Poindexter escreveu:Apocaliptica escreveu:Hum...há controvérsias inclusive na definição de Justiça, Moral , Ética e Lei. So...
Sempre haverá. Ou se joga a bola para frente ou se pára.
Sim, concordo, mas dentro do contexto de justiça que conhecemos apelar para ela apenas baseada na leis não é uma boa opção. O engano pode ser lastimável. Por isso as Leis devem prever maleabilidade em alguns casos.
Apocaliptica escreveu:Eu, ein? E quem suportou a gravidez toda e depois ainda joga um filho no mundo por endosso da criminalização fica como?
Suportou porque fez. Quanto a pôr no mundo por endosso da criminalização, pelo menos não assassinou. Na minha idéia, na segunda vez que isso acontecesse seria aplicada a Esterilização Compulsória e daí pronto... essa não traria mais pepino para a Sociedade.
Quem fez? Nem sempre a mulher foi conivente. Ou tinha condições de decidir. Vela por exemplo casos de pessoas com Síndrome de Dawn. Elas se unem e são afetivas e sexualmente muito ativas. Mas a maioria dos pais opta por esterilizar as filhas, sabia? Pois elas reproduzem , mas nem sempre podem ser responsáveis pelos filhos e a gravidez é um peso emocional e físico.
Apocaliptica escreveu: Que inversão de valores. Prefiro interromper 1 erro antes do que tentar corrigir e arranjar outros depois.
Uma criança não é "um erro", Apoca! Ela não é nem "um erro" e nem "uma opção"... ela é muito mais que isso! Ela é uma criança!
Você tá imaginando um belo bebê saudável, gordinho , de fraldas secas, banho tomado, alimentado, embalado e acariciado´, morando num lugar saudável e limpo né?
Sinto muito. A maioria dos bebês não vive assim.
Eu nunca disse que a criança é o erro. Eu disse que erro é não permitir que se impeça que uma mãe sem condições emocionais ou físicas, por alguns motivos muito específicos, não possa , sob condições de acompanhamento responsável, interromper uma gravidez de risco sob vários aspectos. Esse é o erro primordial, uma vez que a fecundação se consumou.
Apocaliptica escreveu:Detalhe: as leis não favorecem a adoção. As crianças mofam até serem adotadas e a maioria fica jogada por lá mesmo. Crianças "feias", com deficiências e de algumas raças não são as escolhidas.
Pois deveriam. Deveriam e muito! Deveriam muitíssimo! Pena que no Brasil não é assim. O Brasil é extremamente burocrático. A legislação acha que a gestante vai ser boa mãe simplesmente porque é a gestante, mas se alguém de fora quiser adotar, aí tem que fornecer provas rigorosíssimas de que o seria. Diga "seria" porque "prova" alguma do mundo de fato provaria isso.
Ah que lindo isso, também acho. Mas é DADO DE REALIDADE que as crianças são abanonadas. E as que são adotadas nem sempre tem uma via feliz, sou testemunha disso em 4 casos.