Groom of the Stool
- O ENCOSTO
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Groom of the Stool
Por Andrei Winograd
Os primeiros registros do uso higiênico do papel datam do séc. XIV. Nessa época, na China, folhas de papel de cerca de 76 x 114 cm eram feitas para uso do imperador. O primeiro papel higiênico moderno começou a ser vendido, em pacotes com 500 folhas separadas, em 1857, nos EUA. Os rolos surgiram no mercado no fim da década de 1870, nesse mesmo país. Até então, as pessoas se limpavam com tudo que era coisa: lã, folhas, palha, areia, neve, cascas de frutas, espigas de milho e qualquer papel que lhes caísse nas mãos. Um almanaque norte-americano para fazendeiros, do séc. XIX, já vinha com um furo que permitia que ele fosse pendurado, facilitando que se lhe arrancassem as páginas para uso no banheiro. O catálogo da loja de departamentos Sears era uma grande fonte de papel higiênico.
E, é claro, usavam-se as mãos** . Na corte inglesa, uma pessoa era encarregada de limpar – sim, com a mão – o traseiro do rei. O cargo, considerado honorífico, tinha o título de Groom of the Stool (“Atendente das Fezes”). O seu equivalente francês era o Porte-Coton (“Porta-Algodão”), cujo nome sugere condições de trabalho um tantinho menos piores do que na Inglaterra.
A tradição muçulmana diz que a higiene pessoal deve ser feita com água, utilizando-se a mão esquerda. No tempo e no lugar em que essa tradição surgiu, não havia papel higiênico, bidê ou sabonete com perfume de lavanda. A mão direita deve ser usada para praticamente todo o resto das atividades humanas, incluindo cumprimentar as pessoas, comer (tampouco havia talheres) e segurar o Corão. Assim, presume-se que a pena de amputação da mão direita, aplicável, em situações extremas, a ladrões, tenha também um caráter simbólico, por obrigar o criminoso a realizar essas atividades com a mão “impura”.
E, além do óbvio, para o que mais se usa o papel higiênico? Segundo uma pesquisa divulgada por um atacadista norte-americano de material de higiene e limpeza, os principais usos alternativos são, do mais para o menos freqüente: higiene do nariz, limpeza de pequenos derramamentos, remoção de maquiagem e limpeza de espelhos .
* Numa casa onde minha sogra morou na infância, sua avó colocou sobre o vaso sanitário o seguinte aviso: “Empreguemos sempre os meios / De evitar reclamação / Ninguém tem obrigação / De chocar ovos alheios / Terminada a operação / Com resultado patente / Queira puxar a corrente / Com cuidado e discrição”.
** Minha sogra conta, em suas memórias, que nas paredes dos banheiros do colégio de freiras do qual foi interna na infância, havia muitos “1111”, fruto da escassez de papel higiênico. Abstenho-me de maiores explicações, tenho certeza de que você vai entender.
http://en.wikipedia.org/wiki/Groom_of_the_Stool
Os primeiros registros do uso higiênico do papel datam do séc. XIV. Nessa época, na China, folhas de papel de cerca de 76 x 114 cm eram feitas para uso do imperador. O primeiro papel higiênico moderno começou a ser vendido, em pacotes com 500 folhas separadas, em 1857, nos EUA. Os rolos surgiram no mercado no fim da década de 1870, nesse mesmo país. Até então, as pessoas se limpavam com tudo que era coisa: lã, folhas, palha, areia, neve, cascas de frutas, espigas de milho e qualquer papel que lhes caísse nas mãos. Um almanaque norte-americano para fazendeiros, do séc. XIX, já vinha com um furo que permitia que ele fosse pendurado, facilitando que se lhe arrancassem as páginas para uso no banheiro. O catálogo da loja de departamentos Sears era uma grande fonte de papel higiênico.
E, é claro, usavam-se as mãos** . Na corte inglesa, uma pessoa era encarregada de limpar – sim, com a mão – o traseiro do rei. O cargo, considerado honorífico, tinha o título de Groom of the Stool (“Atendente das Fezes”). O seu equivalente francês era o Porte-Coton (“Porta-Algodão”), cujo nome sugere condições de trabalho um tantinho menos piores do que na Inglaterra.
A tradição muçulmana diz que a higiene pessoal deve ser feita com água, utilizando-se a mão esquerda. No tempo e no lugar em que essa tradição surgiu, não havia papel higiênico, bidê ou sabonete com perfume de lavanda. A mão direita deve ser usada para praticamente todo o resto das atividades humanas, incluindo cumprimentar as pessoas, comer (tampouco havia talheres) e segurar o Corão. Assim, presume-se que a pena de amputação da mão direita, aplicável, em situações extremas, a ladrões, tenha também um caráter simbólico, por obrigar o criminoso a realizar essas atividades com a mão “impura”.
E, além do óbvio, para o que mais se usa o papel higiênico? Segundo uma pesquisa divulgada por um atacadista norte-americano de material de higiene e limpeza, os principais usos alternativos são, do mais para o menos freqüente: higiene do nariz, limpeza de pequenos derramamentos, remoção de maquiagem e limpeza de espelhos .
* Numa casa onde minha sogra morou na infância, sua avó colocou sobre o vaso sanitário o seguinte aviso: “Empreguemos sempre os meios / De evitar reclamação / Ninguém tem obrigação / De chocar ovos alheios / Terminada a operação / Com resultado patente / Queira puxar a corrente / Com cuidado e discrição”.
** Minha sogra conta, em suas memórias, que nas paredes dos banheiros do colégio de freiras do qual foi interna na infância, havia muitos “1111”, fruto da escassez de papel higiênico. Abstenho-me de maiores explicações, tenho certeza de que você vai entender.
http://en.wikipedia.org/wiki/Groom_of_the_Stool
O ENCOSTO
http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
- betossantana
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Re: Groom of the Stool
O ENCOSTO escreveu:** Minha sogra conta, em suas memórias, que nas paredes dos banheiros do colégio de freiras do qual foi interna na infância, havia muitos “1111”, fruto da escassez de papel higiênico. Abstenho-me de maiores explicações, tenho certeza de que você vai entender.
http://en.wikipedia.org/wiki/Groom_of_the_Stool
Pôxa, eu não entendi!!!!
É um problema espiritual, chupe pau!
Re: Groom of the Stool
betossantana escreveu:O ENCOSTO escreveu:** Minha sogra conta, em suas memórias, que nas paredes dos banheiros do colégio de freiras do qual foi interna na infância, havia muitos “1111”, fruto da escassez de papel higiênico. Abstenho-me de maiores explicações, tenho certeza de que você vai entender.
http://en.wikipedia.org/wiki/Groom_of_the_Stool
Pôxa, eu não entendi!!!!
Se você limpar o rabo com o dedo e esfregá-lo na parede à sua frente ou ao lado para limpar, a cada limpada de rabo fica um "1" marcado.

Palavras de um visionário:
"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."
Roberto Campos
"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."
Roberto Campos
- betossantana
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Re.: Groom of the Stool
Eca, que horror. Malditas freiras!
Eu já vi filmes pornô de mijo, até tenho um interesse moderado neles, mas filmes de cocô estão além de mim.
Eu já vi filmes pornô de mijo, até tenho um interesse moderado neles, mas filmes de cocô estão além de mim.
É um problema espiritual, chupe pau!
Re.: Groom of the Stool
Tópico escatológico.
Eu como capitalista, acho interessante o marketing mix de papel higiênico, que é uma commoditie, mas tem preços, cores, desenhinhos, e qualidades de absorção e maciez. O que quer dizer que nem todo mundo finaliza o processo fisiológico com a mesma classe.


Eu como capitalista, acho interessante o marketing mix de papel higiênico, que é uma commoditie, mas tem preços, cores, desenhinhos, e qualidades de absorção e maciez. O que quer dizer que nem todo mundo finaliza o processo fisiológico com a mesma classe.



- betossantana
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Re.: Groom of the Stool
Será que se eu conseguir pedaços de papel higiênico e absorventes usados pela Ivete os fãs dela compram?
É um problema espiritual, chupe pau!
- Ateu Tímido
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Re.: Groom of the Stool
O Encosto pegou dos crentes o gosto pelo "estudo" da Escatologia... 
