Amauri Xavier Pena

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Vá estudar!
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Luiz Roberto Turatti escreveu:A T E N Ç Ã O ! ! !

Estou trabalhando em novas revelações - bombásticas - irrefutáveis - de Amauri Xavier Penna, que delatou o tio Chico Xavier e toda a farsa espírita.

Aguardem que logo, logo, "a casa vai cair", ao menos neste tópico.


Na declaração (ardilosa e hipócrita, de bonzinho) de Chico Xavier aparece no fundo que repreende o sobrinho (Amauri Xavier Penna) por ser sincero, por não ter aprendido ainda a enganar como o velho tio. (Jornal "Diário de Minas", 1958)

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Botanico
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Mensagem por Botanico »

Luiz Roberto Turatti escreveu:
Luiz Roberto Turatti escreveu:A T E N Ç Ã O ! ! !

Estou trabalhando em novas revelações - bombásticas - irrefutáveis - de Amauri Xavier Penna, que delatou o tio Chico Xavier e toda a farsa espírita.

Aguardem que logo, logo, "a casa vai cair", ao menos neste tópico.


Na declaração (ardilosa e hipócrita, de bonzinho) de Chico Xavier aparece no fundo que repreende o sobrinho (Amauri Xavier Penna) por ser sincero, por não ter aprendido ainda a enganar como o velho tio. (Jornal "Diário de Minas", 1958)


Uff! Dá para transcrever o texto original pelo menos?
E dá para dizer onde estão os 50 livros que Amauri Pena escreveu? Um cara sincero seria capaz de apresentar obras de uma produção tão volumosa...
E dá para dizer que boletim espiritista Síntese é esse? Onde encontrá-lo e de preferência os volumes que tragam a divulgação dos escritos do Amauri?

Espero que suas revelações bombásticas tragam essas coisas, pois se for para repetir as mesmas ladainhas, então cante-as na suas igrejas católicas.

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Vá estudar!
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Luiz Roberto Turatti escreveu:
Luiz Roberto Turatti escreveu:A T E N Ç Ã O ! ! !

Estou trabalhando em novas revelações - bombásticas - irrefutáveis - de Amauri Xavier Penna, que delatou o tio Chico Xavier e toda a farsa espírita.

Aguardem que logo, logo, "a casa vai cair", ao menos neste tópico.


Na declaração (ardilosa e hipócrita, de bonzinho) de Chico Xavier aparece no fundo que repreende o sobrinho (Amauri Xavier Penna) por ser sincero, por não ter aprendido ainda a enganar como o velho tio. (Jornal "Diário de Minas", 1958)


Detalhes e frases bem claras de Amauri Penna explicando que Chico Xavier lia muito para imitar os estilos, que imitava por treino e capacidade, que era tudo farsa e ele um revoltado por não ter mais como recuar da farsa. Chico Xavier não rebateu. (Revista "O Cruzeiro")

Vamos pesquisar e estudar SÉRIO gente...

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Aurelio Moraes
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Mensagem por Aurelio Moraes »

Uma revisão crítica dos livros do Padre Quevedo

Taboas. A-M. (1993). Uma Revisão Crítica dos Livros do Padre Quevedo. Revista Brasileira de Parapsicologia. nº 2. (pp. 06-14)


Alfonso Martinez Taboas*



Os escritos e o trabalho realizados pelo Padre Oscar González Quevedo são muito conhecidos e divulgados tanto na Espanha quanto na América Latina. Além de ser autor de várias obras parapsicólogicas, é diretor do CLAP – Centro Latino Americano de Parapsicologia, em São Paulo.

Seus escritos, à primeira vista, impressionam por sua volumosa documentação e por oferecerem a seus leitores uma série de argumentos e observações que parecem esclarecer muito da confusão que impera nos fenômenos paranormais.

Dissemos "à primeira vista" porque, ainda sem negar que em suas obras se recompila uma abundante quantidade de trabalhos clássicos, se lhe fazemos uma revisão crítica e detida em seus argumentos e documentação, nos defrontaremos com algo que nos causa estranheza. O que pareciam ser citações fidedignas de documentos, em ocasiões não infreqüentes, são distorções dos originais; seus raciocínios se debilitam consideralvelmente ao nos depararmos com a sutileza com que usa diversas falácias; o que parecia ser uma conclusão irrefutável, ao tratar-se de verificá-las nos documentos citados, mostrou-se insustentável, devido ao manejo de documentos.

O fato de que nos livros de um autor que se tem em tão alta estima se encontrem freqüentes contradições, omissões, distorções, erros e falácias, não é fácil de se pensar. E mais, teria o leitor toda razão em exigir, sem ambigüidade nenhuma, a quem faz tal asserção, que apresente evidência clara e consistente de que isso é assim. É meu propósito, pois, apresentar ao leitor parte das inconsistências que tenho encontrado nos escritos de Quevedo.

Digo "parte", já que em meu fichário tenho listados, apenas do livro "As Forças Físicas da Mente", mais de 70 erros ou manejos indevidos de evidência. Os erros encontrados em "O que é Parpsicologia?" e " A Face Oculta da Mente", ainda que consideráveis, não alcançaram o número alarmante que encontramos em "As forças …".

O fato de que nos livros de um autor que se tem em tão alta estima se encontrem freqüentes contradições, omissões, distorções, erros e falácias, não é fácil de se pensar. E mais, teria o leitor toda razão em exigir, sem ambigüidade nenhuma, a quem faz tal asserção, que apresente evidência clara e consistente de que isso é assim. É meu propósito, pois, apresentar ao leitor parte das inconsistências que tenho encontrado nos escritos de Quevedo.

Digo "parte", já que em meu fichário tenho listados, apenas do livro "As Forças Físicas da Mente", mais de 70 erros ou manejos indevidos de evidência. Os erros encontrados em "O que é Parpsicologia?" e " A Face Oculta da Mente", ainda que consideráveis, não alcançaram o número alarmante que encontramos em "As forças …".

Esclareço que meu interesse em revisar a documentação apresentada pelo Pe.Quevedo vem se realizando desde o ano de 1972. Em 1973, publiquei privadamente o ensaio que entitulei "Katie King", onde faço constar que González-Quevedo, em mais de duas dezenas de ocasiões, manipula a evidência a seu gosto, além de cometer erros crassos. Entre os anos 1973-1976 publiquei privadamente mais três ensaios sobre as obras do Pe. Quevedo, de onde continuava o trabalho de investigação de suas fontes. Finalmente, em 1977 publiquei meu ensaio "Uma revisão crítica dos escritos de Oscar González Quevedo, S.J.", onde enumero 50 erros ou distorções do material do Pe.Quevedo

Sobre o material que me permitiu expôr uma continuação, decidi dividí-lo em cinco partes.

Estas são: contradições, omissões, distorções, erros e dogmatismo.

Às vezes sua classificação é díficil porque em um só parágrafo podem haver dois dos ditos fatores. Desejo, em último lugar, enfatizar e advertir que a dita lista não pretende ser exaustiva. Só nos adverte sobre a necessidade de nos acercarmos do material que nos apresenta o Pe.Quevedo com cautela e desconfiança. (nota: Enquanto não se indique o contrário, todas as referências são ao livro "As Forças Físicas da Mente".)

Contradições

1. Sobre o Médium Guzik, na página 159, tomo I, nos diz: "Otro gran médium que se presenta muchas veces como fraudulento, pero que tal vez deba entrar tambiém entre los que ‘al menos probablemente’ van en pro de la telecinesia real, es el polaco Jean Guzic." (página 162, tomo I, na edição em português: "Outro grande médium, que é muitas vezes apresentado como fraudulento, mas que se bem analisados os argumentos, ‘provavelmente’, ao menos, está em prol da telecinesia real, é o polaco Jean Guzik."). Na página 18, tomo II, esse "talvez" se converte em "creemos que sus qualidades parapsicológicas están fuera de duda". (página 325, tomo II, na edição em português: "cremos que suas qualidades parapsicológicas foram incontestáveis".) Evidência-se a divergência.

2. Na página11, tomo II, Quevedo alega que foi "só" em "o Círculo Minerva" que a médium Eusápia Palladino materializou figuras completas, "em vez das habituais mãos e membros rudimentares". (página 317, tomo II, na edição em português: "só neste círculo Espírita "e" em vez das habituais mãos ou membros rudimentares"). É o prórpio Quevedo quem desmente isso. Na página 181, tomo II, diz: "Todos os investigadores (de Eusápia AMT) estão de acordo que as aspirações de formas completas eram raríssimas. Em Nápoles, Visani viu uma forma muito grande de homem, mas era muito vaga. Maxwell viu em Agnelas uma silhueta negra…" (página 493, tomo II, na edição em português: "Todos os investigadores estão de acordo que as aparições de formas completas eram raríssimas. Em Nápoles, Visani viu uma forma de homem muito grande, mas era muito vaga. Maxwell viu uma silhueta negra em Agnelas…)

3. Ainda que nas páginas 80-87, etc., do tomo I, (páginas 88 a 92 na edição em português) diga que as irmãs Fox eram totalmente fraudulentas e defenda tenazmente sua posição, citando Crookes em outro capítulo (p.71) (página 75, tomo I, na edição em português), que sustenta que os fenômenos de Fox são genuínos, Quevedo concorda! O mesmo ocorre na página 240 e na 96 (242 e 84 na edição em português) onde novamente cita Crookes, dizendo que suas experiências de tiptologia são genuínas. E tal citação é precisamente de Crookes referindo-se a FOX!.


Omissões

1. Na página 83, tomo II, diz Pe.Quevedo, sobre a médium Cook: "Sintomaticamente também a médium nessa ocasião nem sequer está sentada no sofá como era seu costume, senão está agachada ou deitada no chão, para obrigar Crookes a se agachar…" A falsidade dessa alegação, engenhosa, por certo, é demonstrada examinando-se vários relatórios. Crookes, resumindo o caso King, diz: "Com frequência a tenho seguido à cabine e, às vezes, tenho visto as duas juntas, mas geralmente não tenho encontrado nada, exceto a médium em transe deitada no chão…" Mais tarde, disse Crookes, referindo-se às sessões em geral realizadas em sua casa: "Ao entrar na cabine, a senhorita Cook se deita no chão com a cabeça em uma almofada e logo cai em transe."

O Sr. Colemam, quando as viu juntas em outra sessão, e ao olhar dentro da cabine, disse: "…Tive muitas oportunidades de olhar dentro da cabine e vi Florie deitada no chão…"

Há mais citações, mas creio que estas bastam para desmentir a acusação do Pe. Quevedo.

2. González Quevedo, ao esboçar sua teoria da ectoplasmia, alega que essa misteriosa e controversa substância chamada ectoplasma, o máximo que pode conseguir é formar membros ou figuras "rudimentares" e "imperfeitas".

Sobre o médium D. D. Home, diz o Pe. Quevedo que "jamais poderia imputar um truque". E é sintomático que as ectoplasmias do bem-dotado Home sempre tenham sido rudimentares". Quevedo passa a fudamentar sua asserção citando extensamente a Sir William Crookes (p.281), onde parece demonstrar que as "mãos" que costumavam apresentar-se em suas sessões eram vagas e pouco precisas.

No entanto, é inquietante pensar por que o Pe.Quevedo não transcreveu o parágrafo seguinte do testemunho de Crookes, que é de sumo interesse e importância para fudamentar ou rejeitar sua teoria. Diz Crookes:

" Ao toque, a mão às vezes parece fria como o gelo e como morta; em outras ocasiões, sensível e animada, e aperta minha mão com uma pressão firme, da mesma forma como faria um velho amigo."

Não cremos que o Pe. Quevedo tenha sido muito afortunado em omitir este parágrafo. Justamente onde o próprio Crookes desmente as características que González Quevedo arbritariamente atribui ao ectoplasma!

Mais estranho ainda é notar que nas biografias de Home, tais como a de Burton ("Heyday of a Wizard") e a da senhora Home ("D. D. Home: his life and His Mission"), detalham-se observações parecidas com as de Crookes, onde o suposto ectoplasma tomou formas precisas e definidas, inclusive sensíveis ao toque. É difícil pensar porque o Pe. Quevedo omite toda essa documentação, ainda mais quando o faz seletivamente, como no caso de Crookes.

3. Em "A Face Oculta da Mente", páginas 356-357, o Pe.quevedo trata de desacreditar a hipótese espírita ao pôr na boca da senhora Piper, uma das mais renomadas médiuns mentais, o seguinte: "Não creio que os espíritos dos mortos falem por intermédio de mim quando estou em estado de trranse… A telepatia me parece mais plausível e a mais justa solução para o problema."

Essa citação é importante para a tese de Quevedo, e assim ele a afasta: "Ela mesma, como temos visto, auto-analisando-se, afirma que tudo quanto percebe está na memória inconsciente de alguém."

A "confissão" citada pelo Pe.Quevedo, para informação do leitor, apareceu originalmente no periódico "New york Herald" em 20 de outubro de 1901. É interessante notar que a própria senhora Piper desmentiu parcialmente a entrevista para o dito periódico. Isto o sabemos porque a senhora Piper declarou cinco dias depois ao "The Boston Adviser": "Eu não fiz nenhuma declaração como a publicada pelo New York Herald ao fato de que os mortos não me controlam… Minha opinião é hoje a que tem sido nos últimos dezoito anos. Pode ser que os espíritos tivessem me controlado, ou pode ser que não tenham feito. Confesso que não sei."

Ainda que haja indícios de que a senhora Piper não simpatizasse muito com a hipótese espírita, é um procedimento duvidoso ao máximo apresentar ao leitor a "confissão" de Piper do "New York Herald" sem advertir ao leitor da correção deste em "The Boston Adviser". E ainda mais quando o Pe. Quevedo dá tanto peso a isto.

4. Em "A face oculta da mente", González Quevedo alega que em todas as experiências realizadas com o clarividente Stepham Ossowiecki (e não Ossoviestzki, como aparece repetidamente em seu livro), os que escreviam a mensagem no envelope estavam presentes, o que não excluiria a Hiperestesia Direta do pensamento (HIP). Diz ele: "A todas podemos fazer as mesmas críticas: não se exclui plenamente a HIP. Em todas elas estavam presentes as pessoas cujos pensamentos Ossoviestzki devia (sic) ‘ler’".

Essas declarações de Quevedo só podem ser tachadas de "curiosas", já que o prórpio Dr. Gustave Geley, em sua obra "Clarividência e Materialização", dedica mais de 40 páginas aos experimentos realizados por ele ou outros, onde se fazia precisamente com que a pessoa que escrevia a mensagem não estivesse presente, e menos ainda dissesse o conteúdo de seu escrito a outros.

Assim, sua asserção de que em "todas" as experiências estava a pessoa é simplesmente falsa.


Distorções

1. O Pe.Quevedo trata de desacreditar o caso da senhora Piper, médium mental, não só omitindo-nos dados relevantes à sua avaliação, senão que, além disso, desacreditando seus investigadores. Assim por exemplo, nos diz de Lodge: "Lodge, que também fez experimentos com Piper, reconheceu (antes que o rude golpe não superado da morte de seu filho lhe debilitasse o sentido crítico e lhe fizesse inclinar-se ao espiritismo)…" (Veja "A Face Oculta da Mente", pp.355-356.)

Vejamos quão certo é isso. Sir Oliver Lodge manteve sessões com Piper desde 1889, e chegou a participar inclusive das sessões mais bem controladas. O filho de Lodge, de nome Raymond, morreu em 14 de setembro de 1915. No entanto, já em um Proceedings da Society for Phychical Reserch (parte 58, p.284) de 1909, seis anos antes da morte de seu filho, declarou Lodge:, "A antiga série de sessões com Piper me convenceram da sobrevivência, por razões que me seriam difíceis de formular, mas este foi seu efeito em mim." E, mais adiante, diz: "A hipótese da sobrevivência da personalidade… é a mais simples e a mais certa, e a única que se encaixa com tudo o que ocorreu."

A distorção a que se dá ao luxo o Pe.Quevedo, de querer fazer ver a Lodge como limitado criticamente pela morte de seu filho é outra das muitas que se dissipam ao conhecer e rebuscar as fontes originais.

2. Em "As Forças Físicas da Mente", tomo 2, páginas 181-186, Quevedo tenta analisar uma suposta materialização de uma menina que foi presenciada pelo investigador Harry Price, na Inglaterra. As acusações de Quevedo contra Price são sérias, chegando inclusive a dizer que Price inventou a citação da sessão e que " só enganou os que já estavam enganados…"

Quevedo alega que "nas mesmas expressões de Price se descobre o charlatanismo". Mas, quais são essas expressões? Bom, Quevedo faz notar que Price diz que haviam "onze pessoas" na sessão e assim o cita: "A sessão terminou. Estávamos presentes os onze." Torna-se óbvio que um só investigador não pode controlar tal conglomerado de gente.

Mas, se vamos à fonte original ("Fifty Years of Phychical Research", primeira edição), lemos algo muito diferente:

"Em unz quinze minutos, ‘Rosalie’ tinha-se ido. Eu não senti nem a ouvi sair, mas quando o relógio da sala tocou onze horas, a senhora X me informou que a sessão havia terminado."

Price não disse que havia tantas pessoas, se não as onze da noite em que tocou o relógio!

3. Outra "contradição patente" que Quevedo alega se encontrar no relato de Price, é que Price "havia colocado pó no pavimento para fixar as pegadas de qualquer pessoa que caminhasse pela sala; depois afirma que aparece uma menina de carne e osso… Não obstante, afirma que "o pó havia permanecido intacto! Em seu rancor, Price exagerou pensando que poderia rir dos investigadores da Sociedade de Investigações Psíquicas."

Mas aqui há uma distorção patente do sucedido, já que Price derramou amido "em frente à porta e à chaminé". Portanto: 1. É falso que o propósito era recolher marcas por toda a sala, como disse Quevedo; 2. Se Price espalhou amido só em frente à porta e à chaminé, não há nenhuma contradição em dizer que se ouviram passos no quarto e ˜não haver pegadas na porta e na chaminé.

O curioso de tudo isso é que sendo Quevedo quem comete a inconsistência e os erros, quer atribuí-los a Price como prova de que o relato era uma fraude de Price!

4. Outro exemplo claro onde pegamos o Pe.Quevedo em flagrante é em sua menção a uma sessão de Aksakoff com Florence Cook (tomo 2, pp70-71), onde Luxmoore e Aksakoff amarram a médium de forma pouco usual. De fato, tão extenso é o relato das amarras, que ocupam 110 palavras do testemunho de Aksakoff. O Pe.Quevedo, no relato que cita, não só omite todo o concernente às complicadas amarras como também, além disso, em uma parte do relato em que se faz imprescindível conhecer sobre estas, corta a oração sem nem sequer colocar as reticências. Comparemos os relatos:

QUEVEDO: "Encontrei-me na presença da médium sentada na poltrona, submersa em um profundo transe."

AKSAKOFF: "Encontrei-me então só e em presença da médium, que se encontrava sentada em uma poltrona em um profundo transe, com as mãos amarradas atrás de suas costas."

Omitindo parte desta oração, e todo o relato anterior das amarras, se distorce o propósito da sessão e fica fácil para o Pe.Quevedo explicá-la a seu gosto.


Erros

Erros de dados, datas, nomes, etc., são numerosos. Ilustraremos com três exemplos.

1. Na página 11, tomo 2, González Quevedo afirma que os componentes do Círculo Minerva, onde vários cientistas nobres se reuniam e faziam experimentos com Palladino, eram todos "espirítas declarados". Aqui há um grave erro, pois certamente nem Morselli nem Porro eram "espíritas". De fato, Lombroso em seu livro "After Death – What?" ataca fortemente a Morselli por seu anti-espiritismo. Porro, em sua famosa declaração, especificou claramente que não aceitava a hipótese espírita. Outros dos que formaram o Círculo Minerva, como Vassallo, se converteram ao espiritismo em base às sessões, não antes.

2. Na página 90, tomo 2, Quevedo resume dizendo que Crookes abandonou a hipótese espírita rapidamente em seus estudos. Aqui há um erro, pois sabemos bem que Crookes morreu acreditando no Espiritismo e acreditando que havia se comunicado com sua esposa. Veja o estudo de Medhurst e Goldney, em que se demonstra isto através de cartas.

3. O Pe.Quevedo, ao começar a analisar a mediunidade de Compton, na página 97, cita: "Minha primeira sessão com a médium aconteceu na noite de 20 de fevereiro de 1874."

No entanto, o original diz: "Minha primeira sessão com a médium aconteceu na noite de 30 de janeiro." Incrível, mas certo. E advertimos que usamos a primeira edição, como o Pe.Quevedo. (Veja o livro "People From the Other World", de Olcott.)


Dogmatismo

O dogmatismo marcado do Pe.Quevedo se reflete em todas as suas obras. Aquele com quem não combina é titulado, com frequência, de "um enganado", "espiríta" e "anti-científico". Muitas de suas conjecturas perdem essa qualidade ao virar-se umas páginas mais adiante em fatos estabelecidos.

Prova disso não é difícil de se oferecer. Por exemplo, no tomo I, página 287, se diz: "os fenômenos parapsicológicos não são nem podem ser do "além" (a não ser raramente, por força divina apenas)."

Em seu livro " O que é Parapsicologia", página 113, diz que "outra das principais conclusões da Parapsicologia teórica é a confirmação de que não há comunicação natural entre os vivos e os mortos".

Nesse mesmo livro(p.116), diz que o "Milagre de Fátima" foi uma alucinação divina. "É o selo divino para confirmar que as alucinações eram verdadeiras, de origem sobrenatural."

E na página 109 diz que as profecias da Bíblia têm sido "cientificamente" provadas. Diz este: "Trata-se de Deus, é fenômeno sobre-humano."

Que tem a dizer sobre tudo isso um parapsicólogo que estime de alguma forma a ciência? Primeiro que tem que esclarecer que o Pe.Quevedo ao dizer que "a Parapsicologia teórica" tem rechaçado o Espiritismo, só está expressando sua opinião particular. Como bem assinala Rogo: "Atualmente não há opiniões reconhecidas em geral na Parapsicologia sobre a sobrevivência após a morte."

Segundo, sua insistência de que "Deus", "a Virgem" e a "Ordem Sobrenatural", têm se manifestado abertamente, e que isto está "cientificamente" demonstrado, é mais uma asserção teológica e apressada, que científica. Em nenhum de seus livros encontramos nem sequer as razões mínimas para conter ditas informações tão categóricas. No entanto, disse-nos que estão "provadas", e nada menos que pela ciência!

Da mesma forma, outras muitas conjecturas, as quais costumam passar como "princípios" e "leis" sobre como deve atuar o ectoplasma, os limites da percepção extra-sensorial, etc., não nos parecem estar fundadas na razão e em firme documentação.


Conclusão

A obra de Quevedo não é fácil de ser julgada. Por um lado, seus conhecimentos sobre a história da Parapsicologia parecem ser vastos e impressionantes. No entanto, há razões mais que suficientes para concluir que Quevedo utiliza tal conhecimento para justificar seus fortes preconceitos ideológicos e teóricos, os quais evidentemente guardam certo compromisso com determinadas doutrinas da Igreja Católica. Portanto há, justificativa suficiente para rotular o Pe.Quevedo não como parapsicólogo, mas sim como um autor proselitista que deseja impulsionar de maneira desmedida sua ideologia católica. De certa forma, vemos uma analogia entre Sir Arthur Conan Doyle e o Pe.Quevedo. Sir Conan Doyle tinha um grande conhecimento histórico da investigação psíquica (veja seu livro "The History of Spiritualism"), mas seu compromisso ideológico com o Espiritismo era de tal magnitude que dificilmente poderíamos defender que sua postura era a de um parapsicólogo: era mais um proselitista sofisticado e astuto.

Tratadistas como Gillispie (1958), Russel (1930) e White (1896) enfatizaram que a história da ciência conta com inumeros exemplos de como uma ideologia religiosa implacável e apaixonada como a de Quevedo costuma ser incompatível com o espírito cientifíco. Na ciência, as conclusões costumam expôr-se como tentativa e sempre tendo em conta a falibilidade que tanto Popper (1962) enfatizou. Para o Pe.Quevedo, no entanto, a ordem do dia são as declarações categóricas, a formulação de "leis" arbitrárias e a impaciência e o desdém ante autores e investigadores que defendem posturas diferentes às dele. É óbvio que seu proceder o desarraiga do campo da Parapsicologia científica.

Isto que assinalamos também tem sido notado por outros autores. Por exemplo, Hess(1987) indicou recentemente que " Oscar Gonzalez Quevedo reinterpretou a Parapsicologia dos Estados Unidos e da Europa à luz da doutrina da Igreja Católica… para obstaculizar as bases científicas do Espiritismo, da Umbanda e das religiões afro-brasileiras"(p.26).

Além disso, Rueda (1991) em um artigo recente no Journal of Parapsychology, faz o importante assinalamento de que Quevedo "tem usado a Parapsicologia como uma arma ideológica em uma briga para marcar sua perspectiva conceitual particular… De fato, para atingir suas metas, o Pe.Quevedo tem distorcido a Parapsicologia em seus livros, querendo, a maior parte do tempo, acomodar dogmas católicos à sua conveniência"(p.183).

Ainda que seja certo que a ideologia permeie toda atividade científica (Longino, 1990), no caso de Quevedo esta toma uma primazia quase absoluta, ficando marcadamente afastado em suas obras o espírito crítico, a falibilidade e a tolerância que deve caracterizar o esforço de toda pessoa que valorize a atividade científica (Popper, 1962). Em vez disso, no Pe.Quevedo encontramos o tratadista escolástico, que crê que a crítica e o trabalho de cadeira são suficientes para modelar uma determinada disciplina.

Neste artigo demonstramos, precisamente, as conseqüências nefastas que os compromissos ideológicos têm sobre o intelecto humano. O Pe.Quevedo, em seu entusiasmo por defender suas idéias particulares, demonstra pouco cuidado no momento de citar os textos, acomoda as citações à sua conveniência e, sobretudo, seu estilo e a maneira de apresentar casos e evidências o distanciam consideralvelmente de qualquer pessoa que de algum modo estime a Parapsicologia como uma disciplina científica.

É penoso dizer, mas o que poderia ter sido uma contribuição científica, de erudição, de análise rigorosa e imparcial, se converteu em um trabalho inconsistente, de credibilidade duvidosa, palpavelmente dogmático e onde o preconceito e o a priori personalista jogam uma parte tão proeminente.



Prof. Dr. Alfonso Martinez-Taboas*
Psicólogo Clínico Porto Riquenho,
Professor de Pós-Graduação em Psicologia


http://www.pesquisapsi.com/index.php?op ... ew&id=2265

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Aurelio Moraes
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Re.: Amauri Xavier Pena

Mensagem por Aurelio Moraes »

TURATTI NÃO RESPONDE PORQUE SABE QUE QUEVEDO É DESONESTO E MENTE. TURATTI ACOBERTA AS MENTIRAS DO QUEVEDO. QUEM CALA, CONSCENTE.
TURATTI CONHECE AS MENTIRAS DE QUEVEDO, POR ISSO NADA FALA.

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Vá estudar!
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Re.: Amauri Xavier Pena

Mensagem por Vá estudar! »

“A Liberdade é defendida com discursos e atacada com metralhadoras”. (Carlos Drummond de Andrade)

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Botanico
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Mensagem por Botanico »

Luiz Roberto Turatti escreveu:
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Estou trabalhando em novas revelações - bombásticas - irrefutáveis - de Amauri Xavier Penna, que delatou o tio Chico Xavier e toda a farsa espírita.

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Na declaração (ardilosa e hipócrita, de bonzinho) de Chico Xavier aparece no fundo que repreende o sobrinho (Amauri Xavier Penna) por ser sincero, por não ter aprendido ainda a enganar como o velho tio. (Jornal "Diário de Minas", 1958)


Detalhes e frases bem claras de Amauri Penna explicando que Chico Xavier lia muito para imitar os estilos, que imitava por treino e capacidade, que era tudo farsa e ele um revoltado por não ter mais como recuar da farsa. Chico Xavier não rebateu. (Revista "O Cruzeiro")

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Mas que piada!
Então um cara que era cego de um olho e tinha o cristalino deslocado no outro LIA MUITO? O Chico desmentiu isso:
_ Dizem por aí que sou um ávido devorador de livros, mas não é verdade, devido à minha deficiência visual. Esforço-me para ler coisas que me parecem interessantes, mas só neste caso.

Além disso, só no começo é que Chico escreveu alguma coisa de literatos, mas depois tal coisa diminuiu e passou a escrever livros mais afinados com o Espiritismo. Ou seja, algo bem estranho para quem lia MUITO para decorar estilos de autores...

E se Chico se manteve espírita até a morte, por que estaria REVOLTADO por não poder mais recuar da farsa? Que farsa? TECNICAMENTE, o que Chico escreveu dos ditos literatos nacionais SÃO PASTICHES. Não interessa se atribuiu a espíritos de literatos falecidos. São pastiches de qualquer maneira E TODO MUNDO (ATÉ VOCÊ) SABE QUE TAIS ESCRITOS SAÍRAM DAS MÃOS DO CHICO. Portanto não houve fraude (ou seja, Chico nunca disse que aqueles textos eram coisas inéditas, escritas por aqueles autores quando ainda vivos) e que ele descobriu por acaso.
NÃO HOUVE FARSA, PORTANTO, quanto ao PASTICHE. Se quis dizer que foi obra dos espíritos dos defuntos literatos, aí já é outra coisa, que serve para você rir e para os espíritas levarem a sério (ou não).

E finalmente os dois pesos e duas medidas:
1) Chico escreveu tudo aquilo e NUNCA disse que eram fraude e NINGUÉM PROVOU QUE ERA FRAUDE. Estou esperando você, o Encosto e quem mais de direito provarem que Chico era farsante.
2) Amauri confessou fraude e ACUSOU O TIO DE FARSANTE IGUAL A ELE. Mas vejam só que gozado: Amauri escreveu 50 livros de mais de 50 literatos, no estilo inconfundível deles, diversos textos etc e tal... mas NINGUÉM jamais viu tal vasta obra! Só isso basta para que eu veja em Amauri um tremendo dum mentiroso... mas para a sua fé católica, ele foi uma pessoa sincera e honesta, mesmo tendo sido um farsante.

Quer saber duma coisa? Amauri, com inveja do tio, TALVEZ tenha tentado dar uma de médium (estou esperando você me trazer os documentos que provem que Chico ou a FEB tenham proclamado o garoto como sucessor do tio, de tão bom psicógrafo que era...), mas como era um bêbado incompetente, NUNCA CONSEGUIU NADA. AÍ então surgiu essa possibilidade de ganhar algum jabaculê ou achar que impressionaria uma moça católica por quem se apaixonara e fez toda essa denúncia.

Enfim, até agora o que se sabe é que Amauri era um ladrão, desordeiro e bêbado. E até agora VOCÊ NÃO TROUXE QUALQUER DESMETIDO DISSO. Bela testemunha sua.

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Botanico
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Mensagem por Botanico »

Luiz Roberto Turatti escreveu:
Luiz Roberto Turatti escreveu:
Luiz Roberto Turatti escreveu:A T E N Ç Ã O ! ! !

Estou trabalhando em novas revelações - bombásticas - irrefutáveis - de Amauri Xavier Penna, que delatou o tio Chico Xavier e toda a farsa espírita.

Aguardem que logo, logo, "a casa vai cair", ao menos neste tópico.


Na declaração (ardilosa e hipócrita, de bonzinho) de Chico Xavier aparece no fundo que repreende o sobrinho (Amauri Xavier Penna) por ser sincero, por não ter aprendido ainda a enganar como o velho tio. (Jornal "Diário de Minas", 1958)


Detalhes e frases bem claras de Amauri Penna explicando que Chico Xavier lia muito para imitar os estilos, que imitava por treino e capacidade, que era tudo farsa e ele um revoltado por não ter mais como recuar da farsa. Chico Xavier não rebateu. (Revista "O Cruzeiro")

Vamos pesquisar e estudar SÉRIO gente...


Mas que piada!
Então um cara que era cego de um olho e tinha o cristalino deslocado no outro LIA MUITO? O Chico desmentiu isso:
_ Dizem por aí que sou um ávido devorador de livros, mas não é verdade, devido à minha deficiência visual. Esforço-me para ler coisas que me parecem interessantes, mas só neste caso.

Além disso, só no começo é que Chico escreveu alguma coisa de literatos, mas depois tal coisa diminuiu e passou a escrever livros mais afinados com o Espiritismo. Ou seja, algo bem estranho para quem lia MUITO para decorar estilos de autores...

E se Chico se manteve espírita até a morte, por que estaria REVOLTADO por não poder mais recuar da farsa? Que farsa? TECNICAMENTE, o que Chico escreveu dos ditos literatos nacionais SÃO PASTICHES. Não interessa se atribuiu a espíritos de literatos falecidos. São pastiches de qualquer maneira E TODO MUNDO (ATÉ VOCÊ) SABE QUE TAIS ESCRITOS SAÍRAM DAS MÃOS DO CHICO. Portanto não houve fraude (ou seja, Chico nunca disse que aqueles textos eram coisas inéditas, escritas por aqueles autores quando ainda vivos) e que ele descobriu por acaso.
NÃO HOUVE FARSA, PORTANTO, quanto ao PASTICHE. Se quis dizer que foi obra dos espíritos dos defuntos literatos, aí já é outra coisa, que serve para você rir e para os espíritas levarem a sério (ou não).

E finalmente os dois pesos e duas medidas:
1) Chico escreveu tudo aquilo e NUNCA disse que eram fraude e NINGUÉM PROVOU QUE ERA FRAUDE. Estou esperando você, o Encosto e quem mais de direito provarem que Chico era farsante.
2) Amauri confessou fraude e ACUSOU O TIO DE FARSANTE IGUAL A ELE. Mas vejam só que gozado: Amauri escreveu 50 livros de mais de 50 literatos, no estilo inconfundível deles, diversos textos etc e tal... mas NINGUÉM jamais viu tal vasta obra! Só isso basta para que eu veja em Amauri um tremendo dum mentiroso... mas para a sua fé católica, ele foi uma pessoa sincera e honesta, mesmo tendo sido um farsante.

Quer saber duma coisa? Amauri, com inveja do tio, TALVEZ tenha tentado dar uma de médium (estou esperando você me trazer os documentos que provem que Chico ou a FEB tenham proclamado o garoto como sucessor do tio, de tão bom psicógrafo que era...), mas como era um bêbado incompetente, NUNCA CONSEGUIU NADA. AÍ então surgiu essa possibilidade de ganhar algum jabaculê ou achar que impressionaria uma moça católica por quem se apaixonara e fez toda essa denúncia.

Enfim, até agora o que se sabe é que Amauri era um ladrão, desordeiro e bêbado. E até agora VOCÊ NÃO TROUXE QUALQUER DESMETIDO DISSO. Bela testemunha sua.

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Botanico
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Mensagem por Botanico »

Luiz Roberto Turatti escreveu:
Luiz Roberto Turatti escreveu:
Luiz Roberto Turatti escreveu:A T E N Ç Ã O ! ! !

Estou trabalhando em novas revelações - bombásticas - irrefutáveis - de Amauri Xavier Penna, que delatou o tio Chico Xavier e toda a farsa espírita.

Aguardem que logo, logo, "a casa vai cair", ao menos neste tópico.


Na declaração (ardilosa e hipócrita, de bonzinho) de Chico Xavier aparece no fundo que repreende o sobrinho (Amauri Xavier Penna) por ser sincero, por não ter aprendido ainda a enganar como o velho tio. (Jornal "Diário de Minas", 1958)


Detalhes e frases bem claras de Amauri Penna explicando que Chico Xavier lia muito para imitar os estilos, que imitava por treino e capacidade, que era tudo farsa e ele um revoltado por não ter mais como recuar da farsa. Chico Xavier não rebateu. (Revista "O Cruzeiro")

Vamos pesquisar e estudar SÉRIO gente...


Cadê as NOVAS revelações bombásticas e irrefutávies, Turatti?

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Vá estudar!
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Mensagem por Vá estudar! »

Luiz Roberto Turatti escreveu:
Luiz Roberto Turatti escreveu:
Luiz Roberto Turatti escreveu:A T E N Ç Ã O ! ! !

Estou trabalhando em novas revelações - bombásticas - irrefutáveis - de Amauri Xavier Penna, que delatou o tio Chico Xavier e toda a farsa espírita.

Aguardem que logo, logo, "a casa vai cair", ao menos neste tópico.


Na declaração (ardilosa e hipócrita, de bonzinho) de Chico Xavier aparece no fundo que repreende o sobrinho (Amauri Xavier Penna) por ser sincero, por não ter aprendido ainda a enganar como o velho tio. (Jornal "Diário de Minas", 1958)


Detalhes e frases bem claras de Amauri Penna explicando que Chico Xavier lia muito para imitar os estilos, que imitava por treino e capacidade, que era tudo farsa e ele um revoltado por não ter mais como recuar da farsa. Chico Xavier não rebateu. (Revista "O Cruzeiro")

Vamos pesquisar e estudar SÉRIO gente...


(Contra as frases hipócritas de Chico Xavier), na realidade Chico Xavier tentou dissuadir e até ameaçou o sobrinho se lançasse o escândalo. Queriam que afogasse sua consciência.

Vamos pesquisar e estudar SÉRIO gente...

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Aurelio Moraes
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Mensagem por Aurelio Moraes »


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Mensagem por Vá estudar! »

"Se meus inimigos pararem de dizer mentiras a meu respeito, eu paro de dizer verdades a respeito deles." (A. Stevenson)

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Re.: Amauri Xavier Pena

Mensagem por Aurelio Moraes »

O Turatti é só um troll querendo fazer spam.

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Botanico
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Mensagem por Botanico »

Luiz Roberto Turatti escreveu:
Luiz Roberto Turatti escreveu:
Luiz Roberto Turatti escreveu:
Luiz Roberto Turatti escreveu:A T E N Ç Ã O ! ! !

Estou trabalhando em novas revelações - bombásticas - irrefutáveis - de Amauri Xavier Penna, que delatou o tio Chico Xavier e toda a farsa espírita.

Aguardem que logo, logo, "a casa vai cair", ao menos neste tópico.


Na declaração (ardilosa e hipócrita, de bonzinho) de Chico Xavier aparece no fundo que repreende o sobrinho (Amauri Xavier Penna) por ser sincero, por não ter aprendido ainda a enganar como o velho tio. (Jornal "Diário de Minas", 1958)


Detalhes e frases bem claras de Amauri Penna explicando que Chico Xavier lia muito para imitar os estilos, que imitava por treino e capacidade, que era tudo farsa e ele um revoltado por não ter mais como recuar da farsa. Chico Xavier não rebateu. (Revista "O Cruzeiro")

Vamos pesquisar e estudar SÉRIO gente...


(Contra as frases hipócritas de Chico Xavier), na realidade Chico Xavier tentou dissuadir e até ameaçou o sobrinho se lançasse o escândalo. Queriam que afogasse sua consciência.

Vamos pesquisar e estudar SÉRIO gente...


É a isso que está chamando de revelações bombásticas e irrefutáveis? Que há? Perdeu até o senso de ridículo (aliás, já o teve alguma vez?). Dá ao menos para me trazer documentos de prova disso? Mas que não sejam só declarações chorosas do Amauri, já que até agora não provou ser verdade nada do que ele disse.

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Aurelio Moraes
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Re.: Amauri Xavier Pena

Mensagem por Aurelio Moraes »

Botanico, será que o Quevedo sabe como o filhote dele é tão humilhado no RV?

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Vá estudar!
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Mensagem por Vá estudar! »

Aviso: Se o grafotécnico for espírita ou simpático ao espiritismo, como um que andou endossando “psicografias” por aí, não vale. Para não causar suspeita, melhor seria uma equipe de especialistas em grafotecnia, imparciais, isentos, respeitáveis, renomados.

Luiz Roberto Turatti escreveu:"Se meus inimigos pararem de dizer mentiras a meu respeito, eu paro de dizer verdades a respeito deles." (A. Stevenson)


Pobre Brasil – solo fértil para crendices e superstições –, até quando será ridicularizado, mundo afora, pela crendice espírita, a qual, diga-se de passagem, deu certo apenas entre brasileiros?!

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Vitor Moura
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Mensagem por Vitor Moura »

Luiz Roberto Turatti escreveu:"Se meus inimigos pararem de dizer mentiras a meu respeito, eu paro de dizer verdades a respeito deles." (A. Stevenson)


Pobre Brasil – solo fértil para crendices e superstições –, até quando será ridicularizado, mundo afora, pela crendice espírita, a qual, diga-se de passagem, deu certo apenas entre brasileiros?![/quote]

***Turatti,

vc já postou tais mensagens inúmeras vezes, sem nada conseguir, sendo apenas humilhado e ridicularizado por quase todas as pessoas do fórum. Por que insiste? Você é sadomasoquista?

Um abraço,
Vitor

against
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Mensagem por against »

Como vocês conseguem?

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Botanico
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Re: Re.: Amauri Xavier Pena

Mensagem por Botanico »

Mr.Hammond escreveu:Botanico, será que o Quevedo sabe como o filhote dele é tão humilhado no RV?


Hammond, vamos primeiro por de lado qualquer pensamento maldoso sobre que tipo de relacionamento há entre Turatti e Quevedo.

O que eu penso é simplesmente que pode ser um caso entre essas possibilidades:
1) Quevedo simplesmente esgotou todos os seus argumentos sobre os assuntos dos quais fala e devido a isso, Turatti fica sem ter o que dizer e, devido à sua absoluta falta de criatividade, apenas copia, cola e foge.

2) Talvez enciumado por ver em Turatti um sucessor à altura ou, ao contrário, feliz da vida por saber que já tem um sucessor, Quevedo o deixa fazer um estágio apologético para ganhar traquejo na mentira e dissimulação e por isso não intervém quando seu pupilo é humilhado.

3) Lembra-me um comentário na Folha de S. Paulo (acho que do Jânio de Freitas) sobre o caso dos incêndios de carros na França. São uma camada social virtual, pela qual o governo não se interessa, o povo francês não se interessa e quer mais que se dane. Sem emprego, sem integração social, sem respeito ao seus costumes, etc e tal, aqueles jovens põe fogo nos carros, pois seguem o lema:
_ Queimo. Logo, existo!
Aqui no Brasil é:
_ Sequestro, mato, roubo, trafico drogas, invado terras, etc e tal. Logo, existo!
E o incosciente do Turatti talvez siga a mesma linha:
_ Azucrino a vida dos outros. Logo, existo!

É isso.

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Botanico
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Mensagem por Botanico »

Luiz Roberto Turatti escreveu:Aviso: Se o grafotécnico for espírita ou simpático ao espiritismo, como um que andou endossando “psicografias” por aí, não vale. Para não causar suspeita, melhor seria uma equipe de especialistas em grafotecnia, imparciais, isentos, respeitáveis, renomados.

Luiz Roberto Turatti escreveu:"Se meus inimigos pararem de dizer mentiras a meu respeito, eu paro de dizer verdades a respeito deles." (A. Stevenson)


Pobre Brasil – solo fértil para crendices e superstições –, até quando será ridicularizado, mundo afora, pela crendice espírita, a qual, diga-se de passagem, deu certo apenas entre brasileiros?!


Pobre Brasil!
Lá em Ferraz de Vasconcelos, apareceu uma mancha numa vidraça que lembra a cabeça de uma mulher; sem rosto, mas com lenço cobrindo-a. Como mulher com lenço na cabeça é Nossa Senhora para os católicos, a janela virou centro de perigrinação e local de rezas e pedidos. Sorte de na casa morar uma família católica.

Já uma família protestante não teve a mesma sorte. Uma de suas vidraças ficou manchada... sem nada se parecer com rosto humano. Mas o pessoal católico viu ali um milagre igual ao de Ferraz e pronto: começaram as perigrinações, rezas e romarias até a dita vidraça. A família residente na casa acabou removendo a dita vidraça e quase foi linchada por isso.

Pobre Brasil! Até quando teremos uma fé católica que produz gente tão tola e supersticiosa quanto é o povo católico daqui?

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O ENCOSTO
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Re.: Amauri Xavier Pena

Mensagem por O ENCOSTO »

"Em julho de 1958 , palavras escandalosas atingiam Chico Xavier em cheio. Seu sobrinho, Amauri Pena Xavier, de 25 anos, que morava em Sabará, apareceu na redação do jornal Diário de Minas "para desabafar". Precisava se livrar de um peso na consciência: há muitos anos escrevia poemas, atribuía a obra ao espírito de Castro Alves e dizia ter sido escolhido pela espiritualidade para divulgar na Terra um novo Lusíadas. Pois bem: era tudo mentira.

- Aquilo que tenho escrito foi criado pela minha própria imaginação, sem interferência do outro mundo ou de qualquer outro fenômeno miraculoso. Assim como tio Chico, tenho enorme facilidade para fazer versos, imitando qualquer estilo de grandes autores. Como ele, descobri isso muito cedo. Tio Chico é inteligente, lê muito e, com ou sem auxílio do outro mundo, vai continuar escrevendo seus versos e seus livros.

Os espíritas próximos a Amauri levaram um susto. O rapaz prometia. Escrevia num caderno, desde criança, poemas impressionantes. Seu trabalho foi acompanhado de perto, durante muito tempo, pelo professor Rubens Costa Romanelli, um dos fundadores da União Juventude Espiritual de Minas Gerais, secretário do jornal O Espírita Mineiro. Espíritas experientes ficaram surpresos com o poema intitulado Os Cruzílidas

. Os versos, escritos por Amauri e assinados por Camões, contavam a historia espiritual do descobrimento do Brasil, a epopéia no outro mundo durante o descobrimento do país. Cabral teria sido acompanhado de perto pelos espíritos.

Amauri exibiu as oitavas lusitanas aos jornalistas, renegou os espíritos, atribuiu a autoria dos versos a si mesmo e levantou novas suspeitas contra o tio. A imprensa ignorou a qualidade de seus textos e explorou ao máximo a chance de transformar Chico Xavier em escândalo.

O jornal O Globo estampou em manchete, com direito a ponto de exclamação, na primeira página de sua edição de 16 de Julho: "Desmascarado Chico Xavier pelo sobrinho e auxiliar!"

O texto, curto, era taxativo:

Depois de se submeter ao papel de mistificador durante anos, o jovem Amauri Pena, sobrinho de Chico Xavier, resolveu, por uma questão de consciência, revelar toda a verdade! Chico Xavier era, desde muito cedo, um devorador de livros.

A velha polêmica parecia à beira da ressurreição. Para piorar a situação, o Jornal do Brasil se dedicava a estampar na primeira página milagres da Igreja Católica. Amauri colocava o Espiritismo em xeque e o JB transformava em manchete a notícia da cura de uma menina, Ana Luísa que, ao ouvir pelo rádio informações sobre a agonia de Pio XII, fechou os olhos e pediu:

- Papa, lembre-se de mim, antes de morrer.

Tuberculosa, de acordo com a última radiografia, ela ficou curada em instantes.

O jornal Diário da Tarde decidiu apurar melhor a confissão do sobrinho de Chico Xavier e mandou um repórter a Sabará para entrevistar Amauri. O rapaz estava em Belo Horizonte. O delegado Agostinho Couto recebeu o jornalista e deu a folha corrida do "confessor". Alcoólatra inveterado, "um desordeiro", ele já tinha sido apanhado tentando roubar uma casa e fora expulso da cidade várias vezes pelo policial. O pai de Amauri, Jaci Pena, confirmou as acusações:

- Meu filho é um doente da alma. Todo mundo sabe disso. É dado a bebidas. Ontem mesmo eu o apanhei caído no jardim no maior pileque. Chico conhece Amauri. As declarações dele não alteram nada.

Só faltava entrevistar o outro envolvido na polêmica: Chico Xavier. No dia 29 de julho, o repórter do Diário de Minas, responsável pelo furo jornalístico, conversou com o tio de Amauri Pena. Chico, na época bastante magoado, disfarçou a tristeza e exibiu seu talento para medir palavras. O discurso seguiu à risca o regulamento cristão.

Para começar, Chico negou, com humildade, que Amauri Pena fosse seu auxiliar:

- Meu sobrinho, até agora, não freqüentou reuniões espíritas ao meu lado, mas posso acrescentar que ele tem estado num grupo de espíritas muito responsáveis em Belo Horizonte, junto dos quais sempre recebeu orientação com muito mais segurança que junto a mim.

Em seguida, perdoou o autor da denúncia:

- Meu sobrinho é muito moço e, pelo que observo, é portador de um idealismo ardente, em sua sinceridade para consigo mesmo. De minha parte, peço a Jesus, com muita sinceridade, para que ele seja muito feliz no caminho que escolher.

Para encerrar, deu exemplo de respeito às crenças ou descrenças alheias:

- Não recebi as palavras dele como acusação nem desafio. Tenho a felicidade de possuir muitos amigos que, em matéria religiosa, não pensam pela minha mesma convicção.

Na despedida, ainda escreveu um bilhete para ser publicado no jornal do dia seguinte:

Se algo posso falar ou pedir, nesta hora, rogo a todos os corações caridosos uma oração a Nossa Mãe Santíssima em meu favor, a fim de que eu possa - se for a vontade da Divina Providência - continuar cumprindo honestamente o meu dever de médium espírita sem julgar ou ferir quem quer que seja.

A calma era aparente. Em uma carta a Wantuil de Freitas, no dia 10 de dezembro, ele fez referência a um "familiar deliberadamente vendido aos adversários implacáveis da nossa causa". E, mais uma vez, destacou Waldo Vieira como alguém capaz de livrá-lo "dos perigos que rondam a tarefa".

A polêmica acabou ali. Amauri, sempre bêbado, acabou internado num sanatório na cidade de Pinhal em São Paulo e morreu pouco tempo depois. Seu último desejo: divulgar um documento com um pedido de desculpas ao tio. Os diretores da Federação Espírita Brasileira decidiram adiar a retratação. Os adversários podiam insinuar que o jovem havia sido forçado a se arrepender.

Amauri morreu e deixou como herança um mistério para os espíritas. Por que ele tinha atacado o tio? A versão mais aceita no meio é a de que ele assumiu a autoria dos poemas e levantou suspeitas contra Chico para impressionar e agradar uma moça católica por quem estava apaixonado. Outra versão, mais apimentada, coloca dinheiro na roda: ele teria sido subornado por um padre para desmoralizar o espírita de Pedro Leopoldo. Amauri nunca mandou explicações do além.



Fonte: As vidas de Chico LSD Xavier
O ENCOSTO


http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.

"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”

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videomaker
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Re: Re.: Amauri Xavier Pena

Mensagem por videomaker »


E dai que o Botanico me Humilhou?
by Encosto.
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)

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Will
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Re: Re.: Amauri Xavier Pena

Mensagem por Will »

videomaker escreveu:
E dai que o Botanico me Humilhou?
by Encosto.


E daí que sou humilhado todos os dias, além de terem descoberto que sou esquisofrenico?

By VideoMaker

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videomaker
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Re: Re.: Amauri Xavier Pena

Mensagem por videomaker »

Will escreveu:
videomaker escreveu:
E dai que o Botanico me Humilhou?
by Encosto.


E daí que sou humilhado todos os dias, além de terem descoberto que sou esquisofrenico?

By VideoMaker




Tens a fonte? Ou és um dos "sobrinhos' do Pato Donald? :emoticon5:
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)

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Hugo
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Re.: Amauri Xavier Pena

Mensagem por Hugo »

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