EUA estão entre piores nos direitos trabalhistas
- Ateu Tímido
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EUA estão entre piores nos direitos trabalhistas
EUA estão entre piores nos direitos trabalhistas
Entre 173 países, país integra minoria que não garante nem a licença-maternidade
Comparação feita por duas universidades é divulgada quando os sindicatos pressionam Congresso por ampliação de direitos
VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO
DE NOVA YORK
Pesquisa conduzida pelas universidades Harvard (EUA) e McGill (Canadá) aponta os EUA como um dos piores países do mundo em relação a direitos trabalhistas e políticas para a família, como licença-maternidade, auxílio-doença, férias e descanso semanal remunerados.
O estudo levantou a legislação de 173 países com foco na comparação dos benefícios concedidos pelo governo americano. Embora seja pioneiro no combate à discriminação no ambiente corporativo e promova igualdade salarial entre sexos, raças e portadores de deficiência, os EUA estão entre as únicas cinco nações do mundo que não garantem licença-maternidade; as outras quatro são Libéria, Suazilândia, Papua-Nova Guiné e Lesoto.
Os dados, divulgados ontem em Washington, vêm num momento em que lobistas de organizações sindicais tentam convencer o novo Congresso, agora com maioria democrata, a reavaliar a legislação para ampliar os direitos dos trabalhadores. Os lobistas de empresas trabalham em sentido contrário.
O Departamento de Trabalho reavalia hoje o regulamento que exime patrões do pagamento de salário ao empregado que se afasta temporariamente por problemas familiares ou para emergências médicas.
"Ninguém sabe exatamente o porquê dessa nulidade de direitos. Algumas grandes empresas concedem alguns benefícios voluntariamente, mas o número é muito reduzido. A maioria das americanas não tem nenhum direito à licença-maternidade, por exemplo. É muito difícil que uma empresa conceda se a concorrente também não faz", avalia Jody Heymann, autora da pesquisa e fundadora do projeto Global Working Families, em Harvard, e diretora do Instituto McGill's para Políticas Sociais e de Saúde, em Montreal.
O levantamento, que inclui o Brasil, não avalia a aplicação dos direitos trabalhistas, apenas a previsão legal dos benefícios. No caso brasileiro, trabalhadores que vivem na informalidade não desfrutam das garantias legais.
Embora não faça um ranking, Heymann aponta a Suíça, a Finlândia e a Suécia como os países em que o trabalhador tem mais direitos. A pesquisa agrupa os países, sem listá-los, de acordo com o direito concedido ou ignorado, na comparação com os EUA. Exemplos:
1) Licença-paternidade: 65 das 173 nações garantem-na. Desses, 31 concedem ao menos 14 semanas. Os EUA não prevêem o benefício;
2) Amamentação: 107 países têm legislação para assegurar direitos da lactante. Os EUA não consideram a hipótese;
3) Jornada de trabalho e férias anuais pagas: ao menos 137 nações têm leis que regulam a quantidade máxima de horas trabalhadas por semana e férias. Os EUA não.
5) Adicional noturno: 28 países proíbem o trabalho à noite, e outros 50 prevêem pagamento de hora extra dobrada. Os EUA não restringem nem garantem o adicional noturno.
"Vários países têm benefícios que a maioria dos americanos nem sonham que existem", conclui Heymann.
Fonte: UOL
Entre 173 países, país integra minoria que não garante nem a licença-maternidade
Comparação feita por duas universidades é divulgada quando os sindicatos pressionam Congresso por ampliação de direitos
VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO
DE NOVA YORK
Pesquisa conduzida pelas universidades Harvard (EUA) e McGill (Canadá) aponta os EUA como um dos piores países do mundo em relação a direitos trabalhistas e políticas para a família, como licença-maternidade, auxílio-doença, férias e descanso semanal remunerados.
O estudo levantou a legislação de 173 países com foco na comparação dos benefícios concedidos pelo governo americano. Embora seja pioneiro no combate à discriminação no ambiente corporativo e promova igualdade salarial entre sexos, raças e portadores de deficiência, os EUA estão entre as únicas cinco nações do mundo que não garantem licença-maternidade; as outras quatro são Libéria, Suazilândia, Papua-Nova Guiné e Lesoto.
Os dados, divulgados ontem em Washington, vêm num momento em que lobistas de organizações sindicais tentam convencer o novo Congresso, agora com maioria democrata, a reavaliar a legislação para ampliar os direitos dos trabalhadores. Os lobistas de empresas trabalham em sentido contrário.
O Departamento de Trabalho reavalia hoje o regulamento que exime patrões do pagamento de salário ao empregado que se afasta temporariamente por problemas familiares ou para emergências médicas.
"Ninguém sabe exatamente o porquê dessa nulidade de direitos. Algumas grandes empresas concedem alguns benefícios voluntariamente, mas o número é muito reduzido. A maioria das americanas não tem nenhum direito à licença-maternidade, por exemplo. É muito difícil que uma empresa conceda se a concorrente também não faz", avalia Jody Heymann, autora da pesquisa e fundadora do projeto Global Working Families, em Harvard, e diretora do Instituto McGill's para Políticas Sociais e de Saúde, em Montreal.
O levantamento, que inclui o Brasil, não avalia a aplicação dos direitos trabalhistas, apenas a previsão legal dos benefícios. No caso brasileiro, trabalhadores que vivem na informalidade não desfrutam das garantias legais.
Embora não faça um ranking, Heymann aponta a Suíça, a Finlândia e a Suécia como os países em que o trabalhador tem mais direitos. A pesquisa agrupa os países, sem listá-los, de acordo com o direito concedido ou ignorado, na comparação com os EUA. Exemplos:
1) Licença-paternidade: 65 das 173 nações garantem-na. Desses, 31 concedem ao menos 14 semanas. Os EUA não prevêem o benefício;
2) Amamentação: 107 países têm legislação para assegurar direitos da lactante. Os EUA não consideram a hipótese;
3) Jornada de trabalho e férias anuais pagas: ao menos 137 nações têm leis que regulam a quantidade máxima de horas trabalhadas por semana e férias. Os EUA não.
5) Adicional noturno: 28 países proíbem o trabalho à noite, e outros 50 prevêem pagamento de hora extra dobrada. Os EUA não restringem nem garantem o adicional noturno.
"Vários países têm benefícios que a maioria dos americanos nem sonham que existem", conclui Heymann.
Fonte: UOL
- Apáte
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Re.: EUA estão entre piores nos direitos trabalhistas
"Da sempre conduco una attività ininterrotta di lavoro, se qualche volta mi succede di guardare in faccia qualche bella ragazza... meglio essere appassionati di belle ragazze che gay" by: Silvio Berlusconi
- Poindexter
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Re: EUA estão entre piores nos direitos trabalhistas
Ateu Tímido escreveu:EUA estão entre piores nos direitos trabalhistas
Deve ser por isso que México, Brasil e vários outros países tiveram que construir muros para inibir a imigração ilegal de estadunidenses...

Si Pelé es rey, Maradona es D10S.
Ciertas cosas no tienen precio.
¿Dónde está el Hexa?
Retrato não romantizado sobre o Comun*smo no século XX.
A child, not a choice.
Quem Henry por último Henry melhor.
O grito liberalista em favor da prostituição já chegou à este fórum.
Lamentável...
O que vem de baixo, além de não me atingir, reforça ainda mais as minhas idéias.
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- Jack Torrance
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Re: EUA estão entre piores nos direitos trabalhistas
Poindexter escreveu:Ateu Tímido escreveu:EUA estão entre piores nos direitos trabalhistas
Deve ser por isso que México, Brasil e vários outros países tiveram que construir muros para inibir a imigração ilegal de estadunidenses...

Pô, Poindexter, "estadunidenses"?
“No BOPE tem guerreiros que matam guerrilheiros, a faca entre os dentes esfolam eles inteiros, matam, esfolam, sempre com o seu fuzil, no BOPE tem guerreiros que acreditam no Brasil.”
“Homem de preto qual é sua missão? Entrar pelas favelas e deixar corpo no chão! Homem de preto o que é que você faz? Eu faço coisas que assustam o Satanás!”
Soldados do BOPE sobre BOPE
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- Apáte
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Re: EUA estão entre piores nos direitos trabalhistas
Poindexter escreveu:Ateu Tímido escreveu:EUA estão entre piores nos direitos trabalhistas
Deve ser por isso que México, Brasil e vários outros países tiveram que construir muros para inibir a imigração ilegal de estadunidenses...
Também pensei nisso.
Antes de ler a notícia, cogitei a hipótese dela estar omitindo uma parte que mudaria totalmente a questão: "EUA estão entre os piores nos direitos trabalhistas, SE TRATANDO DOS IMIGRANTES ILEGAIS.
"Da sempre conduco una attività ininterrotta di lavoro, se qualche volta mi succede di guardare in faccia qualche bella ragazza... meglio essere appassionati di belle ragazze che gay" by: Silvio Berlusconi
Re.: EUA estão entre piores nos direitos trabalhistas
E deve ser por isso que as mulheres de baixa renda têm mais filhos aqui do que lá.


- O ENCOSTO
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Ora. Vão ter filhos na cadeia.
O ENCOSTO
http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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Re: EUA estão entre piores nos direitos trabalhistas
Ateu Tímido escreveu:EUA estão entre piores nos direitos trabalhistas
VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO
DE NOVA YORK
****
"Vários países têm benefícios que a maioria dos americanos nem sonham que existem", conclui Heymann.
Fonte: UOL
Deve ser por causa disso que o jornalista VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO mostra-se arrependidíssimo de ter ido pra'lá e está doidinho pra voltar.

Aquí, Graças à Deus, temos políticos muito mais humanos.
Isso explica o nosso desempregro, os salários de merreca, a existência dos marajás e os impostos escorchantes, responsáveis por nosso crescimento modelo "vôo de galinha".
Não vai levar muito tempo para vermos, também, o nosso Macunaima privatizando tudo, pra dar uma melhorada socialista na turma palaciana.

Sócrates, o pai da sabedoria, 470 aC, dizia:
- "Conhece-te a ti mesmo;
O 'Eu' é o caminho (da sabedoria)".
500 anos depois, um cara estragou tudo, tascando essa, num gesto de egolatria e auto-contemplação patológica:
- "EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA".
Deu no que deu !!! ...
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Deu no que deu !!! ...


Oh, meu Pai Eterno!
Livrai-nos dos humanistas e daqueles que pensam
que a humanidade precisa de seu humanismo !!!


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País desenvolvido é outra história. Não é que nem aqui no Brasil, onde o trabalhador paga boa parte de seu salário para sindicatos parasitas que nada fazem além de pedir esmolas, fazer bagunça e organizar golpes. O sindicalista é um parasita que vive do sustento do trabalhador honesto, isso quando não é um pelego sustentado pelo governo ou por empresários. Enquanto o trabalhador brasileiro paga fortunas aos sindicalistas e mal tem comida em sua mesa, o americano mais pobre tem casa própria e carro na garagem. O estrondoso fracasso da social-democracia getulista brasileira é tão evidente, que chega a ser patético ver esquerdistas condenando a liberdade de trabalho norte-americana e a consequente extinção do parasitismo sindical.
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- Fernando Silva
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Samael escreveu:Essa é uma conseqüência direta do esmagamento que a máquina Estatal, representando interesses dos empresários, fez com os sindicatos americanos ao longo da História.
A História sindical americana é uma das mais sangrentas de todo o mundo.
Os sindicatos americanos são muito fortes e até ditatoriais.
Por exemplo, já houve casos de músicos brasileiros que quiseram ensaiar um pouco mais antes de alguma apresentação, mas apareceu alguém do sindicato e mandou todos os músicos e o pessoal de apoio ir embora porque "eles já tinham trabalhado o combinado naquele dia".
Há uma diferença entre ser explorado e querer fazer hora extra por decisão pessoal.
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Re.: EUA estão entre piores nos direitos trabalhistas
O Brasil protege tanto os trabalhadores com milhões de leis que os acaba privando do principal direito: o direito ao trabalho com carteira assinada.
É tão complicado e tão caro contratar ou demitir um funcionário que muitos empresários preferem pagar hora extra aos que já estão lá.
Nos EUA, é muito fácil demitir, mas, em compensação, quem precisa contratar alguém não perde tempo pesando custos e benefícios como no Brasil: contrata pelo tempo que precisar e depois demite.
No Brasil, essa pessoa provavelmente ficaria desempregada ou trabalharia sem carteira assinada.
Mas você só vai entender isto no dia em que for um empresário ou cuidar do DP de uma firma.
É tão complicado e tão caro contratar ou demitir um funcionário que muitos empresários preferem pagar hora extra aos que já estão lá.
Nos EUA, é muito fácil demitir, mas, em compensação, quem precisa contratar alguém não perde tempo pesando custos e benefícios como no Brasil: contrata pelo tempo que precisar e depois demite.
No Brasil, essa pessoa provavelmente ficaria desempregada ou trabalharia sem carteira assinada.
Mas você só vai entender isto no dia em que for um empresário ou cuidar do DP de uma firma.
RicardoVitor escreveu:País desenvolvido é outra história. Não é que nem aqui no Brasil, onde o trabalhador paga boa parte de seu salário para sindicatos parasitas que nada fazem além de pedir esmolas, fazer bagunça e organizar golpes. O sindicalista é um parasita que vive do sustento do trabalhador honesto, isso quando não é um pelego sustentado pelo governo ou por empresários. Enquanto o trabalhador brasileiro paga fortunas aos sindicalistas e mal tem comida em sua mesa, o americano mais pobre tem casa própria e carro na garagem. O estrondoso fracasso da social-democracia getulista brasileira é tão evidente, que chega a ser patético ver esquerdistas condenando a liberdade de trabalho norte-americana e a consequente extinção do parasitismo sindical.

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Re: EUA estão entre piores nos direitos trabalhistas
Poindexter escreveu:Ateu Tímido escreveu:EUA estão entre piores nos direitos trabalhistas
Deve ser por isso que México, Brasil e vários outros países tiveram que construir muros para inibir a imigração ilegal de estadunidenses...




Pois é, você viu aquele monte de americanos coitadinhos sem direitos explorados pelo capitalismo do Mal que fugiram a nado da Flórida em direção àquela famosa ilha caribenha, berço do regime que respeita todos os "direitos trabalhistas" possíveis?

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Re: Re.: EUA estão entre piores nos direitos trabalhistas
Fernando Silva escreveu:O Brasil protege tanto os trabalhadores com milhões de leis que os acaba privando do principal direito: o direito ao trabalho com carteira assinada.
É tão complicado e tão caro contratar ou demitir um funcionário que muitos empresários preferem pagar hora extra aos que já estão lá.
Nos EUA, é muito fácil demitir, mas, em compensação, quem precisa contratar alguém não perde tempo pesando custos e benefícios como no Brasil: contrata pelo tempo que precisar e depois demite.
No Brasil, essa pessoa provavelmente ficaria desempregada ou trabalharia sem carteira assinada.
Mas você só vai entender isto no dia em que for um empresário ou cuidar do DP de uma firma.
Perfeito, Fernando!
Foi justamente nisto que pensei quando vi o tópico.
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Re: Re.: EUA estão entre piores nos direitos trabalhistas
Fernando Silva escreveu:O Brasil protege tanto os trabalhadores com milhões de leis que os acaba privando do principal direito: o direito ao trabalho com carteira assinada.
É tão complicado e tão caro contratar ou demitir um funcionário que muitos empresários preferem pagar hora extra aos que já estão lá.
Nos EUA, é muito fácil demitir, mas, em compensação, quem precisa contratar alguém não perde tempo pesando custos e benefícios como no Brasil: contrata pelo tempo que precisar e depois demite.
No Brasil, essa pessoa provavelmente ficaria desempregada ou trabalharia sem carteira assinada.
Mas você só vai entender isto no dia em que for um empresário ou cuidar do DP de uma firma.
Perfeito. Adicionando que, junto com isso, as dificuldades implementadas aqui (pela esquerda) para que o cidadão comum abra sua empresa também contribuem para o nosso atraso... Menos gente empreendendo = menos gente contratando = menos poder de barganha ao trabalhador. Boa parte dos que comandam esse barco furado, junto com boa parte da "intelectualidade" daqui, não entende isso.
O nosso problema verdadeiro é que os formadores de opinião daqui não sabem porra nenhuma de Economia.
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Fernando Silva escreveu:Samael escreveu:Essa é uma conseqüência direta do esmagamento que a máquina Estatal, representando interesses dos empresários, fez com os sindicatos americanos ao longo da História.
A História sindical americana é uma das mais sangrentas de todo o mundo.
Os sindicatos americanos são muito fortes e até ditatoriais.
Por exemplo, já houve casos de músicos brasileiros que quiseram ensaiar um pouco mais antes de alguma apresentação, mas apareceu alguém do sindicato e mandou todos os músicos e o pessoal de apoio ir embora porque "eles já tinham trabalhado o combinado naquele dia".
Há uma diferença entre ser explorado e querer fazer hora extra por decisão pessoal.
Hehehe
Os filmes americanos retratam o sindicato uma espécie de máfia.
“No BOPE tem guerreiros que matam guerrilheiros, a faca entre os dentes esfolam eles inteiros, matam, esfolam, sempre com o seu fuzil, no BOPE tem guerreiros que acreditam no Brasil.”
“Homem de preto qual é sua missão? Entrar pelas favelas e deixar corpo no chão! Homem de preto o que é que você faz? Eu faço coisas que assustam o Satanás!”
Soldados do BOPE sobre BOPE
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Perguntar-se-ia, inicialmente, se os tais carros na garagem e casa própria, que estão longe de serem a realidade final de boa parte das famílias americanas, são frutos reais da liberalização do trabalho. A minha resposta óbvia seria não.
O ponto crucial então é tirar o olhinho daqui, fazendo esse espantalho gigantesco que muitos estão fazendo por aqui, e nos voltarmos à situação americana. Numa economia de mercado, quem dá as cartas? Quem detém o capital, quem pode se dar ao luxo de exigir e não ser exigido. O trabalhador vai é negociar sua sobrevivência nesse emprego. Não existe livre negociação entre as partes porque, para a parte empregada, não trabalhar ali significa morrer de fome. Para a parte empregadora, não empregar aquele indivíduo significa ter outros na fila.
E, como o que se espera de capitalistas é que tentem potencializar os seus lucros, e não que dêem esmolas aos seus empregados, o Estado DEVE intervir de maneira a garantir direitos básicos que permitam ao trabalhador se suster minimamente na relação desigual.
O ponto crucial então é tirar o olhinho daqui, fazendo esse espantalho gigantesco que muitos estão fazendo por aqui, e nos voltarmos à situação americana. Numa economia de mercado, quem dá as cartas? Quem detém o capital, quem pode se dar ao luxo de exigir e não ser exigido. O trabalhador vai é negociar sua sobrevivência nesse emprego. Não existe livre negociação entre as partes porque, para a parte empregada, não trabalhar ali significa morrer de fome. Para a parte empregadora, não empregar aquele indivíduo significa ter outros na fila.
E, como o que se espera de capitalistas é que tentem potencializar os seus lucros, e não que dêem esmolas aos seus empregados, o Estado DEVE intervir de maneira a garantir direitos básicos que permitam ao trabalhador se suster minimamente na relação desigual.
- Poindexter
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Re.: EUA estão entre piores nos direitos trabalhistas
O Estado estadunidense FAZ essa intervenção, Samael! Lá, por exemplo, há salário mínimo! O que ele não faz, e está certíssimo nisso, é criar 4578978578985358709 direitos trabalhistas que tiram quase toda a vontade das firmas de contratar alguém legalmente!
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Re: EUA estão entre piores nos direitos trabalhistas
RicardoVitor escreveu:![]()
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Pois é, você viu aquele monte de americanos coitadinhos sem direitos explorados pelo capitalismo do Mal que fugiram a nado da Flórida em direção àquela famosa ilha caribenha, berço do regime que respeita todos os "direitos trabalhistas" possíveis?
Vi, sim! Fidel havia decidido liberar a entrada dos famosos boaters estadunidenses, mas ele não esperava que milhares deles iriam rumar a Cuba!








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- Poindexter
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Re: EUA estão entre piores nos direitos trabalhistas
Jack Torrance escreveu:![]()
Pô, Poindexter, "estadunidenses"?
Escrevi assim para o Mr. Crowley não ter outro chilique.

Si Pelé es rey, Maradona es D10S.
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- betossantana
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Re: EUA estão entre piores nos direitos trabalhistas
Ateu Tímido escreveu:Os dados, divulgados ontem em Washington, vêm num momento em que lobistas de organizações sindicais tentam convencer o novo Congresso, agora com maioria democrata, a reavaliar a legislação para ampliar os direitos dos trabalhadores. Os lobistas de empresas trabalham em sentido contrário.
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