betossantana escreveu:o anátema escreveu:E o número de mortes efetuadas pelos bandidos é muito superior ao de mortes que seriam efetuadas pelo estado,
EPA, EPA, EPA, EPA! Isso não é algo assim tão CLARO! O que mais a polícia faz é matar gente sem processo e sem formação de culpa, como é de seu modus operandi no Brasil. Duvido que a diferença quantitativa entre pessoas mortas por assaltantes, traficantes e afins e pessoas mortas por policiais seja significativa.
Eu digo excluindo mortes em confrontos legítimos com criminosos e mesmo execuções criminosas feitas por policiais; apenas, como o Zencem colocou, com as execuções de uns ou outros, como cabeças do crime organizado e aqueles um ou outro criminoso não necessariamente diretamente relacionado a crime organizado ou não tão importantes na hierarquia, mas que já estejam com a ficha um tanto cheia demais para ainda se considerar razoável que possa ter sido tudo um infeliz engano e que eles sejam completamente inocentes.
Eu acho muito improvável que o estado executasse um inocente dessa forma, da mesma forma que não acho que alguém vá parar em RDD a toa, de bobeira. Não que o critério para RDD devesse simplesmente virar o para pena de morte e pronto, sei lá.
Resumindo, acho que morreriam menos inocentes se fossem estrategicamente mortos uns criminosos-chave, do que da maneira como é.
E mesmo não se considerando isso o ideal, ou seja, podendo imaginar como possível um cenário onde tudo funciona que é uma beleza e os criminosos não fogem, não se rebelam, são recuperados; onde uns poucos irrecuperáveis são possíveis de ser mantidos em prisão perpétua sem causarem maiores problemas, e sem que isso represente a injustiça de ter gente mais merecedora desses recursos sem nada... etc... ainda acho que talvez fosse um degrau provisório que aceleraria chegar nesse nível.
Mas não sei, talvez os dispêndios financeiros para esse sistema ideal nem sejam tão diferentes dos atuais ou para pena de morte, sendo o custo da transição sem uma fase provisória com pena de morte menor "apenas" em vidas inocentes tiradas pelos criminosos. Mas não sei... não sei de nada, a bem da verdade. Ou de muita pouca coisa.