A Força da Fé
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A Força da Fé
*Estou REALMENTE muito ocupado. Você pode ficar sem resposta em algum tópico. Se tiver sorte... talvez eu lhe dê uma resposta sarcástica.
*Deus deixou seu único filho morrer pendurado numa cruz, imagine o que ele fará com você.
*Deus deixou seu único filho morrer pendurado numa cruz, imagine o que ele fará com você.
Estou impressionado, dada a enxurrada de lixo espírita que apareceu nas últimas edições da Istoé. A Veja contrabalanceou bem.
Algo que vai deixar os leitores espíritas irritados:
MITOS DO ALÉM, EXPLICADOS PELA CIÊNCIA
Um tipo de experiência alimenta, em especial, mitos e interpretações místicas em todas as culturas – o da quase-morte. São relatos feitos por pessoas dadas como mortas mas que, de modo espontâneo ou com a ajuda da medicina, voltaram à vida. Muitas se referem a túneis de luz ou à sensação de flutuar no ar, de modo a ver do alto o próprio corpo. Nos últimos anos, pesquisas médicas, principalmente as realizadas com tecnologia de imagem da atividade cerebral e eletroencefalogramas, puderam explicar de forma científica boa parte desses fenômenos.
Flutuar fora do corpo
Enquanto fazia exames numa paciente epilética, o neurologista suíço Olaf Blanke, do Hospital Universitário de Genebra, descobriu que a estimulação de determinada área do cérebro provocava na paciente a sensação de abandonar o próprio corpo e flutuar pela sala. O ponto em questão é o giro angular direito, parte do cérebro localizada no lobo parietal. Essa região é responsável pela percepção espacial que se tem do próprio corpo e do ambiente em torno. Ao estimular o giro angular com pequenas descargas elétricas, Blanke afetou a forma como o cérebro da paciente decodificava a percepção do espaço e dela própria, quebrando a unidade que existe entre o eu e o corpo. Dessa maneira, a paciente se sentia como se estivesse a flutuar no teto, enquanto seu corpo permanecia na cama.
Sentir a presença de espíritos
Os médicos já sabem que isso é causado pela falta de oxigenação do cérebro. Ao estimular com eletrodos o giro angular esquerdo de uma paciente, o médico Olaf Blanke percebeu que ela virava a cabeça como se procurasse alguém dentro da sala. "Quando se desligava a corrente elétrica, a presença estranha sumia", disse Blanke a VEJA. Para o neurologista, o estímulo no giro angular esquerdo criou uma disfunção no circuito neural que levou a paciente à ilusão de uma projeção "torta" do próprio corpo, que ela interpretou como um fantasma.
Uma luz no fim do túnel
Depois de ser ressuscitado, o doente conta ter visto um túnel com uma intensa luz na outra ponta. A neurocientista Susan Blackmore, da Universidade do Oeste da Inglaterra, em Bristol, atribui o relato à ilusão provocada pela falta de oxigênio no cérebro, típica de uma parada cardíaca. As células do córtex visual responsáveis pela visão central são mais numerosas que as da visão periférica e, por isso, vêem a imagem com maior brilho. Para a cientista, essa diferença de luminosidade causa a impressão de existir um túnel com luz intensa no seu final. "É algo puramente biológico que as pessoas tendem a ver como místico", disse Susan a VEJA. "Drogas como LSD, quetamina e mescalina podem produzir o mesmo efeito em algumas pessoas."
Corpo paralisado ao despertar
Quando o corpo atinge um estado de sono profundo, ocorre uma mudança química nas regiões do cérebro responsáveis pela atividade muscular. O objetivo é paralisar os músculos para evitar que os movimentos dos sonhos sejam reproduzidos na vida real. Algumas pessoas acabam despertando durante esse período, com os músculos ainda paralisados. "A sensação é desesperadora e a pessoa sente dificuldade para respirar. Não é incomum ela associar esse evento a experiências espirituais, místicas, demoníacas e até mesmo a encontros com aliens", explica a neurocientista Susan Blackmore.
Toda a sua vida passou diante dos olhos
Muita gente acredita que no momento da morte se vê uma espécie de retrospectiva da própria vida. Para os cientistas, essa retrospectiva é uma alucinação causada pelo cérebro, assim como o encontro com entes queridos já falecidos ou figuras religiosas. Ocorre que, nos momentos finais, regiões do cérebro se tornam hiperativas numa última tentativa de compensar a falta de oxigênio, cujo abastecimento diminui à medida que as batidas do coração se tornam irregulares. "O cérebro então libera substâncias para proteger os neurônios, desligando-os", diz Renato Sabbatini, professor da Universidade Estadual de Campinas. Algumas dessas substâncias agem diretamente nos receptores dos neurônios, causando o que os médicos chamam de dissociação neural. "É isso que provoca alucinações", diz Sabbatini.
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MITOS DO ALÉM, EXPLICADOS PELA CIÊNCIA
Um tipo de experiência alimenta, em especial, mitos e interpretações místicas em todas as culturas – o da quase-morte. São relatos feitos por pessoas dadas como mortas mas que, de modo espontâneo ou com a ajuda da medicina, voltaram à vida. Muitas se referem a túneis de luz ou à sensação de flutuar no ar, de modo a ver do alto o próprio corpo. Nos últimos anos, pesquisas médicas, principalmente as realizadas com tecnologia de imagem da atividade cerebral e eletroencefalogramas, puderam explicar de forma científica boa parte desses fenômenos.
Flutuar fora do corpo
Enquanto fazia exames numa paciente epilética, o neurologista suíço Olaf Blanke, do Hospital Universitário de Genebra, descobriu que a estimulação de determinada área do cérebro provocava na paciente a sensação de abandonar o próprio corpo e flutuar pela sala. O ponto em questão é o giro angular direito, parte do cérebro localizada no lobo parietal. Essa região é responsável pela percepção espacial que se tem do próprio corpo e do ambiente em torno. Ao estimular o giro angular com pequenas descargas elétricas, Blanke afetou a forma como o cérebro da paciente decodificava a percepção do espaço e dela própria, quebrando a unidade que existe entre o eu e o corpo. Dessa maneira, a paciente se sentia como se estivesse a flutuar no teto, enquanto seu corpo permanecia na cama.
Sentir a presença de espíritos
Os médicos já sabem que isso é causado pela falta de oxigenação do cérebro. Ao estimular com eletrodos o giro angular esquerdo de uma paciente, o médico Olaf Blanke percebeu que ela virava a cabeça como se procurasse alguém dentro da sala. "Quando se desligava a corrente elétrica, a presença estranha sumia", disse Blanke a VEJA. Para o neurologista, o estímulo no giro angular esquerdo criou uma disfunção no circuito neural que levou a paciente à ilusão de uma projeção "torta" do próprio corpo, que ela interpretou como um fantasma.
Uma luz no fim do túnel
Depois de ser ressuscitado, o doente conta ter visto um túnel com uma intensa luz na outra ponta. A neurocientista Susan Blackmore, da Universidade do Oeste da Inglaterra, em Bristol, atribui o relato à ilusão provocada pela falta de oxigênio no cérebro, típica de uma parada cardíaca. As células do córtex visual responsáveis pela visão central são mais numerosas que as da visão periférica e, por isso, vêem a imagem com maior brilho. Para a cientista, essa diferença de luminosidade causa a impressão de existir um túnel com luz intensa no seu final. "É algo puramente biológico que as pessoas tendem a ver como místico", disse Susan a VEJA. "Drogas como LSD, quetamina e mescalina podem produzir o mesmo efeito em algumas pessoas."
Corpo paralisado ao despertar
Quando o corpo atinge um estado de sono profundo, ocorre uma mudança química nas regiões do cérebro responsáveis pela atividade muscular. O objetivo é paralisar os músculos para evitar que os movimentos dos sonhos sejam reproduzidos na vida real. Algumas pessoas acabam despertando durante esse período, com os músculos ainda paralisados. "A sensação é desesperadora e a pessoa sente dificuldade para respirar. Não é incomum ela associar esse evento a experiências espirituais, místicas, demoníacas e até mesmo a encontros com aliens", explica a neurocientista Susan Blackmore.
Toda a sua vida passou diante dos olhos
Muita gente acredita que no momento da morte se vê uma espécie de retrospectiva da própria vida. Para os cientistas, essa retrospectiva é uma alucinação causada pelo cérebro, assim como o encontro com entes queridos já falecidos ou figuras religiosas. Ocorre que, nos momentos finais, regiões do cérebro se tornam hiperativas numa última tentativa de compensar a falta de oxigênio, cujo abastecimento diminui à medida que as batidas do coração se tornam irregulares. "O cérebro então libera substâncias para proteger os neurônios, desligando-os", diz Renato Sabbatini, professor da Universidade Estadual de Campinas. Algumas dessas substâncias agem diretamente nos receptores dos neurônios, causando o que os médicos chamam de dissociação neural. "É isso que provoca alucinações", diz Sabbatini.
Re: Re.: A Força da Fé
Azathoth escreveu:Niels Böhr, devolve a conta da Apoca.



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Azathoth escreveu:Estou impressionado, dada a enxurrada de lixo espírita que apareceu nas últimas edições da Istoé. A Veja contrabalanceou bem.
Algo que vai deixar os leitores espíritas irritados:
Sentir a presença de espíritos
Os médicos já sabem que isso é causado pela falta de oxigenação do cérebro. Ao estimular com eletrodos o giro angular esquerdo de uma paciente, o médico Olaf Blanke percebeu que ela virava a cabeça como se procurasse alguém dentro da sala. "Quando se desligava a corrente elétrica, a presença estranha sumia", disse Blanke a VEJA. Para o neurologista, o estímulo no giro angular esquerdo criou uma disfunção no circuito neural que levou a paciente à ilusão de uma projeção "torta" do próprio corpo, que ela interpretou como um fantasma.
Uma luz no fim do túnel
Depois de ser ressuscitado, o doente conta ter visto um túnel com uma intensa luz na outra ponta. A neurocientista Susan Blackmore, da Universidade do Oeste da Inglaterra, em Bristol, atribui o relato à ilusão provocada pela falta de oxigênio no cérebro, típica de uma parada cardíaca. As células do córtex visual responsáveis pela visão central são mais numerosas que as da visão periférica e, por isso, vêem a imagem com maior brilho. Para a cientista, essa diferença de luminosidade causa a impressão de existir um túnel com luz intensa no seu final. "É algo puramente biológico que as pessoas tendem a ver como místico", disse Susan a VEJA. "Drogas como LSD, quetamina e mescalina podem produzir o mesmo efeito em algumas pessoas."
(...)
Toda a sua vida passou diante dos olhos
Muita gente acredita que no momento da morte se vê uma espécie de retrospectiva da própria vida. Para os cientistas, essa retrospectiva é uma alucinação causada pelo cérebro, assim como o encontro com entes queridos já falecidos ou figuras religiosas. Ocorre que, nos momentos finais, regiões do cérebro se tornam hiperativas numa última tentativa de compensar a falta de oxigênio, cujo abastecimento diminui à medida que as batidas do coração se tornam irregulares. "O cérebro então libera substâncias para proteger os neurônios, desligando-os", diz Renato Sabbatini, professor da Universidade Estadual de Campinas. Algumas dessas substâncias agem diretamente nos receptores dos neurônios, causando o que os médicos chamam de dissociação neural. "É isso que provoca alucinações", diz Sabbatini.
CRÍTICAS COMUNS DE OPOSITORES SISTEMÁTICOS E SEMPRE DE PLANTÃO :
Falta de Oxigênio ???!!!
Com relação às possíveis causas que poderiam falsificar essas experiências, já existem respostas. Observem :

Os pesquisadores disseram que conseguiram eliminar as duas mais freqüentes explicações para as EQM : "falta de oxigenação cerebral" e "efeitos alucinógenos da combinação de drogas". Experiências de quase morte têm sido relatadas por séculos, mas no estudo de Parnia, descobriu-se que nenhum dos pacientes recebeu baixo nível de oxigênio, o que alguns céticos acreditam que possa contribuir para o fenômeno.
“Quando o cérebro é privado de oxigênio, as pessoas tornam-se totalmente confusas, agitadas, e geralmente não têm quaisquer lembranças. Aqui há uma séria lesão cerebral, mas perfeita memória", disse Parnia.
O Dr. Sam Parnia, pesquisador da Universidade de Southampton e o Dr. Peter Fenwick, consultor de Neuropsiquiatria da Universidade de Oxford, são Médicos respeitados mundialmente. A pesquisa foi tão promissora que esses Médicos constituiram uma Fundação para levantar verbas para futuros estudos e coleta de dados. Durante o estudo inicial, 63 pacientes de infarto considerados clinicamente mortos, e que voltaram do coma, foram entrevistados após reviver. Esses dois cientistas Britânicos tentam conseguir uma verba de US$ 256 mil para realizar um estudo em larga escala a fim de provar que pessoas clinicamente mortas podem realmente ter experiências fora do corpo.
A pesquisa, apresentada a cientistas no Instituto de Tecnologia da Califórnia ( Caltech ) faz ressurgir o debate sobre se há vida após a morte e se existe aquilo que chamamos de alma humana. De acordo com o que é aceito pela Medicina, estas lembranças não deveriam ser possíveis, devido à ausência de atividade cerebral. No passado, outros estudos como este foram ridicularizados pela comunidade científica. Mesmo alguns especialistas que queriam acreditar acabaram se rendendo ao ceticismo, não por argumentos científicos que pudessem refutar tais experiências, mas por simples pressão social e religiosa do meio em que viveram.
Perda da Consciência ???!!!
Os céticos sugeriram também que as lembranças dos pacientes ocorreram nos momentos em que estavam perdendo a consciência, ou voltando a ela. Mas Parnia disse que quando um cérebro é traumatizado por um ataque ou acidente de carro, geralmente o paciente não se lembra dos momentos imediatamente antes ou depois de perder a consciência. Ao contrário, geralmente há um lapso de horas ou dias. "Fale com eles, e lhe dirão mais ou menos isso : Só consigo me lembrar do carro e a próxima coisa que sabia foi que estava no Hospital", disse ele.
"Com um ataque cardíaco, o dano ao cérebro é tão intenso que paralisa o cérebro por completo. Portanto, seria de se esperar uma profunda perda de memória antes e depois do incidente", acrescentou ele.
Editado pela última vez por Benetton em 06 Fev 2007, 10:11, em um total de 1 vez.
" Duvidar de tudo ou acreditar em tudo são duas soluções igualmente cômodas : Ambas nos dispensam do trabalho de pensar. "
Jules Henri Poincare - Físico e Matemático Francês.
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"Sempre que possivel, converse com um saco de cimento. Nessa vida só devemos acreditar no que é concreto."
Autor Desconhecido.
- videomaker
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Azathoth escreveu:Estou impressionado, dada a enxurrada de lixo espírita que apareceu nas últimas edições da Istoé. A Veja contrabalanceou bem.
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MITOS DO ALÉM, EXPLICADOS PELA CIÊNCIA
Um tipo de experiência alimenta, em especial, mitos e interpretações místicas em todas as culturas – o da quase-morte. São relatos feitos por pessoas dadas como mortas mas que, de modo espontâneo ou com a ajuda da medicina, voltaram à vida. Muitas se referem a túneis de luz ou à sensação de flutuar no ar, de modo a ver do alto o próprio corpo. Nos últimos anos, pesquisas médicas, principalmente as realizadas com tecnologia de imagem da atividade cerebral e eletroencefalogramas, puderam explicar de forma científica boa parte desses fenômenos.
Flutuar fora do corpo
Enquanto fazia exames numa paciente epilética, o neurologista suíço Olaf Blanke, do Hospital Universitário de Genebra, descobriu que a estimulação de determinada área do cérebro provocava na paciente a sensação de abandonar o próprio corpo e flutuar pela sala. O ponto em questão é o giro angular direito, parte do cérebro localizada no lobo parietal. Essa região é responsável pela percepção espacial que se tem do próprio corpo e do ambiente em torno. Ao estimular o giro angular com pequenas descargas elétricas, Blanke afetou a forma como o cérebro da paciente decodificava a percepção do espaço e dela própria, quebrando a unidade que existe entre o eu e o corpo. Dessa maneira, a paciente se sentia como se estivesse a flutuar no teto, enquanto seu corpo permanecia na cama.
Sentir a presença de espíritos
Os médicos já sabem que isso é causado pela falta de oxigenação do cérebro. Ao estimular com eletrodos o giro angular esquerdo de uma paciente, o médico Olaf Blanke percebeu que ela virava a cabeça como se procurasse alguém dentro da sala. "Quando se desligava a corrente elétrica, a presença estranha sumia", disse Blanke a VEJA. Para o neurologista, o estímulo no giro angular esquerdo criou uma disfunção no circuito neural que levou a paciente à ilusão de uma projeção "torta" do próprio corpo, que ela interpretou como um fantasma.
Uma luz no fim do túnel
Depois de ser ressuscitado, o doente conta ter visto um túnel com uma intensa luz na outra ponta. A neurocientista Susan Blackmore, da Universidade do Oeste da Inglaterra, em Bristol, atribui o relato à ilusão provocada pela falta de oxigênio no cérebro, típica de uma parada cardíaca. As células do córtex visual responsáveis pela visão central são mais numerosas que as da visão periférica e, por isso, vêem a imagem com maior brilho. Para a cientista, essa diferença de luminosidade causa a impressão de existir um túnel com luz intensa no seu final. "É algo puramente biológico que as pessoas tendem a ver como místico", disse Susan a VEJA. "Drogas como LSD, quetamina e mescalina podem produzir o mesmo efeito em algumas pessoas."
Corpo paralisado ao despertar
Quando o corpo atinge um estado de sono profundo, ocorre uma mudança química nas regiões do cérebro responsáveis pela atividade muscular. O objetivo é paralisar os músculos para evitar que os movimentos dos sonhos sejam reproduzidos na vida real. Algumas pessoas acabam despertando durante esse período, com os músculos ainda paralisados. "A sensação é desesperadora e a pessoa sente dificuldade para respirar. Não é incomum ela associar esse evento a experiências espirituais, místicas, demoníacas e até mesmo a encontros com aliens", explica a neurocientista Susan Blackmore.
Toda a sua vida passou diante dos olhos
Muita gente acredita que no momento da morte se vê uma espécie de retrospectiva da própria vida. Para os cientistas, essa retrospectiva é uma alucinação causada pelo cérebro, assim como o encontro com entes queridos já falecidos ou figuras religiosas. Ocorre que, nos momentos finais, regiões do cérebro se tornam hiperativas numa última tentativa de compensar a falta de oxigênio, cujo abastecimento diminui à medida que as batidas do coração se tornam irregulares. "O cérebro então libera substâncias para proteger os neurônios, desligando-os", diz Renato Sabbatini, professor da Universidade Estadual de Campinas. Algumas dessas substâncias agem diretamente nos receptores dos neurônios, causando o que os médicos chamam de dissociação neural. "É isso que provoca alucinações", diz Sabbatini.
Ei Aza! já viu a resposta do Benetton ai em cima?


Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)
Re: Re.: A Força da Fé
Apocaliptica escreveu:Azathoth escreveu:Niels Böhr, devolve a conta da Apoca.
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- betossantana
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Benetton escreveu:descobriu-se que nenhum dos pacientes recebeu baixo nível de oxigênio
Daããã. Ninguém é idiota de fornecer oxigêncio em baixos níveis pra um pcnt em parada cardiorespiratória, o que não obrigatoriamente garante que o cérebro receba esse aporte com eficácia.
Como ele disse: ao voltar à consciência. Ou o cérebro ainda estava totlamente apagado nesse momento?Os céticos sugeriram também que as lembranças dos pacientes ocorreram nos momentos em que estavam perdendo a consciência, ou voltando a ela. Mas Parnia disse que quando um cérebro é traumatizado por um ataque ou acidente de carro, geralmente o paciente não se lembra dos momentos imediatamente antes ou depois de perder a consciência. Ao contrário, geralmente há um lapso de horas ou dias. "Fale com eles, e lhe dirão mais ou menos isso : Só consigo me lembrar do carro e a próxima coisa que sabia foi que estava no Hospital", disse ele.
"Com um ataque cardíaco, o dano ao cérebro é tão intenso que paralisa o cérebro por completo. Portanto, seria de se esperar uma profunda perda de memória antes e depois do incidente", acrescentou ele.
E nos momentos do incidente, as memória podem não serem gravadas corretamente e virarem uma EMQ. O coma não tem que acontecer no segundo zero do evento.
- Fernando Silva
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Re.: A Força da Fé
Há casos e casos. Em alguns, pode ter faltado oxigênio, em outros não. Algumas pessoas podem manter a consciência por mais tempo etc. etc.
Nada disto prova que uma tal de "consciência", que existe independentemente do corpo, tenha saído dele.
Pelo contrário, há provas de que tais sensações podem ser induzidas artificialmente.
As lembranças de pessoas que estavam no limite entre a vida e a morte não são confiáveis.
E há um outro detalhe: às vezes, a pessoa só começa a se "lembrar" dos supostos "acontecimentos" muito tempo depois, ou seja, depois que já encheram o saco dela com perguntas do tipo "você não viu nada do outro lado? Não é possível! Tente se lembrar!".
Daí, às vezes sem perceber, ela inventa uma história que se torna verdade na cabeça dela, uma falsa memória.
Nada disto prova que uma tal de "consciência", que existe independentemente do corpo, tenha saído dele.
Pelo contrário, há provas de que tais sensações podem ser induzidas artificialmente.
As lembranças de pessoas que estavam no limite entre a vida e a morte não são confiáveis.
E há um outro detalhe: às vezes, a pessoa só começa a se "lembrar" dos supostos "acontecimentos" muito tempo depois, ou seja, depois que já encheram o saco dela com perguntas do tipo "você não viu nada do outro lado? Não é possível! Tente se lembrar!".
Daí, às vezes sem perceber, ela inventa uma história que se torna verdade na cabeça dela, uma falsa memória.
- Benetton
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King In Crimson escreveu:Benetton escreveu:descobriu-se que nenhum dos pacientes recebeu baixo nível de oxigênio
Daããã. Ninguém é idiota de fornecer oxigêncio em baixos níveis pra um pcnt em parada cardiorespiratória, o que não obrigatoriamente garante que o cérebro receba esse aporte com eficácia.
Dãããã??? Creio que a idiotice maior seria imaginar que não há como medir o fluxo de oxigênio que circula nas artérias e que são impulsionados artificialmente ao cérebro.
O Dr. Michael Sabom é um Cardiologista, cujo o Livro mais recente, “Luz e morte”, inclui uma análise médica e científica detalhada de uma experiência surpreendente próximo-da-morte, de uma mulher chamada Pam Reynolds. Ela se submeteu a uma operação rara para remover um aneurisma gigante da artéria basilar em seu cérebro, que ameaçava sua vida. Com enfoque neste caso e com relação a baixos teores de oxigênio no cérebro, fato esse que poderia causar alucinações, Michael Sabom demonstrou a falsidade dessa afirmativa, quando mediu os níveis de oxigênio no sangue do paciente, no exato momento em que ele experimentava uma EQM, e verificou que os níveis de oxigenação nos lobos frontais estavam acima do normal.
Como ele disse: ao voltar à consciência. Ou o cérebro ainda estava totlamente apagado nesse momento?Os céticos sugeriram também que as lembranças dos pacientes ocorreram nos momentos em que estavam perdendo a consciência, ou voltando a ela. Mas Parnia disse que quando um cérebro é traumatizado por um ataque ou acidente de carro, geralmente o paciente não se lembra dos momentos imediatamente antes ou depois de perder a consciência. Ao contrário, geralmente há um lapso de horas ou dias. "Fale com eles, e lhe dirão mais ou menos isso : Só consigo me lembrar do carro e a próxima coisa que sabia foi que estava no Hospital", disse ele.
"Com um ataque cardíaco, o dano ao cérebro é tão intenso que paralisa o cérebro por completo. Portanto, seria de se esperar uma profunda perda de memória antes e depois do incidente", acrescentou ele.
E nos momentos do incidente, as memória podem não serem gravadas corretamente e virarem uma EMQ. O coma não tem que acontecer no segundo zero do evento.
O argumento das lembranças que se limitam no gap de tempo antes e pós NDE, não se aplica, visto que em alguns casos, os relatos coincidem durante muitos minutos em que o paciente estava monitorado com a linha imobilizada do ECG, além de outros procedimentos que confirmavam a paralizia dos sentidos vitais. O caso de Pam Reynolds, de Michael Sabom atesta isso. Memória desconexa no momento do acidente difere-se, e muito, de relatos precisos acerca do que ocorreu durante o período crítico, no qual os sentidos orgânicos não deveriam captar diálogos ou imagens precisas mas que depois são confirmados pela equipe médica.
Editado pela última vez por Benetton em 07 Fev 2007, 11:35, em um total de 2 vezes.
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Re: Re.: A Força da Fé
Fernando Silva escreveu:Há casos e casos. Em alguns, pode ter faltado oxigênio, em outros não. Algumas pessoas podem manter a consciência por mais tempo etc. etc.
Nada disto prova que uma tal de "consciência", que existe independentemente do corpo, tenha saído dele.
Pelo contrário, há provas de que tais sensações podem ser induzidas artificialmente.
As lembranças de pessoas que estavam no limite entre a vida e a morte não são confiáveis.
E há um outro detalhe: às vezes, a pessoa só começa a se "lembrar" dos supostos "acontecimentos" muito tempo depois, ou seja, depois que já encheram o saco dela com perguntas do tipo "você não viu nada do outro lado? Não é possível! Tente se lembrar!".
Daí, às vezes sem perceber, ela inventa uma história que se torna verdade na cabeça dela, uma falsa memória.
Que em alguns casos, tais sensações podem ser induzidas artificialmente, eu não duvido. Mas há casos que não há nenhum tipo de sugestão e os relatos pós consciência são checados minuciosamente, o que afasta a hipótese de indução.
Nos casos estudados por Sam Parnia e Michael Sabom, nada disso ocorre. Os relatos são expontâneos e não há como inventar nada, face aos procedimentos que atestam, posteriormente, a veracidade do que foi exposto pelo paciente.
Na cirurgia de Pam Reynolds, é descrito com detalhes o manuseio da socket wrench case, local da incisão, sensações de desprendimento justo na hora em que seu crânio é perfurado. Além disso, Reynolds relata o que as enfermeiras tinham dito e exatamente o que estava acontecendo durante a operação na sala de cirurgia, relatos esses que não podem ser lembranças de antes ou depois da intervenção cirúrgica, haja vista a consequente inatividade do córtex.
Há que se diferenciar movimentos aleatórios de movimentos cadenciados e precisos. Há que se diferenciar burburinhos de diálogos objetivos. Se a paciente tivesse relatado imagens relacionadas a um passeio no parque, viagens, luzes difusas do meio exterior, aí Eu seria o primeiro a dizer que tudo foi sonho ou alucinação. Mas como vimos, não foi bem isso que aconteceu.
Os estudos de Parnia, Van Lommel e Michael Sabom fornecem base empírica suficiente para presumirmos que algumas NDEs ocorrem nos momentos em que o cérebro está inoperante em sua maquinaria neural tradicionalmente aceita como geradora da consciência e da experiência subjetiva. Não disse que o cérebro está completamente inoperante, mas qualquer que seja o resquício de funcionamento, seria digno de prêmio Nobel se alguém demonstrar que tal resquício gera consciência, já que ele não manteria a comunicação sináptica entre neurônios.
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- videomaker
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Re: Re.: A Força da Fé
Que em alguns casos, tais sensações podem ser induzidas artificialmente, eu não duvido.
Tranquilo Benneton!
Tinha um amigo que quando fuma "unzinho" dizia estar voando de Aza Delta, agora já pensou eu me basear nisso e afirmar que voo de Aza Delta não existe? Fomentar sensações identicas não autoriza a dizer que a genuina não existe! Esses ateus...sei não...
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)
Re: Re.: A Força da Fé
videomaker escreveu:Que em alguns casos, tais sensações podem ser induzidas artificialmente, eu não duvido.
Tranquilo Benneton!
Tinha um amigo que quando fuma "unzinho" dizia estar voando de Aza Delta, agora já pensou eu me basear nisso e afirmar que voo de Aza Delta não existe? Fomentar sensações identicas não autoriza a dizer que a genuina não existe! Esses ateus...sei não...
Isso é o que me decepcionou nos céticos e ateus: a capacidade de raciocínio e de formular objeções são IDÊNTICAS às dos padres e evangélicos. Um exemplo típico é o do: ele/ela confessou que eu... Ou seja, confissões em segunda mão. Exceto pelas irmãs Fox, que confessaram e depois desconfessaram e JAMAIS fizeram qualquer demonstração de suas capacidades fraudadoras, o que vejo por aí é alguém afirmando que o médium famoso tal lhe confessara fraude, que agora trazia a público. Foi assim com o Philippe Davis (ou David ou Davids, o nome varia conforme a fonte), que escreveu o livro O fim do mundo dos espíritos, no qual relata que Douglas Home lhe confessara que nunca vira espírito algum e que estes nunca existiram. Também o Sr Marsault (ou senhora, o sexo varia conforme a fonte) disse que Eva Carriére e seu pai lhe confessaram farsas ruinosas... E Massimo Polidoro aproveita o Harry Houdini, segundo o qual Ana Eva Fay lhe teria confessado tranquilamente como enganara Crookes e fez com que ele a validasse como médium. Essas confissões são aceitas pelos padres e pastores como autênticas e absolutamente verdadeiras... e pelos céticos também. É o poder da fé.
E quanto ao tópico em questão, bem. Então descobriu-se que a falta de oxigênio, que o infra-som, que a paciente epilética, que a estimulação em certa área do cérebro... Tal como nas confissões acima, os céticos pegam apenas esses itens ISOLADAMENTE do contexto, sem verificar se eles se encaixam nos relatos feitos. Lembra-me um livruxo sobre o assunto de ressuscitações, lá dos anos 1970 ainda, onde o pesquisador já duvidava de que as coisas fossem sonhos ou alucinações, pois os pacientes, inconscientes, relatavam os procedimentos médicos para ressuscitados com riqueza de detalhe, passos sucessivos e coerência de que não seriam explicáveis pelos "chutes" céticos acima. Também fala de uma paciente, cuja parente em outra sala disse chorando:
_ Oh Karen, não morra!
Quando essa parente foi entrevistada a respeito, confirmou a informação. Digam-me os céticos por que meios tal coisa chegou à mente inconsciente da paciente através de falta de oxigenação, estimulação cortical, ultra-som ou outro chute qualquer.
Grato.
- Fernando Silva
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Re: Re.: A Força da Fé
Benetton escreveu:Nos casos estudados por Sam Parnia e Michael Sabom, nada disso ocorre. Os relatos são expontâneos e não há como inventar nada, face aos procedimentos que atestam, posteriormente, a veracidade do que foi exposto pelo paciente.
E se estes casos forem verdade? O que ficou provado sobre uma consciência independente do corpo?
Benetton escreveu:Os estudos de Parnia, Van Lommel e Michael Sabom fornecem base empírica suficiente para presumirmos que algumas NDEs ocorrem nos momentos em que o cérebro está inoperante em sua maquinaria neural tradicionalmente aceita como geradora da consciência e da experiência subjetiva. Não disse que o cérebro está completamente inoperante, mas qualquer que seja o resquício de funcionamento, seria digno de prêmio Nobel se alguém demonstrar que tal resquício gera consciência, já que ele não manteria a comunicação sináptica entre neurônios.
Será que sabemos tanto assim sobre o cérebro para poder afirmar isto?
Alguém estava observando a atividade interna do cérebro neste momento para confirmar que ele estava inerte?
E não, não estava inerte se a pessoa estava viva. Os ouvidos estavam funcionando, a memória talvez estivesse registrando. Não podemos descartar esta hipótese (que é mais aceitável que postular a existência de um fantasma pairando fora do corpo).
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Re: Re.: A Força da Fé
Fernando Silva escreveu:Benetton escreveu:Nos casos estudados por Sam Parnia e Michael Sabom, nada disso ocorre. Os relatos são expontâneos e não há como inventar nada, face aos procedimentos que atestam, posteriormente, a veracidade do que foi exposto pelo paciente.
E se estes casos forem verdade? O que ficou provado sobre uma consciência independente do corpo?
Michael Sabom e Sam Parnia fizeram acompanhamento detalhado acerca das condições dos pacientes. Os estudos continuam, provas contundentes não há, porém não houve céticos que provassem o contrário, ou seja, que essas experiências são fraudes. Ficar citando outros casos de alucinações, histórias formuladas e delírios não invalidam os casos estudados criteriosamente e com base em rigorosa metodologia científica, por Médicos respeitados mundialmente.
E o que já existe é o suficiente para justificar mais estudos e investimentos dessa área. Algumas declarações de Sam Parnia, Médico do Hospital Geral de Southampton e Pesquisador da Universidade situada neste mesmo município, na costa sul do Reino Unido :
"Noventa por cento das pessoas analisadas tiveram ataques cardíacos. Os outros 10% eram vítimas de acidentes. Zerávamos o cronômetro assim que o paciente era posto sobre a maca, dessa forma analisamos casos de pessoas que ficaram de 15 segundos a 43 minutos clinicamente mortas”, conta o Médico.
E como eles sabiam que as pessoas estiveram realmente sem vida ?
“Porque tudo parou. O coração, a respiração, os impulsos do cérebro. Nada mais funcionava. Era gente que estava morta, mesmo que momentaneamente”, afirma Sam Parnia.
E o que acontecia ?
"Eles enxergavam nossa luta para trazê-los de volta à vida. Era como se a mente se desligasse do corpo e ficasse flutuando ao lado da maca. Alguns chegavam a tentar nos avisar que não adiantava mais continuar dando choque, pois o corpo já estava morto", relata.
Mas quem garante que nesses casos estudados existiu uma energia realmente fora do corpo ?
"Os fatos. De alguma forma a mente e a consciência continuaram existindo separados do cérebro dos pacientes estudados. Eles garantem que viam tudo de cima, quase do teto do hospital. E o mais interessante é que eles viram coisas que aconteceram exatamente no momento em que seus cérebros estavam temporariamente inativos. Os ouvidos não poderiam estar ouvindo e nem os olhos poderiam estar vendo”, afirma.
Mas a mente não pode ter criado essas imagens depois que os pacientes voltaram do coma ?
“Também pensamos nisso. Foi aí que descobrimos algo de arrepiar. Alguns pacientes viram coisas em outros cômodos do hospital. Um, por exemplo, vagou pelos corredores enquanto nós lutávamos para evitar a morte do seu corpo. Ele disse que foi até a sala ao lado e conversou com uma mulher. Deu o nome dela, a idade. Fomos investigar e descobrimos que naquela hora a tal mulher também estava clinicamente morta. Isso só nos faz acreditar que a mente dele falou com a mente dela”, conta Sam Parnia.
Fernando Silva escreveu:Benetton escreveu:Os estudos de Parnia, Van Lommel e Michael Sabom fornecem base empírica suficiente para presumirmos que algumas NDEs ocorrem nos momentos em que o cérebro está inoperante em sua maquinaria neural tradicionalmente aceita como geradora da consciência e da experiência subjetiva. Não disse que o cérebro está completamente inoperante, mas qualquer que seja o resquício de funcionamento, seria digno de prêmio Nobel se alguém demonstrar que tal resquício gera consciência, já que ele não manteria a comunicação sináptica entre neurônios.
Será que sabemos tanto assim sobre o cérebro para poder afirmar isto?
Alguém estava observando a atividade interna do cérebro neste momento para confirmar que ele estava inerte?
E não, não estava inerte se a pessoa estava viva. Os ouvidos estavam funcionando, a memória talvez estivesse registrando. Não podemos descartar esta hipótese (que é mais aceitável que postular a existência de um fantasma pairando fora do corpo).
O que se sabe já é o bastante para tratar esses casos com mais dedicação e procurar saber o que realmente provoca esses fenômenos.
Se alguém estava observando a atividade interna do cérebro??? Mas estamos falando de médicos neurologistas, cardiologistas, de equipes de cirurgiões que trabalham em hospitais de países europeus, que dispõem de todo aparato necessário ao bom monitoramento dos seus pacientes.
Uma operação no cérebro requer uma equipe capacitada e zelosa pelos equipamentos que serão usados. O registro e acompanhamento das correntes do encéfalo, seja por eletroencefalograma, carótido-angiografia, ecodoppler ou mapeamento cerebral, colimam condições indispensáveis a esse tipo de intervenção.
Uma produção subjetiva de um paciente nesse estado sob análise, não se dá nos momentos em que o EEG está reto (ausência de atividade do córtex cerebral) e o tronco do cérebro inativo.
Com relação a sua alegação de que "a memória poderia estar registrando" : Já havia dito em meu post anterior : Não disse que o cérebro está completamente inoperante, mas qualquer que seja o resquício de funcionamento, seria digno de prêmio Nobel se alguém demonstrar que tal resquício gera consciência, já que ele não manteria o processo sináptico entre neurônios.
Um dos fatores indispensáveis para a formação de memória, são os processos neuroquímicos no nível da comunicação sináptica. Uma coisa está intrinsicamente ligada a outra.
E no caso de Pam Reynolds é mais grave : Ela sofreu cirurgia de crânio, nomeada de "paralisação" pelos doutores que a executaram, a qual exigia que a temperatura de corpo de Pam estivesse abaixo de 60 graus ( não sei a unidade, já que foi uma transcrição de um site ), seu batimento cardíaco e respiração pararam, suas ondas de cérebro se mantiveram aplainadas, e o sangue foi drenado de sua cabeça. Em termos atuais, foi posta à “morte” aparente.
Após ter removido o aneurisma, a paciente foi restaurada à vida. Durante o tempo que Pam estava em paralisação temporária, experimentou uma NDE ou EQM ( Experiência Quase-Morte ). Suas observações verídicas, notavelmente detalhadas, enquanto se encontrava “out-of-body” durante sua cirurgia, foram verificadas mais tarde e constatadas exatas. Este caso é considerado um dos exemplos os mais fortes da evidência veridica na pesquisa de NDE por causa da habilidade de Pam ao descrever os instrumentos e os procedimentos cirúrgicos originais usados e sua habilidade ao descrever em detalhe estes eventos quando estava clínicamente “morta” e com o cérebro inoperante.
Fonte :
http://www.near-death.com/experiences/evidence01.html
Editado pela última vez por Benetton em 09 Fev 2007, 13:48, em um total de 4 vezes.
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Re: Re.: A Força da Fé
videomaker escreveu:Que em alguns casos, tais sensações podem ser induzidas artificialmente, eu não duvido.
Tranquilo Benneton!
Tinha um amigo que quando fuma "unzinho" dizia estar voando de Aza Delta, agora já pensou eu me basear nisso e afirmar que voo de Aza Delta não existe? Fomentar sensações identicas não autoriza a dizer que a genuina não existe! Esses ateus...sei não...
Olá Vídeo,
É como disse o próprio Médico, o Dr. Peter Fenwick, consultor de Neuropsiquiatria da Universidade de Oxford e que faz parte da equipe de Parnia que pesquisa as EQMs - Experiências de Quase-Morte, em entrevista :
Repórter : Mas será que isso vai convencer os céticos ?
Peter Fenwick : "Não, nada vai. Mas tudo bem". diz Fenwick, rindo.
"É assim que a ciência progride. Qualquer pesquisa que proponha grandes mudanças na forma como as pessoas vêem o mundo é rejeitada. Mas vamos provar que a consciência não está no cérebro".
Fonte :
http://www.thetruthseeker.co.uk/article.asp?ID=273
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Re.: A Força da Fé
Aquilo que a ciência ainda não explica é apenas isto: aquilo que a ciência ainda não explica.
Qualquer hipótese, como consciência independente do corpo, tem que ser provada.
Mesmo que todas essas histórias de EQM sejam verdadeiras, ainda estaremos sem uma explicação.
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Mesmo que todas essas histórias de EQM sejam verdadeiras, ainda estaremos sem uma explicação.
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Re: Re.: A Força da Fé
Benetton escreveu:Repórter : Mas será que isso vai convencer os céticos ?
Peter Fenwick : "Não, nada vai. Mas tudo bem". diz Fenwick, rindo.
Bispo católico, sobre suposta aparição da "Virgem":
"Para aqueles que têm fé, explicações não são necessárias. Para aqueles que não têm fé, explicações são inúteis".
Re: Re.: A Força da Fé
Fernando Silva escreveu:Aquilo que a ciência ainda não explica é apenas isto: aquilo que a ciência ainda não explica.
Qualquer hipótese, como consciência independente do corpo, tem que ser provada.
Mesmo que todas essas histórias de EQM sejam verdadeiras, ainda estaremos sem uma explicação.
Bem, meu caro, a rigor, cientificamente, uma hipótese não é provada, ela é apenas não rejeitada se ao menos explicar as coisas observadas experimentalmente ou colhidas de passagem.
O problema da fé, é que esta aceita QUALQUER explicação, desde que sustente a mesma fé e aí então, os defensores da fé não se mancam se a explicação é consistente ou não. Caso pretenda chegar a uma explicação, é preciso descartar as hipóteses que falham em explicar o dito fenômeno. Um cientista faz isso, mas gente cheia de fé não. Daí então temos aqui a gente cheia de fé cética, desejosa de descartar aquilo que cheire ou pareça espiritual, apegando-se a qualquer explicação na tentativa de invalidar a hipótese de consciência extra-corpórea. E aí, se a explicação for insuficiente, o cético tem de agir como um padre ou pastor agiria diante de um argumento fajuto que lhe permita salvar um postulado bíblico.
Então, fé por fé, tudo empatado.
É isso.
Re: Re.: A Força da Fé
Fernando Silva escreveu:Benetton escreveu:Repórter : Mas será que isso vai convencer os céticos ?
Peter Fenwick : "Não, nada vai. Mas tudo bem". diz Fenwick, rindo.
Bispo católico, sobre suposta aparição da "Virgem":
"Para aqueles que têm fé, explicações não são necessárias. Para aqueles que não têm fé, explicações são inúteis".
Isso é lá para o bispo... e para a comunidade cética. No meu caso eu não digo que explicações são inúteis... a menos que NÃO EXPLIQUEM o que pretendam explicar.
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Re: Re.: A Força da Fé
Fernando Silva escreveu:Benetton escreveu:Repórter : Mas será que isso vai convencer os céticos ?
Peter Fenwick : "Não, nada vai. Mas tudo bem". diz Fenwick, rindo.
Bispo católico, sobre suposta aparição da "Virgem":
"Para aqueles que têm fé, explicações não são necessárias. Para aqueles que não têm fé, explicações são inúteis".
Ou seja,para tais pessoas,crédulos e incrédulos,tudo é uma questâo de vontade.A razâo nâo interfere decisivamente no juízo delas.Pobres seres humanos esses,puros cegos que nâo desejam ver..