Religião é Veneno. Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico.
Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico. Combate ao fanatismo e ao fundamentalismo religioso.
Brincadeiras à parte com o quinto, sexto ou sétimo episódio da Sério Jogo, venho trazer mais um para ficar: O jogo "Livros".
Depois de músicas, filmes, jogos e vídeos favoritos é hora de ver desfilar os livros favoritos de cada usuário, ou que marcaram a sua vida intelectual.
Inicio com um livro de um autor de quem gosto muito, num título que, especialmente, marcou a minha memória:
A Insustentável leveza do ser - Milan Kundera
"A história acontece em Praga e em Viena, em 1968, e atravessa algumas décadas. Narra os amores e os desamores de quatro pessoas: Tomas, Tereza, Sabina e Franz. É permeada pela invasão russa à Tchecoslováquia e pelo clima de tensão política que pairava na Praga daqueles dias.
[...]
A presença de conteúdos essencialmente filosóficos no texto de Kundera faz-se notar de modo explícito, por força do estilo narrativo de Kundera. Sua constante "saída" do texto e os capítulos em forma de comentário funcionam à maneira de notas de rodapé, esclarecendo o leitor sobre o terreno filosófico e psicológico e que a história se desenrola. A referência a autores da tradição filosófica como Nietzsche e Parmênides situam o enredo do romance dentro de uma perspectiva existencial, submete as situações à uma análise filosófica, à uma reflexão especulativa.
[...]
Aborda 'A leveza e o peso', 'O Eterno retorno' e a 'compaixão'." da Wikipédia, com adaptações.
"O livro retrata a vida de menores abandonados, os capitães da Areia, nome pelo qual eram conhecidos os "meninos de rua" na cidade de Salvador dos anos 40 e 50."
fonte: Wikipédia.
Foi o primeiro livro grande que eu li. Foi há 3 anos.
"E quem era inocente, hoje já virou bandido, só para comer um pedaço de pão fudido" Chico Science
Inquisição. Passado remoto há muito esquecido ou apagado da História Oficial Portuguesa? Torturas selváticas, estrangulamentos e fogueiras. Matam-se homens, mulheres e crianças em nome de uma Entidade Superior com nomes diferentes. Ao longe ouvem-se gritos atrozes de dor, raiva e repulsa. Bruxos e Feiticeiros crepitam ao luar por ordem de “Justiceiros” que em nome de Deus matam e mandam matar quem não abraça fervorosamente a fé cristã. O cheiro a carne esturricada é nauseabundo e no sangue entranha-se a raiva e o ódio que será transmitido hereditariamente às gerações seguintes. Seguir-se-ão carnificinas intermináveis. Há que propalar a hegemonia do Verdadeiro Rei. Há que revelar a semente do Mal que nos habita. E esquecem-se os elos que nos unem indissociavelmente uns aos outros: o amor, a amizade, a compaixão, a Esperança. Equídeos com palas nos olhos! Alá, Jesus ou Buda?
Goa ou o Guardião da Aurora decorre na colónia portuguesa de Goa, Índia, durante a invasão do século XVI. Richard Zimler retrata uma parte incómoda da história do nosso País, quando a inquisição se encarregava de «impedir todos os "bruxos" – quer fossem nativos hindus, quer imigrantes judeus – de praticarem as suas crenças tradicionais.» Temos, portanto, a convivência de três religiões diferentes num pequeno pedaço de terra: cristianismo, judaísmo e hinduísmo. A família Zarco tenta manter as suas raízes luso-judaicas firmes até ao momento em que o patriarca Berequias é preso pela Igreja do Santo Ofício. A partir daqui a família desmorona-se. Entre intrigas, mentiras, desconfianças e mortes chegámos a um final surpreendente.
não sei se está editado no Brasil, mas para os interessados na temática, aconselho vivamente.
O autor, americano, e a dar aulas de jornalismo no Porto, Portugal, é licenciado em religião comparada, tendo já escrito diversos romances/policias históricos, bem ao estilo do egipcio Gibert Sinoué.
Só por existir, só por duvidar, tenho duas almas em guerra e sei que nenhuma vai ganhar... (J.P.)
"A história se passa no Rio de Janeiro do Segundo Império, e conta a trajetória de Bentinho e Capitu. É um romance psicológico, narrado em primeira pessoa por Bentinho, o que permite manter questões sem elucidação até o final, já que a história conta apenas com a perspectiva subjetiva de Bentinho."
"O romance Dom Casmurro além de estar entre as grandes obras da Literatura Brasileira, é considerado como a obra-prima de Machado de Assis." Wikipedia.
Nospheratu escreveu: Machado de Assis - Dom Casmurro
Acabei de ler esse livro há poucos dias. Sublime.
Agora outro do Machado igualmente genial:
Memórias Póstumas de Brás Cubas "Memórias póstumas de Brás Cubas é um romance do escritor brasileiro Machado de Assis, considerado divisor de águas em sua carreira. O livro costuma ser associado à introdução do Realismo no Brasil. É narrado em primeira pessoa pela personagem Brás Cubas, que em tom irônico e sarcástico, descreve sua biografia." "... Em capítulos curtíssimos, alguns com apenas umas poucas linhas, que lembram Laurence Sterne, o personagem Brás Cubas desfia sua vida, seus amores, seus fracassos, traçando, ao mesmo tempo, um painel da sociedade e desvendando os labirintos da alma humana. Memórias Postumas é contada em primeira pessoa por Machado de Assis. contando a história de bras cubas de sua morte á sua infância." Também do Wikipédia.
"Considero a religião como um brinquedo infantil e acho que o único pecado é a ignorância." - Cristopher Marlowe
O Seminarista, Bernardo Guimarães
No tempo em que era moda os homens de uma família serem padres. O rapaz vai para o seminário mas não esquece a amada. Entre indas e vindas de consciência e tentações, no final. ele é ordenado padre e sua primeira missão é dar a extrema unção para a amada.
O Caso dos Dez Negrinhos de Agatha Christie foi o primeiro livro que me instigou a usar o raciocínio lógico e participar ativamente do livro.
Os Doze Trabalhos de Hercules de Monteiro Lobato. Este foi o livro que fez com que me apaixonase pela mitologia grega e, consequentemente, pelas demais mitologias.
Numa época conturbada da história, em que o imperador Frederico tentava pôr em ordem as várias cidades italianas do seu reino, um camponês chamado Baudolino cativa os seus favores e é por ele adoptado. Mentiroso por natureza, com um espírito diligente e criativo, é escolhido por Otão, bispo, estudioso e tio do imperador, para levar Frederico ao reino do Prestes João, situado no mais longínquo Oriente, para lá das terras dos infiéis. Assim, Baudolino vai estudar para Paris, onde conhece: o Poeta (que assim se chamava por ter a ambição de um dia vir a escrever poesia), Abdul (um sírio enamorado de uma miragem) e Borão (um clérigo mais dado às virtudes do corpo do que às do espírito).
Após regressar à companhia do seu pai adoptivo, serve-se das suas mentiras para fazer história, e para conduzir Frederico ao seu objectivo: o reino do Prestes. Assim, vai tecendo com as suas mentiras toda a descrição de um reino cristão nos confins do Oriente. Acaba por embarcar com Frederico, os seus companheiros e mais alguns amigos, que fizera até então, numa expedição que o levará a estranhos e exóticos lugares, à excentricidade do castelo de Ardzrouni, à escuridão da Abcássia e à natureza bizarra de Pndapetzim.
Baudolino conta a sua história a Niceta Coniates, historiador e ministro do imperador de Bizâncio, e acaba por compreender alguns aspectos que, ao recordar a sua aventura, se lhe vão revelando. Aventura medieval que decorre no limiar entre a verdade e a fantasia, o livro é uma cativante e divertida experiência, que proporciona momentos de boa disposição e de intensa mensagem, e que tem como verdadeira beleza o facto de, sendo contada por um mentiroso, nunca revelar o que de facto aconteceu e o que foi por Baudolino inventado.
Só por existir, só por duvidar, tenho duas almas em guerra e sei que nenhuma vai ganhar... (J.P.)
"Da sempre conduco una attività ininterrotta di lavoro, se qualche volta mi succede di guardare in faccia qualche bella ragazza... meglio essere appassionati di belle ragazze che gay" by: Silvio Berlusconi