
Eu jamais te daria qualquer razão para acreditar em coisa alguma, muito pelo contrario, posso te dar milhares de razões para sempre "duvidar" ao invés de "acreditar".
Quanto a Deus, isso é um assunto secundário para religião e não vem ao caso nesse tópico especifico.
Estou falando aqui sobre o centro de tudo na religião, a mente humana.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".
Okay, o que temos aqui é simples: A meditação é uma técnica funcional de relaxamento e controle de certas funções cerebrais normalmente não controladas, fazendo uma mudança em certas funções neurais.Mas, o que isso tem em relação com o cerne central de toda religião, que é a existência de uma entidade sobrehumana? Nada. O que temos aqui é um exemplo da boa e funcional ciência, mostrando que tal técnica não é causada por efeitos místicos, apenas uma reestruturação neural e fisiológica.
Sim, ela é centrada na mente humana pois é uma bela invenção da mente humana, e voltada para humanos.
Estou falando aqui sobre o centro de tudo na religião, a mente humana.
Sim, ela é centrada na mente humana pois é uma bela invenção da mente humana, e voltada para humanos.

Re.: O ônus da prova.
Meu caro.. voce duvida que deus não exista, não é mesmo?
Então cabe a voce o onus da prova, e não a nós mais.
Bah
Então cabe a voce o onus da prova, e não a nós mais.
Bah

"Uau! O Brasil é grande"
Reação de Bush, quando Lula mostrou um mapa do Brasil. Essa frase foi finalista em 2006 do site StupidityAwards.com, na categoria "Afirmação mais estúpida de Bush".
Reação de Bush, quando Lula mostrou um mapa do Brasil. Essa frase foi finalista em 2006 do site StupidityAwards.com, na categoria "Afirmação mais estúpida de Bush".
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Re.: O ônus da prova.
Nada sei não sabe de nada só "viajaaaaaaaaaaa!!!!!!!"
Re: Re.: O ônus da prova.
Perseus escreveu:Meu caro.. voce duvida que deus não exista, não é mesmo?
Então cabe a voce o onus da prova, e não a nós mais.
Bah
Quem duvida não tem nada a provar.Não está fazendo afirmações.
Visite a pagina do meu primeiro livro "A Nova Máquina do Tempo." http://www.andreteixeirajacobina.com.br/
Ou na Saraiva. Disponivel para todo Brasil.
http://www.livrariasaraiva.com.br/produ ... 0C1C301196
O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.
Ou na Saraiva. Disponivel para todo Brasil.
http://www.livrariasaraiva.com.br/produ ... 0C1C301196
O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.
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Re: O ônus da prova.
NadaSei escreveu:A religião não só não é fantasia, como apresenta o ônus da prova.
A religião procura ensinar ao homem como adquirir controle de sua própria mente, de modo que possa aprender a usar o livre-arbitrio, "libertando" sua mente de tudo que a prende (o verdadeiro livre-pensamento), proporcionando ao homem maior "liberdade" fisica e mental, bem como aumentando sua capacidade intelectual.
Vc deve estar de saca, né?
Fale de liberdade para estes religiosos que são fundamentalistas...
Será que o uso da Burka dá liberdade para alguém? e as regras que impedem uma mulher de cortar os cabelos então? quem sabe aquela que proíbe de trabalhar aos sábados? e quantos aos dogmas, que só de pensar em algumas coisas já é considerado pecado por algumas religiões?
É isto que vc chama de liberdade e ainda tenta nos convencer que isto torna alguém mais inteligente?
Quanto ao ônus da prova: Eu digo em alto e bom tom, foi o Deus Espagueti quem criou tudo e a todos, e não permito que vc diga qualquer coisa contra a minha afirmação (religião) se não possuir qualquer prova contrária.

Fideliter ad lucem per ardua tamen.
Re: O ônus da prova.
Esse é o segundo tópico onde vocês não argumentam, fogem do assunto e vem com a mesma besteira de "prove que Deus existe" ou "e os fundamentalistas que blá, blá, blá...".
Primeiro que eu não falei nada sobre Deus.
Segundo que seja lá o que for esse "Deus", as religiões que falam sobre ele dizem que sim, que com a meditação e os ensinamentos praticos, podemos nos unir ao todo e a tudo, o que inclui Deus, Cristo, Buda, Hitler, etc... nos tornando "um" com tudo e com todos.
O ônus da prova já é apresentado para que qualquer um possa comprovar pessoalmente, basta cumprir o que é ensinado.
Se você afirma que não, então cabe a você provar que a tecnica é falsa e que seguindo e cumprindo a mesma, não nos tornamos "um" com o todo.
O ônus da prova não só é apresentado, como é verificado e confirmado por fontes independetes, como os varios Budas, Cristo, Krishna, Lao Tsé, etc...
Belo argumento.
Religiosos fundamentalistas não significa religião, tente outra...
Antes de falar, seria bom conhecer a utilidade dessas coisas.
Porquê a maioria das religiões, incluem o uso de "roupas" como batinas ou mantos?
Isso ajuda a controlar a "vaidade", a preocupação com a aparência, bem como ajuda a evitar o desejo e elimina o querer comunicar "algo" com as roupas, como querer se mostrar "macho", ou "rico"...
Isso ajuda a acalmar a mente, eliminando muitos dos conflitos que a fazem "girar" sem controle, tornando mais facil controla-la.
Depois, isso não é uma regra eterna, mas algo que pode ser necessário para "alguns" e que perde a utilidade e é abandonado após a iluminação. (bem como a meditação e todos os outros ensinamentos).
O que você chama de "dogma", não passa de um ensinamento pratico.
Meditação é controle mental, meditar é tentar controlar a própria mente e seus pensamentos.
O ensinamento de que "pensar" em algo é pecado, visa duas coisas importantissimas.
1 - Mostrar ao homem que ele não controla os próprios pensamentos. (muito menos controlar as próprias atitudes...)
2 - Faz com que o homem mantenha a atenção constante aos pensamentos e lute contra aqueles que ele quer controlar. Isso torna a meditação um ato constante.
Não, eu não chamo isso de liberdade.
Chamo isso de ensinamento chato e dificil, mas necessário, que ira nos levar a liberdade mental que infelizmente não temos.
É esse mesmo ensinamento chato e difici que você citoul, que nos mostra que não temos liberdade mental e nos ajuda a consegui-la.
O ônus da prova cabe a quem afirma, pois é impossivel provar a inexistência de algo.
A diferença é que a religião apresenta o ônus da prova, aquele que nos permite comprovar o que estão dizendo.
Se você apresentar uma tecnica, que inclusive já tenha sido testada e confirmada por fontes independentes e, se essa tecnica permitir comprovar que o monstro Espagueti existe, então o ônus da prova ira recair sobre mim... até lá, quem deve apresentar o ônus da prova é você.
Perseus escreveu:Meu caro.. voce duvida que deus não exista, não é mesmo?
Então cabe a voce o onus da prova, e não a nós mais.
Bah
Primeiro que eu não falei nada sobre Deus.
Segundo que seja lá o que for esse "Deus", as religiões que falam sobre ele dizem que sim, que com a meditação e os ensinamentos praticos, podemos nos unir ao todo e a tudo, o que inclui Deus, Cristo, Buda, Hitler, etc... nos tornando "um" com tudo e com todos.
O ônus da prova já é apresentado para que qualquer um possa comprovar pessoalmente, basta cumprir o que é ensinado.
Se você afirma que não, então cabe a você provar que a tecnica é falsa e que seguindo e cumprindo a mesma, não nos tornamos "um" com o todo.
O ônus da prova não só é apresentado, como é verificado e confirmado por fontes independetes, como os varios Budas, Cristo, Krishna, Lao Tsé, etc...
francioalmeida escreveu:Nada sei não sabe de nada só "viajaaaaaaaaaaa!!!!!!!"
Belo argumento.
Neuromancer escreveu:NadaSei escreveu:A religião não só não é fantasia, como apresenta o ônus da prova.
A religião procura ensinar ao homem como adquirir controle de sua própria mente, de modo que possa aprender a usar o livre-arbitrio, "libertando" sua mente de tudo que a prende (o verdadeiro livre-pensamento), proporcionando ao homem maior "liberdade" fisica e mental, bem como aumentando sua capacidade intelectual.
Vc deve estar de saca, né?
Fale de liberdade para estes religiosos que são fundamentalistas...
Religiosos fundamentalistas não significa religião, tente outra...
Neuromancer escreveu:Será que o uso da Burka dá liberdade para alguém? e as regras que impedem uma mulher de cortar os cabelos então? quem sabe aquela que proíbe de trabalhar aos sábados?
Antes de falar, seria bom conhecer a utilidade dessas coisas.
Porquê a maioria das religiões, incluem o uso de "roupas" como batinas ou mantos?
Isso ajuda a controlar a "vaidade", a preocupação com a aparência, bem como ajuda a evitar o desejo e elimina o querer comunicar "algo" com as roupas, como querer se mostrar "macho", ou "rico"...
Isso ajuda a acalmar a mente, eliminando muitos dos conflitos que a fazem "girar" sem controle, tornando mais facil controla-la.
Depois, isso não é uma regra eterna, mas algo que pode ser necessário para "alguns" e que perde a utilidade e é abandonado após a iluminação. (bem como a meditação e todos os outros ensinamentos).
Neuromancer escreveu: e quantos aos dogmas, que só de pensar em algumas coisas já é considerado pecado por algumas religiões?
O que você chama de "dogma", não passa de um ensinamento pratico.
Meditação é controle mental, meditar é tentar controlar a própria mente e seus pensamentos.
O ensinamento de que "pensar" em algo é pecado, visa duas coisas importantissimas.
1 - Mostrar ao homem que ele não controla os próprios pensamentos. (muito menos controlar as próprias atitudes...)
2 - Faz com que o homem mantenha a atenção constante aos pensamentos e lute contra aqueles que ele quer controlar. Isso torna a meditação um ato constante.
Neuromancer escreveu:É isto que vc chama de liberdade e ainda tenta nos convencer que isto torna alguém mais inteligente?
Não, eu não chamo isso de liberdade.
Chamo isso de ensinamento chato e dificil, mas necessário, que ira nos levar a liberdade mental que infelizmente não temos.
É esse mesmo ensinamento chato e difici que você citoul, que nos mostra que não temos liberdade mental e nos ajuda a consegui-la.
Neuromancer escreveu:Quanto ao ônus da prova: Eu digo em alto e bom tom, foi o Deus Espagueti quem criou tudo e a todos, e não permito que vc diga qualquer coisa contra a minha afirmação (religião) se não possuir qualquer prova contrária.
O ônus da prova cabe a quem afirma, pois é impossivel provar a inexistência de algo.
A diferença é que a religião apresenta o ônus da prova, aquele que nos permite comprovar o que estão dizendo.
Se você apresentar uma tecnica, que inclusive já tenha sido testada e confirmada por fontes independentes e, se essa tecnica permitir comprovar que o monstro Espagueti existe, então o ônus da prova ira recair sobre mim... até lá, quem deve apresentar o ônus da prova é você.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".
Parabéns, até agora você foi o único que argumentou algo.
Quem disse que meditação é apenas isso?
Primeiro vamos deixar uma coisa bem clara, o centro da religião é a mente humana e não "Deus".
O Budismo original nem ao menos falou sobre o assunto Deus.
Apesar de outras religiões falarem sobre o tema Deus (a maioria), todos os seus ensinamentos estão voltados para o problema "mente humana", bem como para correção desse problema.
Bom, voltando a meditação.
Aqueles que ensinam a praticar a meditação e os outros ensinamentos (a meditação é apenas metade da tecnica), não dizem que a meditação é "apenas uma técnica funcional de relaxamento e controle de certas funções cerebrais normalmente não controladas", ela é em parte isso, mas vai muito além, é o controle completos da mente e a permanencia em um estado desperto de conciência, diferente do nosso atual estado, a vigilia, considerada pela religião como um dos estados do sono.
Nem a ciência diz que a meditação é "apenas" isso, eles estão estudando e descobrindo cada vez mais.
A questão é o "depois" de se aprender com a meditação, a controlar a mente e atigir o estado conhecido como "iluminação".
A questão é o que ocorre com a mente após adquirir controle total sobre ela, coisas que esses cientistas ainda não estudaram.
Temos aqui 2 pontos:
1 - Os cientistas sabem muito pouco sobre o assunto.
O pouco que eles estudaram até agora, sugere que as afirmações religiosas são verdadeiras.
Algumas já foram confirmadas, como a de que a meditação aumenta a capacidade de aprendizado, a concentração a memória, entre outras.
Isso tudo sugere que sim, que as afirmações são verdadeiras, mas trás um problema, que é o de se as afirmações ainda não confirmadas, também são verdadeiras ou não.
Como a afirmação de que quem adquire o controle completo através dos ensinamentos, pode sonhar lucidamente quando quiser, pode não sentir dor, pode curar o próprio corpo, melhora a visão e os sentidos, torna-se "um" com tudo e com todos e passa a lembrar-se de todas as vidas passadas, bem como passa a não mais esquece-las nas proximas vidas, desse modo vivendo eternamente.
2 - Os pesquisadores estão usando meios ciêntificos, sem com isso testar a tecnica eles próprios.
Isso significa que tudo o que eles podem fazer, é medir sinais eletricos e aplicar testes mentais as suas cobaias praticantes.
Isso jamais os permitirá comprovar em primeira mão as coisas citadas anteriormente, o maximo que podem fazer é ouvir os relatos dos praticantes e compara-los, bem como testar poucas coisas.
Sim, isso porque a religião não fala sobre "efeitos misticos", fala apenas sobre nossa mente e sobre a realidade que nos cerca.
A ciência só vem comprovando algumas poucas coisas que já são velhas conhecidas da religião.
Assim como qualquer ciência.
Karsus escreveu:Okay, o que temos aqui é simples: A meditação é uma técnica funcional de relaxamento e controle de certas funções cerebrais normalmente não controladas, fazendo uma mudança em certas funções neurais.
Mas, o que isso tem em relação com o cerne central de toda religião, que é a existência de uma entidade sobrehumana?
Quem disse que meditação é apenas isso?
Primeiro vamos deixar uma coisa bem clara, o centro da religião é a mente humana e não "Deus".
O Budismo original nem ao menos falou sobre o assunto Deus.
Apesar de outras religiões falarem sobre o tema Deus (a maioria), todos os seus ensinamentos estão voltados para o problema "mente humana", bem como para correção desse problema.
Bom, voltando a meditação.
Aqueles que ensinam a praticar a meditação e os outros ensinamentos (a meditação é apenas metade da tecnica), não dizem que a meditação é "apenas uma técnica funcional de relaxamento e controle de certas funções cerebrais normalmente não controladas", ela é em parte isso, mas vai muito além, é o controle completos da mente e a permanencia em um estado desperto de conciência, diferente do nosso atual estado, a vigilia, considerada pela religião como um dos estados do sono.
Nem a ciência diz que a meditação é "apenas" isso, eles estão estudando e descobrindo cada vez mais.
A questão é o "depois" de se aprender com a meditação, a controlar a mente e atigir o estado conhecido como "iluminação".
A questão é o que ocorre com a mente após adquirir controle total sobre ela, coisas que esses cientistas ainda não estudaram.
Temos aqui 2 pontos:
1 - Os cientistas sabem muito pouco sobre o assunto.
O pouco que eles estudaram até agora, sugere que as afirmações religiosas são verdadeiras.
Algumas já foram confirmadas, como a de que a meditação aumenta a capacidade de aprendizado, a concentração a memória, entre outras.
Isso tudo sugere que sim, que as afirmações são verdadeiras, mas trás um problema, que é o de se as afirmações ainda não confirmadas, também são verdadeiras ou não.
Como a afirmação de que quem adquire o controle completo através dos ensinamentos, pode sonhar lucidamente quando quiser, pode não sentir dor, pode curar o próprio corpo, melhora a visão e os sentidos, torna-se "um" com tudo e com todos e passa a lembrar-se de todas as vidas passadas, bem como passa a não mais esquece-las nas proximas vidas, desse modo vivendo eternamente.
2 - Os pesquisadores estão usando meios ciêntificos, sem com isso testar a tecnica eles próprios.
Isso significa que tudo o que eles podem fazer, é medir sinais eletricos e aplicar testes mentais as suas cobaias praticantes.
Isso jamais os permitirá comprovar em primeira mão as coisas citadas anteriormente, o maximo que podem fazer é ouvir os relatos dos praticantes e compara-los, bem como testar poucas coisas.
Karsus escreveu:Nada. O que temos aqui é um exemplo da boa e funcional ciência, mostrando que tal técnica não é causada por efeitos místicos, apenas uma reestruturação neural e fisiológica.
Sim, isso porque a religião não fala sobre "efeitos misticos", fala apenas sobre nossa mente e sobre a realidade que nos cerca.
A ciência só vem comprovando algumas poucas coisas que já são velhas conhecidas da religião.
Karsus escreveu:Estou falando aqui sobre o centro de tudo na religião, a mente humana.
Sim, ela é centrada na mente humana pois é uma bela invenção da mente humana, e voltada para humanos.
Assim como qualquer ciência.

Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".
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Re.: O ônus da prova.
"Chamo isso de ensinamento chato e dificil, mas necessário, que ira nos levar a liberdade mental que infelizmente não temos."
Quem disse que é necessário?? Vc? Prove! ou pelo menos apresente algum argumento forte em favor...
E que liberdade mental é essa que nos é imposta por terceiros?
Quem disse que é necessário?? Vc? Prove! ou pelo menos apresente algum argumento forte em favor...
E que liberdade mental é essa que nos é imposta por terceiros?
Fideliter ad lucem per ardua tamen.
Re: Re.: O ônus da prova.
Neuromancer escreveu:"Chamo isso de ensinamento chato e dificil, mas necessário, que ira nos levar a liberdade mental que infelizmente não temos."
Quem disse que é necessário?? Vc? Prove! ou pelo menos apresente algum argumento forte em favor...
Ora, o estudo também não é "necessário" da forma como você coloca... Nem qualquer ciência...
O ensinamento é necessário apenas para aqueles que querem ter liberdade de pensamento e de ação, bem como para aqueles que querem ter maior capacidade mental e intelectual, bem como para aqueles que não querem passar a eternidade no inferno, apenas isso...
Neuromancer escreveu:E que liberdade mental é essa que nos é imposta por terceiros?
Não é imposta, é apenas ensinada.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".
NadaSei religião é entre outras coisas uma forma de conhecimento baseada na revelação.E por ser baseada na revelação diferente do conhecimento produzido pela ciência, baseado em observação, analise, experimentação, rigor, se resiste a crítica, se as evidencias sustentam as conclusões.
Vc diz que duvida, mas fala de "que não querem passar a eternidade no inferno" se fala realmente do inferno descrito na Bíblia algo como fogo e chamas, isso é típico dos cristãos, em estratégia de convencimento pelo medo.Se for o inferno da ignorancia e nada relativo ao suposto pos-vida, especifique.
Sobre ensinar quando é "ensinada" a crianças desde de pequenas, e não se da oportunidade para divergência, sendo passível de repressão, eu dou outro nome de "Lavagem cerebral".Pois estão roubando essas pessoas de escolha.Um ou outro pela caracteriza ou experiência mesmo depois dessa lavagem cerebral pode até questionar, mas a maioria dificilmente vai sair do doutrinamento.
Claro que religiões podem ser frutos de ensinamentos e nisso concordo com vc.O que existe de bom na filosofia de diversas religiões, eu reflito, e sigo, pois ajuda em perspectivas éticas, e para refletir sobre varias coisas.Mas para isso não é necessário acreditar no sobrenatural dessas religiões, e sim compreender essa filosofia como uma realização cultural humana, com qualidades e defeitos, aspectos louváveis, outros condenáveis.
Vc diz que duvida, mas fala de "que não querem passar a eternidade no inferno" se fala realmente do inferno descrito na Bíblia algo como fogo e chamas, isso é típico dos cristãos, em estratégia de convencimento pelo medo.Se for o inferno da ignorancia e nada relativo ao suposto pos-vida, especifique.
Sobre ensinar quando é "ensinada" a crianças desde de pequenas, e não se da oportunidade para divergência, sendo passível de repressão, eu dou outro nome de "Lavagem cerebral".Pois estão roubando essas pessoas de escolha.Um ou outro pela caracteriza ou experiência mesmo depois dessa lavagem cerebral pode até questionar, mas a maioria dificilmente vai sair do doutrinamento.
Claro que religiões podem ser frutos de ensinamentos e nisso concordo com vc.O que existe de bom na filosofia de diversas religiões, eu reflito, e sigo, pois ajuda em perspectivas éticas, e para refletir sobre varias coisas.Mas para isso não é necessário acreditar no sobrenatural dessas religiões, e sim compreender essa filosofia como uma realização cultural humana, com qualidades e defeitos, aspectos louváveis, outros condenáveis.
Visite a pagina do meu primeiro livro "A Nova Máquina do Tempo." http://www.andreteixeirajacobina.com.br/
Ou na Saraiva. Disponivel para todo Brasil.
http://www.livrariasaraiva.com.br/produ ... 0C1C301196
O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.
Ou na Saraiva. Disponivel para todo Brasil.
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O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.
- Fernando Silva
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Re: O ônus da prova.
NadaSei escreveu:Neuromancer escreveu:É isto que vc chama de liberdade e ainda tenta nos convencer que isto torna alguém mais inteligente?
Não, eu não chamo isso de liberdade.
Chamo isso de ensinamento chato e dificil, mas necessário, que ira nos levar a liberdade mental que infelizmente não temos.
É esse mesmo ensinamento chato e difici que você citoul, que nos mostra que não temos liberdade mental e nos ajuda a consegui-la.
Sacrificar crianças e virgens ao Deus Sol é chato e difícil mas é necessário.
Re.: O ônus da prova.
What we've got here is failure to communicate. Some men you just can't reach, so you get what we had here last week which is the way he wants it. Well, he gets it. And I don't like it any more than you men.

Re.: O ônus da prova.
Religião e meditação agora são sinônimos?
- Jeanioz
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Re.: O ônus da prova.
O ônus da prova cabe a quem afirm a teoria ou hipótese, não á quem duvida da mesma.
Se não houver provas a favor da afirmação, como provas a favor da existência de deuses por exemplo, então não há realmente como o opositor refutar tal teoria, pois não há provas para questionar!!!
Somente quem o defensor da teoria apresentar alguma prova da mesma, aí sim pode-se fazer um debate sobre a validade da evidência.
No caso da religião, não há atualmente nenhuma evidência concreta para ser refutada pelos céticos. Logo, não há motivos para tal teoria ser levada a sério pela ciência.
"Deus é uma hipótese, e, como tal, depende de prova: o ônus da prova cabe ao teísta".
Percy Bysshe Shelley (1792-1822).
Se não houver provas a favor da afirmação, como provas a favor da existência de deuses por exemplo, então não há realmente como o opositor refutar tal teoria, pois não há provas para questionar!!!
Somente quem o defensor da teoria apresentar alguma prova da mesma, aí sim pode-se fazer um debate sobre a validade da evidência.
No caso da religião, não há atualmente nenhuma evidência concreta para ser refutada pelos céticos. Logo, não há motivos para tal teoria ser levada a sério pela ciência.
"Deus é uma hipótese, e, como tal, depende de prova: o ônus da prova cabe ao teísta".
Percy Bysshe Shelley (1792-1822).
"Uma sociedade sem religião é como um navio sem bússola."
Napoleão Bonaparte
"Religião é uma coisa excelente para manter as pessoas comuns quietas."
Napoleão Bonaparte
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Napoleão Bonaparte
Andre TJ escreveu:NadaSei religião é entre outras coisas uma forma de conhecimento baseada na revelação.E por ser baseada na revelação diferente do conhecimento produzido pela ciência, baseado em observação, analise, experimentação, rigor, se resiste a crítica, se as evidencias sustentam as conclusões.
A religião não é uma forma de conhecimento baseada na "revelação".
Na religião como um "todo", temos o problema da "mente", somos ensinados a "observar" e questionar esse problema e, através da pratica dos ensinamentos, podemos confirmar o que é dito.
É justamente a experimentação da pratica, que nos permite observar as evidencias que sustentam as conclusões a que esses religiosos chegam.
Nada é "revelado" de forma "mistica" e "misteriosa", tudo é estudado, observado, experimentado e questionado, então tiramos algumas conclusões e as comparamos com as dos outros.
Andre TJ escreveu:Vc diz que duvida, mas fala de "que não querem passar a eternidade no inferno" se fala realmente do inferno descrito na Bíblia algo como fogo e chamas, isso é típico dos cristãos, em estratégia de convencimento pelo medo.
Bom, o inferno é usado por Cristo como estratégia de convencimento pelo medo, um artificio inteligente.
Só que essa idéia de "inferno de fogo", não é passada por Cristo. Os Cristãos mais crentes e mais estudiosos praticantes, normalmente encaram o "inferno" como sendo a "morte", o que não é completamente correto, mas é parte da verdade.
Andre TJ escreveu:Se for o inferno da ignorancia e nada relativo ao suposto pos-vida, especifique.
Bom, em parte podemos usar apenas o Cristianismo para ter uma "noção" do que seria o inferno.
Em um primeiro momento, significa "morte", mas também significa sofrimento eterno.
No Cristianismo podemos entender o inferno por completo, recorrendo a seu oposto, o "reino dos céus".
Segundo Cristo, o reino dos céus está dentro de nós e espalhado por todos os lados, mas não conseguimos vê-lo. É quando atingimos o reino dos céus, que conseguimos a vida eterna, o fim da morte.
Da forma como Cristo descreve o reino dos céus, ele da a entender que trata-se tanto de um lugar fisico aqui na terra, (espalhado por todos os lados) quanto de um estado mental (dentro de nós).
Ou seja, o céu é o que pensamos e sentimos, bem como o que fazemos com o mundo e com as pessoas a nossa volta.
O inferno, é a mesma coisa.
Segundo o que religiões como Budismo e Hinduismo ensinam, o céu e o inferno são estados mentais e situações do mundo fisico ao nosso redor.
A vida eterna e a morte, são um problema ligado ao céu e inferno.
É esse problema mental, que nos deixa sujeitos as paixões, doenças e sofrimentos, é também o que nos faz esquecer do que já vivemos. Isso significa morte e sofrimento. (Inferno)
Corrigindo esse problema mental, deixamos de sofrer e não mais esquecemos aquilo que vivemos. Isso significa vida eterna, paz interior e êxtase. (Reino dos céus, Nirvana)
Como pode ver, inferno e céu, não são dois lugares magicos para o qual vamos no pós-vida. Céu e inferno estão aqui e são conquistados "agora", a cada momento.
Andre TJ escreveu:Sobre ensinar quando é "ensinada" a crianças desde de pequenas, e não se da oportunidade para divergência, sendo passível de repressão, eu dou outro nome de "Lavagem cerebral".Pois estão roubando essas pessoas de escolha.Um ou outro pela caracteriza ou experiência mesmo depois dessa lavagem cerebral pode até questionar, mas a maioria dificilmente vai sair do doutrinamento.
Isso diz respeito ao uso que os homens fazem da religião.
Qualquer coisa pode ser "ensinada" sem a oportunidade para divergência, tornando-se "lavagem cerebral".
Temos 3 pontos aqui:
1 - Mesmo uma religião como o Cristianismo, se imposta como lavagem cerebral, ainda assim, tem como um de seus ensinamentos "compreender o que está sendo dito", estudar as escrituras. Outro ensinamento é praticar o que é ensinado.
Dessa forma, se a pessoa conseguir cumprir as duas coisas, ou ao menos cumprir os ensinamentos praticos, vai se livrar da lavagem cerebral e "libertar" sua mente.
2 - Religiões como o Budismo, ensinam que nunca devemos acreditar em nada, não devemos acreditar em nossos mestres por serem "sabios", não devemos acreditar porque "muitos" dizem, etc.
Religiões como o Hinduismo, ensinam que todas as religiões são a mesma palavra de Deus.
Temos diversos tipos de religiões, que dizem muitas coisas, algumas são melhores para "doutrinação" outras não.
3 - A religião deve ser vista como um todo.
Existem muitas religiões e elas são um todo a ser estudado e praticado, eu não estou falando meramente sobre ser "cristão" ou sobre ser "budista".
Um Budista e um cristão, que conhecem apenas suas próprias religiões, podem acabar conseguindo praticar, compreender o que é dito e cumprir o que é ensinado.
Só que essa não é a melhor idéia, é muito mais facil a pessoa se perder e ser "doutrinada", ouvindo apenas "uma voz".
A religião deve se vista como a filosofia. Um estudante de filosofia, jamais iria estudar apenas Platão e deixar todos os outros de lado, da mesma forma, ninguém deveria estudar apenas Cristo e deixar todos os outros de lado.
As pessoas nem ao menos costuma "estudar" o "cristianismo", elas entram em "seitas" ou "igreja" e engolem a "interpretação" do Bispo X ou do Apostolo Y sobre o cristianismo.
É bom lembrar que "o cristianismo", não é a igreja X ou Y.
Se as pessoas não tem sabido lidar com a religião, não é desculpa para quem tem um esclarecimento maior, cometer os mesmos erros, ou passar a considerar a religião como algo inútil, por um olhar preconceituoso sobre a forma como a maioria lida com a religião.
Andre TJ escreveu:Claro que religiões podem ser frutos de ensinamentos e nisso concordo com vc.O que existe de bom na filosofia de diversas religiões, eu reflito, e sigo, pois ajuda em perspectivas éticas, e para refletir sobre varias coisas.Mas para isso não é necessário acreditar no sobrenatural dessas religiões, e sim compreender essa filosofia como uma realização cultural humana, com qualidades e defeitos, aspectos louváveis, outros condenáveis.
Filosoficamente a religião tem muita coisa boa, mas que pode levar a enganos de julgamento.
É como a idéia do "dar a outra face".
Parece apenas uma filosofia de vida, mas não é, tem um objetivo pratico de fundo.
O melhor da religião, não está na filosofia ou nos questionamentos racionais que ela proporciona, o melhor dela está na pratica e no estado mental que ela nos ajuda a atingir.
É aqui que ela supera a filosofia e a psicologia.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".
Re: O ônus da prova.
Fernando Silva escreveu:Sacrificar crianças e virgens ao Deus Sol é chato e difícil mas é necessário.
Desculpe, mas não conheco nenhuma religião que ensine isso. Tente outra...
Caso esteja se referindo a vagos e despedaçados indicios históricos de que alguns povos faziam isso, saiba que isso pode não ser doutrina da religião especifica, mas ritual de um povo ou governo, como queimar e torturar "bruxas", coisa que nada tem haver com o Cristianismo em si.
Depois o que isso tem haver com o tópico?
E se em alguma religião antiga, algum maluco realmente ensinava isso?
Isso significa que as religiões são ruins?
Seguindo sua linha de raciocínio, devo concluir que já que um cientista descobriu um tal raio N que nunca existiu, mas que foi confirmado por varias pesquisas independentes, e já que Freud usou cocaina para "tratar" o vicio em drogas, a ciência deve ser pateticamente fantasiosa...
Por fim, em seu post você comete a falacia da falsa analogia.

Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".
Re: O ônus da prova.
NadaSei escreveu:A tecnica é o ônus da prova apresentado por esses grandes nomes, cabe a quem duvida, estuda-la para tentar invalida-la.
...
Apartir do momento em que esse ciêntista apresenta sua tecnica, cabe a quem duvida, testar essa tecnica para ver ser realmente funciona, ou não.
...
Quem duvida, prove que não funciona ou prove que leva a enganos de percepção.
Apartir do momento em que o ônus da prova é apresentado, cabe a quem duvida apresentar o seu ônus da prova.
Não sei se você ou os autores aos quais você se embasa, mas esta versão do "ônus da prova" está equivocada. Não é quem duvida que precisa provar alguma coisa. E sim quem afirma. Seus (poucos) argumentos embasados e coerentes ficam desmerecidos pelas suas (muitas) colocações arbitrárias e totalmente subjetivas. Reclamas da falta de argumentos, mas não consegues perceber a arbitrariedade de muitas das suas colocações. É claro que, assim, não perderão tempo argumentando contigo. Você não coloca idéias à discussão. Você apenas as coloca! Como fatos! E dê apenas uma lembradinha:
Estudo principalmente Budismo, Hinduismo, Taoismo e Cristianismo, eu estudo também um pouquinho de Judaismo, Espiritismo e Confucionismo, conheço de leve algumas outras religiões, como a seita hare Krishna, Xintoismo, Seicho No ie, Wicca, Cabala Judaica e mitologia grega.
Estudo um pouco sobre linhas misticas, viagem astral e principalmente sonhos lúcidos, então conheço algumas coisas na Nova era e Roza Cruz.
Meu caro colega, é incrível como você não se sente constrangido em falar isto. Talvez alguém por aqui tenha mais saco do que eu para te dizer o qüão confuso estás, por se dizer estudioso de tantos conhecimentos díspares e mutuamente excludentes. Aproveite seu caminho, você merece.
docdeoz escreveu:
"Você vai apertando a "coisa" e encontra um livro- "Variedades da Experiência Científica" que que CARL SAGAN afirma que há evidências de uma entidade chamada DEUS...
PASMEM!"
CADÊ O TRECHO? EM QUÊ PÁGINA? DE QUAL EDIÇÃO? EM QUAL CONTEXTO? SUA HONESTIDADE INTELECTUAL É IGUAL A UMA TEMPERATURA DE - 274 GRAUS CENTÍGRADOS, NÃO É MESMO?
"Você vai apertando a "coisa" e encontra um livro- "Variedades da Experiência Científica" que que CARL SAGAN afirma que há evidências de uma entidade chamada DEUS...
PASMEM!"
CADÊ O TRECHO? EM QUÊ PÁGINA? DE QUAL EDIÇÃO? EM QUAL CONTEXTO? SUA HONESTIDADE INTELECTUAL É IGUAL A UMA TEMPERATURA DE - 274 GRAUS CENTÍGRADOS, NÃO É MESMO?
Re: O ônus da prova.
NadaSei escreveu:Fernando Silva escreveu:Sacrificar crianças e virgens ao Deus Sol é chato e difícil mas é necessário.
Desculpe, mas não conheco nenhuma religião que ensine isso. Tente outra...
Caso esteja se referindo a vagos e despedaçados indicios históricos de que alguns povos faziam isso, saiba que isso pode não ser doutrina da religião especifica, mas ritual de um povo ou governo, como queimar e torturar "bruxas", coisa que nada tem haver com o Cristianismo em si.
Depois o que isso tem haver com o tópico?
E se em alguma religião antiga, algum maluco realmente ensinava isso?
Isso significa que as religiões são ruins?
Seguindo sua linha de raciocínio, devo concluir que já que um cientista descobriu um tal raio N que nunca existiu, mas que foi confirmado por varias pesquisas independentes, e já que Freud usou cocaina para "tratar" o vicio em drogas, a ciência deve ser pateticamente fantasiosa...
Por fim, em seu post você comete a falacia da falsa analogia.
Tens aqui umas façanhas do cristianismo bem interessantes:
1209 - Na França, 60 mil albigenses (protestantes) são mortos pelos cruzados católicos
1211 - Cruzados católicos matam 100 mil albigenses (protestantes)
1431 - Joana D'Arc é queimada pela Inquisição Católica
1499 - O inquisidor católico Diego Lucero queima 107 judeus em um único dia
1506 - Inquisição Católica mata 3.000 judeus em Portugal
1572 - Noite de São Bartolomeu: 10 mil protestantes são assassinados em Paris!
NadaSei escreveu:Só que essa idéia de "inferno de fogo", não é passada por Cristo. Os Cristãos mais crentes e mais estudiosos praticantes, normalmente encaram o "inferno" como sendo a "morte", o que não é completamente correto, mas é parte da verdade.
Mateus 13:40 Assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será na consumação deste mundo.
Mateus 13:41 Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa escándalo, e os que cometem iniqüidade.
Mateus 13:42 E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes.
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Mateus 25:41 Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos;
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Marcos 9:44 [onde o seu verme não morre, e o fogo não se apaga.]
Marcos 9:45 Ou, se o teu pé te fizer tropeçar, corta-o; melhor é entrares coxo na vida, do que, tendo dois pés, seres lançado no inferno.
Marcos 9:46 [onde o seu verme não morre, e o fogo não se apaga.]
Marcos 9:47 Ou, se o teu olho te fizer tropeçar, lança-o fora; melhor é entrares no reino de Deus com um só olho, do que, tendo dois olhos, seres lançado no inferno
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Esse revisionismo de Jesus bonzinho já encheu o saco.
Re: Re.: O ônus da prova.
Hugo escreveu:Religião e meditação agora são sinônimos?
Não, não são e eu não disse que eram.
Em primeiro lugar, eu sempre gosto de lembrar que a meditação é apenas metade da tacnica.
Em segundo lugar, gosto de lembrar que esse é o centro de tudo o que a religião ensina, tudo na religião gira em torno desse problema da mente e em corrigi-lo.
A questão aqui, é o fato de que essa tecnica é encontrada apenas da religião e em elgumas linhas misticas e, que ela proporciona um "conhecimento" sobre a mente humana que nem a psicologia é capaz, sem falar no conhecimento que podemos ter sobre a realidade ao nosso redor, após passar para o estado desperto.
Isso significa que a religião não só é fonte de grande conhecimento, mas também que ao contrario do que se pensa, fala acima de tudo sobre fatos. Pode conter enganos, mas está longe de ser "fantasia" como muitos pensam.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".